Prezados Alunos! Firmes e fortes nesta jornada rumo à aprovação no TSE?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prezados Alunos! Firmes e fortes nesta jornada rumo à aprovação no TSE?"

Transcrição

1 Prezados Alunos! Firmes e fortes nesta jornada rumo à aprovação no TSE? Com força e determinação, todos conseguirão alcançar seus objetivos. Concurso é uma fila que anda para aqueles que persistem até a aprovação! Desejo a todos sucesso em seus estudos! Agora vamos lá! AVISOS: Lançamos o Curso de REGIMENTO INTERNO DO TSE TODOS OS CARGOS (TEORIA E EXERCÍCIOS). Ademais, disponibilizamos Cursos para o TRE/SP, TRE/RJ e TRE/CE. Confiram também o Curso DIREITO ELEITORAL EXERCÍCIOS CESPE, com quase todas as questões de Direito Eleitoral do CESPE!! Lançaremos em breve Cursos do Regimento, Lei de Organização e Provimentos do TJDFT! Aguardem! Não percam esta oportunidade de praticarem e aperfeiçoarem ainda mais seus conhecimentos! 1

2 QUADRO SINÓPTICO DA AULA: Organização da Justiça Eleitoral: composição e competência: 1. Competência do TSE 2. Competência dos TRE 3. Juízes Eleitorais 4. Juntas Eleitorais 1. ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL Competências dos Tribunais Eleitorais. Competências do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Pessoal, entraremos agora numa parte que exigirá bastantes leituras e releituras do texto legal para que fixemos, ao máximo, as taxativas competências do TSE e dos TREs. Vamos lá! Consoante preleciona o art. 121, caput, da CF-88, Lei Complementar disporia sobre organização e competência dos Tribunais, Juízes de Direito e Juntas Eleitorais. Esta Lei Complementar é o Código Eleitoral, lei ordinária em sua originalidade, quando editada em 1965, que foi recepcionado com status de Lei Complementar pela Constituição Federal de CF-88 Art Lei complementar disporá sobre a organização e 2

3 competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. O rol de competências do TSE é prevista no art. 22 e 23 do Código Eleitoral. As competências do TSE podem ser dividas em 2 grupos: a) ORIGINÁRIA quando cabe a este Tribunal processar e julgar em 1ª e única instância. Ou seja, quando cabe somente ao TSE e a nenhum outro Tribunal julgar determinada matéria ou circunstância fática prevista em lei; b) RECURSAL quando cabe ao TSE julgar os recursos de decisões dos TREs; Compete ao TSE processar e julgar ORIGINARIAMENTE (1º e única instância) as seguintes matérias (art. 22, I): 1. o registro e a cassação (cancelamento) de registro de partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República; É competência do TSE registrar determinados atos eleitorais, quais sejam, registro e cassação (cancelamento) de registro: a. de Partidos Políticos por terem caráter nacional ; b. dos Diretórios NACIONAIS dos partidos políticos; Obs 1: diretórios Estaduais e Municipais é competência dos TREs. c. de candidatos à Presidência da República e VICE. Obs 2: (somente o Presidente e o Vice, não cabe para Governador!). A Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos) dispõe sobre os 3

4 procedimentos para registro e cancelamento de registro dos Partidos Políticos, impondo o necessário registro dos seus estatutos no TSE. Ademais, prevê as hipóteses de cancelamento de registro. Lei nº 9.096/95 Art. 7º O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral. Art. 28. O Tribunal Superior Eleitoral, após trânsito em julgado de decisão, determina o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado: I - ter recebido ou estar recebendo recursos financeiros de procedência estrangeira; II - estar subordinado a entidade ou governo estrangeiros; III - não ter prestado, nos termos desta Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral; IV - que mantém organização paramilitar. Quanto aos candidatos à Presidente da República e Vice, cabe também ao TSE julgar as argüições de inelegibilidade de suas candidaturas, conforme previsto na Lei de Inelegibilidades: LC nº 64/90 Art. 2º Compete à Justiça Eleitoral conhecer e decidir as argüições de inelegibilidade. Parágrafo único. A argüição de inelegibilidade será feita perante: I - o Tribunal Superior Eleitoral, quando se tratar de candidato a Presidente ou Vice-Presidente da República; 2. os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e Juízes Eleitorais de Estados diferentes; Conflitos de jurisdição são conflitos de competência entre 4

5 autoridades jurisdicionais, que podem ser positivos (ambos declaram-se competentes) ou negativos (ambos declaram-se não competentes - incompetentes). O Código não foi claro neste dispositivo, linguagem inclusive dúbia, mas vamos tentar melhorar a compreensão. Resumindo: o TSE julgará conflitos de competência: a. Entre Tribunais Regionais Eleitorais (entre TREs ) - ex: TRE/SP com TRE/RJ); - jurisprudência majoritária do TSE. b. Entre Juízes Eleitorais de Estados diferentes ex: um Juiz Eleitoral da Bahia com um Juiz Eleitoral do Pernambuco. Isto porque um TRE de um Estado não tem jurisdição sobre Juízes Eleitorais de outro Estado, restando ao TSE julgar conflitos entre juízes eleitorais de TRE/Estados diferentes. Obs: conflitos entre Juízes Eleitorais de mesmo Estado são julgados pelo TRE respectivo regra: se o TRE tem jurisdição sobre os Juízes, é o próprio Tribunal Regional quem julga os magistrados a ele vinculados. Ex: conflitos entre juízes eleitorais de Campinas/SP e de Araraquara/SP são julgados pelo TRE/SP. c. Não está expresso na lei, mas é o TSE que julgará conflitos de jurisdição entre um TRE de um Estado e um juiz eleitoral de outro Estado. Ex: TRE/PE versus Juiz Eleitoral do Ceará. 3. a suspeição ou impedimento aos seus Membros, ao Procurador Geral e aos funcionários da sua Secretaria; Não existe outra instância superior que possa julgar as argüições de suspeição e impedimento dos Membros do TSE, Procurador-Geral Eleitoral e dos funcionários da Secretaria da Corte Superior, a não ser o 5

6 próprio TSE. 4. os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios juízes (Ministros do TSE) e pelos Juízes dos Tribunais Regionais (Membros dos TREs); CUIDADO! É ponto bastante duvidoso a definição exata da competência para julgamento de Crimes cometidos pelos Ministros do TSE, Membros de TREs e Juízes Eleitorais. Esta dúvida ocorre porque o Código Eleitoral prevê competências completamente dissonantes ao que a atual Constituição Federal preleciona. Crimes eleitorais e comuns NÃO são mais julgados pelo TSE! Esta competência não mais pertence ao TSE, pois a CF-88 agora prevê que cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), respectivamente, julgar as infrações penais COMUNS e os crimes de responsabilidade dos Membros dos Tribunais Superiores (TSE e outros), e dos Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Vide arts. 102, I, c, e art. 105, I, a, da CF-88. Mas, Professor, o STF e o STJ têm competência para julgar os crimes comuns, onde está a previsão dos crimes eleitorais? Informo que apenas para fins de competência, os crimes eleitorais são considerados incluídos no conceito de crimes comuns. Exatamente por esse motivo é que o STF que julgará os Ministros do TSE, e o STJ, os Desembargadores/Membros dos TREs, quanto à prática de crimes comuns, inclusive os crimes eleitorais. Lembro que esse foi tema de grandes discussões no STJ e no STF, especialmente nos julgados de , se os crimes eleitorais seriam ou não incluídos no conceito de crimes comuns da CF-88. Concluindo: o TSE não tem mais competência para julgar crimes eleitorais e crimes comuns cometidos pelos Ministros do TSE e pelos Desembargadores/Membros dos TREs! 6

7 Assim, respondo desde já uma dúvida de muitos concurseiros: os Ministros do TSE são julgados pelos crimes eleitorais por eles cometidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal)! Por fim, os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais serão julgados pelos TREs do Estado respectivo. Cuidado! Os TREs somente julgarão crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais de 1º Grau. Os crimes comuns cometidos pelos Juízes serão julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJ Estadual). É isto o que prescreve também o art. 96, III, da CF-88. Resumo das competências para julgamento dos crimes cometidos por Membros e Juízes dos Tribunais Eleitorais: Membros e Juízes Eleitorais Crimes COMUNS Crimes ELEITORAIS Ministros do TSE STF STF Membros de TREs STJ STJ Juízes Eleitorais de 1º grau TJ* TRE* Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;(redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) 7

8 Art Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais; Art. 96 III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. 5. o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a impetração; Competência do TSE para julgar Mandado de Segurança (MS) e Habeas Corpus (HC). Neste caso, o STF restringiu a aplicação do dispositivo, no Recurso Extraordinário nº /RJ, para dar força ao previsto nos arts. 102, I, d, e art. 105, I, c, da CF-88, que prevêem competência do STF e do STJ para julgarem Mandado de Segurança (MS) contra, respectivamente, Presidente da República e Ministros de Estados. Art Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF), precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 8

