Duas inovações consonânticas num corpus medieval: simplificação do sistema de quatro sibilantes 1 e neutralização da oposição fonológica b/v

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Duas inovações consonânticas num corpus medieval: simplificação do sistema de quatro sibilantes 1 e neutralização da oposição fonológica b/v"

Transcrição

1 Duas inovações consonânticas num corpus medieval: simplificação do sistema de quatro sibilantes 1 e neutralização da oposição fonológica b/v Maria José Carvalho Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Centro de Estudos de Linguística Geral e Aplicada Abstract This paper deals with two phenomena of consonantism in Portuguese: the process of simplification of the four-sibilant system two dorsal and two apical and the neutralization of the phonological opposition b/v. The former has been cited by linguistic historians as a marker of the terminal phase of archaic Portuguese; the latter which has now become strongly dialectal (the so-called changing v for b, particularly characteristic of the North), was also widespread in the central-southern area of the country in the mediaeval period, although this has not yet been mentioned in the literature, nor taken into account in the periodization of the language. Keywords: Dialectology, Historical Dialectology, Portuguese isophones, phonetic variation, Palavras-chave: Dialectologia, Dialectologia histórica, isófonas portuguesas, variação fonética. 1. Introdução 1.1. Apresentação dos fenómenos Iremos debruçar-nos, nesta comunicação, sobre dois aspectos do consonantismo do português medieval: o processo de simplificação do sistema de quatro sibilantes e a neutralização da oposição fonológica b/v. O primeiro tem sido referido pelos periodizadores da língua como balizador da fase arcaica da língua portuguesa; o segundo (que é tido, na fase actual, como fortemente dialectal) difundiu-se igualmente na zona Centro-meridional do país em época medieval, embora esta realidade não tenha sido ainda referida na literatura nem igualmente tida em conta para efeitos de peridodização da língua. Actualmente, no que diz respeito ao território português, «a realização do fonema /s/ e do seu correlativo sonoro /z/, como fricativas ápico-alveolares, mais ou menos palatalizadas (é a variante mais palatalizada que é vulgarmente conhecida pelo nome de s beirão)» (Cintra, 1971: 102) é, aliás, considerada um traço que «um português do Sul (ou um falante da língua-padrão que nestes casos acompanha os dialectos centromeridionais) reconhecerá como característicos de um português do Norte» (Cintra, 1971: 102). Quanto ao segundo fenómeno, «o desaparecimento da oposição fonológica entre os fonemas /v/ e /b/ e a sua fusão num fonema único /b/» (Cintra, 1971: ), Textos Seleccionados, XXVI Encontro da Associação Portuguesa de Linguística, Lisboa, APL, 2011, pp Sobre este fenómeno veja-se o que foi já referido por Maia, 1997: e por Cardeira, 2003:

2 DUAS INOVAÇÕES CONSONÂNTICAS NUM CORPUS MEDIEVAL particularmente característico do Norte do país (o chamado fenómeno da «troca do v pelo b»), é um dos traços fortemente diferenciador dos dialectos portugueses setentrionais relativamente aos (centro)-meridionais Caracterização do corpus O corpus em que baseámos a nossa pesquisa é constituído por cerca de 153 documentos notariais originais (por nós transcritos), oriundos dos fundos do mosteiro de Santa Maria de Alcobaça (Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo), tendo sido seleccionados, fundamentalmente, de acordo com critérios de carácter histórico- -cronológico (sécs XIII-XVI) e geográfico. 2 É, de facto, nossa convicção que é na documentação notarial oriunda dos mosteiros que se poderá encontrar a génese da diversidade actual, na medida em que reflectem mais intensamente traços da língua oral da época. Estamos, no entanto, conscientes de que um estudo desta natureza não dispensaria uma comparação com o estado linguístico revelado por outras fontes documentais fidedignas, pesquisa que, por limitações de tempo e de espaço, não poderemos, neste momento empreender. 2. Análise da documentação medieval 2.1 O processo de simplificação do sistema de sibilantes De acordo com Clarinda de Azevedo Maia «dispunha o sistema consonântico galego-português, na sua fase mais antiga, de duas africadas pré-dorso-alveolares, surda e sonora, /ŝ/ e / ẑ /, e de duas fricativas ápico-alveolares, / / e / /). ( ) desde cedo as africadas pré-dorso-alveolares se transformaram, por perda do momento oclusivo inicial, em fricativas pré-dorso-alveolares, surda e sonora. Daí resultou uma etapa intermédia, comum a todo o domínio linguístico ibero-românico, com dois pares de sibilantes fricativas: um de pré-dorsais (/s/ e /z/) e outro de apicais (/ / e / /). A grafia dos textos estudados, em princípio, distingue claramente entre a transcrição das sibilantes e das apicais» (Maia, 1997: ) 3. O processo gráfico generalizado para representar o fonema africado (fricativo, a partir de certa altura) dorso-alveolar surdo é, na nossa colecção documental, c ou ç, aquele utilizado igualmente quando seguido de vogal central e posterior, este último também frequentemente empregue quando o referido fonema consonântico é seguido de vogal anterior. Quanto à representação gráfica do fonema africado (fricativo, a partir de 2 Distinguimos os documentos redigidos no mosteiro dos que são originários dos coutos. A identificação do documento é feita através da indicação do ano, seguida da sigla do local onde foi redigido e do número que o acompanha na nossa edição (Carvalho 2006). São usadas as seguintes siglas: Alc (Alcobaça), Alf (Alfeizerão), Alj (Aljubarrota), Alp (Alpedriz), Alv (Alvorninha), AM (Aldeia do Mosteiro), Cel (Cela), Evo (Évora de Alcobaça), MA (Mosteiro de Alcobaça), Mai (Maiorga), Ped (Pederneira), PP (Póvoa das Paredes), Sal (Salir do Mato), SC (Santa Catarina), SM (S. Martinho) e Tur (Turquel). 3 O sublinhado é da nossa responsabilidade. 141

3 XXVI ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE LINGUÍSTICA certo momento) predorso-alveolar sonoro, os textos evidenciam, de modo geral, z 4. Os processos gráficos de representação das sibilantes ápico-alveolares são ſ-, ſſ-, s- e σ (em posição inicial), -ſ, -s, -ſſ e -σ (em posição final), -ſ-, -s-, -ſſ- e -ss- (em posição intervocálica) Indícios gráficos da perda da oposição fonológica Apresentaremos a seguir os casos de confusões gráficas registados, na medida em que indiciam a falta de controlo perante um processo de simplificação (neutralização fonológica) em curso, ou seja, a perda do carácter africado das dorso-alveolares e consequente confusão destas com as fricativas apicais. Ao nível dos fonemas surdos, aqueles que, de acordo com a sua proveniência etimológica, deveriam grafar-se com ç ou c (< -TI-, -CI-, C- e, i, -C- e, i ) surgem registados com s, ſ ou ſſ, fenómeno que se encontra igualmente presente nos documentos publicados por Clarinda de Azevedo Maia 5. Também a nível das sibilantes ápico-- alveolares se registam inúmeros exemplos de confusões gráficas. Por conseguinte, formas que segundo a sua proveniência etimológica deveriam registar s-, -ss-, ſ- e ſſ- (< S-; -S-) apresentam c-, ç- e -ç-, do mesmo modo que aquelas que deveriam evidenciar em posição intervocálica e implosiva o grafema s (< -S-; -S) aparecem representadas com z. Os exemplos que ilustram, no nosso corpus, esta última situação são suficientemente numerosos para confirmar que o seseo, referido por Luís F. Lindley Cintra, remonta a meados do século XIII: «Mais, quant au Portugal méridional, y compris les alentours de Lisbonne, je ne vois pas de motifs pour douter, vu le nombre et la variété des exemples (...), de ce fait que la simplification du système des sibilantes (...) était en train de s y produire dès la seconde moitié du XIII e siècle» (Cintra, 1963: 75). 4 Como se sabe, as formas historicamente resultantes do étimo RATIŌNEM tiveram dois tratamentos em português, um em que o grupo -TI- resultou num fonema dorso-alveolar surdo, outro num fonema dorso- -alveolar sonoro, com as conhecidas restrições semânticas. Embora não exista uma correspondência perfeita entre as unidades do plano gráfico e as do plano fónico, muito especialmente no período que nos ocupa, é de supor que se encontrem reflectidos no nosso corpus os dois tratamentos, que coexistem, por vezes, no mesmo documento: rraçã ~ rrazã (1372 MA 47) e rraçom (3 v.) ~ rrazom (1472 TC 120), por exemplo. Veja-se, neste último documento, o seguinte contexto: «nõ podia ſeruir a dicta rraçom como era rrazom». A mesma dualidade de tratamentos conheceu, no período medieval, a forma resultante de SATIŌNEM, que também apresenta como resultado de -TI- o fonema dorsoalveolar surdo, apesar de este tratamento representar apenas 29% das ocorrências: ſações (1388 MA 58), ſaçoões (1413 MA 75), ſaçooes (1429 MA 88), ſſacões (1489 MA 130), ſſacõees (1489 MA 130), ſaçõees (1500 MA 136) e ſacões (1502 MA 137). Apresentam-se a seguir as ocorrências que revelam a transformação de -TI- em fonema dorsoalveolar sonoro: çazoes (1377 Alv 50), sazões (1397 MA 63), sazoes (1405 MA 70), sazoes (1450 Alv 104), ſazã (1372 MA 47), ſazóóes (1403 MA 69), ſazoees (1452 MA 106, 2 v. e 1453 MA 107, 2 v.), ſazões (1426 MA 85), ſazoões (1408 MA 71), ſazoões (1410 MA 73), ſazoões (1460 MA 112), ſſazoõeσ (1459 MA 110) e ſſazoõeσ (1478 MA 122 e 1479 MA 124). 5 No nosso corpus regista-se ainda a forma toponímica Alpedrit (1334 Alf 25), que, segundo José Pedro Machado, era em 1183 Alpetriz (D. M. P., I, p. 471). O Autor supõe tratar-se de um outro derivado do singular feminino românico pedra com o artigo definido arábico al- (Machado, 1984 s. u. Alpedriz ). Na forma Alpedrit, o t final deverá representar a africada sonora. Clarinda de Azevedo Maia refere formas patronímicas terminadas em -t registadas em textos galegos do século XIII (Maia, 1997: 454, nota 3). 142

