Normas gerais do ISS. Aula 01

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Normas gerais do ISS. Aula 01"

Transcrição

1 Normas gerais do ISS 2.1 ICMS X ISS De acordo com a Constituição Federal, os Municípios têm competência para instituir imposto sobre serviços de qualquer natureza, não compreendidos no campo de incidência do ICMS, definidos em lei complementar. Dessa forma, para que o ISS incida, além da exclusão da incidência do ICMS, é necessário que o serviço esteja previsto em lei complementar. O ICMS incide sobre: 1 - operações relativas à circulação de mercadorias; 2 - prestações de serviços de transporte intermunicipal e interestadual; 3 - prestações de serviços de comunicação. As dúvidas relativas à incidência do ISS e do ICMS sobre prestações de serviços podem ser esclarecidas da seguinte forma: 1 - sobre as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, incide o ICMS; 2 - excluindo-se o transporte interestadual, o intermunicipal e a comunicação, os demais serviços, desde que previstos em lei complementar, serão alcançados pelo ISS; 3 - se o serviço estiver previsto na lista da lei complementar sem ressalva, o ISS incidirá sobre o total da operação, incluindo as mercadorias; 4 - se o serviço estiver previsto em lei complementar com ressalva, o ISS incidirá sobre o preço do serviço, sem as mercadorias, e o ICMS, sobre o preço do fornecimento das mercadorias; 5 - quando houver fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não previstos em lei complementar e, portanto, não sujeitos ao ISS, o ICMS incidirá sobre o total da operação; 6 - se o serviço não estiver previsto em lei complementar e a sua prestação não envolver o fornecimento de mercadorias, não haverá incidência do ISS nem do ICMS, 1

2 Legislação Tributária Municipal de São Paulo exceto no caso do transporte interestadual, do intermunicipal e da comunicação, sujeitos ao imposto estadual. Operações/Prestações Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação Demais serviços, desde que previstos na lista Serviço previsto na lista sem ressalva Serviço previsto na lista com ressalva Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não previstos na lista Serviço não previsto na lista, prestado sem o fornecimento de mercadorias Forma de tributação ICMS ISS ISS sobre o total da operação, incluindo o valor das as mercadorias ISS sobre o preço do serviço, sem o valor das mercadorias, e ICMS sobre o preço do fornecimento das mercadorias ICMS sobre o total da operação Não há incidência do ISS nem do ICMS, exceto no caso do transporte interestadual, do intermunicipal e da comunicação, sujeitos ao ICMS 01- (Inédita) O ISS incide sobre a) operações relativas à circulação de mercadorias. b) prestações de serviços de transporte intermunicipal e interestadual. c) prestações de serviços de comunicação. d) prestações de serviços de transporte municipal. e) prestações de serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Para que haja a incidência do ISS, o serviço de transporte municipal deve constar da lista de serviços do Município tributante. Gabarito: D 2.2 Fato gerador Conforme a Lei Complementar nº 116/2003, o ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista a ela anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior. Vale dizer, o ISS incide sobre serviço importado ou em relação ao qual a prestação se tenha iniciado no exterior e cuja conclusão tenha ocorrido no país. Nesses casos, são responsáveis pelo pagamento do imposto os Ricardo J. Ferreira 2

3 tomadores ou intermediários dos serviços. Por exemplo, a elaboração, no exterior, de programa de computador encomendado por pessoa jurídica estabelecida no Brasil. 02- (Inédita) Empresa do exterior é contratada para elaborar programa de computador para pessoa jurídica estabelecida no Brasil. Nesse caso, a) incide ISS, no Brasil. b) incide ISS, no exterior. c) há imunidade, pois a operação é internacional. d) incide ICMS, no Brasil. e) incide ICMS, no exterior. O ISS incide também sobre o serviço proveniente do exterior do país. Gabarito: A Segundo a Lei Complementar n 116/03, o ISS incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. Por exemplo, a exploração de pedágio, em rodovias, por meio de concessão do poder público, com a cobrança de tarifa, está sujeita ao ISS. 2.3 Interpretação da lista de serviços A lista de serviços sujeitos à incidência do ISS é taxativa. Vale dizer, se o serviço não constar da lista, não haverá incidência do ISS. Entretanto, essa listagem taxativa não deve ser interpretada de forma literal. Por exemplo, em diversos de seus subitens, a lista faz menção a serviços congêneres. Quando ela assim dispõe, não é necessário que o serviço esteja literalmente previsto, bastando que haja a previsão de serviço semelhante. Por exemplo: 7.17 Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. Assim, é admissível a interpretação da lista de serviços por analogia, considerando-se que, apesar de taxativa, ela não deve ser entendida de forma literal. O que não se admite é a integração por analogia, ou seja, o suprimento de omissões da lista com base em serviços semelhantes nela previstos. 3

4 Legislação Tributária Municipal de São Paulo 03- (Autor) Assinale a opção incorreta. a) Para haver a incidência do ISS, é necessário que o serviço esteja previsto em lei complementar. b) Não pode haver a incidência do ISS sobre os serviços sujeitos à incidência do ICMS. c) A lista de serviços sujeitos ao ISS é exemplificativa. d) Cabe à lei complementar dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre estados e Municípios. e) Cabe à lei complementar fixar normas gerais em matéria de legislação tributária. A lista de serviços é taxativa. Gabarito: C Segundo decisões do STF: a lista de serviços é taxativa (numerus clausus) e não pode ser ampliada por analogia; é limitativa, e não simplesmente exemplificativa a lista de serviços, embora cada um de seus tópicos comporte interpretação ampla; a lista é taxativa, embora cada item da relação comporte interpretação ampla e analógica. O nome utilizado por pessoas jurídicas e autônomos prestadores de serviços não pode servir como artifício para elidir a incidência do imposto (a adoção de denominação em língua estrangeira, por exemplo). A análise de sua natureza jurídica dirá de que serviço se trata. Se, pelo gênero ou espécie, a atividade estiver prevista em lei complementar, haverá a incidência do ISS, ainda que não conste literalmente da lista com a denominação utilizada pelo sujeito passivo para identificar o serviço. Como regra, os serviços incluídos na lista ficam sujeitos apenas ao ISS, ainda que sua prestação envolva o fornecimento de mercadorias. Há casos, porém, em que a lista de serviços faz ressalva, estabelecendo que, sobre o fornecimento de mercadorias necessárias à prestação do serviço, haverá incidência do ICMS. Nesses casos, ocorre a incidência dos dois impostos, sobre bases de cálculo diferentes: ISS, sobre o preço do serviço prestado, e ICMS, sobre o preço do fornecimento de mercadorias. O fornecimento de mercadorias com prestação de serviços que não estejam especificados na lista fica sujeito ao ICMS. Por exemplo, os serviços de instalação de máquinas e equipamentos prestados pelo próprio fornecedor dos bens estão sujeitos, juntamente com o valor da mercadoria, somente à incidência do ICMS. Tais atividades não estão previstas na lista, que faz menção apenas a serviços de instalação prestados ao usuário final com material por ele fornecido. Quando não há ressalva na lista, o ISS incide também sobre o valor do material utilizado na prestação do serviço. Por exemplo, a lista trata, entre outros, dos serviços Ricardo J. Ferreira 4

5 prestados por hospitais, sem ressalva quanto ao material. Portanto, o valor do material fornecido numa cirurgia hospitalar integra a base de cálculo do ISS e não pode ser deduzido do preço do serviço para cálculo do imposto. A lista prevê os serviços de próteses sob encomenda, sem ressalva relativa a fornecimento de materiais. Assim, o valor dos materiais fornecidos pelo protético integra a base de cálculo do ISS. O subitem 6.01 da lista inclui os cabeleireiros, sem ressalva quanto ao material. Logo, o serviço de corte de cabelo prestado por um salão de beleza está sujeito apenas ao ISS, ainda que a prestação envolva o uso de xampu, creme etc. No entanto, quanto à incidência do ISS nos casos em que não existam ressalvas, é preciso que o material fornecido seja o exclusivamente necessário à prestação do serviço. Se um salão de beleza, por exemplo, vende ao cliente xampus, cosméticos e outros produtos que não os estritamente utilizados durante a prestação do serviço de corte de cabelo, há, também, incidência do ICMS, uma vez que ocorre o fornecimento de mercadorias desvinculadas da prestação do serviço. Se um hospital mantém, em suas dependências, uma lanchonete que fornece alimentos e bebidas não necessários ao tratamento médico de seus pacientes, sobre esse fornecimento de mercadorias incide o ICMS. 2.4 Local da prestação do serviço O local da prestação do serviço, aspecto geográfico ou espacial do fato gerador, isto é, o lugar onde ele ocorre, determina o Município competente para exigir o imposto. Normalmente, o ISS é devido ao Município onde se encontra o estabelecimento do prestador do serviço, que não é necessariamente o Município do local da efetiva prestação do serviço. Assim, como regra, se o serviço é prestado no território do Município A por um prestador estabelecido no Município B, o imposto é devido a este último. 04- (Autor) Uma empresa prestadora de serviços de representação comercial, estabelecida no Município A, prestou serviços, no Município B, a pessoa jurídica estabelecida no Município C. O contrato de prestação de serviços foi assinado no Município D, e o pagamento se deu no Município E. O ISS é devido ao Município a) A b) B c) C d) D e) E 5

