INSTRUMENTOS PARA INSTITUCIONALIZAR A MEDICINA TRADICIONAL NOS SISTEMAS DE SAÚDE DA REGIÃO AFRICANA

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1 INSTRUMENTOS PARA INSTITUCIONALIZAR A MEDICINA TRADICIONAL NOS SISTEMAS DE SAÚDE DA REGIÃO AFRICANA

2 INSTRUMENTOS PARA INSTITUCIONALIZAR A MEDICINA TRADICIONAL NOS SISTEMAS DE SAÚDE DA REGIÃO AFRICANA AFR/TRM/04.3

3 Este documento foi publicado graças ao apoio financeiro da Agência Canadiana de Desenvolvimento Internacional (ACDI), Canadá. Os pontos de vista aqui expressos são da responsabilidade dos autores e não devem, por conseguinte, ser considerados como opinião oficial da ACDI. Para comentários, observações ou outras informações queira contactar: Director Regional Escritório Regional Africano da OMS Caixa Postal 6, Brazzaville República do Congo À atenção de: Dr.ª Ossy M.J. Kasilo Consultora Regional para a Política de Medicina Tradicional e Medicamentos Essenciais Divisão de Desenvolvimento dos Serviços e Sistemas de Saúde Tel.: Fax: Tel.: kasiloo@afro.who.int

4 Registo no Catálogo de Publicações da Biblioteca AFRO Instrumentos para institucionalizar a Medicina Tradicional nos sistemas de saúde da Região Africana 1. Medicina Tradicional Africana - legislação e jurisprudência 2. Planos de Sistemas de Saúde - legislação e jurisprudência 3. Institucionalização - legislação e jurisprudência 4. África ISBN : (Classificação NLM:: WB 55.A3) Escritório Regional Africano da OMS, 2010 As publicações da Organização Mundial da Saúde beneficiam da protecção prevista pelas disposições do Protocolo nº 2 da Convenção Universal dos Direitos de Autor. Reservados todos os direitos. Cópias desta publicação podem ser obtidas na Unidade dos Serviços Linguísticos e de Publicações do Escritório Regional Africano da OMS, Caixa Postal 6, Brazzaville, República do Congo (Tel: ; Fax: ; afrobooks@afro.who.int). Os pedidos de autorização para reproduzir ou traduzir esta publicação, quer seja para venda ou para distribuição não comercial, devem ser enviados para o mesmo endereço. As designações utilizadas e a apresentação dos dados nesta publicação não implicam, da parte do Secretariado da Organização Mundial da Saúde, qualquer tomada de posição quanto ao estatuto jurídico dos países, territórios, cidades ou zonas, ou das suas autoridades, nem quanto à demarcação das suas fronteiras ou limites. As linhas pontilhadas nos mapas representam fronteiras aproximadas, sobre as quais é possível que ainda não exista total acordo. A menção de determinadas empresas e de certos produtos comerciais não implica que essas empresas e produtos sejam aprovados ou recomendados pela Organização Mundial da Saúde, preferencialmente a outros, de natureza semelhante, que não sejam mencionados. Salvo erro ou omissão, as marcas registadas são indicadas por uma letra maiúscula inicial. A Organização Mundial da Saúde tomou as devidas precauções para verificar a informação contida nesta publicação. Todavia, o material publicado é distribuído sem qualquer tipo de garantia, nem explícita nem implícita. A responsabilidade pela interpretação e uso do referido material cabe exclusivamente ao leitor. Em caso algum, poderá a Organização Mundial da Saúde ser considerada responsável por prejuízos que decorram da sua utilização. Impresso na Índia

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6 Índice AGRADECIMENTOS...vii PREÂMBULO...ix PREFÁCIO...xiii SIGLAS...xvii PARTE I: ORIENTAÇÕES PARA POLÍTICAS NACIONAIS DE MEDICINA TRADICIONAL Formulação e implementação de uma política nacional de Medicina Tradicional Formulação de uma política nacional de Medicina Tradicional Processo para a formulação de uma política nacional de Medicina Tradicional Estrutura de uma política nacional de Medicina Tradicional Conteúdo da política...18 PARTE II: MODELO DE QUADRO LEGAL PARA A PRÁTICA DA MEDICINA TRADICIONAL: LEI DOS PRATICANTES DE MEDICINA TRADICIONAL Introdução Estrutura do modelo de quadro legal...30 PARTE III: MODELOS DE CÓDIGOS DE ÉTICA E DE PRÁTICA PARA OS PRATICANTES DA MEDICINA TRADICIONAL Introdução Estrutura Objectivos e definições Código de ética Modelo de código de prática Modelo de procedimentos disciplinares Modelo de padrões mínimos para praticantes da Medicina Tradicional...59 PARTE IV: ORIENTAÇÕES PARA A FORMULAÇÃO DE UM PLANO DIRECTOR NACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA TRADICIONAL Introdução Estrutura Elaboração de um plano director Conceito de planeamento Processo de preparação do plano director...72 BIBLIOGRAFIA...77 Página ANEXO...80 Indicadores de monitorização e avaliação do desenvolvimento da Medicina Tradicional...80