9 I - processar e julgar, originariamente: d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores (inclusive Ministros de Tribunais Superiores Ministros do TSE); o mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal; Art Compete ao Superior Tribunal de Justiça (STJ): I - processar e julgar, originariamente: c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a" (inclusive os Membros de Tribunais Regionais Eleitorais), ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; Quanto ao Mandado de Segurança (MS), o TSE julgará tão somente os impetrados contra atos dos Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Com isto, hoje a competência do TSE para julgar HC e MS em matéria eleitoral pode ser assim resumida: a) para julgar habeas corpus em matéria eleitoral contra Presidente da República, Ministros de Estado e Tribunais Regionais. b) para julgar habeas corpus para os casos em que o Juiz não possa provê-lo antes do próprio TSE; c) para julgar mandado de segurança apenas contra os Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), não cabendo mais MS no TSE contra Presidente e Ministros de Estado. 9

10 6. as Reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; Toda reclamação referente à contabilidade e apuração da origem dos recursos dos partidos políticos, deverá ser endereçada ao TSE ou ao TRE (competente para julgar a reclamação), conforme também prevê o art. 29, I, f, do Código Eleitoral. Além do Código Eleitoral, o art. 35 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos) prevê que o TSE e os TREs têm competência para determinar exame da escrituração do partido político e a apuração de qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatuárias em matéria financeira, na hipótese de denúncia de filiado ou delegado de partido ou representação do Procurador-Geral/Regional Eleitoral, bem como de iniciativa do Corregedor. 7. as impugnações à apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição de diploma na eleição de Presidente e Vice-Presidente da República; As impugnações sobre o resultado das eleições, proclamação dos eleitos e expedição de diploma apenas nas candidaturas de Presidente e Vice da República, serão processadas e julgadas pelo TSE. Atenção porque é apenas para os casos de Presidente e Vice da República. 8. os pedidos de Desaforamento dos feitos não decididos nos TREs dentro de 30 (trinta) dias da conclusão ao relator, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente interessada. O pedido de desaforamento visa o deslocamento da competência de um Juiz Eleitoral de uma comarca para o de outra, com a finalidade de que seja proferido novo julgamento ou processamento do feito. Em linguagem simples, o desaforamento serve para retirar o processamento e julgamento do processo de um determinado juízo eleitoral para outro, por, entre outros motivos, impossibilidade de julgamento na comarca. Ex: convulsão social que prejudique o andamento normal do feito. 10

11 Aqueles pedidos de desaforamento não decididos nos TREs em até 30 dias, formulados por partidos políticos, candidato, MP ou parte interessada, serão julgados pelo TSE. 9. as reclamações contra os seus próprios juízes que, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da conclusão, não houverem julgado os feitos a eles distribuídos. Conforme consta do Código eleitoral, caso um Ministro do TSE não julgue os processos de sua carga em até 30 dias, caberá reclamação para o Pleno do próprio TSE. No entanto, considera-se que este dispositivo foi revogado pela jurisprudência do próprio TSE na Reclamação nº 475, de , ao estabelecer que esta competência para o julgamento das reclamações desta espécie passou a ser do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nos termos do art. 103-B, 4o, III, da CF-88. Para concursos da FCC, deve-se ficar atento se a questão exige o conhecimento do Código Eleitoral ou faz alusão ao entendimento atual do TSE. Por outro lado, o CESPE deve entender tal dispositivo revogado, mas ainda não encontrei questão de concurso sobre este ponto, no qual tivesse manifestado seu entendimento. 10. a ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro de 120 (cento e vinte) dias de decisão irrecorrível, possibilitando-se o exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em julgado. Ação rescisória é um meio autônomo de impugnação de sentença de mérito judicial (diferente de recurso judicial) por motivos de ilegalidade ou injustiça. Por meio dela pede-se a desconstituição (rescisão) de uma sentença já transitada em julgada (isto é, da qual não caiba mais recursos). Cuidado! Para essa competência do TSE, o STF declarou a inconstitucionalidade da parte do dispositivo que permite, por meio da ação 11

12 rescisória, o exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em julgado 1. Com isso, o TSE é competente para julgar ação rescisória somente nos casos de inelegibilidade, desde que intentada em até 120 dias da decisão irrecorrível. Neste caso, a ação rescisória não é meio hábil para possibilitar o exercício do mandato eletivo com a sua simples interposição. Apenas com a decisão final da rescisória é tal efeito poderá ser conferido (Acórdãos nas A.R.s nº 376 e 339, de 11/12/2008 e de 22/04/2008). Observo, por fim, que segundo TSE (nas decisões AC.-TSE nº 106/2000 e 89/2001) os TREs não são competentes para o julgamento de ação rescisória no âmbito da Justiça Eleitoral, pois incumbiria apenas ao TSE seu processo e julgamento, originariamente, contra seus próprios julgados. Nesse caso, predomina que somente caberá ação rescisória na Justiça Eleitoral de decisões do TSE no próprio TSE, não cabendo de decisões de TREs e de Juízes Eleitorais. Há divergências, mas é o que predomina. Competência RECURSAL do TSE (art. 22, II). Compete ao TSE julgar os recursos interpostos das decisões dos TREs, de acordo com o art. 276 do Código Eleitoral, salvo quanto à matéria administrativa. A despeito do art. 22, II, prelecionar que o TSE julgaria recursos de decisões dos TREs inclusive sobre matérias administrativas, tal parte específica é inaplicável, conforme pacífica jurisprudência do TSE (Ac.-TSE, de , nos Respe nos e ; Ac.-TSE, de , no Respe no ). Código Eleitoral Art. 22. Compete ao Tribunal Superior: II - julgar os recursos interpostos das decisões dos Tribunais Regionais nos termos do Art. 276 inclusive os que versarem 12 12

13 matéria administrativa. (esta ultima parte deve ser desconsiderada!) O art. 276 do CE prevê as hipóteses de Recursos Ordinários e Especiais do TRE para o TSE. Na parte referente a recursos eleitorais, trataremos sobre o tema com os devidos detalhes. Código Eleitoral Art As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior: I - especial: a) quando forem proferidas contra expressa disposição de lei; b) quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais. II - ordinário: a) quando versarem sobre expedição de diplomas nas eleições federais e estaduais; b) quando denegarem habeas corpus ou mandado de segurança. O parágrafo único do art. 22 do CE foi tacitamente revogado pelo art. 121, 3º, da CF: Código Eleitoral Art. 22 Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior são irrecorríveis, salvo nos casos do Art CF-88 Art º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança. 13

14 Competência PRIVATIVA do TSE (art. 23). Somente ao TSE, e a nenhum outro Tribunal, compete praticar os seguintes atos (competência privativa): 1. elaborar o seu Regimento Interno ; Competência exclusiva de todo Tribunal. É matéria prevista em todos os Editais de TREs. 2. organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Geral, propondo ao Congresso Nacional a criação ou extinção dos cargos administrativos e a fixação dos respectivos vencimentos, provendo-os na forma da lei; O TSE é competente para: a. organizar sua Secretaria e a Corregedoria-Geral; b. propor ao Congresso a criação e extinção de cargos e a fixação de vencimentos; c. prover os cargos (nomear e dar posse a todos os candidatos aprovados nos concursos do TSE!) 3. conceder aos seus Membros (Ministros) licença e férias assim como afastamento do exercício dos cargos efetivos; Segundo determina a CF-88, os Tribunais, inclusive o TSE, detém competência para conceder licença, férias e outros afastamentos aos seus Membros e aos Juízes e servidores imediatamente vinculados. CF-88 Art. 96. Compete privativamente: 14

15 I - aos tribunais: f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados; 4. aprovar o afastamento do exercício dos cargos efetivos dos Juízes dos Tribunais Regionais Eleitorais; O afastamento tratado pelo Código Eleitoral é o referente aos cargos efetivos principais exercidos pelos Juízes Eleitorais. Ex: cargo de Juiz de Direito da Justiça Estadual. O afastamento do cargo efetivo é medida de caráter extraordinário, que visa atender a necessidades temporárias e excepcionais do serviço eleitoral. A competência para decretação deste afastamento é privativa da Justiça Eleitoral, não competindo aos Tribunais de Justiça participarem do ato. Vale assinalar que a concessão de afastamento a Juiz de Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou a Juiz Eleitoral é da competência privativa do respectivo do TRE, cabendo ao TSE apenas sua aprovação. A Resolução TSE nº /2004 disciplina o afastamento de magistrados da Justiça Eleitoral dos seus cargos efetivos. Observem que foi o TSE quem regulamentou o afastamento de todos os magistrados da Justiça Eleitoral. Apesar do Juiz ou Membro ser do TRE respectivo, o TSE tem competência para regulamentar sobre afastamento. De todo modo, o TRE tem competência para conceder o afastamento e o TSE apenas aprovará ou não. Resolução nº /2004 Art. 1 2º O deferimento do afastamento ficará condicionado ao voto favorável de cinco dos membros do Tribunal Regional Eleitoral e deverá ser submetido ao Tribunal Superior Eleitoral. 5. propor a criação de Tribunal Regional (TRE) na sede de 15