4 DUAS INOVAÇÕES CONSONÂNTICAS NUM CORPUS MEDIEVAL A fim de permitir uma melhor visualização das várias situações e contextos descritos, apresentaremos, nas tabelas seguintes, os dados obtidos, após uma análise exaustiva do nosso corpus: Tabela 1 Confusões gráficas ao nível das sibilantes dorso-alveolares CONFUSÕES GRÁFICAS AO NÍVEL DAS AFRICADAS (OU FRICATIVAS) DORSO-ALVEOLARES SURDAS SONORAS Documentos 1291 Alc Alj Cel SC Alj MA MA MA MA MA MA 138 Formas ſuſeyçoreſ; ſuſeçores comeſar; eyſeyçõ ſoſeſorres cõpoſyſom ~ cõpoſyçõm compoſyſom deſeender p[re]zenſſa conpoſiſom ~ [con]poſiçam (2 v.) deſpoſiſã; deſẽde[r] naſeer provẽſya ~ provẽçya (6 v.); provẽcya neſeçario serto serto ~ çerto Documentos 1362 MA MA MA MA Tur 149 Formas Beatrix 6 rrais Marques tras ( traz ) Marqes 1522 MA SC Alc Do étimo *BEATRICE-, segundo José Pedro Machado, que refere Beatrix como documentada no Cancioneiro da Biblioteca Nacional. (Machado, 1984, s.u. Beatriz). Infelizmente, não encontrámos referência a este antropónimo em outras obras consultadas. 143

5 XXVI ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE LINGUÍSTICA Tabela 2 Confusões gráficas ao nível das sibilantes ápico-alveolares CONFUSÕES GRÁFICAS AO NÍVEL DAS FRICATIVAS ÁPICO- ALVEOLARES SURDAS 7 SONORAS Documentos Formas Documentos Formas 1291 Alc Alc Alv MA Alj 133 ſuſeyçoresſ; ſuſeçores céélo, 3 v. çazoes neceçidades neçeçaryo 1291 Alc Alc Alc MA Alj Ped 29 ẽcleziaſticos dezenbarge; 1522 MA *pemſaçõ; 144 ſobçeçores 1527 MA ſoçeçores MA MA Alv Alj Ped Ped SC TC PP MA Alj MA Tur 149 quizerdeſ; quizermos mazcabamos (< *MINUSCAPĀRE) mazcabe p[re]zẽça ~ p[re]ſẽt[e] dezenbargaria; dezenbargar mazcabos; prezẽça ~ preſente mazcabos p[re]zença p[re]zença p[re]zença ~ p[re]ſent[e]s p[re]zenca ~ p[re]ſent[e]s p[re]zẽça ſinprezmente prezẽça ~ preſẽtes prezenſſa ~ p[re]ſſête; p[re]ſſente prezẽça ~ ap[re]ſentado; preſentes Françez prezẽça (~ preſẽtj; preſẽtes; presentes); cejtjz Dos dados colhidos na nossa amostra relativamente às sibilantes ressaltam conclusões inequívocas: por um lado, as antigas africadas predorso-alveolares tinham já começado a se transformar, desde o século XIII, em fricativas predorso-alveolares, por perda do elemento oclusivo inicial. Como consequência do desaparecimento desse traço fonológico, a oposição entre /s/ (< /ŝ/) e / / e entre /z/ (< / ẑ /) e / / começaria a neutralizar-se, iniciando-se assim um processo de eliminação das sibilantes ápicoalveolares. O número de abonações registadas revelando confusão de grafias apresentase na tabela seguinte, em períodos de 50 anos 8 : 7 Formas interessantes mas que oferecem alguma complexidade são acẽya (1298 Alc 6), acẽha (1321 Alc 17) e acenha (1397 MA 64, 16 v.) (em galego existe igualmente acea, com síncope de n), de origem árabe (asseniia > azenha). R. F. Mansur Guérios diz tratar-se de uma forma do Sul (espanhol aceña/ceña e catalão cenia). Acrescenta em nota que Gonçalves Viana diz que «o povo emprega comumente ( ) acenha, e depreende de um escrito de J. J. Nunes que essa é a pronúncia local do Algarve». Quanto à forma azenha, atribui-a este Autor à «errônea ortografia com s, asenha», a qual concorreu «para a falsa pronúncia e escrita azenha, que literàriamente se difundiu, considerando-se hoje, em geral, como defeituosa a pronunciação e escrita com c, única popular e fiel ao étimo (Apostilas, I, p )». (Guérios, 1956: 140). Álvaro Galmés de Fuentes salienta: «Es evidente, que por el hecho de que el ( ) (sīn) del árabe sea realizado en los arabismos del español como [θ] (sīnia > aceña, salqa > acelga, sukkar > azúcar, (...), etc.), no podemos afirmar acríticamente que en el hispano-árabe el ( ) (sīn) valía como una interdental, pues el paso del fonema seseante al ceceante es una evolución del español y no del árabe» (Galmés de Fuentes, 1983: 218). 8 Excepto o primeiro e o último períodos. Incluímos na contagem a forma pemſaçõ, que surge no documento 1522 MA

6 DUAS INOVAÇÕES CONSONÂNTICAS NUM CORPUS MEDIEVAL Tabela 3 Número de casos de confusão de grafias, ao nível das sibilantes Épocas Total Século XIII Não há dúvida que há uma certa estabilidade nos valores registados para os casos de confusões gráficas desde finais do século XIII até meados do século XVI, excepto na primeira metade do século XV, onde se nota um decréscimo significativo. Contudo, esse decréscimo não se generaliza, no nosso corpus, a todo o século, ao contrário do que mostram os dados apresentados por Esperança Cardeira 9, uma vez que a partir da segunda metade esses valores apresentam de novo uma tendência ascendente. Observado numa perspectiva intra-linguística, o fenómeno parece ter-se divulgado em contextos assimilatórios, ou seja, em situações em que a vizinhança de um outro fonema alveolar do mesmo tipo favoreceu a igualação fonética. Exemplos como ſuſeyçoresſ, ſuſeçores ſoſeſorres, cõpoſyſom, prezenſſa, deſpoſiſã, neſeçario, neceçidades, neçeçaryo, ſoçeçores, prezẽça, assim como a convivência, no interior do mesmo documento, desta última forma com a variante flexional preſente, que não ostenta o contexto mencionado, são suficientemente abundantes para suportar tal hipótese. A verdade é que as primeiras atestações de seseo-ceceo surgem num documento de 1291 em formas como céélo, quizerdeſ e quizermos, ou seja, em contextos em que não existe essa vizinhança. Tratou-se, portanto, de uma mudança que desde cedo se tornou sistemática, grassando facilmente no interior do sistema, sempre que condições fonéticas propícias o permitiam. Por outro lado, houve certos contextos da língua em que z por s foi a única variante ao longo do período abrangido pelo presente estudo. Referimo-nos, por exemplo, a situações em que a fricativa ápicoalveolar se encontra em contexto implosivo, seguido de oclusiva surda: mazcabamos, mazcabe e mazcabos. Esta constatação, aliada aos inúmeros exemplos apresentados, vai ao encontro da hipótese levantada por Clarinda Maia, segundo a qual as manifestações do fenómeno do seseo devem ter tido o seu início «na posição implosiva, onde z era um som articulatoriamente relaxado» (Maia, 1997: 456). 9 Exprime-se deste modo a autora: «No século XV a ocorrência de casos de instabilidade gráfica diminui. Tal facto pode, naturalmente, dever-se à correspondente diminuição do número total de documentos observados referentes a esse século (...). Não será, no entanto, de afastar a hipótese de que neste século o início da fixação de uma norma linguística (e gráfica), a par de uma crescente influência do texto literário, possa ter contribuído para a diminuição da instabilidade gráfica: sem que o processo de mudança tenha estagnado, a sua expressão gráfica pode ter diminuído devido a uma maior pressão do texto literário sobre o texto notarial» (Cardeira, 2003: ). 145

