DANOS MORAIS DURANTE A EXECUÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. PALAVRAS-CHAVE: Dano Moral; Assédio Moral; Assédio Sexual; Invasão à Privacidade.
|
|
- Evelyn Barbosa Araújo
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 DANOS MORAIS DURANTE A EXECUÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO Ney Rodrigues Prates. 1 RESUMO O presente artigo analisará algumas formas de dano moral que ocorrem no período de execução do contrato, entendido este como o período posterior à assinatura do contrato de trabalho até o momento anterior à despedida do empregado. O dano moral na relação de emprego tem ocorrido com muita freqüência, e um estudo das formas com os quais tais danos ocorrem durante uma relação de emprego é importante para a compreensão dos efeitos que trazem àqueles que o sofrem. Assim, estudam-se as formas mais usuais de invasão à privacidade do trabalhador, como o assédio moral, o assédio sexual, a revista pessoal e a violação aos s pessoais no ambiente de trabalho. PALAVRAS-CHAVE: Dano Moral; Assédio Moral; Assédio Sexual; Invasão à Privacidade. INTRODUÇÃO O período de execução do contrato é o período compreendido entre a contratação, marcado pela assinatura do contrato de trabalho, e o momento que antecede seu encerramento. O contrato de trabalho é um contrato firmado entre duas partes, uma necessitada da força de trabalho oferecida pelo trabalhador e a outra interessada na retribuição monetária do empregador. Este contrato vinculativo de emprego se desenvolve em estado de subordinação do empregado em relação ao seu empregador, e disso, por vezes, acaba acarretando exageros pelo lado patronal, ora exigindo além das forças de seu subordinado, ora exigindo aquém do previsto no contrato de trabalho e por vezes, invadindo o patrimônio extrapatrimonial do empregado. Desta invasão decorrem os danos morais a que são submetidos os empregados no ambiente de trabalho e várias são as suas formas. 1 Acadêmico do 10º período do curso de Direito da Escola de Direito e Relações Internacionais das Faculdades Integradas do Brasil UniBrasil, orientado pelo Prof. Ms. Marcelo Giovani Batista Maia.
2 2 Neste artigo, se analisará o assédio moral, o assédio sexual, a revista pessoal e a violação do no ambiente de trabalho, que são algumas das formas com que se apresentam o dano moral decorrente da relação de emprego. 1 O ASSÉDIO MORAL Alexandre Agra BELMONTE cita que empregado e empregador têm deveres recíprocos, provenientes das características da bilateralidade, da pessoalidade, da alteridade, da fiduciariedade e da sucessividade. 2 Pode-se entender assim, que a relação de emprego requer respeito mútuo, se constituindo na sua principal e mais importante característica, pois o Direito do Trabalho procura a igualdade substancial através do princípio protetivo do trabalhador, que busca tal realização nesta seara. Neste mesmo sentido se posiciona Jorge Pinheiro CASTELO quando afirma: O mais importante direito e a precípua obrigação contratual do empregador inerente ao contrato de trabalho não tem natureza patrimonial. E, é, justamente, o dever de respeito à dignidade moral da pessoa do trabalhador, aos direitos relativos à personalidade do empregado, cuja violação significa diretamente violação de direito e obrigação trabalhista. 3 Na fase de execução do contrato de trabalho, é muito difícil que ocorra demanda judicial proposta pelo empregado face o empregador, por abusos ou fatos que lhe acometeram a situações constrangedoras, ficando estes episódios aguardando o encerramento do contrato para serem discutidos. Porém, é nesta fase da relação do vínculo de emprego que acaba ocorrendo a maior incidência de danos morais de todas as espécies, principalmente ocasionado pelo empregador. Muito embora alguns doutrinadores não entendam que o assédio moral seja uma forma de dano moral, classificando-o de forma distinta, a doutrina majoritária o classifica como uma das formas em que o dano moral, em sentido lato, pode ocorrer. 2 BELMONTE, Alexandre Agra. Danos Morais no Direito do Trabalho: identificação, tutela e reparação dos danos morais trabalhistas. 2. ed. rev. e atual., Rio de Janeiro: Renovar, p CASTELO, Jorge Pinheiro. Do Dano Moral Trabalhista. Revista LTr, São Paulo, v. 59, n. 4, p , abr p. 491.
3 3 O assédio moral é uma das formas mais aviltantes que o patrimônio moral pode suportar. É uma verdadeira perseguição psicológica feita sobre o empregado, impondo serviços desnecessários, com altos brados, de modo grosseiro e ríspido, e que nunca terminam. Sônia Aparecida Costa Mascaro NASCIMENTO o conceitua como:... uma conduta abusiva, de natureza psicológica, que atenta contra a dignidade psíquica, de forma repetitiva e prolongada, e que expõe o trabalhador a situações humilhantes e constrangedoras, capazes de causar ofensa à personalidade, à dignidade ou à integridade psíquica, e que tenha por efeito excluir a posição do empregado no emprego ou deteriorar o ambiente de trabalho, durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções. 4 César Luís Pacheco GLÖCKNER também denomina como hostilização no trabalho ou assédio psicológico no trabalho, ou, também, ainda, como mobbing, bullying ou harcèlement moral.. 5 No mesmo sentido os tribunais têm conceituado o assédio moral, conforme se verifica no julgado abaixo: DANO MORAL ASSÉDIO MORAL CARACTERIZAÇÃO Requisitos assédio moral. Caracterização. O termo assédio moral foi utilizado pela primeira vez pelos psicólogos e não faz muito tempo que entrou para o mundo jurídico. O que se denomina assédio moral, também conhecido como mobbing (Itália, Alemanha e Escandinávia), harcèlement moral (França), acaso moral (Espanha), terror psicológico ou assédio moral entre nós, além de outras denominações, são, a rigor, atentados contra a dignidade humana. De início, os doutrinadores o definiam como a situação em que uma pessoa ou um grupo de pessoas exercem uma violência psicológica extrema, de forma sistemática e freqüente (em média uma vez por semana) e durante um tempo prolongado (em torno de uns 6 meses) sobre outra pessoa, a respeito da qual mantém uma relação assimétrica de poder no local de trabalho, com o objetivo de destruir as redes de comunicação da vítima, destruir sua reputação, perturbar o exercício de seus trabalhos e conseguir, finalmente, que essa pessoa acabe deixando o emprego (CF. Heinz leymann, médico alemão e pesquisador na área de psicologia do trabalho, na Suécia, falecido em 1999, mas cujos textos foram compilados na obra de Noa Davenport e outras, intitulada Mobbing: Emotional abuse in the american work place ). O conceito é criticado por ser muito rigoroso. Esse comportamento ocorre não só entre chefes e subordinados, mas também na via contrária, e entre colegas de trabalho com vários objetivos, entre eles o de forçar a demissão da vítima, o seu pedido de aposentadoria precoce, uma licença para tratamento de saúde, uma remoção ou transferência. Não se confunde com outros conflitos que são esporádicos ou mesmo com más condições de trabalho, pois o assédio moral pressupõe o comportamento (ação ou omissão) por um período prolongado, premeditado, que desestabiliza psicologicamente a vítima. Se a hipótese dos autos revela violência psicológica intensa sobre o empregado, prolongada no tempo, que acabou por ocasionar, intencionalmente, dano psíquico (depressão e síndrome 4 NASCIMENTO, Sônia Aparecida Costa Mascaro. O assédio moral no ambiente do trabalho. Disponível em: < Acesso em: 08 nov GLÖCKNER, César Luís Pacheco. Assédio Moral no Trabalho. São Paulo: IOB Thomson, p. 16.
