PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL TERRITÓRIO BAIXO ARAGUAIA - MT

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1 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL TERRITÓRIO BAIXO ARAGUAIA - MT VITOR HUGO GARBIN CONSULTOR TERRITORIAL MEDSON JANER SILVA RNC/SDT SISTEMATIZAÇÃO Novembro de 2006

2 LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES AMBA ANSA ATES BR CEDRS CMDRS CONDRAF CO CIAT CPT CREATIO EMPAER FAO FCR FETAGRI GESTAR IBGE ICMS IDH INCRA IPTU MDA MMA MT N ND NE NT ONG ONU PA PPA PROINF PRONAF PTDRS S SDT Associação dos Municípios do Baixo Araguaia Associação Nossa Senhora Auxiliadora Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária. Rodovia Federal Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável Centro Oeste Comissão de Instalação das Ações Territoriais Comissão Pastoral da Terra Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Empresa Mato-grossense de Assistência Técnica e Extensão Food R land Agriculture Organization Fundação Cândido Rondon Federação dos Trabalhadores na Agricultura Programa de Gestão Ambiental Rural do MMA Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Índice de Desenvolvimento Humano Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Imposto Territorial Urbano. Meio Ambiente Mato Grosso Norte Núcleo Diretivo Nordeste Núcleo Técnico Organização não Governamental. Organização das Nações Unidas. Projeto de Assentamento Plano Pluri Anual Programa de Apoio à Infra-estrutura e Serviços Territoriais Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável Sul Secretaria de Desenvolvimento Territorial 2

3 SECITES SEDER SEPLAN SNIU STR UNEMAT VABP VPB Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação SSecretaria i de Estado de Desenvolvimento Rural Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Sistema Nacional de Indicadores Urbanos Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Universidade Estadual do Mato Grosso Valor Bruto da Produção da Agricultura Familiar Valor Bruto da Produção LISTA DE TABELAS Tabela 1. Municípios que formam o território do Baixo Araguaia e ano 10 de criação. Tabela 2. População total nos anos de 1996 e 2000 nos municípios 21 pertencentes ao território do Baixo Araguaia. Tabela 3. Rendimento médio mensal no ano de 2000 e Taxa de 22 Mortalidade Infantil em 2002 nos dos municípios do Baixo Araguaia Tabela 4. Relação entre a população rural e o número de 24 trabalhadores rurais nos municípios do Baixo Araguaia Tabela 5. Relação entre a população urbana e o número de 25 trabalhadores nas empresas formais nos municípios do Baixo Araguaia. Tabela 6. Valores da receita orçamentária, arrecadação do ICMS e 26 transferência de capital da União e Governo Estadual para os municípios do Baixo Araguaia em Tabela 7. Renda anual gerada/ produtor de acordo com os produtos 29 (renda total/ número de produtores). Tabela 8. Relação entre número de trabalhadores e de 30 estabelecimentos no meio rural no território do Baixo Araguaia. Tabela 9. Número de estabelecimentos e área ocupada nos 32 municípios do território do Baixo Araguaia. Tabela 10. Principais atividades desenvolvidas nos municípios do 33 3

4 Tabela 11. território do Baixo Araguaia em relação ao Valor Bruto da Produção Principais informações identificadas nas análises dos dados primários e secundários no território do Baixo Araguaia. 44 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Sub-regiões do território rural do Baixo Araguaia 13 Figura 2. Territórios rurais no Brasil 16 Figura 3. Brasil e Regiões 16 Figura 4. Estado do Mato Grosso com o território destacado 17 LISTA DE QUADROS Quadro 1. Quadro 2. Estratégia Metodológica de Apoio ao Desenvolvimento Territorial Atividades desenvolvidas durante a vigência do convênio FCR/SDT/MDA Quadro 3. Visão de Futuro do território do Baixo Araguaia. 46 Quadro 4. Programas e projetos estratégicos do território do Baixo 49 Araguaia. LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1. Número de estabelecimentos familiares de acordo com os produtos. Gráfico 2. VABP dos principais produtos da agricultura familiar no território do Baixo Araguaia

5 SUMÁRIO LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES... 2 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL.6 TERRITÓRIO DO BAIXO ARAGUAIA... 6 ESTADO DE MATO GROSSO APRESENTAÇÃO GERAL INTRODUÇÃO PROCESSO METODOLÓGICO... 9 A METODOLOGIA DAS OFICINAS B- OFICINAS REALIZADAS INSTITUCIONALIDADE A CIAT B- Descrição do CIAT DIAGNÓSTICO Mapas Caracterização do território A - Identidade B. Contexto sócio-econômico B.1 Índices demográficos: a dimensão do rural no território do Baixo Araguaia B.2 A pobreza no território do Baixo Araguaia B.3 A economia do território do Baixo Araguaia: a produção agropecuária e o setor formal urbano B.4 Características gerais da atividade agropecuária Produção...28 B.5 Análise Sistêmica B.5.1 Subsistema de Produção B.5.2 Subsistema de Transformação B.5.3 Subsistema de Comercialização C. Institucionalidades C.1 Ambiente institucional de apoio Análise da competitividade sistêmica e da qualidade de vida do território A. - Aspectos básicos sobre o capital social no território do Baixo Araguaia.42 A.1 Quadro Resumo VISÃO DE FUTURO EIXOS INTEGRADORES PROJETOS ESTRATÉGICOS (ESTRUTURANTES) AGENDA DAS AÇÕES TERRITORIAIS CRÉDITOS DATA E LOCAL: Campo Grande/MS, novembro de

6 PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL TERRITÓRIO DO BAIXO ARAGUAIA ESTADO DE MATO GROSSO 1. APRESENTAÇÃO GERAL A decisão do Governo Brasileiro em propor uma política nacional que apoiasse o desenvolvimento sustentável dos territórios rurais, foi resultado de um processo de acúmulos e de reivindicações de setores públicos e organizações da sociedade civil, que avaliaram como sendo necessária a articulação de políticas nacionais com iniciativas locais, segundo uma abordagem inovadora. Esta decisão teve como resultado a proposta de criação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial, no âmbito do MDA, e a formulação de dois programas nacionais apresentados no âmbito do PPA do Brasil, Esses programas, a própria SDT, os demais órgãos da administração pública federal com ações confluentes no desenvolvimento sustentável, os governos estaduais e municipais, e um vasto número de organizações da sociedade civil e movimentos sociais, além das próprias populações dos territórios rurais, constituem a base política, institucional e humana desta proposta. O enfoque territorial implica no desenvolvimento endógeno e na autogestão. As regiões mais carentes de desenvolvimento são exatamente aquelas que apresentam os mais altos índices de analfabetismo e que sofrem, desde muito tempo, processos de exclusão social, de migração e de desqualificação dos serviços públicos. Essas regiões estão dentre as mais pobres do País e, geralmente, possuem capital social pouco desenvolvido, devido a fatores econômicos (falta de meios, pobreza, desemprego); sociais (dependência, subordinação, pouca organização social); geográficos (isolamento, dificuldade de comunicações, limitantes naturais); educacionais (educação formal deficiente, analfabetismo, baixa informação e capacitação); e práticas políticas (pouca participação, clientelismo). 6

