AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: UM PANORAMA ATUAL

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1 AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRUTAS: UM PANORAMA ATUAL Apresentação Oral-Comércio Internacional JOSÉ MÁRCIO CARVALHO; DIOGO LEITÃO MIRANDA. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, BRASILIA - DF - BRASIL. As Exportações Brasileiras de Frutas: um Panorama Atual Grupo de pesquisa: Comércio Internacional Resumo O Brasil atualmente é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, que consegue suprir quase integralmente o mercado interno. Isto permite que seja importando apenas uma pequena quantidade de outros países, principalmente frutas de clima temperado. No entanto, o país tem exportado muito pouco, sendo o 15º no ranking das exportações mundiais de frutas. As exportações têm a vantagem de abrir um mercado novo aos produtores, um mercado com um nível mais elevado de remuneração, que pode demandar grandes quantidades de produtos. A internacionalização de empresas pode trazer inovações organizacionais e tecnológicas a fim de atender aos requisitos do mercado internacional. As exportações podem também levar a um desenvolvimento regional, através do aumento da demanda por mão-de-obra e do desenvolvimento tecnológico. O principal objetivo deste trabalho é caracterizar o setor exportador de frutas nacional, observando seu potencial para o aumento da exportação. Foram levantadas estatísticas do setor com a caracterização das frutas mais exportadas, ou seja, uva, melão e manga, além das certificações e barreiras internacionais encontradas pelos exportadores de frutas. As frutas, diferentemente de outros produtos agrícolas muito exportados, são altamente perecíveis, e por este motivo, os produtores e exportadores precisam utilizar técnicas sofisticadas para garantir a qualidade do fruto no consumidor final, isto com o mínimo de perdas possível. A gestão da qualidade é empregada por ser um instrumento efetivo na redução do desperdício na exportação de frutas e a certificação é uma das ferramentas disponíveis para isso, auxiliando também no acesso aos mercados estrangeiros. Palavras-chaves: Fruticultura, Exportações, Certificações, Barreiras e Qualidade. BRAZILIAN FRUIT EXPORT: THE PRESENT SCENARIO Abstract Brazil is currently the third main fruit producer in the world, its internal market is supplied mainly Brazilian production. The country imports, mainly temperate fruits, a small volume when compared with internal consumption. Regarding fruit exports, Brazil occupies only the 15 o position in the ranking of the main exporters. The exports have the potential of opening new markets that are capable of paying higher prices and absorbing elevated volumes of fruit. By internationalizing its operations, a organization will access new technologies and new organizational capabilities. The main objective of this paper is to characterize the Brazilian fruit export sector and to point out the possibilities that are open to ship abroad more fruits. It was possible to use secondary data in order to identify the most exported fruit, which are: grapes, melon and mango. Secondary data also revealed the necessary certification and the commercial barriers encountered by fruit exporters. Interviews conducted in Brazil disclosed that fruit 1

2 exporters are capable of actively using concepts of quality management in order to sustain their export activities. Key words: Fruit production, Exportations, Certifications, Barriers and Quality. 1. Introdução Em um mundo onde cada vez mais o alimento tem se transformado em um produto industrializado, com conservantes, aditivos, corantes e altamente calóricos, a procura por alimentos que sejam mais naturais e prejudiquem menos a saúde é um fato que começa a estar presente nas vidas das pessoas. Nessa busca as frutas podem se tornar grandes aliadas, para a manutenção da saúde. As frutas possuem um grande valor nutricional, com vitaminas, sais minerais, antioxidantes, açúcares naturais (frutose), além de várias outras substâncias que auxiliam na prevenção e no combate de doenças. A fruta, além de saudável é de fácil preparo. Por estes e outros motivos, as frutas podem ser consideradas o alimento do futuro. A grande tendência é que as pessoas busquem uma alimentação mais saudável e de baixa caloria, se distanciado das químicas dos produtos industrializados. O Brasil, que atualmente é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, tem suprido o mercado interno com eficiência, importando apenas uma pequena quantidade de outros paises, principalmente de frutas de clima temperado. No entanto, o país tem exportado muito pouco, sendo o 15º no ranking das exportações mundiais de frutas. Devido a sua grande extensão territorial é possível encontrar no Brasil áreas com diferentes climas e ecossistemas, que vão desde o semi-árido até climas temperados, por isso possibilita a produção de uma vasta variedade de frutas. O Brasil tem um apelo em ascensão no mercado internacional de frutas, que caracteriza o selo Brazilian Fruit, que vem sendo cada vez mais utilizado em campanhas nos mercados internacionais, mais ainda há muito que crescer em termo de exportação de frutas (BRAZILIAN FRUIT, 2008). 2. Problematização e Justificativa O Brasil vem aumentando suas plantações, elevando sua produtividade, incrementado o volume de produção e colhendo com mais qualidade. Mas, seus níveis de exportação ainda são muito baixos. Com a quantidade hoje exportada, o Brasil se encontra em 15º no ranking dos exportados mundiais de frutas. Do total produzido, 47% são consumidos in natura e 57% são processados. Dos 47% das frutas frescas apenas 2% são exportados e do total processado 29% é exportado (BRAZILIAN FRUIT, 2008). O Brasil pode aumentar seu potencial na fruticultura pautado na expansão de suas exportações. O produtor brasileiro tem capacidade para atender os requisitos de qualidade exigidos pelos importadores, adquirindo um grande diferencial para o seu produto. As exportações têm a vantagem de abrir um mercado novo aos produtores, um mercado com um nível mais elevado de remuneração, que pode demandar grandes quantidades de produtos. A internacionalização de empresas pode trazer inovações organizacionais e tecnológicas a fim de atender aos requisitos do mercado internacional. As exportações podem também levar a um desenvolvimento regional, através do aumento da demanda por mão-de-obra e do desenvolvimento capacidades produtivas, comerciais e tecnológicas. 2