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8 AGRADECIMENTOS O Escritório Regional Africano da OMS apresenta os seus agradecimentos a todos os participantes na primeira e segunda reuniões da Comissão de Peritos Regionais da OMS em Medicina Tradicional, que tiveram lugar em Harare, no Zimbabwe, de 19 a 23 de Novembro de 2001 e em Libreville, no Gabão, de 4 a 11 de Novembro de 2002, e na Reunião Regional sobre Integração da Medicina Tradicional nos sistemas de saúde: reforço da colaboração entre os praticantes de Medicina Tradicional e convencional, que se realizou no Zimbabwe, de 26 a 29 de Novembro de Entre esses peritos contavam-se funcionários superiores da área da saúde, responsáveis pelos serviços médicos ou pela Medicina Tradicional, do Ministério da Saúde; associações profissionais de médicos e enfermeiros, representantes de associações e praticantes individuais da Medicina Tradicional e a Rede Africana das Autoridades Reguladoras dos Medicamentos. Igualmente presentes estiveram delegados distritais de saúde, praticantes de clínica privada, representantes de órgãos directivos responsáveis pela Medicina Tradicional, representantes de instituições de investigação e formação e organizações de consumidores. O Escritório Regional Africano da OMS agradece a contribuição do Sr. Kofi Adusei, coordenador do Programa de Medicina Tradicional do Ministério da Saúde do Gana, que elaborou a primeira versão das Orientações para a Formulação de um Plano Director para o desenvolvimento da Medicina Tradicional, o qual é apresentado na Parte 4. Os nossos agradecimentos são extensivos à Associação de Praticantes da Medicina Tradicional da Zâmbia (PMTAZ), pelo seu valioso contributo para a primeira versão dos códigos de ética e de prática, durante a sua Reunião Geral Anual, realizada em Junho de Agradecemos ainda ao Dr. Torkel Falkenberg, Assistente de Investigação e Chefe da Divisão de Saúde Internacional do Departamento de Ciências da Saúde Pública, do Instituto Karolinska, da Suécia, por elaborar a primeira versão dos antecedentes provisórios e dos indicadores estruturais e processuais. Isso representou uma parte da elaboração do Atlas mundial da Medicina Tradicional, complementar e alternativa, em que se empenharam todas as seis Regiões da OMS, testando os indicadores no terreno. O nosso reconhecimento especial para o Dr. Rufaro Chatora, ex-director da Divisão de Desenvolvimento dos Serviços e Sistemas de Saúde, pelas suas orientações durante toda a preparação deste documento, um reconhecimento que é extensível à Comissão de Publicações do Escritório Regional da OMS, pelas valiosas sugestões que apresentou para a valorização deste documento. vii

9 A OMS está particularmente agradecida à Agência Canadiana de Desenvolvimento Internacional, pelo apoio financeiro que deu à publicação deste documento, através de um projecto de cinco anos, financiado pela CIDA, dedicado à iniciativa Fazer Recuar o Paludismo - reforço dos sistemas tradicionais de saúde para o combate ao paludismo. Agradecemos finalmente os contributos dos seguintes elementos do pessoal da área de trabalho Política de Medicamentos Essenciais, Divisão de Desenvolvimento dos Serviços e Sistemas de Saúde do Escritório Regional Africano da OMS: Dra. Ossy M.J. Kasilo, Dr. Jean-Marie Trapsida, Dr. Moses Chisale, Dra. Marianne Ngoulla, Sr. A. Desta e Dr. Charles Wambebe e aos ex-membros da Divisão. Todo o processo foi orientado pela Dra. Ossy M.J. Kasilo, Consultora Regional para o Programa de Medicina Tradicional do Escritório Regional Africano da OMS, que também elaborou as primeiras versões das partes 1, 2 e 3 deste instrumento. viii

10 PREÂMBULO Antes do advento da medicina moderna, a maioria das populações da Região Africana da OMS usava a Medicina Tradicional no tratamento das suas doenças. De facto, a Organização Mundial da Saúde estima em 80% a percentagem de pessoas da Região Africana que, actualmente, usam a Medicina Tradicional para os seus cuidados de saúde. Alguns dos fármacos modernos, tais como atropina, fisioestigmina e vincristina foram isolados em plantas medicinais. Há um reconhecimento cada vez maior do importante papel que a Medicina Tradicional desempenha na prestação de cuidados de saúde em geral, mesmo em países industrializados, como a Austrália, a França, a Alemanha e os Estados Unidos da América. Esse importante papel, desempenhado pela Medicina Tradicional e pelos seus praticantes na prestação de cuidados de saúde, foi reconhecido na declaração de Alma-Ata, elaborada durante a Conferência sobre Cuidados de Saúde Primários, que se realizou em As recomendações relevantes dos órgãos directivos da OMS também apontam para as opções estratégicas que deverão ajudar a atingir o objectivo da saúde para todos. Os parceiros regionais e as agências das Nações Unidas, nomeadamente, União Africana, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento, União Internacional de Conservação da Natureza, Organização para a Alimentação e Agricultura, Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial e Organização Mundial da Propriedade Intelectual, também têm sublinhado a importância da Medicina Tradicional. Nos últimos anos, a OMS e os líderes africanos têm mostrado um renovado interesse político pelo desenvolvimento da Medicina Tradicional. O Escritório Regional Africano da OMS preparou um documento intitulado Promover o papel da Medicina Tradicional nos sistemas de saúde: uma estratégia para a Região Africana, o qual foi adoptado pela quinquagésima sessão do Comité Regional Africano da OMS, em Ouagadougou, no Burkina Faso, em A OMS elaborou, igualmente, a estratégia global sobre Medicina Tradicional , que foi adoptada pela 56ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, em 2003, através da sua Resolução sobre Medicina Tradicional (WHA56.13). Além disso, a OMS decidiu, em 2002, que o dia 31 de Agosto seria o Dia Africano da Medicina Tradicional, a pedido dos Estados-Membros, tendo o primeiro sido comemorado com o tema: Medicina Tradicional Africana: a nossa cultura, o nosso futuro. Os Chefes de Estado e de Governo Africanos declararam, em Abuja, em Abril de 2001, e em Maputo, em Julho de 2003, que a investigação sobre os medicamentos tradicionais usados no tratamento do paludismo, VIH/SIDA e outras doenças infecciosas, deveria ser considerada prioritária no continente africano; e em Lusaka, em Julho de 2001, que o período de 2001 a 2010 seria a Década da Medicina Tradicional Africana. O plano de acção para a implementação desse período, que recebeu o apoio da OMS e foi adoptado pela Conferência de Ministros da Saúde, em Tripoli, ix