7 Esses elementos desfavoráveis reduziram dramaticamente as chances da cidadania e da participação, acentuando as assimetrias sociais, econômicas e políticas. Em algumas partes, os fatores desagregadores são parcialmente compensados por forte identidade cultural e pela solidariedade, desenvolvidas sobre práticas sociais de Fé, de trabalho conjunto, compartilhamento de recursos naturais escassos e uso comum da terra para criação de animais. Em várias partes, o crescimento e institucionalização do capital social são vistos como uma espécie de ameaça ao poder político local, sendo mesmo comum que ocorram manifestações de alguns líderes locais contra as ações que procuram mediar demandas sociais e políticas públicas, já que a gestão social aparece como uma reivindicação em quase todos os fóruns, associações, sindicatos e outras formas de organização social. São também regiões de capital natural pressionado por escassos recursos, como o semi-árido, ou por desequilíbrios eminentes, como a Amazônia, que requerem sistemas de apropriação fundados na preservação e na gestão cautelosa dos recursos naturais. Portanto, dificultam a apropriação pelo homem do capital natural, ou cobram dele o esgotamento precoce dos recursos naturais, reduzindo seus rendimentos e dificultando as condições de reprodução. Quanto aos condicionantes humanos, social, político e ambiental, as indicações são as recorrentes de todos os estudos, demandas e propostas: - Prioridade para a educação formal, acesso aos serviços de saúde e oportunidades de trabalho, de tal forma a reconstruir o capital humano no espaço de uma geração; - Mobilização, organização, valorização cultural, capacitação, participação e desenvolvimento institucional, para construir o capital social; - Renovação das práticas políticas e garantia de acesso às políticas públicas, para redução da dependência e avanço da gestão social; - Inovações com tecnologias apropriadas e ecologicamente amigáveis, valorização dos recursos locais, difusão de conhecimentos contextualizados, saber fazer democratizados, diversificação econômica, para melhor usar os recursos naturais e preservar o ambiente. 7

8 Em todos os casos, faz-se necessário: investimentos públicos e privados focados nos territórios, proteção social dos grupos mais frágeis, informação, capacitação e assistência técnica de qualidade. Sem esquecer os enfoques transversais temáticos da maior importância, tais como gênero, geração, raça e etnia. A SDT adotou da academia a definição de território: É um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos, caracterizado por critérios multidimensionais, tais como o ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as instituições, e uma população, com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial. E para território rural a seguinte definição: São os territórios, conforme anteriormente, onde os critérios multidimensionais que os caracterizam, bem como os elementos mais marcantes que facilitam a coesão social, cultural e territorial, apresentam, explicita ou implicitamente, a predominância de elementos rurais. Nestes territórios incluem-se os espaços urbanizados que compreendem pequenas e médias cidades, vilas e povoados. E para microrregiões rurais: As microrregiões rurais são aquelas que apresentam densidade demográfica menor do que 80 habitantes por km² e população média por município até habitantes. Com este enfoque definiu os critérios de seleção dos territórios rurais, a saber: Lista classificatória das microrregiões nos estados; número de agricultores familiares;número de famílias assentadas; municípios já beneficiados pelo PROINF e pobreza rural (menor IDH). Os quais, depois de selecionados em reuniões do CMDRS, movimentos sociais, associações e entidades representante da agricultura familiar, ocorrerá a homologação pelo CEDRS. 2. INTRODUÇÃO O Território do Baixo Araguaia, faz parte da Mesorregião Nordeste do Estado do Mato Grosso, tendo como limites naturais o rio Xingu à Oeste e o rio Araguaia à Leste. 8

9 Atualmente, este território é composto por 15 municípios. A Tabela 1 apresenta todos os municípios que formam o território, bem como a distância para a capital e o seu ano de criação. Tabela 1. Municípios que formam o território do Baixo Araguaia e ano de criação. Município Alto Boa Vista Bom Jesus do Araguaia Canabrava do Norte Confresa Luciara Novo Santo Antônio Porto Alegre do Norte Querência Ribeirão Cascalheira Santa Cruz do Xingu Santa Terezinha São Félix do Araguaia São José do Xingu Serra Nova Dourada Vila Rica Distância Média Fonte: SEPLAN MT, Ano de Criação Distância para Cuiabá (Km) , , , , , , , , , , , , , , , PROCESSO METODOLÓGICO No desenvolvimento das atividades na Fase I (Quadro 1) ocorreram oficinas de sensibilização, mobilização e articulação, assim como a constituição do CIAT, ND e NT. A CIAT através do ND articulou-se politicamente com os CMDRS, o MMA/GESTAR, secretarias municipais de agricultura e com a 9

10 Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado do Mato Grosso (SEDER) para estabelecer um arranjo político na implementação de ações de desenvolvimento territorial no Baixo Araguaia. Na Fase II a qual se refere ao planejamento e gestão do desenvolvimento, realizou-se a oficina de gestão e planejamento territorial da CIAT e a oficina de concepção básica do desenvolvimento territorial. Assim como, os estudos propositivos, as linhas estratégicas do desenvolvimento territorial, modelo de gestão e elaboração de projetos setoriais e específicos. Além de oficinas conjuntas com o MMA/GESTAR para tratar de assuntos territoriais com enfoque ambiental. A METODOLOGIA DAS OFICINAS Quadro 1: Estratégia Metodológica de Apoio ao Desenvolvimento Territorial. I - FASE DE II - FASE DE III- FASE DE FASES SENSIBILIZAÇÃO, MOBILIZAÇÃO E PLANEJAMENTO E GESTÃO DO IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS, CONTROLE ARTICULAÇÃO DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO Tempo total desde SETEMBRO DE 2003 A MAIO DE 2004 A JUNHO JUNHO 2005 A início MAIO DE NOVEMBRO 2005 Oficina Nivelamento Oficina Planejamento e Oficina Gestão, AÇÃO DE APOIO OFERTA Conceitual e Metodológico (Estadual) Oficina Nivelamento Conceitual e Metodológico Gestão Territorial (CIAT) Oficina Concepção Básica do Desenvolvimento Monitoramento e Avaliação do Desenvolvimento Territorial Rural (Territorial) em conjunto Territorial com o MMA/GESTAR. Consultorias: Estudo Propositivo (FCR) 10