6 Legislação Tributária Municipal de São Paulo A regra, aplicável inclusive aos serviços de representação, é o imposto ser devido ao Município do local do estabelecimento prestador dos serviços. Gabarito: A Se o prestador não tiver estabelecimento, prevalecerá o local de seu domicílio. Ao determinar que o serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, a LC nº 116/03 manteve a regra geral de incidência da legislação anterior. Tal regra, porém, pode estimular alguns contribuintes a manterem estabelecimentos de fachada em Municípios que oferecem incentivos fiscais, como por exemplo alíquotas mais baixas. Por isso, na tentativa de reduzir os efeitos dessa prática, a lei complementar supracitada fixou diversas exceções relativas ao local de incidência. Para isso, o legislador levou em consideração principalmente que alguns serviços exigem o deslocamento de recursos materiais e humanos para o local em que são prestados, portanto devem ser tributos no local da prestação, não no local do prestador. Assim, foi fixado que, nas atividades seguintes, o ISS será devido no local: 1 - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do país. Esta exceção decorre do fato de os Municípios não terem jurisdição sobre o território do estabelecimento prestador dos serviços, já que este é situado no exterior. Por questão de conveniência e como forma de caracterizar a ocorrência do fato gerador no território nacional, deslocou-se o local de incidência para o estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço, que são responsáveis pelo pagamento; 2 - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços do subitem 3.05 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário; 3 - da execução da obra, no caso dos serviços dos subitens: 7.02 Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS); e 7.19 Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. Exemplo: Se um prestador de serviço de construção civil estabelecido no Município A executar obra no Município B, o imposto será devido a este último; Ricardo J. Ferreira 6

7 05- (Autor) Um prestador de serviços de construção civil, estabelecido no Município A, presta serviços, no Município B, a pessoa jurídica estabelecida no Município C. O contrato de prestação de serviços é assinado no Município D, e o pagamento ocorre no Município E. O ISS é devido ao Município a) A b) B c) C d) D e) E No caso da construção civil, o ISS é devido ao Município do local da obra. Gabarito: B 4 - da demolição, no caso dos serviços do subitem 7.04 Demolição; 5 - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços do subitem 7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS); 6 - da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer; 7 - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres; 8 - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores; 9 - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos; 10 - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.14 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres; 7

8 Legislação Tributária Municipal de São Paulo 11 - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.15 Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres; 12 - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres; 13 - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações; 14 - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas; 15 - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie; 16 - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13: 12 Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres Espetáculos teatrais Exibições cinematográficas Espetáculos circenses Programas de auditório Parques de diversões, centros de lazer e congêneres Boates, taxi-dancing e congêneres Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres Feiras, exposições, congressos e congêneres Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não Corridas e competições de animais Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador Execução de música Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. Ricardo J. Ferreira 8

9 12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. ; 17 - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem Serviços de transporte de natureza municipal; 18 - do estabelecimento do tomador da mão de obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem Fornecimento de mão de obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço; 19 - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres; 20 - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20, apresentados em seguida: 20 Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres. No caso dos serviços de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza (subitem 3.04), considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não. Assim, nessas hipóteses, o número de locais de incidência do ISS concernente a cada serviço prestado será equivalente ao número de Municípios em questão. 9

10 Legislação Tributária Municipal de São Paulo No caso dos serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários (subitem 22.01), envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada. Logo, haverá tantos locais de incidência quantos sejam os Municípios em cujo território exista extensão da rodovia. 06- (Inédita) Se uma estrada está localizada no território de três Municípios e há cobrança de pedágio sujeito à incidência do ISS, o imposto é devido a) aos três Municípios. b) no(s) Município(s) em que houver a cobrança de pedágio. c) ao Município no qual esteja o maior trecho da estrada sujeita ao pedágio. d) ao Município no qual esteja estabelecida a pessoa que explora o pedágio. e) ao Município no qual termina a estrada. No caso de pedágio, o ISS em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada Gabarito: A Nos serviços executados em águas marítimas, como é o caso das atividades prestadas em plataformas de exploração de petróleo, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador. Estão fora dessa regra os serviços portuários e ferroportuários (previstos no subitem 20.01), hipótese em que o imposto é devido ao Município do local do porto ou ferroporto. Exemplo: o ISS incidente sobre serviços prestados em águas marítimas por rebocadores de navios é devido ao Município do local do porto. Em que pese a legislação tributária em regra adotar como local de incidência o do estabelecimento do prestador, cabe observar que o Superior Tribunal de Justiça tem decidido que o imposto é devido no local onde ocorre a prestação do serviço, independentemente do local do estabelecimento prestador. O STJ entende que a regra prevista na lei complementar contraria o princípio da territorialidade da tributação, segundo o qual, salvo determinação constitucional em contrário, prevalece como local da incidência do ISS o da efetiva prestação do serviço. Ricardo J. Ferreira 10

11 2.5 Estabelecimento prestador dos serviços Como regra, o ISS é devido ao Município do local do estabelecimento prestador dos serviços, motivo pelo qual é relevante, na maioria dos casos, a identificação do efetivo executor dos serviços. De acordo com a LC nº 116/03, considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. É importante observar a possibilidade de o contribuinte estabelecido em mais de um Município indicar como prestador do serviço estabelecimento distinto do que efetivamente o presta, no intuito de aplicar a legislação do Município que lhe seja mais favorável. Cabe aos Municípios inibir essa prática por meio da identificação do local onde de fato o serviço é prestado, que, basicamente, é aquele no qual estão concentrados os recursos materiais e humanos necessários à prestação. Portanto, caso a pessoa jurídica prestadora de serviços seja titular de dois ou mais estabelecimentos, a identificação daquele que de fato prestou os serviços levará em consideração não apenas o que for declarado pelo contribuinte, mas a constatação de qual dos estabelecimentos efetivamente executou os serviços. São, também, considerados estabelecimentos prestadores os locais onde forem exercidas as atividades de prestação de serviços de diversões públicas de natureza itinerante. Assim, na hipótese de circos, parques de diversões, teatros, shows etc. de natureza itinerante, o local da prestação do serviço é o da efetiva realização do evento e o imposto será devido ao Município desse local. Cada estabelecimento do mesmo sujeito passivo é considerado autônomo para efeito de manutenção de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto relativo aos serviços nele prestados. Todavia, a empresa responde pelos débitos, acréscimos e multas referentes a quaisquer deles. Assim, no caso da pessoa jurídica com vários estabelecimentos (matriz, filial, sucursal), cada um deles é tratado como se fosse autônomo em relação aos demais, sendo obrigado a emitir suas próprias notas e a escriturar seus próprios livros. Todavia, para efeitos de cobrança, eles são solidários, de forma que o Município pode cobrar da pessoa jurídica débito de qualquer de seus estabelecimentos. 11

12 Legislação Tributária Municipal de São Paulo 2.6 Contribuinte O sujeito passivo da obrigação tributária principal (a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária) pode ser o contribuinte ou o responsável. É contribuinte quando tem relação pessoal e direta com a situação que constitui o fato gerador do tributo. Por exemplo, a conduta que caracteriza o fato gerador do ISS é prestar serviço constante da lista. Assim, contribuinte do ISS é o prestador do serviço, com ou sem estabelecimento fixo. É o profissional autônomo (pessoa física) ou a empresa (pessoa jurídica) prestadora do serviço quem tem relação pessoal e direta com o fato gerador do imposto, que consiste em prestar serviço (obrigação de fazer). A prestação de serviço sujeita ao ISS é uma relação jurídica que, em regra, envolve duas pessoas: o prestador e o contratante ou tomador. O contratante normalmente é o destinatário do serviço, quer dizer, a pessoa que o fruirá. Quando uma pessoa, física ou jurídica, desenvolve em proveito próprio qualquer atividade prevista na lista, não há prestação de serviços. Não é prestador de serviços, por exemplo, quem faz transporte para si mesmo; nem quem advoga em seu próprio interesse; ou quem constrói imóvel para seu uso. Não existe prestação de serviço em proveito próprio. 07- (Autor) Assinale a opção incorreta. a) O contribuinte do ISS é o prestador de serviço. b) O contribuinte do ISS pode ser pessoa jurídica ou profissional autônomo. c) O contribuinte do ISS não precisa ter estabelecimento fixo. d) O encomendante do serviço não é contribuinte do ISS. e) É contribuinte do ISS a pessoa, física ou jurídica, que desenvolve, em proveito próprio, qualquer atividade prevista na lista. Quando desempenhada em proveito próprio, não caracteriza prestação de serviço a atividade prevista na lista. Gabarito: E 2.7 Responsável O sujeito passivo da obrigação tributária principal diz-se responsável quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorre de disposição expressa de lei. Somente a lei pode estabelecer hipóteses de responsabilidade. Ricardo J. Ferreira 12

