O ENSINO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO

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1 O ENSINO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO Autor: Rebeca Bandeira dos Santos; Universidade Federal de Pernambuco INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo, colaborar com a discussão sobre a importância da temática Relações Étnico-raciais na formação do pedagogo. Após cursarmos a disciplina Educação e Relações Étnico-raciais, pudemos perceber a importância de saber mais sobre essa temática e com base nas contribuições que a mesma traz, podemos então observar os reflexos em nossa prática pedagógica, contribuindo para a construção de práticas antirracistas, a disciplina proporcionou momentos de desconstrução de conhecimentos e olhares preconceituosos e práticas reprodutoras de preconceito. Resultado de muitas reivindicações do Movimento Negro, a lei 10639/03 que modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB 9394/96, torna obrigatório nas escolas dos ensinos fundamental e médio, oficiais e privados, o ensino sobre a História e Cultura Afro-brasileira e Africana, no qual, devem incluir conteúdos como História da África e dos africanos, a Luta dos negros no Brasil, a Cultura negra brasileira, O Negro na formação da sociedade nacional, ressaltando a importância e a contribuição do povo negro nas diversas áreas pertinentes à História do Brasil. Em meio às dificuldades e os entraves históricos relacionados ao racismo institucionalizado, as políticas educacionais têm ressaltado em suas propostas a necessidade da inclusão dos povos/grupos que historicamente foram excluídos da sociedade. A aplicação e o aperfeiçoamento da legislação são decisivos, porém insuficientes. Os direitos culturais e a criminalização da discriminação atendem aspectos referentes à proteção de pessoas e grupos pertencentes às minorias étnicas e culturais. Para contribuir nesse processo de superação da discriminação e de construção de uma sociedade justa, livre e fraterna, o processo há de tratar do campo social, voltados para a formação de novos comportamentos, novos vínculos, em relação àqueles que historicamente foram alvos de injustiças, que se manifestam no cotidiano. (BRASIL, 1997, p. 126.) Nos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o eixo Pluralidade Cultural, ainda timidamente trabalhado nas escolas, nos faz refletir sobre o papel do pedagogo, que

2 está em sala de aula e/ou na gestão dessas instituições e que é essa formação que refletirá nas práticas voltadas para a diversidade, para a inclusão e para um avanço contra o racismo. A formação do pedagogo é prioritária, de grande significância para a mudança do atual contexto, muitos educadores ainda se sentem inseguros para falar sobre diversidade e diferença, sendo assim não transformam suas práticas e consequentemente o contexto escolar também não se transforma em um espaço de inclusão. A construção e o reconhecimento da nossa identidade é também, uma questão de conhecer, saber e poder. METODOLOGIA Por meio de uma pesquisa qualitativa, utilizamos de um questionário com perguntas abertas, realizado com alunos que voluntariamente se dispuseram a realizá-lo, interessados em contribuir com nossa pesquisa sobre a importância da disciplina Educação e Relações Étnico-raciais no Brasil na formação do pedagogo. Ao longo da disciplina alguns assuntos sobre as relações étnico foram desenvolvidos, a seguir seguem alguns. História e cultura da África, no qual a África é o berço da humanidade, no decorrer de sua história sofreu vários mitos, um deles é o mito raciológico que apresentava a África como um continente sem história e sem escrita, incapaz de construir civilização. Inverdade, pois o continente africano viveu épocas de grande desenvolvimento econômico, político e cultural antes de ser colonizado pelos europeus. Identidade, sendo algo que determina o indivíduo, a ideia que ele faz de si mesmo, do seu eu. Refere-se a um modo de ser dele no mundo e com os demais, ou seja, a identidade é construída a partir da interação social. Democracia racial, numa perspectiva de que em nossa sociedade brasileira, os diferentes grupos étnico-raciais vivam em situação real de igualdade social, racial e de direitos. A partir da realidade brasileira, de não absoluta absorção da harmonia racial, denomina-se o mito da democracia racial, que pode ser compreendido como uma corrente ideológica que busca negar a desigualdade racial entre brancos e negros no Brasil como resultado do racismo, admitindo que entre estes dois grupos raciais existe uma situação de igualdade de oportunidade e de tratamento. Segundo Souza: Escamotear o real, produzir o ilusório, negar a história transformá-la em natureza. Instrumento formal da ideologia um mito é um efeito social que pode entender-se como resultante da convergência de determinações econômico-político-ideológicas e psíquicas. Enquanto produto econômicopolítico-ideológico, o mito é um conjunto de representações que expressa e oculta uma ordem de produção de bens de dominação e doutrinação (SOUZA, 1983: 25).

