DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

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1 1 UCG Universidade Católica de Goiás JUR Departamento de Ciências Jurídicas Disciplina: DIREITO DO TRABALHO II Prof.: Milton Inácio Heinen Texto 5 DIREITO COLETIVO DO TRABALHO Localização: - Cf, art. 5,XVII; 7,VI,XIII,XIV; 8 A 11; 37,VI e VII; 142,parag. 3,IV. Convenção 87 da OIT. Art. 511 a 625 da CLT. Lei n /89, etc. 1 Observações iniciais: Como já foi visto anteriormente, o conteúdo da disciplina compreende, além do histórico e da teoria geral, a parte referente ao direito individual, regulando o contrato de emprego, o que engloba o direito tutelar, composto de normas gerais de tutela e normas especiais, e o Direito Coletivo do Trabalho, que regula as relações inerentes à autonomia privada coletiva (relações coletivas, organização de classe, conflitos coletivos e normas de caráter coletivo). 2 Conceito: O Direito Coletivo do Trabalho é a parte do Direito do Trabalho que trata da organização sindical, dos conflitos coletivos de trabalho e sua solução e da representação dos trabalhadores. É o elo de ligação entre o direito público e o direito privado do trabalho. Maurício Godinho demonstra a existência de definições subjetivistas (enfocadas nos sujeitos) e objetivistas (vinculadas ao conteúdo objetivo das relações jurídicas) e formula uma definição mista, nestes termos: Complexo de institutos, princípios e regras jurídicas que regulam as relações laborais de empregados e empregadores e outros grupos jurídicos normativamente especificados, considerada sua ação coletiva, realizada autonomamente ou através das respectivas entidades sindicais. 3 Denominação: Diversas denominações, entre as quais o Direito Industrial, Direito Operário, Direito Corporativo, entre outras que já foram utilizadas históricamente, não retratam o conteúdo que esta parte do Direito do Trabalho representa. Da mesma forma, Direito Social não é denominação precisa porque qualquer direito é social e, principalmente, o Direito do Trabalho, como um todo, é um direito social por excelência. Tratando de regras coletivas aplicáveis aos contratos de trabalho, o direito coletivo do trabalho vai além das relações sindicais e da organização sindical. Por isso, a denominação Direito Sindical, preferida por parte da doutrina, restringe o alcance deste direito, ou ao menos não representa todo o seu conteúdo. Por isso, a denominação mais abrangente e mais adequada é a de Direito Coletivo do Trabalho.

2 2 4 Divisão e conteúdo: O estudo, neste capítulo, compreende a liberdade sindical, o histórico e a situação atual da estrutura e organização sindical (incluindo as propostas e perspectivas de alteração da legislação), a autocomposição (acordos, convenções e contrato coletivo de trabalho), a heterocomposição ( conciliação, mediação, arbitragem e dissídio coletivo), e a autodefesa, que engloba o direito de greve. O Direito Coletivo do Trabalho tem sua referência básica nas relações grupais, coletivas, entre empregados e empregadores, cuja origem está no nascedouro do capitalismo, das relações industriais de produção. A consciência coletiva dos trabalhadores resultou na vontade coletiva e na ação coletiva, permitindo a estruturação do ser coletivo, o sindicato. Assim, o conteúdo do Dir. Coletivo do Trabalho engloba princípios, regras e institutos que regem a existência e desenvolvimento das entidades coletivas trabalhistas, suas inter-relações e as regras criadas em decorrência de tais vínculos. 5 Histórico: O Direito Coletivo do Trabalho tem sua origem no próprio surgimento do Direito do Trabalho. As péssimas condições de trabalho impostas aos proletários (inclusive mulheres, idosos, crianças) no período da revolução industrial, propiciaram o surgimento da consciência de classe e, com esta, a busca de formas de organização, do que, historicamente, se originaram os sindicatos. A organização dos operários inicialmente era definida como crime, resultando em penas severas, inclusive a morte. Posteriormente as reuniões, associações ou caixas de ajuda e apoio mútuos passaram a ser tolerados, para, finalmente, resultar num direito garantido por lei. As corporações de ofício atendiam aos interesses dos mestres, apesar de reunirem os trabalhadores. Não tinham caráter sindical. Com o fim das corporações, o sindicalismo nasce na Inglaterra em 1.720, onde os trabalhadores se organizaram em associações para reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Na França, através da Lei de Chapellier, em 1.791, foi proibida a reunião para deliberação sobre interesses comuns. Posteriormente, o Código de Napoleão (1.810) proibiu a associação de trabalhadores. Apenas em 1884 foi reconhecida a liberdade de associação. A Alemanha passou por um processo semelhante, sendo que a partir de 1.919, a Constituição daquele país reconhece a liberdade de organização sindical. Foi a primeira constituição de um país a garantir este direito.