4 4 do pânico), marginalizando-o no ambiente de trabalho, procede a indenização por dano moral advindo do assédio em questão. 6 Muito embora sejam condutas negativas relacionadas ao assédio moral, em razão das diferenças culturais dos países, elas também trazem alterações na sua forma. A denominação francesa harcèlement moral é a que mais se assemelha com a realidade brasileira, de acordo com GLÖCKNER, e trata-se do já conhecido fenômeno de exposição dos trabalhadores em geral a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho. 7 A exposição humilhante é duradoura sobre a vítima, e as atitudes são reiteradamente agressivas por parte do autor, sendo que normalmente o assédio visa fazer com que o empregado assediado peça sua demissão. Não são necessárias que as agressões sejam manifestadas por palavras ou escritas. O simples suspiro, o desprezo e o silêncio nas respostas a indagações, com ocorrências habituais e prolongadas, já trazem conseqüências para o ânimo moral do trabalhador, e assim, retrata uma ação em que o assédio moral se apresentou. O assédio moral traz conseqüências tanto físicas quanto psíquicas no trabalhador assediado, fazendo com que seu desempenho profissional seja reduzido em virtude do dilaceramento psicológico sofrido. Mas, ainda mais graves são as conseqüências no âmbito pessoal e familiar, conforme afirma o médico Mauro Azevedo MOURA: Todos os quadros apresentados como efeitos à saúde física e mental podem surgir nos trabalhadores vítimas de assédio moral, devendo ser, evidentemente, consideradas como doenças do trabalho. Os primeiros sintomas são problemas clínicos devido ao estresse (...). Depois, começa a ser afetada a parte psicológica (...). A auto-estima da pessoa começa a entrar em declínio. 8 Interessante ressaltar que o assédio moral traz prejuízos também para o empregador, pois o empregado assediado, como relatado acima, produz menos, 6 BRASIL.Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. RO Deusdete de Oliveira Campos e SENAT Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. Relatora: Juíza: Alice Monteiro de Barros. 11 ago Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Disponível em: < &codProcesso=385489&datPublicacao=11/08/2004&index=2>. Acesso em 07 out GLÖCKNER, César Luís Pacheco. Op. cit., p MOURA, Mauro Azevedo. Assédio moral. Disponível em: < /estudios-assediomoral.doc> Acesso em: 13 nov.2008.
5 5 possui menor poder de concentração, ficando assim mais suscetível a erros no serviço e, por vezes se afasta do trabalho para tratamento, o que importa em aumento nos custos do empregador, gerando maior rotatividade de mão-de-obra, além de constranger todo o ambiente de trabalho, pois as pessoas que trabalham no mesmo setor, e muitas vezes presenciam os fatos, também se sentem assediadas indiretamente, uma vez que elas podem ser a próxima vítima. O professor Nehemias Domingos de MELO traz uma relação de situações que caracterizam o assédio moral, todas elas retiradas de decisões judiciais, da qual destaca-se algumas: a) Empregado que sofre exposição humilhante e vexatória, colocado em ociosidade, em local inadequado, apelidado pejorativamente de aquário pelos colegas, além da alcunha de javali ( já vali alguma coisa) atribuída aos componentes da equipe dos encostados (TRT 15ª R. RO (53171/05) 11ª C. Rel. Juiz Edison dos Santos Pelegrini DOESP P. 129); (...) c) Empregado que era submetido, rotineiramente e na presença dos demais colegas de trabalho, por ato do superior hierárquico, por não ter atingido a meta de produção, a usar vestes do sexo oposto, inclusive desfilar com roupas íntimas, além de sofre a pecha de irresponsável, incompetente, fracassado, dentre outros (TRT 6ª R. Proc ª T. Rel. Juiz Valdir José da Silva de Carvalho DOEPE ); (...) f) Empregado submetido a dinâmica de grupo na qual se impõem pagamentos de prendas publicamente, tais como, dançar a dança da boquinha da garrafa, àqueles que não cumprem a sua tarefa a tempo e modo (TRT 17ª R. RO , Relª Juíza Sônia das Dores Dionísio DOES ) g) Empregada que é chamada de burra, idiota e incompetente pelo seu chefe sobre assédio moral porque tem sua dignidade atingida (TRT 2ª Região RO , rel. Juiz Valdir Florindo in Consultor Jurídico de ). 9 Como se bem observa, as situações são degradantes, vexatórias e são casos concretos, que necessitam a tutela Jurisdicional do Estado para que se consiga a reparabilidade, que não trará o status ante quo, mas serve para que o ofendido possa usufruir do valor recebido de modo a diminuir seu sofrimento. 2 O ASSÉDIO SEXUAL Outra forma de dano moral que ocorre nesta fase, tão repulsivo e inaceitável quanto ao assédio moral é o assédio sexual. Tal ilícito é uma clara violação ao 9 MELO, Nehemias Domingos de. Dano Moral Trabalhista: doutrina e jurisprudência. São Paulo: Atlas, 2007, p.90.
