Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe. Laranjeiras Alamêda Iêda Rosa,S/N - Conj. Manoel do Prado Franco SENTENÇA

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1 Gerada em 19/11/ :42:21 Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe Laranjeiras Alamêda Iêda Rosa,S/N - Conj. Manoel do Prado Franco SENTENÇA Dados do Processo Número Classe Ação Penal Julgamento 18/11/2013 Situação JULGADO Competência LARANJEIRAS Distribuido Em: 10/10/2012 Ofício Único Local do Registro LARANJEIRAS Dados da Parte Autor MINISTERIO PUBLICO Reu Reu ANTONIO FERREIRA DE MATOS FILHO WILTON NOGUEIRA, VULGO BOY Advogado(a): AURELIO BELEM DO ESPIRITO SANTO /SE Advogado(a): GLOVER RUBIO DOS SANTOS CASTRO /SE Advogado(a): EVALDO FERNANDES CAMPOS B/SE Advogado(a): ALEXANDRE PORTO DE ARAUJO /SE Autos do processo criminal nº Autor: Ministério Público do Estado de Sergipe Réus: Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, e Wilton Nogueira, conhecido por Boy. SENTENÇA O Ministério Público do Estado de Sergipe, por conduto de seu signatário, denunciou Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, Hamilton Correia Santos, Roberto Carlos Costa dos Santos, Paulo Nery Damascena, Juarez Medrade dos Santos Barreto, Jorge Almeida e Wilton Nogueira, conhecido por Boy, todos qualificados nos autos, como incursos e sob as sanções dos arts. 121, 2º, incisos II, IV e V, (três vezes), c/c o art. 61, inciso II, alíneas f, g, h, i, e art. 211 (três vezes), e art. 328, parágrafo único, para o último denunciado, c/c os arts. 29 e 69, todos do Código Penal Brasileiro. Recebida a denúncia, em 26/07/2001, determinou-se a citação dos denunciados para comparecerem à audiência de qualificação e interrogatório.

2 Realizada a mencionada solenidade, nesta ocasião foram inquiridos os acusados Hamilton Correia Santos, Roberto Carlos Costa dos Santos, Paulo Nery Damascena, Juarez Medrade dos Santos Barreto, Jorge de Almeida e Antônio Ferreira de Matos Filho. Ato contínuo, foram apresentadas as defesas prévias dos réus Hamilton Correia Santos, Roberto Carlos Costa Santos e Paulo Nery Damascena (fls. 404/407). Às fls. 426/427 consta a defesa preliminar do denunciado Antônio Ferreira de Matos Filho. Em nova assentada, foi realizada audiência de instrução, sendo que, após a oitiva de algumas testemunhas, foi a assentada suspensa em virtude do adiantado da hora. Na mesma ocasião, considerando que o acusado Wilton Nogueira não compareceu à mencionada solenidade, com base no art. 366 do CPP, foi o processo suspenso em relação ao mesmo. Dando andamento ao feito, foi realizada nova audiência, sendo que nesta ocasião foram inquiridas as testemunhas José Carlos Rezende, Tony Marques de Lima Santos, José Antônio dos Santos, José dos Santos Silva e Agnaldo Severo dos Santos. Após, foi designada data e hora para a qualificação e interrogatório do denunciado Wilton Nogueira. Às fls. 548/556 consta a qualificação e o interrogatório do acusado Wilton Nogueira. Realizada nova audiência de instrução, nesta ocasião requereram os réus Hamilton Correia Santos, Roberto Carlos Costa dos Santos, Juarez Medrade e Jorge de Almeida que fosse realizado novo interrogatório, o que foi deferido. Ato contínuo, o representante do Ministério Público, às fls.790/795, aditou a denúncia para incluir na imputação feita aos réus Antônio Ferreira de Matos Filho, Hamilton Correia Santos, Roberto Carlos Costa Santos e Wilton Nogueira, a prática do delito previsto no artigo 148, 2, do Código Penal, com a incidência do artigo 69 do mesmo Código. Recebido o aditamento em 28/03/2003, conforme se vê à fl. 801, foi determinada a citação dos réus para comparecerem a nova audiência de qualificação e interrogatório.