16 qualquer dos Territórios; Se o Brasil vier a possuir outros Territórios, poderá o TSE propor a criação de TRE em sua sede. 6. propor ao Poder Legislativo o aumento do número dos juízes de qualquer Tribunal Eleitoral, indicando a forma desse aumento; Este dispositivo não é aplicável em virtude da composição dos TREs não ser mínima, isto é, a CF-88 no art. 120, 1º, previu apenas que os TREs seriam compostos de 7 Membros, não facultando a possibilidade de aumento. Com isso, o TSE não poderá mais propor aumento do número de juízes de TREs. 7. fixar as datas para as eleições de Presidente e Vice- Presidente da República, senadores e deputados federais, quando não o tiverem sido por lei: Esse dispositivo não tem mais validade em vista da previsão na CF-88 de data específica para eleições de Presidente e Vice da República. Ademais, a Lei nº 9504/97 estabelece que as eleições para, entre outros, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, serão realizadas simultaneamente. Com efeito, os TREs poderão fixar data das eleições suplementares. Conforme visto, a data das eleições ordinárias/comuns (federais, estaduais e municipais) já é prevista na Constituição Federal e na Lei nº 9.504/97, não remanescendo mais a competência para o TSE e os TREs marcarem as datas de referidas eleições. Todavia, em determinados casos extraordinários (ex: cassação de mandato eletivo, especialmente nos Municípios) são demandadas a realização de novas eleições fora do calendário ordinário e comum. Nestes casos, o Presidente do Tribunal Regional poderá marcar as chamadas eleições suplementares. Ademais, hoje a Justiça Eleitoral detém competência para a fixação 16

17 de data de plebiscito e referendo, nos limites da circunscrição do órgão eleitoral (TSE em todo o país; TRE em todo o Estado; Juiz Eleitoral na circunscrição municipal), conforme determina a Lei nº 9.709/98. CF-88 Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. Lei nº 9504/97 Art. 1º As eleições para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Prefeito e Vice-Prefeito, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Deputado Distrital e Vereador dar-se-ão, em todo o País, no primeiro domingo de outubro do ano respectivo. Parágrafo único. Serão realizadas simultaneamente as eleições: I - para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital; Lei nº 9.709/98 Art. 8o Aprovado o ato convocatório, o Presidente do Congresso Nacional dará ciência à Justiça Eleitoral, a quem incumbirá, nos limites de sua circunscrição: I fixar a data da consulta popular; 8. aprovar a divisão dos Estados em zonas eleitorais ou a criação de novas zonas; Somente o TSE poderá aprovar a criação e divisão de zonas 17

18 eleitorais. É comum confundir esta competência ao imaginar ser exclusiva dos TREs. A despeito de ser interesse regional, compete ao TSE aprovar o estabelecimento das zonas eleitorais (o TSE homologa ou não a divisão da circunscrição do Estado em Zonas Eleitorais). Os TREs criarão e dividirão as zonas eleitorais, submetendo-se à aprovação do TSE. TREs: 1. dividem o território em Zonas Eleitorais; 2. criam e desmembram as Zonas Eleitorais TSE aprova ou não 9. expedir as instruções que julgar convenientes à execução deste Código; Este dispositivo é um dos diversos outros previstos na Legislação Eleitoral, especialmente no Código Eleitoral e na Lei nº 9.504/97, que dá sustentáculo ao Poder Regulamentar do TSE. Código Eleitoral Art. 1º (...) Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá instruções para sua fiel execução. Art Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior, (...) IX - expedir as instruções que julgar convenientes à execução deste Código; Lei nº 9.504/1997 Art Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir todas as instruções 18

19 necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos. (Redação dada pela Lei nº , de 2009) 10. fixar a diária do Corregedor Geral, dos Corregedores Regionais e auxiliares em diligência fora da sede; 11. enviar ao Presidente da República a lista tríplice organizada pelos Tribunais de Justiça (TJs) nos termos do ar. 25; Como já estudamos, igualmente ao TSE, os TREs são compostos por 2 Advogados, escolhidos dentre a lista de 6 Advogados indicados pelo TJ local. Esta nomeação dos 2 Advogados para compor o pleno do TRE é feita pelo Presidente da República (Chefe do Poder Executivo Federal). Para tanto, o TJ Estadual organiza os nomes dos Juízes em lista tríplice e encaminha ao TSE, que a divulgará através de Edital. Observem que é o TSE é que enviará ao Presidente da República a lista tríplice de Advogados encaminhada pelo TJ local para comporem o TRE de cada Estado. É comum confundirem esta competência como se fosse dos TREs e não do TSE. Cuidado! Art Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal. 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão: III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça. 12. responder, sobre matéria eleitoral, às CONSULTAS que lhe forem feitas em tese por autoridade com jurisdição, federal ou órgão nacional de partido político; O TSE poderá ser demandado acerca de alguma matéria eleitoral 19

20 que se apresenta ainda duvidosa no meio jurídico. É uma faceta do poder regulamentar da Justiça Eleitoral. Um exemplo recentíssimo de tal expediente foi a consulta formulada ao TSE a respeito da aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010) às Eleições O TSE respondeu em 10/06/2010, firmando entendimento no sentido de que a Lei Complementar 135/2010 pode ser aplicada para as eleições do ano de No entanto, o STF, no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) nº decidiu em 23/03/2011 que os termos da Lei da Ficha Limpa NÃO se aplicam às eleições de 2010, mas apenas às posteriores, com base no princípio da anterioridade da legislação eleitoral. Estas Consultas ao TSE devem ser realizadas apenas em abstrato (em tese), nunca no bojo de um processo já instaurado, pois as consultas visam apenas sanar dúvida de cunho jurídico no âmbito ainda abstrato, distante do caso concreto. As consultas não têm caráter vinculante, mas podem servir de suporte para as razoes dos juízes eleitorais. 13. autorizar a contagem dos votos pelas mesas receptoras nos Estados em que essa providência for solicitada pelo Tribunal Regional respectivo; 14. requisitar a força federal (Policial) necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou das decisões dos Tribunais Regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a apuração; A Polícia Federal é a Força que fica à disposição da Justiça Eleitoral para a necessidade de cumprimento de suas decisões, especialmente no período eleitoral (Decreto-Lei nº 1.064/69). A Resolução do TSE nº /2004 dispõe acerca da requisição de força federal pela Justiça Eleitoral. 15. organizar e divulgar a Súmula de sua jurisprudência; 20

21 16. requisitar funcionários da União e do Distrito Federal quando o exigir o acúmulo ocasional do serviço de sua Secretaria; 17. publicar um boletim eleitoral; Este Boletim Eleitoral não existe mais, pois foi criada a Revista Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral por meio da Resolução do TSE nº /90). 18. tomar quaisquer outras providências que julgar convenientes à execução da legislação eleitoral. A CF-88, em seu art. 96, prevê importantes regras básicas para organização de todo e qualquer tribunal. Leiam: Art. 96. Compete privativamente: I - aos tribunais: a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos; b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correcional respectiva; c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição; d) propor a criação de novas varas judiciárias; e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos 21

22 necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei; f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados; Competência dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais). As competências dos TREs estão previstas no art. 29 e 30 do Código Eleitoral. Igualmente às do TSE, as competências dos TREs podem ser divididas em 2 grupos: a) ORIGINÁRIA quando cabe aos TREs processar e julgar em 1ª e única instância. Ou seja, quando cabe somente aos TREs julgar determinada matéria ou circunstância fática prevista em lei; b) RECURSAL quando cabe aos TREs julgar os recursos de decisões dos Juízes e Juntas Eleitorais; Compete aos TREs processar e julgar ORIGINARIAMENTE as seguintes matérias (art. 29): 1. o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas; O registro e o cancelamento de registro dos diretórios ESTADUAIS e MUNICIPAIS de partidos políticos não é mais realizado pelos 22

23 TREs, pois hoje os partidos apenas devem comunicar à Justiça Eleitoral a constituição dos seus órgãos diretivos e nomes de seus integrantes apenas para fim conferir publicidade e anotação nos Tribunais Eleitorais. Com isso, não é mais requisito para constituição dos diretórios estaduais e municipais o prévio registro no TRE (Acórdão TSE nº /96). Lei nº 9.096/95 Art. 10. As alterações programáticas ou estatutárias, após registradas no Ofício Civil competente, devem ser encaminhadas, para o mesmo fim, ao Tribunal Superior Eleitoral. Parágrafo único. O Partido comunica à Justiça Eleitoral a constituição de seus órgãos de direção e os nomes dos respectivos integrantes, bem como as alterações que forem promovidas, para anotação: (Incluído pela Lei nº 9.259, de 1996) I - no Tribunal Superior Eleitoral, dos integrantes dos órgãos de âmbito nacional; (Incluído pela Lei nº 9.259, de 1996) II - nos Tribunais Regionais Eleitorais, dos integrantes dos órgãos de âmbito estadual, municipal ou zonal. Ressalvas: a. o registro de partidos políticos e de seus diretórios NACIONAIS DEVE SER FEITO e é competência do TSE. b. Continua competindo aos TREs o registro e cassação de registros dos candidatos a Governador, Vice, Membros do Congresso Nacional (Deputados Federais e Senadores) e das Assembléias Legislativas (Deputados Estaduais); Atenção! Nos TREs são registradas as candidaturas de Governador, Vice e membros das Assembléias Legislativas (isto é até obvio, não é verdade?). Mas, também cabe aos TREs registrar a candidatura de Membros do Congresso Nacional! Isto mesmo! Dos Deputados Federais e 23