11 Acordo territorial, Formação de grupos de Organização dos Arranjos AÇÃO DE AUTO- Compromissos territoriais trabalho setores Institucionais; ORGANIZAÇÃO e governamentais, priorizados Articulação de Políticas DEMANDA Constituição dos CIAT s, Aprofundar o Públicas; Núcleos Dirigente e conhecimento da Monitoramento e Operacional, realidade; Avaliação dos Programas Levantamento de Definição das linhas e Projetos. Informações Preliminares. estratégicas do DT; Consolidar um modelo de gestão; Elaboração de projetos setoriais e específicos. B- OFICINAS REALIZADAS Na Fase III e no 2 e 3 Ciclos (Quadro 2) foram realizados quatro oficinas e um curso como parte da estratégia da elaboração PTDRS. Ainda nessa fase a SDT/MDA discute nos territórios e também no Baixo Araguaia a importância da educação do campo e o desenvolvimento territorial. Para tanto foi realizado um seminário estadual com as lideranças do setor. Quadro 2 Atividades desenvolvidas durante a vigência do convênio FCR/SDT/MDA. ATIVIDADES LOCAL DATA Planejamento e Gestão Territorial (CIAT) (1ª F II) Gestão, Monitoramento e Avaliação do Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável (Fase III) Monitoria e Avaliação do PTDRS (1ª Oficina do 2 Ciclo) Seminário Estadual de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial Monitoramento das Ações Territoriais (Oficina estadual) São Félix do Araguaia 19 a 21/07/05 São Félix do Araguaia 25 e 27/10/05 Porto Alegre do Norte 13 e 15/12/05 Cuiabá 16 e 17/11/06 Cuiabá 23 e 24/11/05 11

12 Monitoria e Avaliação do PTDRS (2ª Oficina do 2 Ciclo) Curso para Núcleos Diretivos e Técnicos das CIATs sobre gestão do PTDRS Monitoria e Avaliação do PTDRS (1ª Oficina do 3 Ciclo) São Félix do Araguaia 14 a 16/03/06 Cuiabá 04 a 07/04/06 São Félix do Araguaia 24 a 25/10/06 Desde o início dos trabalhos da SDT realizados no território do Baixo Araguaia a instituição colegiada é a CIAT (Comissão de instalação das Ações territoriais). Destaca-se como uma ação de relevância do CIAT a sua nucleação em três sub-regiões microrregiões implementada a partir de dezembro de 2005, a saber: - Sub-região I: Confresa, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Canabrava, São José do Xingu e Santa Cruz do Xingu, Santa Terezinha; - Sub-região II: Ribeirão Cascalheira e Querência; - Sub-região III: São Félix do Araguaia, Alto Boa Vista, Serra Nova Dourada, Bom Jesus do Araguaia, Novo Santo Antonio e Luciara. Figura 1. Sub-regiões do território rural do Baixo Araguaia 12

13 Esse reagrupamento de municípios em sub-regiões facilitou a participação e a discussão das ações territoriais, garantido as diversidades e identidades locais. Bem como, facilitou a execução dos trabalhos de construção do PAC REGIONAL realizado em parceria com o INCRA INSTITUCIONALIDADE A CIAT Toda a estratégia de apoio ao desenvolvimento dos territórios rurais que está sendo implementada pela SDT/MDA desde 2003, está alicerçada na concepção de que o território rural deve se constituir em um espaço de integração, articulação e concertação da diversidade de atores sociais, identidades culturais, interesses políticos e políticas públicas que nele se manifestam. Cada território se caracteriza pela diversidade de visões e interesses que buscam construir espaços de concertação, onde ocorrem articulações, entendimentos e negociações. Este espaço deve ser um fórum privilegiado e se constituir numa nova institucionalidade, agora de âmbito territorial, onde seja garantida e legitimada a presença dos diversos atores sociais existentes no espaço do território. A Resolução n o 52 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CONDRAF), de 16 de fevereiro de 2005, preconiza que as institucionalidades territoriais devem construir espaços nos quais a gestão social do desenvolvimento territorial deve ser concretizada por meio de espaços de debate e concertação, com transparência e participação. B- Descrição do CIAT A configuração do CIAT do Baixo Araguaia está composta por 21 membros titulares e 21 membros suplentes, representado as seguintes instituições: prefeituras municipais, câmaras de vereadores, CMDRS, STRs, movimentos sociais, ONGs, CPT, UNEMAT, INCRA, representante das associações indígenas, EMPAER e GESTAR. 13

14 O Núcleo Diretivo está composto por cinco membros e respectivos suplentes, representantes das seguintes instituições: STR de Vila Rica, Prefeitura Municipal de Confresa, Associação APRUNAV de Luciara, GESTAR e a EMPAER de Serra Nova Dourada. O Núcleo Técnico está constituído por oito instituições, sendo: Escritório de Planejamento Plantas e Projetos de São Félix do Araguaia, ASTEC de Confresa, EMPAER de São Félix do Araguaia, Prefeitura Municipal de Alto Boa Vista, INCRA de São Félix do Araguaia, GESTAR de São Félix do Araguaia e a UNEMAT de Confresa; 3. DIAGNÓSTICO O diagnóstico preliminar foi desenvolvido a partir de dados secundários junto a órgãos oficiais estaduais e federais, como IBGE, Ministério da Saúde, Ministério da Fazenda, Secretarias de Governo do Estado de Mato Grosso. Consta de informações sobre o perfil demográfico do território do Baixo Araguaia, indicadores sócio-econômicos, aspectos quantitativos da produção agropecuária e da agricultura familiar, além de informações sobre as demandas e ofertas de políticas públicas orientadas para o desenvolvimento rural sustentável. A coleta de dados secundários foi complementada pela análise de documentos e diagnósticos já realizados sobre o território do Baixo Araguaia. 14