3 Às fls. 830/837, 1053/1059, 1114/1121 e 1267/1271, foram interrogados os denunciados mencionados no aditamento à denúncia, acerca da nova imputação que lhes foi feita. Às fls. 1244/1245 foi determinada a separação do feito, sendo que este processo prosseguiu apenas em relação aos réus Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, e por Wilton Nogueira, conhecido por Boy. Em suas alegações finais, o representante do Ministério Público requereu a pronúncia dos acusados Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, e por Wilton Nogueira, conhecido por Boy, nos termos do art. 121, 2º, II, IV e V (três vezes), c/c art. 61, II, g e i e art. 211 (três vezes), e art. 148, 2º (três vezes), pronunciando-se, ainda, o último, pelo crime previsto no art. 325, parágrafo único, tudo combinado com os artigos 29 e 69, todos do Código Penal Brasileiro, argumentando que os denunciados participaram do fato delitógeno conforme atesta a instrução criminal. Por sua vez, a defesa do denunciado Wilton Nogueira arguiu a incompetência absoluta do Juízo sob o fundamento de que responde apenas com relação ao homicídio de Carlos Magno Menezes Fernandes, que ocorreu na cidade de Vila de Fátima/BA. Com relação às demais imputações, requereu a sua absolvição sumária. Já a defesa do réu Antônio Ferreira Matos Filho arguiu, preliminarmente, a nulidade absoluta do feito em razão da alteração do novo procedimento instituído pela Lei /2008, mormente a ausência de concessão de prazo à defesa a fim de que apresentasse a resposta preliminar. No mérito, afirma ter agido em legítima defesa, requerendo, por fim, a impronúncia. Na decisão interlocutória não terminativa mista de fls. 1743/1753, foram os réus Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, e Wilton Nogueira, conhecido por Boy, pronunciados como incursos e sob as sanções das penas dos art. 121, 2º, II, IV e V, três vezes, art. 211, três vezes, e art. 148, 2º, três vezes, tudo isso c/c o art. 29 e art. 69, todos do Diploma Penal. Após o julgamento dos recursos interpostos pelos réus, as partes apresentaram o rol de testemunhas para depor em plenário (fls. 1958, 1960/1961 e 1998). Em seguida, foi protocolado, junto ao Tribunal de Justiça deste Estado, pedido de desaforamento do feito da Comarca de Itabaiana, sendo que após o

4 julgamento do citado pedido foi o processo remetido a esta Comarca. Pelo relatório de fls. 82/83, foi designada uma primeira data para o julgamento dos réus pelo Egrégio Tribunal de Júri desta Comarca, sendo que em razão da ausência justificada do acusado Wilton Nogueira, conhecido por Boy, foi a solenidade redesignada para o dia de hoje. Cumpridas as formalidades processuais atinentes à espécie, foram os réus submetidos a julgamento em sessão hoje realizada, havendo, ao seu final, o Conselho de Sentença, após responder aos quesitos formulados em observância ao artigo 482 do Código de Processo Penal, condenado o réu Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota,pela prática dos delitos tipificados no artigo 121, 2º, II, IV e V, duas vezes, art. 121, 2º, II, e art. 148, 2º, duas vezes, e o réu Wilton Nogueira, conhecido por Boy, pela prática dos delitos tipificados no artigo 121, 2º, II, IV e V, duas vezes, e art. 148, 2º, três vezes, sendo que, em relação aos três delitos previstos no art. 211 do CP, foram ambos os réus absolvidos, tendo, ainda, o réu Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, sido absolvido do delito de sequestro da vítima Carlos Magno, e o réu Wilton Nogueira, conhecido por Boy, sido absolvido do crime de homicídio da vítima José Valdemir dos Anjos Júnior. Considerando que com o novo procedimento do júri o jurado não mais se manifesta sobre as agravantes e atenuantes de pena, tendo ficado para análise do magistrado sentenciante 1, passo agora a analisá-las. No presente caso, verifica-se, que em relação ao acusado Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, em relação a todos os delitos, estão presentes as circunstâncias agravantes previstas no art. 61, II, g e i, do Código Penal, uma vez que o mesmo agiu com abuso de poder, sendo que o crime foi praticado quando as vítimas estavam sob proteção da polícia. Por sua vez, em relação aos delitos de homicídio de que foram vítimas Carlos Magno e João Cleverton, devem ser aplicadas ao réu Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, as agravantes previstas no art. 61, II, b e c, posto que os jurados reconheceram três circunstancias qualificadoras para os citados delitos, razão pela qual, utilizando-se apenas uma das circunstâncias para qualificar o crime, devem as outras duas ser aplicadas como agravantes. Já no que concerne ao condenado Wilton Nogueira, conhecido por Boy, em relação a todos os delitos, constata-se que é aplicável ao mesmo a circunstância agravante prevista no art. 61, II, i, do Código Penal, uma vez que o crime foi praticado quando as vítimas estavam sob proteção da polícia.