24 Senadores! Faço esse registro porque muitos confundem com se fosse competência do TSE. Vale ressaltar que quanto a esses candidatos aos cargos eletivos da circunscrição estadual (Senador, Deputados Federais e Estaduais, Governador e VICE), cabe também aos TREs julgar as argüições de inelegibilidade de suas candidaturas, conforme previsto na Lei de Inelegibilidades: LC nº 64/90 Art. 2º Compete à Justiça Eleitoral conhecer e decidir as argüições de inelegibilidade. Parágrafo único. A argüição de inelegibilidade será feita perante: II - os Tribunais Regionais Eleitorais, quando se tratar de candidato a Senador, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital 2. os conflitos de jurisdição entre juízes eleitorais do respectivo Estado; Como estudamos, o TRE julgará apenas conflito de competência entre Juízes a ele vinculados. Não poderá julgar conflito entre Juízes de outros TREs (competência do TSE). a suspeição ou impedimentos aos seus Membros, ao Procurador Regional e aos funcionários da sua Secretaria assim como aos juízes e escrivães eleitorais (chefes de cartório eleitoral); 3. os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais ; Os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais serão julgados pelos TREs do Estado respectivo. 24

25 Cuidado! Os TREs somente julgarão crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais. Os crimes comuns cometidos pelos Juízes serão julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado. É isto o que prescreve também o art. 96, III, da CF-88: Art. 96 III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. 4. o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, contra ato de autoridades que respondam perante os Tribunais de Justiça por crime de responsabilidade e, em grau de recurso, os denegados ou concedidos pelos juízes eleitorais; ou, ainda, o habeas corpus quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a impetração; eleitoral. Frise-se que os TREs somente julgarão HC e MS em matéria Assim se resume a competência dos TREs de julgar os Habeas Corpus e Mandado de Segurança (em matéria eleitoral): a. contra ato de autoridade que respondam perante o TJ por crime de responsabilidade (previstos na Constituição Estadual); b. em grau de recurso de decisão de Juiz Eleitoral, os HC e MS denegados ou concedidos; c. o HC quando houver perigo de se consumar a violência antes do Juiz competente deferi-lo esta hipótese é também de competência do TSE. 5. as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos 25

26 partidos políticos, quanto a sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; Toda reclamação referente à contabilidade e apuração da origem dos recursos dos partidos políticos, deverá ser endereçada ao TSE ou ao TRE (competente para julgar a reclamação), conforme também prevê o art. 22, I, f, do Código Eleitoral. Além do Código Eleitoral, o art. 35 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos) prevê que o TSE e os TREs têm competência para determinar exame da escrituração do partido político e a apuração de qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatuárias em matéria financeira, na hipótese de denúncia de filiado ou delegado de partido ou representação do Procurador-Geral/Regional Eleitoral, bem como de iniciativa do Corregedor. 6. os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos juízes eleitorais em 30 (trinta) dias da sua conclusão para julgamento, formulados por partido candidato Ministério Público ou parte legitimamente interessada sem prejuízo das sanções decorrentes do excesso de prazo. O pedido de desaforamento visa o deslocamento da competência de um Juiz Eleitoral de uma comarca para o de outra, com a finalidade de que seja proferido novo julgamento ou processamento do feito. Em linguagem simples, o desaforamento serve para retirar o processamento e julgamento do processo de um determinado juízo eleitoral para outro, por, entre outros motivos, impossibilidade de julgamento na comarca. Ex: convulsão social que prejudique o andamento normal do feito. Aqueles pedidos de desaforamento não decididos pelos Juízes Eleitorais no prazo de até 30 dias de sua conclusão para julgamento, deverão ser julgados pelo TRE a que é vinculado o magistrado. Competência RECURSAL dos TREs (art. 29, II). Compete aos TREs julgar os recursos interpostos: 26

27 1. dos atos e das decisões proferidas pelos Juízes e Juntas Eleitorais; 2. das decisões dos Juízes Eleitorais que concederem ou denegarem Habeas Corpus ou Mandado de Segurança. Código Eleitoral Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais: II - julgar os recursos interpostos: a) dos atos e das decisões proferidas pelos juízes e juntas eleitorais. b) das decisões dos juízes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança. Competência PRIVATIVA dos TREs (art. 30). Somente aos TREs, e a nenhum outro Tribunal, compete praticar os seguintes atos (competência privativa): 1. elaborar o seu Regimento Interno; Competência exclusiva de todo Tribunal. É matéria prevista em todos os Editais de TREs. 2. organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional provendo-lhes os cargos na forma da lei, e propor ao Congresso Nacional, por intermédio do Tribunal Superior a criação ou supressão de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos; Os TREs podem autonomamente organizar sua Secretaria e sua Corregedoria Regional. Podem também prover os cargos públicos do Tribunal (nomear e dar posse a todos vocês!). Contudo, a proposição de criação de supressão de cargos, bem como de fixação de vencimentos, como já estudamos, é realizada por 27

28 intermédio do TSE. Logo, o TRE proporá ao Congresso Nacional tais atos mediante o TSE e não diretamente. Resumo da Competência de Projeto de Lei de criação e extinção de cargos: quem tem competência para propor ao Congresso Nacional projeto de lei de criação/extinção de cargos é o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). No entanto, para assim proceder precisa da intermediação do TSE, não sendo autorizado o TRE propor diretamente no Congresso Nacional a criação/extinção de cargos públicos. Isto porque o TSE deve consolidar as propostas de todos os TREs do país, encaminhando-se de forma conjunta ao Congresso. Assim, impedem-se inúmeras propostas difusas e separadas de Projeto de Lei sobre cargos públicos, evitando-se tratamentos desiguais entre TREs. Síntese: TRE competência de sugerir ao TSE a proposição ao Congresso de PL sobre cargos TSE encaminha propostas consolidadas de todos os TREs ao Congresso 3. conceder aos seus Membros e aos Juízes Eleitorais licença e férias, assim como afastamento do exercício dos cargos efetivos submetendo, quanto aqueles (Membros dos TREs), a decisão à aprovação do Tribunal Superior Eleitoral; A competência para concessão de licença, férias e afastamentos de Juízes Eleitorais e dos Membros dos Tribunais é dos TREs e NÃO do TSE. Resumo: TREs competência para conceder licença, férias e afastamentos a seus Membros (Desembargadores) e aos Juízes Eleitorais (1ª instância) TSE as mesmas concessões aos Membros do TRE devem ser submetidas à aprovação do TSE Cuidado porque apenas serão submetidas ao TSE as concessões aos Membros do TRE e não aos Juízes Eleitorais. Tem até fundamento, pois imaginem quantas aprovações o TSE teria que realizar de tantos Juízes 28

29 Eleitorais espalhados neste país. CF-88 Art. 96. Compete privativamente: I - aos tribunais: f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados; 4. fixar a data das eleições de Governador e Vice- Governador, deputados estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e juízes de paz, quando não determinada por disposição constitucional ou legal; Outrossim, este dispositivo não tem mais eficácia em vista da previsão na CF-88 e na Lei nº 9.504/97 de data específica para eleições de Governador, Vice, Deputados estaduais, Prefeitos, Vice e Vereadores. Ademais, a Lei nº 9504/97 estabelece que as eleições para, entre outros, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, serão realizadas simultaneamente: No entanto, os TREs poderão fixar data das eleições suplementares. Conforme visto, a data das eleições ordinárias/comuns (federais, estaduais e municipais) já é prevista na Constituição Federal e na Lei nº 9.504/97, não remanescendo mais a competência para o TSE e os TREs marcarem as datas de referidas eleições. Todavia, em determinados casos extraordinários (ex: cassação de mandato eletivo, especialmente nos Municípios) são demandadas a realização de novas eleições fora do calendário ordinário e comum. Nestes casos, o Presidente do Tribunal Regional poderá marcar as chamadas eleições suplementares. Ademais, hoje a Justiça Eleitoral detém competência para a fixação de data de plebiscito e referendo, nos limites da circunscrição do órgão eleitoral (TSE em todo o país; TRE em todo o Estado; Juiz Eleitoral na circunscrição municipal), conforme determina a Lei nº 9.709/98. 29

30 Lei nº 9504/97 Art. 1º As eleições para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Prefeito e Vice-Prefeito, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Deputado Distrital e Vereador dar-se-ão, em todo o País, no primeiro domingo de outubro do ano respectivo. Parágrafo único. Serão realizadas simultaneamente as eleições: I - para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital; 5. constituir as Juntas Eleitorais e designar a respectiva sede e jurisdição; O TRE poderá constituir Juntas eleitorais. Quanto às Zonas eleitorais, como visto, os TREs as criarão e as dividirão, submetendo-se à aprovação do TSE. 6. indicar ao TSE as zonas eleitorais ou seções em que a contagem dos votos deva ser feita pela mesa receptora; 7. apurar, com os resultados parciais enviados pelas Juntas Eleitorais, os resultados finais das eleições de Governador e Vice-Governador, Membros do Congresso Nacional e expedir os respectivos DIPLOMAS, remetendo dentro do prazo de 10 (dez) dias após a diplomação, ao TSE, cópia das atas de seus trabalhos; Dentro do Estado o TRE deverá finalizar as apurações das eleições Presidenciais (Presidente e Vice da República) e encaminhar os dados 30