7 XXVI ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE LINGUÍSTICA Evolução da fricativa na forma proveniente do étimo SERĀRE: uma pista para a localização temporal da mudança Um aspecto muito interessante a mencionar diz respeito à evolução da privativa ápico-alveolar na forma proveniente do étimo SERĀRE 10 ( cerrar, fechar ) para a dorsoalveolar, que se manifesta graficamente, a partir de certa altura, na forma çarrado e outras variantes. Vale a pena analisarmos as abonações encontradas 11 : Tabela 4 Evolução da sibilante na forma historicamente resultante de SERARE Cronologias 1321 Alc AM Vid Alv MA MA MA Alj Alj MA 146 Formas enſarrã sarrada ſarou çarrado çarrado çarrado çarrada çarar çarar çarado, 2 v. É inequívoco que a partir de 1380 se verificou nesta unidade lexical uma mudança ao nível da sibilante, ou favorecida por um contexto assimilatório ou pela existência de uma forma muito semelhante (cercar), ou eventualmente pelos dois tipos de factores. 2.2 Neutralização da oposição fonológica /b/ ~ /v/ Como é sabido, o fonema fricativo labiodental /v/ não existe na maior parte do território da Península Ibérica, actualmente. Em finais da Idade Média, a ausência de /v/ labiodental estendia-se desde a Galiza e Norte de Portugal, passando por Leão, Castela e Aragão, até a maior parte da Catalunha. Assim, o fonema que se representava por u e v era fricativo, de articulação bilabial, /β/, (em algumas regiões lábio-dental), confundindo-se facilmente com o oclusivo bilabial sonoro /b/ (Lapesa, 1991: 39-40). Na zona meridional de Espanha, Levante e, eventualmente, na zona Centro-meridional portuguesa, a articulação predominante parece ter sido, na sua origem, lábio-dental pelo que a distinção entre /b/ e /v/ se manteve (nas duas primeiras regiões, pelo menos parcialmente, até ao século XVI) (Lapesa, 1991: ). As confusões entre os dois 10 A forma de infinitivo serrar procede do mesmo étimo. Segundo Ramón Lorenzo, a forma cerrar deve-se à conexão com cercar.(lorenzo, 1977, vol II, s. u. cerrar). De qualquer forma, não sabemos até que ponto essa explicação de tipo analógico é suficientemente forte para impedir uma outra que vê a passagem de uma articulação apical a outra de tipo dorsal como o resultado de um processo assimilatório resultante de uma afinidade articulatória com a vibrante alveolar que se lhe segue. 11 Esta mudança parece bastante interessante. Esperança Cardeira apresenta essa alternância (entre serado e cerado/çerado) num documento do mosteiro de Vilarinho de 1545, afirmando que não se trata de uma oscilação significativa, uma vez que se verifica desde o século XIII. E acrescenta: «Nesta forma, a indistinção entre serrado e cerrado parece ter-se tornado tradição» (Cardeira, 2003: 138, nota 10). Os dados agora apresentados parecem apontar para uma mudança intra-sistémica notável nesta forma (eventualmente alargada a outras não documentadas) a partir de finais do século XIV. 146

8 DUAS INOVAÇÕES CONSONÂNTICAS NUM CORPUS MEDIEVAL fonemas começaram, assim, muito cedo, no Norte da Península rumo ao Sul até eliminar o /v/ na segunda metade do século XVI, salvo na zona Centro-meridional portuguesa, Levante e ilhas Baleares. No que diz respeito à actual situação do português setentrional, e como já foi salientado por Clarinda Maia (1997: 473), é tomando como termo de comparação a situação da chamada língua-padrão (que coincide, neste aspecto, com as variedades centro-meridionais) que se tem tentado explicar a inexistência do fonema lábio-dental. Contudo, importa salientar que, de acordo com a mesma autora, deve ter existido inicialmente no Noroeste peninsular «uma oposição fonológica entre dois fonemas, mas sendo um deles bilabial sonoro oclusivo, /b/, que se transcrevia com b, e o outro um fonema fricativo de articulação bilabial / /, que se representava habitualmente com u ou v, surgindo de modo totalmente esporádico e isolado uu: cf. uuia vinha» (Maia, 1997: 473). Relativamente à igualação v = b, Luís F. Lindley Cintra crê que a igualação dos fonemas é um facto posterior à época da Reconquista: «elle [inovação /v/ > /b/] ne réussit pas à pénétrer, ou ne pénètre que lentement, dans la région repeuplée plus récemment et qui s est maintenue, comme il arrive souvent, plus fidèle au stade atteint par le langage primitif au moment du déplacement des populations, que la région d où ces populations ont été déplacées» (Cintra, 1962: 36-37). Recorde-se que Clarinda de Azevedo Maia nos apresenta numerosas abonações nos documentos da primitiva região galego-portuguesa, não só com b- em substituição de v- ou u-, mas também de -b- em vez de -u- ou -v- (resultantes de -B-, -U- ou -F- latinos), sendo esta última situação um pouco menos representada nos documentos portugueses (Maia, 1997: ) 12. Segundo a autora, a «perda da distinção entre os dois fonemas [/b/ e / /] é, na Galiza e possivelmente também na região de Entre-Douro-e-Minho, um facto anterior à Reconquista. A sul do Douro, é provável que o fenómeno resulte da Reconquista e das deslocações de populações nortenhas para sul» (Maia, 1997: 482). O nosso corpus apresenta, a partir de finais do século XIV, algumas confusões dos grafemas u e v com o grafema b 13, inicialmente em posição inicial (< U-), mais tardiamente em posição intervocálica (< -U-), ou em grupo consonântico cujo segundo 12 Essa constatação leva a Autora a salientar a «antiguidade da vacilação gráfica entre b e u (ou v), o que traduz certamente uma igualação dos fonemas que esses grafemas originariamente representavam» (Maia, 1997: ) 13 De acordo com Sílvio Elia, «a chamada troca do v pelo b é um galeguismo que não atingiu a pronúncia padrão portuguesa» (Elia, 1981: 216). Os testemunhos de b por v no espaço peninsular durante a Idade Média são numerosos, de acordo com Dámaso Alonso: «documentos latinos de los siglos X y XI, documentos romances (de tipo distinto, jurídicos, literários, etc.) de todo el norte peninsular de los siglos XII al XV; testimonios de los gramáticos (de Castilla a Galicia y norte de Portugal) del siglo XVI. Siempre lo mismo: norma etimológica latinizante; y, contra ella, siempre innumerables transgresiones. No cabe más que una interpretación posible: ( ). En general, los hablantes confundían de algún modo la b- y la v-; de esa confusión son pruebas los testimonios gráficos desde el fondo de la Edad Media hasta los letreros que hacen en las paredes con la tiza de los colegios los niños de 1959, lo mismo que los testimonios de los primeros gramáticos (los del siglo XVI) y de los que les habrían de suceder» (Alonso, 1962: 167). 147

9 XXVI ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE LINGUÍSTICA elemento é vibrante (< -FR-, -PR-) 14. Os dados relativos ao nosso corpus encontram-se sistematizados na tabela seguinte: Tabela 5 Formas que apresentam <b> por <v> ou <u> Documentos Ocorrências com b por v, u Nº de oc. do grafema u 1291 Alc 2 bagĩaſ MA 57 inrreuocabil MA 67 beria (?) Evo 80 binho; biſto MA 85 birẽ; bynte (3 v.); bidas; balha; Nobaaes, MA 87 bem Cós 89 birem; bijnte (3 v.); bjnho; Bieira SC 91 birem; Bjçẽte; bijnte; biſto MA 96 bjnte (2 v.); B[j]c[ẽt]e (2 v.); Baſq[u]o; Alf 99 Baſqo Alj 103 bíjnhos; conbento; balham; beeſe; mobijs MA 119 Baaſco; bíjnhos; bíjnte; mobíjs MA 128 combem (2 v.) MA 136 abrego (2 v.) Ped 140 abeſſia; abrego MA 144 abrigo MA 148 abrego (2 v.) Tur 149 abriguo (2 v.) Sal 152 abrego 18 abreguo berbo (2 v.) Nº de oc. do grafema v A tabela apresentada mostra que o contexto linguístico em que a propagação se manifestou de forma mais acentuada, na primeira metade do século XV, foi a posição inicial e, a partir da segunda metade desse século, em grupo consonântico constituído por vibrante (< -FR-). Entre a década de 80 do século XIV e a primeira metade do século XV, há, todavia, alguns exemplos esporádicos de b por v em contexto intervocálico ou em início de sílaba entravada por nasal, e em pleno século XVI um documento de Salir do Mato regista duas vezes a forma berbo. De acordo com Adelina Angélica Pinto, «a marca de rusticismo que, pelo menos desde o séc. XVI, acompanhava a pronúncia de b por v, é (...) a primeira responsável pela ausência da neutralização em quase todo o português insular e do Brasil» (Pinto, 1980: 650). Paralelamente a esta troca, ou um pouco mais tardiamente, regista-se o inverso (a troca de b por v ), ou seja, a fricatização de /b/, eventualmente por reacção ou ultra- -correcção, que foi favorecida pelo contexto intervocálico (< -P-; -B-) e que, em certos lexemas, se viria a consumar em mudança no interior do próprio sistema. Estão nesse caso as formas derivadas de PŎPŬLA- 15, que desde cedo (mas sobretudo a partir de meados do século XV) surgem com -v- e -u- em vez de -b-: 14 Este último, resultante do grupo consonântico secundário -P L-. 15 A forma historicamente representante de TABŬLA (e seus derivados) apresenta, ao longo de todo o período medieval, esse resultado: tauoas (1362 MA 44, 2 v.), tauoado (1478 MA 123) e tavoado (1495 MA 134 e 1507 MA 139). 148