3 Os mercados internacionais têm um padrão de consumo muitas vezes bem diferentes dos padrões brasileiros Cada mercado destino tem suas especificidades, por isto atender estes mercados não é uma tarefa simples. O Brasil deve se atentar mais para as oportunidades internacionais e aproveitar seu grande potencial produtivo para incentivar o aumento das suas exportações, trazendo mais divisas para o país, desenvolvendo regiões e criando oportunidades de negócios para os fruticultores. É importante ter uma idéia mais precisa sobre o cenário atual de produção e exportação de frutas pelo Brasil, como também identificar algumas das barreiras às atividades de exportação de frutas. O enfoque será feito na gestão de qualidade e na aderência aos requisitos para à certificação à fim de atingir um mercado altamente exigente como o mercado do Reino Unido. 3. Objetivos O principal objetivo deste trabalho é caracterizar o setor exportador de frutas nacional, observando seu potencial para o aumento da exportação. Foram levantadas estatísticas do setor com a caracterização das frutas mais exportadas, ou seja, uva, melão e manga. O comércio internacional daquelas frutas será caracterizado, identificando a produção mundial e nacional, o volume exportado e o destino das exportações. Outro fato estudado foram as certificações e barreiras existentes na exportação dessas frutas. 4. Métodos O estudo caracteriza-se como exploratório (VERGARA, 2008), analisando-se dados secundários de produção e exportações de frutas nos últimos anos. As fontes utilizadas foram Instituto Brasileiro de Fruticultura (IBRAF), Ministério do desenvolvimento, indústria e comércio exterior (MDIC/SECEX), Ministério da agricultura, pecuária e abastecimento (MAPA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), além livros técnicos e artigos. As frutas estudadas foram as que apresentaram maior valor de exportação, in natura, no ano de Sendo elas: uva, manga e melão (SECEX/DATAFRUTA-IBRAF, 2008). 5. Revisão de literatura 5.1. A fruticultura brasileira A grande extensão territorial do Brasil ( Km 2 ), com as mais diferentes condições climáticas, permite que o país produza uma grande variedade de frutas ao longo do ano. Cada região brasileira acaba se destacando na produção de determinadas frutas pelas condições favoráveis que apresentam para a produção de tipos específicos de frutas. No sul há o predomínio da produção sazonal de frutas típicas de clima temperado, como maçã, uva, pêssego, marmelo e morango. Além dessas frutas já tipicamente produzidas na região, outras culturas, também de clima temperado, estão sendo introduzidas na região como a amorapreta e o mirtilo, conhecido por blueberry, muito apreciado por seu sabor exótico, valores econômico e medicinais. No Rio Grande do Sul, a amoreira-preta tem tido grande aceitação pelos produtores, devido ao baixo custo de produção, facilidade de manejo, rusticidade e pouca utilização de defensivos agrícolas (ANTUNES, 2002). O Estado do Rio Grande do Sul é o maior 3

4 produtor de pêssegos, tanto para consumo in natura quanto para processamento (MARODIN & SARTORI, 2000). O Sudeste permite a coexistência de muitas frutas sobressaindo-se às laranjas para a industrialização. A região sudeste se destaca como a maior produtora de frutas, graças a grande produção de laranja no estado de São Paulo. Ainda no Sudeste, cabe destacar o crescimento da produção e exportações de frutas no Espírito Santo. O aumento da demanda externa foi um dos fatores que levaram o Espírito Santo a ampliar em 30% sua fruticultura nos últimos anos, sua principal produção é de mamão papaya, entre várias outras (ANDA, 2008). O investimento em sistemas de irrigação trouxe o aumento da produção de frutas no nordeste, em regiões do semi-árido, tornando possível a produção diversas frutas durante o ano todo, com destaque para a produção de melão, manga e uva. Acredita-se que a região Nordeste, mais especificamente o Rio Grande do Norte e o Ceará, tem grande potencial para aumentar a produção frutícola, em função da logística, que se transformou em vantagem competitiva nesses estados (ANUÁRIO, 2008). A região produz frutas tropicais, subtropicais e mesmo frutas temperadas, onde se substitui a dormência pelo frio pela dormência pela seca. No centro oeste, os produtores vêm investindo na fruticultura com a produção de abacaxi e maracujá. Os frutos das espécies nativas do cerrado oferecem um elevado valor nutricional, além de atrativos sensoriais como, cor, sabor e aroma peculiares e intensos, ainda pouco explorados comercialmente (AGOSTINI-COSTA E VIEIRA, 2005). Algumas frutas típicas do cerrado, hoje só são obtidas por meio de extração da natureza. No Norte o clima tropical úmido permite o desenvolvimento de uma fruticultura exótica e peculiar, com tipos de frutas muitas delas ainda não bem conhecidas e pouco consumidas. A região norte tem como destaque o açaí, além de diversas outras frutas exóticas. A fruticultura demanda mão-de-obra intensiva e qualificada, fixando o homem no campo de forma única, pois permite uma vida digna de uma família dentro de pequenas propriedades e também nos grandes projetos. É possível alcançar um faturamento bruto de R$ a R$ por hectare. Além disso, para cada dólares investidos em fruticultura, geram-se 3 empregos diretos permanentes e dois empregos indiretos. O valor bruto da produção de frutas atingiu em 2006 cerca de 16,3 bilhões de reais, 16,5% do valor da produção agrícola brasileira (BRAZILIAN FRUIT, 2008). Na tabela 01, que mostra a produção nacional das principais frutas, podemos ver que a principal fruta produzida ainda é laranja, que em grande parte é utilizada para produção de suco para a exportação. Em segundo lugar está a banana, fruta de grande consumo natural e na maior parte in natura. Em terceiro lugar, aparece a uva, englobando tanto as uvas para consumi direto como as uvas utilizadas na produção de vinhos. Tabela 01 - Quantidade produzida e valor da produção, Brasil, Fruta Quantidade produzida (Tonelada) Valor da produção (Mil Reais) Laranja Banana Uva Mamão Maçã Manga Maracujá Limão Melão