31 consolidados parciais (especificamente do Estado) para o TSE. As Juntas Eleitorais encaminham os resultados parciais apurados nas eleições em cada Zona Eleitoral do Estado, referentes às Eleições Estaduais. Estes resultados parciais deverão ser contabilizados pelo TRE, que apurará os resultados finais das eleições para Governador, Vice, Senador, Deputado Federal e Estadual. Os TREs têm competência para não somente apurar os resultados finais das eleições, mas também para EXPEDIR DIPLOMAS de Governador, Vice, e Membros do Congresso Nacional (Senadores e Deputados Federais), bem como dos Deputados Estaduais. A Diplomação dos membros dos Senadores e Deputados Federais não é de competência do TSE, mas dos TREs respectivos! Cuidado! É muito comum imaginar que a competência para expedir diplomas dos membros do Congresso (Deputado Federal e Senador) é do TSE. Basta lembrar que os candidatos para tais cargos são eleitos nos ESTADOS e não na União. Eleições Presidenciais TRE apura os resultados parciais do Estado. Eleições Estaduais (Governador, Vice, Senador, Deputado Federal e Estadual) TRE apura os resultados finais. 8. responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por autoridade pública ou partido político; Os TREs, da mesma maneira que o TSE, respondem a consultas formuladas sobre questões eleitorais duvidosas no meio jurídico. Decorre tal competência do poder normativo da Justiça Eleitoral. Estas Consultas aos TREs e ao TSE devem ser realizadas apenas em abstrato (em tese), nunca no bojo de um processo já instaurado, pois as consultas visam apenas sanar dúvida de cunho jurídico no âmbito ainda abstrato, distante do caso concreto. As consultas não têm caráter vinculante, mas podem servir de suporte para as razoes dos juízes eleitorais. 31

32 9. dividir a respectiva circunscrição em Zonas Eleitorais, submetendo essa divisão, assim como a criação de novas zonas, à aprovação do TSE; A criação e a divisão das circunscrições eleitorais em zonas eleitorais são realizadas pelos TREs. No entanto, como já examinamos, deverá ser submetido tal processo ao TSE, que aprovará ou não. Resumo: TREs: 1. dividem o território em Zonas Eleitorais; 2. criam e desmembram as Zonas Eleitorais TSE aprova ou não 10. aprovar a designação do Ofício de Justiça que deva responder pela escrivania eleitoral (cartório eleitoral) durante o biênio; 11. requisitar a força necessária ao cumprimento de suas decisões e solicitar ao TSE a requisição de força federal; Em determinadas eleições, especialmente nas municipais, as circunstâncias podem exigir a presença de força policial para garantir a lisura e o regular trabalho do processo eleitoral. O Decreto Lei nº 1.064/69 determina que o Departamento de Polícia Federal ficará à disposição da Justiça Eleitoral sempre que houver de se realizar eleições, gerais ou parciais, em qualquer parte do território nacional. O TSE já regulou tal matéria na Resolução TSE nº /88, disciplinando as atribuições da Polícia Federal quando à disposição da Justiça Eleitoral. Quando for necessária força federal, o TRE poderá requerer ao TSE a sua requisição. 32

33 Código Eleitoral Art. 23. Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior: XIV requisitar força federal necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou das decisões dos Tribunais Regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a apuração. 12. autorizar, no Distrito Federal e nas capitais dos Estados, ao seu presidente e, no interior, aos juízes eleitorais, a requisição de funcionários federais, estaduais ou municipais para auxiliarem os escrivães eleitorais, quando o exigir o acúmulo ocasional do serviço; 13. requisitar funcionários da União e, ainda, no Distrito Federal e em cada Estado ou Território, funcionários dos respectivos quadros administrativos, no caso de acúmulo ocasional de serviço de suas Secretarias; 14. aplicar as penas disciplinares de advertência e suspensão, por até 30 (trinta) dias, aos Juízes Eleitorais; Não é só servidor que responde a processo disciplinar por conduta ilícita. Os Juízes Eleitorais, em suas funções, poderão sofrer penalidade, aplicada pelo TRE, de advertência e de suspensão de até 30 DIAS. 15. cumprir e fazer cumprir as decisões e instruções do Tribunal Superior; 16. determinar, em caso de urgência, providências para a execução da lei na respectiva circunscrição; 33

34 17. organizar o fichário dos eleitores do Estado. 18. suprimir os mapas parciais de apuração mandando utilizar apenas os boletins e os mapas totalizadores, desde que o menor número de candidatos às eleições proporcionais justifique a supressão. Mapas de apuração são formulários para transcrição de resultado de votação. As normas referentes à supressão dos mapas parciais de apuração têm pouco relevância para as provas, mas listo abaixo: a) qualquer candidato ou partido poderá requerer ao Tribunal Regional que suprima a exigência dos mapas parciais de apuração; b) da decisão do Tribunal Regional qualquer candidato ou partido poderá, no prazo de três dias, recorrer para o Tribunal Superior, que decidirá em cinco dias; c) a supressão dos mapas parciais de apuração só será admitida até seis meses antes da data da eleição; d) os boletins e mapas de apuração serão impressos pelos Tribunais Regionais, depois de aprovados pelo Tribunal Superior; e) o Tribunal Regional ouvira os partidos na elaboração dos modelos dos boletins e mapas de apuração a fim de que estes atendam às peculiaridade locais, encaminhando os modelos que aprovar, acompanhados das sugestões ou impugnações formuladas pelos partidos, à decisão do Tribunal Superior. Por fim, vale registrar que, em tese, faltando num Território um TRE próprio, o TSE designará o TRE de algum Estado, que terá jurisdição sobre aquele Território. Art. 31. Faltando num Território o Tribunal Regional, ficará a respectiva circunscrição eleitoral sob a jurisdição do Tribunal 34

35 Regional que o Tribunal Superior designar. Competência do Procurador Geral Eleitoral (PGE). Lembro que o Procurador Geral Eleitoral é o Procurador-Geral da República, enquanto que o Procurador Regional Eleitoral é um Procurador da República destacado para funções eleitorais. As Competências do Procurador-Geral não têm a mesma relevância em provas que as competências do TSE e dos TREs, no entanto devemos pelo menos tentar memorizá-las para eventual cobrança: 1. assistir às sessões do Tribunal Superior e tomar parte nas discussões; 2. exercer a ação pública e promovê-la até final, em todos os feitos de competência originária do Tribunal; 3. oficiar em todos os recursos encaminhados ao Tribunal (tomar ciência e manifestar-se por meio de Parecer); 4. manifestar-se, por escrito ou oralmente, em todos os assuntos submetidos à deliberação do Tribunal, quando solicitada sua audiência por qualquer dos juízes, ou por iniciativa sua, se entender necessário (tomar ciência e manifestar-se por meio de Parecer); 5. defender a jurisdição do Tribunal; 6. representar ao Tribunal sobre a fiel observância das leis eleitorais, especialmente quanto à sua aplicação uniforme em todo o País; 7. requisitar diligências, certidões e esclarecimentos necessários ao desempenho de suas atribuições; 8. expedir instruções aos órgãos do Ministério Público junto aos Tribunais Regionais; 9. acompanhar, quando solicitado, o Corregedor Geral, pessoalmente ou por intermédio de Procurador que designe, nas diligências a serem realizadas. 35

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Composição dos TRE s e competências dos TRE s, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Composição dos TRE s e competências dos TRE s, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais DIREITO ELEITORAL Justiça Eleitoral Composição dos TRE s e competências dos TRE s, Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Composição dos TRE s Justiça Eleitoral Organização

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL

ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL ÓRGÃOS (art.118, CF e art. 12, CE) 1. Tribunal Superior Eleitoral: órgão máximo da Justiça Eleitoral, com sede na capital federal e jurisdição em todo o território nacional. 2. Tribunais Regionais Eleitorais:

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Parte 2. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Parte 2. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL Parte 2 Prof. Karina Jaques Art. 25. Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-seão: (Redação dada pela Lei nº 7.191, de 1984) I - mediante eleição, pelo voto secreto: pela Lei nº 7.191,

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CONCURSO TRE RJ 2017 AULAO BENIFICENTE DIA PROF. RODRIGO SOUZA

REGIMENTO INTERNO CONCURSO TRE RJ 2017 AULAO BENIFICENTE DIA PROF. RODRIGO SOUZA 1. Analise as proposições e após marque a opção mais adequada: I O Estado do Rio de Janeiro corresponde a uma zona eleitoral. II O Advogado nomeado juiz substituto na justiça eleitoral fica impedido para

Leia mais

Direito Eleitoral. Dos Órgãos da Justiça Eleitoral. Professor Pedro Kuhn.

Direito Eleitoral. Dos Órgãos da Justiça Eleitoral. Professor Pedro Kuhn. Direito Eleitoral Dos Órgãos da Justiça Eleitoral Professor Pedro Kuhn www.acasadoconcurseiro.com.br Direito matéria Eleitoral DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS Art. 118.

