Finanças Corpora,vas: Teoria & Prá,ca Estudos de Caso sobre Geração e Destruição de Valor em Empresas

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1 Finanças Corpora,vas: Teoria & Prá,ca Estudos de Caso sobre Geração e Destruição de Valor em Empresas Eduardo Luzio (eduardo@gerovalor.com.br, Editora Cengage (

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3 Propostas Analisar a dinâmica de geração (e destruição) de valor econômico em empresas, na teoria e na prátca. ComparTlhar metodologias e ferramentas de trabalho aplicáveis à várias situações empresariais: Análise de viabilidade e estmatva de valor econômico de empresas e projetos de investmento Redução e readequação do endividamento excessivo Captação de dívidas de acordo com a capacidade da empresa em honrá- las Reestruturação societária para realinhar interesses e reduzir riscos Reorganização da estratégia operacional para possibilitar a venda de parte ou da totalidade de uma empresa à novos investdores 3

4 Diferencial Muito já foi escrito sobre Finanças Corpora,vas e avaliação econômico- financeira. Porém, pouco foi escrito artculando conceitos teóricos com a prátca, partcularmente no Brasil. A teoria da geração (e destruição) de valor é analisada na prátca através de. São experiências que o autor vivenciou em seu percurso profissional em banco de investmento e empresas de consultoria. O livro também discute a. 4

5 Meios Relatos pessoais do autor que compartlha suas experiências profissionais. Estes relatos são estrategicamente posicionados ao longo do texto para ressaltar a complexidade da artculação entre a teoria e a prátca das Finanças CorporaTvas Planilhas eletrônicas que simulam a dinâmica de geração de valor dos quatro estudos de caso (disponível aos professores) Ao fim de cada capítulo, apresentamos perguntas qualitatvas e quanttatvas (com algumas respostas) que surgiram e foram desenvolvidas nas classes de MBAs que o autor ministrou 5

6 Principais temas abordados Entendimento da dinâmica de geração de valor como requisito crucial para a sustentabilidade das empresas Importância da comunicação corporatva com investdores e financiadores para viabilizar o crescimento das empresas, incluindo acionistas minoritários ProblemáTca da essência versus forma na contabilidade empresarial e seus efeitos sobre os agentes envolvidos MúlTplas percepções de valor sobre uma mesma empresa em cenários negociais complexos Riscos e oportunidades da alavancagem financeira IdenTficação e construção de transações financeiras a partr do entendimento da dinâmica de geração de valor peculiar à cada empresa SubjeTvidade na percepção do valor econômico de uma empresa 6

7 Relevância para o Momento Atual Se o Brasil pretende crescer de 4,5% a 5% ao ano, precisará investr de 21% a 25% do PIB (fonte: Pastore...) em estradas, portos, geração e distribuição de energia,... Se o PIB brasileiro em 2010 foi de US$ 2 trilhões, deduzimos que os investmentos necessários podem somar 500 bilhões por ano (R$ 750 bilhões por ano) em investmentos em projetos de longo prazo de maturação. De onde virá esta fortuna? Há basicamente duas maneiras de se financiar investmentos de longo prazo: capital de risco e/ou financiamentos. No mercado de capitais do mundo desenvolvido (EUA, Europa e Japão), a maior parte dos investmentos é sustentada com financiamentos (76%). Já no Brasil, o capital de risco tem importância relatvamente maior: 40%. 7

8 Relevância para o Momento Atual Os recursos à investmentos no Brasil ainda são muito dependente do BNDES e do capital de risco, pois os financiamentos privados enfrentam uma série de obstáculos, dentre eles, a concorrência por recursos com o próprio Governo e a inflação crescente. Mesmo os financiamentos do BNDES, quando acessíveis, exigem da empresa importante contribuições de capital próprio. Neste cenário, faz- se necessário que as empresas planejem seus investmentos com cautela e construam boas relações com seus provedores de recursos, especialmente os acionistas minoritários. Por estarem distantes da administração da empresa e terem acesso a informações limitadas, os acionistas minoritários são investdores expostos à muito risco. São eles indivíduos e fundos de pensão nacionais e estrangeiros, públicos e privados. Com a melhora da classificação de risco do Brasil (ratng) abre- se a oportunidade do país captar mais recursos dos fundos de pensão bilionários estrangeiros, ávidos por boas oportunidades tanto para investmentos em capital de risco quanto em financiamentos. As empresas brasileiras precisam se preparar para atrair estes recursos. 8

9 Público Empreendedores, executvos e estudantes, de graduação e pós graduação, que estejam direta ou indiretamente envolvidos com o esforço conqnuo e desafiador de criar e administrar valor em empresas de qualquer porte e a,vidade econômica. O conteúdo desenvolvido se aplica ao análise tanto de empresas existentes quanto de projetos de inves,mento. Os estudos de caso foram construídos a partr da combinação da experiência do autor em banco de investmento, consultorias e como professor para mais de 25 turmas em cinco mestrados executvos (MBAs). Nos MBAs não há tempo a perder, pois os alunos buscam capacitações imediatas. Ao mesmo tempo, os alunos possuem backgrounds técnicos diversos o que requer objetvidade e eficiência no ensino de conceitos contábeis e econômicos que consttuem a base da avaliação econômico- financeira. São profissionais do mercado financeiro e corporatvo que buscam aprofundar conceitos, unindo a teoria à prá,ca. 9