11 em Abril de 2003, foi aprovado pela Cimeira Africana de Chefes de Estado e de Governo, em Maputo, em Julho de Essas declarações e as resoluções da OMS, tomadas pelos nossos líderes, dariam um novo impulso ao desenvolvimento da Medicina Tradicional, para benefício da grande maioria dos africanos que a usam nos seus cuidados de saúde. Apesar destas orientações políticas, a realidade é que poucos países da Região Africana criaram políticas nacionais, quadros legais e códigos de ética e de conduta para a prática da Medicina Tradicional. É, contudo, de notar que alguns países criaram associações de praticantes de Medicina Tradicional, instituíram corpos directivos ou comissões de peritos nacionais responsáveis pela coordenação das actividades da Medicina Tradicional, criaram gabinetes e programas nacionais nos Ministérios da Saúde, aprovaram leis sobre medicamentos à base de plantas, incluindo o registo dos Medicamentos Tradicionais e elaboraram programas de formação e educação contínua para praticantes de Medicina Tradicional (PMT), incluindo parteiras tradicionais e médicos, farmacêuticos e enfermeiros. Além disso, alguns países iniciaram a produção local, em regime experimental, de vários medicamentos tradicionais para o tratamento das enfermidades mais comuns e de doenças prioritárias, como o paludismo, a drepanocitose, o VIH/SIDA, a hipertensão e a diabetes. Alguns desses medicamentos tradicionais foram registados e incluídos nas listas nacionais de medicamentos. Algumas instituições de investigação estão a realizar investigação em Medicina Tradicional. Os países da Região Africana estão a sentir dificuldades em proporcionar às suas populações um acesso equitativo aos cuidados de saúde e apenas cerca de metade das pessoas da Região têm, realmente, acesso aos cuidados médicos convencionais. Contudo, a Medicina Tradicional continua a ser popular, por motivos históricos e culturais. Embora os medicamentos tradicionais sejam usados há muitos séculos, existem problemas relativamente à sua segurança, eficácia e qualidade e o desenvolvimento da Medicina Tradicional varia muito de país para país. Por esse motivo, é preciso duplicar os esforços no sentido de se proceder à avaliação da segurança, eficácia e qualidade, dos medicamentos tradicionais usados no tratamento de determinadas doenças prioritárias, assim como regular e modernizar as actividades dos praticantes da Medicina Tradicional na Região. Para ajudar os Estados-Membros a resolverem algumas dessas dificuldades, o Escritório Regional Africano da OMS elaborou documentos que deverão servir como instrumentos para institucionalizar a Medicina Tradicional nos sistemas de saúde. Esses documentos incidem sobre: a criação de políticas, o plano de implementação e o registo dos medicamentos tradicionais; o quadro regulador e legal para a prática da Medicina Tradicional; as metodologias da investigação; e a protecção dos conhecimentos indígenas e da Medicina Tradicional. Alguns desses documentos estão a ser publicados em separado, para ajudar os países a institucionalizarem a Medicina Tradicional nos sistemas de saúde. O presente documento contém vários instrumentos. x

12 A Parte I contém orientações para a formulação, implementação, monitorização e avaliação das políticas nacionais de Medicina Tradicional. A finalidade é ajudar os Estados- Membros a formularem e implementarem as suas estratégias e planos nacionais de Medicina Tradicional e a monitorizarem as principais componentes da implementação dessas políticas, no contexto global da sua política nacional de saúde. A Parte II inclui um modelo de quadro legal para a prática da Medicina Tradicional. A lei sobre praticantes da Medicina Tradicional prevê a criação de um Conselho de Praticantes da Medicina Tradicional, um órgão que será responsável pela regulação da prática da Medicina Tradicional. A Parte III contém um modelo de código de ética para os praticantes da medicina tradicional, incluindo um código de prática, procedimentos disciplinares e padrões mínimos para a prática da Medicina Tradicional nos países da Região Africana. Isso destinase a ajudar os países que pretendam assumir a responsabilidade de assegurar uma utilização eficaz dos praticantes da Medicina Tradicional na prestação dos cuidados de saúde e regulamentar a respectiva prática. A Parte IV fornece orientações para a formulação de um plano director nacional destinado ao desenvolvimento da Medicina Tradicional. Trata-se de um plano estratégico que fornece não só uma orientação política, mas também um conjunto de prioridades-chave e que terá de ser implementado a nível nacional de modo integrado. O plano director nacional deverá ser desenvolvido imediatamente após a formulação de uma política nacional de Medicina Tradicional, uma vez que ele deverá ser decorrente dessa mesma política. O anexo contém indicadores básicos, processuais e estruturais para monitorizar e avaliar a utilização da Medicina Tradicional. Os países deverão adaptar à sua situação particular os instrumentos e as orientações contidas neste documento, porque ele inclui sugestões importantes que podem conduzir à formalização oficial da Medicina Tradicional. Deste modo, ao longo do tempo, muitas lições serão aprendidas através da implementação, o que ajudará a melhorar as futuras edições do presente documento. Assim, as vossas sugestões serão bem vindas e deverão ser remetidas ao Escritório Regional da OMS. Dr. Luis Gomes Sambo Director Regional Escritório Regional da OMS para a África Dezembro de 2010 xi

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14 PREFÁCIO Para dar cumprimento às recomendações da Quadragésima nona sessão do Comité Regional Africano da OMS, realizado em Windhoek, na Namíbia, em 1999, o Escritório Regional Africano da OMS elaborou um documento de estratégia regional, como contributo para a consecução da saúde para todos através da optimização do uso da Medicina Tradicional. O documento Promover o papel da Medicina Tradicional nos sistemas de saúde: uma estratégia para a Região Africana foi aprovado na Quinquagésima sessão do Comité Regional, realizada em Ouagadougou, no Burkina Faso, em Um dos princípios da Estratégia Regional é a institucionalização da Medicina Tradicional (MT). O termo institucionalização é aqui usado para expressar a formalização e a integração oficial da MT nos sistemas de saúde e serviços nacionais. A institucionalização da Medicina Tradicional nos países da Região Africana da OMS terá um longo caminho a percorrer, até que a Medicina Tradicional desempenhe o importante papel que dela se espera, como complemento viável da medicina convencional, dentro dos sistemas de cuidados de saúde, acelerando, dessa forma, os progressos necessários à consecução da saúde para todos na Região. Esta estratégia exige que os Estados-Membros promovam activamente, em colaboração com todos os outros parceiros, a protecção dos direitos da propriedade intelectual e do conhecimento indígena, no campo da Medicina Tradicional. A Resolução sobre Medicina Tradicional (AFR/RC50/R3) solicitava ao Director Regional da OMS que apoiasse os Estados-Membros a: a) Elaborarem orientações para a formulação e avaliação de políticas nacionais sobre Medicina Tradicional; b) Aconselharem os países acerca da legislação relevante para a prática da Medicina Tradicional, bem como da documentação sobre práticas e remédios seguros, eficazes e de qualidade comprovada; c) Reforçarem os centros de colaboração da OMS e outras instituições adequadas à investigação nesse domínio; d) Estabelecerem mecanismos para a protecção dos direitos de propriedade cultural e intelectual. Estas orientações podem ser levadas a cabo através da institucionalização da Medicina Tradicional, o que exige a execução de várias actividades, a empreender pelos Estados Membros. Entre elas contam-se: a criação de organismos profissionais de Medicina Tradicional; a formulação de códigos de ética; a elaboração de normas e padrões; a criação de mecanismos para o reconhecimento oficial e apoio à Medicina Tradicional, xiii