10 DUAS INOVAÇÕES CONSONÂNTICAS NUM CORPUS MEDIEVAL Tabela 6 Formas derivadas de PŎPŬLA-/PŎPŬLU- apresentando u e v em vez de b (< -P-) Documentos 1342 Alf SC PP MA MA Tur 149 Formas povoadores; povoa (3 v.) pouoa pouoa poua pouoradores, 2 v. pouo, provador; povorad[o]res Outras formas com u e v em vez de b desenvolveram-se mais tardiamente, tendo sido rejeitadas pela norma. Neste caso, /b/ não se encontra em posição intervocálica mas integrando um grupo consonântico cujo segundo elemento é uma vibrante (ou se transforma em vibrante) 16, atraída entretanto para junto da sílaba inicial: Graujel (1460 MA 113), Grauyel (1460 MA 113), p[ro]ve (1505 MA 138), p[ro]ves (1505 MA 138), proujcar (1526 Ped 145), proujcara (1435 Alj 92, 3 v.), proujcase (1526 Ped 145), etc. 3. Conclusões Relativamente ao processo de simplificação do sistema de sibilantes, podemos concluir que o fenómeno se manifestou precocemente, tendo sido sistemático em toda a área ocidental da Península 17. Do ponto de vista sócio-geográfico, os dados apresentados levam a supor que a inovação no sentido da simplificação teve origem nos meios mais rurais e periféricos relativamente aos centros de pressão niveladora, pois avultam os exemplos de confusões gráficas em documentos redigidos nos coutos. Que esse fenómeno era já um traço idiolectal de tabeliães dos séculos XIII e XIV, mostram- -no o documento de 1291, onde ocorre 3 vezes a forma céélo (ao lado de quizerdeſ e quizermos), assim como os documentos redigidos em 1340 na Pederneira, ou em 1377 em Alvorninha, provando, assim, que arcaísmo e inovação não se encontram em pólos opostos mas poderão constituir duas faces da mesma moeda 18. Por último, os dados que possuímos, particularmente no que diz respeito às fricativas sonoras, são relativamente abundantes ao longo dos séculos XIV, XV e XVI (com uma pequena redução na 16 Ao percorrer os testemunhos dos gramáticos portugueses, Adelina Angélica Pinto exprime-se deste modo: «Duarte Nunes de Leão dá-nos ainda conta doutros casos de b por v e de v por b, não como fenómeno regional, mas genérico, não sistemático, que atribui a gente vulgar. Na lista de palavras que intitula Reformação de algûas palauras que a gente vulgar usa e escreue mal menciona ( ) emprouecer ( ), proue ( ), pruuico ( ), pruuicar ( ). Estamos perante casos de vários tipos: representação de b- inicial por v- na língua literária e por b- entre a linguagem do vulgo ( ); nos restantes exemplos, rejeição das formas arcaicas com -v- (< -b- e < -p-) e aceitação das mesmas formas com -b-, as únicas correctas». (Pinto, 1980: ). Um pouco mais adiante, referindo-se ao fenómeno b por v na linguagem dos negros, a Autora refere que «o emprego da bilabial pela labiodental é um dos traços estilísticos utilizados por Gil Vicente para imitar, ou pelo menos evocar, o «sabir» comum que se havia formado a partir das diferentes línguas africanas faladas pelos escravos negros residentes em Portugal no séc. XVI» (Cf. página 634 da obra citada). 17 A forma ceruyço, encontrada por Clarinda Maia num documento português datado de 1289, e que surge de modo esporádico, não deverá, na nossa opinião, deixar margem para dúvida relativamente à difusão do fenómeno igualmente na zona de Entre-Douro-e-Minho (Maia, 1997: 451 e ). 18 A documentação redigida por tabeliães do couto de Alvorninha revelou que se trata do couto mais arcaizante, em termos de linguagem, mas é ao mesmo tempo aquele onde afloram mais inovações. 149

11 XXVI ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE LINGUÍSTICA primeira metade do século XV e uma ascensão notória a partir de cerca de 1450), não apontando para uma verdadeira mudança no sistema ou para uma fase de transição entre etapas. Esta constatação faz supor que estamos em presença de um processo gradual e plurissecular de convivência entre variantes, pelo que deverá ser precisada, à luz destes dados, a cronologia apontada por Paul Teyssier, para quem a redução a favor das predorso-dentais se operou apenas em finais do século XVI (Teyssier, 1980: 63), e por Evanildo Bechara, segundo o qual «a redução no primitivo quadro de quatro sibilantes a dois fonemas predorsodentais deve ter ocorrido e ficou concretizado no decurso da primeira metade do século XVI, conforme nos dão testemunho as lições dos gramáticos e as grafias desse período» (Bechara, 1991: 72). Os nossos dados ajudam, assim, a ilustrar e conciliar as afirmações de Clarinda de Azevedo Maia, para quem «parece dever admitir-se que surgiram em toda a Península diferentes focos de confusão de sibilantes, mais ou menos contemporâneos» (Maia, 1997: 449), bem como a de Ramón Lorenzo, que crê ser «difícil poder admitir que os cambios se xeraron independentemente nas varias zonas en que se produciron e que houbo un corte na zona de Entre-Douro-e-Minho entre o mesmo resultado do galego e do Centro-Sur de Portugal ou que en Andalucía é diferente, nun principio, á evolución do castelán» (Lorenzo, 1995: 232). Diferente é a situação se nos cingirmos a algumas unidades lexicais ou a certos contextos fónicos, nomeadamente a início de palavra ou início de sílaba entravada por nasal. A mudança gráfica verificada na representação do fonema sibilante da unidade lexical proveniente de SERARE, a ser confirmada em análises de corpora mais vastos, poderá revelar uma mudança intra-linguística irreversível integrada pela norma linguística. Quanto ao segundo fenómeno analisado, da análise dos dados do nosso corpus, pode concluir-se que a igualação ou neutralização dos fonemas /v/ e /b/ se verificou, igualmente, em época muito antiga na zona Centro-litoral de Portugal. Assim, a primeira forma com b por v atestada nesta colecção data de 1291, voltando a aflorar apenas em 1388 (cerca de um século depois), sendo que a maior parte dos exemplos se concentra no período compreendido entre 1380 e : binho, biſto, bynte, bidas, balha, Nobaaes, bem, birem, Bieira, abrego, são alguns exemplos. Seja qual for a justificação para esta divulgação do fenómeno, particularmente acentuada num período cronológico específico, e não obstante a variedade setentrional de Entre-Douro-e-Minho não ter tido o prestígio para se impor, e de a vida política e cultural se ter deslocado cada vez mais para Sul, ainda em pleno século XVI um 19 Também Adelina Angélica Pinto, baseando-se em documentos publicados por Alberto Iria, afirma que «em documentos do Algarve, compreendidos entre 1382 e 1412, aparece em algumas palavras, embora esporadicamente, b por v (< -v- ou < v-): Gonçalo basques; abendo a par de avendo; embiauom; baasco lourenço, baasco estevez; baasco dominguez, mas Vaasco dominguez; baasco afonso, mas Vaasco affonso; bjnte» (Pinto, 1980: 629). 150