13 Fixa o CTN que a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. Assim, os Municípios podem atribuir responsabilidade tributária às pessoas tomadoras dos serviços, exigindo-lhes que façam a retenção e o pagamento do imposto. No entanto, independente da retenção do ISS na fonte, o responsável tributário é obrigado a recolher o imposto integral e os acréscimos legais. Desse modo, a falta de retenção não exclui a obrigação de pagar o ISS nas hipóteses de responsabilidade. Todavia, caso o prestador do serviço sofra tributação fixa, que não varie conforme o preço do serviços, ou haja isenção ou não incidência quanto ao serviço prestado, o tomador ficará dispensado da retenção. A responsabilidade é inerente a todas as pessoas, físicas ou jurídicas, ainda que alcançadas por imunidade ou por isenção. Quando uma Igreja, por exemplo, contrata a construção de um templo, o prestador do serviço de construção civil é contribuinte do ISS. No entanto, apesar de existir imunidade relativa aos templos de qualquer culto, a Igreja é responsável pelo imposto devido. Nesse caso, o ISS não incide sobre o patrimônio, a renda ou os serviços do templo, mas sobre os serviços prestados pelo construtor. Por exemplo, o contratante de serviço com o preço de R$ 1.000,00, que seja responsável pelo ISS incidente à alíquota de 5%, deve pagar ao prestador do serviço o valor líquido de R$ 950,00, retendo o imposto de R$ 50,00 (1.000,00 x 5% = 50,00) para posterior pagamento ao Município. A legitimidade para requerer a restituição do indébito, na hipótese de retenção indevida ou maior que a devida de ISS na fonte, recolhido à Fazenda municipal, pertence ao responsável tributário, e não ao contribuinte. A Lei Complementar nº 116/03 fixa que os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, podem atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou a atribuindo a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais. Nas hipóteses previstas em lei municipal, os responsáveis estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte. 13

14 Legislação Tributária Municipal de São Paulo Conforme a lei complementar citada, são também responsáveis: 1 - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do país; 2 - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, e da lista de serviços, reproduzidos em seguida: 3.05 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS) Demolição Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS) Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas Fornecimento de mão de obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres. 2.8 Solidariedade São solidariamente obrigados perante a Fazenda municipal, quanto ao imposto relativo aos serviços em que forem parte, aqueles que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. No caso de consórcio constituído Ricardo J. Ferreira 14

15 para prestar serviços, por exemplo, todas as sociedades que dele façam parte respondem solidariamente pelo imposto devido. Também são solidariamente obrigadas as pessoas expressamente designadas por lei. A obrigação solidária é inerente a todas as pessoas, físicas ou jurídicas, ainda que alcançadas por imunidade ou isenção tributária. Portanto, as pessoas amparadas por imunidade ou beneficiadas por isenção são passíveis de figurar entre os responsáveis solidários pelo pagamento do ISS, mediante indicação expressa em lei. A solidariedade não comporta benefício de ordem, podendo, entretanto, o sujeito passivo atingido por seus efeitos efetuar o pagamento do imposto incidente sobre o serviço antes de iniciado o procedimento fiscal. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade: 1 - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; 2 - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; 3 - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados solidariamente, favorece ou prejudica aos demais. Assim, se o Município recebeu todo o imposto de um dos devedores solidários, nada mais poderá exigir dos outros. Caso tenha recebido o ISS parcialmente de um dos obrigados, poderá exigir o saldo de todos eles. A lei municipal pode estabelecer solidariedade entre o prestador e o tomador do serviço, ficando este responsável pelo ISS. 2.9 Não incidência De acordo com a Lei Complementar nº 116/03, o ISS não incide sobre: 1 - as exportações de serviços para o exterior do país, excetuados os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior (exemplo de resultado aqui verificado é o que envolve a prestação de serviço de construção civil, no Brasil, para pessoa residente no exterior, hipótese em que o imposto é devido aqui); 2 - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; 15

16 Legislação Tributária Municipal de São Paulo 3 - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. Com a finalidade de gerar divisas, a LC nº 116/03 desonerou do ISS as exportações de serviços. Trata-se de isenção heterônoma admitida pela CF. Nesse aspecto, a LC nº 116/03 acompanha a LC nº 87/96 (Lei Kandir), que excluiu da incidência do ICMS as exportações de mercadorias e serviços. A nova lista exclui da incidência do ISS o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários (o que já ocorria na legislação anterior), mas permite a tributação dos serviços de intermediação, agenciamento ou corretagem de tais operações. Vale dizer, não se tributa o título ou valor negociado, e sim a comissão correspondente. 08- (Autor) Não há incidência do ISS sobre a) corretagem de câmbio. b) operações de seguro. c) intermediação de planos de previdência privada. d) agenciamento de planos de previdência privada. e) corretagem de seguros. O ISS não é sobre o valor da operação de seguro, mas sobre a comissão do corretor. Gabarito: B O imposto também não incide sobre o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. Mas incide sobre as tarifas referentes à abertura de contas, emissão de extratos, saques, cadastro etc., conforme o item 15 da lista. Quando eram executados ou intermediados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, a lista anterior excluía diversos serviços da incidência do ISS, o que não ocorre na atual lista. Estabelece a Lei Complementar nº 116/03 que o ISS não incide sobre: 1 - os que prestem serviços em relação de emprego; 2 - os trabalhadores avulsos; 3 - os diretores e membros de conselhos consultivo ou fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados. Os serviços prestados por essas pessoas estão fora do campo de incidência do imposto, em função de não serem executados por pessoas jurídicas ou profissionais autônomos. Ricardo J. Ferreira 16

17 Empregado Sofre limitação contratual da autonomia de sua vontade, pois transfere ao empregador o direito de dirigir a atividade que irá desempenhar. Isso caracteriza a existência de subordinação do empregado ao empregador, o que não ocorre com o autônomo. Trabalhador avulso Entende-se por trabalhador avulso todo trabalhador sem vínculo empregatício que tenha a concessão de direitos de natureza trabalhista executada por intermédio da respectiva entidade de classe. É o caso, por exemplo, do estivador. As empresas de navegação, quando necessitam de mão de obra, fazem solicitação ao sindicato, que recruta trabalhadores para a prestação do serviço. Concluída a tarefa, a empresa paga o preço ao sindicato, que faz o rateio entre os trabalhadores. Eles não são empregados da empresa, nem do sindicato, em razão de o serviço ser prestado de forma eventual e por não receberem diretamente da empresa ou do sindicato, que atua como agente de recrutamento e seleção. Diretor As sociedades e fundações manifestam sua vontade por meio de seus órgãos (gerentes, diretores, membros de conselhos consultivo ou fiscal). Nas sociedades anônimas, por exemplo, pode haver conselho de administração, diretoria e conselho fiscal; na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, sócios-gerentes. Os serviços prestados por esses órgãos às pessoas jurídicas correspondentes estão excluídos da incidência do ISS Alíquotas Cabe à lei complementar fixar as alíquotas mínimas e máximas do ISS, em atendimento à Constituição. Com a edição da Lei Complementar nº 116/03, a alíquota máxima do imposto sobre serviços de qualquer natureza passou a ser de 5%. Curiosamente, a lei de normas gerais em questão nada dispõe sobre a alíquota mínima do ISS. No entanto, conforme o art. 88 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, enquanto lei complementar não disciplinar a matéria, o ISS: 1 - terá alíquota mínima de 2%, exceto para os serviços de construção civil, demolição, reparação, conservação e reforma; 2 - não será objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota mínima estabelecida no item 1. 17

18 Legislação Tributária Municipal de São Paulo 2.11 Base de cálculo A base de cálculo do ISS é o preço do serviço, como tal considerada a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer condição. Em sentido estrito, há diferença entre preço e valor. O preço é fixado pelas partes contratantes para a prestação do serviço de forma onerosa. Em regra, é quanto o contratante do serviço deve pagar ao prestador a título de remuneração. Já o valor do serviço é determinado pelas condições de mercado e existirá ainda que as partes tenham fixado a prestação do serviço a título de cortesia. Assim, em serviço prestado gratuitamente não existe um preço estabelecido pelas partes, mas o ISS é calculado sobre o seu valor corrente (de mercado) na praça. Nesta hipótese, qualquer diferença de preço que venha a ser efetivamente apurada acarretará a exigibilidade do imposto sobre ela. 09- (Autor) São contribuintes do ISS a) as empresas que prestam, gratuitamente, serviço previsto na lista. b) os que prestam serviços sob relação de emprego. c) os trabalhadores avulsos. d) os membros de conselhos consultivos ou fiscais de sociedades. e) os diretores de sociedades. Estão sujeitos ao ISS, por exemplo, os ingressos distribuídos como cortesia por casas de shows. Gabarito: A A incidência do ISS não depende da cobrança de um preço pelo prestador do serviço, muito embora normalmente a base de cálculo seja o preço cobrado pela prestação do serviço. Ainda que o serviço seja prestado a título gratuito, ou mesmo que haja a permuta por mercadorias ou outros serviços fornecidos pelo tomador, haverá a incidência do imposto. Quando o serviço é prestado a título oneroso, o preço cobrado é a base de cálculo do ISS. Todavia, quando não há um preço fixado entre as partes, a base de cálculo do imposto é o valor cobrado dos usuários ou contratantes de serviços idênticos. Na distribuição gratuita de ingressos para cinema, shows, congressos etc., o imposto devido é calculado com base no preço do ingresso vendido em bilheteria. Na permuta envolvendo serviços, o cálculo do ISS tem como base o valor que seria cobrado numa prestação de serviço igual ou semelhante. Quando dois contribuintes do ISS promovem a troca de serviços, ambos são devedores do imposto, uma vez que, na permuta, os dois prestam serviços. Ricardo J. Ferreira 18

