RADIOLOGIA: ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

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1 13 o CONGRESSO BRASILEIRO DOS CONSELHOS DE ENFERMAGEM RADIOLOGIA: ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM JOÃO PESSOA/PB 2010.

2 ANNA CLÁUDIA FREIRE DE ARAÚJO PATRÍCIO KARINE JARDIM FEITOSA LITUÂNEA NERY MEDEIROS RIBEIRO PINTO JOGILMIRA MACÊDO SILVA CARLOS FERNANDO DE MELLO JÚNIOR RADIOLOGIA: ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Trabalho apresentado ao 13 0 Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem, por alunos de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário de João Pessoa, evidenciando a importância do profissional de enfermagem no centro de diagnóstico por imagem, sob orientação da Profª. Ms. Jogilmira Macêdo Silva e Prof o. Dr. Carlos Fernando de Mello Júnior. JOÃO PESSOA/ PB

3 RESUMO RADIOLOGIA: ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM A radiologia é a especialidade médica que utiliza qualquer forma de radiação ionizante, sonora ou magnética, passível de transformação em imagens, para fins diagnósticos ou terapêuticos. O trabalho tem como objetivo descrever a importância do profissional de enfermagem no centro de diagnóstico por imagem. Trata-se de um estudo bibliográfico. Observamos então que os exames radiológicos contrastados necessitam de um profissional de enfermagem, para manipular uma via de acesso venoso com a finalidade de administrar os fármacos necessários para o procedimento e também na presença de alterações hemodinâmicas como, náuseas, vômitos, urticárias, broncoespasmos, hipotensão isolada, reações anafilactóides, reação vagal, parada cardíaca e convulsões, sendo de suma importância a presença da enfermagem para ajudar a reverter estas alterações. De acordo com os nossos resultados detectamos os avanços tecnológicos da radiologia e observamos um amplo campo de atuação na área de enfermagem, possibilitando consagrar que esses profissionais são imprescindíveis para a realização dos exames radiológicos. PALAVRAS CHAVE: Radiologia; enfermagem; contrastes. 3

4 SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA REVISÃO DE LITERATURA CONCEITO DE RADIOLOGIA TIPOS DE EXAMES MEIOS DE CONTRASTE Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste EXAMES RADIOLÓGICOS E SEUS RESPECTIVOS MEIOS DE CONTRASTE RISCO X BENEFÍCIO DA UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE Medidas práticas para redução dos riscos de reações adversas aos meios de contraste PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM NA APLICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE DENTRO DOS EXAMES RADIOLÓGICOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

5 1.0 INTRODUÇÃO Em 1895, Wilhelm Conrad Roentgen descobriu os Raios-X, percebendo então que esta radiação conseguia atravessar grande parte de substâncias e tecidos humanos, exceto ossos e objetos metálicos. Essa descoberta se espalhou pelo mundo da Ciência, e com a tecnologia o trabalho de Roentgen evoluiu tornando-se a Radiologia. Com a evolução cientifica, além dos Raios-X houve também a necessidade da utilização de substâncias químicas, chamadas meios de contraste, para a melhor visualização das estruturas anatômicas, pois alguns órgãos possuem densidades semelhantes, dificultando sua visualização, portanto, os meios de contrates atuam opacificando o interior dos órgãos para facilitar a visibilidade do Raio-X, também sendo utilizados constantemente em exames de diagnóstico por imagem. Por outro lado estas substâncias podem causar algumas reações adversas, dentre elas, náuseas, cefaléia, taquicardia, bradicardia, dispnéia, edema laríngeo, parada cardiorespiratória, convulsões, entre outros. Para administração desses meios de contraste é necessário a assistência de uma equipe de enfermagem especializada para atuar na realização do procedimento prático de aplicação da substância e em possíveis complicações. Esta especialização está relacionada ao cuidado do usuário submetido a procedimentos diagnósticos e terapêuticos nos Serviços de Radiologia e Diagnóstico por Imagem [1]. Portanto, neste trabalho serão detalhadas as áreas de maior demanda de procedimentos envolvendo diretamente os profissionais de enfermagem, fazendo parte assim de um setor multiprofissional, que envolve atribuições específicas da equipe, sendo elas, administração da dose recomendada de radiofármaco; orientação quanto aos procedimentos a serem realizados, incluindo os controles e liberação dos usuários internados; agendamento dos exames preliminares; coleta de sangue para dosagem hormonal; controle e administração da medicação prescrita; orientação quanto à internação e alta; e atendimento de imediato às eventuais intercorrências clínicas. Desta maneira é de fundamental relevância o aprofundamento de estudos que relatem a dimensão do trabalho de enfermagem dentro da área de Radiologia. 5

