Universidade de Brasília Bacharelado em Ciências Ambientais
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- Camila Aveiro Vilanova
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1 Universidade de Brasília Bacharelado em Ciências Ambientais Planejamento Público e Meio Ambiente PPMA Instrutores Prof. Dr. Jorge Madeira Nogueira Prof. Doutorando Gustavo Souto Maior Salgado Gabinete no Departamento de Economia Apoio Administrativo: Waneska Carvalho (waneska@unb.br) Local da Aula Horário da Aula BSA S BT 26/13 Segunda-feira e Quarta-feira 20hs50hs às 22hs30mim 1. Objetivos Gerais PLANO DE AULA A disciplina analisará, à luz da teoria econômica, alguns instrumentos de política freqüentemente usados na gestão do meio ambiente. Há vinte e cinco anos, a problemática ambiental tem sido analisada sob o domínio de um conceito - desenvolvimento sustentável. Não obstante, uma acalorada controvérsia ainda permanece em torno de aspectos éticos, políticos, teóricos e práticos do desenvolvimento sustentável. Recentemente, o PNUMA tentou difundir o conceito de Economia Verde, mas com limitado sucesso. 1 Formular, escolher e implantar adequadas políticas de gestão ambiental são decisões essenciais em qualquer estratégia de desenvolvimento sustentável, mesmo que não haja um consenso sobre sua definição, ou de uma Economia Verde. Nesse contexto, esta disciplina fornece uma moldura teórica fundamental para a análise do processo de formulação de política de meio ambiente. Essa moldura teórica é a da economia ambiental. Neste Primeiro Semestre de 2015 daremos ênfase especial à análise da conservação da diversidade biológica por meio de Unidades de Conservação. Assim iniciamos com uma revisão breve de conceitos básicos de economia, com ênfase no comportamento dos agentes econômicos (consumidor, produtor, demandante, ofertante). Essa breve revisão se encerra com uma análise do funcionamento de uma instituição chamada mercado, de seus aspectos robustos e de suas falhas. Essas falhas de mercado serão utilizadas para justificar a intervenção do governo por meio de políticas públicas. Após uma breve discussão sobre objetivos de políticas de meio ambiente e sobre as justificativas para intervenção pública em questões ambientais, estudam-se os instrumentos de política pública usados tradicionalmente para eliminar ou minimizar os problemas que afetam o meio ambiente. Assim, legislação, avaliação de impactos ambientais, zoneamento em particular em seu aspecto específico de estabelecimento de Unidades de Conservação e educação ambiental são detalhadamente analisados. Tecemos alguns comentários sobre os instrumentos econômicos de política ambiental (taxas, impostos, licenças/bônus negociáveis e sistemas de depósito reembolso) e de regimes e acordos ambientais internacionais, assuntos que serão analisados mais profundamente em outras disciplinas do Curso de Ciências Ambientais.
2 Apesar de concordar que questões ambientais devam ser submetidas a competências multidisciplinares, os instrutores advertem que a disciplina tem um marcante viés econômico. A lógica de raciocínio e de enfoque usada em Economia, em particular de sua vertente neoclássica, será predominante nas análises realizadas ao longo do semestre. Fica evidente, então, que a disciplina objetiva estudar o planejamento público como a via mais favorável para a incorporação da dimensão ambiental no processo de desenvolvimento socioeconômico. 2. Programa 1. Apresentação da disciplina.. 3. Apresentação de pressupostos básicos da Economia do Meio Ambiente. 4. Justificativa para a política ambiental: Mercado, Intervenção e Meio Ambiente 5. Objetivos da Política Ambiental: da economia de fronteira ao desenvolvimento sustentável. 6. Classificação e critérios de avaliação de instrumentos de política ambiental. 8. Comando e Controle na Gestão Ambiental: Legislação, AIA/AAE/EIA/RIMA e Zoneamento. 9. Introdução aos Instrumentos Econômicos de Política Ambiental. 10. Relembrando os Critérios para Escolha de Instrumentos de Política e Gestão do Meio Ambiente. 3. Avaliação Composta por provas e por atividades individuais desenvolvidas por cada aluno(a), que deverá desenvolver pesquisas em fontes bibliográficas indicadas pelos professores. 2 Provas (P) As provas serão marcadas previamente. As provas avaliarão conteúdo de todas as aulas dadas, sendo, portanto, de conteúdo CUMULATIVO. A nota final das provas será obtida pelo somatório de pontos do aluno em cada prova dividido pelo somatório total de pontos possíveis de todas as provas (P). Atividades Individuais (AI) Durante as 15 semanas de aula, serão selecionadas 4 (quatro) aulas para atividades de pesquisa em fontes bibliográficas sem atividades em sala de aula. Uma lista de perguntas será entregue previamente pelos professores, que deverão ser devolvidas com respostas de cada aluno (a). Nota Final (NF) na disciplina: Avaliação com provas e atividades individuais: NF = (0,50 x Média das 3P) + (0,50 x Média das 4AI) Critério para aprovação na disciplina: NF 5,0.