6 6 princípio da dignidade humana, que se encontra protegido pela Constituição Federal, no artigo 1º, III. É cediço que o empregado é parte hipossuficiente na relação de trabalho, subordinado às ordens emanadas pelo empregador. Neste cenário, em razão do trabalho que acaba aproximando as partes, podem ocorrer excessos pela parte patronal, no sentido de obter favorecimentos, econômicos ou para promoção, induzindo o empregado a consentir num relacionamento sexual. Ernesto LIPPMAN conceitua que assédio sexual é o Pedido de favores sexuais pelo superior hierárquico, com promessa de tratamento diferenciado em caso de aceitação e/ou ameaças, ou atitudes concretas de represálias no caso de recusa, como a perda do emprego, ou de benefícios. 10 Segundo conceito da Organização Internacional do Trabalho, o assédio sexual configura-se através de insinuações, contatos físicos forçados, que devem caracterizar-se como sendo condição para dar ou manter o emprego, influir nas promoções ou na carreira do assediado, prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima. 11 Para Alice Monteiro de BARROS, existem dois tipos de assédio sexual: a) por intimidação, caracterizado por incitações sexuais inoportunas, de uma solicitação sexual ou de outras manifestações da mesma índole, verbais ou físicas, com o efeito de prejudicar a atuação laboral de uma pessoa ou de criar uma situação ofensiva, hostil, de intimidação ou abuso no trabalho e b) por chantagem, que traduz exigência formulada por superior hierárquico a um subordinado, para que se preste à atividade sexual, sob pena de perder o emprego ou os benefícios advindos da relação de emprego. 12 O texto celetário não traz qualquer menção ao dano moral, conforme já citado, e neste sentido, o direito do trabalho novamente se socorre do direito comum para conseguir guarida legal. O artigo 186 do Código Civil, combinado com o art. 927 do mesmo diploma, assegura o direito à plena e total reparação pela via da indenização do dano moral. 10 LIPPMAN, Ernesto. Assédio Sexual na relações de trabalho. São Paulo: LTr, p BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho Notícia. Ministra aponta efeitos do assédio sexual no trabalho. Disponível em: < Exibe_Noticia?p_cod_noticia=1459&p_cod_area_noticia=ASCS> Acesso em: 09.nov BARROS, Alice Monteiro de. Proteção à Intimidade do Empregado. São Paulo: LTr, p. 145.
7 7 Apesar de ser uma forma repugnante de dano ao patrimônio moral do assediado e do assediador, o assédio sexual não possui norma direta específica de cunho trabalhista, mas é previsto no Código Penal, incluída através da Lei /2001, que inseriu o artigo 216-A, tipificando assim como crime passível de detenção de um a dois anos. Em geral, a mulher é a principal vítima do assédio sexual, contudo, podem ocorrer casos em que seja o homem a vítima, conforme cita FLORINDO: O assédio sexual é considerado genericamente como violência contra a mulher, em razão da maioria dos cargos de chefia ser ocupada por homens. Entretanto, com a profissionalização feminina, situações inversas, de a mulher assediar o homem, têm sido registradas no mundo moderno No campo do Direito do Trabalho, mesmo não tendo norma específica, pode ser causa ensejadora de justa causa por parte do agressor, bem como rescisão indireta por parte da vítima, conforme bem explicita FLORINDO: Podemos, então, afirmar que o assédio sexual pode ser considerado uma falta grave, o que autoriza a demissão por justa causa do agressor (art. 482, b, da CLT), caso seja ele um colega de trabalho, por incontinência de conduta ou mau procedimento. Por outro lado, se o assediador for o empregador, tornando-se assim insustentável a manutenção do vinculo empregatício, pode o assediado pedir, com base no art. 483, alínea a do mesmo texto celetário, a rescisão indireta do seu contrato de trabalho. 14 Vale ressaltar que o assédio sexual só é entendido como sendo um fato reiterado e incômodo, com ocorrência de coação, chantagem, ameaça ou a oferta de favores, não se entendendo como tal qualquer manifestação que não seja no intuito de constranger o assediado, conforme cita BELMONTE: Finalmente, não constituem assédio sexual o mero galanteio, a paquera, comentários e olhares de admiração respeitosos e exercidos sem qualquer tipo de pressão. 15 Tal citação tem relevância, pois, não se pode aceitar que o flerte ou uma paquera não realizada com o intuito de se obter vantagem sexual mediante chantagem tenha conseqüências tão gravosas quanto o assédio sexual. Para tanto, 13 FLORINDO, Valdir. Dano moral e o direito do trabalho. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: LTr, p Ibidem, p BELMONTE, Alexandre Agra. Op. cit., p. 173.
8 8 se a simples negativa daquele que foi paquerado bastou para cessão dos galanteios, não há como conceber que se trate de assédio. Há de observar ainda que o ofendido deve repelir a conduta do agente de maneira clara e objetiva, não deixando dúvidas que a atitude foi inaceitável. Ocorre que, se ao contrário, o assediado demonstra satisfação, desejo ou comportamento de aceitação do convite, pode dar margem a entendimento que o ofendido desejava tal insinuação, o que afasta o assédio sexual. Neste sentido há pronunciamentos da justiça: ASSÉDIO SEXUAL: (...) Em todo caso, é relevante que a pessoa assediada não tenha consentido nas ações praticadas pelo assediante. É extremamente significativo que a pessoa que se diz odendida tenha repelido a conduta do agente, colocando-o no seu devido lugar. Se a empregada-mulher, mais freqüente de atos desta natureza. (...) Ademais, ainda que atos conducentes ao assédio tenham sido praticados no início do affair, o desejo do suposto assediante acabou sendo aceito e compartilhado pela suposta vítima, que, quando realmente não quer, repele imediatamente, em idêntica ou até mais intensidade, qualquer, digamos assim, avanço do sinal Questão discutível na seara do assédio sexual é a necessidade de haver a hierarquia para sua configuração. Luiz Carlos Amorim ROBORTELLA considera que não há necessidade de haver hierarquia entre o assediante e o assediado. Afirma o professor: Para alguns, a ofensa somente pode provir de superior hierárquico, afastando a hipótese de ocorrer entre companheiros do mesmo grau, ou do inferior para o superior. Parece-nos, todavia, possível o assédio entre empregados de mesmo nível ou até mesmo do inferior contra o superior, quando aquele se valha de eventual vantagem, como a posse de informações que atingem este último, para chantagear sexualmente. 17 MELO assevera que apesar de entender que os principais elementos que caracterizam o assédio sexual são: a promessa de vantagem no caso de aceitação ou, ao revés disso, a ameaça de represália em caso de recusa, feita pelo superior hierárquico em relação ao seu subordinado, tudo com a finalidade de obter 16 BRASIL.Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. RO Camilla Aparecida Duarte Coelho e Sociedade Gonçalves Nogueira Ltda. Relator: Desembargador: Luiz Otavio Linhares Renault. 26 nov Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Disponível em: < &idAndamento=RO PACO > Acesso em: 09 out ROBORTELLA, Luiz Carlos Amorim. Proteção à Intimidade do Empregado. Dano Moral. Assédio Sexual. Repertório IOB de Jurisprudência, São Paulo, n. 22, p , nov. 2000, p. 438.