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e Garantias Processuais Remédios Constitucionais habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular

Leia mais

Presidente PROFESSORA RAQUEL TINOCO ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR ELEIÇÃO EM VOTAÇÃO SECRETA PELOS MEMBROS DO TJRJ (DESEMBARGADORES) 1º Vice Presidente 2º Vice Presidente Administração Superior 3º Vice Presidente

Leia mais

CURSO DE DIREITO ELEITORAL. Prof. Fabiano Pereira

CURSO DE DIREITO ELEITORAL. Prof. Fabiano Pereira CURSO DE DIREITO ELEITORAL Prof. Fabiano Pereira www.facebook.com.br/fabianopereiraprofessor P A Demais benefícios Adicional de qualificação O Adicional de Qualificação AQ incidirá sobre o vencimento básico

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral. Prof. Roberto Moreira de Almeida DIREITO ELEITORAL Justiça Eleitoral Prof. Roberto Moreira de Almeida ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL (CF, ARTS. 118 A 121 E CE, ARTS. 12 A 41) REGRAS GERAIS (CONSTITUIÇÃO FEDERAL) Art. 118. São órgãos

Leia mais

RECURSOS ELEITORAIS. Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Recursos Eleitorais Professor: Bruno Gaspar Monitora: Gabriela Paula Aula 36

RECURSOS ELEITORAIS. Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Recursos Eleitorais Professor: Bruno Gaspar Monitora: Gabriela Paula Aula 36 Página1 Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Recursos Eleitorais Professor: Bruno Gaspar Monitora: Gabriela Paula Aula 36 RECURSOS ELEITORAIS Esta aula se divide em três blocos: regras gerais dos

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Do Superior Tribunal de Justiça (Art. 104 a 105) Professor André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Seção III DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Art. 104.

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Competência Penal STF/STJ Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal COMPETÊNCIA PENAL STF/STJ Seção II DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Art.

Leia mais

Direito Eleitoral revisão do eleitorado incorreto

Direito Eleitoral revisão do eleitorado incorreto Direito Eleitoral 01. O Tribunal Regional Eleitoral, por intermédio do (a), inspecionará os serviços de revisão do eleitorado. a) Corregedoria Regional b) Presidente do TSE c) Corregedor-Geral d) Ministério

Leia mais

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Direito Constitucional Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Art. 103-B: O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 49 Divisão de Poderes Poder Executivo O Poder Executivo é exercido pelo Chefe de Governo que, no Brasil, é o Presidente da República, sua

Leia mais

Direito Eleitoral e Regimento Interno TER-SP. Weslei Machado

Direito Eleitoral e Regimento Interno TER-SP. Weslei Machado Direito Eleitoral e Regimento Interno TER-SP Weslei Machado (FCC/TRE-AM/Analista Judiciário/2010) Compete aos TREs processar e julgar originariamente a) os crimes eleitorais cometidos pelos seus próprios

Leia mais

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO CÓD. 02

PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO CÓD. 02 7 _ PROVA DE NOÇÕES DE DIREITO CÓD. 02 QUESTÃO 21 Tendo em vista a competência dos órgãos da Justiça Eleitoral, correlacione as colunas e assinale a seqüência CORRETA. Órgãos 1. Tribunal Superior Eleitoral.

Leia mais

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador ROBERTO ROCHA PSB/MA PARECER Nº, DE 2016

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador ROBERTO ROCHA PSB/MA PARECER Nº, DE 2016 PARECER Nº, DE 2016 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 10, de 2013, do Senador Alvaro Dias e outros, que altera os arts. 102, 105, 108 e 125

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Legislativo Profª. Liz Rodrigues - : composto por representantes dos Estados (26) e do Distrito Federal, eleitos pelo sistema majoritário. Cada ente elege três senadores. -

Leia mais

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn.

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn. Direito Eleitoral Professor Pedro Kuhn www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Eleitoral CÓDIGO ELEITORAL LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 PARTE PRIMEIRA INTRODUÇÃO Art. 1º Este código contém normas

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Legislativo Prof. Alexandre Demidoff Art. 46. O compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. 1º - Cada Estado e o

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Organização Territorial e Política do Eleitorado. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Organização Territorial e Política do Eleitorado. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL Prof. Karina Jaques O Código Eleitoral classifica os eleitores conforme a posição geopolítica (domicílio eleitoral ou político), de modo a garantir e administrar os seus direitos políticos

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Jurisdição e competência Competência em razão da pessoa: o foro por prerrogativa de função Parte 4 Prof. Thiago Almeida . E no caso da prática de homicídio doloso?. Tribunal do

Leia mais

Curso Resultado. Ministério Público Militar. 1

Curso Resultado. Ministério Público Militar.  1 Ministério Público Militar Compete ao Ministério Público Militar o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da Justiça Militar: promover, privativamente, a ação penal pública promover a declaração

Leia mais

Regras Oficiais de Procedimento Tribunal Superior Eleitoral. Regimento Interno

Regras Oficiais de Procedimento Tribunal Superior Eleitoral. Regimento Interno Regras Oficiais de Procedimento Tribunal Superior Eleitoral Regimento Interno Seção I Do Tribunal Art. 1º O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na capital da República e jurisdição em todas as Simulações,

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Tribunais e Juízes Eleitorais (Art. 118 a 121) Professor André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Seção VI DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS Art. 118.

Leia mais

Legislação da Justiça Militar

Legislação da Justiça Militar Legislação da Justiça Militar Lei nº 8.457 de 1992 - Organiza a Justiça Militar da União Estrutura da Justiça Militar da União Parte 5 Professora Karina Jaques VII - decretar prisão preventiva, revogá-la

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA Jurisdição * Jurisdição é a capacidade de dizer o Direito Jurisdição * Competência é a delimitação do poder jurisdicional. A competência determina-se:

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Composição do TSE e competências originárias. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Justiça Eleitoral Composição do TSE e competências originárias. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Justiça Eleitoral Composição do TSE e competências originárias Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Composição do TSE Justiça Eleitoral Órgãos da Justiça Eleitoral - CF, art. 118 I - o

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Organização do Poder Judiciário Superior Tribunal de Justiça. Profª. Liz Rodrigues - Superior Tribunal de Justiça: guardião das leis federais. - Composição: no mínimo, 33 ministros

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Organização do Poder Judiciário Supremo Tribunal Federal. Profª. Liz Rodrigues - Supremo Tribunal Federal: guardião da Constituição. - Composição: onze Ministros, escolhidos dentre

Leia mais

Aula 31 PODER JUDICIÁRIO. 1 Ministro do STJ, que é o Corregedor do CNJ, indicado pelo próprio Tribunal;

Aula 31 PODER JUDICIÁRIO. 1 Ministro do STJ, que é o Corregedor do CNJ, indicado pelo próprio Tribunal; Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Separação de Poderes: Poder Judiciário 31 Professor (a): Marcelo Tavares Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 31 PODER JUDICIÁRIO

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Executivo Responsabilidade do Presidente da República e Lei nº 1.079 de 1950 (Crimes de Responsabilidade) Parte 2. Profª. Liz Rodrigues - Além do PR, podem ser processados

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA Jurisdição * Jurisdição é a capacidade de dizer o Direito Jurisdição * é a delimitação do poder jurisdicional. A competência determina-se: Pelo

Leia mais

DIREITO ELEITORAL: 4. Organização da Justiça Eleitoral: composição e competência. EXERCÍCIOS

DIREITO ELEITORAL: 4. Organização da Justiça Eleitoral: composição e competência. EXERCÍCIOS DIREITO ELEITORAL: 4. Organização da Justiça Eleitoral: composição e competência. EXERCÍCIOS 1. (CESPE JUIZ/CE 2018) As juntas eleitorais são a) competentes para decidir habeas corpus em matéria eleitoral.

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2012

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2012 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 2012 Altera os arts. 102, 105, 108 e 125 da Constituição Federal para extinguir o foro especial por prerrogativa de função nos casos de crimes comuns. As Mesas

Leia mais

Tribunais Regionais Federais e. Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais

Tribunais Regionais Federais e. Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais S Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: I - os Tribunais Regionais Federais; II - os. 1 2 Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõemse de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível,

Leia mais

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn.

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn. Direito Eleitoral Professor Pedro Kuhn www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Eleitoral CONCEITOS E FONTES DE DIREITO ELEITORAL CONCEITO:...é o ramo do Direito Público que trata de institutos relacionados

Leia mais

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn.