5 Por sua vez, em relação aos delitos de homicídio de que foram vítimas Carlos Magno e João Cleverton, devem ser aplicadas ao réu Wilton Nogueira, conhecido por Boy, as agravantes previstas no art. 61, II, b e c, posto que os jurados reconheceram três circunstancias qualificadoras para os citados delitos, razão pela qual, utilizando-se apenas uma das circunstâncias para qualificar o crime, devem as outras duas ser aplicadas como agravantes. aplicável. Ressalte-se que no presente caso nenhuma circunstância atenuante é Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a denúncia para condenar os réus Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, já qualificado nos autos, como incurso e sob as sanções do artigo121, 2º, II, IV e V, por duas vezes, c/c o art. 61, II, b, c, g e i, art. 121, 2º, II, e art. 148, 2º, duas vezes, estes últimos c/c o art. 61, II, g e i, todos do Código Penal Brasileiro, e o réu Wilton Nogueira, conhecido por Boy, igualmente qualificado nos autos, como incurso e sob as sanções do art. 121, 2º, II, IV e V, duas vezes, c/c o art. 61, II, b, c e i e art. 148, 2º, três vezes, c/c o art. 61, II, i, todos do Código Penal Brasileiro, ao tempo em que JULGO IMPROCEDENTE a denúncia para absolver os supracitados réus da imputação dos três crimes capitulados no art. 211 do Código Penal Brasileiro, absolvendo, ainda, o réu Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toninho Toyota, do delito de sequestro da vítima Carlos Magno, e o réu Wilton Nogueira, conhecido por Boy, do crime de homicídio da vítima José Valdemir dos Anjos Júnior. Em consequência, passo agora à aplicação da pena, individualizando-a, observando as três fases previstas no artigo 68 do Código Penal, que dispõe, como primeira regra, a dosagem da pena base, que ora passo a aplicar, observando as circunstâncias judiciais e a finalidade da pena previstas no artigo 59 do mesmo diploma legal. Dosimetria da pena do condenado Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota. 01 Crime de homicídio qualificado que teve como vítima Carlos Magno Menezes Fernandes. Analisando-se o grau de culpabilidade do réu, que tem caráter de juízo de reprovação, é ele imputável, conhecia a ilicitude de sua conduta e poderia ter se comportado de outra forma, o que, aliado à intensidade do elemento subjetivo que o

6 movia, torna-lhe desfavorável a circunstância judicial ora analisada. Quanto aos antecedentes, devem ser entendidos como desfavoráveis, tendo em vista que, antes dos fatos ora apurados, o réu já tinha sido condenado pelo crime de abuso de autoridade, não tipificando reincidência posto que ultrapassados mais de 5 anos entre o cumprimento da pena e a data do fato, tudo conforme documentos de fls. 2216/2217. Saliente-se que referida condenação, embora não sirva para tipificar a reincidência, serve como antecedente negativo na forma do decidido pelo STF no HC 69001, publicado no DJU de No tocante à personalidade e à conduta social, deixo de valorá-las por ausência de elementos objetivos nos autos. Quanto aos motivos do crime, denota-se que o réu agiu de acordo com a tipificação do delito a ele imputado, razão pela qual não merecem ser considerados sob pena de bis in idem. A conduta do sentenciado não extrapolou o tipo penal. Em relação às circunstâncias do crime, tipificando qualificadora(s) e agravante(s), aqui não merece(m) ser considerada(s). Por fim, a vítima nada influenciou para a prática do delito. Dessa forma, diante da análise das circunstâncias judiciais supra, em relação ao crime previsto no art. 121, parágrafo 2º, incisos II, IV e V, do Código Penal, fixo parao condenado a pena base de 15 (quinze) anos de reclusão. Por sua vez, vale ressaltar que as mesmas circunstâncias judiciais acima ventiladas devem ser aplicadas em relação aos crimesde homicídio qualificadocometidos em face das vítimasjoão Cleverton Matias dos Santos e José Valdemir dos Anjos Júnior. Passando-se à segunda etapa da regra contida no art. 68 do Código Penal, tendo sido reconhecidas para o sentenciado as agravante previstas no art. 61, inciso II, b, c, g e i, do Código Penal, em relação ao crime que tiveram como vítimas Carlos Magno e João Cleverton Matias dos Santos, aumento a pena anteriormente fixada em 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão, perfazendo agora,