6 2.0 OBJETIVOS 2.1 GERAL imagem. Evidenciar a importância do profissional de enfermagem no centro de diagnóstico por 2.2 ESPECÍFICOS Demonstrar a participação da enfermagem numa equipe multiprofissional, no campo da radiologia, ressaltando sua função prática neste setor; Valorizar a capacitação e qualificação do enfermeiro para atuar na área de radiologia; Ressaltar os conhecimentos sobre biossegurança dando ênfase a utilização de Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva na realização dos exames radiológicos; Verificar a administração dos meios de contraste pelo enfermeiro, bem como reconhecer, prevenir e atender possíveis reações adversas. 6

7 3.0 METODOLOGIA A metodologia de pesquisa é o caminho do pensamento a ser seguido. Ocupa um lugar central na teoria e trata-se basicamente do conjunto de técnicas a ser adotada para construir uma realidade [2]. O estudo segue a metodologia de Vancouver. A pesquisa é de natureza bibliográfica e descritiva com abordagem qualitativa. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Sua principal vantagem reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente [3]. A pesquisa descritiva tem como objetivo descrever, observar, registrar, analisar e correlacionar fatos e fenômenos, sem manipulá-los. Através de inúmeros estudos que podem ser classificados em características mais significativas, com a utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados [3]. Pesquisa qualitativa é multimetodológica quanto ao seu foco, envolvendo abordagens interpretativas e naturalísticas dos assuntos. Isto significa que o pesquisador qualitativo estuda coisas em seu ambiente natural, tentando dar sentido ou interpretar os fenômenos, segundo o significado que as pessoas lhe atribuem [4]. O método qualitativo é aquele capaz de incorporar a questão do significado e da intencionalidade como inerentes aos atos, às relações, e às estruturas sociais, sendo essas últimas tomadas tanto no seu advento quanto na sua transformação, como construções humanas significativas [5]. Para coleta de dados foram utilizados artigos científicos nacionais e internacionais, livros e periódicos. 7

8 4.0 REVISÃO DE LITERATURA 4.1 CONCEITO DE RADIOLOGIA Radiologia é a especialidade médica que utiliza qualquer forma de radiação ionizante, sonora ou magnética, passível de transformação em imagens, para fins diagnósticos ou terapêuticos [6]. 4.2 TIPOS DE EXAMES A Radiologia engloba diferentes exames, cada um com sua especificidade, dentre eles, estão: raio-x, medicina nuclear, ultra-som, ecografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e mamografia. O raio X é o exame mais utilizado na radiologia geral. Alguns deles requerem o uso de contraste, que tem por finalidade diferenciar tecidos com características bem similares, tais como os músculos e os vasos sangüíneos, estes exames são: Urografia excretora, Uretrocistografia, Histerosalpingografia, entre outros. A Medicina Nuclear é um método de diagnóstico por imagem baseado na captação de isótopos radioativos artificiais ingeridos ou injetados em veias periféricas. As imagens são conhecidas como cintilografias ou cintigrafias. Normalmente os radioisótopos têm a mesma propriedade química do seu isótopo estável existente no organismo. Como o corpo humano não faz distinção entre eles, podemos acompanhar o processo normal de captação deste material através da radiação emitida [6]. Utilizando tecnologia complexa, as técnicas de diagnóstico próprias da medicina nuclear são, no entanto, fáceis de executar, estão associadas a muito baixa morbidade e, virtualmente, a nenhuma mortalidade [7]. A ultra-sonografia é um método de diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras com freqüências acima das audíveis pelo ouvido humano ( ciclos/segundos [7], chamadas de ultra-som). Como sabemos, a onda sonora é uma onda mecânica produzida por qualquer fonte vibratória. À medida que o som se propaga nos tecidos, parte dele é refletida de volta ao aparelho e parte é absorvida, com conseqüente atenuação do feixe sonoro [6]. A ecografia consiste em um exame radiológico que utiliza transmissões de ondas sonoras através de um meio, identificando as propriedades mecânicas dos tecidos. A 8