15 incluindo a identificação, registo e acreditação de praticantes qualificados; e o desenvolvimento de mecanismos de colaboração entre a medicina convencional e os praticantes da Medicina Tradicional. Por esta razão, o Escritório Regional preparou vários documentos, que os países deverão usar para a institucionalização da Medicina Tradicional no seio dos seus sistemas de saúde. O Escritório Regional preparou ainda algumas orientações e protocolos de investigação a usar pelos países, para institucionalizarem a Medicina Tradicional nos seus sistemas de saúde, com base em algumas experiências de países e nas actuais tendências (ver Bibliografia). A primeira reunião da Comissão de Peritos Regionais da OMS em Medicina Tradicional, realizada em Harare, de 19 a 23 de Novembro de 2001, analisou os projectos dos documentos acima mencionados. Após serem examinados pela Comissão de Peritos Regionais da OMS, esses projectos de documentos foram levados à aprovação da reunião regional para a integração da Medicina Tradicional nos sistemas nacionais de saúde, subordinada ao tema Reforçar a Colaboração entre os Praticantes de Medicina Tradicional e Convencional, que se realizou em Harare, no Zimbabwe, de 26 a 29 de Setembro de Este evento reuniu autoridades nacionais de saúde responsáveis pela Medicina Tradicional, directores de serviços de saúde, autoridades reguladoras de medicamentos, investigadores biomédicos, académicos e associações profissionais de saúde, incluindo praticantes de Medicina Tradicional, ONG e parceiros dos países da Região Africana da OMS. Nesta reunião, concluiu-se que deverão ser criados mais protocolos de investigação, assim como um plano estratégico de implementação a nível nacional, para o desenvolvimento da Medicina Tradicional. As Orientações para a Formulação de um Plano Director Nacional para o Desenvolvimento da Medicina Tradicional e outros documentos foram apresentados à segunda reunião do Comité de Peritos Regionais da OMS em Medicina Tradicional, que se realizou em Libreville, no Gabão, em Novembro de A preparação dessas orientações constitui apenas uma parte dos inúmeros esforços que o Escritório Regional da OMS está a desenvolver, para promover a regulação da prática da Medicina Tradicional. Elas constituem um complemento de outras orientações respeitantes a: propriedade intelectual sobre conhecimento indígena e Medicina Tradicional; registo dos medicamentos tradicionais; documentação da medicina tradicional africana e provas etnomédicas; e avaliação dos medicamentos tradicionais usados no tratamento de doenças prioritárias, tais como o paludismo, o VIH/SIDA, a diabetes, a hipertensão e a drepanocitose. Algumas dessas orientações são publicadas em separado. O projecto de orientações sobre o quadro político e regulador, o modelo de código de ética e o plano director foram adaptados, na formulação dos respectivos documentos nacionais, por alguns Estados-Membros, nomeadamente Madagáscar, Moçambique, Nigéria, Serra Leoa e Tanzânia, que participaram nas reuniões acima mencionadas. Por xiv

16 consequência, as orientações foram actualizadas, tendo em conta as actuais tendências e a experiência dos países. Posteriormente, as quatro orientações sobre formulação de políticas e plano de implementação, assim como sobre o quadro regulador para a prática da Medicina Tradicional e respectivos praticantes, foram reunidas num único documento, para maior facilidade de consulta pelos países, como instrumentos para institucionalizar a Medicina Tradicional nos seus sistemas de saúde. Finalidade A finalidade do presente documento é ajudar os Estados-Membros que pretendam institucionalizar a Medicina Tradicional nos seus sistemas nacionais de saúde. Especificamente, as orientações para uma política nacional de Medicina Tradicional ajudarão os Estados-Membros a formular e implementar as suas estratégias e planos nacionais de Medicina Tradicional e a monitorizar as principais componentes dessas políticas, no contexto de uma política nacional de saúde global. As suas metas deverão, portanto, ser coerentes com os objectivos mais vastos dos sistemas de saúde e a sua implementação deve apoiar esses objectivos. O modelo de quadro legal destina-se a ajudar os Estados-Membros a aprovar leis que rejam a prática da Medicina Tradicional, contemplando: a criação de Conselhos de Praticantes de Medicina Tradicional; quadros reguladores que garantam a eficácia, segurança e qualidade dos serviços de cuidados de saúde tradicionais, prestados pelos praticantes da Medicina Tradicional (PMT); e o controlo do registo, formação e prática dos PMT. As suas metas devem ser coerentes com os objectivos mais vastos da legislação sanitária nacional, devendo a sua implementação apoiar esses objectivos. O código de ética dos praticantes da Medicina Tradicional visa ajudar os Estados- Membros, que pretendam assumir as suas responsabilidades, a garantir uma utilização eficaz dos PMT na prestação dos cuidados de saúde e a regular a sua prática. Destina-se a ser usado pelos governos para criarem o seu próprio código de ética, no contexto da sua legislação sanitária nacional. As orientações para um plano director nacional destinam-se a ajudar os Estados-Membros a formularem os seus planos estratégicos nacionais, a partir de políticas e programas nacionais, que têm de ser implementados de forma integrada. Público-alvo O documento destina-se a ser usado pelas autoridades nacionais competentes, responsáveis pelo desenvolvimento e regulamentação da prática da Medicina Tradicional, por peritos em Medicina Tradicional, por associações de profissionais da saúde, incluindo a dos praticantes de Medicina Tradicional e das parteiras tradicionais, assim como por outras organizações envolvidas na Medicina Tradicional. xv