7 para cada homicídio, a pena do condenado 16(dezesseis) anos e 06 (seis) meses de reclusão. Já no que concerne ao crime que teve como vítima José Valdemir dos Anjos Júnior, tendo sido reconhecidas para o sentenciado as agravantes previstas no art. 61, inciso II, g e i, do Código Penal, aumento a pena anteriormente fixada em 01 (um) ano de reclusão, perfazendo agora, para este homicídio, a pena do condenado 16 (dezesseis) anos de reclusão Crime de Cárcere privado qualificado pelo resultado que teve como vítima João Cleverton Matias dos Santos. Analisando-se a culpabilidade do réu, que tem caráter de juízo de reprovação, é ele imputável, conhecia a ilicitude de sua conduta e poderia ter se comportado de outra forma, o que, aliado à intensidade do elemento subjetivo que o movia, torna-lhe desfavorável a circunstância judicial ora analisada. Quanto aos antecedentes, devem ser entendidos como desfavoráveis, tendo em vista que, antes dos fatos ora apurados, o réu já tinha sido condenado pelo crime de abuso de autoridade, não tipificando reincidência posto que ultrapassados mais de 5 anos entre o cumprimento da pena e a data do fato, tudo conforme documentos de fls. 2216/2217. Saliente-se que referida condenação, embora não sirva para tipificar a reincidência, serve como antecedente negativo na forma do decidido pelo STF no HC 69001, publicado no DJU de O motivo do delito se constitui no desejo do réu de manter a vítima em cárcere privado, o qual já é punido pela própria tipicidade. A conduta do réu não extrapolou o tipo penal. No que concerne às circunstâncias do crime, tipificando qualificadora, aqui não merecem valoração. Por fim, quanto ao comportamento da vítima, esta em nada colaborou para a consumação do delito. Considerando as circunstâncias judiciais acima examinadas, fixo para o condenado a pena-base de 03 (três) anos de reclusão.

8 Por sua vez, vale ressaltar que as mesmas circunstâncias judiciais acima ventiladas devem ser aplicadas em relação ao crimede sequestrocometido em face da vítimajosé Valdemir dos Anjos Júnior. Passando-se à segunda etapa da regra contida no art. 68 do Código Penal, tendo sido reconhecidas para o sentenciado as agravantes previstas no art. 61, II, g e i, do Código Penal, aumento a pena anteriormente fixada em 01 (um) ano de reclusão, perfazendo agora a pena do condenado 04 (quatro) anos de reclusão, para cada crime de sequestro. Por último, considerando que houve o concurso material entre a prática dos crimes de homicídio e sequestro, aplico a regra do concurso material prevista no artigo 69 do Código Penal, somando-se as penas anteriormente aplicadas, perfazendo o total da condenação 57 (cinquenta e sete) anos de reclusão, sanção que torno definitiva. por Boy. Dosimetria da pena do condenado Wilton Nogueira, conhecido 01 Crime de homicídio qualificado que teve como vítima Carlos Magno Menezes Fernandes Analisando-se a culpabilidade do réu, que tem caráter de juízo de reprovação, é ele imputável, conhecia a ilicitude de sua conduta e poderia ter se comportado de outra forma, o que, aliado à intensidade do elemento subjetivo que o movia, torna-lhe desfavorável a circunstância judicial ora analisada. O réu é possuidor de bons antecedentes, posto que embora condenado por este juízo, tais condenações foram por fatos posteriores, não podendo ser valoradas nesta dosimetria. No tocante à conduta social, deixo de valorá-la por ausência de elementos objetivos nos autos. Quanto aos motivos do crime, devem ser considerados favoráveis, posto que nada há nos autos que os revele.