9 9 vantagens sexuais 18, considera tal possibilidade plausível, e entende que se a situação for originada no ambiente de trabalho é a empresa quem deve arcar com a reparação do ilícito, pois esta tem a obrigação de fiscalizar a realização dos serviços em suas instalações, oferecendo um ambiente de trabalho saudável, protegendo a dignidade de seus empregados. 19 Porém, em sentido oposto, BELMONTE entende ser imprescindível a superioridade hierárquica do agressor, quando coloca: Também não ocorrerá o assédio sem o exercício da subordinação hierárquica ou ascendência inerente ao exercício do emprego, cargo ou função, posto que, de modo contrário, qualquer eventual constrangimento ocorrerá por motivos circunstanciais, não ligados, diretamente, ao trabalho. 20 De qualquer modo, o assédio sexual importa em inequívoca transgressão da esfera da intimidade do assediado, e enseja a configuração do dano moral, passível da concessão da correspondente indenização compensatória. 3 A REVISTA PESSOAL Prática comum nas empresas advindo do seu poder diretivo e fiscalizatório, as revistas pessoais devem atender ao máximo a discrição, preservando a intimidade do empregado, para que este não seja constrangido e nem seja submetido a situações vexatórias. A dignidade da pessoa humana constitui o núcleo rígido da nossa Carta Constitucional, o bem maior tutelado por nosso Estado, e, portanto, não pode sofrer violação qualquer. Assim, o extrapolamento do poder fiscalizatório, como por exemplo, a promoção de revista íntima, é ato que por si só acarreta dano moral. Cita BELMONTE que a intimidade é a esfera da vida do sujeito do direito, secreta e livre de intromissão estranha; é o direito ao segredo pessoal ou de não ter certos aspectos íntimos de sua personalidade conhecidos pelos outros. 21 O empregador pode se utilizar da revista pessoal como método de fiscalização desde que haja com discrição e indiscriminadamente, preservando o 18 MELO, Nehemias Domingos de. Op. cit., p Ibidem, p BELMONTE, Alexandre Agra, Op. cit., p Ibidem, p. 157.
10 10 direito dos empregados, sem abusos. Assim, o empregador poderá se utilizar das revistas quando houver fundados fatos concretos que o autorizem a tal, devendo o mesmo ser realizado por pessoas do mesmo sexo, e ainda na presença de testemunhas, não submetendo o empregado a qualquer espécie de constrangimento. Sandra Lia SIMÓN leciona:... a indispensabilidade para a tutela do patrimônio é o requisito que limita a própria realização da revista. (...). Da mesma forma deverão existir fatos concretos, como, por exemplo, a existência de bens suscetíveis de subtração e ocultação, com valor material, ou que tenham relevância para o funcionamento da atividade empresarial. (...) Sendo imprescindível a efetivação da revista, este deverá atender aos demais requisitos: só pode ser realizada na saída dos locais de trabalho, através de um sistema de seleção automática e mediante acordo entre o empregador e a representação dos trabalhadores. No caso de serem realizadas diretamente no corpo do empregado, poderá traduzir atentado contra o pudor natural da pessoa, mas dependerá da intensidade do exame. Portanto, considera-se atentatória à intimidade a inspeção a qual exige que o indivíduo se desnude completamente, ainda que perante pessoas do meso sexo, e submeta-se a exame minucioso, detalhado, prolongado ou em presença de outros. 22 A revista, uma vez necessária, deve ser realizada com a finalidade precípua de evitar a subtração de bens, ter caráter genérico, ser realizada por pessoa do mesmo sexo e feita com discrição. 23 Deve ocorrer somente em defesa do patrimônio do empregador, não ultrapassando os limites necessários, de forma que não atinja o patrimônio moral do empregado. Ainda quanto às revistas pessoais, a CLT, no artigo 373-A, inciso VI, dispõe especificamente ser proibido ao empregador ou seu preposto efetuar revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias. Quanto à jurisprudência, esta tem entendido ser possível ao empregador efetuar as revistas pessoais nas hipóteses de serem efetuadas de maneira moderada e não vexatória, baseada em fundada suspeita, sendo os empregados escolhidos aleatoriamente ou através de sorteios. 22 SIMÓN, Sandra Lia. A Proteção Constitucional da Intimidade e da Vida Privada do Empregado. São Paulo: LTr, p BELMONTE, Alexandre Agra. Op. cit., p. 159.
11 11 4 A VIOLAÇÃO DO Outra forma abusiva de controle que pode ocasionar dano moral é a violação das correspondências eletrônicas particulares, quando estas são acessadas no ambiente e em horário de trabalho, através do equipamento do empregador. Com o desenvolvimento da tecnologia e a universalização da internet, do e- mail, dos bates papos pelo computador, entre outros usos advindos da tecnologia da informação, aliado à necessidade do empregador em se utilizar de métodos novos para o exercício de sua atividade empresarial, mais especificamente nas áreas administrativa e comercial, com o intuito de aumentar os campos de atuação e o alcance com seus parceiros comerciais, a utilização do computador passou a ser um aliado importante da empresa. Programas são desenvolvidos para aumentar a rede de contatos, controlar fluxos de produção, de caixa, de estoque, ou seja, agilizar e aumentar as várias formas da empresa alcançar, de forma cada vez mais célere e com custo mais reduzido, o lucro. Nas empresas, os empregados rotineiramente se deparam com estas ferramentas de trabalho. Por óbvio que esta tecnologia também alcançou as pessoas físicas, que se utilizam para comunicar com familiares próximos e longínquos, amigos, colegas de serviço. Assim, como grande parte do período diurno do empregado é passada dentro da empresa, e tendo ele esta ferramenta como aliado no seu trabalho, ele acaba também utilizando para fazer seus contatos pessoais, acessando s pessoais, programas de bate-papo, entre outros. Sobre o tema, LOBREGAT pontua que:... no que concerne à utilização do computador, com a disponibilização do acesso à internet e de contas de aos empregados, entendemos que se, de um lado, traz vantagens relativas ao acesso à informação no menor prazo possível, de outro facilita a perda de tempo e a ociosidade com a navegação em sites de bate-papo, páginas com conteúdo erótico, recebimento de mensagens contendo piadas, correntes de felicidade e anexos que em nada têm que ver com o trabalho. 24 É neste ponto que pode ocorrer a violação à privacidade do empregado, quando o empregador, se utilizando de programas de controle de acesso a sites e 24 LOBREGAT, Marcus Vinícius. Dano Moral nas Relações Individuais do Trabalho. São Paulo: LTr, 2001, p. 96.
