Aula 00 Curso: Legislação Tributária Questões comentadas p/ ICMS RJ Professora: Raquel Zucchi

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1 Aula 00 Curso: Legislação Tributária Questões comentadas p/ ICMS RJ Professora: Raquel Zucchi

2 Olá, futuros auditores! APRESENTAÇÃO Curso: Legislação Tributária p/ ICMS RJ É com muito prazer que os recebo para iniciarmos o módulo de Questões Comentadas de Legislação Tributária para o ICMS-RJ. Antes de colocarmos a cabeça para pensar (e pensar bastante), peço permissão para me apresentar. Até porque acho que minha história é um pouquinho diferente do que vocês devem estar acostumados a ler. E talvez até te inspire um pouquinho. Meu nome é Raquel Zucchi, sou graduada em Engenheira Civil e no início deste ano decidi deixar o mestrado em Estruturas para mudar de área. Na verdade o que eu queria mesmo era mudar de vida. Depois de muito procurar por um emprego em empresas privadas sem sucesso prestei atenção em uma nota de rodapé em um site de notícias e acabei descobrindo o mundo dos concursos públicos. Confesso que nunca havia pensado em fazer concurso público, muito menos na área fiscal. Mas a vida às vezes nos leva para lugares inesperados, e é nessa hora que a gente precisa se agarrar na esperança de que tudo vai dar certo no final e lutar. Inscrevi-me no concurso para Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio Grande do Sul sem entender muito bem no que estava me metendo. Procurei um bom curso e comecei a estudar. A partir daí peguei gosto pela coisa. Logo me inscrevi em mais dois concursos e já estava pensando nos próximos, pois sabia que a jornada até a aprovação provavelmente seria longa. Como estava forçadamente desempregada, tive o azar e a sorte ter o dia inteiro disponível para estudo. Durante dois meses e meio (quase três) estudei muito. Comecei do zero em tudo. Dei o melhor de mim desejando muito ser aprovada, mas já tendo um plano b caso isso não desse certo. O resultado veio pouco tempo depois: 16º lugar em um dos concursos mais concorridos da área fiscal. Extrapolei todas as minhas expectativas e nunca fiquei tão feliz em cancelar passagens de avião e reservas de hotéis (aqueles que eu já havia reservado para os próximos concursos). A moral da história é a seguinte: ninguém é igual a ninguém. Você não precisa ser encaixado em nenhum tipo de estatística. Não importa se você estuda há 3 anos ou 3 meses, todos tem chances de serem aprovados. Suas chances de passar dependem de muito mais que apenas tempo de estudo. Dependem de dedicação, persistência, calma, garra. Cada pessoa é aprovada no seu ritmo, somos todos únicos e temos realidades diferentes. Estou aqui para te ajudar a acelerar esse ritmo, otimizar teu tempo e ajudar a fazer a tão sonhada aprovação ser possível. Prof.ª. Raquel Zucchi 2 de 55

3 Sintam-se inteiramente à vontade para me procurar para tirar dúvidas, desabafar e tudo mais no meu raquel.zucchi@exponencialconcursos.com.br. De verdade, não se acanhem! Estou à disposição. Agora chega de papo e vamos ao que interessa? Sei que vocês estão loucos para cair dentro dessa maravilha que é a matéria de Legislação Tributária. Sem ironias, hein? Vamos começar fazendo um reconhecimento do território. Animação e foco, galera! Vem comigo! Histórico e análise das provas Legislação Tributária Creio que todos vocês saibam a importância da nossa matéria para a prova. O conteúdo é extenso e cheio de detalhes, mas não se assustem. Estou aqui para ajuda-los a esquematizar tudo isso da maneira mais clara possível. Nas provas de 2009, 2010 e 2011 nossa matéria Legislação Tributária representou 40% do total de pontos da Prova 2 e 20% do total de pontos do concurso, totalizando 40 questões a maior quantidade de questão em uma só matéria. Em 2013 o bloco de questões tributárias (G4 Direito Tributário, Legislação Tributária e Não-Tributária) trouxe 46 questões, das quais 31 eram de Legislação, ou seja, 31% da Prova 2. Nem preciso ressaltar que isso é extremamente significativo, certo? A última prova, de janeiro de 2014, elaborada pela banca FCC, continha alguns textos longos e cansativos, cheios de estórias, mas a ideia central que precisávamos captar para matar a questão em geral não era complicada. Vamos fazer uma análise rápida dos conteúdos que caíram nas duas últimas provas: Tema ICMS 40% 55% Lei de Responsabilidade Fiscal / Crimes Contra a Ordem Tributaria, econômica e contra relações de consumo 12% - Taxas e Tarifas 10% - ITCMD 7,5% 13% Simples Nacional 7,5% 6% Documentação Fiscal 7,5% 3% IPVA 2,5% 10% Prof.ª. Raquel Zucchi 3 de 55