3 4. Cronograma de Aulas Data: 9 de março de Apresentação e. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Thomson Editora, Data: 11 de março de 2015 MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Thomson Editora, 2005, Capítulo 1. Data: 16 de março de 2015 MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Thomson Editora, 2005, Capítulo 4. Data: 18 de março de 2015 Atividade dirigida Não haverá aula presencial. Data: 23 de março de 2015 MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Thomson Editora, 2005, Capítulo 4. Data: 25 de março de 2015 MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Thomson Editora, 2005, Capítulo 5. Data: 30 de março de 2015 MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Thomson Editora, 2005, Capítulo
4 Data: 1 de abril de Apresentação de pressupostos básicos da Economia do Meio Ambiente Caps. 1 e 2. Data: 6 de abril de Justificativa para a política ambiental: Mercado, Intervenção e Meio Ambiente. Capítulo 4. Data: 8 de abril de Justificativa para a política ambiental: Mercado, Intervenção e Meio Ambiente. Capítulos Data: 13 de abril de Objetivos da Política Ambiental: da economia de fronteira ao desenvolvimento sustentável Data: 15 de abril de Objetivos da Política Ambiental: da economia de fronteira ao desenvolvimento sustentável. COLBY, M.E., "Environmental Management in Development: The Evolution of Paradigms", Ecological Economics, Volume 3, Number 3, September, 1991, pp Data: 20 de abril de PRIMEIRA PROVA Toda a matéria lecionada. Data: 22 de abril de Classificação e critérios de avaliação de instrumentos de política ambiental. Capítulo 9.
5 Data: 27 de abril de Classificação e critérios de avaliação de instrumentos de política ambiental. Capítulo 9. Data: 29 de abril de Classificação e critérios de avaliação de instrumentos de política ambiental. Capítulo 9. Data: 04 de maio de Data: 06 de maio de 2015 Data: 11 de maio de 2015 Data: 13 de maio de 2015 Data: 18 de maio de
6 Data: 20 de maio de Data: 25 de maio de Comando e Controle na Gestão Ambiental: Legislação Capítulo 11. Data: 27 de maio de Comando e Controle na Gestão Ambiental: Legislação Capítulo 11. Data: 01 de junho de Comando e Controle na Gestão Ambiental: Legislação Capítulo 11. Data: 03 de junho de Comando e Controle na Gestão Ambiental: AIA, AAE, EIA, RIMA NOGUEIRA, Jorge Madeira e ARAUJO, Romana Coelho de. Evaluación de impactos ambientales como componentes de una política ambiental. Sus límites y potencialidades con base en lecciones de la experiencia brasileña. Revista Latinoamericana de Derecho y Políticas Ambientales, Data: 08 de junho de Comando e Controle na Gestão Ambiental: AIA, AAE, EIA, RIMA NOGUEIRA, Jorge Madeira e ARAUJO, Romana Coelho de. Evaluación de impactos ambientales como componentes de una política ambiental. Sus límites y potencialidades con base en lecciones de la experiencia brasileña. Revista Latinoamericana de Derecho y Políticas Ambientales, Data: 10 de junho de 2015 SEGUNDA PROVA Toda a matéria lecionada
7 Data: 15 de junho de Comando e Controle na Gestão Ambiental: zoneamento CHAVES, Flávio T. Planejamento Virtual: o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) na Amazônia enquanto instrumento de política ambiental e territorial. Brasília: Universidade de Brasília, Dissertação de Mestrado em Gestão Econômica do Meio Ambiente, Departamento de Economia, 2000, 119p. Data: 17 de junho de Comando e Controle na Gestão Ambiental: zoneamento CHAVES, Flávio T. Planejamento Virtual: o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) na Amazônia enquanto instrumento de política ambiental e territorial. Brasília: Universidade de Brasília, Dissertação de Mestrado em Gestão Econômica do Meio Ambiente, Departamento de Economia, 2000, 119p. Data: 22 de junho de Introdução aos Instrumentos Econômicos de Política Ambiental. Caps 12 e 13. Data: 29 de junho de Relembrando os Critérios para Escolha de Instrumentos de Política e Gestão do Meio Ambiente. Capítulo 9. Data: 01 de Julho de 2013 Atividade dirigida Não haverá aula presencial Data: 06 de julho de 2015 Atividade dirigida Não haverá aula presencial. Data: 08 de julho de 2015 Atividade dirigida Não haverá aula presencial