10 Percurso Profissional & Acadêmico de Eduardo Luzio Profissional Desde 1995, atua como consultor em várias situações desafiadoras envolvendo a geração de valor em empresas: Fusões & Aquisições; Reestruturação Financeira e Societária, Project Finance; Avaliação de Projetos e Empresas, Planejamento e Implementação de Estratégias. Trabalhou em insttuições como o Unibanco, Ernst & Young, Genesis e Luzio Consultoria. Entre 1993/95 trabalhou como consultor no Banco Mundial em Washington, DC. Em 2009, fundou a Gero Consultoria Econômico Financeira onde trabalha até hoje ( Acadêmico Universidade de Illinois (Urbana- Champaign): PhD. em Economia & Mestre em Finanças (93) Mestre em Economia (91) Assistente de Professor (90/93) Universidade de São Paulo: Bacharel em Economia (88) Professor em dois MBAs da FIPE/FEA, um MBA da PECE/POLI (98/06) Fundação Getúlio Vargas em SP: Professor em dois MBAs (CEAFE & CEAB) (desde 2009) Centro de Treinamento e Estudos em Energia (CTEE): Professor em análise de viabilidade de projetos em energia renovável (desde 2010) Publicações acadêmicas no Brasil e nos EUA. 10

11 Organização do Livro: Capítulo 1 Apresentamos, de forma sucinta, a metodologia do Fluxo Descontado de Caixa que é utlizada ao longo de todo o livro para estmar o valor de empresas, projetos de investmentos e suas alternatvas estratégicas. Descrevemos passo a passo a aplicação do método do FDC. Ilustramos essa aplicação com os demonstratvos contábeis da Aracruz Celulose S/A de 2002 a 2008, uma empresa brasileira que possui ações listadas na bolsa de Nova Iorque. Até 2007, a Aracruz era líder mundial em seu setor de atuação (celulose) e gozava de uma situação financeira confortável. Em 2008, a variação cambial teve um impacto devastador nas finanças da empresa, que quase a levou a falência. A transparência e qualidade dos demonstratvos contábeis da Aracruz nos convoca a refletr sobre os limites da contabilidade e do FDC e a fragilidade dos acionistas minoritários. 11

12 Organização do Livro: Capítulo 2 No caso Quixote analisamos o percurso de uma empresa de varejo de eletrodoméstcos desde sua fase de grande crescimento e rentabilidade até sua crise de liquidez e a subsequente reestruturação financeira. Abordamos vários temas: a posição estratégica da empresa e os efeitos sobre seus demonstratvos contábeis; a questão da subjetvidade na construção de cenários econômico- financeiros; os efeitos da alavancagem financeira e da administração do capital de giro sobre a geração e destruição de valor; os desafios de uma crise de liquidez; possíveis estratégias para reestruturação financeira; e a subjetvidade nas percepções de valor de uma empresa em negociação. A crise financeira da Quixote se passa em 1998/2000, portanto antes da promulgação da nova lei de falências (7.661/2005), quando as restrições à negociação eram muito severas e limitantes. Portanto, o caso Quixote é um caso que envolve uma negociação mais complexa, que é tratada em duas seções específicas. 12

13 Organização do Livro: Capítulo 3 No caso Crazy Fish analisamos a aquisição de uma empresa por sua diretoria profissional. Uma aquisição deste Tpo é conhecida como Management Buy- Out (MBO). Uma característca comum aos MBOs é que as pessoas que se propõem a comprar a empresa para qual trabalham, não possuem o dinheiro suficiente para adquiri- la, tendo de recorrer a alguma forma de financiamento, ou seja, de alavancagem financeira. Uma aquisição financiada quase que completamente com recursos de terceiros é conhecida como Leveraged Buy- Out (LBO). MBOs são pouco frequentes no Brasil, provavelmente devido a escassez de financiamentos de longo prazo em nosso país. De uma maneira ou de outra, MBOs podem ser soluções para empresas sem uma terceira parte, externa à empresa, interessada em adquiri- las, e que combinem a inexistência de sucessão familiar e/ou uma severa crise de liquidez. O mérito do MBO é valorizar um dos principais atvos intangíveis de qualquer empresa: o seu capital humano. ExecuTvos alinhados podem transformar uma empresa. 13

14 Organização do Livro: Capítulo 4 No caso Ópera analisamos uma reestruturação societária envolvendo a aquisição alavancada das ações de um sócio por outro em uma empresa pré- operacional. A estrutura de financiamento desta aquisição, o financiamento mezanino, é complexa, mas poderosa, e pode ser replicada numa variedade de situações: MBOs; fusões & aquisições graduais (onde um novo sócio começa minoritário e, ao longo do tempo, se torna majoritário); e tantos outros. O financiamento mezanino combina a segurança da renda fixa com a possibilidade de ganhos extraordinários da renda variável. Esse é uma mecanismo de financiamento que pode ser a solução para viabilizar empresas e projetos de investmento no Brasil. O caso Ópera apresenta uma possível saída para o risco societário, muito frequente em projetos de investmento. O risco societário se manifesta quando um ou mais dos sócios em um projeto não conseguem se alinhar com os demais no montante do aumento de capital necessário para viabilizar o projeto e seu financiamento oneroso. 14

15 Organização do Livro: Capítulo 5 Considerações finais. Reflexões sobre os limites metodológicos. Aspectos não capturados pelas avaliações. Desafios na avaliação de Bancos. 15

16 Dados para Contato Eduardo Luzio Cel.: (11) Vendas na Cengage: detalhelivro.do;jsessionid=a6fb83e740a220b085ef aff? id=