9 qualidade destas transmissões depende de alguns fatores como, a característica da onda acústica aplicada, a homogeneidade e impedância acústica do meio percorrido [7]. Para realizarmos a Tomografia Computadorizada (TC) é necessário o auxílio do computador, pois ele é responsável pelos planos dos cortes e pela movimentação da mesa onde está o paciente. A TC é uma evolução da Radiologia convencional utilizando radiação X, conjugando múltiplas aquisições de dados, podendo desta maneira facilitar várias limitações identificadas no exame radiológico convencional. Para que a percepção do detalhe radiográfico seja significativa é imprescindível a presença de contraste [6,7]. A Ressonância magnética é um artifício que utiliza radiação eletromagnética na formação da imagem. Diferenciando-se dos demais exames por não empregar raio X e ondas sonoras, sendo necessário apenas a influência do campo magnético sobre o hidrogênio no organismo [7]. A Mamografia é um procedimento bastante simples que envolve a utilização de raio X. Embora não seja necessário nenhum preparo prévio especial, a paciente deve ser orientada no sentindo de que para um exame de boa qualidade será necessária a compressão das mamas [6]. Observamos que os exames radiológicos contrastado necessitam de um profissional de enfermagem, para manipular uma via de acesso venoso e administrar fármacos. A enfermagem é muito importante frente à realização de exames contrastado, pois são procedimentos específicos que requer um conhecimento mais aguçado da técnica desenvolvida como dos fármacos utilizados. 4.3 MEIOS DE CONTRASTES São substâncias utilizadas com a finalidade de distinguir radiograficamente a composição de órgãos que se mostram semelhantes diante do exame, podendo ser administradas nas cavidades, órgãos, artérias e veias [7]. Estes meios são aplicados nos seguintes exames: ressonância magnética, tomografia computadorizada, angiografias e exames radiológicos. Os meios de contrastes radiográficos são classificados em positivos e negativos, sendo os positivos aqueles que sua ação tem uma maior absorção da radiação em relação aos órgãos e tecidos adjacentes de elevada densidade, devido ao seu número atômico elevado, como no caso do bário e iodo. Já nos contrastes negativos (ar, oxigênio e anidrido 9