Direito Eleitoral. Professor Pedro Kuhn. Direito Eleitoral Professor Pedro Kuhn www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Eleitoral CONCEITOS E FONTES DE DIREITO ELEITORAL CONCEITO:...é o ramo do Direito Público que trata de institutos relacionados

Leia mais

Aula 09 MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL. Com organização simétrica ao Poder Judiciário, o Ministério Público foi concebido pela

Aula 09 MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL. Com organização simétrica ao Poder Judiciário, o Ministério Público foi concebido pela Página1 Curso/Disciplina: Direito Eleitoral. Aula: Ministério Público Eleitoral. Organização e atribuições. Organização do eleitorado. Divisão interna da Justiça Eleitoral. Professor (a): Bruno Gaspar

Leia mais

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo Ano: 015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo 8) O Congresso Nacional, por imperativo constitucional, deve realizar a fiscalização dos atos praticados pelo Poder

Leia mais

Aula 04 EXERCÍCIOS. Nos termos do artigo 89 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965): Art. 89. Serão registrados:

Aula 04 EXERCÍCIOS. Nos termos do artigo 89 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965): Art. 89. Serão registrados: Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral - Exercícios 04 Professor : André Marinho Monitor : Virgilio Aula 04 EXERCÍCIOS 1. Questões. Comentários Questão 8 (correta - E) Nos termos do

Leia mais

Lei complementar nº 35,

Lei complementar nº 35, Lei complementar nº 35, de 14 de março de 1979 Dispõe sobre a Lei Orgânica da Magistratura Nacional O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Leia mais

Professora Susanna Schwantes

Professora Susanna Schwantes 1) São Órgãos do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul: (a) Tribunal de Alçada e Tribunal de Justiça. (b) Pretores e Conselho da Magistratura. (c) Tribunal do Júri e Juizes de Paz. (d) Juizes de Direito

Leia mais

PODER EXECUTIVO 1. PRINCÍPIOS

PODER EXECUTIVO 1. PRINCÍPIOS 1. PRINCÍPIOS Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Judiciário Garantias do Poder Judiciário e de seus Membros Profª. Liz Rodrigues - As garantias do Poder Judiciário visam assegurar a sua independência e autonomia. - Novelino

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL

A ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL Inicialmente quero parabenizar a todos os concurseiros, em especial aqueles que buscam uma vaga nos Tribunais Eleitorais, pela dedicação aos estudos, persistam, pois essa caminhada, embora árdua, é bastante

Leia mais

CELULARES DO DR. DIÓGENES GOMES: e

CELULARES DO DR. DIÓGENES GOMES: e MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 8 HABEAS DATA E CAUTELAR ANTECEDENTE PARA EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO: DISTINÇÕES E APLICABILIDADES 8.1.3. COMPETÊNCIA JURISDICIONAL

Leia mais

QUADRO DE CONSOLIDAÇÃO DE PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO E OUTRAS INICIATIVAS. Propostas em Tramitação para Alteração da Constituição da República

QUADRO DE CONSOLIDAÇÃO DE PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO E OUTRAS INICIATIVAS. Propostas em Tramitação para Alteração da Constituição da República QUADRO DE CONSOLIDAÇÃO DE PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO E OUTRAS INICIATIVAS SUGESTÃO DA AUD-TCU PARA SUBSIDIAR ANÁLISE DAS PROPOSTAS REFERÊNCIA COMENTÁRIO Art. 24. Propostas em Tramitação para Alteração

Leia mais

Regimento Interno do STM. Professor Alexandre Quintas

Regimento Interno do STM. Professor Alexandre Quintas Regimento Interno do STM Professor Alexandre Quintas REGIMENTO INTERNO DO STM 1 Composição e competência do Tribunal; Ministério Público Militar; Defensoria Pública da União junto ao Tribunal. 2 Processo,

Leia mais

AULA 03. Discursiva para TRE MG

AULA 03. Discursiva para TRE MG AULA 03 Discursiva para TRE MG Olá pessoal, Essa é nossa terceira aula. Vamos continuar a batalha pela aprovação no Concurso de Concurso do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais TRE MG. Essa é nossa

Leia mais

Mandado de Segurança. Exercícios Prof. Mauro Lopes. (bateria II)

Mandado de Segurança. Exercícios Prof. Mauro Lopes. (bateria II) Mandado de Segurança Exercícios Prof. Mauro Lopes (bateria II) 1) O procedimento da ação constitucional de mandado de segurança ADMITE que, em seu âmbito, seja realizado controle de constitucionalidade?

Leia mais

elaborar seus regimentos internos

elaborar seus regimentos internos Constituição Federal Art. 96. Compete privativamente: I - aos tribunais: a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais

Leia mais

Direito Processual. Ministério Público no Processo Penal. Professor Joerberth Nunes.

Direito Processual. Ministério Público no Processo Penal. Professor Joerberth Nunes. Direito Processual Ministério Público no Processo Penal Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROCESSO PENAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL CAPÍTULO IV

Leia mais

ISMAEL NORONHA REGIMENTO INTERNO STM

ISMAEL NORONHA REGIMENTO INTERNO STM ISMAEL NORONHA REGIMENTO INTERNO STM DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA DA COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL Art. 2º O Tribunal, com sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território nacional, compõe-se de 15 Ministros

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 11/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 11/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 11/360 CONSTITUCIONAL INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material

Leia mais

COMPETÊNCIA DO STF E STJ NA CONSTITUIÇÃO

COMPETÊNCIA DO STF E STJ NA CONSTITUIÇÃO COMPETÊNCIA DO STF E STJ NA CONSTITUIÇÃO EM TABELAS GABARITANDO A PROVA OBJETIVA Por Carolina Abreu Silva (Aprovada na PGEMA procuradora, TJ/PA Analista, TRF5 Analista) e Kaio Silva de Mello - (aprovado

Leia mais

QUEM COMPARA, ESCOLHE O ALFA! Professor: Cesar Nakano para contato: Página 1

QUEM COMPARA, ESCOLHE O ALFA! Professor: Cesar Nakano  para contato: Página 1 COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL 1 ( FCC - 2011 - TRE-AP - ) O Tribunal Superior Eleitoral compõe-se de sete membros. Dentre os seus integrantes, a) um juiz é escolhido, mediante eleição e pelo

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 20143

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 20143 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 20143 Cria o Conselho Nacional da Defensoria Pùblica e dá outras providências. As MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS e do SENADO FEDERAL, nos termos do 3º do art. 60

Leia mais

(TRT-RJ / TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA / CESPE / 2008) DIREITO CONSTITUCIONAL

(TRT-RJ / TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA / CESPE / 2008) DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 31. Acerca de competência legislativa, assinale a opção correta. (a) Compete aos estados legislar sobre direito agrário. (b) Segundo a teoria dos poderes remanescentes, hoje aplicada

Leia mais

FRANCION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL

FRANCION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL FRANCION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 1. (CESPE 2017 TCE/PE - Analista de Gestão - Julgamento) Acerca dos princípios fundamentais e dos direitos e deveres individuais e coletivos, julgue o item a seguir.

Leia mais

DIREITO ELEITORAL 01. TREs TSE TREs TRE, TRE 02. Considerando o que dispõe o Código Eleitoral, assinale a opção correta. TRE.

DIREITO ELEITORAL 01. TREs TSE TREs TRE, TRE 02. Considerando o que dispõe o Código Eleitoral, assinale a opção correta. TRE. DIREITO ELEITORAL 01. Acerca do tratamento constitucional aos tribunais e juízes eleitorais, assinale a opção correta. a) Os membros dos tribunais regionais eleitorais (TREs) e do Tribunal Superior Eleitoral

Leia mais

UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA 1º SEMINÁRIO: TGP DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO DOCENTE: PAULO AFONSO

UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA 1º SEMINÁRIO: TGP DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO DOCENTE: PAULO AFONSO UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA 1º SEMINÁRIO: TGP TEMA: COMPOSIÇÃO E FUNÇÃO DO STJ DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO DOCENTE: PAULO AFONSO iii SEMESTRE DIREITO B- NOTURNO COMPONENTES FERNANDA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL II Profª Marianne Rios Martins

PODER JUDICIÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL II Profª Marianne Rios Martins PODER JUDICIÁRIO DIREITO CONSTITUCIONAL II Profª Marianne Rios Martins PODER JUDICIÁRIO UNO INDIVISÍVEL FUNÇAO TÍPICA DA JURISDIÇÃO Atípicas de natureza legislativa (art. 96, I, CF) ATÍPICA DE NATUREZA

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale COMPETÊNCIA (continuação) Competência Criação dos TRFs OBS: Resolução n.1, de 06/10/88, do Tribunal Federal de Recursos, que estabeleceu: a) o Tribunal Regional Federal

Leia mais

LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978.

LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA LEI Nº 6.534, DE 26 DE MAIO DE 1978. Dispõe sobre a escolha e o registro, pelos Partidos Políticos, de candidatos às eleições de 1978, para Governadores e Vice- Governadores,

Leia mais

No Brasil: Misto de Democracia Semidireta ( meios de participação popular) + Indireta (mandato representativo)

No Brasil: Misto de Democracia Semidireta ( meios de participação popular) + Indireta (mandato representativo) DIREITO ELEITORAL - Aula 01 (Conceitos e Princípios do Direito Eleitoral, Aspectos Constitucionais, Composição, competências e funções dos órgãos da Justiça Eleitoral) CONCEITOS: O Direito Eleitoral, ramo

Leia mais

Aula 05. COMENTÁRIOS SOBRE AS QUESTÕES: OBS: as questões se encontram no material disponibilizado pelo Professor.

Aula 05. COMENTÁRIOS SOBRE AS QUESTÕES: OBS: as questões se encontram no material disponibilizado pelo Professor. Turma e Ano: Separação dos Poderes / 2016 Matéria / Aula: Poder Executivo Exercícios / Aula 05 Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 05 COMENTÁRIOS SOBRE AS QUESTÕES: OBS: as questões se

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Organização da Justiça do Trabalho. MPT. Os órgãos do Poder Judiciário. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Organização da Justiça do Trabalho. MPT. Os órgãos do Poder Judiciário. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Organização da Justiça do Trabalho. MPT. Os órgãos do Poder Judiciário Prof. Cláudio Freitas - Decreto 22.132/32: JCJ (juntas de conciliação e julgamento: individuais) e CMC (comissão

Leia mais

1) (CERTO OU ERRADO) As Varas do Trabalho têm sede e jurisdição fixadas em lei e estão administrativamente subordinadas ao Tribunal.