4 Convênios 2,5% 3% Impostos Estaduais (Disposições Constitucionais) 2,5% - ISS 2,5% - Processo Administrativo Tributário 2,5% - Legislação Não-Tributária 2,5% 10% Grifei nossos queridos impostos estaduais para destacar a importância que eles têm na prova. As estatísticas serviram para fazê-los se sentirem mais familiarizados com as provas, mas não se deixem levar pelos números. O elaborador pode acordar num belo dia amando Processo Administrativo Tributário e encher a prova com questões sobre isso. É imprevisível. Aqui iremos estudar tudo, com afinco! Tomaremos como base o conteúdo programático contido no edital mais recente. Caso haja alguma mudança quando sair o nosso, fiquem tranquilos, pois irei disseca-lo tim tim por tim tim também. O de 2014 foi o seguinte: LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA 1. Legislação tributária básica do Estado do Rio de Janeiro: i) Constituição Estadual (Titulo VI - Da Tributação e do Orçamento); ii) Código Tributário Estadual (Decreto-lei estadual nº 5/1975); iii) Processo Administrativo Tributário - PAT (Decreto estadual nº 2.473/1979). 2. ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços: i) Lei do ICMS (Lei estadual nº 2.657/1996); ii) RICMS - Regulamento do ICMS (Decreto estadual nº /2000); iii) Substituição tributária (Livros II e IV do RICMS) e Resolução SEFAZ nº 537/2012); iv) Cadastro de contribuintes (Resolução SEF nº 2.861/1997); v) Parcelamento de créditos tributários no Estado do Rio de Janeiro (Decreto estadual nº /12). 3. IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores: i) Lei do IPVA (Lei estadual nº 2.877/1997). 4. ITCMD - Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e por Doação, de Quaisquer Bens ou Direitos: i) Lei do ITCMD (Lei estadual nº 1.427/1989). 5. Legislação tributária federal: i) Lei Kandir (Lei Complementar federal nº 87/1996); Prof.ª. Raquel Zucchi 4 de 55

5 ii) Concessão ou revogação de benefícios e incentivos fiscais do ICMS (Lei Complementar federal nº 24/1975); iii) Serviços sujeitos ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN (Lei Complementar federal nº 116/2003); iv) Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar federal nº 123/2006 e Lei estadual nº 5.147/2007). 6. Legislação diversa: i) Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais - FECP (Lei estadual nº 4.056/2002). 7. Normas concementes à documentação fiscal: i) Nota Fiscal Eletrônica - NF-e (Ajuste SINIEF 7/2005 e Resoluções SEFAZ nº 118/2008 e 266/2009); ii) Escrituração Fiscal Digital (Ajuste SINIEF 2/2009 e Resolução SEFAZ nº 242/2009). 8. Cálculo prático de impostos estaduais. 9. Casos práticos de identificação do sujeito passivo no cálculo do imposto e em infrações (ICMS normal e substituição tributária). LEGISLAÇÃO DAS RECEITAS NÃO TRIBUTÁRIAS 1. Legislação das receitas não tributárias do Estado do Rio de Janeiro: i) Acompanhamento e fiscalização das compensações e das participações financeiras previstas no artigo 20, 1º, da Constituição da República Federativa do Brasil (Lei estadual nº 5.139/2007 e Decreto estadual nº /2010); ii) Parcelamento de créditos não tributários no Estado do Rio de Janeiro (Decreto nº /12) Nosso curso de questões terá um enfoque mais prático, para fixar ideias. É recomendável que para acompanha-lo você já tenha uma noção básica de Legislação Tributária. Para entender a matéria sob um enfoque mais rico e detalhado, recomendo o curso teórico de Legislação Tributária, disponível em breve no Exponencial Concursos. Prof.ª. Raquel Zucchi 5 de 55

6 Aula Tópico Data 00 Impostos Estaduais sob a ótica da Constituição Federal; Constituição Estadual; Código Tributário Estadual 01 Lei Kandir, Lei do ICMS e RICMS: Fato Gerador, Hipóteses de Incidência; Lei Complementar Lei Kandir, Lei do ICMS e RICMS: Não-incidência, Isenção, Suspensão, Local de operação/prestação; Lei Complementar Lei Kandir, Lei do ICMS e RICMS: Contribuintes, Responsabilidade Tributária, Sujeição Passiva 04 Lei Kandir, Lei do ICMS e RICMS: Base de Cálculo, Alíquotas 05 Lei Kandir, Lei do ICMS e RICMS: Crédito Fiscal, Lançamento e apuração (compensação, vedação, estorno, transferência de saldos, arbitramento, estimativa), Pagamento 06 Lei Kandir, Lei do ICMS e RICMS: Substituição Tributária, Diferimento; Resolução nº 537/12 07 Lei Kandir, Lei do ICMS e RICMS: Administração do tributo, Obrigações Acessórias, Normas concernentes à Documentação Fiscal 08 Assuntos Diversos do ICMS; Penalidades; Parcelamento de créditos tributários e não tributários; Fundo Estadual de Combate a Pobreza e Desigualdades Sociais 09 Processo Administrativo Tributário; Lei Complementar 123 (Simples Nacional) Disponível 08/11/ /11/ /11/ /11/ /12/ /12/ /12/ /12/ /01/ IPVA, ITCMD, Taxas 17/01/ Legislação de Receitas Não-Tributárias 24/01/2015 Ao final de cada aula colocarei uma lista de todas as questões seguidas pelo gabarito para que vocês possam praticar depois, certo? Todos prontos? Sintam-se em casa, peguem uma água, desliguem os celulares (muito importante) e vamos lá! Prof.ª. Raquel Zucchi 6 de 55