5 Abacate Fonte: IBGE, A Tabela 02 mostra os principais municípios brasileiros produtores de frutas e suas respectivas produções e participações. Nos primeiros lugares estão Petrolina e Juazeiro, cidades que vem aumentando cada vez mais sua produção, tanto de frutas tropicais como de frutas de clima temperado, através do investimento em tecnologia e estrutura. Tabela 02. Principais municípios produtores de frutas, Brasil Principais municípios produtores Área Colhida (ha) Valor da Produção (mil reais) Participação no total do valor da produção (%) Variação do valor da produção em relação ao ano anterior (%) Petrolina - PE ,6 20,6 Juazeiro -BA ,6 66,5 Fraiburgo - SC ,5 93,3 Pinheiros -ES ,4 5,8 Aguaí SP ,2 79,9 Vacaria -RS ,1 161,3 Mogi Guaçu -SP ,9 144,7 Barretos - SP ,9 46,8 Casa Branca -SP ,9 83,7 Caxias do Sul - RS ,8 11,1 Brasil ,6 Fonte: IBGE, O desenvolvimento da fruticultura tem impulsionado também o desenvolvimento da agroindústria, para o processamento das frutas. O investimento de órgãos públicos e privados vem auxiliando na alavancagem dessas empresas. No Tocantins registra-se a organização de um modelo agroindustrial fundamentado no abacaxi, na região de Miranorte e de Miracema. Esses projetos estão sendo feitos com o engajamento dos fruticultores, de órgãos públicos e de entidades privadas. O Tocantins tem recebido incentivos do ministério da agricultura, pecuária e abastecimento (MAPA), do ministério do desenvolvimento agrário (MDA) e da iniciativa privadas, como o SEBRAE (ANUÁRIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2008) As exportações do agronegócio Nos últimos anos, o Brasil apresentou um expressivo crescimento no comércio internacional do agronegócio, consolidando sua posição como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos e fibras, exportando para mais de 200 países. Poucos países registraram um aumento tão significativo no comércio internacional do agronegócio quanto o Brasil. O país é hoje o maior produtor e exportador de açúcar, café e suco de laranja. Também é líder nas exportações de álcool, complexo soja, tabaco, carne bovina e carne de frango. Entre os anos 2001 e 2007 quase todos os setores aumentaram seu volume de exportações, com exceção do setor de bebidas. Comparando com o crescimento das exportações totais do agronegócio, que foi de 144,9% no período, os setores mais dinâmicos foram carnes, complexo sucroalcooleiro, café, sucos de frutas, cereais farinhas e preparações, lácteos e animais vivos (ANGELO, 2008). 5

6 Tabela 3 - Exportações do Agronegócio por Setores: (em US$ milhões) Exportações (US$ milhões) Variação % Produtos anual Complexo soja ,1 13,6 Carnes ,2 Produtos florestais ,7 13,8 Complexo Sucroalcooleiro ,6 18,6 Couros, Produtos de couro e peleleteria ,7 7,3 Café ,6 18,3 Fumo e seus produtos ,6 15,7 Fibras e produtos têxteis ,6 7,8 Suco de fruta ,8 18 Frutas (inclui nozes e castanhas) ,3 17,6 Fonte: AgroStat a partir de dados do Secex/MDIC, O setor que mais contribuiu para o aumento das exportações foi o de carnes, cujas exportações cresceram a uma taxa média anual de 25,2%, passando de US$ 2,9 bilhões, em 2001, para US$ 11,3 bilhões em 2007, representando 19,3% das vendas totais neste ano (Tabela 3) As exportações de frutas O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com uma produção que supera os 41 milhões de toneladas, perdendo apenas para China e Índia. O grande consumo interno, absorvendo a maior parte da safra, faz com que o País ocupe apenas a 15ª posição no ranking dos maiores exportadores. Do total produzido, 47% é consumido in natura e 53% vai para o processamento. Deste volume, a maior parte é suco concentrado e congelado de laranja, produto no qual o Brasil lidera a produção e a exportação. Dos 47% destinados ao consumo in natura, apenas 2% são direcionados para exportação. Já dos 53% que seguem para as agroindústrias, 29% são vendidos ao mercado externo (ANUÀRIO, 2008). Desde 1999, o Brasil é superavitário na balança comercial da fruticultura. Em 2007, o País registrou saldo positivo de US$ 430 milhões, com aumento de 45% sobre o ano anterior. Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, revelam que em 2007 foram exportadas 918,7 mil toneladas de frutas frescas. Elas geraram receita de US$ 642,7 milhões. A variação é de 14,12% em volume e de 34,67% em valor, respectivamente. As frutas que mais colaboraram para esse aumento foram a uva, primeira da lista em faturamento; o melão, que ocupa o segundo lugar; a maçã, que, depois de duas safras com problemas climáticos, recuperou as vendas; e o limão. O abacaxi também merece destaque. A fruta conquistou mais espaço na Europa a partir do momento em que empresas multinacionais passaram a investir no Brasil. Elas estão produzindo as variedades mais apreciadas no mercado externo. Os países da União Européia são o principal destino das frutas brasileiras, representando mais de 70% do volume exportado. A Holanda recebe a maior parcela desses produtos (32%), porque funciona como um pólo de distribuição para os demais países, principalmente a Alemanha (ver Gráfico 1 Brazilian Fruit, 2008). 6