12 12 de conteúdo dos s, invade o espaço pessoal do empregado. No mesmo sentido, Ernesto LIPPMANN: O está protegido pelo mesmo sigilo destinado às cartas fechadas. (...) Deste modo, resta claro que a interceptação de dados, ainda que relativos à comunicação efetuada na rede interna de uma empresa é ato criminoso, e como tal, não poderia ser praticada pelo empregador, sem prévia autorização judicial. (...) Não se pretende defender que o computador situado na mesa de trabalho deva ser local de tratar assuntos particulares, ou alheios ao serviço. Mas, face ao sigilo, o empregado freqüentemente exerce o seu direito à privacidade no correio eletrônico, contando desde uma inocente piada, até uma destruidora critica ao chefe, ou à própria empresa, julgando-se amparados pela intimidade. 25 Como a Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XII, expressa ser inviolável a correspondência, e o se constituir numa forma desta, porém, enviada a recepcionada pelo modo eletrônico, também ela está abarcada pela norma constitucional, sendo vedada sua violação. Além da previsão constitucional, o artigo 373-A da CLT, em seu inciso IV veda ao empregador vasculhar o conteúdo da correspondência eletrônica particular. Por outro lado, muitas empresas adotam o corporativo e o colocam à disposição do empregado para sua utilização em serviço. Nestes casos, embora operado pelo trabalhador, o carrega o nome comercial da empresa em sua extensão. Resta assim que o empregador controle materialmente o conteúdo das mensagens, que, nestes casos, devem se destinar a uso estritamente profissional. Contudo, a matéria não é pacífica. Não restam dúvidas quanto a inviolabilidade das correspondências, mas também se questiona que o equipamento é de propriedade do empregador, que goza deste direito de propriedade, da mesma forma normatizado na nossa Carta Magna, no artigo 5º, inciso XXII, que em consonância com o artigo 524 do Código Civil, pode ele usar, gozar e dispor de seus bens, conforme bem explana LOBREGAT: É indiscutível que o correio eletrônico constitui uma ferramenta de trabalho disponibilizada pelo empregador, ao empregado, para a realização do trabalho correspondente, de tal forma que sobre ele incide não só o seu poder de direção como também seu direito de fiscalizar a regularidade no uso respectivo. É inequívoco, igualmente, que as contas de correio eletrônico são disponibilizadas nos computadores da empresa, através de programas adquiridos por esta última e mediante a utilização de suas linhas telefônicas ou de outros canais de comunicação, em provedores por ela contratados (...) Some-se a tais circunstâncias o fato de que, junto com as informações, o pode trazer destruição para 25 LIPPMANN, Ernesto. Do Direito à Privacidade do Empregado, nos Tempos da Internet. Revista LTr, São Paulo, v. 62, n. 4, p , abr. 1998, p. 484.
13 13 os dados e computadores da empresa, já que os arquivos anexados são o caminho usual para a disseminação de vírus ou scripts maldosos (...) sendo o monitoramento de s a única medida cabível para a preservação dos interesses e propriedade do empregador. 26 Assim, possuem ambos direitos fundamentais, restando indagar qual seria a solução mais adequada para o caso concreto, que não vise violar os direitos do empregado, mas que não traga também violação aos direitos do empregador. No que toca ao acesso a páginas da internet, a matéria é bem menos discutida, uma vez que o empregador pode, dentro de seu direito de direção e fiscalização, vedar o acesso a diversos sítios que contenham conteúdo inapropriado a ambiente de trabalho, sem que isto constitua violação de qualquer direito do obreiro. Portanto, é prudente ao empregador dispor das condições de uso do computador no ambiente de trabalho no regulamento da empresa, prevendo especificamente as possibilidades do uso da correspondência eletrônica também para fins particulares, bem como as condutas permitidas e eventuais limitações no uso destas ferramentas. CONCLUSÃO A presente abordagem se limita a demonstrar apenas algumas das formas com que o dano moral se apresenta à sociedade, e, em especial, no ambiente de trabalho. Contudo, este trabalho não esgota o assunto. Há de se salientar que outras formas ocorrem com freqüência nas relações empregatícias, como o dano moral coletivo, o dano moral decorrente do acidente de trabalho e os atos discriminatórios exercidos nos empregados. É evidente que cada forma do dano moral possui características intrínsecas, próprias de sua ocorrência, mas todas elas apresentam um elemento comum: a invasão à privacidade. Constitucionalmente protegido, a privacidade se constitui no principal alvo do dano moral, o que se verifica facilmente no ambiente do trabalho e comprovado pelas sentenças proferidas pelos tribunais. A análise das diversas formas com que se demonstra o dano moral decorrente das relações de trabalho é importante. As conseqüências trazidas na 26 LOBREGAT, Marcus Vinícius. Op. cit., p. 98.
14 14 vida pessoal e profissional do trabalhador são bastante significativas, e, por vezes, podem encerrar com o suicídio do ofendido, que não resiste à pressão exercida pelo superior. Necessário é a postura do poder público, principalmente dos órgãos fiscalizatórios, na busca e repreensão das ocorrências relativas ao dano moral no ambiente de trabalho, e dos órgãos jurisdicionais na devida reparação de tal ilícito, para que estas incidências sejam reduzidas tanto na sua quantidade, quanto na sua nocividade.