12 DUAS INOVAÇÕES CONSONÂNTICAS NUM CORPUS MEDIEVAL tabelião da vila de Aljubarrota (redigindo uma demarcação em Salir do Mato) escrevia, pela sua própria mão: «de berbo a berbo» (Carvalho, 2006: 419). Para efeitos de periodização, e tendo em conta outros fenómenos por nós já analisados em outros estudos (Carvalho, 1996 e 2006), os fenómenos que acabámos de analisar têm em comum o facto de prefigurarem mudanças associadas a condições extra-linguísticas específicas. Referimo-nos à influência da mobilidade populacional que precedeu a revolução de 1383/1385 (e que culminou na célebre batalha de Aljubarrota), data a partir da qual se estrutura, como dissemos em outro lugar, uma outra conjuntura linguística 20. Referências Alonso, Dámaso (1962) B = V en la Península Ibérica. In La fragmentación fonética peninsular. Suplemento ao tomo I da Enciclopedia Lingüística Hispánica. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, pp Cardeira, Esperança (2003) Alguns dados sobre o sistema de sibilantes do português. In Ivo Castro & Inês Duarte (orgs.) Razões e Emoção. Miscelânea de estudos oferecida a Maria Helena Mira Mateus. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, vol. I, pp Carvalho, Maria José (2008) Breve contribuição para o estudo da génese e formação dos dialectos centro-meridionais portugueses. In Sónia Frota & Ana Lúcia Santos (orgs.) Textos seleccionados do XXIII Encontro Nacional da APL (Évora, 1-3 de Outubro de 2007). Lisboa: Colibri, pp , Maria José (2006) Documentação medieval do mosteiro de Santa Maria de Alcobaça (sécs. XIII-XVI). Edição e estudo linguístico. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra., Maria José (1996) Do Português arcaico ao Português moderno. Contributos para uma nova proposta de periodização. Dissertação de Mestrado em Linguística Portuguesa apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra [inédita]. Cintra, Luís F. Lindley (1962) Une frontière lexicale et phonétique dans le domaine linguistique portugais. In Actas do IX Congresso Internacional de Linguística Românica, vol. III (= Boletim de Filologia, tomo XX, fasc. 1 e 2, 1961). Lisboa, pp , Luís F. Lindley (1971) Nova proposta de classificação dos dialectos galego-portugueses. Boletim de Filologia, vol. XXII ( ), fascículos 1 e 2. Lisboa, pp , Luís F. Lindley (1963) Observations sur l orthographe et la langue de quelques textes non littéraires galiciens-portugais de la seconde moitié du XIII e siècle. In: Apport des anciens textes romans non littéraires à la connaissance de la langue du Moyen Âge. Colloque organisé par le Centre de Philologie Romane de Strasbourg, du 30 Janvier au 4 Février Extrait de la Revue de Linguistique Romane, tome XXVII. Elia, Sílvio (1981) A pronúncia quinhentista do português. In Macchiaroli, Gaetano (org.) Atti del XIV Congresso Internazionale di Linguistica e Filologia Romanza (Napoli, Aprile 1974). Amsterdam: John Benjamins B. V., vol. V, pp Galmés de Fuentes, Álvaro (1983) Dialectología mozárabe. Madrid: Editorial Gredos. Guérios, R. F. Mansur (1956) O romanço moçarábico lusitano. Revista dos Cursos de Letras, nºs 5 e 6, Universidade do Paraná, Curitiba. Lapesa, R. (2000) Historia de la lengua española. Novena edición corregida y aumentada. Madrid: Editorial Gredos. Lorenzo, Ramón (1977) La traducción gallega de la Crónica General y de la Crónica de Castilla. 20 Se tivermos em conta particularmente os fenómenos de natureza morfológica, concluímos que o panorama linguístico que se desenha a partir de finais do século XIV tem já muito mais de moderno do que de arcaico. Veja-se Carvalho,

13 XXVI ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE LINGUÍSTICA Edición crítica anotada, con introducción, índice onomástico y glosario. 2 vols. Orense: Instituto de Estudios Orensanos Padre Feijoo [veja-se vol. II ( Glosario )]. Machado, José Pedro (1984) Dicionário onomástico etimológico da língua portuguesa. 3 vols. Lisboa: Confluência. Maia, Clarinda de Azevedo (1997) História do galego-português. Estado linguístico da Galiza e do Noroeste de Portugal desde o século XIII ao século XVI (Com referência à situação do galego moderno). Reimpressão da edição de Lisboa: FCG e JNICT. Pinto, Adelina Angélica (1980) A neutralização da oposição fonológica v/b em português: estudo sincrónico e diacrónico. Biblos, vol. LVI (= Homenagem a Joaquim de Carvalho), 52 p. e 4 mapas. 152

Breve contribuição para o estudo da génese e formação dos dialectos centro-meridionais portugueses 1

Breve contribuição para o estudo da génese e formação dos dialectos centro-meridionais portugueses 1 Breve contribuição para o estudo da génese e formação dos dialectos centro-meridionais portugueses 1 Maria José Carvalho Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (Centro de Estudos de Linguística

Leia mais

Introdução à História do Português

Introdução à História do Português Ivo Castro Introdução à História do Português Segunda edição revista e muito ampliada Edições Colibri Índice Síntese Introdutória... 7 Capítulo I TERRITÓRIOS E COMUNIDADES LINGUÍSTICAS 1. Introdução. Conceitos

Leia mais

3. VARIAÇÃO E NORMALIZAÇÃO LINGUÍSTICA

3. VARIAÇÃO E NORMALIZAÇÃO LINGUÍSTICA 3. VARIAÇÃO E NORMALIZAÇÃO LINGUÍSTICA Uma língua viva, apesar da unidade que a torna comum a uma nação, apresenta variedades quanto à pronúncia, à gramática e ao vocabulário. Chama-se variação linguística

Leia mais

Unidade: Os Níveis de Análise Linguística I. Unidade I:

Unidade: Os Níveis de Análise Linguística I. Unidade I: Unidade: Os Níveis de Análise Linguística I Unidade I: 0 OS NÍVEIS DE ANÁLISE LINGUÍSTICA I Níveis de análise da língua Análise significa partição em segmentos menores para melhor compreensão do tema.

Leia mais

Notas sobre a população a propósito da evolução recente do número de nascimentos

Notas sobre a população a propósito da evolução recente do número de nascimentos Maria João Valente Rosa* Análise Social, vol. xxxiii (145), 1998 (1. ), 183-188 Notas sobre a população a propósito da evolução recente do número de nascimentos O número de nascimentos em Portugal tem

Leia mais

HISTÓRIA DO CASAMENTO EM PORTUGAL

HISTÓRIA DO CASAMENTO EM PORTUGAL NUNO ESPINOSA GOMES DA SILVA HISTÓRIA DO CASAMENTO EM PORTUGAL Um esboço UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA Lisboa 2013 PALAVRAS PRÉVIAS Vinha, há tempos, ponderando a publicação de umas lições sobre a História

Leia mais

Ensaio sobre o Conceito de Paisagem

Ensaio sobre o Conceito de Paisagem Ensaio sobre o Conceito de Paisagem Raphael Oliveira Site: http://oliraf.wordpress.com/ Venho, por este meio, deixar-vos um pequeno artigo sobre o conceito de Paisagem. Como sabem, a Paisagem é uma das

Leia mais

FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS

FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS FERNANDO TARALLO EM TRÊS MOMENTOS Antonio Carlos Santana de Souza (UEMS / PPGLETRAS UFGRS) acssuems@gmail.com Reúno aqui a resenha de três textos que foram muito importantes para a minha formação sociolinguística.

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE A LÍNGUA KAXARARI DA FAMÍLIA PANO: ANÁLISE DE ALGUNS ASPECTOS FONOLÓGICOS

UM ESTUDO SOBRE A LÍNGUA KAXARARI DA FAMÍLIA PANO: ANÁLISE DE ALGUNS ASPECTOS FONOLÓGICOS UM ESTUDO SOBRE A LÍNGUA KAXARARI DA FAMÍLIA PANO: ANÁLISE DE ALGUNS ASPECTOS FONOLÓGICOS Priscila Hanako Ishy 1 ; Gláucia Vieira Cândido 2 ; Lincoln Almir Amarante Ribeiro3 1 Bolsista PBIC /CNPq, graduanda

Leia mais

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 37 38 3.1. Introdução Para a interpretação dos dados de saúde, quer de morbilidade quer de mortalidade, e nomeadamente para, com base nesses dados, se fazer o planeamento

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA [INGLÊS]

PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA [INGLÊS] INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS ANO DE ESCOLARIDADE: 10º E 11º ANOS ANO LETIVO: 2012 2013 TIPO DE PROVA: DURAÇÃO: CÓDIGO DA PROVA: MATERIAL NECESSÁRIO/PERMITIDO: ESCRITA 90 MINUTOS

Leia mais

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES

IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO DOS PRODUTOS TRADICIONAIS PORTUGUESES A valorização comercial dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios que, ou pela sua origem ou pelos seus modos particulares

Leia mais

Hans J. Vermeer Skopos and commission in translational action

Hans J. Vermeer Skopos and commission in translational action Hans J. Vermeer Skopos and commission in translational action 1 Synopsis? Introdução de conceitos importantes para a Skopostheorie de Vermeer: Skopos - termo técnico para o objectivo ou propósito da tradução;