7 Aula 00 - Impostos Estaduais sob a ótica da Constituição Federal; Constituição Estadual; Código Tributário Estadual Antes de começarmos, devo dizer que sempre que possível darei mais enfoque a questões da banca FCC, pois cada uma tem um estilo característico, mas para enriquecer o conhecimento também analisaremos questões de outras bancas. Começaremos estudando como os impostos estaduais ICMS, IPVA, ITCMD - são cobrados na prova de Legislação Tributária de acordo com as disposições constitucionais. Esta primeira parte fica em uma área entre Direito Tributário e Legislação Tributária, mas é impossível iniciarmos os estudos sem falar nela antes. Em seguida veremos os dispositivos exigidos pelo último edital quanto à Constituição Estadual (Art. 192 a 213) e por último resolveremos questões sobre o Código Tributário Estadual. Recomendo que ao ler as questões vocês tentem responde-la mentalmente antes de conferir a resposta. Isso é o que vai ajuda-los a praticar. 1 - (FEPESE - AFRE SC/ 2010) Assinale a alternativa correta, quanto ao ICMS: a) O ICMS é um imposto não-cumulativo. b) O ICMS é um imposto de competência exclusiva dos Estados. c) O ICMS é um imposto cumulativo, não podendo ser compensado. d) O ICMS, por incidir em cada etapa da circulação de mercadoria, dispensa a emissão de nota ou cupom fiscal. e) O ICMS é um imposto que pode ser tanto cumulativo como nãocumulativo. Comentários: Essa questão é aquele presente que a banca te dá pra marcar em 10 segundos e ganhar tempo pra próxima. Isso tem que estar dentro do coração de vocês, gravado em letras garrafais. A resposta está em nossa Constituição Federal de 1988, Art. 155, 2.º, I: Art. 155 (...) 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; De cara já marcamos a letra A, correto? Mas vamos olhar as outras. Prof.ª. Raquel Zucchi 7 de 55

8 b) Não compete somente aos Estados, mas também ao Distrito Federal, como visto no Art. 155, 2.º, I da CF/88. c) O ICMS é não-cumulativo, vimos logo antes. d) As obrigações acessórias, como emissão de nota ou cupom fiscal, existem em cada etapa mesmo o imposto sendo não-cumulativo. e) Negativo, ICMS é não-cumulativo. Até rimou! Mamão com açúcar. Foi só pra começar a brincar. GABARITO: A 2 (FCC AFRE SP / Adaptada) Analise as seguintes afirmações sobre a alíquota do ICMS: I. Os Estados e o Distrito Federal estão impedidos de fixar alíquotas internas inferiores às previstas para as operações interestaduais. II. As alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais são estabelecidas por Resolução do Senado Federal. III. Em todas as operações interestaduais devem ser utilizadas alíquotas interestaduais. IV. A alíquota incidente na operação de importação é a alíquota interna. V. Nas operações interestaduais entre contribuintes da região Nordeste a alíquota é de 12%. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) II e III. c) II, III e IV. d) II, V. e) III e V. Comentários: Ótima pergunta para começarmos a aquecer os motores. Analisaremos assertiva por assertiva. I - Vamos ver o que a Constituição Federal tem a dizer em seu Art. 155, 2.º? Art. 155 (...) 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações Prof.ª. Raquel Zucchi 8 de 55

9 relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; (...) XII - cabe à lei complementar: (...) g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. Viram só a pegadinha? Os Estados e o Distrito Federal não são impedidos de fixar alíquotas internas inferiores às interestaduais, pois a CF/88 deixa uma brecha para os Convênios do CONFAZ, assunto regulado pela Lei Complementar nº24/75. Assertiva falsa. II A resposta está lá na CF/88, Art º novamente. Art. 155 (...) 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação; V - é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros; b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros. Memorizando a tabelinha abaixo fica fácil responder. Resolução do Senado Federal Alíquota ICMS Iniciativa Aprovação Obrigatória Interestadual Presidente da República ou 1/3 do Senado Maioria absoluta Obrigatória De Exportação Presidente da República ou 1/3 do Senado Maioria absoluta Facultativa Interna mínima 1/3 do Senado Maioria absoluta Facultativa Interna MÁXIMA Maioria absoluta 2/3 do Senado Assertiva verdadeira. Já eliminamos duas alternativas, restando apenas B, C e D. Continuando! III O em todas já dá até uma coceirinha atrás da orelha, né? Pois é, ele torna a assertiva falsa. O porquê está no Art. 155, 2.º da CF/88. Art. 155 (...) 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...) Prof.ª. Raquel Zucchi 9 de 55

10 VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á: a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto; b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele; VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; Ou seja, em caso de operações ou prestações interestaduais para consumidor final, temos dois cenários de acordo com este artigo da CF: se contribuinte, alíquota interestadual; se não-contribuinte, alíquota interna. A definição de contribuinte é dada com mais detalhes no Regulamento do ICMS, que veremos (bastante) mais a frente. Já a expressão consumidor final simplesmente significa que a mercadoria ou o serviço vão parar por ali na cadeira produtiva ou seja, não haverá mais saída subsequente. Operações/Prestações INTERESTADUAIS destinadas a CONSUMIDOR FINAL Destinatário CONTRIBUINTE Destinatário NÃO- CONTRIBUINTE Alíquota Interestadual* Alíquota Interna Só isso, teacher? Já sei a aplicar alíquotas no ICMS? *UF destinatária recolhe diferença de alíquota. Claro... que não. Em se tratando de ICMS, nada poderia ser tão simples. Cenas para os próximos capítulos, quando resolvermos questões de alíquotas com mais detalhes. Enfim, sendo essa afirmação falsa, ficamos somente com a alternativa D, que é o gabarito da questão. Mas vamos analisar as próximas. IV Vamos ver o que diz o Art. 14 da Lei Estadual nº Art A alíquota do imposto é: I - em operação ou prestação interna: 18% (dezoito por cento); (...) IV - em operação de importação, na prestação de serviço que se inicie no exterior ou quando o serviço seja prestado no exterior: 15% (quinze por cento); a) Quando a operação de importação for realizada através do Aeroporto Internacional Tom Jobim e de outros aeroportos internacionais do Estado do Rio de Janeiro a alíquota será de 13% (treze por cento). Para o Rio de Janeiro, essa assertiva é falsa. Prof.ª. Raquel Zucchi 10 de 55