3 Povos quilombolas - Educação escolar quilombolas, habitantes de comunidades negras rurais formadas por descendentes de africanos escravizados, tanto os escravos fugidos como os que alcançaram sua alforria, após décadas de exploração, sofrimento e de situações desumanas, deslocaram-se para o quilombo, uma organização social, política e econômica de resistência à escravidão, que ficou caracterizado como o espaço de sua representação e defesa. Na sua maioria, vivem da agricultura de subsistência em terras doadas, compradas ou ocupadas há bastante tempo, como também do artesanato. São grupos sociais que cuja identidade étnica, ou seja, ancestralidade comum, formas de organização política e social, elementos linguísticos, religiosos e culturais os distingue do restante da sociedade. Povos indígenas - Educação escolar indígena, território brasileiro foi habitado por vários grupos indígenas antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Essas populações dividiam-se em centenas de povos que falavam línguas distintas, tinham costumes e hábitos diferentes. Organizavam-se política e socialmente em pequenas tribos, hoje denominada de comunidades indígenas e, viviam da agricultura de subsistência, caça e pesca. Com a colonização dos portugueses, os índios assim classificados pelos brancos, por acreditarem ter chegado às índias, não tiveram condições de enfrentar os invasores nas guerras e por não aceitarem conviver pacificamente com eles, decidiram fugir para o interior do território, buscando manter seu modo de vida, distante dos invasores e acabaram sendo foram presos e escravizados. Na prática de insensibilidade com as diferenças, situa-se a relação do colonizador cristão em relação aos povos indígenas. De acordo com Brandão, Ao índio se "reduzia", se "aldeava", se "civilizava". Não para serem iguais aos brancos, sendo índios, mas para serem desiguais sem tantas diferenças e assim servirem melhor, mortos ou subjugados, aos interesses dos negócios dos brancos e, aos filhos dos índios abriam escolas e cobriam seus corpos com roupas de algodão. (Brandão, p.9) A história da educação escolar indígena mostra que, de um modo geral, a escola sempre teve por objetivo integrar as populações indígenas à sociedade envolvente. As línguas indígenas eram entendidas como a grande barreira para que isso pudesse acontecer. Daí surge à ideia de que a função da escola era ensinar os alunos indígenas a falar e a ler e escrever em português. Apenas há pouco tempo, iniciou-se a utilizar as línguas indígenas na alfabetização, ao se perceber as dificuldades de alfabetizar alunos em uma língua que não dominavam o português. Assim, a escola pode ser mais um elemento que incentiva e favorece a manutenção ou revitalização de línguas indígenas. A escola é, portanto, um instrumento importante, mas limitado: ela pode apenas contribuir para que essas línguas sobrevivam ou desapareçam.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Assim como nós desconstruímos e reconstruímos muitos conceitos e olhares sobre o continente africano, sobre as relações étnico-raciais e sobre a legislação correspondente à temática, alguns alunos se posicionaram sobre a experiência de ter cursado a disciplina: Educação e Relações Étnico-raciais no Brasil. A formação de educadores compromissados com a formação de crianças, jovens, adultos e idosos afrodescendentes, indígenas e das demais etnias é primordial para que a escola não seja um espaço reprodutor de exclusões e discriminações. Muitos alunos do curso de pedagogia já atuam na rede de ensino devido à formação do normal médio ou magistério e relatam a necessidade de ter essa formação para qualificar a sua prática. Sobre a importância da disciplina nas formações pessoal e acadêmica: Importante para a minha formação profissional, pois já sou educador de duas redes de ensino (Municipal e Estadual) e vem servindo esta cadeira como uma espécie de formação continuada [...] (Aluno A). Para tirar a venda dos olhos dos meus alunos, assim como a professora (da disciplina) tirou a minha e levantar a autoestima dos meus alunos negros que são maioria na escola que ensinei e que vou voltar a ensinar (Aluna B). Podemos observar no discurso da Aluna B o reconhecimento à importância do papel do pedagogo frente a sua sala de aula, no qual os alunos em maioria são negros e que há uma baixa autoestima devido a todo contexto excludente, de falar sobre o negro como etnia inferior, com discursos reprodutores de racismo, é essa abertura dos olhos que transforma a formação dos cidadãos. A questão do reconhecimento da identidade é fator essencial para a desconstrução de práticas e discursos racistas. De acordo com o antropólogo Kabengele Munanga: A identidade é uma realidade sempre presente em todas as sociedades humanas. Qualquer grupo humano, através do seu sistema axiológico sempre selecionou alguns aspectos pertinentes de sua cultura para definir-se em contraposição ao alheio. A definição de si (autodefinição) e a definição dos outros (identidade atribuída) têm funções conhecidas: a defesa da unidade do grupo, a proteção do território contra inimigos externos, as manipulações ideológicas por interesses econômicos, políticos, psicológicos, etc. (MUNANGA, 1994: ). Na questão sobre os conhecimentos sobre as Relações Étnico-raciais no Brasil antes de cursar a disciplina: Eram bem poucos. Achava que preconceito era a mesma coisa que racismo. Não imaginava que a relação entre brancos e negros permanecesse tão abalada (Aluno C). Sobre a mesma questão a Aluna D respondeu: Nenhum antes da disciplina.