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2015/2016 PLANIFICAÇÃO ANUAL 2º CICLO HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 5.º ANO Documento(s) Orientador(es): Programa de História e Geografia de Portugal

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano Letivo 2012/2013 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: ECONOMIA C Prova/Código: 312 Ano(s) de Escolaridade: 12º Ano 1. Introdução A prova

Leia mais

Prova Escrita de Francês

Prova Escrita de Francês Exame Final Nacional do Ensino Secundário Prova Escrita de Francês 11.º Ano de Escolaridade Continuação bienal Decreto-Lei n.º 139/2012, de de julho Prova 17/1.ª Fase Critérios de Classificação 7 Páginas

Leia mais

Diversidade. Linguística. na Escola Portuguesa. Projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa (ILTEC)

Diversidade. Linguística. na Escola Portuguesa. Projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa (ILTEC) Diversidade Linguística na Escola Portuguesa Projecto Diversidade Linguística na Escola Portuguesa (ILTEC) www.iltec.pt www.dgidc.min-edu.pt www.gulbenkian.pt Breve caracterização fonética de sons que

Leia mais

Logotipo X Marca X Logomarca IDENTIDADE VISUAL. Parte I LOGOTIPO MARCA LOGOMARCA. galleti.net

Logotipo X Marca X Logomarca IDENTIDADE VISUAL. Parte I LOGOTIPO MARCA LOGOMARCA. galleti.net IDENTIDADE VISUAL Parte I LOGOTIPO MARCA LOGOMARCA galleti.net 1. LOGOTIPO É composto por partes distintas: o símbolo e a tipografia, que juntos formam o logotipo em si. Mas, também pode ser uma representação

Leia mais

Define claramente o tema, o seu objectivo e os aspectos a desenvolver. De seguida deves ser capaz de levantar questões sobre o que pretendes

Define claramente o tema, o seu objectivo e os aspectos a desenvolver. De seguida deves ser capaz de levantar questões sobre o que pretendes Como fazes os teus trabalhos escritos? Há dois métodos para fazer trabalhos 1-Vais à Net copias a informação, colas num novo documento, imprimes e já está! 2-Pesquisas informação em fontes diversas, retiras

Leia mais

Informação Prova de Equivalência à Frequência - 2014. Agrupamento de Escolas de ANTÓNIO NOBRE. DISCIPLINA: Inglês CÓDIGO DA PROVA: 358

Informação Prova de Equivalência à Frequência - 2014. Agrupamento de Escolas de ANTÓNIO NOBRE. DISCIPLINA: Inglês CÓDIGO DA PROVA: 358 DISCIPLINA: Inglês CÓDIGO DA PROVA: 358 CICLO: Secundário ANO DE ESCOLARIDADE: 12º Introdução O presente documento visa divulgar as características da prova de exame de equivalência à frequência da disciplina

Leia mais

A evolução do conceito de liderança:

A evolução do conceito de liderança: A evolução do conceito de liderança: um bolo feito de camadas Departamento de Economia, Sociologia e Gestão Licenciatura em Gestão, 3º Ano, 2º semestre, 2011-2012 Liderança e Gestão de Equipas Docentes:

Leia mais

yuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnm qwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxc

yuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnm qwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxc qwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwe rtyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyui opasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopas

Leia mais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer multiplicar parcerias internacionais entrevista novo mba do norte [ JORGE FARINHA COORDENADOR DO MAGELLAN MBA] "É provinciano pensar que temos que estar na sombra

Leia mais

Entrevista com i2s. Luís Paupério. Presidente. www.i2s.pt. (Basada en oporto) Com quality media press para LA VANGUARDIA

Entrevista com i2s. Luís Paupério. Presidente. www.i2s.pt. (Basada en oporto) Com quality media press para LA VANGUARDIA Entrevista com i2s Luís Paupério Presidente www.i2s.pt (Basada en oporto) Com quality media press para LA VANGUARDIA Esta transcrição reproduz fiel e integralmente a entrevista. As respostas que aqui figuram

Leia mais

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA AULA 11 PG 1 Este material é parte integrante da disciplina Linguagem e Argumentação Jurídica oferecido pela UNINOVE. O acesso às atividades, as leituras interativas, os exercícios, chats, fóruns de discussão

Leia mais

PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA

PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA Sílvia Faim EB 2,3 Monte de Caparica Em Portugal, ao longo dos anos, tem vindo a crescer e a disseminar-se o número de jovens provenientes dos mais variados lugares do mundo,

Leia mais

Conteúdo: Aula: 1.1. - História da língua espanhola: surgimento, consolidação e expansão, e o contato com outras línguas. - Espanhol ou Castelhano.

Conteúdo: Aula: 1.1. - História da língua espanhola: surgimento, consolidação e expansão, e o contato com outras línguas. - Espanhol ou Castelhano. Aula: 1.1 Conteúdo: - História da língua espanhola: surgimento, consolidação e expansão, e o contato com outras línguas. - Espanhol ou Castelhano. Habilidades: - Conhecer a origem e história da língua

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 PANORAMA GERAL Os movimentos de transição da população ocupada entre as

Leia mais

memmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal

memmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal memmolde Norte: uma contribuição para a salvaguarda da memória colectiva da indústria de moldes do Norte de Portugal Nuno Gomes Cefamol Associação Nacional da Indústria de Moldes MEMMOLDE NORTE As rápidas

Leia mais

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2

Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 7º Turma: 7.1 e 7.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 247/IX CRIA O PASSE SOCIAL INTERMODAL NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO

PROJECTO DE LEI N.º 247/IX CRIA O PASSE SOCIAL INTERMODAL NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO PROJECTO DE LEI N.º 247/IX CRIA O PASSE SOCIAL INTERMODAL NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO A população da Área Metropolitana do Porto nunca teve a possibilidade de aceder a um título de transporte colectivo

Leia mais

FACULTADE DE FILOLOXÍA DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA

FACULTADE DE FILOLOXÍA DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA FACULTADE DE FILOLOXÍA DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA HISTÓRIA E VARIEDADE DO PORTUGUÊS 2 José António Souto Cabo Márlio Barcellos Pereira da Silva GUÍA DOCENTE E MATERIAL DIDÁCTICO 2015/2016 FACULTADE

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA712/C/11 Págs. Duração

Leia mais

Informação Prova de Equivalência à Frequência - 2015. Agrupamento de Escolas de ANTÓNIO NOBRE. DISCIPLINA: Inglês CÓDIGO DA PROVA: 367

Informação Prova de Equivalência à Frequência - 2015. Agrupamento de Escolas de ANTÓNIO NOBRE. DISCIPLINA: Inglês CÓDIGO DA PROVA: 367 DISCIPLINA: Inglês CÓDIGO DA PROVA: 367 CICLO: Secundário ANO DE ESCOLARIDADE: 11º Introdução O presente documento visa divulgar as características da prova de exame de equivalência à frequência da disciplina

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

ActivALEA. active e actualize a sua literacia

ActivALEA. active e actualize a sua literacia ActivALEA active e actualize a sua literacia N.º 14 - DADOS DE AUDIIÊNCIIAS DA TV Esta ActivALEA é constituída por um conjunto de questões formuladas a partir de dados apresentados numa notícia publicada

Leia mais

Classes sociais. Ainda são importantes no comportamento do consumidor? Joana Miguel Ferreira Ramos dos Reis; nº 209479 17-10-2010

Classes sociais. Ainda são importantes no comportamento do consumidor? Joana Miguel Ferreira Ramos dos Reis; nº 209479 17-10-2010 Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas Ciências da Comunicação Pesquisa de Marketing Docente Raquel Ribeiro Classes sociais Ainda são importantes no comportamento

Leia mais

A INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA E A SUA EVOLUÇÃO

A INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA E A SUA EVOLUÇÃO A INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA E A SUA EVOLUÇÃO Alexandre Homem de Cristo A ciência política cresceu e afirmou-se enquanto disciplina científica em Portugal, desde os anos 1990, sendo a face mais evidente

Leia mais

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS COOPERATIVAS DE CONSUMIDORES, FCRL COMENTÁRIOS DA FENACOOP PROCEDIMENTOS DE MUDANÇA DE COMERCIALIZADOR As cooperativas de consumo são, nos termos da Constituição e da Lei, entidades legítimas de representação dos interesses e direitos dos

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

Taxa de desemprego estimada em 11,9%

Taxa de desemprego estimada em 11,9% 5 de agosto de 215 Estatísticas do Emprego 2º trimestre de 215 Taxa de desemprego estimada em 11,9% A taxa de desemprego no 2º trimestre de 215 foi de 11,9%. Este valor é inferior em 1,8 pontos percentuais

Leia mais

Prioridades do Registro

Prioridades do Registro Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Propriedade industrial / Aula 03 Professor: Marcelo Tavares Conteúdo: Marcas (cont.), Desenho Industrial (início). continuação de Marcas Quanto a forma de apresentação:

Leia mais

A classificação do teste deve respeitar integralmente os critérios gerais e os critérios específicos a seguir apresentados.