15 3.1- Mapas Figura 2. - Territórios rurais no Brasil. Fonte: SDT/MDA, Outubro/2006. Figura 3. Brasil e Região 15

16 Figura 4. Estado do Mato Grosso com o território destacado 3.2 Caracterização do território A - Identidade O território do Baixo Araguaia está localizado na região Nordeste do Estado de Mato Grosso, fazendo divisa com os estado do Pará, Tocantins e Goiás. Está formado por 15 municípios, distantes, em média a mais de Km da capital de Mato Grosso. A história da região deve ser compreendida de duas perspectivas diferentes. De um lado os municípios a beira do Rio Araguaia, de origem de migrações nordestinas, tendo como exemplo típico o município de São Félix do Araguaia, e os municípios do interior, principalmente a beira da BR 158, como, por exemplo, Confresa ou Vila Rica. Nestes casos, a colonização se deu principalmente por empresas privadas (projetos de colonização) e pela implantação de projetos de assentamentos do Programa Nacional de Reforma Agrária. 16

17 O processo de ocupação na região permite compreender alguns dos conflitos vivenciados hoje no território. De maneira geral, conforme aponta FERREIRA (1997), a região do Araguaia foi, desde tempos imemoriáveis, habitada por diversas etnias indígenas, como tapirapé, xavantes e karajás. De acordo com o autor, a história de colonização da região se deu a partir da marcha para Oeste do governo de Getúlio Vargas na década de 40. A partir desta década, concessões de terras aliadas aos incentivos para as empresas colonizadoras e aos projetos governamentais de reforma agrária fizeram com que a população na região crescesse de forma substancial. Deve-se destacar, entretanto, que foram registrados vestígios das bandeiras paulistas do século XVI na região, provavelmente em busca de uma suposta Mina dos Martírios. No entanto, nenhuma bandeira fixou-se no local. De acordo com Dom Pedro Casaldáliga, antigo bispo de São Félix do Araguaia e um dos principais nomes relacionados à história da região, o fluxo de migração para a região do Araguaia ocorreu em três momentos distintos, sendo que esta dinâmica da população está na base dos problemas atuais vividos pelo território. De acordo com o entrevistado, primeiramente houve o contato dos migrantes nordestinos, que chegavam atravessando o Rio Araguaia em busca da bandeira verde (de acordo com antigas profecias do Padre Cícero os nordestino deveriam ir para um suposto sertão verde, que foi associado na época às matas da região do Araguaia). Esta população migrante logo encontrou os indígenas que habitavam a região, gerando os primeiros conflitos entre estes povos. O segundo fluxo ocorreu pela implantação dos projetos de colonização e assentamentos, trazendo moradores das regiões NE e S. Esta população veio acreditando nas mensagens que divulgavam uma área supostamente fértil e sem qualquer tipo de conflito. Deve-se destacar que problemas com as empresas colonizadoras e com a titulação das terras fez com que ainda hoje grande parte dos assentados não possua o documento de posse destas terras. Por fim se deu a chegada dos grandes empreendimentos agropecuários, gerando conflitos ainda não resolvidos pela posse da terra com os posseiros que estavam fixados no território desde as primeiras migrações nordestinas. Atualmente, a falta de títulos e os conflitos agrários envolvendo índios, posseiros 17

18 e fazendeiros dificultam o processo de desenvolvimento do território (ainda são comuns casos de tensão e violência pela ocupação de terras). A origem nordestina dos habitantes de grande parte da região pode ser percebida pelas gírias e pela própria fala dos moradores. Termos comuns para designar a região e seus habitantes são sertão e sertanejo, expressões típicas do nordeste e que foram transpostas para o Baixo Araguaia. Cabe destacar ainda o importante papel da igreja e dos sindicatos dos trabalhadores rurais na intermediação dos conflitos agrários e no próprio processo de ocupação, através da organização das comunidades rurais e estruturação dos municípios. Ainda hoje a CPT realiza ações de fiscalização e denúncias de trabalho escravo e violência no campo na região do Araguaia. A grande distância dos principais municípios do Estado de Mato Grosso e a precariedade de infra-estrutura tornou o processo de ocupação do território difícil. Ainda hoje o Baixo Araguaia é marcado por estas questões, o que fez com que a região fosse conhecida como Vale dos Esquecidos dentro do estado. Todas as relações comerciais são feitas com os estados vizinhos, principalmente Goiás e Pará (inclusive o fuso horário utilizado informalmente é o de Brasília e não o horário oficial de Mato Grosso). A Figura 2 apresenta a localização do território no Estado de MT. Já a Tabela 1 apresenta os municípios que fazem parte do território do Baixo Araguaia, seu ano de fundação e a distância para a capital do estado. B. Contexto sócio-econômico O território do Baixo Araguaia possui 11,40% da área total do Estado do Mato Grosso mas somente 3,4% da população total do estado. Em média, os municípios que formam o território possuem somente habitantes. Destacam-se os municípios de Confresa e Vila Rica, os únicos com mais de habitantes, possuindo e habitantes, respectivamente. Todos os demais possuem menos de moradores, sendo que municípios como Novo Santo Antônio, Nova Serra Dourada e Santa Cruz do Xingu possuem pouco mais de mil moradores no total. Em relação à população rural e urbana, observa-se que, mesmo com uma população total pequena, o território é responsável por quase 10% da população 18