8 5. Referências Bibliográficas Observação: serão indicadas outras referências ao longo do semestre. Será utilizado um elo com o Dropbox do professor para disponibilização da lista bibliográfica de cada tópico a ser discutido no curso. Os textos, sempre que possível, serão disponibilizados no Dropbox. A seguir, sem a pretensão de ser conclusivo, seguem algumas sugestões bibliográficas que poderão compor o escopo do tópico a ser abordado. AGRA FILHO, Severino Soares. Os Estudos de Impactos Ambientais no Brasil: uma análise de sua efetividade. Documento de Política No. 18, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Rio de Janeiro: IPEA, 1993), 73p. BELLIA, Vitor. Introdução à Economia do Meio Ambiente. Brasília: IBAMA, FIELD, Barry. Economía Ambiental. Uma Introducción. Santafé de Bogotá: McGraw-Hill, FOLMER, H. e TIENTENBERG, T, (Eds). The International Yearbook of Environmental and Resource Economics: 1999/2000. Reino Unido e Estados Unidos: Edward Elgar, HELFAND, Gloria E. Standards versus taxes in pollution control. Capítulo 15 de Handbook of Environmental and Resource Economics, editado por Jeroen C.J.M. van den Bergh (Cheltenham, Inglaterra: Edward Elgar, 1999, 1300 p), pp HEYES, A. Law and Economics of the environment: an overview. Capítulo 1 de Anthony HEYES (Ed). The Law and Economics of the Environment. (Cheltenham: Inglaterra, 2001, 409p.), pp HOFFMANN, Helga. Comercio y medio ambiente: luz verde o luz roja? Revista de la CEPAL, No. 62, agosto, 1997, pp LÓPEZ, Ramón. Comercio y Medio Ambiente: Alternativas de Política para América Latina. em Juan Ignácio VARAS (Ed). Economia del Medio Ambiente en America Latina (Santiago: Ediciones Universidad Católica de Chile, 1995, 361p.), pp MOREIRA, Iara Verocai Dias. Origem e Síntese dos Principais Métodos de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) Manual de Avaliação de Impactos Ambientais. Curitiba: IAP e GTZ, 1993, 35p. NICOLAIDIS, Denise Christina de Rezende. A Avaliação de Impacto Ambiental: uma análise de eficácia. Brasília: Dissertação de Mestrado em Economia - Gestão Econômica do Meio Ambiente do Programa de Pós-Graduação em Economia, Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB), 2005, 136p. NOGUEIRA, Jorge Madeira. Manual de Economia do Meio Ambiente, Volume II, (no prelo) NOGUEIRA, Jorge M. e Marcelino A. A. de MEDEIROS. Quanto vale aquilo que não tem valor? Valor de existência, economia e meio ambiente. XXV Encontro Brasileiro de Economia (ANPEC). Recife, dezembro, 1997, 20p. NOGUEIRA, Jorge Madeira e SOARES JR, Paulo Roberto. Cenário Atual da Educação Ambiental. I Encontro Nacional de Avaliação da Política de Meio Ambiente, Cuiabá, Junho de 2003, 25p. NOGUEIRA, Jorge Madeira e ARAUJO, Romana Coelho de. Evaluación de impactos ambientales como componentes de una política ambiental. Sus límites y potencialidades con base en lecciones de la experiencia brasileña. Revista Latinoamericana de Derecho y Políticas Ambientales, PERMAN, Roger; Yue MA; James McGILVRAY e Michael COMMON. Natural Resource & Environmental Economics. Essex, Inglaterra: Longman, 1999, Segunda edição. ROMEIRO, A. R., B.P. REYDON e M.L.A LEONARDI. Economia do Meio Ambiente. Teoria, Políticas e Gestão de Espaços Regionais. Campinas, SP: UNICAMP, SEROA DA MOTA, Ronaldo. Manual para Valoração Econômica dos Recursos Ambientais. (Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 1998), Parte II, pp
9 SOARES Jr., Paulo Roberto, Jorge Madeira NOGUEIRA e Oscar M. CORDEIRO NETTO. As Licenças Comercializáveis e os Mercados de Água: fundamentação teórica e estudos de caso. Texto para Discussão, Departamento de Economia da Universidade de Brasília, 2003, 25p. THOMAS, J.M. e CALLAN, S.J. Economia Ambiental: aplicação, políticas e teoria. CENGAGE Learning VEIGA, E. Economia socioambiental. SENAC, São Paulo, VERHOEF, Erik T. Externalities. Capítulo 13 de Handbook of Environmental and Resource Economics, editado por Jeroen C.J.M. van den Bergh (Cheltenham, Inglaterra: Edward Elgar, 1999, 1300 p), pp Normas do curso A tolerância para a entrada em sala de aula é de 15 minutos, impreterivelmente. O não comparecimento a uma prova implicará nota zero nesta prova. Não serão aplicadas provas fora do horário previsto (NEM PROVA SUBSTITUTIVA) e não será concedido tempo extra para os retardatários. De acordo com a Lei Distrital n o 1184 de 05/09/96, fica proibido o uso de aparelho celular durante as aulas e as provas, devendo os aparelhos permanecer desligados. 9
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