ANO 4 - N O 20 MARÇO PÁGINA 1. DE ONDE VEM O h?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANO 4 - N O 20 MARÇO PÁGINA 1. DE ONDE VEM O h?"

Transcrição

1 PÁGINA 1 1. Introdução DE ONDE VEM O h? Estamos em 1900, o último ano de um século que, ao seu final, chegou a considerar a Física pronta e acabada. Grandes cientistas e pensadores afirmavam categoricamente que nada mais haveria a descobrir, e tudo se resumiria a aplicar as teorias existentes a Mecânica de Newton, o Eletromagnetismo de Maxwell aos fenômenos da Natureza, à medida em que eles fossem incomodando (1). Que grande equívoco!! O século que se aproxima trará grandes surpresas para eles. Aliás, não será preciso esperar pelo novo século. Ainda neste ano, o físico alemão Max Planck ( ) irá explicar um fenômeno que teimava em desafiar os conceitos da Física Clássica. Só que, para isso, precisará lançar mão de uma nova hipótese: a quantização da energia, e com ela fará surgir uma das constantes mais importantes da Natureza, o h de Planck. Conheça essa história! 2. A emissão de radiação pelos corpos Planck Ao fim do século XIX, era público e notório que todos os corpos estão, a todo momento e em qualquer temperatura, emitindo radiação. Na página 32 do volume de Termologia e Óptica, analisamos essa emissão, quando do estudo da transferência de calor por irradiação. Para o que nos interessa no momento, relembraremos apenas as suas principais características. Quando o corpo que emite se encontra na fase gasosa, a emissão resulta num espectro discreto, composto de algumas freqüências, específicas de cada material, e é denominado espectro de raias (essa característica do espectro de um gás será motivo para Niels Bohr ampliar, em 1913, as idéias de quantização que Planck e Eisntein haviam proposto antes dele. Mas isso é assunto para outro artigo...). Exemplificamos abaixo para o gás hidrogênio, na faixa de freqüências visíveis: figura 1 Já quando a radiação é emitida por um sólido, o espectro é contínuo, abrangendo uma larga faixa de freqüências. Uma boa maneira de representar essa emissão é pelo gráfico da radiância espectral x comprimento de onda da radiação emitida, tal como o que está representado na figura 2, para um pedaço de tungstênio aquecido a 2000K. figura 2

2 PÁGINA 2 Radiância espectral??????? É fundamental que você entenda o que diz o gráfico da figura 2. Acompanhe: na abscissa, temos o comprimento de onda λ da radiação emitida, em mícrons (1µ = 10 6 m). Assim, por exemplo, a radiação emitida varia significativamente de λ 0,5 x 10 6 m até cerca de 4,5 x 10 6 m, e o máximo da curva corresponde a λ m 1,3 x 10 6 m; na ordenada, temos a grandeza denominada radiância espectral R λ. A unidade nos ajuda a interpretá-la: ela mede a energia irradiada, por unidade de tempo e por unidade de área, dentro de uma determinada faixa de comprimentos de onda. Parece complicado, mas não é. Reproduzimos o gráfico na figura 3, destacando a faixa de comprimentos de onda entre 1,0µ e 1,2µ. A área (A) da tirinha nele assinalada vale: figura 3 A = base x altura 0,2µ x 11W/(cm 2.µ) = 2,2W/cm 2, ou seja, cada cm 2 de uma fonte de tungstênio (que pode ser o filamento de uma lâmpada comum), aquecida a 2000K, emite 2,2 joules por segundo de energia sob forma de radiação, com comprimento de onda entre 1,0µ e 1,2µ; Como você deve ter concluído, a área total sob o gráfico corresponde à potência total emitida por 1cm 2 da fonte (essa grandeza é denominada radiância R). Utilizando o processo mais simples de cálculo aproximado dessa área substituí-la por um retângulo de área equivalente obtemos um valor da ordem de: R = base x altura 4µ x 5W/(cm 2. µ) = 20W/cm 2 (o valor correto, obtido através de métodos mais precisos, é de 23,5W/cm 2 ) figura 4 Exercício 1 Utilize o resultado anterior e estime a área da superfície do tungstênio de uma lâmpada de filamento que tenha uma potência de 40W a 2000K. Exercício 2 As radiações visíveis (luz) possuem freqüência entre 4,8 x Hz (vermelha) e 6,7 x Hz (violeta). Verifique se a radiação de maior intensidade emitida pelo tungstênio a 2000K situa-se dentro dessa faixa. 3. Um pouco mais de luz na emissão dos sólidos Existem duas características marcantes no espectro de emissão dos sólidos aquecidos: I) Cada material apresenta uma família de curvas de radiância espectral, cada curva correspondendo a uma temperatura.