3 3 Em 1.948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos trouxe em seu conteúdo a garantia da livre participação sindical. Na mesma linha, a Convenção 87 da OIT, no mesmo ano, estabeleceu as linhas gerais sobre o direito de livre sindicalização. Contudo, esta Convenção Internacional, ainda não foi ratificada pelo Brasil, apesar da participação em sua elaboração. Portanto, como se pode perceber, o Direito Coletivo do Trabalho está na raiz do próprio Direito do Trabalho. O sindicalismo nasce junto com o Direito do Trabalho, tendo o sindicato um claro caráter de órgão de luta de classes, de organização e defesa dos interesses da classe trabalhadora. Posteriormente o sindicalismo se organizou de formas diferenciadas, sendo que na legislação brasileira está regulada uma estrutura que engloba o sindicalismo patronal e de trabalhadores. 6. Funções do Direito Coletivo do Trabalho: Além das funções gerais, que englobam aquelas inerentes a todo o Direito do Trabalho, principalmente a garantia de melhores condições de pactuação das relações de trabalho, as funções específicas do Direito Coletivo do Trabalho compreendem a geração de normas coletivas ( autonomia privada coletiva que se expressa nos Acordos Coletivos e Convenções Coletivas), a solução de conflitos coletivos de trabalho (através do entendimento direto entre os entes coletivos ou entre sindicato obreiro e empresa, ou ainda, através de busca do entendimento com a intermediação de terceiros); a função sociopolítica ( relações democráticas que distribuem poder), e a função econômica (buscando adequar as relações de trabalho à realidade econômica, visando melhorias salariais a partir do exercício da negociação direta). 7. Princípios do Direito Coletivo do Trabalho: Há um conjunto de princípios que asseguram as condições de criação e afirmação dos entes coletivos. Englobam, principalmente, o princípio da liberdade sindical e associativa e o princípio da autonomia sindical. Outros princípios referem-se às relações entre os seres coletivos, ou seja, dos sindicatos de empregados com as empresas e dos sindicatos de empregados com os sindicatos de empregadores. Aqui entra o princípio da interveniência sindical na normatização coletiva ( é obrigatória a participação do sindicato na negociação coletiva), o princípio da equivalência dos contratantes coletivos e o princípio da lealdade e transparência nas negociações coletivas. Há, ainda, princípios que tratam das relações e efeitos das normas produzidas coletivamente, especificamente o princípio da criatividade jurídica da negociação coletiva (poder de criar normas em harmonia com as normas heterônomas, estatais) e o princípio da adequação setorial negociada. O princípio da adequação setorial negociada refere-se às possibilidades e limites jurídicos das negociações coletivas, visando a harmonia da norma coletiva com a norma estatal, uma vez que não há uma posição pacífica quanto à melhor interpretação e aplicação da norma em caso de conflito entre a norma estatal e a norma coletiva. Pelas regras atuais, prevalece a norma coletiva sobre a estatal