19 rural total do Estado de MT. Em média, quase 50% da população é moradora das áreas rurais. Ressalta-se, no entanto, que existem municípios como Bom Jesus do Araguaia, Serra Nova Dourada e Novo Santo Antônio que possuem toda a população alocada nas áreas rurais. A forte presença de características rurais no território pode ser comprovada pela baixa densidade demográfica média, calculada em torno de 0,9 habitantes/ Km 2, variando muito pouco nos municípios da região, e pelo índice de urbanização médio de 50,40%. Com referência a este índice, existem municípios com 0% de urbanização, como é o caso de Bom Jesus do Araguaia, São José do Xingu e Novo Santo Antônio, nos quais toda a população localiza-se na área rural. Este valor está muito abaixo do índice de urbanização médio do Estado de MT (79,4%). Com respeito à razão de dependência, o território possui média de 62,3%, muito acima da média do MT (54,9%). Destacam-se municípios como Luciara, Novo Santo Antônio e Santa Terezinha, com 70% ou mais da população sendo considerada dependente. De maneira geral os dados sobre a população demonstram que, apesar de contar com uma pequena população em relação ao total do estado, com menos de habitantes, o território do Baixo Araguaia assume importância em relação a sua população rural, sendo que os municípios que fazem parte deste território possuem basicamente características rurais. B.1 Índices demográficos: a dimensão do rural no território do Baixo Araguaia De maneira geral, a população do território vem aumentando a uma taxa de 2,95% ao ano, menor que o crescimento populacional do Mato Groso, que foi 3,44% ao ano, desde 1996 a No entanto, dois municípios se destacaram por apresentar diminuição da população de 1996 a 2000: Canabrava do Norte (queda de17,97%) e Porto Alegre do Norte (queda de 16,04%). Os municípios de Luciara e São Félix do Araguaia não apresentaram alterações na sua população, enquanto São José do Xingu e Alto Boa Vista foram os municípios que mais cresceram. A Tabela 2 apresenta dos dados referentes ao crescimento 19

20 populacional em cada município do território do Baixo Araguaia entre 1996 e Tabela 2. População total nos anos de 1996 e 2000 nos municípios pertencentes ao território do Baixo Araguaia. Município Variação Alto Boa Vista ,80 Bom Jesus do Araguaia Canabrava do Norte ,97 Confresa ,75 Luciara ,34 Novo Santo Antônio Porto Alegre do Norte ,05 Querência ,33 Ribeirão Cascalheira ,36 Santa Cruz do Xingu Santa Terezinha ,35 São Félix do Araguaia ,52 São José do Xingu ,77 Serra Nova Dourada Vila Rica ,66 Total do território ,45 Total do Estado ,61% Fonte: Adaptado de IBGE, B.2 A pobreza no território do Baixo Araguaia Um primeiro ponto a ser destacado com referência aos indicadores de pobreza no território é com referência ao baixo IDH. Os municípios do Baixo Araguaia possuem, em média, IDH menor do que a média do Mato Grosso e menor do que a média brasileira (cerca de 8% menor). Nenhum município do território possui IDH superior a média do Mato Grosso (0,773). Os municípios com IDH mais baixo dentro do território são Luciara, Ribeirão Cascalheira, Canabrava 20

21 do Norte, Santa Terezinha e São José do Xingu, que apresentam valores abaixo de 0,7 para este índice. Os municípios com maior IDH são Vila Rica, São Félix do Araguaia e Querência (com 0,723; 0,726 e 0,750 respectivamente). Todos os componentes do IDH contribuem negativamente para a formação do índice dentro do território tendo em vista que as médias para o IDH renda, IDH longevidade ou IDH escolaridade são mais baixas no território do que no Estado de MT. No entanto, os componentes renda e longevidade apresentam as maiores diferenças em relação a média do estado (12,1% e 8,2%, respectivamente). A Tabela 3 apresenta alguns dados que refletem o baixo IDH no território. De acordo com a tabela, o rendimento médio mensal dentro do território é mais baixo do que o rendimento médio mensal no Estado de MT, fincando inclusive, menor do que o rendimento médio brasileiro. Já a mortalidade infantil apresenta valores extremamente elevados em diversos municípios, revelando os graves problemas sociais e sanitários pelos quais a população está submetida (a mortalidade infantil média no território é 45% maior do que a média do Estado e cerca de 17% maior do que a média brasileira). Destacam-se municípios como Luciara, Santa Cruz do Xingu e Santa Terezinha, que apresentam mortalidade infantil extremamente elevada. Tabela 3. Alto Boa Vista Rendimento médio mensal no ano de 2000 e Taxa de Mortalidade Infantil em 2002 nos dos municípios do Baixo Araguaia Município 1 Rendimento Médio Mortalidade Infantil Mensal 2 19,9 4,85 Bom Jesus do Araguaia 3 45,5 - Canabrava do Norte 3 28,2 3,92 Confresa 3 22,1 4,65 Luciara 3 58,8 2,85 Novo Santo Antônio Porto Alegre do Norte Querência Ribeirão Cascalheira 15,8 3,66 33,8 5,80 13,4 3,63 21

22 Santa Cruz do Xingu Santa Terezinha São Félix do Araguaia São José do Xingu 50,0-52,6 3,05 26,3 3,85 33,6 4,47 Serra Nova Dourada Vila Rica 32,4 4,36 Total do território do Baixo Araguaia 33,26 4,10 Total do Estado de MT 22,90 5,13 Brasil 28,30 5,09. Fonte: SEPLAN-MT, 2005 e Ministério da Saúde (DATASUS), Número de crianças mortas a cada crianças nascidas vivas 2. Número de salários mínimos/ mês/ domicílio 3. Dados de 2001 para a mortalidade infantil 4. Municípios sem informações que possibilitassem a construção do índice B.3 A economia do território do Baixo Araguaia: a produção agropecuária e o setor formal urbano Com relação à economia do território, a primeira informação que chama a atenção é a pequena renda total gerada por cada município. Em média o território responde por menos de 1% da renda total gerada no Mato Grosso. A renda per capita média do território é de somente R$ 167,00/mês, sendo um pouco maior nos municípios de Querência (R$ 267,61) e menor no município de Luciara (R$ 89,82). Este fato explica em parte o baixo IDH renda observado nos municípios do território. Apesar de responder por quase 10% da população rural total do Estado, o território do Baixo Araguaia responde por somente 4,3% do valor da produção agropecuária do Estado. Assim, individualmente os municípios do território produzem muito pouco, sendo que o município que mais produz na região é São José do Xingu com VBP na ordem de R$ ,00/ ano. Com relação ao número de trabalhadores rurais, observa-se que, se de um lado a renda total obtida na agropecuária é pequena, por outro existe um grande número de trabalhadores rurais em relação a população total de cada município. A Tabela 4 apresenta justamente a relação entre população rural e número de trabalhadores rurais. Pode ser observado que, em média, para cada 1,5 morador da área rural, existe 1 trabalhador na área rural (esta média é mantida em 22

