OIAPSS : UMA REDE DE INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS E NÃO
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- Juan Cipriano di Azevedo
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1 O QUE DEVE SER OBSERVADO NUM SISTEMA DE SAÚDE? DESENVOLVIMENTO DE MATRIZ ANALÍTICA PARA ACOMPANHAMENTO DOS SISTEMAS DE SAÚDE DE PAÍSES IBERO-AMERICANOS AUTORES: Conill, E, Fernandes S, Dimitrov P, Xavier D, Fresneda O, Báscolo E, Sanchez Bayle M, Petrera M, Barbosa P, Santos L, Barros H, Viacava F, La Guardia J, Botelho, H, Garcia MM, Lima J, Ruiz G, Blejer G, Goya N, Burstyn I,, Mendonça V, Forti S, Giovanella L, Caetano L, Lovato MV, Marinho T.
2 OIAPSS : UMA REDE DE INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS E NÃO GOVERNAMENTAIS QUE VISAM FACILITAR A COMUNICAÇÃO E A INFORMAÇÃO NA DEFESA DE SISTEMAS UNIVERSAIS SOB CONTROLE PÚBLICO (MÉRIDA, 2011). OBSERVAÇÃO: DIFERENTE DE INVESTIGAÇÃO, OBJETIVO PRINCIPAL É AGREGAR VALOR AO CONHECIMENTO AO FACILITAR SUA UTILIZAÇÃO. ABUNDÂNCIA DE INFORMAÇÕES, DISPERSAS E POUCO SISTEMATIZADAS: INSTRUMENTOS PARA DISPONIBILIZAR SÍNTESES DE QUESTÕES ESTRATÉGICAS PARA A GESTÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS.
3 PERSPECTIVA COMPARADA: recurso para identificar tendências de blocos regionais ou intervenções para melhorar a qualidade dos serviços. PORTUGAL E ESPANHA: conhecimento importante na condução de sistemas nacionais com ênfase na APS, mas reformas dos sistemas de países anglo-saxões com maior influência na América Latina, pouca interação entre esses países. Para além de comparar indicadores ou benchmarks, a perspectiva comparada adotada no OIAPSS enfoca temáticas e desafios comuns no contexto da crescente internacionalização das relações sociais e de produção com suas repercussões no âmbito da saúde.
4 O PROJETO INICIOU EM JULHO DE 2011 E DELE FAZEM PARTE OS NÚCLEOS DO OBSERVATÓRIO NA ARGENTINA, BRASIL, COLÔMBIA, ESPANHA, PARAGUAI, PERU E PORTUGAL. PRIMEIRO MOMENTO: CONSENSO SOBRE O INSTRUMENTO, TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS, VALIDAÇÃO DAS CATEGORIAS ANALÍTICAS E INDICADORES - SEGUNDO MOMENTO: COLETA EXPLORATÓRIA, DISCUSSÃO DO WEB DESIGN, CRIAÇÃO DOS BANCOS E ANÁLISE
5 Consenso sobre instrumento e temáticas: dois Seminários e duas Oficinas (julho 2011/junho 2012): 1. Relatórios ou Informes anuais- Observatório Português de Sistemas de Saúde (Relatório da Primavera) e Federación de las Associaciones de Defensa de la Sanidad Pública (Informe Los servicios sanitarios de las Comunidades Autonomas; 2. Matriz de indicadores- Observatorio de la Salud do Peru e pelo Projeto Desenvolvimento de metodologia de avaliação do desempenho do sistema de saúde- PRO-ADESS/LIS/FIOCRUZ.