4 4 quando a primeira é mais favorável ao obreiro, ou nos casos em que a legislação permite a estipulação de regra diferente da estatal (quando a norma estatal é dispositiva e não indisponível). Portanto, o princípio da adequação setorial negociada não prevalece nos chamados direitos indisponíveis (que não podem ser objeto de negociação), os quais, pelo interesse público, são colocados como patamar mínimo a ser praticado. 8. O Direito Coletivo do Trabalho no Brasil: Evaristo de Moraes Filho retrata muito bem a cultura histórica do isolamento e do individualismo das pessoas e do povo brasileiro em geral, o que contribui para a existência do Estado absolutista ( mesmo que burocrático), que se apresenta como capaz de resolver todos os problemas da população. Então, a solução é esperar que o governo faça. Quando, em nossa história, engatinhavam algumas experiências de participação, de livre organização para a busca de soluções de forma autônoma, na década de 30, o Estado forte se impôs novamente, através do intervencionismo e do dirigismo estatal, atrelando os sindicatos ao próprio Estado, com um modelo único e obrigatório de organização sindical. Sem capitalismo bem definido (sem classes perfeitamente delineadas), com população dispersa e desorganizada, surgiu então a Justiça do Trabalho como forma heterônoma de solução dos conflitos. Deu-se, então um caráter público aos conflitos e, com a normalização, controle e atrelamento da organização ao Estado, inclusive e visando a cooptação política destes, a nossa história foi de determinismo público da organização dos trabalhadores e da espera pelas soluções vindas do Estado. (direito mais dado que conquistado). Por esta razão, no momento atual, dentro de uma realidade de reestruturação produtiva, de desemprego estrutural, de globalização e de crise econômica, problemas estes agravados pela falta de uma efetiva experiência de autonomia sindical e com a inexistência de sindicatos fortes, fica mais difícil encontrar vantagens para os trabalhadores e seus organismos de representação diante das propostas de flexibilização de direitos. Nestes condições apontadas, o prejuízo que resultará para os trabalhadores é evidente. Enquanto em outros países, com experiências próprias, as relações de trabalho são regidas com base no predomínio do Direito Coletivo do Trabalho, no Brasil este nunca recebeu o devido espaço e importância, sobretudo porque a liberdade e autonomia sindical nunca foram plenas. Por isso é prejudicial aos trabalhadores a política neoliberal de reduzir a participação do Estado ou a função tutelar deste, para deixar que os direitos trabalhistas sejam estabelecidos apenas ou principalmente com base na livre negociação. Noutros países, principalmente da Europa, esta experiência já demonstrou que o Estado precisa manter um patamar mínimo de direitos, a partir os quais, os trabalhadores, através de suas organizações de classe têm condições de negociar outras vantagens. 9. Liberdade e Autonomia Sindical:

5 5 a- Conceito: Trata-se do direito dos empregados e empregadores de se reunirem e se associarem livremente a um sindicato para a discussão e defesa dos seus interesses profissionais e/ou econômicos. Compreende, igualmente, a liberdade de não se filiar a um sindicato e o de se desfiliar a qualquer momento, de acordo com a livre decisão do interessado. Engloba, ainda, a livre criação de entidades associativas (sindicatos) e a livre vinculação a outras entidades associativas. b- Alcance da liberdade sindical: abrange a: - liberdade individual de filiar, não filiar, desfiliar, a liberdade perante o Estado e a liberdade perante o próprio sindicato. - Liberdade profissional do sindicato a livre criação do sindicato e o livre estabelecimento das relações do sindicato com os seus filiados, com outros sindicatos, inclusive patronais, a livre escolha do regime de sua organização ( se única ou plúrima), e sua livre vinculação ou não a outras entidades de caráter sindical e política, no âmbito local, nacional e internacional. - Liberdade em relação ao Estado e ao patronato independência e autonomia. Portanto, a liberdade sindical supõe a não interferência ou intervenção estatal, supõe também a livre adoção da pluralidade sindical, caso seja esta a decisão dos interessados. Havendo sindicato representativo, a pluralidade não resultaria no enfraquecimento das organizações sindicais a partir da instituição da pluralidade. A liberdade sindical supõe a não existência de obrigatoriedade à sindicalização, pelo que torna-se controversa cláusula em instrumento coletivo fixando que a empresa somente contratará trabalhadores filiados ao sindicato. Por outro lado, a liberdade sindical supõe a inexistência de práticas anti-sindicais, como por exemplo a restrição à contratação de trabalhadores sindicalizados ou o estímulo à desfiliação ou não sindicalização, assim como a lista negra de trabalhadores com atuação sindical, divulgada entre empresas. A plena liberdade e autonomia sindical devem supor a inexistência de contribuição compulsória e um sistema de custeio das organizações sindicais através das contribuições expontâneas. Da mesma forma, as conquistas deveriam estar direcionadas aos trabalhadores efetivamente participantes das organizações sindicais. c- Autonomia sindical: É o princípio que garante a autogestão às organizaçãoes associativas e sindicais dos trabalhadores. Confundindo-se até certo ponto com a liberdade sindical, a autonomia significa reger-se e organizar-se sob suas próprias normas e estatutos, sem interferência patronal ou do Estado (autonomia político e administrativa), devendo, portanto, estar garantida a livre decisão sobre a forma e amplitude da organização, podendo o sindicato ser por empresa, por categoria, por profissão, assim como pode ser de âmbito municipal, estadual ou nacional. Nossa legislação ( art. 8º da CF/88) desrespeita a plena autonomia ao impor o sindicato único por categoria e com base mínima municipal. D Histórico da liberdade e autonomia sindical: o princípio da liberdade sindical surgiu com a criação da OIT (1.919), como postulado básico desta. No entanto, no Brasil, até o Dir. do Trabalho ainda não estruturado, não tinha um conjunto