11 V Outra assertiva com cara de pegadinha. Leu nordeste já vem à mente 7%, né? Mas vamos ler direitinho, a questão pede a alíquota entre contribuintes do Nordeste. Neste caso a alíquota é a interestadual, 12%. A Resolução nº 22/89 do Senado Federal impõe que: Art. 1º A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e prestações interestaduais, será de doze por cento. Parágrafo único. Nas operações e prestações realizadas nas Regiões Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo, as alíquotas serão: (...) II - a partir de 1990, sete por cento. SUL SUDESTE (-ES) 7% NORTE NORD. C-O (+ES) NORTE SUL NORD. SUDESTE C-O (-ES) (+ES) 12% NORTE SUL NORD. SUDESTE C-O (-ES) (+ES) SUL SUDESTE (-ES) 12% SUL SUDESTE (-ES) NORTE SUL NORD. SUDESTE C-O (-ES) (+ES) 12% NORTE SUL NORD. SUDESTE C-O (-ES) (+ES) Assertiva verdadeira. GABARITO: D 3 (FGV - AFRE RJ/2011) Em matéria de ICMS, NÃO se condiciona à celebração de convênios pelas unidades da Federação a a) concessão de crédito presumido. b) redução de base de cálculo. c) devolução de imposto a contribuinte. d) redução, mediante incentivos fiscais, de forma direta ou indireta do ônus do ICMS. e) imunidade tributária. Comentários: A resposta mais uma vez está na Constituição Federal de Prof.ª. Raquel Zucchi 11 de 55

12 Art (...) Curso: Legislação Tributária p/ ICMS RJ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, 2.º, XII, g. Art. 155 (...) 2.º (...) XII - cabe à lei complementar: (...) g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. Tal Lei Complementar é a de nº 24/75, e diz o seguinte em seu Art. 1: Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei. A única coisa que não se encaixa no disposto acima é a letra E. Imunidade é uma amputação da competência tributária, previsão constitucional de não-incidência. Convênios não podem instituir imunidades tributárias. Isenções Incentivos Benefícios Fiscais Deliberação dos Estados e Distrito Federal (Convênios) GABARITO: E 4 (FGV AFRE/SEFAZ-RJ/2010) A alíquota do ICMS, aplicável nas operações ou prestações internas, pode ser de 5% (cinco por cento), se prevista: a) em resolução do Senado Federal. b) em convênio interestadual. c) na lei estadual. d) na Constituição Federal. e) na Constituição Estadual. Prof.ª. Raquel Zucchi 12 de 55

13 Comentários: Curso: Legislação Tributária p/ ICMS RJ A alíquota interna para casos gerais em operações ou prestações internas no Estado do Rio de Janeiro é de 18%, como disposto no Art. 14 Regulamento do ICMS. Sabemos que a alíquota interestadual é de 12%, definida em Resolução do Senado. Na questão 2 e 3 vimos que as alíquotas internas não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais, salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, por meio de convênio. Ora, 5% é menor que 12%. Para isso ocorrer, somente com convênio. GABARITO: B 5 (FCC - AFRE SP/2006) Em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), é correto afirmar que a) será seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e relevância dos serviços, de acordo com critérios estabelecidos pelo Poder Executivo, através de decreto ou portaria. b) cabe à resolução do Congresso Nacional regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. c) não incidirá sobre operações com ouro comercializado no território nacional, em barra ou em jóias, e nas prestações de serviços de comunicação de qualquer natureza. d) a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes e acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. e) incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica. Comentários: Vamos analisar as assertivas uma a uma. a) A resposta encontra-se na CF/88: Art. 155 (...) 2.º (...) III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; O Art. 199, 12.º da Constituição Estadual diz exatamente a mesma coisa. Então a afirmativa já começou mal pelo verbo será, pois poderá tem sentido bem diferente. Além disso, nos textos constitucionais não há referências a competências do Poder Executivo para isso. Incorreta. Prof.ª. Raquel Zucchi 13 de 55

14 b) Já vimos isso. Novamente de acordo com a CF/88: Art. 155 (...) 2.º (...) XII - cabe à lei complementar: Curso: Legislação Tributária p/ ICMS RJ g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. Nada de Resolução do Congresso Nacional. Incorreta. c) Barra ou em jóias? Já deu pra desconfiar, mas vamos olhar a CF para ter certeza de que está incorreta. Art. 155 (...) 2.º (...) X - não incidirá: c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, 5º; Art. 153 (...) 5º - O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (...) d) Yes, yes. Perfeito. Cópia literal do trecho da CF. Art. 155 (...) 2.º (...) II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; ICMS Isento ou Não-Incidente* Não implica em crédito Anula crédito de operações anteriores *Salvo determinação em contrário na legislação. e) Opa! O certo seria NÃO incidirá. Vamos relembrar as hipóteses de nãoincidência do ICMS dadas pela CF/88! Art. 155 (...) 2.º (...) X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; Prof.ª. Raquel Zucchi 14 de 55