7 Outros mercados estão na mira dos exportadores brasileiros, entre eles, os chamados mercados emergentes, que englobam a Rússia e os países do Leste Europeu. Há ainda os países que, tendo produção limitada, sempre precisam importar frutas. Nesse caso se enquadra o mercado das nações do Oriente Médio. A China igualmente é cortejada como um mercado em potencial. Apesar de ela ter boa produção, vai precisar importar frutas, por limitação de área e de água (ANUÁRIO, 2008). A gráfico a seguir mostra os países de destino das exportações de frutas frescas do Brasil e suas respectivas participações em volume (porcentagem). Gráfico 1 - Exportações Brasileiras de frutas frescas (2006) Alemanha 4% Itália 5% Portugal 3% Espanha 9% Estados Unidos 5% Reino Unido 22% Canadá 1% Argentina 8% França 1% Outros 10% Países Baixos (Holanda) 32% Fonte: Brazilian Fruit, Quando comparado com outros paises produtores de frutas, o Brasil tem duas vantagens. A primeira é a diversidade de climas que podem ser achados no Brasil. Favaret Filho, Ormond e Paula (1999) observam que vantagens do clima se referem à existência de diferentes climas no país que possibilitam a produção para todos os tipos de frutas, tropicais e temperadas, tornando possível a produção ao longo do ano. O semi-árido é particularmente interessante e é único no Brasil, o seu nível de luz solar é favorável a produção de frutas, permitindo um alto nível de produtividade e reduzindo o tempo de colheita, e graças a baixa incidência de infestações devido a baixa umidade, há a diminuição do uso de inseticida. A Segunda vantagem principal deriva do fato do Brasil estar no hemisfério sul. Quando é inverno na parte norte do globo a maior parte dos países não consegue produzir frutas. Esses países precisam importar, do hemisfério sul, fora de sua estação de frutas. Essa situação ajuda os exportadores brasileiros a vender seus produtos e obter melhores preços Os desafios da exportação de frutas As frutas, diferentemente de outros produtos agrícolas muito exportados, como a soja e o milho, são altamente perecíveis. A fruta é um organismo ainda vivo que respira e responde aos estímulos externos, como as temperaturas, pancadas e umidade, influenciando seu tempo de vida e apresentação. Por este motivo, os produtores e exportadores precisam utilizar técnicas 7

8 sofisticadas para garantir a qualidade do fruto no consumidor final, com o mínimo de perdas possível. Os cuidados com as frutas já devem começar logo no campo, utilizando técnicas de produção que garantam frutas vigorosas e sadias, que agüentem todos os procedimentos necessários para sua comercialização. Na colheita, deve se estar atento para se evitar injúrias físicas nos frutos, que mais à frente virão a se tornar manchas indesejadas. O tempo para se comercializar frutas é muito reduzido, justamente por causa de sua perecibilidade. Devido a esta característica, toda a logística deve ser muito bem programada, garantindo que a fruta chegue em tempo. Além disso, devem ser observados no transporte, o controle de temperatura, umidade, empacotamento, evitando danos físicos ou ataque de microorganismos. Na cadeia de frutos para exportação, a qualidade alcançada para o consumidor final é resultado da qualidade do gerenciamento de cada elo da cadeia, produtor, exportadores, importadores e atacadistas e varejistas. Conseqüentemente, para ser bem sucedida neste mercado, uma companhia precisa ser criteriosa na escolha de seus parceiros (CARVALHO, 2003) Gestão da Qualidade Segundo Bravo (2007), a Gestão de Qualidade impõe-se com a utilização racional dos recursos humanos, materiais, financeiros, trabalho em equipe e, enfim, a procura de utilização e otimização dos recursos disponíveis. A partir da década de 50, surgiu a preocupação com a gestão da qualidade, que trouxe uma nova filosofia gerencial com base no desenvolvimento e na aplicação de conceitos, métodos e técnicas adequados a uma nova realidade. A gestão da qualidade total, como ficou conhecida essa nova filosofia gerencial, marcou o deslocamento da análise do produto ou serviço para a concepção de um sistema da qualidade. A qualidade deixou de ser um aspecto do produto e responsabilidade apenas de departamento específico, e passou a ser um problema da empresa, abrangendo, como tal, todos os aspectos de sua operação (LONGO,1994). A gestão da qualidade pode ser um instrumento efetivo na redução do desperdício na exportação de frutas. Garcia, Marques, Silva e Ferreira (1999) observaram que o desperdício é geralmente alto durante as operações de comercialização de produtos frescos no Brasil. Esta desordem do mercado contribui para o aumento dos custos de transação de todo o sistema de comercialização de frutas e conseqüentemente tem um efeito negativo nas operações de exportação de frutas. Garcia, Marques, Silva e Ferreira (1999) argumentam que um uso mais intensivo dos conceitos da gestão de qualidade para guiar as operações de comercialização ajudaria a diminuir drasticamente as perdas de frutas. Adicionalmente, eles mencionam que um ambiente de negócio mais favorável à qualidade poderia contribuir também para criar uma atitude mais propicia para o aumento das exportações de frutas entre os produtores de frutas e exportadores. 6. Resultados As frutas estudadas foram as que apresentaram maior valor de exportação, in natura, no ano de Sendo elas: uva, manga e melão. A Tabela 4 e o Gráfico 2 mostram os valores e volumes exportados em 2006 e 2007, e a evolução da exportação de cada fruta, respectivamente. 8

9 Tabela 4 - Exportações Brasileiras de frutas frescas Variação Fruta Valor (US$ FOB) Volume (Kg) Valor Volume Valor (%) Volume (%) Uva ,16 26,94 Melão ,30 18,33 Manga ,84 0,46 Maçã ,98 96,10 Banana ,90-4,44 Limão ,59 13,15 Demais* ,85 7,68 Total ,67 14,12 * demais frutas exportadas Fonte: Secex/Datafruta-Ibraf, A balança comercial de fruticultura brasileira tem se mostrado superavitária desde Em 2007, o Brasil exportou 918,7 mil toneladas de frutas frescas, que geraram uma receita de US$ 642,7 milhões. As principais frutas exportadas em valor foram uva, melão, manga, maçã, banana e limão (SECEX, 2008). Gráfico 2 - Evolução das exportações das principais frutas mais exportadas Valor (US$ FOB) Uvas frescas Mangas Melões frescos Bananas Maçãs frescas Limões e limas Fonte: Mapa, Secex/Datafruta-Ibraf, Já as frutas processadas tiveram um faturamento de R$ 2,7 bilhões, com destaque para o suco de laranja que representa 82% do segmento de processados (ANUÁRIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2008) Produção e comercialização internacional de Uva A uva é a principal fruta exportada no mundo. A produção da fruta é concentrada na Europa, com a Itália sendo o maior produtor mundial de uvas (8,5 milhões de toneladas), França 9