5 CONCLUSÕES Essas reflexões demonstram que urge discutir a questão étnico-racial nos cursos de formação de professores, apesar dos seus limites, pois a identidade étnica é um processo de autoidentificação que não se resume apenas a elementos constituídos (materiais) ou naturalizados (traços biológicos), como a cor da pele (Nóvoa, 1992; Hall, 1997 e outros). Quanto à etnia, Stuart Hall define-a "pelas características culturais: língua, religião, costumes, tradição, sentimento de 'lugar', que são partilhadas por um povo" (1997. p.67). São comunidades que desenvolveram processos de resistência para manter e reproduzir seu modo de vida característico em um determinado lugar. As discussões norteadoras expostas foram vivenciadas, percebidas e estudadas através da vivência dentro da sala de aula, na ideia de contribuir com a formação do educador e do educando, para que todos possam agir no mundo como sujeitos emancipados. Enxergar e valorizar a pluralidade cultural existente na construção de nossa identidade é um ponto base e norteador para que possamos evoluir como sujeitos ativos em nossa própria cultura e em respeito às culturas viventes. Percebemos nesse trabalho, que desconhecíamos o passado remoto e recente da África e pouco sabíamos sobre o seu presente e sobre a Educação e Relações étnico-raciais no Brasil. No entanto, essa é uma história que influencia definitivamente nossa identidade denominada como brasileira. Destaque no trecho do PCN Pluralidade Cultural: A necessidade imperiosa da formação de professores no tema Pluralidade Cultural. Provocar essa demanda específica na formação docente é exercício de cidadania. É investimento importante e precisa ser um compromisso político pedagógico de qualquer planejamento educacional/escolar para formação e/ou desenvolvimento profissional dos professores (BRASIL, 1997, p. 123.) Fomentamos com esse trabalho, colaborar com reflexões sobre a necessidade de conhecermos e sabermos sobre o contexto social, político e cultural das relações étnico-raciais no Brasil, realizando estudos para além de livros eurocêntricos, na perspectiva de desconstruir o que muitos de nós aprendemos na escola é nos reconhecermos na nossa trajetória de identidade como sujeitos ativos na desconstrução de discursos racistas, exercendo na prática o respeito à pluralidade existente na sociedade brasileira. Entender e despertar a compreensão que cada um de nós, carrega um pouco do outro.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRANDÃO, C. R. Identidade e etnia: construção da pessoa e resistência cultural. São Paulo: Brasiliense, BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF EDUCAÇÃO quilombola: apresentação. Disponível em: < Acesso em: 14 mai HALL, S. A identidade cultural na pós modernidade. Rio de Janeiro: DPeA Editora, SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Prática do racismo e formação de professores. In: DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996.

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