17 Estrutura O presente documento contém quatro partes: Parte I: Parte II: Parte III: Parte IV: Orientações para políticas nacionais sobre Medicina Tradicional Modelo de quadro legal para a prática da Medicina Tradicional: lei dos praticantes da Medicina Tradicional Modelos de códigos de ética e prática para praticantes de Medicina Tradicional Orientações para a formulação de um plano director nacional para o desenvolvimento da Medicina Tradicional No final do documento, são apresentadas as referências bibliográficas que foram usadas para apoiar a preparação das orientações. O anexo contém os indicadores iniciais, estruturais e processuais, a usar pelos países na recolha de dados sobre práticas e utilização da Medicina Tradicional. As orientações para institucionalizar a Medicina Tradicional nos países da Região Africana da OMS terão de ser adaptadas às situações específicas. Compreensivelmente, a implementação deste documento pelos Estados-Membros permitirá retirar ensinamentos importantes. Esses ensinamentos servirão como contributo para melhorar futuras edições. xvi

18 SIGLAS AMS Assembleia Mundial da Saúde BAD Banco Africano de Desenvolvimento CIDA Agência Canadiana para o Desenvolvimento Internacional CSP Cuidados de Saúde Primários FAO Organização para a Alimentação e Agricultura GCP Boas práticas clínicas GDP Boas práticas de distribuição GMP Boas práticas de manufactura VIH/SIDA Vírus de Imunodeficiência Humana/ Síndroma de Imunodeficiência Adquirida IUCN União Mundial para a Conservação IPR Direitos de Propriedade Intelectual MCA Medicina complementar e alternativa MS Ministério da Saúde MT Medicina Tradicional NAC Comissão Consultiva Nacional NMB Órgão Nacional de Gestão NTF Taskforce Nacional OMS Organização Mundial da Saúde ONG Organização Não Governamental PEC Comissão de Ética Profissional PIB Produto Interno Bruto SMART Específica, mensurável, atingível, realista e oportuna SWOT Forças, fragilidades, oportunidades e ameaças TBA Parteira Tradicional PMT Praticante da Medicina Tradicional THPAZ Associação Zambiana dos Praticantes da Medicina Tradicional TRIPS Aspectos Comerciais dos Direitos de Propriedade Intelectual TRM Programa de Medicina Tradicional UA União Africana UNIDO Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial WIPO Organização Mundial da Propriedade Intelectual xvii

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20 Parte - I Orientações para Políticas Nacionais de Medicina Tradicional 1.1 FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UMA POLÍTICA NACIONAL DE MEDICINA TRADICIONAL Na sequência das orientações políticas do documento Promover o papel da Medicina Tradicional nos sistemas de saúde: uma estratégia para a Região Africana [1], adoptado na 50.ª sessão do Comité Regional Africano da OMS, em 2000, em Ouagadougou, o Escritório Regional preparou este guia para as políticas nacionais de Medicina Tradicional. O guia baseia-se na experiência dos Estados-Membros, relativamente à elaboração de políticas e planos nacionais de medicamentos e medicina tradicional [2-4]. Uma política nacional sobre Medicina Tradicional deve resultar de uma política nacional de saúde e apoiá-la. Uma vez que a Medicina Tradicional é usada pela maioria das populações da Região Africana, os governos deverão reposicionar a Medicina Tradicional e dar-lhe o devido reconhecimento e apoio, de forma a melhorar a imagem e os padrões dos praticantes da Medicina Tradicional. Isso pode ser feito através de alterações das políticas, de normas e registo dos praticantes da Medicina Tradicional, assim como através do incentivo à colaboração entre os praticantes da medicina convencional e tradicional. Uma política nacional de Medicina Tradicional deverá definir o papel da Medicina Tradicional no sistema de prestação de cuidados de saúde e confiar aos governos a direcção e a acção no domínio da Medicina Tradicional. A elaboração de uma política e programas nacionais de Medicina Tradicional deve ser considerada como parte integrante dos esforços de desenvolvimento do sistema de saúde. Os Estados-Membros deverão aproveitar o empenho da OMS, assim como as resoluções e declarações da União Africana, para desenvolverem a Medicina Tradicional africana nos países da Região. 1.2 FORMULAÇÃO DE UMA POLÍTICA NACIONAL DE MEDICINA TRADICIONAL Definição Uma política nacional de Medicina Tradicional é um guia para os objectivos de acção definidos pelos governos e para as principais estratégias e abordagens a adoptar para atingir esses 1

21 objectivos. Estes reflectem a visão governamental sobre o papel da Medicina Tradicional (MT) na promoção e manutenção da saúde, bem como a sua posição sobre o desenvolvimento e utilização daquela no sistema geral de serviços de saúde. A segurança, e eficácia e a qualidade da MT devem ser afirmadas como princípio orientador. A política de Medicina Tradicional deve fazer parte da política nacional de saúde e as suas estratégias devem basear-se nos principais problemas prioritários identificados durante a análise da situação da MT. A política nacional de MT fornece um quadro para a coordenação das actividades relativas ao desenvolvimento da MT, no sector público e no sector privado, que são levadas a cabo pelos praticantes de Medicina Tradicional (PMT), doadores, organizações não governamentais (ONG) e outras partes interessadas. Independentemente das circunstâncias de cada país, uma política nacional global de MT deverá preocupar-se com a prestação do nível mais eficaz dos serviços, beneficiar de um certo nível de recursos, justiça ou equidade no acesso à MT e ser capaz de continuar a proporcionar benefícios no futuro, sem apoio externo. Objectivos Os objectivos e as estratégias podem diferir de país para país, devido às diferenças estruturais que existem nos vários sistemas de cuidados de saúde, ao actual nível de desenvolvimento do sector da Medicina Tradicional, ao número de profissionais com formação adequada no sector da medicina convencional, à disponibilidade de recursos financeiros, às infra-estruturas de formação, ao nível de colaboração entre os praticantes da medicina moderna e tradicional, aos rácios entre os profissionais de medicina convencional e tradicional e as populações e às prioridades estabelecidas pelos governos para o sector da saúde. Os países poderão ter em consideração alguns dos seguintes objectivos específicos: a) regulamentar o exercício da profissão dos praticantes de Medicina Tradicional, assim como a utilização dos medicamentos tradicionais, com vista a proteger as populações contra o engano, a fraude e a incompetência; b) fornecer um quadro sobre as acções a desenvolver apropriadamente, para integrar a Medicina Tradicional e a sua prática no desenvolvimento do sector da saúde; c) criar um quadro institucional específico de cada país para a prática da Medicina Tradicional; d) desenvolver e facilitar o uso da Medicina Tradicional no país; e) sublinhar a contribuição da Medicina Tradicional para a prestação de cuidados de saúde. 2