A classificação do teste deve respeitar integralmente os critérios gerais e os critérios específicos a seguir apresentados. Teste Intermédio de Matemática Teste Intermédio Matemática Duração do Teste: 45 min (Caderno 1) + 30 min (pausa) + 45 min (Caderno 2) 05.06.2012 2.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Soluções Nível 1 5 a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental

Soluções Nível 1 5 a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental 1. (alternativa C) Os números 0,01 e 0,119 são menores que 0,12. Por outro lado, 0,1 e 0,7 são maiores que 0,. Finalmente, 0,29 é maior que 0,12 e menor

Leia mais

Parece claro que há uma, e uma só, conclusão a tirar destas proposições. Esa conclusão é:

Parece claro que há uma, e uma só, conclusão a tirar destas proposições. Esa conclusão é: Argumentos Dedutivos e Indutivos Paulo Andrade Ruas Introdução Em geral, quando se quer explicar que géneros de argumentos existem, começa-se por distinguir os argumentos dedutivos dos não dedutivos. A

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE FONÉTICA E FONOLOGIA. Miguél Eugenio Almeida UEMS Unidade Universitária de Jardim. 0. Considerações iniciais

RELAÇÃO ENTRE FONÉTICA E FONOLOGIA. Miguél Eugenio Almeida UEMS Unidade Universitária de Jardim. 0. Considerações iniciais RELAÇÃO ENTRE FONÉTICA E FONOLOGIA Miguél Eugenio Almeida UEMS Unidade Universitária de Jardim 0. Considerações iniciais A Relação entre fonética e fonologia compreende uma relação de interdependência,

Leia mais

Ocupação em Empreendimentos Turísticos. Taxa de ocupação-quarto 2012

Ocupação em Empreendimentos Turísticos. Taxa de ocupação-quarto 2012 Ocupação em Empreendimentos Turísticos Taxa de ocupação-quarto 2012 Ocupação em Empreendimentos Turísticos Síntese A taxa de ocupação-quarto registada no país, em 2012, foi de 51,5%, com os residentes

Leia mais

A ocupação senhorial do território torriense As Instituições Religiosas

A ocupação senhorial do território torriense As Instituições Religiosas A ocupação senhorial do território torriense As Instituições Religiosas Marco de Reguengo Várzea (Torres Vedras) Após a queda das praças de Santarém, Lisboa e Sintra, em 1147, o território torriense passa

Leia mais

BRASÍLIA: UMA CIDADE, DOIS OLHARES

BRASÍLIA: UMA CIDADE, DOIS OLHARES PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL BRASÍLIA: UMA CIDADE, DOIS OLHARES Abril/2010 2 Brasília: uma cidade, dois olhares O DataSenado, por ocasião das comemorações dos 50 anos da fundação de Brasília, realizou

Leia mais

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE

2006/2011 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 1 ES JOSÉ AUGUSTO LUCAS OEIRAS RESULTADOS DOS EXAMES DOS 11.º/12.º ANOS DE ESCOLARIDADE 2006/2011 2 3 INTRODUÇÃO 4 SUMÁRIO 5 A EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXAMES DO 12º ANO MÉDIAS POR ESCOLA 11 ANÁLISE

Leia mais

OFICIAL DA ORDEM MILITAR DE CRISTO MEDALHA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E BONS SERVIÇOS. Circular n.º 029/2014 PORTAL FPT Abertura aos atletas

OFICIAL DA ORDEM MILITAR DE CRISTO MEDALHA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E BONS SERVIÇOS. Circular n.º 029/2014 PORTAL FPT Abertura aos atletas Circular n.º 029/2014 PORTAL FPT Abertura aos atletas Exmo. Sr. Presidente, Após muitos meses de desenvolvimento e melhorias contínuas na nova plataforma informática onde se inclui o amplamente divulgado

Leia mais

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,

Leia mais

NOTA INFORMATIVA. 3. Como se constata, as modificações introduzidas reconduzem-se aos seguintes aspectos:

NOTA INFORMATIVA. 3. Como se constata, as modificações introduzidas reconduzem-se aos seguintes aspectos: NOTA INFORMATIVA Face às notícias que tem vindo a ser publicadas na imprensa, relacionadas com alegadas dificuldades na obtenção da isenção de Imposto sobre Veículos (ISV) pelas pessoas portadores de deficiência,

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

1.ª SESSÃO NOVA LEGISLAÇÃO TURÍSTICA (ANIMAÇÃO TURÍSTICA, RJET E ALOJAMENTO LOCAL) _ RESUMO _

1.ª SESSÃO NOVA LEGISLAÇÃO TURÍSTICA (ANIMAÇÃO TURÍSTICA, RJET E ALOJAMENTO LOCAL) _ RESUMO _ 1.ª SESSÃO NOVA LEGISLAÇÃO TURÍSTICA (ANIMAÇÃO TURÍSTICA, RJET E ALOJAMENTO LOCAL) _ RESUMO _ Novo Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos (RJET) Inovadora, simplificadora e de maior facilidade

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000

ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000 ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: PERIÓDICOS NACIONAIS 1982-2000 Marta Luz Sisson de Castro PUCRS O Banco de Dados Produção do conhecimento na área de Administração da Educação: Periódicos Nacionais 1982-2000

Leia mais

Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários

Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários RELATÓRIO FINAL DA CONSULTA PÚBLICA DA AGMVM SOBRE A PROPOSTA DE REFORMA DO CÓDIGO DE MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS 1. Introdução No presente documento procede-se à análise das respostas recebidas no

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 92/IX INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE/MATERNIDADE - (ALTERAÇÃO DE PRAZOS) Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 92/IX INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE/MATERNIDADE - (ALTERAÇÃO DE PRAZOS) Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 92/IX INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE/MATERNIDADE - (ALTERAÇÃO DE PRAZOS) Exposição de motivos O conhecimento da ascendência verdadeira é um aspecto relevante da personalidade individual,

Leia mais

1. (1,0) APONTE o nome da região em que foi desenvolvida a civilização grega.

1. (1,0) APONTE o nome da região em que foi desenvolvida a civilização grega. PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA. TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA DEVEM SER JUSTIFICADAS.

Leia mais

A redução de proparoxítonas no português popular do Brasil: estudo com base em dados do Atlas lingüístico do Paraná (ALPR).

A redução de proparoxítonas no português popular do Brasil: estudo com base em dados do Atlas lingüístico do Paraná (ALPR). A redução de proparoxítonas no português popular do Brasil: estudo com base em dados do Atlas lingüístico do Paraná (ALPR). Vandersí Sant Ana Castro Instituto de Estudos da Linguagem Universidade Estadual

Leia mais

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios Informação à Comunicação Social 4 de Fevereiro de 2002 CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios A disponibilização destes resultados provisórios dos Censos 2001 sobre a população

Leia mais

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR ENG POR!FAZER POR?PENSAR POR+CRIAR POR PESSOAS POR:VIR DIÁRIO DE INOVAÇÕES WIKI DICAS BLOG DESTAQUE // POR?PENSAR 1 COMENTÁRIO // 10 TWEETS // 999 LIKES Aprenda como estudar em quatro etapas Educador Fábio

Leia mais

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO Maria João Valente Rosa Membro do Conselho Superior de Estatística; Professora Universitária da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/ Universidade Nova de Lisboa;

Leia mais

Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado

Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado Informação - Prova de Equivalência à Frequência Formação: Específica Inglês (cont.) 12º Ano Código 358 2015 1 - Introdução: O presente documento visa

Leia mais

Ensinar a ler em História, Ciências, Matemática, Geografia

Ensinar a ler em História, Ciências, Matemática, Geografia PAOLA GENTILE Ensinar a ler em História, Ciências, Matemática, Geografia A forma como se lê um texto varia mais de acordo com o objetivo proposto do que com o gênero, mas você pode ajudar o aluno a entender

Leia mais

Português Abril 2015

Português Abril 2015 Direção Geral de Estabelecimentos Escolares AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO - 150915 Informação Prova Final de ciclo a nível de escola Português Abril 2015 Prova 81/ 2015 3.º Ciclo do Ensino

Leia mais

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP)

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) RESUMO A língua sofre constantemente uma invasão de novos vocábulos que

Leia mais

Exercícios Resolvidos sobre Parâmetros e tabelas de frequência

Exercícios Resolvidos sobre Parâmetros e tabelas de frequência Exercícios Resolvidos sobre Parâmetros e tabelas de frequência Apresentamos aqui uma série de exercícios nos quais destacamos o uso de parâmetros e tabelas de frequência. O conhecimento desses parâmetros

Leia mais

INFORMAÇÃO DA PROVA FINAL DE HISTÓRIA 9.º ANO

INFORMAÇÃO DA PROVA FINAL DE HISTÓRIA 9.º ANO 1. INTRODUÇÃO INFORMAÇÃO DA PROVA FINAL DE HISTÓRIA 9.º ANO Ano Letivo 2014-2015 O presente documento visa divulgar as caraterísticas da prova final do 3.º ciclo do ensino básico da disciplina de História,