19 Conforme a Lei Complementar nº 116/03, quando os serviços de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza (subitem 3.04) são prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo é proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município. Em se tratando de postes, deve-se levar em consideração o percentual correspondente a seu número em cada Município em questão. Nos demais casos, o percentual de extensão dos bens explorados em cada um deles. No caso dos serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários (subitem 22.01), o fato gerador ocorre em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada. Logo, a base de cálculo em cada Município envolvido é proporcional à extensão da rodovia em seu território. Vale dizer, se num Município há 30% do total da rodovia, a ele caberão 30% do ISS total apurado, ainda que não haja pedágio em seu território Exclusão dos materiais da base de cálculo Em relação às obras de construção civil e congêneres, com a nova lei complementar, não se incluem na base de cálculo do imposto sobre serviços de qualquer natureza o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05: 7.02 Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS); e 7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). Na redação do Projeto de Lei Complementar nº 161 (convertido na Lei Complementar nº 116/03), art. 7º, 2º, II, havia previsão de dedução do valor de subempreitadas sujeitas ao imposto sobre serviços de qualquer natureza. Todavia, esse inciso foi vetado pelo presidente da República. Eis a justificativa para o veto: a legislação anterior (Decreto-lei nº 406/68) permitia a dedução das subempreitadas já tributadas pelo Município, o que implicava a necessidade de o imposto incidente nas subempreitadas ter sido efetivamente cobrado. Na redação que foi objeto de veto, podia-se interpretar 19

20 Legislação Tributária Municipal de São Paulo que a dedução dependia apenas de as subempreitadas estarem sujeitas ao imposto, ainda que isentas. Apesar do veto presidencial, vários Municípios, entre eles São Paulo, admitem a dedução do valor das subempreitadas já tributadas com base no preço do serviço. Caso contrário, haverá cobrança do ISS duas vezes sobre o mesmo serviço, da empreiteira e da subempreiteira, o que estará sujeito a questionamento judicial. O Município do Rio de Janeiro, por exemplo, não aceita a dedução do valor de subempreitadas O ISS integra sua própria base de cálculo O montante do ISS é considerado parte integrante e indissociável do preço do serviço, constituindo o respectivo destaque nos documentos fiscais mera indicação de controle. Quer dizer, o imposto integra sua própria base de cálculo, sendo calculado por dentro. A principal consequência disso é a incidência de imposto sobre o próprio valor do imposto. Portanto, o valor do ISS, quando cobrado em separado, integra a sua base de cálculo. O contribuinte que cobre qualquer quantia, a título de imposto, separadamente do preço do serviço deve incluí-la na base de cálculo do imposto a ser recolhido, como se vê neste exemplo: Preço dos serviços ,00 ISS à alíquota de 5% 500,00 Total da nota fiscal de serviços ,00 Na nota fiscal anterior, a separação do ISS do valor dos serviços é incorreta. Nesse caso, a base de cálculo correta do imposto é de R$ ,00, que foi o total cobrado. A cobrança do ISS separadamente não o exclui de sua base de cálculo. O contribuinte deveria ter computado o imposto como parte de sua base de cálculo, indicando-o na nota como parte integrante do preço: Preço dos serviços ,00 ISS já incluído no preço dos serviços à alíquota de 5% 525,00 Total da nota fiscal de serviços ,00 Para o contribuinte, o valor líquido do serviço, deduzindo-se o imposto, será de: ,00 525,00 = 9.975,00. Ricardo J. Ferreira 20

21 O prestador de serviços que deseje receber um determinado valor líquido, após a dedução do imposto, pode adotar o seguinte procedimento: Alíquota do ISS = 5%; Valor líquido desejado = ,00 = 100% 5% = 95% do total a ser cobrado. Por regra de 3: 95% ,00 100% x x = ,32, sendo x o valor total da nota fiscal de serviços, incluindo o imposto. O valor líquido é de: ,32 526,32 = ,00, onde 526,32 correspondem ao valor do imposto de 5%. Por integrar sua própria base de cálculo, o ISS tem a alíquota efetiva maior que a alíquota nominal aplicada no seu cálculo. Assim, numa nota fiscal cujo valor total seja de ,00, incluindo o ISS de 5%, 500,00, teremos a alíquota efetiva de: 500,00/9.500,00 = 0,0526, ou seja, 5,26% Arbitramento e estimativa Quando o cálculo do tributo tiver por base o valor ou preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, a avaliação contraditória, administrativa ou judicial, ou seja, é assegurado ao sujeito passivo o direito de contestar o valor ou preço arbitrado. Dessa forma, o arbitramento consiste na fixação da base de cálculo do tributo pela autoridade administrativa, mediante processo regular, nos casos em que o sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado infringe a legislação tributária, omitindo as informações necessárias à correta apuração do preço ou valor das operações tributáveis ou prestando informações inexatas. Portanto, as hipóteses que fundamentam o arbitramento caracterizam infração à legislação tributária. Como exemplo, o ISS será apurado a partir de base de cálculo arbitrado quando: 1 - o contribuinte não tiver os livros e documentos necessários à comprovação do imposto; 2 - o contribuinte não exibir à fiscalização os livros e documentos necessários à comprovação do imposto; 21

22 Legislação Tributária Municipal de São Paulo 3 - com base em fundada suspeita, os documentos fiscais não refletirem o preço real dos serviços, ou quando o declarado for notoriamente inferior ao valor de mercado; 4 - o contribuinte não estiver inscrito na repartição fiscal competente. O arbitramento e a estimativa são institutos diferentes, uma vez ele é relativo a fatos geradores já ocorridos e limitado à apuração da base de cálculo, sobre a qual deve ser aplicada a alíquota prevista em lei. A autoridade administrativa não pode arbitrar alíquotas ou multas. A estimativa também se limita à base de cálculo, mas não é decorrente de infração à legislação tributária. Ao exigir o imposto com base em arbitramento, a autoridade administrativa também lança a multa decorrente da inobservância da legislação, o que não ocorre na estimativa Autônomo O profissional autônomo, ao contrário do empregado, desempenha suas atividades sem estar subordinado ao contratante do serviço. O autônomo trabalha por conta própria; o empregado, por conta e ordem do empregador. É contribuinte do ISS o médico que presta serviços como autônomo. Todavia, não é contribuinte do ISS o médico que trabalha como empregado em um hospital. Neste caso, o prestador do serviço e, por consequência, contribuinte do ISS é o hospital. Não fosse assim, o imposto seria exigido duas vezes, do médico e do hospital, com base em um único fato gerador. 10- (Autor) Assinale a alternativa incorreta. a) O profissional autônomo, ao contrário do empregado, desempenha suas atividades sem estar subordinado ao contratante do serviço. b) É contribuinte do ISS o médico que presta serviços como autônomo estabelecido. c) É contribuinte do ISS o médico que trabalha como empregado em um hospital. d) desconsiderada a hipótese de isenção, o ISS devido pelo autônomo não é calculado com base no preço do serviço prestado. e) Os trabalhadores avulsos não são contribuintes do ISS. Contribuinte é o hospital em que o médico trabalha. Gabarito: C Ricardo J. Ferreira 22

23 2.13 Sociedades de profissionais (uniprofissionais) na legislação anterior Dispunha o já revogado Decreto-lei n 406/68, art. 9, 3 : Art Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 da lista anexa forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do 1, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável. Eis a lista de sociedades de profissionais em questão: 1 - médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultrasonografia, radiologia, tomografia e congêneres; 4 - enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (prótese dentária); 8 - médicos veterinários; 25 - contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres; 52 - agentes da propriedade industrial; 88 - advogados; 89 - engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos; 90 - dentistas; 91 - economistas; 92 - psicólogos; Por sua vez, o 1 do art. 9, também do Decreto-lei n 406/68, ao tratar dos autônomos, estabelecia: Art Quando se tratar da prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, neste não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho. Apesar de serem pessoas jurídicas, as sociedades de profissionais (ou sociedades uniprofissionais) prestadoras dos serviços previstos nos itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 da lista do Decreto-lei nº 406/68 eram tributadas de forma idêntica à tributação aplicável aos autônomos. Seu o imposto era calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, desde que a prestação de serviços ocorresse sob a forma de trabalho pessoal dos seus profissionais habilitados, e não como trabalho da própria sociedade. 23

COMENTÁRIOS À NOVA LISTA DE SERVIÇOS DO ISS

COMENTÁRIOS À NOVA LISTA DE SERVIÇOS DO ISS COMENTÁRIOS À NOVA LISTA DE SERVIÇOS DO ISS Com a edição da Lei Complementar n 116, de 31 de julho de 2003, houve ampliação significativa do número de atividades sujeitas à incidência do ISS. Todavia,

Leia mais

Edson Nogueira Fernandes Junior Auditor Fiscal de Tributos Municipais

Edson Nogueira Fernandes Junior Auditor Fiscal de Tributos Municipais Edson Nogueira Fernandes Junior Auditor Fiscal de Tributos Municipais Art. 1º. - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 13/03/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 13/03/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Rafael Matthes 13/03/2018 E-mail: tributario@legale.com.br rafael.matthes@hotmail.com AULA 36 TRIBUTOS EM ESPÉCIE - ISS... continuação

Leia mais

DECRETO Nº 3.924, DE 19 DE JULHO DE 2006.