22 Finalidade Há muitas razões que levam um país a formular uma política nacional de MT. Entre elas contam-se as seguintes: a) definir os objectivos nacionais a atingir para melhorar a saúde, a economia e o desenvolvimento, bem como o impacto da MT no sistema de saúde; b) determinar os padrões e valores que servirão de base a todas as acções na área das tecnologias da saúde; c) garantir o empenho do governo na direcção e disponibilização de recursos financeiros e outros; d) assegurar a direcção e as orientações globais, pelas quais se devem reger todas as acções de MT; e) regulamentar o exercício dos praticantes de medicina tradicional e garantir a segurança e a qualidade da MT; f) identificar as estratégias a implementar para atingir o objectivo de melhorar os resultados na área da saúde, através de um uso mais racional da MT; g) salvaguardar a MT como património nacional de uso generalizado em algumas áreas e como a única forma disponível de cuidados de saúde; h) identificar as estratégias a implementar para atingir as metas e objectivos destinados a melhorar a situação nacional da medicina tradicional; i) proteger os doentes dos cuidados-padrão e proteger os praticantes da medicina tradicional; j) reconhecer o papel dos PMT e definir os seus direitos, privilégios e responsabilidades enquanto prestadores de cuidados de saúde; k) educar e orientar os PMT e a comunidade; l) corrigir a grave negligência na educação e formação (incluindo a educação contínua) dos PMT, assim como na investigação sobre a eficácia das suas práticas; m) proteger os PMT contra processos e acusações de más práticas, nos termos da lei penal existente ou proposta, em certos países; n) proteger os indivíduos e a comunidade contra os charlatães. 1.3 PROCESSO DE FORMULAÇÃO DE UMA POLÍTICA NACIONAL DE MEDICINA TRADICIONAL O procedimento a seguir para a formulação de uma política nacional de MT pode variar de país para país. A experiência dos Estados-Membros, dentro e fora da Região Africana, indica que a formulação de uma política nacional de MT se faz ao longo de uma série de fases e passos interrelacionados (Figura 1). O quadro 1 resume esse processo de formulação em várias fases e passos. Cada Conselho ou Comissão considerará indicadores específicos de monitorização e avaliação dos instrumentos, para institucionalizar a medicina tradicional nos sistemas de saúde. 3

23 FASE 1: ESTABELECER UMA AGENDA Passo 1: Empenho político O empenho político do governo constitui o ponto de partida, antes de se formular uma política nacional de MT, a qual deve fazer parte integrante da política nacional de saúde do país. Os chefes de estado dos países-membros devem fazer declarações definitivas sobre o reconhecimento, importância sócio-cultural, desenvolvimento e apoio à medicina tradicional e à rica biodiversidade africana. O empenho político é expresso através da autoridade nacional de saúde ou outra autoridade competente em matéria de MT, lançando o processo de formulação através da criação de uma taskforce nacional (NTF), uma comissão consultiva (NAC), um órgão de gestão (NMB) ou outro órgão semelhante, para coordenar as actividades da medicina tradicional. Passo 2: Criação, a nível nacional, de uma taskforce, comissão consultiva ou órgão de gestão A autoridade nacional de saúde pode criar uma comissão consultiva para ajudar na formulação de uma política nacional de MT. Se necessário, essa comissão consultiva pode ser coadjuvada por subcomissões, que a aconselharão sobre aspectos específicos da política proposta. Essa Comissão será constituída por um grupo interdisciplinar, tais como académicos, botânicos, praticantes da medicina convencional, ervanários, agricultores, economistas da saúde, jornalistas, enfermeiros, advogados, gestores de unidades de MT, associações profissionais, farmacêuticos, PMT, planeadores e, quando se justificar, directores dos Centros de Colaboração da OMS para a MT. O ministério responsável deve definir o mandato da Comissão, para a tornar operacional e fornecer os recursos necessários para a formulação da política. Se o ministério não dispuser dos recursos necessários, pode pedir-se apoio financeiro às agências bilaterais e multilaterais. Passo 3: Campanha de informação Os resultados da campanha de informação permitirão que o governo compreenda e aprecie o papel da MT na comunidade e reforçarão a sensibilização para essa política. A taskforce nacional (NTF), a comissão consultiva nacional (NAC) ou o órgão nacional de gestão (NMB), em colaboração com os organismos governamentais próprios, tais como as associações de PMT e peritos em medicina tradicional, encarregar-se-ão das actividades relacionadas com a divulgação da informação. Passo 4: Marketing social Uma das importantes funções das NTF/NAC/NMB é informar o público sobre medicina tradicional, através de actividades de marketing social. O governo pode realizar essas actividades com o apoio de peritos, associações de profissionais de saúde e PMT. Podem preparar-se e 4