10 carbônico) o processo é contrário, ou seja, devido a sua absorção de radiação ser diminuída, ele só poderá atingir nos compostos de baixa densidade. Eles podem ser utilizados isoladamente ou associados ao meio de contraste (MC) positivo (duplo contraste), onde este último é o mais freqüente [7]. O bário é disponível como pó ou suspensão, empregado na forma de sulfato insolúvel para diagnóstico do trato gastrointestinal. Quando houver suspeita de perfuração, deve-se usar um MC iodado hidrossolúvel, pois o organismo é incapaz de eliminar o sulfato de bário se este entrar na cavidade abdominal. Há diversos tipos de contraste iodado, são eles: Alta osmolaridade: são contrastes com osmolaridade muito superior ao do plasma (de 6 a 8 vezes), composto pelos contrastes iônicos. Estão associados à maior risco de efeitos adversos. Baixa osmolaridade: são contrastes com menor osmolaridade que o grupo anterior, porém, são 2 a 3 vezes mais osmolares que o plasma. Na sua grande maioria são contrastes não iônicos. Iodado isosmolar: contrastes com osmolaridade igual ao do plasma e, teoricamente, com menor riso de reações adversas, principalmente de nefropatia induzida pelo contraste. Entretanto, os estudos têm sido contraditórios e não têm demonstrado vantagens definitivas em relação a todos os contrastes de baixa osmolaridade e, portanto, este manual aguardará estudos mais conclusivos sobre o tema. De rotina utilizamos contrastes de baixa osmolaridade não iônicos. Órgão/condição Reação Recomendação Pulmão Broncoespasmo Evitar contraste em pacientes com doenças obstrutiva de vias aéreas (incluindo Asma e DPOC) Função Renal Nefropatia induzida Vide item específico Coração Sobrecarga volêmica Usar menor volume possível, menor fluxo de injeção Evitar em ICC Doenças Tireoidianas Exacerbaçao de hipertireoidismo, especial atenção para bócio atóxico e prematuros e neonatos Evitar contraste em hipertireoidismo e bócio Em prematuros, testar função tireoidiana 10 dias após 10

11 Mieloma múltiplo Doenças auto-imunes Ligação protéica com maior risco de nefropatia Ativação do complemento com exacerbação dos sintomas injeção (hipotireoidismo) Utilizar contraste não iônico (parece não haver aumento do risco) Importante hidratação Corticóide horas antes do contraste Anemia Falciforme Crise de falcização Contraindicação para injeção arterial Pode-se utilizar contraste não iônico venoso, caso esteja bem controlado e com função renal normal Feocromocitoma Crise hipertensiva Utilizar profilaxia: Fentolamina 0,5 mg/min Miastenia Gravis Exacerbação e indução de crise miastênica Evitar o uso do contraste Gravidez Passagem transplacentária muito pequena, mas não há evidência comprovada da segurança do uso Lactação Absorção pelo lactente de 0,2% da dose Provavelmente sem efeito adverso Quadro 1: Utilização do contraste iodado em situações específicas Utilizar somente em casos bem indicados Consentimento informado Não necessário, mas como precaução, pode-se suspender aleitamento por 24h (armazenar leite antes da injeção de contraste) O profissional de enfermagem é responsável em informar ao paciente sobre a realização do exame, realizar a anamnese buscando informações relevantes para um bom resultado dos exames como processos alérgicos e doenças pré-existentes. Em casos de pacientes alérgicos é administrada uma dose de corticóides antes da realização do procedimento. Em estudos que utilizam ratos, observa-se que o contraste iodado iônico e não-iônico, levam a alterações passageiras, enquanto que o bário promove reações inflamatórias crônicas com manutenção da tradução radiográfica.[8]. Há o MC Gadolíneo que é primeiro contraste paramagnético foi aprovado para uso clínico em O gadolínio (Gd+3) é um íon metálico paramagnético que reduz o tempo 11

12 de relaxamento de T1 e T2. Devido à toxicidade de sua forma iônica, ele é usado como um quelato, ou seja, moléculas orgânicas grandes (complexo ligante) formam um complexo estável ao seu redor. O quelato reduz a chance de toxicidade. A freqüência de reações adversas é baixa. Os meios de contraste paramagnéticos são largamente utilizados e eram considerados seguros, mesmo em pacientes com função renal comprometida. Estes contrastes são rapidamente eliminados em pacientes com função renal normal, entretanto, em pacientes com insuficiência renal a meia-vida é prolongada (34-53 horas). Possíveis efeitos colaterais podem ocorrer devido à meia-vida prolongada ou pela liberação de gadolínio livre (forma iônica Gd+3) [9] Extravasamento Cutâneo do Meio de Contraste A maioria dos casos tem volume menor que 10 ml sendo rapidamente absorvido. Mesmo grandes volumes (100 a 150 ml) são bem tolerados e a reabsorção ocorre entre 1 a 3 dias. No tratamento inicial deve-se elevar a extremidade afetada acima do nível do coração; aplicar gelo por 15 a 30 minutos (depois três vezes ao dia em 1 a 3 dias consecutivos); observar por duas a quatro horas se o volume for maior que 10mL; avisar ao médico que fez a solicitação do exame conforme avaliação final e evolução desfavorável no período de observação. 12