DECRETO Nº 3.924, DE 19 DE JULHO DE 2006. DECRETO Nº 3.924, DE 19 DE JULHO DE 2006. Regulamenta disposições sobre a RETENÇÃO DO ISS NA FONTE, de que trata o artigo 42, da Lei Mun. nº 2533/1998, com a redação que lhe foi dada pelo art. 1º da Lei

Leia mais

5.3 - LEI MUNICIPAL N. 714/2003

5.3 - LEI MUNICIPAL N. 714/2003 5.3 - LEI MUNICIPAL N. 714/2003 LEI 714, DE 30 DE OUTUBRO DE 2003. ( * ) Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza com base na Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, e dá outras

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Responsabilidade Tributária e Retenção do ISS Sorocaba/SP

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Responsabilidade Tributária e Retenção do ISS Sorocaba/SP 16/10/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1 Regra Geral ISS do Município do Prestador... 3 3.2 Exceção ISS Devido

Leia mais

I - O tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado em outro País;

I - O tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado em outro País; ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU GABINETE DO PREFEITO DECRETO Nº. 7.326, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2006. Regulamenta a Responsabilidade pela Retenção na Fonte e Recolhimento do

Leia mais

Especialização em Direito Tributário. ISS Parte II

Especialização em Direito Tributário. ISS Parte II Especialização em Direito Tributário ISS Parte II Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza Prof. Rafael Antonietti Matthes Doutorando e Mestre em Direito Ambiental - Especialista em Direito Tributário

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Municipais ISS Parte I. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Municipais ISS Parte I. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Municipais ISS Parte I Real Direto Fiscal Proporcional Instantâneo Legislação Básica Constituição Federal, art. 156, III CTN, artigos 71 a 73 revogados LC 116/03 Previsão constitucional

Leia mais

A Prefeitura de São Caetano do Sul possui um regime de taxas e alíquotas bastante vantajosas para o desenvolvimento da atividade econômica na cidade.

A Prefeitura de São Caetano do Sul possui um regime de taxas e alíquotas bastante vantajosas para o desenvolvimento da atividade econômica na cidade. A Prefeitura de São Caetano do Sul possui um regime de taxas e alíquotas bastante vantajosas para o desenvolvimento da atividade econômica na cidade. Dependendo da atividade da empresa, incidem sobre ela

Leia mais

SEMINÁRIO REGIONAL MACEIÓ/AL

SEMINÁRIO REGIONAL MACEIÓ/AL SEMINÁRIO REGIONAL MACEIÓ/AL ISS - OS FATORES QUE ALTERAM A BASE DE CÁLCULO PALESTRANTE: Ricardo Cavalcante Antas Auditor Fiscal SMF Maceió/AL. 07 e 08 de agosto 2012. FATORES QUE ALTERAM A B.C. Imunidade

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br ISS: análise da nova Lei Complementar nº 116/2003 Carlos Eduardo Garcia Ashikaga* O Imposto sobre Serviços da Qualquer Natureza (ISS ou ISSQN) é um tributo de competência municipal

Leia mais

Visando a correta emissão das notas de serviço e seus respectivos impostos, seguem as seguintes instruções:

Visando a correta emissão das notas de serviço e seus respectivos impostos, seguem as seguintes instruções: Circular 006/2011 Instruções para emissão de NF-em da PMJ com retenção de impostos Visando a correta emissão das notas de serviço e seus respectivos impostos, seguem as seguintes instruções: Preenchimento

Leia mais

Imposto sobre Serviços

Imposto sobre Serviços Imposto sobre Serviços RUBENS KINDLMANN Lista Taxativa A lista anexa da LC 116/03 é taxativa, por força do que determina a CF Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) III - serviços

Leia mais

DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno

DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno PARECER UCCI N 003/2006 À: Fiscalização Tributária ASSUNTO: Solicitação de Parecer

Leia mais

LEI N.º 6.069, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015.

LEI N.º 6.069, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015. LEI N.º 6.069, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2015. Altera a redação da Lei n.º 4.856, de 22 de dezembro de 2010, que consolida a legislação tributária e institui o Código Tributário Municipal. O Prefeito Municipal

Leia mais

NOTA FISCAL DE SERVIÇO ELETRÔNICA NOTA-PORTUENSE

NOTA FISCAL DE SERVIÇO ELETRÔNICA NOTA-PORTUENSE PREFEITURA MUNICIPAL DE ASTOLFO DUTRA NOTA FISCAL DE SERVIÇO ELETRÔNICA NOTA-PORTUENSE MANUAL DO USUÁRIO Versão 2.0 2015 O que é a Nota Fiscal de Serviço Eletrônica? A NFSe-Portuense, criada pela Lei Complementar

Leia mais

LEI Nº DE 05 DE SETEMBRO DE 2017

LEI Nº DE 05 DE SETEMBRO DE 2017 (PROJETO DE LEI Nº. 101/2017 PMA) LEI Nº. 2.956 DE 05 DE SETEMBRO DE 2017 Súmula: Altera o Código Tributário Municipal, Lei Municipal nº 1.440, de 26 de Dezembro de 2002 e Lei Municipal nº 1.492, de 29

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N. 147, DE 22 DE AGOSTO DE 2017

LEI COMPLEMENTAR N. 147, DE 22 DE AGOSTO DE 2017 LEI COMPLEMENTAR N. 147, DE 22 DE AGOSTO DE 2017 Altera redação do artigo 15, da Lei Complementar nº 57, de 23 de dezembro de 2003, prevendo novas regras sobre o local de incidência do Imposto Sobre Serviços

Leia mais

TRIBUTAÇÃO ATIVIDADES DE APOIO PORTUÁRIO E OUTROS SERVIÇOS CONEXOS PELO ISS. Antonio Carlos F. Abreu e Silva

TRIBUTAÇÃO ATIVIDADES DE APOIO PORTUÁRIO E OUTROS SERVIÇOS CONEXOS PELO ISS. Antonio Carlos F. Abreu e Silva TRIBUTAÇÃO ATIVIDADES DE APOIO PORTUÁRIO E OUTROS SERVIÇOS CONEXOS PELO ISS Antonio Carlos F. Abreu e Silva O Decreto-Lei 406/68 definia em seu artigo 12 e alíneas "a e b que: Art 12. Considera-se local

Leia mais

Entretanto, após muita reclamação dos contribuintes, Município de Curitiba editou o Decreto nº 1.015/2018, prorrogando o início da obrigatoriedade da

Entretanto, após muita reclamação dos contribuintes, Município de Curitiba editou o Decreto nº 1.015/2018, prorrogando o início da obrigatoriedade da O Município de Curitiba implementa nova sistemática de apuração da base de cálculo do ISS para os serviços de Construção Civil: Declaração de Deduções Eletrônica (DDE) Como se sabe, a regra geral é a de

Leia mais

MUNICÍPIO DE JUAZEIRO ESTADO DA BAHIA LEI COMPLEMENTAR Nº 008 / 2012

MUNICÍPIO DE JUAZEIRO ESTADO DA BAHIA LEI COMPLEMENTAR Nº 008 / 2012 LEI COMPLEMENTAR Nº 008 / 2012 Altera dispositivos da Lei Complementar Municipal nº 003/2009, de 21 de dezembro de 2009, que instituiu o Código Tributário do Município de Juazeiro (BA), e dá outras providências.

Leia mais

CONTABILIDADE BREVE COMENTARIO SOBRE RETENSÃO DE IMPOSTOS

CONTABILIDADE BREVE COMENTARIO SOBRE RETENSÃO DE IMPOSTOS CONTABILIDADE BREVE COMENTARIO SOBRE RETENSÃO DE IMPOSTOS Assuntos Propostos Documentos Fiscais Modelos de Documentos Fiscais Retenção de Impostos Tipos de Impostos INSS IRRF COFINS/PIS/CSLL ISSQN Documentos

Leia mais

LEI DE Nº 568, DE 30 DE JANEIRO DE 2019.

LEI DE Nº 568, DE 30 DE JANEIRO DE 2019. LEI DE Nº 568, DE 30 DE JANEIRO DE 2019. Cria dispositivos da Lei Ordinária de nº 361 de 17 de dezembro de 2002 - Código Tributário do Município de Mucugê e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

Revisão de casos práticos

Revisão de casos práticos Revisão de casos práticos RUBENS KINDLMANN Em janeiro de 2018, a pessoa jurídica Decoramais Ltda., com sede no Município de São Paulo, prestou serviço de decoração e jardinagem no Município Diadema e não

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Código de Município de Incidência diferente do Código de Município de Prestação 10/07/14

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Código de Município de Incidência diferente do Código de Município de Prestação 10/07/14 Município de Prestação 10/07/14 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1 Lei Complementar 116 de 2003... 4 3.2 Jurisprudência

Leia mais

ISS (ISSQN) ISS (ISSQN) ISS (ISSQN) no DF Aspecto Temporal. Campo de Incidência: Serviços de qualquer natureza. Competência: Municípios e DF

ISS (ISSQN) ISS (ISSQN) ISS (ISSQN) no DF Aspecto Temporal. Campo de Incidência: Serviços de qualquer natureza. Competência: Municípios e DF ISS () Campo de Incidência: Serviços de qualquer natureza Competência: Municípios e DF Fato Gerador: prestação de serviços constantes da lista anexa da LC 116, ainda que esses não se constituam como atividade

Leia mais

ISS na Construção Civil

ISS na Construção Civil ISS na Construção Civil Cadastro de Obras de Construção Civil & SISCON Sistema Eletrônico da Construção Civil (Emissão de NFS-e com deduções legais na base de cálculo dos serviços de construção civil)