3 PÁGINA 3 A figura 5 mostra três dessas curvas para um determinado material. Observa-se claramente que, quanto mais quente o irradiador, maior a potência com que ele emite (ou seja, sua radiância). Também se pode observar o deslocamento do pico da curva no sentido dos menores comprimentos de onda. Em outras palavras: o comprimento de onda λ m da radiação dominante varia inversamente com a temperatura T. Esses resultados concordam com o que conhecemos sobre um corpo aquecido. Pense, por exemplo, num prego de ferro cuja ponta é aquecida gradativamente na chama de um maçarico: inicialmente, emite luz fracamente, numa tonalidade vermelho escuro, que vai clareando e ficando alaranjado, para, finalmente, emitir um branco intenso, indicando a presença das freqüências mais altas. figura 5 O aumento da radiância com a temperatura foi analisada por Stefan e por Boltzmann, que mostraram ser a radiância proporcional à quarta potência da temperatura absoluta (ver exercício 5). O deslocamento da radiação dominante no sentido dos menores λ foi estudado por Wien, que expressou matematicamente a dependência entre λ m e T numa equação conhecida como lei de Wien do deslocamento (ver exercício 6). II) Para um mesmo valor de temperatura, cada material apresenta uma curva de radiância espectral diferente, como mostra a figura 6. Dela, pode-se concluir que o material A é melhor emissor do que B, e este melhor do que C. 4. O irradiador ideal figura 6 Lembra-se do estudo dos gases, particularmente do modelo do gás perfeito? Ele é definido como sendo aquele que segue rigorosamente as leis apresentadas no capítulo 6 do volume de Termologia e Óptica, que podem ser resumidas na equação de Clapeyron pv = nrt. Apesar de ser um modelo ou seja, uma idealização mental que não existe na realidade ele é muito útil; o comportamento mais complexo e particular de cada gás real pode ser derivado desse modelo, incluindo-se nas equações constantes características de cada material. Algo semelhante ocorre com o fenômeno que estamos analisando. Como vimos, cada material apresenta um comportamento particular, no que diz respeito à emissão de radiação por excitação térmica. Entretanto, se fizermos uma cavidade em blocos de materiais diferentes, e analisarmos a radiação que emerge de um pequeno orifício que liga a cavidade ao exterior (denominada radiação de cavidade), constataremos dois fatos importantes: figura 7 I) A radiação proveniente da cavidade é mais intensa que a emitida pela superfície do material, qualquer que seja ele. O gráfico da figura 8 mostra, para um bloco de tungstênio com uma cavidade, aquecido a 2000K, as duas curvas: a da superfície e a da cavidade. Já na figura 9, procuramos dar uma idéia visual dos brilhos relativos de ambas, para a luz amarela.

4 PÁGINA 4 figura 9 figura 8 II) Tanto a intensidade, como a distribuição da radiação que emerge da cavidade, não dependem do material; elas são função apenas da temperatura. O gráfico da figura 10 mostra essa característica notável do irradiador de cavidade: enquanto que as radiações emitidas pelas superfícies das substâncias A, B e C são diferentes, as que emergem das cavidades são idênticas, e maiores que as superficiais (2). figura 10 Exercício 3 Considere o gráfico da figura 8 e responda: a) Através da área sob o gráfico, faça uma estimativa da radiância da cavidade, para a temperatura de 2000K. b) Determine a razão entre a radiância da superfície do tungstênio a 2000K (23,5W/cm 2 ) e a radiância da cavidade na mesma temperatura. 5. As explicações clássicas Apesar de o fenômeno da radiação de cavidade ser bem conhecido ao final do século XIX, sua explicação teórica foi uma das pedras no caminho das teorias da Física Clássica. Vários físicos de renome debruçaram-se sobre o problema, mas as soluções que deduziam eram sempre limitadas. Ou a curva teórica se ajustava à experimental na região dos pequenos comprimentos de onda, mas errava nos grandes, ou vice-versa. Uma das soluções mais próximas foi obtida por Wilhelm Wien ( ). Como curiosidade, apresentamos a seguir sua equação para a dependência da radiância espectral com o comprimento de onda e a temperatura (3) : Em 19 de outubro de 1900, Max Planck apresentou, na Sociedade de Física de Berlim, uma fórmula ligeiramente modificada em relação a de Wien, mas que fazia o ajuste perfeito aos valores experimentais. Essa fórmula era: (1) (2)