15 b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, 5º [ativo financeiro ou instrumento cambial]; d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; É interessante ressaltar algumas diferenças quanto à literalidade entre o texto acima e o modo como a Constituição Estadual trata o mesmo assunto. Art. 199 (...) 9.º (...) II - não incidirá: a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semi-elaborados definidos em lei complementar; b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no artigo 153, 5º, da Constituição da República [ativo financeiro ou instrumento cambial]; Realcei as diferenças, notaram? E agora, prof? Qual está certo? Depende. Para a banca cobrar essa diferença ela teria de ser clara a respeito de qual dispositivo está se referindo. Sabe aquelas questões que iniciam com de acordo com..? Dessas. Lembrete: ICMS NÃO INCIDIRÁ SOBRE: CONSTITUIÇÃO FEDERAL Mercadorias ou serviços a destinatários no exterior Saídas interestaduais de: - Petróleo (inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados) - Energia elétrica Ouro caso seja: - Ativo financeiro ou - Instrumento cambial CONSTITUIÇÃO ESTADUAL Produtos industrializados, excluídos os semi-elaborados definidos em LC, destinados ao exterior Saídas interestaduais de: - Petróleo (inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados) - Energia elétrica Ouro caso seja: - Ativo financeiro ou - Instrumento cambial Serviços de comunicação de: - Radiodifusão sonora - Sons e imagens de recepção livre e gratuita - Prof.ª. Raquel Zucchi 15 de 55

16 Lembrando também que o quadro acima se refere a imunidades quanto ao ICMS apenas. Mas não podemos nos esquecer das imunidades genéricas concedidas pela CF em seu Art. 150, inciso VI e pela CE-RJ em seu Art. 196 inciso VI. É VEDADO À UNIÃO, AOS ESTADOS, AO DISTRITO FEDERAL E AOS MUNICÍPIOS INSTITUIR IMPOSTOS SOBRE: CONSTITUIÇÃO FEDERAL Patrimônio, renda ou serviços uns dos outros (imunidade recíproca) Patrimônio, renda ou serviços de: CONSTITUIÇÃO ESTADUAL Patrimônio, renda ou serviços uns dos outros (imunidade recíproca) Patrimônio, renda ou serviços de: Partidos políticos, inclusive suas fundações Partidos políticos, inclusive suas fundações Entidades sindicais dos trabalhadores Entidades sindicais dos trabalhadores Instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei Instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei Templos de qualquer culto Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão -Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros - Seus suportes materiais/ Templos de qualquer culto Livros, jornais, periódicos, papel destinado a sua impressão e veículos de radiodifusão* - arquivos digitais, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser * A expressão e veículos de radiodifusão foi suspensa pelo STF por meio de uma ADIN em Estamos comparando as Constituições, ok? Ainda não entramos no âmbito das Leis. Quando chegarmos à Lei Kandir vocês vão notar alguns itens a mais. GABARITO: D 6 - (FGV - AFRE RJ/2009) A respeito da norma concessiva de isenção de ICMS expressa, unilateralmente, na Constituição do Estado, assinale a alternativa correta. Prof.ª. Raquel Zucchi 16 de 55

17 a) É válida, apenas no caso de a Constituição Estadual haver sido editada após a promulgação da Constituição Federal de b) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS exigem lei complementar. c) É válida, pois as Constituições estaduais ganham, em hierarquia, das leis complementares e das leis ordinárias. d) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS decorrem obrigatoriamente de deliberação dos Estados e do Distrito Federal. e) Não é válida, salvo se a norma concessiva de isenção do ICMS constar do texto originário da Constituição Estadual. Comentários: Galera, para matar essa é só lembrar-se da alínea g, inciso XII, Art. 155 da Constituição Federal, já escrito em questões anteriores. Recordam? Isenções, incentivos e benefícios fiscais só podem ser concedidos e revogados mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal. Tal deliberação deve ser apenas regulada por Lei Complementar, pois somente existência de uma Lei Complementar sobre o assunto não validaria tais benefícios por si só. Com isso já chegamos na resposta correta. GABARITO: D 7 (FCC AFR/SEFAZ-SP/2009) Segundo o princípio da nãocumulatividade do ICMS, é correto afirmar: a) A isenção, salvo determinação em contrário da legislação, implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes. b) A não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores. c) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. d) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. e) Compensa-se o que for restituído em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal. Comentários: Prof.ª. Raquel Zucchi 17 de 55

18 As alternativas A e B já matamos lá na questão 4. Restaram pra nós agora 3 alternativas muito parecidas. Pegadinha boa. Para entender melhor vamos montar um esquema para entendermos melhor o que é não-cumulatividade. Vamos imaginar a venda de um produto qualquer desde a indústria, passando pela loja e chegando aí na sua mão. A indústria o vende por R$ 100 e o comércio vende por R$ 150. Essas são as bases de cálculo (BC) para nossas contas. Consideraremos a alíquota (AL) interna de 18%. Como regra geral, cada saída (débito) tributada gera o direito de crédito em igual valor para o contribuinte que adquiriu (deu entrada) a mercadoria ou serviço, caso este contribuinte efetue uma saída de tal mercadoria ou serviço posteriormente. não contribuinte IND. (RJ) COM. (RJ) CONSUM. FINAL (RJ) BC = R$100 Alíq. = 18% ICMS (D) = R$18 ICMS (C) = R$18 BC = R$150 Alíq. = 18% ICMS (D) = R$27 Quanto o Estado do RJ recolhe de ICMS nessa operação? Indústria Comércio D C D C R$ 18 - R$ 27 R$ 18 SALDO (D) R$ 18 SALDO (D) R$ 9 RJ RECOLHE = = R$ 27 Na tabela acima vemos que a Indústria deve ao Estado R$ 18 e o Comércio deve ao Estado R$ 9. Isso porque o imposto é não-cumulativo. Em uma situação hipotética em que o ICMS fosse cumulativo, notem a diferença que faria: Indústria Comércio D C D C R$ 18 - R$ 27 - SALDO (D) R$ 18 SALDO (D) R$ 27 RJ RECOLHE = = R$ 45 E quem arcaria com esse ônus extra? Nós, consumidores finais. Coloque-se no lugar do comércio para matar essa questão. Nesta operação, o que é devido pelo comércio (R$ 27) é compensado pelo montante cobrado da operação anterior (R$ 18). Isso não significa que o ICMS precisaria necessariamente ter sido pago para ensejar direito a tal Prof.ª. Raquel Zucchi 18 de 55