10 em segundo (6,5 milhões de toneladas). A China aparece em terceira colocada (6,3 milhões de toneladas) com uma produção que cresce ano a ano, de 2000 para 2007 a produção cresceu 85%, desbancado países com mais tradição como a Espanha e os Estados Unidos. Esses volumes são referentes a 2007 e estão na Tabela 5 (FAOSTAT, 2008). Tabela 5. Produção dos principais países produtores de uva (toneladas) Total Itália França China EUA Espanha Turquia Irã Argentina Chile Índia Fonte: FAOSTAT, Atualmente, o Brasil se encontra como 13º no ranking dos produtores mundiais. Em 2007 foram produzidas 1,3 milhões de toneladas de uvas. A produção nacional vem crescendo a uma taxa media anual de 4,2%. Tabela 6. Produção brasileira de uvas, (toneladas). Região Brasil Norte Rondônia Pará Tocantins Nordeste Piauí Ceará Paraíba Pernambuco Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo São Paulo Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Fonte: IBGE,

11 De acordo com a tabela 6, pode se observar seis estados principais na produção de uva brasileira. Rio Grande do Sul é o maior responsável pela produção nacional de uva, com aproximadamente 50% do total produzido, suas uvas são utilizadas principalmente para a produção de vinhos. O segundo maior estado produtor é São Paulo com 15% da produção. Em seguida vêm os estados da região nordeste, Pernambuco e Bahia, com uvas principalmente de mesa. A maior parte das uvas brasileiras é destinada ao mercado interno. Em 2005, o país exportou toneladas, 4% da produção nacional. Mais da metade das exportações brasileiras vão para os Países Baixos (Holanda), de onde é distribuída a outros mercados da Europa. O segundo destino principal são os Estados Unidos, com 13,8 toneladas importadas do Brasil (Tabela 7). Tabela 7. Principais destinos das exportações brasileiras de uva, Países Valor (US$ FOB) Volume (Kg) Países Baixos (Holanda) Estados Unidos Reino unido Noruega Alemanha Canadá Bélgica Argentina Rússia, Federação da Lituânia Demais Países Total Fonte: Secex/Datafruta-Ibraf, Os principais exportadores no mundo são: Chile, Itália, EUA, Países Baixos, África do Sul, México, Turquia, Espanha, Usbequistão e Grécia (Tabela 8). Neste grupo de países é importante destacar a posição do Chile e África do Sul, estes países exportam na contra safra do hemisfério norte, o que significa que a uva é consumida fresca durante o inverno no norte. Tabela 8 Principais exportadores de uva, (toneladas) Total Chile Itália EUA África do Sul Países Baixos Uzbekistão Turquia Espanha Fonte: FAOSTAT,

12 6.2. Produção e comercialização internacional de melões A produção de melões é amplamente dispersa no globo. A fruta tem um ciclo anual, sendo relativamente fácil desenvolver novas variedades de melões adaptadas a diferentes regiões. Em 2007, foram produzidos aproximadamente 64 milhões de toneladas de melão no mundo. A China vem liderando essa produção, com 13,7 milhões de toneladas produzidas em 2007, representando 53% da produção mundial. A Turquia segue em segundo com uma produção já bem menor de 1,8 milhões de toneladas no mesmo ano. O Irã produziu aproximadamente 1,2 milhões de toneladas de melão, ficando em terceiro colocado (FAOSTAT, 2008). Tabela 9 Principais produtores mundiais de melão (toneladas) Total China Turquia Irã EUA Espanha Índia Marrocos México Egito Itália Fonte: FAO, O Brasil produziu um total de toneladas de melão em 2007, uma produção relativamente baixa quando comparado com outros países, deixando-o em 18º produtor mundial. A produção de melão no Brasil é concentrada na região nordeste, a área é responsável por 96% da produção nacional. Dentro desta área, o Rio Grande do Norte se destaca como principal produtor, o estado sozinho concentra 49% de todo melão produzido no Brasil em 2006 (IBGE, 2008). Dentro do Rio Grande do Norte a produção de melão é concentrada em torno da cidade de Mossoró. É possível achar em Mossoró a maior parte de packinghouses destinados ao preparo do melão para exportação. É importante observar que uma parte significante do negócio da produção de melão está atrelada a exportação. Quase 94% de toda a produção nacional de melões no ano de 2005 foram destinadas a exportação (dados da FAO, 2008). Em 2005, quase 2,0 milhões de toneladas de melão foram comercializadas no mercado internacional. A Espanha liderou essa comercialização com um volume de toneladas de melão. A Costa Rico veio logo em seguida com um volume exportado de toneladas. A Guatemala exportou toneladas de melão, ficando em terceiro lugar (Tabela 10). Já o Brasil exportou um total de toneladas de melão no ano de 2005, ficando em 5º lugar. 12

13 Tabela 10. Principais exportadores mundiais de melão (toneladas) Total Espanha Costa Rica Brasil Honduras Panamá México EUA Países Baixos Fonte: FAOSTAT, Como pode ser observado na Tabela 10, há uma tendência de crescimento nas exportações brasileiras de melão. Entre os anos de 1999 e 2005 a exportação quase triplicou (aumento de 174%). Este aumento se deve ao resultado de investimentos realizados na melhoria da produção e da logística no Brasil. Tabela 11. Principais destinos das exportações brasileiras de melão, Países Valor (US$ FOB) Volume (Kg) Países Baixos (Holanda) Reino unido Espanha Itália Alemanha Estados unidos Irlanda Portugal Polônia Canadá Demais países Total Fonte: Secex/Datafruta-Ibraf, Os Países Baixos (Holanda) são o principal destino das exportações de melão brasileiras. Em 2006, importaram 57 mil toneladas de melões. Em segundo lugar vem o Reino Unido que importou um total de 56 mil toneladas de melões. Isso demonstra como a Europa é um importante destino das exportações brasileiras de frutas Produção e Comercialização internacional de Manga A mangueira, uma planta originaria da Índia, encontrou um ambiente favorável para seu desenvolvimento no Brasil. Como conseqüência, o Brasil pode produzir manga em quase todo seu território. É possível ver na Tabela 12 que praticamente todos os estados brasileiros tem uma produção significante de manga. 13