15 15 REFERÊNCIAS BARROS, Alice Monteiro de. Proteção à Intimidade do Empregado. São Paulo: LTr, BELMONTE, Alexandre Agra. Danos Morais no Direito do Trabalho: identificação, tutela e reparação dos danos morais trabalhistas. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Renovar, BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho Notícia. Ministra aponta efeitos do assédio sexual no trabalho. Disponível em: < Exibe_Noticia?p_cod_noticia=1459&p_cod_area_noticia=ASCS> Acesso em: 09 nov BRASIL.Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. RO Deusdete de Oliveira Campos e SENAT Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. Relatora: Juíza: Alice Monteiro de Barros. 11 ago Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Disponível em: < jurisprudencia/acordaonumero.do?evento=detalhe&idacordao=389971&codprocess o=385489&datpublicacao=11/08/2004&index=2>. Acesso em 07 out RO Camilla Aparecida Duarte Coelho e Sociedade Gonçalves Nogueira Ltda. Relator: Desembargador: Luiz Otavio Linhares Renault. 26 nov Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Disponível em: < Processo=RO &idAndamento=RO PACO > Acesso em: 09 out CASTELO, Jorge Pinheiro. Do Dano Moral Trabalhista, Revista LTr, São Paulo, v. 59, n. 4, p , abr FLORINDO, Valdir. Dano moral e o direito do trabalho. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: LTr, GLÖCKNER, César Luís Pacheco. Assédio Moral no Trabalho. São Paulo: IOB Thomson, LIPPMANN, Ernesto. Assédio sexual nas relações de trabalho. São Paulo: LTr, 2001.
16 16. Do Direito à Privacidade do Empregado, nos Tempos da Internet. Revista LTr, São Paulo, v. 62, n. 4, p , abr LOBREGAT, Marcus Vinícius. Dano Moral nas Relações Individuais do Trabalho. São Paulo: LTr, MELO, Domingos Nehemias de. Dano Moral Trabalhista: doutrina e jurisprudência. São Paulo: Atlas, MOURA, Mauro Azevedo. Assédio moral. Disponível em: < estudios-assediomoral.doc> Acesso em: 13 nov NASCIMENTO, Sônia Aparecida Costa Mascaro. O assédio moral no ambiente do trabalho. Disponível em: < Acesso em: 08 nov ROBORTELLA, Luiz Carlos Amorim. Proteção à Intimidade do Empregado. Dano Moral. Assédio Sexual. Repertório IOB de Jurisprudência, São Paulo, n. 22, p , nov SIMÓN, Sandra Lia. A Proteção Constitucional da Intimidade e da Vida Privada do Empregado. São Paulo: LTr, 2000.
ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO
ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO FERRAZ, Neila Borges 1 RESUMO O presente trabalho apresenta uma abordagem sobre o Assédio moral no ambiente de trabalho, tendo como a principal finalidade analisar
Leia maisSOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL
SOCIEDADE VIRTUAL: UMA NOVA REALIDADE PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL FABRICIO DOS SANTOS RESUMO A sociedade virtual, com suas relações próprias vem se tornando uma nova realidade para a responsabilidade
Leia maisPOLÍTICA DE PRIVACIDADE SEGUROS UNIMED
POLÍTICA DE PRIVACIDADE SEGUROS UNIMED Este documento, denominado Política de Privacidade, tem por finalidade estabelecer as regras sobre a obtenção, uso e armazenamento dos dados e informações coletados
Leia maisconvicções religiosas...
apresenta Cartilha O termo DISCRIMINAR significa separar; diferenciar; estabelecer diferença; distinguir; não se misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc;
Leia maisOs aspectos da Lei de Proteção de Dados Pessoais
Os aspectos da Lei de Proteção de Dados Pessoais PL n. 4060/2012 Veridiana Alimonti Coletivo Intervozes 25 de agosto de 2015 2 Nossas ações cotidianas geram ou podem gerar arquivos, registros e bancos
Leia maisO Assédio Moral, o nexo causal para doença do trabalho e o artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho
O Assédio Moral, o nexo causal para doença do trabalho e o artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho Marco Antônio César Villatore 1 O Assédio Moral no Ambiente de Trabalho é um fenômeno antigo,
Leia maisCONTROLE DE ACESSO À INTERNET PELAS EMPRESAS X DIREITO DE PRIVACIDADE
CONTROLE DE ACESSO À INTERNET PELAS EMPRESAS X DIREITO DE PRIVACIDADE OSMAR LOPES JUNIOR CONTROLE DE ACESSO À INTERNET PELAS EMPRESAS X DIREITO DE PRIVACIDADE A internet rompe barreiras, fronteiras e qualquer
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisPOLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO AMBIENTE DE TRABALHO
POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO AMBIENTE DE TRABALHO Versão 1.0 RES nº 101/2014, 09/12/2014 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Aplicação... 3 3. Conceitos... 3 4. Referências... 4
Leia maisO Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens
O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir
Leia maisO Dano Moral no Direito do Trabalho
1 O Dano Moral no Direito do Trabalho 1 - O Dano moral no Direito do Trabalho 1.1 Introdução 1.2 Objetivo 1.3 - O Dano moral nas relações de trabalho 1.4 - A competência para julgamento 1.5 - Fundamentação
Leia maisDIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá
Leia mais11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum
11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade
Leia maisPARECER A UTILIZAÇÃO DE CÂMERAS DE VÍDEO DE VIGILÂNCIA DENTRO DA SALA DE AULA
PARECER A UTILIZAÇÃO DE CÂMERAS DE VÍDEO DE VIGILÂNCIA DENTRO DA SALA DE AULA A Instituição de ensino que procede à instalação de câmeras de vídeo de vigilância dentro da sala de aula, infringe direitos
Leia maisRESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.
RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO
Leia maisPOLÍTICA DE PRIVACIDADE DA DIXCURSOS (ANEXO AOS TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE USO DO SITE E CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS)
POLÍTICA DE PRIVACIDADE DA DIXCURSOS (ANEXO AOS TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE USO DO SITE E CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS) 1. A aceitação a esta Política de Privacidade se dará com o clique no botão Eu aceito
Leia maisCódigo de Ética. SPL Consultoria e Informática Ltda.