19 Lei Complementar Curso: Legislação Tributária p/ ICMS RJ compensação. Lembrem-se disso porque essa pegadinha é constante em provas, ok? Confirmando com a CF/88: Art. 155 (...) 2.º (...) I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; GABARITO: C 8 (INÉDITA) De acordo com a Constituição Federal, tratando-se do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), NÃO cabe à lei complementar: a) Dispor sobre substituição tributária. b) Definir suas alíquotas. c) Fixar o local das operações relativas à circulação de mercadorias. d) Excluir serviços e outros produtos da incidência do imposto, em casos de exportações para o exterior. e) Definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade. Comentários: A CF/88 atribuiu à lei complementar certos assuntos relativos ao ICMS em seu inciso XII do 2.º de seu Art São eles: Definir contribuintes Fixar a base de cálculo (de modo que o montante do imposto a integre) Fixar o local das operações para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável Dispor sobre substituição tributária Disciplinar o regime de compensação Prever casos de manutenção de crédito em remessas para outro Estado ou para o exterior Excluir da incidência do imposto serviços e produtos, nas exportações Regular como isenções, incentivos e benefícios fiscais são concedidos/revogados Definir os combustíveis/lubrificantes sobre os quais o ICMS incide uma única vez (ICMS Monofásico) Prof.ª. Raquel Zucchi 19 de 55

20 A única alternativa que está fora do nosso esquema é a B, que fala em alíquotas. As alíquotas estão determinadas no Regulamento do ICMS (Decreto nº ). GABARITO: B 9 (FCC AFRE/SEFAZ-RJ/2014) Ao atribuir a competência tributária para a União, a Constituição Federal estabelece: Art Compete à União instituir impostos sobre:... IV produtos industrializados. Por outro lado, ao atribuir a competência para os Estados, determina a Constituição Federal: Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:... II operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; Em várias operações realizadas por empresas que se caracterizam como contribuintes tanto do IPI como do ICMS, temos a incidência dos dois impostos de forma concomitante. Nesse sentido, considere indústria vendendo seu produto a: I. construtora que irá incluir em obras de construção civil; II. comerciante revendedor de outro Estado; III. comerciante revendedor do mesmo Estado; IV. outra indústria que vai utilizar como matéria-prima; V. outra indústria que utilizar como bem do ativo imobilizado. O IPI será incluído na base de cálculo do ICMS APENAS nos casos constantes em (A) II e III. (B) II, III e IV. (C) III e V. (D) III e IV. (E) I e V. Comentários: Prof.ª. Raquel Zucchi 20 de 55

21 A Constituição Federal diz expressamente quando o IPI não será incluso na base de cálculo do ICMS em seu Art. 155, 2.º, inciso XI: Art. 155 (...) 2.º (...) XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; Então as seguintes situações devem ser simultaneamente cumpridas: Operação realizada entre contribuintes IPI não integra a base de cálculo do ICMS caso: Produto é destinado à industrialização ou comercialização Operação configura fato gerador de ambos IPI e ICMS Verificaremos cada assertiva. I Neste caso a venda é para um não-contribuinte. A construtora irá integrar o produto à obra e esse é o fim da cadeia. Existe uma exceção quanto a construtoras, mas isso é assunto para as próximas aulas, quando abordarmos o Imposto Sobre Serviços. Então o IPI integra a BC do ICMS. Já sabemos que a alternativa correta é a letra E, pois é a única que tem o item I. Na hora da prova marque essa, fique feliz, parta pra próxima e no final quando sobrar aqueles minutinhos extras volta para conferir. Aqui iremos analisar as outras afirmações. II A venda é para comerciante (contribuinte) revendedor (comercialização) e configura fato gerador de ambos os impostos. Portanto as três condições são cumpridas. IPI não integra a BC do ICMS. III Não importa o Estado, a mesma condição da assertiva anterior é cumprida. IV Outro caso em que são cumpridas todas as condições. IPI também não integra a BC do ICMS. V Se usa como ativo imobilizado já desrespeita a segunda condição, pois o produto não é destinado à industrialização ou à comercialização. Cuidado: o produto foi vendido à indústria mas isso não quer dizer que ele foi destinado à industrialização, ok? Fiquem espertos! GABARITO: E Prof.ª. Raquel Zucchi 21 de 55