5 PÁGINA 5 Para você ver a diferença que fez o 1, a figura 11 (extraída de Física, Resnick e Halliday, volume 4) mostra a comparação entre os dados experimentais e as fórmulas de Wien e Planck: Feito o ajuste na equação, faltava a Planck explicá-la teoricamente. E ele o fez, mas através de hipóteses extremamente ousadas. Elas eram tão radicais, dentro do contexto da Física Clássica, que decorreram 18 anos desde sua explicação até que recebesse por ela o Prêmio Nobel (em 1911, esse mesmo prêmio foi conferido a Wien, pelo descobrimento de leis relativas à radiação térmica). 6. A quantização da energia Lançando mão de hipóteses das quais ele mesmo duvidou no início (4), Planck elaborou uma teoria que explicava com sucesso o espectro de radiação das cavidades, bem como dela derivou as leis já conhecidas sobre a radiação térmica, a lei de Wien do deslocamento e a lei de Stefan-Boltzmann sobre a radiância. Basicamente, ele supôs que os átomos das paredes do irradiador se comportassem como pequenos osciladores eletromagnéticos, cada qual com uma freqüência característica de oscilação, que responderiam pelas várias freqüências do espectro observado. Tais osciladores, entretanto, deveriam possuir duas novas propriedades: 1. Um oscilador não poderia ter uma energia qualquer, mas apenas aquelas cujos valores fossem múltiplos inteiros de uma quantidade fundamental dada por: E = hf, ou seja, E oscilador = nhf, onde n é hoje conhecido como número quântico. 2. Um oscilador não emitiria nem absorveria energia, enquanto permanecesse em um de seus estados quantizados (ou seja, com a energia E oscilador = nhf); a energia seria irradiada (ou absorvida) quando o oscilador mudasse de um estado quântico para outro. Por exemplo, o salto entre dois estados quânticos contíguos corresponderia a uma liberação (ou absorção) de energia dada por: E = (n + 1)hf nhf E = hf Utilizando então uma matemática que foge ao nível desse artigo, ele chegou à expressão teórica que descreve corretamente o comportamento do irradiador de cavidade. Nesta expressão comparece a constante h; por comparação com a equação (2), na qual as constantes c 1 e c 2 podem ser obtidas a partir dos dados experimentais, Planck chegou ao valor de uma