Código de Ética SPL Consultoria e Informática Ltda. Introdução Segundo o dicionário Aurélio ética é o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto
Leia maisTermo de Uso A AGENDA SUSTENTABILIDADE única e exclusiva proprietária do domínio www.agenda SUSTENTABILIDADE.com.br, doravante denominado AGENDA SUSTENTABILIDADE, estabelece o presente TERMO DE USO para
Leia maisCONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso
CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de
Leia maisCÓDIGO DE ÉTICA DA SOMMA INVESTIMENTOS
1. O CÓDIGO Este Código de Ética (Código) determina as práticas e padrões éticos a serem seguidos por todos os colaboradores da SOMMA INVESTIMENTOS. 2. APLICABILIDADE Esta política é aplicável: 2.1. A
Leia maisPrograma de Formação para Profissionais
Programa de Formação para Profissionais 1 O ACESSO À INFORMAÇÃO DE SAÚDE DIREITOS, PROCEDIMENTOS E GARANTIAS Sérgio Pratas smpratas@gmail.com Maio e Junho 2015 2 Programa: 1. O acesso à informação de saúde
Leia maisJORNADA DIVERSIDADE CULTURAL E NOVAS TECNOLOGIAS VERA KAISER SANCHES KERR
SOMOS PRIVACIDADE ANÔNIMOS DE NA DADOS INTERNET? VERA KAISER SANCHES KERR SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Características Redução considerável do custo da transmissão de dados Uso das tecnologias de armazenamento
Leia maisPolítica Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio
Política Uniforme de Solução de Disputas Relativas a Nomes de Domínio Política aprovada em 26 de agosto de 1999 Documentos de implementação aprovados em 24 de outubro de 1999 Versão em português da Organização
Leia maisTRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo
Registro: 2015.0000770986 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Mandado de Segurança nº 2097361-61.2015.8.26.0000, da Comarca de, em que é impetrante GABRIELA DA SILVA PINTO, é impetrado
Leia maisProteção de dados e acesso à informação. Mario Viola
Proteção de dados e acesso à informação Mario Viola Seminário sobre a Lei de Acesso à Informação Anvisa 06 de agosto de 2013 Leis de Acesso à Informação David Banisar - 2013 Acesso à Informação Declaração
Leia maisLegislação e tributação comercial
6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).
Leia maisRESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE
compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO
Leia maisMonitoramento de e-mail corporativo
Monitoramento de e-mail corporativo Mario Luiz Bernardinelli 1 (mariolb@gmail.com) 12 de Junho de 2009 Resumo A evolução tecnológica tem afetado as relações pessoais desde o advento da Internet. Existem
Leia maisEstado de Mato Grosso Poder Judiciário Comarca de Primavera do Leste Vara Criminal
Processo nº 6670-72.2014.811 Espécie: Medida Protetiva Vistos etc. Trata-se de requerimento para aplicação de medidas protetivas formulado por V.G.S. em desfavor de C.T., encaminhado a este Juízo pela
Leia maisDiretrizes Gerais para uso dos recursos de Tecnologia da Informação
DIRETRIZES GERAIS PARA USO DOS RECURSOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Data: 17 de dezembro de 2009 Pág. 1 de 6 SUMÁRIO SUMÁRIO 2 1. INTRODUÇÃO 3 2. FINALIDADE 3 3. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3 4. DIRETRIZES GERAIS
Leia maisPolítica de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo
Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO
Registro: 2012.0000468176 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 9066515-49.2009.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é apelante BANCO NOSSA CAIXA S A, é apelado SESVESP
Leia maisTrabalho suplementar e Banco de horas
Trabalho suplementar e Banco de horas INTRODUÇÃO Sem grandes considerações jurídicas acerca do Direito do Trabalho, é consabido que esta é uma área que se encontra muito próxima do indivíduo, desenvolvendo-se,
Leia maisCÓDIGO DE CONDUTA DO FORNECEDOR
CÓDIGO DE CONDUTA DO FORNECEDOR A Weatherford construiu sua reputação como uma organização que exige práticas comerciais éticas e altos níveis de integridade em todas as nossas transações comerciais. A
Leia maisCOMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA.
COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. Referências: Edital Bacen Analista n o 1 e Edital Bacen Técnico n o 1, ambos de 18 de novembro de 2009 Itens 14 e 12, respectivamente.
Leia maisGrandes Dicotomias (b)
Grandes Dicotomias (b) 27. Direito Objetivo x Subjetivo definições e fundamentos 28. Direito Objetivo x Subjetivo estrutura do direito subjetivo Grandes Dicotomias (b) Direito objetivo e direito subjetivo
Leia maisProcesso PGT/CCR/ICP/Nº 7698/2014
Processo PGT/CCR/ICP/Nº 7698/2014 Câmara de Coordenação e Revisão Origem: PRT 8ª Região Interessados: 1. MPT PRT/8ª - PTM. 2. Elite Serviços de Segurança LTDA Assunto: Exploração do Trabalho da Criança
Leia maisCÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA
CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA ABRANGÊNCIA Este Código de Ética e Conduta destina-se aos colaboradores e, no que couber, aos prestadores de serviços, visitantes e fornecedores da Panificação Tocantins. INTEGRIDADE
Leia maisCÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO
CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2003
PROJETO DE LEI Nº, DE 2003 (Do Sr. MAURO PASSOS) Dispõe sobre o assédio moral nas relações de trabalho. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É proibido o assédio moral nas relações de trabalho. Art. 2º
Leia maisParecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado
Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado 13/11/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 5 5. Informações
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO
Registro: 2015.0000616201 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1104950-49.2014.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA, é apelada
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público
Leia mais"A POLEMICA SOBRE "OS CRITÉRIOS TÉCNICOS" NA RESTRIÇÃO DE SEGUROS"
"A POLEMICA SOBRE "OS CRITÉRIOS TÉCNICOS" NA RESTRIÇÃO DE SEGUROS" Contribuição de Dr Rodrigo Vieira 08 de julho de 2008 Advocacia Bueno e Costanze "A POLEMICA SOBRE "OS CRITÉRIOS TÉCNICOS" NA RESTRIÇÃO
Leia maisConselho da Justiça Federal
RESOLUÇÃO Nº 058, DE 25 DE MAIO DE 2009 Estabelece diretrizes para membros do Poder Judiciário e integrantes da Polícia Federal no que concerne ao tratamento de processos e procedimentos de investigação
Leia maisTRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado
TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS Cácito Augusto Advogado I INTRODUÇÃO Após quatro anos de vigência do Novo Código Civil brasileiro, que
Leia mais[CÓDIGO DE ÉTICA] Interinvest
[CÓDIGO DE ÉTICA] Este documento determina as práticas, padrões éticos e regras a serem seguidos pelos colaboradores, fornecedores e a todos aqueles que, direta ou indiretamente, se relacionem com a Interinvest.
