Uso de artefatos experimentais como auxílio didático pedagógico no ensino de física de nível médio. Professor Erveton Pinheiro Pinto
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- Ângela Figueiroa Lemos
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1 Uso de artefatos experimentais como auxílio didático pedagógico no ensino de física de nível médio Professor Erveton Pinheiro Pinto
2 Sumário Introdução; Elaboração do roteiro; Preparação do experimento A lata adestrada ; Discussão; Considerações finais; Referências.
3 Introdução Um dos grandes desafios atuais do ensino de ciências nas escolas de nível fundamental e médio é construir uma ponte entre o conhecimento ensinado e o mundo cotidiano dos alunos. Não raro, a ausência deste vínculo gera apatia e distanciamento dos alunos e atinge também os próprios professores. Ao se restringirem a uma abordagem estritamente formal, eles acabam não contemplando as várias possibilidades que existem para tornar a ciência mais palpável e associá-la com os avanços científicos e tecnológicos atuais que afetam diretamente a nossa sociedade. Assim, é preciso modificar uma das abordagens mais empregadas de ensino de Física nas escolas, em que conceitos de Física são apenas explicados de forma expositiva, sem contextualização, de modo a não despertar o interesse do aluno.
4 O nosso ponto de partida deve ser a construção do conhecimento pelos alunos e para os alunos, no qual o papel do professor seja essencialmente o de um facilitador do processo pedagógico. Para tanto, ele deve ser capaz de gerar um ambiente favorável ao trabalho em equipe e à manifestação da criatividade dos seus alunos por intermédio de pequenos desafios que permitam avanços graduais. Modelos físicos são descrições simplificadas e idealizadas de sistemas ou fenômenos físicos, aceitos pela comunidade científica, que envolvem proposições semânticas e modelos matemáticos subjacentes. Na maior parte das vezes, entretanto, os aspectos matemáticos são superestimados, a parte conceitual fica em segundo plano (...) (VEIT, 2005)
5 Elaboração do roteiro O roteiro deve ser simples e claro de modo que os alunos possam compreender e reproduzir o experimento com facilidade. É importante instigar a curiosidade dos alunos de maneira divertida, mas sem perder conceitos. Dessa forma, os momentos anteriores e posteriores a experimentação são os mais importantes, pois é quando o conhecimento deve ser construído através de teorias e hipóteses. Na etapa experimental, é prevista a execução da atividade experimental. Executar uma atividade experimental significa operar o planejado, testar hipóteses previstas, tendo claro o objetivo almejado, e, normalmente, significa também, manusear equipamentos. A execução pressupõe um sujeito ativo intelectualmente e engajado com a atividade, capaz de construir seus conhecimentos em um processo de interação social.
6 Proposta de roteiro: 1. Título ou tema; 2. Objetivo geral (ou objetivo); 3. Objetivos específicos (opcional); 4. Contexto teórico; 5. Ideia do experimento; 6. Material utilizado; 7. Montagem; 8. Discussão.
7 Preparação do experimento Lata Adestrada Neste experimento é possível perceber que, ao lançar a lata, ela diminui a velocidade rapidamente até parar. O surpreendente é que, após o repouso instantâneo, a lata volta a entrar em movimento na direção de quem a lançou. O nome lata adestrada advém de uma brincadeira de o aluno poder chamar a lata de volta para ele e esta obedecer ao seu mandado. Material utilizado Lata com tampa (lata de leite, por exemplo); Elástico (de roupa); Parafuso grosso com porca; Preguinhos; Martelo.
8 Enrosque a porca até tocar a cabeça do parafuso. Faça um laço no meio do elástico e prenda nele o pé do parafuso. Fure a tampa e o fundo da lata bem no centro. Passe uma das pontas do elástico através do furo do fundo da lata e prenda o elástico com um nó ou use um preguinho (veja a figura). Estique o elástico e passe a outra ponta através do furo na tampa e tampe a lata, fixando o elástico. Chacoalhe a lata para certificarse de que o parafuso não toca as paredes. Faça a lata rolar num piso plano e sem obstáculos. A lata adestrada ficará ainda mais divertida se pintada.
9 Discussão 1. O que aconteceu? Como foi o movimento da lata? 2. Por que esse experimento recebeu o nome de lata adestrada? 3. Para que serve o elástico? E o parafuso? 4. Explique como isso acontece e o motivo de o movimento não ser permanente.
10 Considerações finais Neste experimento, temos energia potencial elástica sendo convertida em energia cinética e viceversa; por isso, acontece o movimento de vaivém. Enquanto a lata rola pela superfície, a massa do parafuso faz o elástico se enrolar e armazenar energia elástica.
11 Referências Física na Escola, v. 13, n. 1, QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, N 13, MAIO de Dissertação de mestrado, CEFET/ RJ, Março de Valadares, E. C. Física mais que divertida. 2ª ed. UFMG, 2007.
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