6 Optou-se por uma matriz analítica semelhante à do PRO-ADESS por oferecer um modelo teórico-operacional e de programação web que permite tornar disponíveis na plataforma virtual do OIAPSS um conjunto sintético de informações quantitativas, adaptando-as conforme o surgimento de novas necessidades e temáticas específicas dos países. TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO NO ÂMBITO DE UMA COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO INTERNACIONAL
7 CONSENSO E DISTRIBUIÇÃO DAS TEMÁTICAS POR PESQUISADORES 1-Contexto político-institucional e legal- Lenir Santos, IDISA, Brasil 2- Determinantes- Núcleo Peru- Observatório del Derecho a la Salud- Margarita Petrera 3- Situação de saúde - Núcleo Espanha/FADSP- Marciano Sanchez Bayle 4- Financiamento - Núcleo Argentina- Ernesto Báscolo 5- Medicalização/ Complexo produtivo na saúde - Núcleo Argentina- Ernesto Báscolo 6- Relação público-privado- Núcleo Espanha/FADSP- Marciano Sanchez Bayle 7- Descentralização /Regionalização /Redes de atenção - a confirmar 8- Trabalho em APS- Núcleo Portugal/ Observatório Português de Sistemas de Saúde Patrícia Barbosa 9- Desempenho- com ênfase no acesso, efetividade, satisfação. Núcleo Colômbia- Oscar Fresnada
8 FORMULAÇÃO E VALIDAÇÃO DO CONTEÚDO DAS CATEGORIAS ANALÍTICAS E DOS INDICADORES EM CADA ÁREA validade de conteúdo (abarca o que se quer medir? é coerente com o objetivo?), validade de predição (sensibilidade, especificidade) validade operacional (viabilidade, factibilidade) ROTEIRO : perguntas chaves; revisão bibliográfica; pertinência dos indicadores para os países distinguindo o que seria comum ou específico; fichas técnicas (conceitos, fontes, modo de coleta) identificando a possibilidade de séries históricas, limites de sua comparabilidade; sugerir estimativas rápidas ou abordagens qualitativas no caso de ausência de informação.
9 I OFICINA PARA VALIDAÇÃO DE CONTEÚDO, BRASÍLIA EM NOVEMBRO DE 2012 : CONSULTORES EXTERNOS 63 INDICADORES, QUATRO BLOCOS TEMÁTICOS equidade e relação público-privado: eixos transversais, situação de saúde substituída por indicadores de desempenho para inferir, de forma mais direta, os efeitos do sistema sobre essa situação; aprofundamento qualitativo do tema regionalização, organização de redes e coordenação dos serviços como subsídio prévio a formulação de indicadores quantitativos.
10 Coleta exploratória, discussão do web design, criação dos bancos e análise dezembro de abril 2013, resultados em nova Oficina (Rosário, Argentina); mudanças em muitas áreas temáticas: diferenças nos critérios utilizados nos inquéritos de morbidade. Por exemplo, no Peru inquéritos anuais, mas pesquisas não incluem doenças crônicas, dados sobre uso de genéricos disponíveis e de boa qualidade para Portugal, mas no Brasil informação incipiente (Secretarias Municipais); Para seguimento da pesquisa e criação dos bancos : priorizar bancos de organismos internacionais de acesso livre; realizar comparação quando houvesse a informação em pelo menos três países e o indicador representasse uma abordagem inovadora da temática. Os sessenta e quatro indicadores resultado da revisão final estão distribuídos nos blocos temáticos, dimensões e sub-dimensões que compõem o desenho atual da matriz
11 MATRIZ: TEMÁTICAS E DIMENSÕES MARCO LEGAL DETERMINANTES DEMOGRÁFICA SOCIO-ECONÔMICA CONDIÇÕES DE VIDA CONDICIONANTES FINANCIAMIENTO COMPLEXO PRODUTIVO APS DESEMPENHO ACESSO EFETIVIDADE ADEQUAÇÃO
12 Determinantes
13 Condicionantes
14 Desempenho
15 Desempenho
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19 Discussão e conclusões: fazer o melhor com o mesmo? Observatórios: maior parte se concentra em temáticas ou grupos específicos matriz desenvolvida : abordagem integrada inter-relacionando três grandes áreas (determinantes, condicionantes, desempenho), nós críticos pouco explorados (relação público-privado, complexo produtivo da saúde, força de trabalho em APS). países de um bloco geo-político e cultural pouco estudado: desafios adicionais a complexidade de pesquisa comparada (bancos distintos). sistemas de informações: refletem garantias de direitos e a organização dos sistemas. OECD : indicadores para monitorar desigualdades no acesso, qualidade dos cuidados, saúde mental, envelhecimento da população e consumo de medicamentos, entre outros.
20 A sistematização desse primeiro conjunto de indicadores quantitativos nos impôs uma adequação da diretriz do OIAPSS de não fazer mais do mesmo, em função das fontes disponíveis. Fazer o melhor com o mesmo, promovendo formas complementares para agregar conhecimento em torno dessas temáticas é caminho imprescindível na continuidade do projeto. A convergência da informações num sistema dinâmico deve potencializar estudos e discussões qualitativas, revisões sistemáticas e maior interação com os Núcleos e centros de ensino e pesquisa.
21 OBRIGADA!
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