Leia mais

Principais alterações LC 157/ ISS

Principais alterações LC 157/ ISS Principais alterações LC 157/2016 - ISS LC 116/2003 LC 157/2016, que altera a LC 116/2003 - ISS Altera itens na lista de serviços Inclui itens da lista de serviços Modifica locais de incidência Fixa alíquota

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 FISCAL DE TRIBUTOS PROVA OBJETIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 FISCAL DE TRIBUTOS PROVA OBJETIVA 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS De acordo com o Código Tributário do Município de Miracema (lei nº 1.453, de 26 de setembro de 2013), responda às questões de números 1 a 6. 1) É de competência do município

Leia mais

IMPOSTOS (SÃO CASAIS) ITCMD (Móveis)(Imóveis)(Títulos)(Créditos) ICMS (Mercadorias)(Transp. Interestaduais e Intermunicipais)(Comunicação)

IMPOSTOS (SÃO CASAIS) ITCMD (Móveis)(Imóveis)(Títulos)(Créditos) ICMS (Mercadorias)(Transp. Interestaduais e Intermunicipais)(Comunicação) REVISÃO DA NP2 DE TRIBUTOS EM ESPÉCIES (ORIENTADOR: TIAGO OLIVEIRA) 25/05/2019 IMPOSTOS (SÃO CASAIS) Estaduais e DF ITCMD (Móveis)(Imóveis)(Títulos)(Créditos) ICMS (Mercadorias)(Transp. Interestaduais

Leia mais

Cadastro de Obras e o Sistema Eletrônico de Apuração do ISS na Construção Civil - SISCON

Cadastro de Obras e o Sistema Eletrônico de Apuração do ISS na Construção Civil - SISCON Cadastro de Obras e o Sistema Eletrônico de Apuração do ISS na Construção Civil - SISCON CELSO GIANNASI Auditor Fiscal Tributário do Município de São Paulo MARIA CÉLIA F. SALLES VASCONCELLOS Auditora Fiscal

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 306, 23 DE DEZEMBRO DE

LEI COMPLEMENTAR Nº 306, 23 DE DEZEMBRO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 306, 23 DE DEZEMBRO DE 1993. 1 Institui hipótese de responsabilidade pelo pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

ANEXO III Partilha do Simples Nacional SERVIÇOS

ANEXO III Partilha do Simples Nacional SERVIÇOS SERVIÇOS LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS Receitas decorrentes da locação de bens móveis; A receita decorrente da locação de bens móveis é tão-somente aquela decorrente da exploração de atividade não definida na

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 1.700/17.

LEI MUNICIPAL Nº 1.700/17. LEI MUNICIPAL Nº 1.700/17. Este ato esteve fixado no painel de publicação no período 12/12/2017 a 12/01/2018. Gilmar Luiz Fin Matrícula: 11 Altera a Lei Municipal nº 057/98, que estabelece o Código Tributário

Leia mais

MUNICÍPIO DE CAICÓ / RN CNPJ Nº: / AV. CEL. MARTINIANO, CENTRO. DECRETO N. º 634 DE 05 DE JULHO DE 2018.

MUNICÍPIO DE CAICÓ / RN CNPJ Nº: / AV. CEL. MARTINIANO, CENTRO. DECRETO N. º 634 DE 05 DE JULHO DE 2018. MUNICÍPIO DE CAICÓ / RN CNPJ Nº: 08.096.570/0001-39 AV. CEL. MARTINIANO, 993 - CENTRO. DECRETO N. º 634 DE 05 DE JULHO DE 2018. Regulamenta a cobrança do Imposto Sobre Serviços ISS sobre Diversões Públicas

Leia mais

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO DF GUIA PARA SALA DE AULA MÓDULO 3

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO DF GUIA PARA SALA DE AULA MÓDULO 3 1. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (ISS) Competência: Municípios e DF. Não compreendem os serviços sujeitos ao ICMS definidos em lei complementar. IPI x ISS ICMS x ISS ASPECTO ESPACIAL: Local

Leia mais

MUNICÍPIO DE PARAMIRIM

MUNICÍPIO DE PARAMIRIM PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 3 DE OUTUBRO DE 017 Altera a Lei Complementar nº 09/010 e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PARAMIRIM, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais,

Leia mais

Tributário Serviços Fracionáveis, Continuados e Proporcionais Exigência do ISS na Execução por Etapas, Conteúdos ou Medições - Comentário

Tributário Serviços Fracionáveis, Continuados e Proporcionais Exigência do ISS na Execução por Etapas, Conteúdos ou Medições - Comentário Tributário Serviços Fracionáveis, Continuados e Proporcionais Exigência do ISS na Execução por Etapas, Conteúdos ou Medições - Comentário * www.plantaofiscal.net Mesmo com liberdade dentro dos seus territórios

Leia mais

Artigo 1º. Passa a Lei Complementar 118, de 21 de novembro de 2002 (Código Tributário Municipal), a viger com as seguintes alterações:

Artigo 1º. Passa a Lei Complementar 118, de 21 de novembro de 2002 (Código Tributário Municipal), a viger com as seguintes alterações: Lei Complementar N.º 185, de 25 de Julho de 2007 ALTERA A LEI COMPLEMENTAR Nº 118, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2002 CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL RUBENS FURLAN, Prefeito do Município de Barueri, usando das atribuições

Leia mais

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA ANÁLISE DO ISS/RJ E A RETENÇÃO NA FONTE Por: Tabatha Silva Gome de Araújo Orientador Professora Gisele Leite DOCUMENTO PROTEGIDO

Leia mais

manual iss para concursos Teoria e questões sobre ISS, IPTU, taxas e contribuições ricardo j. ferreira inclui lista de serviços comentada

manual iss para concursos Teoria e questões sobre ISS, IPTU, taxas e contribuições ricardo j. ferreira inclui lista de serviços comentada ricardo j. ferreira manual iss ual do ISS para concursos a a experiência que adquiri, a e 1986, atuando como auditor lização do ICMS no Estado de lo, do ICMS no Estado do Rio iro e do ISS no Município

Leia mais

I O QUE É A RETENÇÃO NA FONTE? I.1 Responsabilidade tributária II SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS

I O QUE É A RETENÇÃO NA FONTE? I.1 Responsabilidade tributária II SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS SUMÁRIO I O QUE É A RETENÇÃO NA FONTE? I.1 Responsabilidade tributária... 25 II SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS II.1 IRRF Serviços prestados por pessoas jurídicas... 31 II.1.1 Hipóteses de incidência...

Leia mais

TRIBUTAÇÃO PELO ISS, PIS E COFINS DAS ENTIDADES Congresso Brasileiro de Gestores e Executivos de Associações e Sindicatos

TRIBUTAÇÃO PELO ISS, PIS E COFINS DAS ENTIDADES Congresso Brasileiro de Gestores e Executivos de Associações e Sindicatos TRIBUTAÇÃO PELO ISS, PIS E COFINS DAS ENTIDADES Congresso Brasileiro de Gestores e Executivos de Associações e Sindicatos O QUE SERÁ DISCUTIDO HOJE: 1. Panorama geral da tributação das associações 2. ISS:

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE ABRIL DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 16/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE ABRIL DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 16/2016 ANO XXVII - 2016 3ª SEMANA DE ABRIL DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 16/2016 TRIBUTOS FEDERAIS IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TERCEIROS PESSOA JURÍDICA X PESSOA JURÍDICA... Pág.

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Novas hipóteses de retenção do ISS pelo tomador de serviços, de acordo com a LC nº 116/03 Carlos Eduardo Garcia Ashikaga* Publicada no Diário Oficial da União de 1º de agosto de

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Municipais ISS Parte II. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Municipais ISS Parte II. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Municipais ISS Parte II Natureza da lista anexa STF - RECURSO EXTRAORDINÁRIO RE 361829 RJ (STF) Ementa: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ISS. LEI COMPLEMENTAR: LISTA DE SERVIÇOS:

Leia mais

Código para fatos geradores ocorridos até 14/11/ Transporte de pessoas, por qualquer meio, dentro do território do município.