14 Tabela 12 Produção brasileira de mangas, (toneladas). Região Brasil Norte Acre Amazonas Rondônia Pará Tocantins Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Rio Grande do Sul Centro-Oeste Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal Fonte: IBGE, A Índia é o principal produtor mundial de manga. O país colhe regularmente cerca de 40% da produção mundial. Em 2008, A Índia produziu 13 milhões de toneladas de manga, China aparece em segundo com 3,6 milhões de toneladas e o Paquistão em terceiro com 2,3 milhões de toneladas em O Brasil é o sétimo maior produtor de mangas do mundo. Em 2007, o Brasil colheu 1,5 milhões de toneladas de manga (FAOSTAT, 2008). Estes dados podem ser vistos na tabela a seguir. Tabela 13 - Produção Mundial de Mangas (toneladas) Índia China Paquistão México Tailândia Indonésia Brasil Filipinas Fonte: FAO,

15 O Brasil subiu da nona posição que ocupava no ranking mundial em 1999, para a sétima graças a um aumento na produção de mais de 200%, como mostra o gráfico 3. Gráfico 3. Produção Brasileira de mangas (toneladas). Gráfico - Produção brasileira de mangas (toneladas) Fonte: FAO, Em 2005, toneladas foram comercializadas no mercado internacional. A Índia é o maior exportador desta fruta no mundo, sendo responsável por 24% das exportações mundiais. Em 2005, a Índia exportou toneladas de mangas. No mesmo ano o Brasil exportou toneladas de mangas, um volume que coloca o Brasil em terceiro colocado no ranking mundial dos exportadores, atrás apenas da Índia e do México (FAOSTAT, 2008). O Vale do São Francisco é a região brasileira onde está concentrada a maior parte da produção de mangas destinadas a exportação. Petrolina/PE e Juazeiro/BA são os principais centros de produção do negócio de exportação de mangas. Estas cidades estão na região do semiárido e são cortadas pelo rio São Francisco. Nesta área, há vários projetos de irrigação que tornam possível a produção contínua de mangas de qualidade. Como pode ser observado na tabela 14, há uma tendência de crescimento nas exportações brasileiras de manga. Entre os anos de 1999 e 2005 a exportação mais que dobrou (aumento de 112%). Este aumento se deve ao resultado de investimentos realizados na melhoria da produção e da logística no Brasil. A Índia vem aumentando ano a ano sua produção e ultrapassou o México que era o maior produtor exportador mundial, em 2005 ela exportou 222 mil toneladas de manga. Tabela 14. Principais exportadores mundiais de manga (toneladas) Total Índia México Brasil Paquistão Peru Países Baixos Equador Filipinas Fonte: FAOSTAT,

16 Os Países Baixos (Holanda) são o principal destino das exportações de mangas brasileiras. Em 2006, importaram 52 mil toneladas de mangas. Em segundo lugar vem os Estados Unidos que importaram um total de 23 mil toneladas de mangas (tabela 15). Tabela 15. Principais destinos das exportações brasileiras de manga, Países Valor (US$ FOB) Volume (Kg) Paises baixos (Holanda) Estados unidos Portugal Reino unido Espanha Canadá França Alemanha Japão Gana Demais Países Total Fonte: Secex/Datafruta-Ibraf, Certificações e Barreiras Internacionais A crescente exigência dos consumidores, em nível global, por alimentos saudáveis e de qualidade, aliada à preocupação com a saúde animal e a sanidade vegetal tornou indispensável o tratamento adequado das negociações agropecuárias internacionais no âmbito sanitário e fitossanitário. Os acordos de conteúdo sanitário ou fitossanitário são aqueles firmados entre os países e onde constam especificamente ações nas áreas de proteção de plantas ou de animais ou de inspeção de produtos de origem vegetal ou animal. Cabe salientar, que, alguns desses acordos se desdobram em requisitos sanitários ou fitossanitários específicos e geralmente versam sobre os requisitos que devem ser atendidos com vistas ao comércio dos produtos cobertos pelo acordo. Para a celebração desses acordos bilaterais faz-se necessário firmar ato formal prévio relacionado à cooperação técnica entre os dois países. Esse ato geralmente é firmado no âmbito dos Ministérios de Relações Exteriores, ou órgão correlato dos dois países (MAPA, 2008). A certificação é um passo para que os produtores possam acessar mercados de valor. Se, por um lado, a certificação implica investimentos e reestruturação dos sistemas produtivos, principalmente no caso de pequenos e médios produtores, por outro, torna possível o acesso a nichos de mercado e ajuda a construir uma imagem positiva do produto brasileiro no exterior (LOURENZANI, 2006). Segundo Lourenzani (2006), a implantação de sistemas de garantia de qualidade e segurança dos alimentos, tais como: procedimentos das BPAs (Boas Práticas Agricolas), aplicados ao campo, e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), deve ser adotada como forma de reduzir os perigos que possam afetar, de forma adversa, a segurança e a adequação para o consumo, incluindo os estágios posteriores da cadeia das frutas. A certificação é a definição de atributos de um produto, processo ou serviço e a garantia de que eles se enquadram em normas pré-definidas. A certificação atinge objetivos de quem está oferecendo e de quem está demandando um produto. Do lado do ofertante, a certificação serve de 16