1) (CERTO OU ERRADO) As Varas do Trabalho têm sede e jurisdição fixadas em lei e estão administrativamente subordinadas ao Tribunal. 1 1) (CERTO OU ERRADO) As Varas do Trabalho têm sede e jurisdição fixadas em lei e estão administrativamente subordinadas ao Tribunal. 2) A quem compete processar e julgar, nos feitos da competência do

Leia mais

Legislação da Justiça Militar

Legislação da Justiça Militar Legislação da Justiça Militar Regimento Interno do STM Professora Karina Jaques Art. 1º Este Regimento estabelece a composição e a competência dos órgãos do Superior Tribunal Militar, regula o processo

Leia mais

Poder Judiciário Constituição Estadual RS

Poder Judiciário Constituição Estadual RS Poder Judiciário Constituição Estadual RS CE/RS Art. 91 - São órgãos do Poder Judiciário do Estado: I - o Tribunal de Justiça; II - o Tribunal Militar do Estado; III - os Juízes de Direito; IV - os Tribunais

Leia mais

Legislação Específica

Legislação Específica Legislação Específica Constituição Estadual SP Do Poder Executivo Professor Giuliano Tamagno www.acasadoconcurseiro.com.br Legislação Específica CONSTITUIÇÃO ESTADUAL SP DO PODER EXECUTIVO CAPÍTULO III

Leia mais

20/11/2014. Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ

20/11/2014. Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ 1 01. A Constituição Federal de 1988 consagra diversos princípios, os quais exercem papel extremamente importante no ordenamento

Leia mais

Direito Constitucional -Poder Legislativo- Profº. Cleiton Coutinho

Direito Constitucional -Poder Legislativo- Profº. Cleiton Coutinho Direito Constitucional -Poder Legislativo- Profº. Cleiton Coutinho 01. Quanto ao Congresso Nacional, considere: I. O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal,

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL SEFAZ DIREITO CONSTITUCIONAL Dos Deputados e dos Senadores Prof. Ubirajara Martell www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES Seção V DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES

Leia mais

PODER LEGISLATIVO PODER LEGISLATIVO PODER LEGISLATIVO DIVISÃO DE FUNÇÕES ESTATAIS ORGANIZAÇÃO DOS PODERES ESTUDO DOS PODERES SEPARAÇÃO DE PODERES

PODER LEGISLATIVO PODER LEGISLATIVO PODER LEGISLATIVO DIVISÃO DE FUNÇÕES ESTATAIS ORGANIZAÇÃO DOS PODERES ESTUDO DOS PODERES SEPARAÇÃO DE PODERES ORGANIZAÇÃO DOS PODERES SEPARAÇÃO DE PODERES ART. 2.º,, DA CF/88: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo,, o Executivo e o Judiciário rio. FUNÇÕES LEGISLATIVA EXECUTIVA

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 9 MANDADO DE SEGURANÇA: UTILIZAÇÃO PELOS MILITARES

MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 9 MANDADO DE SEGURANÇA: UTILIZAÇÃO PELOS MILITARES MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 9 MANDADO DE SEGURANÇA: UTILIZAÇÃO PELOS MILITARES 9.11.2. INDEFERIMENTO DA INICIAL E CONCESSÃO OU DENEGAÇÃO DA ORDEM O art.

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Controle de Constitucionalidade Súmula Vinculante Prof. Alexandre Demidoff SÚMULA VINCULANTE: -> necessidade de harmonização de entendimentos -> implementação de celeridade processual

Leia mais

Quadro Sinótico Competência por Prerrogativa de Função

Quadro Sinótico Competência por Prerrogativa de Função 2016 Quadro Sinótico Competência por Prerrogativa de Função Lucas Rodrigues de Ávila Prova da Ordem 2016 O que é competência por prerrogativa de função? "Um dos critérios determinadores da competência

Leia mais

LEGISLAÇÃO DO MPE. Organização do Ministério Público. Lei Complementar 106/2003 Parte 8. Prof. Karina Jaques

LEGISLAÇÃO DO MPE. Organização do Ministério Público. Lei Complementar 106/2003 Parte 8. Prof. Karina Jaques LEGISLAÇÃO DO MPE Organização do Ministério Público Lei Complementar 106/2003 Parte 8 Prof. Karina Jaques Art. 39 - Além das atribuições previstas nas Constituições Federal e Estadual, nesta e em outras

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Organização da Justiça Militar da União Prof. Pablo Cruz PARTE I Da Estrutura da Justiça Militar da União TÍTULO I Das Disposições Preliminares Art. 1 São órgãos da Justiça

Leia mais

DOS PARTIDOS POLÍTICOS LEI 9096/95 PROF. ALI MUSTAPHA ATAYA

DOS PARTIDOS POLÍTICOS LEI 9096/95 PROF. ALI MUSTAPHA ATAYA LEI 9096/95 PROF. ALI MUSTAPHA ATAYA O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender

Leia mais

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 77-A, DE 2003

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 77-A, DE 2003 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 77-A, DE 2003 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N o 77, DE 2014 Suprime o 5º do art. 14 e dá nova redação ao 1º do

Leia mais

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor Alessandro Dantas Coutinho CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONTROLE REALIZADO PELO PODER LEGISLATIVO Legislativo! Representa a vontade da coletividade. Em âmbito Federal é composto pelo Senado

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale Ato Normativo 314 PGJ (SP) Ato Normativo 314 PGJ-SP o art. 26, I, da Lei Federal nº 8625, de 12 de fevereiro de 1993, e o art. 104, I, da Lei Complementar Estadual nº

Leia mais

Prof. Francion Santos Facebook: Francion Santos da Silva

Prof. Francion Santos   Facebook: Francion Santos da Silva PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS DISPONIBILIZADO NO DJE DE 10/10/2014 (EM VIGOR A PARTIR DO DIA 12/11/2014) Prof. Francion Santos E-mail: franciondf@hotmail.com

Leia mais

Direitos Eleitoral - Parte 1

Direitos Eleitoral - Parte 1 Direitos Eleitoral - Parte 1 Com base no Código Eleitoral- Lei 4737/65, Lei n. 9.096/95, Lei 13165/2015, entre outras fontes do direito eleitoral e em questões de provas anteriores do Qconcursos.com. 1.

Leia mais

JULGAMENTO COLEGIADO DE CRIMES PRATICADOS POR ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS

JULGAMENTO COLEGIADO DE CRIMES PRATICADOS POR ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS 1 JULGAMENTO COLEGIADO DE CRIMES PRATICADOS POR ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS No ano de 2012, foi publicada a Lei nº 12.694, a qual trata sobre o processo e o julgamento colegiado em 1º grau de jurisdição de

Leia mais

JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA IV

JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA IV JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA IV - FORO PRIVILEGIADO (POR PRERROGATIVA DA FUNÇÃO) é o direito de uma pessoa, ocupante de determinado cargo, ser julgada e processada criminalmente por órgãos jurisdicionais superiores,

Leia mais

Prof. Bruno Oliveira. Site:

Prof. Bruno Oliveira. Site: 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS... 3 3. QUESTÕES COMENTADAS... 8 4. GABARITO...21 5. FINALIZAÇÃO DA AULA...21 Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei

Leia mais

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RS DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES (Executivo, Legislativo e Judiciário) PROFESSOR MATEUS SILVEIRA

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RS DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES (Executivo, Legislativo e Judiciário) PROFESSOR MATEUS SILVEIRA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO RS DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES (Executivo, Legislativo e Judiciário) PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Professor Mateus Silveira Fanpage Facebook: @professormateussilveira Instagram: @professormateussilveira

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Executivo Presidente da República, Vice-Presidente da República e Ministros de Profª. Fabiana Coutinho - Poder Executivo Presidente da República, auxiliado por Ministros de

Leia mais

Técnico Judiciário Área Administrativa

Técnico Judiciário Área Administrativa Técnico Judiciário Área Administrativa Material Complementar Direito Constitucional Prof. André Vieira TRE-Brasil Direito Constitucional Prof. André Vieira Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I o

Leia mais

Direito Eleitoral Prof. Pedro Kuhn

Direito Eleitoral Prof. Pedro Kuhn Técnico Judiciário Área Administrativa Direito Eleitoral Prof. Pedro Kuhn Direito Eleitoral Professor Pedro Kuhn www.acasadoconcurseiro.com.br Edital DIREITO ELEITORAL: Conceito e fontes. Código Eleitoral

Leia mais

Presidente PROFESSORA RAQUEL TINOCO ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR ELEIÇÃO EM VOTAÇÃO SECRETA PELOS MEMBROS DO TJRJ (DESEMBARGADORES) 1º Vice Presidente 2º Vice Presidente Administração Superior 3º Vice Presidente

Leia mais

IUS RESUMOS. Características e funções da Justiça Eleitoral. Organizado por: Samille Lima Alves

IUS RESUMOS. Características e funções da Justiça Eleitoral. Organizado por: Samille Lima Alves Características e funções da Justiça Eleitoral Organizado por: Samille Lima Alves SUMÁRIO I. CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL... 3 1. Características e competências da Justiça Eleitoral...

Leia mais

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se. eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se. eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos. Art. 45. A Câmara

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 9.868, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999. Mensagem de Veto Dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade

Leia mais