Código para fatos geradores ocorridos até 14/11/ Transporte de pessoas, por qualquer meio, dentro do território do município. 1. Alteração de códigos de serviço Devido às mudanças introduzidas pela Lei Complementar 157, de 29 de dezembro de 2016 e incorporadas à legislação municipal pela Lei nº 16.757, de 14 de novembro de 2017

Leia mais

ICMS. Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

ICMS. Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS Profº André Gomes de Oliveira Imposto sobre a Circulação de Mercadorias

Leia mais

Posicionamento Consultoria de Segmentos Nota Fiscal Carioca Serviços Tomados - RJ

Posicionamento Consultoria de Segmentos Nota Fiscal Carioca Serviços Tomados - RJ Nota Fiscal Carioca Serviços Tomados - RJ 07/12/2016 Sumário 1 Questão... 3 2 Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 2.1 Apresenta posicionamento da IOB... 3 3 Análise da Consultoria... 4 3.1 Período de

Leia mais

Especialização em Direito Tributário. ISS Parte I

Especialização em Direito Tributário. ISS Parte I Especialização em Direito Tributário ISS Parte I Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza Prof. Rafael Antonietti Matthes Doutorando e Mestre em Direito Ambiental - Especialista em Direito Tributário

Leia mais

A PREFEITA MUNICIPAL DE MARAGOJIPE, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais;

A PREFEITA MUNICIPAL DE MARAGOJIPE, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais; DECRETO Nº108/2014, DE 06 DE MARÇO DE 2014. Regulamenta a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) no Município de Maragojipe - Bahia e dá outras providências. A PREFEITA MUNICIPAL DE MARAGOJIPE, ESTADO

Leia mais

f ÅâÄtwÉ W Üx àé gü uâàöü `öüv t cxä áátü TRIBUTÁRIO 01

f ÅâÄtwÉ W Üx àé gü uâàöü `öüv t cxä áátü TRIBUTÁRIO 01 TRIBUTÁRIO 01 QUESTÕES DE CONCURSO 01 - (TTN/94 ESAF) Está prevista no capítulo do Sistema Tributário da Constituição a a) taxa de condomínio b) tarifa pública c) multa de trânsito d) contribuição previdenciária

Leia mais

DECRETO Nº 22557 DECRETA: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

DECRETO Nº 22557 DECRETA: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DECRETO Nº 22557 de 29 de março de 2004 Dispõe sobre regulamentação da Lei Municipal nº 5.986, de 30 de dezembro de 2003, que trata do lançamento, arrecadação e fiscalização do Imposto Sobre Serviços de

Leia mais

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE GOIÁS 2018 PROFESSOR VILSON CORTEZ

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE GOIÁS 2018 PROFESSOR VILSON CORTEZ LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DE GOIÁS 2018 PROFESSOR VILSON CORTEZ Lei Nº 11651 DE 26/12/1991 Institui o Código Tributário do Estado de Goiás. Lei Nº 10721/88 Lei Instituidora do ITCD Artigos 72 a 89 do Código

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE ÁGUAS DE LINDÓIA

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE ÁGUAS DE LINDÓIA LEI COMPLEMENTAR Nº 239 de 29 de setembro de 2017. Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN no Município de Águas de Lindóia e dá outras providências. Eu, GILBERTO ABDOU HELOU,

Leia mais

Obrigação Tributária e Sujeitos. Professor Ramiru Louzada

Obrigação Tributária e Sujeitos. Professor Ramiru Louzada Obrigação Tributária e Sujeitos Professor Ramiru Louzada Critérios da Regra Matriz: Material Espacial Temporal Pessoal Quantitativo Antecedente/Descritor Consequente/Prescritor Antecedente: elementos da

Leia mais

FESDT XVI Congresso de Direito Tributário em Questão 2017

FESDT XVI Congresso de Direito Tributário em Questão 2017 FESDT XVI Congresso de Direito Tributário em Questão 2017 A IGUALDADE SUBSTANCIAL NA TRIBUTAÇÃO PELO ISS NAS SOCIEDADES QUE EXERCEM ATIVIDADE CIENTÍFICA Ígor Danilevicz Advogado Professor de Direito Tributário

Leia mais

Direito Tributário

Direito Tributário Direito Tributário 01. Sobre a competência Tributária, compete privativamente a União, exceto, a instituição dos tributos: a) Contribuição de Melhoria, decorrente de obra pública b) importação de produtos

Leia mais

PROFESSOR ASSOCIADO PAULO AYRES BARRETO Disciplina: TRIBUTOS ESTADUAIS, MUNICIPAIS E PROCESSO TRIBUTÁRIO (DEF0516) IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS (ISS)

PROFESSOR ASSOCIADO PAULO AYRES BARRETO Disciplina: TRIBUTOS ESTADUAIS, MUNICIPAIS E PROCESSO TRIBUTÁRIO (DEF0516) IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS (ISS) PROFESSOR ASSOCIADO PAULO AYRES BARRETO Disciplina: TRIBUTOS ESTADUAIS, MUNICIPAIS E PROCESSO TRIBUTÁRIO (DEF0516) IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS (ISS) 12/08/2015 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS INFORMADORES DO ISS

Leia mais

RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO

RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO Prazo de recolhimento das contribuições Até o dia 20 do mês seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia. [...] e) A contribuição de

Leia mais

ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE ORIXIMINÁ CNPJ/MF Nº /

ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE ORIXIMINÁ CNPJ/MF Nº / LEI Nº 9.214, DE 04 DE JULHO DE 2018 "ALTERA E ACRESCENTA DISPOSITIVOS À LEI COMPLEMENTAR Nº 9.111/2017 - CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE ORIXIMINÁ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS." O Excelentíssimo Senhor

Leia mais

Abreviaturas Notas da 2ª Edição Notas da 3ª Edição Notas da 4ª Edição Notas da 5ª Edição Introdução...

Abreviaturas Notas da 2ª Edição Notas da 3ª Edição Notas da 4ª Edição Notas da 5ª Edição Introdução... S GESTÃO TRIBUTÁRIA DE CONTRATOS E CONVÊNIOS 5ª EDIÇÃO 11 SUMÁRIO Abreviaturas... 19 Notas da 2ª Edição... 21 Notas da 3ª Edição... 23 Notas da 4ª Edição... 25 Notas da 5ª Edição... 27 Introdução... 29

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos ICMS ST para transportadoras de produtos da Petrobrás

Orientações Consultoria de Segmentos ICMS ST para transportadoras de produtos da Petrobrás 10/02/2014 Orientações Consultoria Tributária de Segmentos Título do documento Sumário 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 3.1 Decreto Nº 20.686, De 28

Leia mais

Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil

Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil Publicada em 18.07.2017-09:26 Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil A Secretaria da Receita Federal do Brasil

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Em 1º de janeiro de 2014, a União publicou lei ordinária instituindo Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) incidente sobre as receitas decorrentes

Leia mais

Abreviaturas Notas da 2ª Edição Notas da 3ª Edição Notas da 4ª Edição Introdução... 27

Abreviaturas Notas da 2ª Edição Notas da 3ª Edição Notas da 4ª Edição Introdução... 27 GESTÃO TRIBUTÁRIA DE CONTRATOS E CONVÊNIOS 4ª EDIÇÃO 11 Sumário S Abreviaturas... 19 Notas da 2ª Edição... 21 Notas da 3ª Edição... 23 Notas da 4ª Edição... 25 Introdução... 27 Capítulo 1... 29 1.1. Principais

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N 122/2009, DE 11 DE DEZEMBRO DE Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN

LEI COMPLEMENTAR N 122/2009, DE 11 DE DEZEMBRO DE Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN LEI COMPLEMENTAR N 122/2009, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2009. Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN LUIZ CARLOS SOUTO, Prefeito Municipal de Ipaussu, Estado de São Paulo, no uso das

Leia mais

PARECER N.º 178/2006/GETRI/CRE/SEFIN SÚMULA: CONSULTA ACERCA DA INCIDÊNCIA DE ICMS NA CONSTRUÇÃO CIVIL QUANDO OCORRER VENDA DE PRODUTO

PARECER N.º 178/2006/GETRI/CRE/SEFIN SÚMULA: CONSULTA ACERCA DA INCIDÊNCIA DE ICMS NA CONSTRUÇÃO CIVIL QUANDO OCORRER VENDA DE PRODUTO Consulente: Coordenador Técnico da Secretaria de Finanças Localidade: Porto Velho RO Assunto: Incidência do ICMS na Construção Civil. PARECER N.º 178/2006/GETRI/CRE/SEFIN SÚMULA: CONSULTA ACERCA DA INCIDÊNCIA

Leia mais

Direito Tributário para o Exame de Ordem

Direito Tributário para o Exame de Ordem Direito Tributário para o Exame de Ordem 3 Conceito de Tributo. 4 Legislação Tributária. 5 Obrigação Tributária. 6 Crédito Tributário. (1a. Parte: Conceito, Constituição) Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com

Leia mais

Decreto nº 2.821/14 de 1º de dezembro de Regulamenta Nota Fiscal Eletrônica de Serviços

Decreto nº 2.821/14 de 1º de dezembro de Regulamenta Nota Fiscal Eletrônica de Serviços itaporanga.sp.gov.br http://www.itaporanga.sp.gov.br/novoportal/decretos/1800-decreto-nº-2-821-14-de-1º-de-dezembro-de-2014-regulamenta-nota-fiscaleletrônica-de-serviços.html Decreto nº 2.821/14 de 1º

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Definição... 21

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Definição... 21 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11 Capítulo I Direito Tributário... 13 1. Definição... 13 2. Relação com outros ramos do direito... 13 3. Fontes do direito tributário... 14 4. Legislação tributária... 20 Capítulo

Leia mais

Fatores para o cálculo do preço de exportação

Fatores para o cálculo do preço de exportação Fatores para o cálculo do preço de exportação No cálculo do preço de exportação devem ser levados em conta, entre outros fatores: IPI - IMUNIDADE do Imposto sobre Produtos Industrializados, na saída de

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TREMEDAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE TREMEDAL DECRETO Nº 039/2018 "Regulamenta e institui a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) no Município de Tremedal e dá outras providências". MÁRCIO FERRAZ DE OLIVEIRA, Prefeito do Município de Tremedal,

Leia mais

LEI Nº1972, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2007.