17 instrumento para fornecer procedimentos e padrões que visam permitir às empresas gerenciar seus atributos e garantir seu acesso ao mercado. Pela ótica do cliente, a certificação tem o objetivo de informar e garantir os atributos preconizados pelo produto (NASSAR, 2003). Segundo Cintra, Vitti e Boteon (2003), existem inúmeros selos de certificação exigidos para a entrada de produtos, principalmente in natura pelo mercado internacional, Os que mais se destacam no comércio internacional de frutas são o EurepGap, pela União Européia e, o APHIS, pelos Estados Unidos. No Brasil, há o Programa Integrado Frutas (PIF), que normaliza a certificação dos sistemas de produção frutícola visando o diferencial da fruticultura brasileira e ampliação no mercado externo. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) criou o sistema de produção denominado Produção Integrada de Frutas (PIF), visando a alta qualidade das frutas brasileiras, com o objetivo de ampliar sua participação no mercado externo. Esse sistema possibilita o rastreamento da produção conferindo, ao agricultor, um selo de certificação, e ao exportador, a qualidade da fruta, reduzindo ao máximo o impacto ambiental do sistema produtivo, a partir do uso racional de produtos químicos, reduzindo ao máximo sua utilização no processo produtivo. Um conjunto de medidas são adotadas, como por exemplo, o monitoramento de pragas e doenças, monitoramento climático e conhecimento da biologia da praga ou doença, que formam um conjunto de informações que irão auxiliar na técnica utilizada pelo produtor para controle da praga sem danos econômicos e livrando o ambiente de possíveis contaminações indesejadas. Além de áreas como capacitação dos recursos humanos, organização de produtores, recursos naturais, material propagativo, nutrição de plantas, manejo e conservação de solos, recursos hídricos, colheita e pós-colheita, análise de resíduos, processos de empacotadoras, sistemas de rastreabilidade, que compõem as Normas Técnicas Específicas para cada produto (NTE) e as Normas Técnicas Gerais para a Produção Integrada de Frutas (NTGPIF) publicadas pelo MAPA. O principal requisito exigidos pelos Estados Unidos para a licença de importação do USDA no pré-embarque é o selo do APHIS (Serviço De Inspeção Sanitária de Animais e Vegetais) que nada mais é do que um certificado que engloba regulamentos sanitários, fitossanitários e de saúde animal, apresentando para cada fruta e vegetal algumas normas específicas. O Eurepgap é um Documento Normativo de Certificação internacional, que por sua vez está realizado segundo a normativa ISO 65 (EN 45011). Este documento foi desenvolvido a nível mundial por representantes de todos os setores da industria de frutas e legumes. Organizações de agricultores ou agricultores individuais recebem a aprovação da Eurepgap através de um Certificado da Eurepgap. Esse Certificado é emitido por um Organismo de Certificação (OC) aprovado pela Eurepgap. Os OCs aprovados recebem formação e são avaliados regularmente, e a Eurepgap publica uma lista atualizada dos OCs aprovados na sua página na internet (EUREPGAP, 2008). Os termos de referências do Eurepgap são responder à preocupação dos consumidores no que respeita à segurança dos alimentos, ao bem estar dos animais, à proteção do meio-ambiente e ao bem estar dos trabalhadores: estimulando a adoção de Planos de Segurança Agro-pecuária que promovam a redução do uso de agroquímicos na Europa e no mundo, que por sua vez sejam comercialmente viáveis, desenvolvendo uma estrutura das Boas Práticas na Agricultura para fazer uma análise comparativa de homologação (benchmarking) entre os Esquemas de Segurança e Standards existentes, permitindo por sua vez um fácil seguimento, fornecendo orientação para o melhoramento contínuo e o desenvolvimento e entendimento das melhores práticas, estabelecendo um sistema de verificação independente que seja único e reconhecido por todos e 17

18 estabelecendo uma comunicação e uma consulta aberta com os consumidores e os sócios chave, incluindo os produtores, os exportadores e importadores (EUREPGAP, 2008). Além destes selos existem outros que certificam as Boas Práticas Agrícolas de gestão ambiental e social visando a segurança e qualidade dos alimentos in natura ou processados, entre eles pode se destacar ISO 14001, SA 8000 e o HACCP (Hazard Analylisis and Critical Control Points - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle). A preferência dos importadores de frutas frescas pela empresa certificada, devido à habilidade na comprovação dos requisitos pré-definidos, é um aspecto seletivo aos exportadores brasileiros no mercado internacional. Os diversos sistemas de certificação possibilitam agregação de valor ao produto, diferenciando-o com investimentos muitas vezes inferior em relação à criação de marcas e promoção da fruta brasileira no mercado externo. A certificação adiciona valor sem a necessidade de transformação do produto, garantindo os requisitos exigidos pelo mercado consumidor, cada vez mais atento à qualidade e segurança do alimento nos últimos anos (CINTRA, 2003). 6.9 Exportação de Frutas e Gestão da Qualidade Uma pesquisa realizada junto a produtores e exportadores de manga, uva e melão no vale do São Francisco (Juazeiro e Petrolina) e na Região de Mossoró (no Rio Grande do Norte) mostrou os principais problemas encontrados pelos produtores e intermediários comerciais que atuam com a exportação de frutas. A pesquisa realizada mostrou que a maioria dos exportadores não vem o controle de qualidade como uma barreira as suas operações comerciais. Somente uma minoria apontou algumas atividades relacionadas com o controle de qualidade como causa de dificuldade. Os exportadores de manga não vêm a produção e o pós-colheita da manga como problemática, mas reclamam dos altos custos da inspeção necessária para exportar aos Estados Unidos. Outro ponto que eles se queixam são os baixos preços no mercado internacional, que ocorrem pela grande competição por mercado por várias regiões do mundo. Já os exportadores de uva têm complicações com a produção e a pós-colheita. Toda o negócio da uva demanda grande quantidade de mão-de-obra treinada, que aumenta os custos e deixa mais complexa a administração. Um problema na pós-colheita é que as uvas precisam ficar em alta umidade para não se soltarem do cacho, mas a alta umidade também pode causar doenças. A incerteza causada por este problema técnico é relatada como uma fonte de tensão na relação com os importadores. Os exportadores de melão revelam não ter maiores problemas com a produção. Os produtores brasileiros têm a vantagem de poder produzir em períodos quando os preços estão altos no mercado internacional e regular o volume produzido de acordo com o nível de demanda por ser uma cultura de ciclo curto. Os produtores de melão têm tentado introduzir variedades de melhor qualidade e que tenham mais sabor aumentando, assim a demanda pela fruta produzida no país. Os exportadores de melão mencionam as deficiências nas rodovias e portos brasileiros como uma séria barreira ao crescimento das exportações. 7. Conclusões e Sugestões O Brasil mesmo estando entre os maiores produtores mundiais de frutas ainda exporta uma quantidade muito pequena de frutas. Nos últimos anos o Brasil aumentou significativamente 18