23 praticamente todos os municípios). Considerando que cerca de 50% da população do território está na área rural, pode-se dizer que para cada 3 habitantes do Baixo Araguaia existe 1 trabalhador no meio rural. Esta informação mostra a importância do trabalho rural para os moradores do território, mesmo gerando poucos recursos financeiros. A importância da área rural se torna mais clara ainda quando se analisa a relação entre população urbana e número de empregos formais, conforme apresentado na Tabela 5. De acordo com esta tabela, são necessário 22 moradores nas áreas urbanas para cada emprego formal existente. Existem ainda municípios onde esta relação é muito maior, como por exemplo, Canabrava do Norte (1 emprego para cada 66 moradores da área urbana). Considerando a população total, são necessários mais de 44 moradores para cada emprego formal urbano existente (enquanto para este mesmo número de moradores existiriam cerca de 14 trabalhadores rurais). Tabela 4. Município Relação entre a população rural e o número de trabalhadores rurais nos municípios do Baixo Araguaia. População Rural Trabalhadores Rurais Relação entre População Rural e Trabalhadores Rurais Alto Boa Vista ,20 Bom Jesus do Araguaia 1 Canabrava do Norte ,63 Confresa ,63 Luciara ,22 Novo Santo Antônio 1 Porto Alegre do Norte ,73 Querência ,00 Ribeirão Cascalheira ,21 Santa Cruz do Xingu 1 Santa Terezinha ,12 São Félix do Araguaia ,29 São José do Xingu ,08 Serra Nova Dourada 1 Vila Rica ,31 Média do território 4.415, ,56 1,49 Fonte: Adaptado de IBGE, Municípios inexistentes em

24 Tabela 5. Município Relação entre a população urbana e o número de trabalhadores nas empresas formais nos municípios do Baixo Araguaia. População Urbana Trabalhadores nas empresas formais Relação entre População urbana e Trabalhadores nas empresas formais Alto Boa Vista ,51 Bom Jesus do Araguaia 1 Canabrava do Norte ,76 Confresa ,71 Luciara ,53 Novo Santo Antônio 1 Porto Alegre do Norte ,78 Querência ,85 Ribeirão Cascalheira ,92 Santa Cruz do Xingu 1 Santa Terezinha ,18 São Félix do Araguaia ,16 São José do Xingu ,71 Serra Nova Dourada 1 Vila Rica ,86 Média do território 3.651,91 288,55 22,18 Fonte: Adaptado de IBGE, Municípios inexistentes em Os dados apresentados na Tabela 6 apresentam ainda os baixos valores de arrecadação e a baixa quantidade de recursos transferidos aos municípios do Baixo Araguaia. Estes valores estão provavelmente relacionados a baixa renda da população e ao reduzido número de empresas formais nos municípios. Além disso, conforme destacado por um prefeito entrevistado, muitos moradores das áreas urbanas ainda não possuem documentação do seu terreno, tendo em vista que se trata de uma área proveniente de assentamentos, recusando-se a pagar impostos municipais como o IPTU, reduzindo assim a arrecadação municipal. Observa-se assim que a regularização fundiária é está diretamente relacionada não apenas com o desenvolvimento do setor rural, mas também da área urbana do território. 24

25 Tabela 6. Alto Boa Vista Município Bom Jesus do Araguaia Canabrava do Norte Confresa Valores da receita orçamentária, arrecadação do ICMS e transferência de capital da União e Governo Estadual para os municípios do Baixo Araguaia em Receita Orçamentária (Reais) ICMS (Reais) Luciara , ,89 Novo Santo Antônio Transferência de Capital (Reais) Porto Alegre do Norte , , ,69 Querência Ribeirão Cascalheira , , ,00 Santa Cruz do Xingu Santa Terezinha São Félix do Araguaia , ,52 São José do Xingu , ,71 Serra Nova Dourada Vila Rica , , ,00 Total do território (a) , , ,69 Total do Estado (b) , , ,42 a/b 2,36 1,84 0,54 Fonte: SNIU, Só foram obtidos dados referentes a 06 municípios junto ao SNIU. 2. Considerou-se 88 municípios no Estado que possuíam informações junto ao SNIU. Finalizando a análise econômica do território, pesquisa realizada pela SECITES Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do MT no ano de 2001 (utilizando dados de 1999) demonstra que: SETOR PRIMÁRIO: atividade principal é a pecuária, com cerca de 10% da população bovina do Estado de Mato Grosso. A agricultura é incipiente, com destaque para a área plantada e a produção de mandioca e banana. 25

26 SETOR SECUNDÁRIO: a região conta com menos de 1% das indústrias do estado, possuindo somente 1,34% dos empregados neste setor no Mato Grosso. SETOR TERCIÁRIO: as atividades comerciais e de serviços seguem o modelo tradicional de gestão familiar, oferecendo à população somente o essencial. B.4 Características gerais da atividade agropecuária A agricultura familiar responde por cerca de 50% dos estabelecimentos rurais do território. Deve-se chamar a atenção, no entanto, que dois municípios deslocam esta média para baixo: São José do Xingu e Confresa o restante dos municípios possui destacada participação quantitativa da agricultura familiar. No entanto, observa-se que apesar desta importância em termos de número de estabelecimentos (e trabalhadores envolvidos), a agricultura familiar ocupada uma área extremamente reduzida dentro do território (somente 8%), gerando somente 15% do VBP total da região. O único município onde a agricultura familiar representa mais de 50% do VBP total é Porto Alegre do Norte. A área média dos estabelecimentos familiares no território é de 140 hectares, sendo menor apenas no município de Santa Terezinha (cerca de 80 hectares) e maior São Félix do Araguaia e São José do Xingu (média de 230 hectares). Considerando o número de trabalhadores/ estabelecimento e o VBP gerado, observa-se uma renda/ trabalhador/ ano extremamente reduzida (média de R$ 990,00/ trabalhador/ ano). Esta média pode ser observada em praticamente todos os municípios, sendo maior apenas em Querência e menor em Santa Terezinha e Alto Boa Vista. Os índices técnicos apresentados são menores do que a média do Estado de MT, menores do que a média da região CO e menores inclusive do que a média brasileira. Esta baixa rentabilidade da agricultura familiar explica em parte o porque de 75% dos estabelecimentos familiares serem considerados quase sem renda ou renda baixa. Somente 4% dos estabelecimentos familiares no território foram considerados Renda Alta. Além disso, explicam ainda o baixo IDH renda da região e a baixa arrecadação municipal, conforme apresentado anteriormente. 26