22 10 (UFRJ Gestor Fazendário/SEFAZ MG/ Adaptada) O imposto de transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos incide também sobre a transmissão de bens móveis. Sobre o tema, e levando-se em consideração a legislação do Estado do Rio de Janeiro, tal imposto NÃO será devido ao Rio de Janeiro quando: a) o doador residir no Estado; b) o inventário ou arrolamento se processar neste Estado; c) o doador não tiver domicílio ou residência no país, e o donatário for domiciliado no Estado; d) o herdeiro ou legatário for domiciliado no Estado, ainda que os bens estejam localizados em outro Estado da federação brasileira, onde foi processado o inventário ou arrolamento; e) o herdeiro ou legatário for domiciliado no Estado, se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior. Comentários: Outra coisa que deve estar bem guardada na memória de vocês. Ao passar do tempo essas regras constitucionais vão tornar-se automáticas, prometo. Vamos dar mais uma olhada na CF/88: Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...) 1.º O imposto previsto no inciso I: I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal; II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior; Não existindo lei complementar regulando o assunto, recorremos ao disposto na Lei Estadual nº 1.427, Lei do ITCMD: Art. 8º - O imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro se nele estiver situado o imóvel transmitido, seja por sucessão causa mortis ou por doação, ainda que a mutação patrimonial tenha lugar ou resulte de sucessão aberta em outro Estado ou no exterior. Art. 9º - No caso de transmissão de títulos, créditos, ações, quotas, valores e outros bens móveis de qualquer natureza, bem como dos direitos a Prof.ª. Raquel Zucchi 22 de 55

23 eles relativos, o imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro se nele tiver domicílio: I - o doador, ou se nele ocorrer a abertura da sucessão, nos termos da legislação civil; II - o donatário, na hipótese em que o doador tenha domicílio ou residência no exterior; III - o herdeiro ou legatário, se a sucessão tiver sido processada no exterior; IV - o herdeiro ou legatário, se o de cujus possuía bens, era domiciliado ou residente no exterior, ainda que a sucessão tenha sido processada no País. Vamos esquematizar o que está escrito aí? Doação Bens Imóveis UF onde está o imóvel Bens Móveis Doador é domiciliado/residente no exterior? S UF do domicílio do donatário Ñ UF do domicílio do doador Bens Imóveis UF onde está o imóvel Causa Mortis Bens Móveis De cujus possuía bens ou era domiciliado/residente no exterior?* Ñ Inventário/arrolamento processados no exterior? S S UF do domicílio do herdeiro ou legatário Ñ UF onde é processado o inventário/ arrolamento *mesmo que a sucessão tenha sido processada no Brasil. Reparem que no caso de bens imóveis o ITCMD só será devido ao RJ caso o imóvel esteja localizado no Estado. Tendo isso em mente, vamos olhar as alternativas. A questão aborda bens móveis. a) Quando o doador reside no Rio de Janeiro, o imposto é devido ao Estado. Correta. Prof.ª. Raquel Zucchi 23 de 55

24 b) Causa Mortis com inventário/arrolamento processados no Estado do Rio de Janeiro, imposto para o Rio. Correta. c) Quando o doador mora no exterior, o ITCMD é devido à Unidade da Federação do domicílio do donatário (quem recebe a doação). Correta. d) Inventário/arrolamento foi processado em uma outra UF brasileira, então o ITCMD é devido a tal Estado, não ao Rio de Janeiro. Incorreta. e) Correta, é exatamente o que mostra o fluxograma logo acima. GABARITO: D 11 - (FGV AFRE/SEFAZ-RJ/2009) Assinale a alternativa que indique a quem compete privativamente a cobrança judicial e extrajudicial da dívida ativa do Estado do Rio de Janeiro. a) Procuradoria Geral do Estado. b) Defensoria Pública do Estado. c) Ministério Público Estadual. d) Consultoria da Receita Estadual. e) Advogados credenciados pela Receita Estadual. Comentários: A resposta para esta pergunta está no Decreto-Lei nº05/75, o famoso Código Tributário Estadual do Rio de Janeiro (CTE-RJ). Pode ter certeza que ele vai estar no nosso edital. Por isso é importante ler várias vezes, com carinho, esse querido. Art A cobrança judicial e extrajudicial da dívida ativa do estado do Rio de Janeiro a que se refere o 6.º do artigo 176 da Constituição Estadual é de competência privativa dos Procuradores do Estado, sem prejuízo das atribuições conferidas pelo artigo 132 da Constituição Federal, pela Lei Complementar n.º 15, de 15 de novembro de 1980, e demais legislações aplicável. GABARITO: A 12 (FGV - AFRE RJ/2009) Designa-se Código Tributário do Estado do Rio de Janeiro: a) a Lei Complementar nº 87/96. b) a Lei nº 2.657/96. c) o Decreto-lei nº 5/75. d) o Decreto nº /2000. e) a Lei nº 2.877/97. Prof.ª. Raquel Zucchi 24 de 55

25 Comentários: Curso: Legislação Tributária p/ ICMS RJ Bah, caros alunos. Que presente. Tomara que a banca dê alguns desses para vocês no dia da prova. Mas só alguns, senão perde a graça. O CTE-RJ foi instituído pelo Decreto-Lei nº 05/75. GABARITO: C 13 (FGV - AFRE RJ/2007) Nos termos do art. 1º do Decreto-lei 5/75, o Código Tributário do Estado do Rio de Janeiro compõe-se dos dispositivos constantes do próprio Decreto-lei 5, de 15 de março de 1975, obedecidos os mandamentos oriundos: a) dos tratados internacionais, da Constituição da República Federativa do Brasil, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, das leis complementares e do Código Tributário Nacional. b) da Lei 2.657/96 e das demais leis expedidas pela Assembléia Legislativa. c) da Constituição da República Federativa do Brasil, das leis complementares e do Código Tributário Nacional. d) dos decretos, das resoluções e das portarias expedidas pela Secretaria de Estado de Fazenda. e) da Constituição da República Federativa do Brasil, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, das leis complementares e do Código Tributário Nacional. Comentários: Repararam no nos termos do..? A questão te prendeu ao Art. 1º do CTE- RJ e não tem para onde fugir. Aqui a banca não cobra o bom senso ou entendimento de legislação, e sim a literalidade do que está no dispositivo. Art. 1.º O Código Tributário do Estado do Rio de Janeiro compõe-se dos dispositivos constantes deste Decreto-lei, obedecidos os mandamentos oriundos da Constituição da República Federativa do Brasil, de leis complementares e do Código Tributário Nacional. Ué, teacher! Cadê a Constituição Estadual? Reparem que o Código Tributário do Rio de Janeiro é de A Constituição Estadual é de Por isso o texto de lá tem tais disposições. Que maldade essa questão. Mas já estamos espertos! Prof.ª. Raquel Zucchi 25 de 55