13 4.4 EXAMES RADIOLÓGICOS E SEUS RESPECTIVOS MEIOS DE CONTRASTE EXAMES MEIOS DE CONTRASTE Radiologia convencional Positivo ou negativo, dependendo da especificidade do exame Ressonância Magnética Paramagnético (Gadolíneo associados a DOTA e DTPA) 1 Tomografia Computadorizada Positivo, a base de iodo 2 Flebografia Pneumoartrografia Angiografias Positivo, a base de iodo Sialografia Mielografia Arteriografia Mieolotomografia Computadorizada Opacificação do Esôfago Positivo, a base de Bário Quadro 2: Identificação dos meios de contraste correlacionando ao seu respectivo exame radiológico 1 DOTA: Ácido Oxaltreta Acético, DTPA: Ácido Dietil enetriamino penta acético; 2 As lesões podem captar ou não o iodo, desta forma são classificadas em: hipercaptante (capta muito o meio de contraste), hipocaptante (capta pouco o meio de contraste), não captante (não capta o meio de contraste). 4.5 RISCO X BENEFÍCIO DA UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE As reações adversas desenvolvem-se, com grande risco, em pacientes debilitados e instáveis e são associadas aos efeitos quimiotóxicos dos meios de contraste intravasculares. O paciente está submetido ao maior risco quando ocorre à administração de meios de contraste pela via venosa e arterial, sendo o iônico mais tóxico do que o não iônico. Os pacientes com maior probabilidade de desencadear reações de risco são: Tendências alérgicas: risco relativo duas vezes maior que a população em geral para desenvolver reação anafilactóide; Asmáticos: risco cinco vezes maior; Histórico de reação adversa ao meio de contraste com ausência de tratamento: risco de três a oito vezes maior. Estes efeitos adversos podem ser classificados em: leve (náuseas, prurido, sudorese), moderado (síncope, edema facial, broncoespasmo leve) e grave (edema pulmonar, edema de glote, parada respiratória e cardíaca, convulsões e óbito) [6]. 13

14 4.5.1 Medidas práticas para redução dos riscos de reações adversas aos meios de contraste As medidas para diminuição de reações adversas dependem do meio de contraste administrado. No baritado, recomenda-se ingestão de bastante líquido e tomar laxativos, no caso de ter tendência a constipação; no iodado é recomendada a execução da angiografia e da mielografia, pelo fato de serem exames realizados em um período curto de tempo, antes da absorção do mesmo, pois se o meio de contraste for visualizado durante a absorção, haverá alteração no resultado do exame [6]. 4.6 PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM NA APLICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE DENTRO DOS EXAMES RADIOLÓGICOS A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e está presente em todas as etapas da vida. Uma de suas especialidades é a enfermagem radiológica, que está relacionada ao cuidado do usuário submetido a procedimentos diagnósticos e terapêuticos nos serviços de radiologia e diagnósticos por imagem. Tendo como papel principal o preparo do usuário em exames contrastados, na orientação antes e após os exames, no preparo do ambiente e dos materiais a serem utilizados. A presença de uma equipe de enfermagem é fundamental para realização dos exames radiológicos, desde a administração dos meios de contrastes, bem como, a prevenção e tratamento de possíveis complicações. Para isso, é preciso que estes profissionais estejam preparados e qualificados para tal função, que envolve inúmeras responsabilidades, como por exemplo, redobrar o cuidado em situações de paciente do sexo feminino gestante ou se possível adiar o exame. O trabalho em um serviço de diagnóstico por imagem necessita de uma equipe multiprofissional, pois envolve múltiplos saberes. Tal equipe geralmente é composta de médico especialista em radiologia, radiofarmacêutico, físico, enfermeiro, técnico em radiologia e em enfermagem [1]. Na execução é necessário o conhecimento de biossegurança, que consiste em um conjunto de ações com o objetivo de prevenir, diminuir ou eliminar os riscos que o profissional e o paciente possa estar exposto na realização do exame, dentre eles o uso de EPI s(equipamento de Proteção Individual), como: aventais de proteção tipo leve, sobretudo de proteção tipo leve, aventais de proteção pesados, saias de proteção, aventais 14