27 Os dados apresentados nos gráficos 1 e 2 confirmam as análises até o momento apresentadas. De acordo com o gráfico 1, grande parte dos estabelecimentos familiares se dedica à criação de animais, destacando-se galinhas, gado de corte, suínos e gado de leite. Do lado da lavoura, destacam-se as plantações de arroz. No entanto, quando é analisado o VBP gerado por estas atividades observa-se que duas atividades sobressaem-se as demais: a criação de gado de corte e de gado de leite. As plantações de arroz não aparecem na lista das 10 atividades que mais geraram riquezas para os agricultores familiares do território. Deve-se destacar que estas atividades geraram um valor/ propriedade/ ano muito baixo (cerca de R$ 3.000,00/ ano/ estabelecimento), conforme apresentado na Tabela 7, o que explica a baixa renda demonstrada anteriormente e a grande quantidade de produtores considerados quase sem renda ou renda baixa. Gráfico 1. Número de estabelecimentos familiares de acordo com os produtos Galinhas Pec. corte Suínos Arroz Pec. leite Milho Extr. veg. Banana Mandioca Outros Fonte: FAO/ INCRA,

28 Gráfico 2. VABP dos principais produtos da agricultura familiar no território do Baixo Araguaia , , , , , Pec. corte Pec. leite Galinhas Abelhas Banana Soja Milho Suínos Mandioca Outras Fonte: FAO/ INCRA, Tabela 7. Renda anual gerada/ produtor de acordo com os produtos (renda total/ número de produtores). Posição Produção Renda Anual/ Propriedade (R$) 1 Soja ,24 2 Cana 8.081,16 3 Hortaliças 6.572,60 4 Melancia 4.027,00 5 Extrativismo vegetal 3.592,91 6 Eqüinos etc 3.409,14 7 Banana 3.229,06 8 Pecuária de corte 3.080,43 9 Mandioca 3.003,63 10 Pecuária de leite 3.000,18 11 Arroz 2.919,53 12 Suínos 2.749,64 13 Galinhas 2.655,95 28

29 14 Milho 2.574,05 15 Outr. temp ,97 16 Manga 2.514,75 17 Abelhas 1.088,94 Fonte: Adaptado de FAO/ INCRA, Em relação ao pessoal ocupado nas atividades agropecuárias, mais de 80% é representado por familiares ou pessoal não remunerado. Somente dois municípios não apresentaram esta elevada média: Querência (50%) e São José do Xingu (63%), no entanto, mesmo nestes municípios a participação do pessoal não remunerado ainda é alta. São nestes dois municípios também que estão as maiores porcentagens de trabalhadores temporários e permanentes (são os municípios com menor porcentagem de estabelecimentos destinados a pecuária e com a maior porcentagem de estabelecimentos destinados a lavoura). A Tabela 8 apresenta informações sobre o número médio de trabalhadores rurais em cada estabelecimento rural do território do Baixo Araguaia em Observa-se que cada estabelecimento congregava um grande número de trabalhadores sendo que a média do território era observada em praticamente todos os municípios, com exceção de Alto Boa Vista e Vila Rica, que apresentavam ligeira redução. Tabela 8. Relação entre número de trabalhadores e de estabelecimentos no meio rural no território do Baixo Araguaia. Municípios Até 200 hectares Mais de 200 % do Número total de Estabelecimentos % da Área Total % do Número total de Estabelecimentos % da Área Total Alto Boa Vista 80,25 14,91 19,75 85,09 Bom Jesus do Araguaia Canabrava do Norte 82,55 23,63 17,45 76,37 Confresa 92,16 40,36 7,84 59,64 Luciara 72,39 14,06 27,61 85,94 Novo Santo Antônio

30 Porto Alegre do Norte 84,13 27,84 15,87 72,16 Querência 67,99 4,78 32,01 95,22 Ribeirão Cascalheira 68,36 12,21 31,64 87,79 Santa Cruz do Xingu Santa Terezinha São Félix do Araguaia São José do Xingu 66,87 5,02 33,13 94,98 Serra Nova Dourada Vila Rica 73,90 16,16 26,10 83,84 Fonte: Adaptado de IBGE, 1996 Com relação a condição do produtor, destaca-se a pequena quantidade de proprietários em Confresa e São José do Xingu (4,00 e 35%, respectivamente). Nestes municípios destaca-se a grande quantidade de ocupantes (95 e 64% respectivamente), revelando que a documentação de terra já era um grave problema para a região. Cabe destacar ainda que estes valores extremamente baixos prejudicam a média final do território quando comparado com a média do Mato Grosso (mais de 86% no Mato Grosso, mas somente 63% de proprietários no Baixo Araguaia). Estes números têm relação com o histórico de ocupação e de conflitos da região, tendo em vista que muitos municípios são oriundos de projetos de assentamentos, ainda sem regularização. Os dados sobre o sexo do pessoal ocupado revelam que a mulher ainda não desempenha um papel reconhecido na produção uma vez que somente 35,5% relataram estarem envolvidas na atividade agropecuária. Este número é ainda menor principalmente em três municípios: São José do Xingu, Confresa e Querência. Observa-se ainda que mais de 79% dos estabelecimentos possuem menos de 200 hectares (número maior do que o estado, uma vez que no Mato Grosso 73% dos estabelecimentos possuem até 200 hectares). No entanto, estes estabelecimentos ocupam somente 10% da área do território. Chamam a atenção os estabelecimentos com mais de hectares, que representam somente 7,3% do total de estabelecimentos mas ocupam mais de 82% da área do Baixo Araguaia. A Tabela 9 apresenta algumas informações que podem dar a dimensão da concentração de terras no território do Baixo Araguaia. Foi colocado o ponto 30

31 de corte como 200 hectares tendo em vista a área média do estabelecimento familiar no território (cerca de 120 hectares). Tabela 9. Número de estabelecimentos e área ocupada nos municípios do território do Baixo Araguaia. Municípios Até 200 hectares Mais de 200 % do Número total de Estabelecimentos % da Área Total % do Número total de Estabelecime ntos % da Área Total Alto Boa Vista 80,25 14,91 19,75 85,09 Bom Jesus do Araguaia Canabrava do Norte 82,55 23,63 17,45 76,37 Confresa 92,16 40,36 7,84 59,64 Luciara 72,39 14,06 27,61 85,94 Novo Santo Antônio Porto Alegre do Norte 84,13 27,84 15,87 72,16 Querência 67,99 4,78 32,01 95,22 Ribeirão Cascalheira 68,36 12,21 31,64 87,79 Santa Cruz do Xingu Santa Terezinha São Félix do Araguaia São José do Xingu 66,87 5,02 33,13 94,98 Serra Nova Dourada Vila Rica 73,90 16,16 26,10 83,84 Fonte: Adaptado de IBGE, Se de um lado as propriedades com até 200 hectares ocupam a menor área dentro do território (mas são em número muito maior), também são responsáveis por empregar mais de 70% das pessoas nos estabelecimentos rurais. As propriedades acima de 200 hectares respondem por menos de 30% do pessoal ocupado na atividade agropecuária. No entanto, os estabelecimentos com até 200 hectares produzem pouco. Somente 22,69% do VABP é oriundo destas propriedades. Dentre as propriedades com até 200 hectares, existe a participação um pouco maior das 31