26 Código Tributário Nacional CTE-RJ obedece mandamentos: Constituição Federal Leis Complementares GABARITO: C 14 (FGV AFRE/SEFAZ-RJ/2007) De acordo com o art. 2º do Código Tributário Estadual, os tributos estaduais são: a) os impostos sobre transmissão causa mortis e transmissão onerosa de bens imóveis, circulação de mercadorias e serviços, propriedade de veículos automotores, taxas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, e contribuições de melhoria, decorrentes de obras públicas. b) os impostos sobre transmissão causa mortis e doação, circulação de mercadorias e serviços de qualquer natureza, propriedade de veículos automotores, taxas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, e contribuições de melhoria, decorrentes de obras públicas. c) os impostos sobre transmissão causa mortis e doação, circulação de mercadorias e serviços, propriedade de veículos automotores, taxas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, de iluminação pública, e contribuições de melhoria, decorrentes de obras públicas. d) os impostos sobre transmissão causa mortis e doação, circulação de mercadorias e serviços, propriedade de veículos automotores, taxas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, e contribuições de melhoria, decorrentes de obras públicas ou privadas. e) os impostos sobre transmissão causa mortis e doação, circulação de mercadorias e serviços, propriedade de veículos automotores, taxas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, e contribuições de melhoria, decorrentes de obras públicas. Prof.ª. Raquel Zucchi 26 de 55

27 Comentários: Curso: Legislação Tributária p/ ICMS RJ Uau, quanto texto para uma coisa tão simples! Isso é para pegar candidatos cansados, que caem nos detalhes. Mas não vocês, meus queridos alunos! Vocês estarão lá ligadões, os erros vão saltar aos seus olhos. Vocês vão ver. Para responder com certeza essa questão vamos ver o que diz Art. 2º do CTE-RJ, esquematizado: TRIBUTOS ESTADUAIS (De acordo com o Cód. Trib. Estadual) IMPOSTOS TAXAS CONTRIBUI ÇÕES DE MELHORIA ITD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) ICMS (sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) IPVA (sobre Propriedade de Veículos Automotores) Exercício do poder de polícia Utilização (efetiva ou potencial) de serviços públicos específicos e divisíveis Decorrentes de obras públicas (Prestados ou postos à disposição) a) Transmissão onerosa de bens imóveis? Negativo, sabemos é que doação. b) Serviços de qualquer natureza não, estamos falando de ICMS. Serviços de qualquer natureza são de competência municipal, pelo ISS (ou ISSQN). c) De iluminação pública não. O tributo referente a iluminação pública é uma Contribuição (COSIP - Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública), de competência municipal. d) O públicas ou privadas matou a assertiva. O correto é apenas públicas. e) Yes! Corretíssima. Apesar de longa, questão fácil. Literalidade. GABARITO: E Prof.ª. Raquel Zucchi 27 de 55

28 15 (FGV AFRE/SEFAZ-RJ/2007) De acordo com o Decreto-lei 5/75, são nulos: a) os atos praticados por autoridade, órgão ou servidor incompetente; as decisões mal fundamentadas; os atos ou decisões que impliquem preterição ou prejuízo do direito de defesa; o auto de infração e a nota de lançamento que formularem exigência de tributo ou multa descabida. b) os atos praticados por autoridade, órgão ou servidor em desacordo com o devido processo legal; as decisões não fundamentadas; o auto de infração e a nota de lançamento que formularem exigência de tributo ou multa já efetuada anteriormente, mediante idêntico procedimento. c) as decisões não fundamentadas; os atos ou decisões que impliquem preterição ou prejuízo do direito de defesa; o auto de infração e a nota de lançamento que formularem exigência de tributo considerado indevido pelo Supremo Tribunal Federal, em controle difuso de constitucionalidade. d) os atos praticados por autoridade, órgão ou servidor incompetente; as decisões não fundamentadas; os atos ou decisões que impliquem preterição ou prejuízo do direito de defesa; o auto de infração e a nota de lançamento que formularem exigência de tributo ou multa já efetuada anteriormente, mediante idêntico procedimento. e) os atos praticados por autoridade, órgão ou servidor incompetente; as decisões contrárias à Fazenda e ao interesse público; os atos ou decisões que impliquem preterição ou prejuízo do direito de defesa; o auto de infração e a nota de lançamento que formularem exigência de tributo ou multa já efetuada anteriormente, mediante idêntico procedimento. Comentários: Mais literalidade, galera! Mesmo estilo da questão anterior, longa mas nada difícil. Por isso digo: peguem o Código Tributário do RJ e leiam com muito amor nesses coraçõezinhos, porque vai cair. A resposta pra isso está lá no Capítulo V. Art São nulos; I - Os atos praticados por autoridade, órgão ou servidor incompetente; II - As decisões não fundamentadas; III - Os atos ou decisões que impliquem em preterição ou prejuízo do direito; IV - O auto de infração e a nota de lançamento que formularem exigência de tributo ou multa já efetuada anteriormente, mediante idêntico Prof.ª. Raquel Zucchi 28 de 55

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