LEI Nº1972, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2007. LEI Nº1972, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2007. Institui O Gerenciamento Eletrônico Do ISSQN, Imposto Sobre Serviços De Qualquer Natureza, A Escrituração Econômico- Fiscal E A Emissão De Guia De Recolhimento Por

Leia mais

SECITECE UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA COMISSÃO EXECUTIVA DO VESTIBULAR CEV PREFEITURA MUNICIPAL DE REJO SANTO - PMBS

SECITECE UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA COMISSÃO EXECUTIVA DO VESTIBULAR CEV PREFEITURA MUNICIPAL DE REJO SANTO - PMBS FISCAL DE TRIBUTOS 21. (CONCURSO BREJO SANTO/2019) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar imposto sobre: A) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros; B) templos

Leia mais

1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das

1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das DIREITO TRIBUTÁRIO 1) Em relação a Tributos, é correto afirmar: a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 1106/09, de 29 de dezembro de 2009.

LEI MUNICIPAL Nº 1106/09, de 29 de dezembro de 2009. LEI MUNICIPAL Nº 1106/09, de 29 de dezembro de 2009. Altera a Lei Complementar nº 001/06 de 13 de fevereiro de 2006, Código Tributário Municipal de Camocim e determina outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste

Universidade Estadual do Centro-Oeste INFORMATIVO Nº 02/2016-DICON Assunto: IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte Fato Gerador Em se tratando de retenção de IRRF o fato gerador, que ocasiona a retenção são AS IMPORTÂNCIAS E/OU RENDIMENTOS

Leia mais

Palestra. Outubro Elaborado por: Ademir Macedo de Oliveira. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

Palestra. Outubro Elaborado por: Ademir Macedo de Oliveira. O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 964, de 22 de Dezembro de 2017.

LEI MUNICIPAL Nº 964, de 22 de Dezembro de 2017. LEI MUNICIPAL Nº 964, de 22 de Dezembro de 2017. Dispõe sobre a regulamentação da Lei Municipal nº 958, de 02 de outubro de 2017, que altera a Lei Municipal nº 596, de 21 de dezembro de 1999 Código Tributário

Leia mais

Tribunais Exercícios Direito Tributário Exercício Rafael Saldanha Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Tribunais Exercícios Direito Tributário Exercício Rafael Saldanha Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Tribunais Exercícios Direito Tributário Exercício Rafael Saldanha 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. QUESTÃO 01 Um município brasileiro, desconsiderando as regras

Leia mais

LEI Nº 716 DE 11 DE JULHO DE 1985.

LEI Nº 716 DE 11 DE JULHO DE 1985. LEI Nº 716 DE 11 DE JULHO DE 1985. Define microempresa e estabelece o tratamento administrativo-tributário adequado ao Estatuto da Microempresa no Município do Rio de Janeiro. Autor: Poder Executivo O

Leia mais

SUMÁRIO Direito Tributário...2 O Direito Tributário e as demais ciências jurídicas...5 O Direito Tributário e os Limites ao Poder de Tributar...

SUMÁRIO Direito Tributário...2 O Direito Tributário e as demais ciências jurídicas...5 O Direito Tributário e os Limites ao Poder de Tributar... SUMÁRIO Direito Tributário...2 Conceito...2 Polos...2 Receitas públicas...2 Natureza...3 Exemplos de receitas derivadas...3 Exemplos de receitas originárias...4 O Direito Tributário e o Direito Público...4

Leia mais

SEÇÃO VI DA ALÍQUOTA E DA BASE DE CÁLCULO. Art Calcular-se-á o ISS de acordo com a seguinte tabela:

SEÇÃO VI DA ALÍQUOTA E DA BASE DE CÁLCULO. Art Calcular-se-á o ISS de acordo com a seguinte tabela: SEÇÃO VI DA ALÍQUOTA E DA BASE DE CÁLCULO Art. 44 - Calcular-se-á o ISS de acordo com a seguinte tabela: I EMPRESAS % S/ RECEITA BRUTA a) 21 a 31 ; 74 a 76; 78...4,0% (Redação dada pelo Art. 1º, Inciso

Leia mais

Sujeitos da Obrigação Tributária

Sujeitos da Obrigação Tributária Sujeitos da Obrigação Tributária RUBENS KINDLMANN Sujeito Ativo Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento. Sujeito

Leia mais

Retenções de Impostos na Fonte Lucro Presumido

Retenções de Impostos na Fonte Lucro Presumido Retenções de Impostos na Fonte Lucro Presumido Rosângela Gomes da Silva Governador Valadares-MG 2018 Lucro Presumido O Lucro Presumido é uma forma simplifica de tributação que usa como base de cálculo

Leia mais

Obrigação Tributária e Sujeitos. Professor Ramiru Louzada

Obrigação Tributária e Sujeitos. Professor Ramiru Louzada Obrigação Tributária e Sujeitos Professor Ramiru Louzada Critérios da Regra Matriz: Material Espacial Temporal Pessoal Quantitativo Antecedente/Descritor Consequente/Prescritor Antecedente: elementos da

Leia mais

O texto que segue foi extraído do nosso curso sobre a Legislação Tributária Municipal de São Paulo, disponível em PDF no site da Editora Ferreira.

O texto que segue foi extraído do nosso curso sobre a Legislação Tributária Municipal de São Paulo, disponível em PDF no site da Editora Ferreira. Olá, galera do ISS-SP! O texto que segue foi extraído do nosso curso sobre a Legislação Tributária Municipal de São Paulo, disponível em PDF no site da Editora Ferreira. Um forte abraço. Ricardo Ferreira

Leia mais

MUNICÍPIO DE GASPAR. O Prefeito do Município de Gaspar, nos termos do art. 72, inciso IV, da Lei Orgânica Municipal,

MUNICÍPIO DE GASPAR. O Prefeito do Município de Gaspar, nos termos do art. 72, inciso IV, da Lei Orgânica Municipal, LEI Nº 3.806, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017. ALTERA E ACRESCENTA DISPOSITIVOS À LEI Nº 1.330, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1991, QUE INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE GASPAR. O Prefeito do Município de

Leia mais

Importação de Dados de Outros Sistemas

Importação de Dados de Outros Sistemas ñ 1 Importação de Dados de Outros Sistemas 1. Introdução Neste manual encontram-se as instruções para a correta importação de dados oriundos de outros sistemas de informação para o sistema de declaração

Leia mais

CÁLCULO E PAGAMENTO DE IMPOSTOS NO SETOR CULTURAL

CÁLCULO E PAGAMENTO DE IMPOSTOS NO SETOR CULTURAL CÁLCULO E PAGAMENTO DE IMPOSTOS NO SETOR CULTURAL IMPOSTO DE RENDA 1. O que é Imposto de Renda? É a contribuição aos cofres públicos sobre a renda em geral. Ele é cobrado de pessoas físicas e jurídicas,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Como considerar o campo Tributação de uma NFS-e para serviços prestados fora do país 02/10/14

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Como considerar o campo Tributação de uma NFS-e para serviços prestados fora do país 02/10/14 serviços prestados fora do país 02/10/14 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 2.1 Lei Complementar 116 de 2003... 3 3. Análise da Consultoria... 5 3.1 Lei

Leia mais

AULAS DE 20 e 22/10/15

AULAS DE 20 e 22/10/15 AULAS DE 20 e 22/10/15 8. IMPOSTOS EM ESPÉCIE 8.1. Impostos da União d) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) Art. 153, da CF; art. 46 e seguintes do TN. - Também utilizado com finalidade extrafiscal.

Leia mais

PELO ISS ATIVIDADE MEIO X ATIVIDADE FIM

PELO ISS ATIVIDADE MEIO X ATIVIDADE FIM SERVIÇOS TRIBUTÁVEIS PELO ISS ATIVIDADE MEIO X ATIVIDADE FIM Serviço o tributável pelo ISS = utilidade prestada a terceiros como fim e que apresente conteúdo econômico Não incide sobre etapas intermediárias

Leia mais

SumáriO Direito tributário...2 O Direito tributário e as demais Ciências Jurídicas...5 O Direito tributário e os Limites ao poder de tributar...

SumáriO Direito tributário...2 O Direito tributário e as demais Ciências Jurídicas...5 O Direito tributário e os Limites ao poder de tributar... sumário Direito Tributário...2 Conceito...2 Polos...2 Receitas Públicas...2 Natureza...3 Exemplos de receitas derivadas...3 Exemplos de receitas originárias...4 O Direito Tributário e o Direito Público...4

Leia mais

COMUNICADO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

COMUNICADO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS Prezados Senhores: Realizaremos no dia 10/11/2017, às 09:00 horas, no Auditório Hélio Moreira, apresentação sobre as alterações da legislação Municipal, relacionadas ao ISSQN, que entrarão em vigor a partir

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Simples Nacional Parte IV. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Simples Nacional Parte IV. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Parte IV Prof. Marcello Leal Determinação da base de cálculo LC 123/06, Art. 3º, 1º. Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de bens

Leia mais

GRUPO ORGPENHA CONTABILIDADE E SERVIÇOS

GRUPO ORGPENHA CONTABILIDADE E SERVIÇOS Anexo I Partilha do Simples Nacional Comércio As Empresas optantes pelo Simples Nacional com a atividade comercial (revenda de mercadoria) recolherão os tributos de acordo com a Tabela a seguir: Receita

Leia mais

Importação de Dados de Outros Sistemas

Importação de Dados de Outros Sistemas 1 Importação de Dados de Outros Sistemas 1. Introdução Neste manual encontram-se as instruções para a correta importação de dados oriundos de outros sistemas de informação para o sistema de declaração

Leia mais