Leia maisComo se livrar da humilhação
1 Como se livrar da humilhação Casos de assédio moral triplicam na Justiça em quatro anos. Veja o que fazer para evitar problemas no trabalho e não prejudicar sua carreira Andrea Giardino Há três anos,
Leia maisDIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS)
DIREITO AO ESQUECIMENTO NA INTERNET / / LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (CASO PORTUGUÊS) Cartagena das Índias, 15 de Outubro de 2013 Carlos Campos Lobo Índice Enquadramento Direito ao esquecimento Quadro normativo
Leia maisRelato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais
Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais Convidado para Diretor Sem Fronteiras Dr. Lodi Maurino Sodré Comissão indicou para os Grupos de Trabalhos e demais Comissões. A questão está na aplicação
Leia maisegrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e
egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e censura independe de sindicância ou processo, podendo ser
Leia maisTOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015
TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº 53.113.791/0001-22 NIRE 35.300.153.171 ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES E
Leia maisQualificação técnica. A documentação relativa à qualificação técnica limita-se a:
Observe, quando da contratação de empresas para realização de obras e/ou prestação de serviços, o disposto na Lei 8.212/91, que determina a exigência da Certidão Negativa de Débito da empresa na contratação
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro
Leia maisCONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR MEIO ELETRÔNICO DE CADASTRO DE CURRÍCULO E VAGAS (USUÁRIO GRATUITO)
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR MEIO ELETRÔNICO DE CADASTRO DE CURRÍCULO E VAGAS (USUÁRIO GRATUITO) Este Contrato disciplina os termos e condições mediante as quais o Liceu Braz Cubas com sede em
Leia maisA CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MILITAR DIREITO PENAL MILITAR PARTE ESPECIAL MARCELO VITUZZO PERCIANI A CRÍTICA AO ATO DE SUPERIOR E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO Marcelo Vituzzo Perciani
Leia maisCONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009.
CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009. NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 : Contribuições de 12/03/2009
Leia maisRESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR
RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga
Leia maisCÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PARECER PRÉVIO
CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PROC. Nº 3279/11 PLL Nº 160/11 PARECER PRÉVIO Trata-se de Projeto de Lei de iniciativa parlamentar que estabelece regras para o licenciamento urbanístico das
Leia maisQuestão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:
PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação
Leia maisCombate e prevenção à violência contra a mulher
Combate e prevenção à violência contra a mulher O CIM - Centro Integrado de Atendimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar - tem por objetivo fazer valer a Lei n.º 11.340/06, Lei Maria da
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Princípio da Legalidade na Administração Pública Heletícia Oliveira* 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto elucidar, resumidamente, a relação do Princípio da Legalidade
Leia maisBRIGAS ENTRE EMPREGADOS Considerações Gerais
BRIGAS ENTRE EMPREGADOS Considerações Gerais ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 2. REAÇÃO A UMA PROVOCAÇÃO INJUSTA 3. OFENSAS FÍSICAS 4. OFENSAS VERBAIS 5. BRIGAS FORA DA EMPRESA 5.1. Em frente ao estabelecimento empresarial
Leia maisPARECER N.º 81/CITE/2012
PARECER N.º 81/CITE/2012 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo
Leia maisTERMO DE RESPONSABILIDADE
TERMO DE RESPONSABILIDADE Pelo presente instrumento particular, declaro assumir a total responsabilidade pela utilização do CARTÃO FUNCIONAL e SENHA ELETRÔNICA, doravante chamados de IDENTIDADE DIGITAL
Leia maisSão Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015
São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015 À Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO Gerente-Geral de Estrutura e Operação dos Produtos
Leia maisProjeto de Lei do Senado nº., de 2007. O CONGRESSO NACIONAL decreta:
1 Projeto de Lei do Senado nº., de 2007 Dispõe sobre a obrigatoriedade de patrocínio, pela União, de traslado de corpo de brasileiro de família hipossuficiente falecido no exterior. O CONGRESSO NACIONAL
Leia maisResponsabilidade Civil de Provedores
Responsabilidade Civil de Provedores Impactos do Marco Civil da Internet (Lei Nº 12.965, de 23 abril de 2014) Fabio Ferreira Kujawski Modalidades de Provedores Provedores de backbone Entidades que transportam
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breves considerações tributárias quanto a atividade de empresário (antiga firma individual) na atividade de representação comercial Juliano César Borges de Vito* Um dos fatores preponderantes
Leia maisI PRAZO PARA REMOÇÃO DE CONTEÚDO OFENSIVO POSTADO EM REDES SOCIAIS 24 HORAS - RESPONSABILIDADE DOS PROVEDORES DE CONTEÚDO
Ano VI nº 25 I PRAZO PARA REMOÇÃO DE CONTEÚDO OFENSIVO POSTADO EM REDES SOCIAIS 24 HORAS - RESPONSABILIDADE DOS PROVEDORES DE CONTEÚDO Barbara Brentani Roncolatto 01. No dia 19 de junho deste ano, o STJ
Leia maisTermos de Uso. Acesso ao site
Termos de Uso Estes termos de serviço regulam o uso deste site. Ao acessá-lo você concorda com estes termos. Por favor, consulte regularmente os nossos termos de serviço. Acesso ao site Para acessar o
Leia maisQUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO PELO BANCO CENTRAL
QUEBRA DO SIGILO BANCÁRIO PELO BANCO CENTRAL Kiyoshi Harada * O debate em torno da quebra do sigilo bancário voltou à baila após a manifestação do Procurador-Geral do Banco Central no sentido de que as
Leia maisEspelho Penal Peça. Endereçamento correto da interposição 1ª Vara Criminal do Município X 0 / 0,25
Espelho Penal Peça O examinando deve redigir uma apelação, com fundamento no artigo 593, I, do Código de Processo Penal. A petição de interposição deve ser endereçada ao juiz de direito da 1ª vara criminal
Leia maisTERMOS E CONDIÇÕES DE USO
TERMOS E CONDIÇÕES DE USO Bem-vindo ao website do O Não-Monstro/The Not-Monster. Este Site, o livro virtual O Não-Monstro/The Not-Monster e todo seu conteúdo (o Site ) são controlados e operados por CAROLINE
Leia maisPODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO
fls. 5 ACÓRDÃO Registro: 2014.0000429851 Vistos, relatados e discutidos estes autos do Mandado de Segurança nº 0226204-83.2012.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é impetrante EDEMAR CID FERREIRA,
Leia mais