32 propriedades com 100 até 200 hectares no VABP, entretanto, o valor produzido anualmente pelas propriedades com até 50 hectares é extremamente pequeno. A análise dos produtos que mais geram VBP para o território confirma as análises até o momento apresentadas, ou seja, a participação da pecuária e a criação de animais de grande porte como principal atividade econômica sendo que, em alguns municípios como Confresa, existe a participação um pouco maior da lavoura. A Tabela 10 apresenta as atividades responsáveis por mais de 50% do VBP no território. Em média a pecuária representa cerca de 72% do VBP do Baixo Araguaia. Tabela 10. Principais atividades desenvolvidas nos municípios do território do Baixo Araguaia em relação ao Valor Bruto da Produção. Municípios Atividade que geram mais de 50% do VBP Alto Boa Vista Animais de grande porte (67,92%) Bom Jesus do Araguaia - Canabrava do Norte Animais de grande porte (74,70%) Confresa Lavoura temporária (56,46%) Luciara Animais de grande porte (69,64%) Novo Santo Antônio - Porto Alegre do Norte Animais de grande porte (62,17%) Querência Animais de grande porte (51,04%) Ribeirão Cascalheira Animais de grande porte (91,39%) Santa Cruz do Xingu - Santa Terezinha - São Félix do Araguaia - São José do Xingu Animais de grande porte (91,68%) Serra Nova Dourada - Vila Rica Animais de grande porte (73,09%) Fonte: Adaptado do IBGE, 1996*. Os dados até aqui apresentados permitem concluir que existe uma grande quantidade de propriedades rurais em relação à população rural do território. Estes estabelecimentos ocupam grande parte da mão-de-obra, mas são 32

33 responsáveis por menos de 50% do VBP do Baixo Araguaia. Desta forma, o valor bruto anual para cada trabalhador é muito pequeno, ficando na ordem de R$ 2.342,12/ ano/ trabalhador (este valor inclui a agricultura patronal, agricultura familiar e assentamentos da região). B.5 Análise Sistêmica O território do Baixo Araguaia apresenta uma baixa complexidade dos subsistemas de produção. Grande parte da agricultura familiar, em especial aquela localizada nos assentamentos, destina-se exclusivamente ao autoconsumo. Pequenas quantidades de produtos excedentes são comercializados nos municípios da região, em pequenas feiras municipais ou mesmo através da negociação com atravessadores. As grandes dificuldades estruturais da região, em especial a falta de energia elétrica em toda a área rural do território impedem a transformação da produção. A baixa produção aliada a falta de qualidade dos produtos e da falta de regularidade faz com que o abastecimento da maior parte do mercado local de alimentos seja feito por produtos oriundos do Estado de Goiás. A seguir são descritos com maiores detalhes cada um dos subsistemas: produção, transformação e comercialização. B.5.1 Subsistema de Produção Á agricultura familiar desempenha um papel extremamente importante para o território do Baixo Araguaia. Destaca-se o grande número de assentamentos (mais de 60) e de famílias assentadas na região (mais de famílias). A principal fonte econômica dos produtores do território está associada à pecuária, seja através da venda de bezerros para as grandes fazendas da região (através dos atravessadores) ou pela produção de leite, atividade em franca expansão pelo elevado número de pequenos laticínios espalhados ao longo do território e pela estruturação de um grande laticínio novo no município de Alto Boa Vista. As propriedades do território não possuem grande diversificação da produção. Praticamente toda a área é destinada as pastagens, existindo, em 33

34 algumas propriedades, pequenos pomares e hortas. Dentre culturas produzidas, destacam-se a mandioca, o arroz, o milho e o abacaxi, presentes em praticamente todo o território e também direcionadas ao mercado local e, principalmente, para o autoconsumo. Deve-se destacar que existem casos pontuais de produtos diferenciados em todo o território, como a apicultura (Vila Rica), a piscicultura (São Félix do Araguaia) entre outras. Estas atividades constituem-se em iniciativas particulares e não refletem de forma real a situação de grande parte dos agricultores do território. Observou-se durante as visitas de campo e entrevistas que muitos agricultores temem investir na terra. Este medo está diretamente relacionado com a falta de títulos de terra e o permanente conflito ainda vivido na região. Os agricultores temem perder sua área para os grandes fazendeiros da região que pressionam constantemente os assentados para a venda de seus lotes (utilizando o argumento que a terra pertence as fazendas e que, cedo ou tarde, perderão seus lotes). De acordo com os entrevistados, grande parte dos assentamentos da região ainda não possuem os títulos da terra. Com referência a organização dos produtores e da produção, observou-se que, apesar de existirem um grande número de associações nos assentamentos, estas associações não fomentam a organização da produção. Também não existem cooperativas na região. De acordo com alguns entrevistados a população rural, em geral, está descrente nas formas associativas de trabalho, perdendo inclusive a crença nas lideranças e no próprio sindicato dos trabalhadores rurais que, de acordo com alguns presidentes entrevistados, perdem membros a cada ano. Deve-se ressaltar que nos municípios de São Félix do Araguaia e em Vila Rica existe um histórico de cooperativas que faliram, deixando grandes prejuízos para os cooperados além de instalações abandonadas. Apesar de não estarem diretamente relacionados com a agricultura familiar, estes exemplos negativos acaba influenciando para consolidar a imagem negativa das diferentes formas de organização da produção. Deve-se apontar ainda o turismo como outra atividade de destaque para a região, principalmente para os municípios que estão localizados a beira do rio Araguaia. No entanto, a dificuldade de acesso durante o período das chuvas e a falta de infra-estrutura adequada nos municípios limita os benefícios que 34

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