9 Deixo de valorar também a personalidade do acusado diante da ausência de dados concretos no presente feito. No que concerne às circunstâncias do crime, tipificando qualificadoras e agravantes, aqui não devem ser consideradas. Por fim, quanto ao comportamento da vítima, esta em nada colaborou para a consumação do delito. Dessa forma, diante da análise das circunstâncias judiciais supra, em rela crime previsto no art. 121, parágrafo 2º, incisos II, IV e V, do Código Penal, fixo parao condenadoa pena base de 15 (quinze) anos de reclusão. Por sua vez, vale ressaltar que as mesmas circunstâncias judiciais acima ventiladas devem ser aplicadas em relação ao crimede homicídio qualificadocometido face da vítimajoão Cleverton Matias dos Santos. Passando-se à segunda etapa da regra contida no art. 68 do Código Penal sido reconhecida para o sentenciado a agravante prevista no art. 61, inciso II, i, do Có Penal, aumento a pena anteriormente fixada em 1 (um) ano de reclusão, perfazendo ago pena do condenado 16(dezesseis) anos de reclusão, para cada delito de homicídio Crime de Cárcere privado qualificado pelo resultado que teve co vítima Carlos Magno Menezes Fernandes Analisando-se a culpabilidade do réu, que tem caráter de juízo de reprovação, é ele imputável, conhecia a ilicitude de sua conduta e poderia ter se compor de outra forma, o que, aliado à intensidade do elemento subjetivo que o movia, torna-lhe desfavorável a circunstância judicial ora analisada. O réu é possuidor de bons antecedentes, posto que embora condenado este juízo, tais condenações foram por fatos posteriores, não podendo ser valorados nest dosimetria. O motivo do delito se constitui no desejo do réu de manter a vítima em cá privado, o qual já é punido pela própria tipicidade.

10 A conduta do réu não extrapolou o tipo penal. No que concerne às circunstâncias do crime, tipificando qualificadora, aqui não merecem valoração. Por fim, quanto ao comportamento da vítima, esta em nada colaborou para a consumação do delito. Considerando as circunstâncias judiciais acima examinadas, fixo para o condenado a pena-base de 03 (três) anos de reclusão. Por sua vez, vale ressaltar que as mesmas circunstâncias judiciais acima ventiladas devem ser aplicadas em relação aos crimesde sequestrocometido em face das vítimasjoão Cleverton Matias dos Santos e José Valdemir dos Anjos Júnior. Passando-se à segunda etapa da regra contida no art. 68 do Código Penal, tendo sido aplicada para o sentenciado a agravante prevista no art. 61, II, i, do Código Penal, aumento a pena anteriormente fixada em 01 (um) ano de reclusão, perfazendo agora a pena do condenado 04 (quatro) anos de reclusão, para cada delito de sequestro. Por último, considerando que houve o concurso material entre a prática dos crimes de homicídio e sequestro, aplico a regra do concurso material prevista no artigo 69 do Código Penal, somando-se as penas anteriormente aplicadas, perfazendo o total da condenação 44 (quarenta e quatro) anos de reclusão, sanção que torno definitiva. O regime deverá ser, inicialmente, o fechado, de acordo com o artigo 33, 2º, alínea c, do CPB, para ambos os réus. Condeno-os ainda ao pagamento das custas processuais. Verificando-se que o sentenciado Wilton Nogueira, conhecido por Boy, encontra-se em execução de outras penas privativas de liberdade, decreto a prisão preventiva do mesmo, como garantia da ordem pública. Quanto ao sentenciado Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, tendo respondido todo o processo em liberdade e não pesando contra ele a execução de pena privativa de liberdade, entendo ausentes as

11 circunstâncias autorizadoras da prisão preventiva, razão pela qual concedo-lhe o direito de apelar em liberdade. Expeça-se, imediatamente, o mandado de prisão do condenado Wilton Nogueira, conhecido por Boy, bem como a guia de execução provisória. Por fim, considerando-se que o réu Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido por Toinho Toyota, é servidor público estadual, e tendo ele sido condenado a pena privativa de liberdade superior a quatro anos, deve-lhe ser aplicado o efeito secundário da condenação, previsto no art. 92, I, b, do Código Penal, consistente na perda do cargo público. Após o trânsito em julgado desta sentença, lance-se os nomes dos condenados no livro Rol dos Culpados e, a seguir, expeça-se guia de execução encaminhando-a à Vara de Execuções Criminais e Corregedoria de Estabelecimentos Penais do Estado de Sergipe. Na mesma oportunidade, oficie-se a Secretaria do Estado da Administração para promover a imediata exoneração do condenado. Em sequência, encaminhe-se cópia do boletim individual dos condenados, devidamente preenchido, ao Instituto de Identificação do Estado de Sergipe, conforme estabelecido no artigo 809, parágrafo 3º, do Código de Processo Penal. Sala das Sessões do Egrégio Tribunal de Júri da Comarca de Laranjeiras, aos dezenove dias do mês de novembro de dois mil e treze. José Amintas Noronha de Meneses Júnior Juiz de Direito Presidente 1Cunha, Rogério Sanches. Processo Penal- Doutrina e Prática- Editora Jus Podivm. Salvador pág.175. José Amintas N. de M. Júnior

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