15 pequenos, protetores abdominais para pacientes, luvas de proteção tipo leve, luvas de proteção tipo pesadas, mangas, proteção para membros inferiores, protetor de gônadas para pacientes masculinos, assentos móveis com espaldar, anteparos móveis de proteção, óculos plumbíferos e protetores de tireóide e o uso de EPC s (Equipamento de Proteção Coletiva), como: cabine de segurança, extintor de incêndio, etc. Haja vista que os avanços das tecnologias radiológicas revolucionaram as práticas em saúde, há a necessidade de uma educação permanente para a assistência de enfermagem, pois é através disso que ocorre a qualificação deste profissional. Portanto algumas precauções devem ser seguidas, para evitar maiores complicações aos pacientes submetidos ao meio de contraste, como: Não injetar o meio de contraste sem pessoal de apoio que possa auxiliar em caso de parada cardíaca; Possuir equipamentos e medicamentos necessários para uso imediato; Conhecer os dados clínicos básicos do paciente antes da injeção; Ter treinamento para ressuscitação cardíaca; Reconhecer o tipo de reação de modo a realizar o tratamento adequado; Manter o acesso venoso permeável após a injeção do meio de contraste durante o exame, visto que as reações fatais ocorrem dentro de quinze minutos após injeção do meio de contraste; Aliviar compressões abdominais e elevar as pernas em caso de hipotensão; Verificar rotineiramente os equipamentos e medicamentos utilizados, assegurando a conservação dos mesmos; Reconhecer quando as condições do paciente estão piorando. Existem algumas precauções especificas no exame de Ressonância Magnética, pois não utiliza radiação ionizante e sim campo magnético. Deve-se evitar a entrada de pacientes nas seguintes situações: Alguns tipos de cirurgia recente (nos últimos seis meses); Implante metálico (dispositivo intra-uterino DIU, válvula cardíaca, placa, pino, parafuso, stent, clip de aneurisma cerebral, estilhaço metálico no corpo, piercing, prótese metálica, aparelho ortodôntico); Implante eletrônico (marca-passo cardíaco, neuro-estimulador, implante coclear); 15

16 Suspeita de gravidez; Alergia (devido à sedação, se necessária); Claustrofobia (medo de lugares fechados); Maquilagem definitiva ou tatuagem recente (nos últimos três meses). Tipo Descrição Tratamento Leve Reação limitada e sem progressão: Observação náusea, vômito, tosse, calor, Tratamento sintomático cefaléia, tontura, tremores, se necessário. alteração do gosto, coceira, palidez, rubor, calafrios, suor, nariz entupido, inchaço facial e nos olhos, ansiedade Moderada Grave Maior intensidade dos sintomas Sinais sistêmicos Taquicardia/bradicardia, hipertensão, eritema difuso ou generalizado, dispnéia, broncoespasmo, chiado edema laríngeo, hipotensão moderada Risco de vida: Tratamento medicamentoso conforme sintomatologia Monitorização Ver necessidade de acionar código amarelo Tratamento agressivo Edema laríngeo (acentuado ou rapidamente progressivo), arresponsividade, parada cardiorrespiratória, convulsões, hipotensão acentuada, arritmias com manifestação clínica. Quadro 3: Classificação das reações alérgicas e tratamento proposto. Equipe de apoio (código amarelo ou código azul no caso de parada cardiorrespiratória). Hospitalização Durante o procedimento o paciente pode apresentar diversas alterações hemodinâmicas, como, náuseas, vômitos, urticárias, broncoespasmos, hipotensão isolada, reações anafilactóides, reação vagal, parada cardíaca e convulsões, sendo de suma importância a presença da enfermagem para ajudar a reverter estas alterações. 16