24 distribuir-se cartazes e outros materiais escritos. Podem organizar-se actividades educacionais de base comunitária e utilizar-se a comunicação social, tais como os jornais, a rádio e a televisão, para apoiar os esforços do marketing social. A ajuda dos editores dos jornais e dos produtores de rádio e de televisão é indispensável para garantir uma total cobertura. São também muito eficazes as entrevistas pessoais ou as interacções com os media. Passo 5: Análise da situação do país A NAC, que coordena as actividades de MT, deve proceder a uma análise sistemática da situação da medicina tradicional no país. Essa análise deve abranger todas as componentes da política nacional de saúde e também fornecer informação sobre o estado actual na área das políticas, da economia social, da cultura e do desenvolvimento. A NAC analisará os dados e identificará as forças, fragilidades, oportunidades e ameaças (SWOT) relacionadas com a integração da MT nos serviços de saúde do país, com particular ênfase nos principais problemas prioritários identificados. Os objectivos de uma análise da situação do país na área da MT são: a) descrever a actual situação da MT no país. b) definir o quadro das políticas que regulam os PMT, bem como a sua prática de MT. c) determinar os aspectos organizacionais da medicina tradicional, tais como as associações de PMT, os órgãos de gestão e as unidades/departamentos de MT que existem nos ministérios relevantes. d) identificar os problemas que contrariam a institucionalização da MT. e) propor formas de melhorar o desempenho do sistema de prestação de cuidados de saúde tradicionais. A análise da situação pode, igualmente, utilizar os indicadores de base, estruturais e processuais, na monitorização e avaliação do uso da medicina tradicional no país (ver Anexo 1). FASE 2: FORMULAÇÃO DA POLÍTICA Passo 1: Preparação de um plano estratégico É preciso elaborar um plano estratégico como parte da planificação global. Depois de identificadas as forças, fragilidades, oportunidades e ameaças (SWOT), a partir da análise da situação, podem estabelecer-se as prioridades e definir-se melhor os objectivos. A adopção de uma estratégia é muito importante, pois pode implicar uma escolha entre várias abordagens. Passo 2: Preparação de um projecto de política A responsabilidade de redigir o documento da política deve caber à NAC, NTF ou NMB. O documento deve basear-se nos resultados obtidos a partir da análise da situação no país. Em baixo, descreve-se o conteúdo de uma política nacional de saúde. 5

25 6 Passo 3: Consultas com peritos A NAC, NTF ou o NMB devem recorrer aos serviços dos peritos nacionais relevantes, como prática operacional deliberada. Se necessário, a NAC deve procurar a opinião dos peritos sobre o projecto de política, tanto no interior do país como em fontes regionais, na OMS e outros organismos internacionais, antes de realizar um seminário de consenso nacional. Passo 4: Seminário de consenso nacional É essencial consultar as comunidades e as partes interessadas. A NAC deve organizar um seminário nacional, de 3 a 5 dias, e recorrer a outros processos de consulta, para discutir o projecto da política e recolher observações e sugestões, sob os auspícios de uma autoridade nacional de saúde. Se necessário, deve procurar a opinião dos peritos da OMS e de outras fontes internacionais ou regionais. Todas as partes interessadas, tanto no sector público como privado, devem ser envolvidas e convidadas a participar no seminário. Entre essas entidades podem contar-se grupos profissionais, universidades, instituições de investigação, fabricantes de medicamentos tradicionais, ervanários, praticantes das medicinas convencional e tradicional, botânicos, organizações não governamentais relevantes e organismos bilaterais e multilaterais. O seminário deve analisar o documento e dar orientações gerais, incluindo a adopção de objectivos e estratégias para cada componente do projecto de política nacional. Passo 5: Finalização do documento de política A NAC deve rever o projecto de política, de acordo com as recomendações feitas no seminário nacional, após o que o documento deve ser finalizado e apresentado para aprovação e adopção formal pelo governo. Alguns dos participantes devem ajudar na finalização do documento. Passo 6: Aprovação, endosso e adopção do documento Depois de completado, o documento deve ser enviado à autoridade nacional de saúde, que o apresentará ao órgão competente para aprovação, endosso e adopção. Com base nesse documento, deve ser feita uma lei que apoie e regulamente a política nacional. Passo 7: Impressão e distribuição do documento oficial O documento da política nacional oficial deverá ser impresso em quantidade suficiente para uma boa distribuição a todos os interessados, tanto no sector público como privado. Passo 8: Lançamento e distribuição geral A política nacional sobre medicina tradicional deve ser lançada oficialmente para fins de advocacia. O documento deve ser, posteriormente, amplamente divulgado e promovido em vários

26 seminários, para uma implementação eficaz. Tendo em conta a peculiaridade da medicina tradicional, relativamente ao estado de literacia dos seus praticantes, devem fazer-se todos os esforços para traduzir a política nacional para outras línguas locais. FASE 3: IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA Passo 1: Planificação da implementação da política nacional de medicina tradicional A planificação deve ser feita em função dos recursos necessários (humanos, financeiros e materiais), do quadro institucional e de um sistema de monitorização e avaliação da implementação da política de medicina tradicional. São os seguintes os requisitos (pré-requisitos), para facilitar a implementação da política nacional de medicina tradicional: Resultados esperados Documento de política aprovado e endossado Documento de política lançado e distribuído Indicadores NAC, NTF ou NMB criados Análise da situação completada; plano estratégico preparado e redigido; seminário de consenso nacional realizado Uma unidade de medicina tradicional ou estrutura semelhante deve ser criada por um ministério apropriado, a qual deverá ser responsável pela implementação da política nacional de medicina tradicional. A autoridade nacional de saúde deverá criar uma equipa multidisciplinar e multissectorial para acompanhar e avaliar a implementação da política nacional, assim como aconselhar sobre questões relacionadas com a medicina tradicional. A política nacional deve ser amplamente divulgada e promovida junto de todos os interessados, tais como os ministérios relevantes, os praticantes da medicina tradicional e suas associações, os fabricantes de medicamentos tradicionais e farmacêuticos, deputados, ONG, organizações nacionais, regionais e internacionais envolvidas no desenvolvimento da medicina tradicional. A autoridade nacional deve fornecer os recursos adequados à equipa multidisciplinar e multissectorial, para que esta possa desempenhar eficazmente a sua missão. Se necessário, poderá também mobilizar-se um financiamento extra-orçamental, que garanta a disponibilização dos recursos necessários para apoiar o trabalho da referida equipa. A NAC deve preparar um plano de acção quinquenal, que deverá ser monitorizado todos os anos. Passo 2. Elaboração de um plano estratégico para a implementação Terá de ser elaborado um plano estratégico para a implementação da política nacional. As estratégias específicas a adoptar dependerão da situação nacional e local, incluindo: a acessibilidade ao sistema de cuidados de saúde existente; os níveis de aceitação da medicina 7