19 suas exportações, mais ainda está muito atrás de países muito menores e com uma produção nacional reduzida, mas que investem na exportação. Ainda é necessário que as campanhas de promoção de frutas continuem no exterior mostrando as frutas nacionais para possíveis compradores, mas também é essencial que o governo auxilie os produtores de frutas através de linhas de crédito para o desenvolvimento dos fruticultores na qualidade, atingindo os padrões exigidos internacionalmente. Os produtores nacionais têm a capacidade para se adaptar e obter as certificações necessárias para vencer as barreiras internacionais, uma mostra disso é o crescimento das exportações já obtido nos últimos anos, mas ainda é necessário mais investimentos. A internacionalização da fruticultura traz benefícios não só ao produtor que pode aumentar sua renda, mas também promove o desenvolvimento regional e nacional. 8. Referências Bibliográficas ANDRIGUETO, J. R. e KOSOSKI, A.R. Desenvolvimento e Conquistas da Produção Integrada de Frutas no Brasil. Palestras do II Simpósio Nacional do Morango ; I Encontro de Pequenas Frutas e Frutas Nativas do Mercosul, Pelotas, 2004 / Embrapa Clima Temperado, ANGELO, J.A. Destinos das Exportações dos Agronegócios Brasileiros de Análises e Indicadores do Agronegócio. v.3, n.3, março/2008. ANTUNES, L.E.C. Amora-preta: nova opção de cultivo no Brasil. Ciência Rural, vol.32, no.1. Santa Maria. Fev ANUÁRIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA Editora Gazeta, p. BRAVO, I. Gestão da qualidade em tempos de mudanças. Editora Alínea, 2ª edição, ISBN: BRAZILIAN FRUIT. Disponível em: < Acesso em: 20 de outubro de CARVALHO, J. M. British Importers of Brazilian Fruit: Transaction Characteristics. In: IV International Conference on Agri-Food Chain/Networks Economics and Management. Ribeirão Preto : USP, CARVALHO, J. M. Transaction Arrangements and Quality Management Strategies in British-Brazilian Fruit Trade. The University Of Reading, READING, Grã- Bretanha.Tese de Doutorado CINTRA, R.F.; VITTI, A.; BOTEON, M. Análise dos impactos da certificação das frutas brasileiras para o mercado externo. XLI CONGRESSO DA SOBER. Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural. Juiz de Fora, MG, 27 a 30 de julho de EUREPGAP, Disponível em: < Acesso em: 20 de novembro de FAVARET FILHO, P.; ORMOND, J.G.P.; PAULA, S.R.L. Fruticultura brasileira: a busca de um modelo exportador. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n.9, p , INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Disponível em: < Acesso em: 22 de outubro de LACERDA, M.A.D. et al. A participação da fruticultura no agronegócio brasileiro. Revista de biologia e ciências da terra, volume 4, n.4, 1º semestre de LONGO, R.M.J. A revolução da qualidade total: histórico e modelo gerencial. Brasília: IPEA, 1994 (RI IPEA/CPS, n.31/94). 19

20 LONGO, R.M.J. Gestão da Qualidade: Evolução Histórica, Conceitos Básicos e Aplicação na Educação Brasília: IPEA, Textos para discussão n.397. Janeiro de LOURENZANI, W.L.; LOURENZANI, A.E.B.S.; PIGATTO, G.; SIMON, E.J. O papel da certificação no programa de desenvolvimento da fruticultura na região da nova alta paulista. Informações Econômicas, SP, v.36, n.2, fev MARODIN, G.A.B.; SARTORI, I.A. Situação das frutas de caroço no Brasil e no mundo. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE FRUTAS DE CAROÇO: PÊSSEGOS, NECTARINAS E AMEIXAS, 2000, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2000, p MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO (MAPA). Disponível em: < Acesso em: 22 de outubro NASSAR. A. M. Certificação no agribusiness. In: ZYLBERSZTAJN, D.; SCARE, F. S. (Orgs.). Gestão da qualidade no agribusiness. São Paulo: Atlas, p NETO, S.B. e JUNS, L.C.C. Modifications in the Brazilian Agroindustrial Systems Financial Governance: Public Politics, Internationalization and Private Coordination. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA AGRICULTURA E ALIMENTAÇÃO (FAO). Disponível em: < Acesso em: 21 de outubro de PASSONI, A.C.; NEVES, M.C.M.; RODRIGUES, B.B.; BOTEON, M. Análise dos principais entraves na exportação de frutas brasileiras. Anais do XLIV Congresso da SOBER, Fortaleza, 23 a 27 de Julho de SANTOS, F.L. Desempenho recente da fruticultura Brasileira no cenário internacional: A participação da política comercial e dos Programas de apoio na retomada do market share. Informações Econômicas, SP, v.35, n.5, maio SATO, G.S. e ANGELO, J.A. Exportações de vinhos e derivados e o processo de internacionalização das vinícolas brasileiras. Informações Econômicas, SP, v.37, n.11, nov SCALCO, A. R. e TOLEDO, J. C. A gestão da qualidade em laticínios do estado de São Paulo: situação atual e recomendações. Revista Indústria de Laticínios, n.31, jan/fev de SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR (SECEX). Disponível em: < www2.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/>. Acesso em: 20 de outubro de VALLS, V.M. e VERGUEIRO, W. C. S. A gestão da qualidade em serviços de informação no Brasil: uma nova revisão de literatura, de 1997 a Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte, v.11 n.1, p , jan./abr VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. 3ª Edição, Editora Atlas, XAVIER, A.C. da R. Rompendo paradigmas: a implantação da gestão da qualidade total nas escolas municipais de Cuiabá. Brasília: IPEA, 1994 (RI IPEA/CPS, n. 15/94) 20

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