17 Em caso de náuseas e vômitos, utilizar anti-eméticos; urticária, anti-histaminicos; broncoespasmo, oxigênio, adrenalina subcutânea; hipotensão isolada, hidratação venosa rápida; reações anafilactóides, oxigênio, hidratação venosa, adrenalina, difenildramina, cimetidina ou ranitidina, corticóides IV; reação vagal, aumentar o volume intravascular, reverter bradicardia, hidratação venosa, elevação das pernas e atropina IV; parada cardíaca, desobstruir vias aéreas, iniciar ventilação, realizar compressões torácicas e obter acesso venoso; convulsões, proteger o paciente, monitorar o pulso e administrar diazepam IV [10]. Devido às diversas complicações que podem ocorrer na administração do meio de contraste, a enfermagem percebe o quanto é imprescindível que a equipe esteja apta a realizar qualquer intervenção de emergência. 5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao concluir a presente revisão através de coleta de dados, ressaltamos a importância do enfermeiro nos exames radiológicos que utilizam meios de contraste, entendemos ainda a necessidade de mais estudos específicos de enfermagem sobre o tema, pois o campo de atuação deste profissional tende a se desenvolver cada vez mais. O estudo permitiu detectar os avanços tecnológicos da radiologia e observar um amplo campo de atuação na área de enfermagem, possibilitando consagrar que esses profissionais são imprescindíveis para a realização dos exames radiológicos. O enfermeiro deve estar habilitado para reconhecer, prevenir e atender as possíveis complicações relacionadas ao exame, bem como, orientar os usuários e familiares acerca de como se proteger das reações ionizantes. Para atuar no setor, o profissional deve ser altamente capacitado e qualificado, pois há riscos de reações adversas graves, podendo o paciente chegar a óbito se não houver assistência de emergência adequada para tal. Detectamos a importância da utilização de EPI s e EPC s, pois eles têm a função de proteger os trabalhadores, pacientes e indivíduos do público, sendo utilizados em todos os casos de exposição à radiação ionizante, contanto que estes equipamentos não interfiram nos resultados do exame. 17

18 REFERÊNCIAS [1] Flor RC, Gelbcke FL. Tecnologias emissoras de radiação ionizante e a necessidade de educação permanente para uma práxis segura da enfermagem radiológica. Bras.de enferm set-out.; 62 (5) [capturado em 25 mai. 2010]; Disponível em: [2] Minayo MCS. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22. ed. Rio de Janeiro: Vozes; [3] Gil AC. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas; [4] Denzin NK, Lincoln, YS. Handbook of qualitative research. London: Sage Publication; [5] Minayo, MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 4. ed. São Paulo: Vozes; [6] Koch HA, Ribeiro ECO, Tonomura ET. Radiologia na Formação do Médico Geral. Rio de Janeiro: Revinter; [7] Pisco, JM. Radiologia e análises de imagem. São Paulo: Rideel; [8] Simões MLPB, Greca FH, Pedrazzani M, Júnior HOM, Ioshii SO, Cavalcanti MFK et al. Estudo comparativo dos meios de contraste baritado e iodado iônico e não - iônico no trato respiratório de ratos. Acta Cirúrgica Brasileira 2003 jun - jul.; 18 (5) [capturado em 25 mai. 2010]; Disponível em: [9] Pinho KEP, Gewehr PM, Silva CWP, Bariso A, Junior JGT, Soboll DS. Avaliação de meios de contraste submetidos à radiação ionizante. Radiol Brás 2009 set-out.; 42 (5) [capturado em 16 mai. 2010]; Disponível em: [10] Juchem BC, Dall agnol CM. Immediate adverse reactions to intravenous iodinated contrast media in computed tomography. Latino-Americana de Enfermagem 2007 janfev.; 15 (1) [capturado em 25 mai. 2010]; Disponível em: lng=en 18

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