27 tradicional por parte dos prestadores de cuidados de saúde dominantes; o tipo e a organização formal das modalidades e dos praticantes da medicina tradicional; a opinião e a aceitação da medicina tradicional por parte da sociedade; e os factores económicos. Uma vez que cada país tem características próprias, as estratégias a adoptar deverão ser específicas desse país. Figura 1: Fases e passos para a formulação, implementação, avaliação e monitorização da política nacional de medicina tradicional EMPENHO POLÍTICO FASE 1: FIXAÇÃO DE UMA AGENDA Passos 1. Declaração política pelo Chefe de Estado 2. Criação de uma Comissão Consultiva Nacional 3. Campanhas de informação 4. Marketing social 5. Análise da situação FASE 2: FORMULAÇÃO DA POLÍTICA Passos 1. Preparação de um plano estratégico 2. Preparação de um projecto de política 3. Consultas com peritos 4. Seminário de consenso nacional 5. Finalização do documento da política 6. Aprovação e endosso do documento 7. Impressão e divulgação do documento oficial 8. Lançamento e distribuição geral FASE 3: IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA Passos 1. Planificação da implementação 2. Criação de uma estrutura administrativa operacional 3. Formação de uma equipa multidisciplinar e multissectorial 4. Distribuição e promoção de uma política nacional 5. Afectação de recursos para a implementação 6. Preparação de um plano de acção quinquenal 7. Elaboração de um plano estratégico 8. Afectação de recursos financeiros 9. Implementação da política nacional FASE 4: AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DA POLÍTICA Passos 1. Monitorização e avaliação 2. Análise periódica da política, tendo em conta os TRIPS e outros desenvolvimentos recentes 8

28 Passo 3. Afectação de recursos financeiros para a implementação As autoridades locais, regionais e nacionais devem afectar recursos financeiros para apoio à implementação da política. Se necessário, poderão pedir-se recursos suplementares à OMS e outras organizações internacionais. Passo 4. Implementação da política Depois de criada a NAC, aprovado um plano estratégico apropriado e garantido o financiamento, devem ser tomadas as acções necessárias para implementar a política nacional de medicina tradicional. A agência governamental desenvolverá as acções iniciais, acompanhadas pelos PMT e outras organizações de prestadores de cuidados, ONG comunitárias, universidades e outras instituições académicas e investigadores. Resultado esperado Medicina tradicional usada apropriadamente e contribuindo para os objectivos nacionais de saúde Indicadores Plano estratégico para a implementação da política de MT preparado; quadro para a implementação da política desenvolvido; recursos necessários atribuídos FASE 4: MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA POLÍTICA Passo 1: Monitorização e avaliação Como acontece com qualquer política, a política nacional de medicina tradicional tem de ser monitorizada e avaliada periodicamente. O conselho nacional ou a comissão consultiva devem ter em conta os indicadores específicos para a monitorização e avaliação dos instrumentos, para a institucionalização da medicina tradicional nos sistemas de saúde. Pode pedir-se à OMS a colaboração de peritos externos, de parceiros (por ex., UNIDO, GEF, FAO), bem como a colaboração bilateral. Passo 2: Análise periódica da política nacional, tendo em conta os TRIPS Conforme os resultados da avaliação, as análises periódicas da política nacional podem tornar-se necessárias para a consecução das metas e objectivos definidos, tendo em conta os elementos relacionados com os aspectos comerciais dos direitos de propriedade intelectual (TRIPS), em particular os estabelecidos no Artigo 27.3 (b), indispensáveis ao reconhecimento legal do conhecimento indígena e da medicina tradicional [5-6]. Resultado esperado Legislação e regulamentação da prática da MT criada Indicadores Política nacional de MT implementada 9

29 Quadro 1: Procedimento para a formulação da política nacional de medicina tradicional Passo Órgão responsável Acções Resultados esperados FASE 1: FIXAÇÃO DE UMA AGENDA 1.Empenho político do governo Governo, MS ou outra autoridade apropriada Reconhecer o papel da MT nos sistemas de saúde Decisão de formular a política nacional 2. Criação de NTF, NAC ou NMB 3. Análise da situação da MT no país 4. Campanhas de informação 5. Marketing social MS ou outra autoridade nacional Afectar recursos NTF, NAC ou NMB criados MS ou outra autoridade nacional PMT, peritos, organizações profissionais, agências governamentais apropriadas Governo, peritos, PMT, Associações profissionais Recolher e analisar os dados Promover campanhas de informação Preparar e distribuir cartazes e outros materiais visuais; actividades educativas; meios públicos: jornais, rádio, TV Dados da análise da situação no país armazenados Decisores políticos conscientes do papel da MT nos sistemas de saúde Público informado 10

30 Passo Órgão responsável Acções Resultados esperados FASE 1: FIXAÇÃO DE UMA AGENDA 6. Preparação de um plano estratégico MS, Taskforce, outros peritos Preparar e rever plano estratégico Plano estratégico de MT elaborado 7. Preparação do projecto de política Taskforce, outros peritos Preparar projecto de política Projecto de política nacional elaborado 8. Seminário de consenso nacional MS, outra autoridade apropriada, taskforce, partes interessadas Rever e adoptar o projecto de política nacional Projecto de política nacional de MT adoptado; troca de ideias entre peritos e parceiros 9. Finalização do documento de projecto da política Taskforce, participantes do seminário Alterar o projecto de política nacional Documento final da política nacional 10. Aprovação e endosso da política nacional Participantes no seminário governamental Proceder à revisão final da política nacional Documento da política nacional de MT oficialmente aprovado 11. Impressão Taskforce, MS Imprimir o documento de política nacional Documento da política nacional impresso 12. Lançamento, divulgação e promoção Taskforce, MS Divulgar a política; realizar seminários de promoção da política ; disseminar a informação sobre a política através dos media Partes interessadas informadas; público em geral sensibilizado 11

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