6 6 normativo do mercado de trabalho. Havia sindicatos livres, mas com pouca tradição e estruturação. Ali a autonomia se fazia fora do direito, ou seja, o Direito não regulava e nem garantia a liberdade e autonomia sindical. De em diante, passamos a conviver com o sistema justrabalhista que passou a ser submetido ao controle político e administrativo do Estado, nos moldes do sistema corporativista italiano. Mesmo após a ditadura Vargas, a fraca democracia brasileira não conseguiu garantir a liberdade e autonomia sindical e continuou a vigorar o controle estatal fincado no Título V da CLT. Em 1.948, a Convenção 87 da OIT veio estabelecer as linhas gerais da liberdade sindical e da proteção ao Direito Sindical. Referida Convenção, não ratificada pelo Brasil (porque conflitua com o texto da Constituição Federal que estabelece regras referentes ao sindicato único unicidade e a contribuição compulsória), garante: - direito a empregados e empregadores de constituírem organizações de sua escolha, sem intervenção estatal, direito de se filiar, obedecendo unicamente as regras dos Estatutos. - Livre organização dos estatutos, incluindo administração, forma das eleições, gestão, programa de ação, etc. - Abstenção de intervenção de autoridades públicas; - Proibição de dissolução administrativa do sindicato pelo Estado; - Livre organização de federações e confederações e de filiação a organizações internacionais. - A aquisição da personalidade jurídica não pode sofrer restrições. Portanto, as orientações da Convenção 87 não chegaram a ser implementadas plenamente no país. Contudo, no período militar ocorreram maiores restrições à livre organização sindical, a intervenção efetiva em sindicatos com fechamento destes ou nomeação de interventores. Apenas com a Constituição Federal de ocorreram avanços em direção à liberdade e autonomia sindical, porém, ainda com as restrições impostas pelo artigo 8º,II e IV da Carta Magna e pela manutenção do poder normativo da justiça do trabalho. É oportuno lembrar que a EC. Nº 45, de dezembro de 2004, além de fazer mudanças na competência da Justiça do Trabalho, ampliando-a, começou a mexer na seu poder normativo. Contudo, os projetos de reforma sindical e do Direito Coletivo do Trabalho como um todo, vem trazendo restrições quanto ao poder normativo da Justiça do Trabalho. Como se verifica, a CF/88 não garantiu a plena liberdade e autonomia sindical, uma vez que estabelece e mantém a unicidade sindical, organização por categoria, fixação de base mínima para o sindicato, contribuição sindical compulsória, e o poder normativo da Justiça do Trabalho (apesar de reduzido a partir da E.Constitucional n. 45/04..x.x.

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