Leia mais

Cerimónia de Assinatura Protocolo AICEP/CRUP

Cerimónia de Assinatura Protocolo AICEP/CRUP Cerimónia de Assinatura Protocolo AICEP/CRUP Lisboa, 10 janeiro 2014 António Rendas Reitor da Universidade Nova de Lisboa Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas Queria começar

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Desigualdade Económica em Portugal A publicação anual pelo Eurostat e pelo INE de indicadores de desigualdade na distribuição pessoal do rendimento em Portugal, e a sua comparação com os dos restantes

Leia mais

Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo

Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo De acordo com os indicadores demográficos disponíveis relativos a 2007, a população residente em Portugal

Leia mais

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A partir de meados do século xx a actividade de planeamento passou a estar intimamente relacionada com o modelo racional. Uma das propostas que distinguia este do anterior paradigma era a integração

Leia mais

A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9%

A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9% Estatísticas do Emprego 3º trimestre de 2007 16 de Novembro de 2007 A taxa de desemprego do 3º trimestre de 2007 foi de 7,9 A taxa de desemprego estimada para o 3º trimestre de 2007 foi de 7,9. Este valor

Leia mais

Prova de Aferição de Matemática

Prova de Aferição de Matemática PROVA DE AFERIÇÃO DO ENSINO BÁSICO A PREENCHER PELO ALUNO Nome A PREENCHER PELO AGRUPAMENTO Número convencional do Aluno Número convencional do Aluno A PREENCHER PELA U.A. Número convencional do Agrupamento

Leia mais

51002 Análise e Linguagens Documentais II

51002 Análise e Linguagens Documentais II 51002 Análise e Linguagens Documentais II 9 a 15 de Maio de 2011 1 A acessibilidade nos documentos electrónicos é um aspecto fundamental que condiciona a descrição bibliográfica deste tipo de recursos.

Leia mais

RESPOSTA A RECURSO CONTRA QUESTÃO DE PROVA

RESPOSTA A RECURSO CONTRA QUESTÃO DE PROVA 1 LÍNGUA PORTUGUESA Improcedente. Não se julgam as edições d Os Lusíadas, mas somente as formas variantes. _ 2 LÍNGUA PORTUGUESA NÃO PROCEDE ( ) PROCEDE ( X ) Por proceder o pleito de recorrente, a questão

Leia mais

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II

Múltiplos Estágios processo com três estágios Inquérito de Satisfação Fase II O seguinte exercício contempla um processo com três estágios. Baseia-se no Inquérito de Satisfação Fase II, sendo, por isso, essencial compreender primeiro o problema antes de começar o tutorial. 1 1.

Leia mais

Objetivo. Letras. Análise Linguística? Em que consiste? Estruturas fonológicas da língua portuguesa. Prof a : Dr a. Leda Cecília Szabo

Objetivo. Letras. Análise Linguística? Em que consiste? Estruturas fonológicas da língua portuguesa. Prof a : Dr a. Leda Cecília Szabo Letras Prof a : Dr a. Leda Cecília Szabo Estruturas fonológicas da língua portuguesa Objetivo Entrar em contato com as características da análise fonológica. Conhecer os fonemas consonantais e vocálicos

Leia mais

Agrupamento Vertical de Escolas de Salir Biblioteca Escolar 2008/2009. Como fazer um trabalho

Agrupamento Vertical de Escolas de Salir Biblioteca Escolar 2008/2009. Como fazer um trabalho Agrupamento Vertical de Escolas de Salir Biblioteca Escolar 2008/2009 Como fazer um trabalho Etapas na elaboração de um trabalho 1ª Etapa Penso sobre o tema 2ª Etapa Onde vou encontrar a informação? 3ª

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS ACTA DA REUNIÃO Nº 1 Data: 27/01/2011 10:00 Ordem de trabalhos: Ponto um: Enquadramento do trabalho a desenvolver neste grupo Ponto dois: Definição do âmbito da política de

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

PROPOSTA DE ALTERAÇÕES AO REGIME DE APOSENTAÇÃO DOS DOCENTES EM REGIME DE MONODOCÊNCIA

PROPOSTA DE ALTERAÇÕES AO REGIME DE APOSENTAÇÃO DOS DOCENTES EM REGIME DE MONODOCÊNCIA PROPOSTA DE ALTERAÇÕES AO REGIME DE APOSENTAÇÃO DOS DOCENTES EM REGIME DE MONODOCÊNCIA 1. Alguns considerandos: 1.1 Sabe-se que a especificidade da profissão docente conjugada com o constante desgaste

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

CNC CNC COMISSÃO DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA CONTABILIZAÇÃO DOS EFEITOS DA INTRODUÇÃO DO EURO DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº21 1. INTRODUÇÃO DO EURO

CNC CNC COMISSÃO DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA CONTABILIZAÇÃO DOS EFEITOS DA INTRODUÇÃO DO EURO DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº21 1. INTRODUÇÃO DO EURO DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA Nº21 CONTABILIZAÇÃO DOS EFEITOS DA INTRODUÇÃO DO EURO INDICE 1. INTRODUÇÃO DO EURO 1 2. PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3 3. DEFINIÇÕES 3 4. EFEITOS DA

Leia mais

Desigualdade Económica em Portugal

Desigualdade Económica em Portugal Desigualdade Económica em Portugal Principais resultados 1 A publicação anual pelo Eurostat e pelo INE de indicadores de desigualdade na distribuição pessoal do rendimento em Portugal, e a sua comparação

Leia mais

Observatório Nacional de Recursos Humanos

Observatório Nacional de Recursos Humanos RUBRICA AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO Observatório Nacional de Recursos Humanos Resultados nacionais agregados de 211 O Observatório Nacional de Recursos Humanos (ONRH) celebra este ano 1 anos de existência.

Leia mais

Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico História e Geografia de Portugal 2º Ciclo Ano Lectivo 2007/2008

Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico História e Geografia de Portugal 2º Ciclo Ano Lectivo 2007/2008 Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico História e Geografia de Portugal 2º Ciclo Ano Lectivo 2007/2008 Conteúdos Ano Lectivo Período Lectivo Tema A-A península Ibérica: dos primeiros povos à formação

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 125/IX ACESSO UNIVERSAL À INTERNET EM BANDA LARGA. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 125/IX ACESSO UNIVERSAL À INTERNET EM BANDA LARGA. Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 125/IX ACESSO UNIVERSAL À INTERNET EM BANDA LARGA Exposição de motivos Segundo a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), existiam quase 4 milhões (3 912 000) de utilizadores da

Leia mais

MICROCRÉDITO UMA AVALIAÇÃO DE CASOS EM PORTUGAL

MICROCRÉDITO UMA AVALIAÇÃO DE CASOS EM PORTUGAL MICROCRÉDITO UMA AVALIAÇÃO DE CASOS EM PORTUGAL 1-INTRODUÇÃO 1.1- Este estudo teve por objectivo conhecer a situação actual dos negócios apoiados pela ANDC junto dos indivíduos que até 2012 inclusivé concluíram

Leia mais

Direção Geral de Estabelecimentos Escolares - DSRN AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO 150915

Direção Geral de Estabelecimentos Escolares - DSRN AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO 150915 Direção Geral de Estabelecimentos Escolares - DSRN AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO 150915 INFORMAÇÃO - PROVA FINAL DE CICLO A NÍVEL DE ESCOLA PORTUGUÊS Prova 51 2015 2.º Ciclo do Ensino Básico

Leia mais

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM Olá Caro Aluno, Você já reparou que, no dia a dia quantificamos, comparamos e analisamos quase tudo o que está a nossa volta? Vamos ampliar nossos conhecimentos sobre algumas dessas situações. O objetivo

Leia mais

II EDIÇÃO DO CONCURSO GESTÃO DE IDEIAS PARA ECONOMIZAR

II EDIÇÃO DO CONCURSO GESTÃO DE IDEIAS PARA ECONOMIZAR II EDIÇÃO DO CONCURSO GESTÃO DE IDEIAS PARA ECONOMIZAR APRESENTAÇÃO DO CONCURSO: O concurso Gestão de Ideias para Economizar representa uma oportunidade para os estudantes se prepararem, em pequenos grupos,

Leia mais

RELATÓRIO DA GERÊNCIA DE MONITORAMENTO PANORAMA DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO - ANO 2011

RELATÓRIO DA GERÊNCIA DE MONITORAMENTO PANORAMA DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO - ANO 2011 RELATÓRIO DA GERÊNCIA DE MONITORAMENTO PANORAMA DO COOPERATIVISMO BRASILEIRO - ANO 2011 Março 2012 SUMÁRIO I - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COOPERATIVAS, COOPERADOS E EMPREGADOS, 3 II - ANÁLISE POR RAMO, 8 2.1

Leia mais