6 PÁGINA 6 das constantes mais importantes da Física atual: h = 6,6 x J.s (5) Assim, no dia 14 de dezembro de 1900, ao apresentar sua teoria e resultados na Sociedade de Física de Berlim, Planck deu a luz ao fantástico mundo da Mecânica Quântica. 7. O corpo negro Você já sabe, dos seus estudos de transmissão de calor, que um corpo escuro absorve mais radiação do que qualquer outro, e é por isso que ele é escuro, não é mesmo? (Se tivesse que ficar dentro de um carro trancado e exposto ao sol, você escolheria um claro ou um escuro?). O que talvez não saiba ainda, é que, do mesmo modo que é o melhor absorvedor, ele também é o melhor irradiador. Podemos comprovar isso de vários modos, vamos aqui citar dois deles. O primeiro, um argumento lógico: se você deixar dois objetos ao sol, um claro e um escuro, depois de algum tempo eles terão suas temperaturas estabilizadas. A partir desse momento, cada um irradia na mesma taxa com que absorve radiação (pois, se assim não fosse, suas temperaturas ainda estariam aumentando...). Como o corpo escuro absorve mais do que o claro... O segundo, uma experiência bem simples, e que você não deve deixar de fazer: primeiramente, coloque ao sol, em copos de vidro, quantidades iguais de leite e café, inicialmente frios, em uma mesma temperatura. Depois de algum tempo, meça as temperaturas dos dois. Conclua! Agora, ferva quantidades iguais de leite e café, e coloque-os para esfriar à sombra. Espere um tempo e meça suas temperaturas. Conclua!!! Chamamos de corpo negro àquele que absorve toda a radiação que nele incide, nada refletindo. Pelo que acabamos de dizer, é também o melhor emissor de radiação. O irradiador de cavidade, que analisamos nas seções anteriores, é o melhor protótipo do corpo negro: toda radiação que penetra na cavidade vai sofrendo internamente múltiplas reflexões, até ser completamente absorvida (outros corpos reais que se aproximam do modelo do corpo negro são o carvão e a fuligem). É por isso que você vai encontrar em muitos outros lugares o termo radiação do corpo negro, para designar a radiação que emerge de uma cavidade. 8. Considerações finais Embora considerado o pai da Mecânica Quântica, por sua solução da radiação térmica baseada na quantização da energia, vale dizer que Planck continuou aceitando que a radiação, tanto dentro da cavidade como após dela emergir, se comportava como uma onda eletromagnética. Foi em 1905 que Einstein, para explicar o efeito fotoelétrico, avança um pouco mais no sentido de propor um comportamento quantificado para a luz, também em sua propagação (6). 9. Teste seus conhecimentos 4. Utilize a análise dimensional para confirmar a unidade da constante h (J.s). 5. Diz a lei de Stefan - Boltzmann: A radiância de um corpo negro é proporcional à quarta potência da temperatura absoluta: R = σ T 4, onde σ é a constante de Stefan - Boltzmann a) Utilize a análise dimensional e determine a unidade SI da constante de Stefan - Boltzmann. b) Sabendo que a radiância de um corpo negro a 2000K é de 90W/cm 2, determine o valor de σ, em unidades SI. c) Determine a radiância de um corpo negro a 4000K.

7 PÁGINA 7 6. Diz a lei de Wien: Na emissão de um corpo negro, o comprimento de onda da radiação dominante é inversamente proporcional à temperatura absoluta: λ máx. T = constante a) Utilize a análise dimensional e determine a unidade SI da constante da lei de Wien. b) A partir do gráfico da figura 8, faça uma estimativa do valor dessa constante, em unidades SI. c) Consulte a resposta do item (b) e determine, com o valor que lá se encontra, a mínima temperatura de um corpo negro para que a freqüência dominante seja visível (dado: f vermelho = 4,8 x Hz). Notas (1) A esse respeito, diz Roberto Martins: Diante dos grandes sucessos científicos que haviam ocorrido, em 1900 alguns físicos pensavam que a Física estava praticamente completa. Lord Kelvin um dos cientistas que havia ajudado a transformar essa área recomendou que os jovens não se dedicassem à Física, pois faltavam apenas alguns detalhes pouco interessantes a serem desenvolvidos, como o refinamento de medidas e a solução de problemas secundários. Kelvin mencionou, no entanto, que existiam duas pequenas nuvens no horizonte da física: os resultados negativos do experimento de Michelson e Morley (que haviam tentado medir a velocidade da Terra através do éter) e a dificuldade em explicar a distribuição de energia na radiação de um corpo aquecido. Foram essas duas pequenas nuvens, no entanto, que desencadearam o surgimento das duas teorias que revolucionaram a Física no século XX: a teoria da relatividade e a teoria quântica. A visão otimista de Lord Kelvin, compartilhada por muitos físicos da época, não levava em conta que existiam, na verdade, muitos problemas na física do final do século XIX. No entanto, a maior parte dos cientistas pensava apenas nos sucessos, e não nessas dificuldades. Não percebiam a existência de grande número de fenômenos inexplicados e de problemas teóricos e conceituais pendentes. A Física no final do século XIX: modelos em crise Em: (2) Daí a analogia que se costuma fazer entre o irradiador de cavidade e o gás perfeito. Também aqui, a partir do comportamento mais simples do irradiador de cavidade ou corpo negro, como veremos adiante pode-se chegar ao comportamento distinto dos diversos materiais, através da introdução de constantes, específicas de cada um. (3) Enquanto que a solução de Wien se ajustava bem aos pequenos comprimentos de onda, Raleigh e Jeans chegaram a uma solução que se ajustava aos grandes comprimentos de onda, como mostra a figura 12 (fonte: www. comciencia.br/reportagens/fisica/fisica05.htm) (4) Em certo momento, Planck afirmou: Minhas fúteis tentativas de enquadrar a grandeza h dentro da teoria clássica perduraram por alguns anos, tendo consumido muito do meu esforço. (5) Fosse a constante h de Planck bem maior do que é, e a quantização da energia seria visualmente percebida, por exemplo, em um oscilador massa/mola, cuja energia vai diminuindo por causa do atrito com a superfície sobre a qual se apóia. Considere, por exemplo, um oscilador cuja mola tenha constante k = 2000 N/m, e que execute duas oscilações por segundo, com amplitude A = 10cm = 0,10m. Teremos:

8 PÁGINA 8 E oscilador = (1/2)kA 2 = 1000 x (10 1 )2 = 10J f = 2Hz Supondo que h fosse muiiiiiiiiiiiiiito maior do que é, por exemplo, h = 1,0 J.s, teríamos, para esse oscilador, variações discretas de energia dadas por: E = hf = 2J, e veríamos o oscilador atingir o repouso assumindo sucessivamente os valores 8J, 6J, 4J, 2J e zero. A quantização seria perfeitamente visível, ao contrário do que ocorre na realidade. Ao observar esse oscilador diminuindo sua energia, temos a clara percepção de que a diminuição é contínua, e não aos saltos. Também, pudera: com o valor que temos realmente para h, teríamos, para cada salto : E = hf = 6,6,x x 2 = 1,32 x J, imperceptível aos nossos sentidos!!!! (6) Veja o artigo O efeito fotoelétrico, disponível no cd-rom que acompanha o livro de Eletricidade e Ondas da coleção Fisica (de Luiz Alberto Guimarães e Marcelo Fonte Boa) como material complementar ao conteúdo da página 225 do mesmo livro. Respostas 1. 2cm 2 2. Não, pois f m = 2,3 x Hz < 4,8 x Hz. Agora você entende porque as lâmpadas de tungstênio são muito inferiores, em termos de rendimento, às lâmpadas denominadas frias (fluorescentes e outras). A maior parte da radiação que ela emite está na faixa do infravermelho, invisíveis para o olho, que apenas servem para esquentar o ambiente a) Cerca de 90W/cm 2 b) 0,26. Esse valor comparativo é denominado emissividade (e) do material, para aquela temperatura. A tabela a seguir apresenta os valores precisos, para três metais distintos: metal emissividade (a 2000K) molibdênio 0,212 tântalo 0,232 tungstênio 0, Essa é por sua conta! 5. a) W/(m 2.K 4 ) b) 5,6 x 10 8 W/(m 2.K 4 ). O valor correto, com três algarismos, é 5,67 x 10 8 W/(m 2.K 4 ) c) 2 4 vezes maior, ou seja, 16 x 90 = 1440W/cm 2 6. a) m.k b) Algo próximo de 3 x 10 3 m.k. O valor correto, com três algarismos, é 2,90 x 10 3 m.k. c) 4,64 x 10 3 K Luiz Alberto Guimarães

Mecânica Quântica. Corpo negro: Espectro de corpo negro, catástrofe do ultravioleta, Leis de Rayleigh e Jeans, Hipótese de Planck

Mecânica Quântica. Corpo negro: Espectro de corpo negro, catástrofe do ultravioleta, Leis de Rayleigh e Jeans, Hipótese de Planck Mecânica Quântica Corpo negro: Espectro de corpo negro, catástrofe do ultravioleta, Leis de Rayleigh e Jeans, Hipótese de Planck...numa reunião em 14/12/1900, Max Planck apresentou seu artigo Sobre a teoria

Leia mais

Parte 1. Licenciatura em Química Física III

Parte 1. Licenciatura em Química Física III Parte 1 Licenciatura em Química Física III Radiação Térmica A superfície de um corpo qualquer, a uma temperatura maior que o zero absoluto (T > 0 K), emite energia na forma de radiação térmica, devido

Leia mais

A radiação do corpo negro

A radiação do corpo negro A radiação do corpo negro Um corpo em qualquer temperatura emite radiações eletromagnéticas. Por estarem relacionadas com a temperatura em que o corpo se encontra, freqüentemente são chamadas radiações

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva A radiação do corpo negro e as hipóteses de Planck Um corpo, em qualquer temperatura emite radiação, algumas vezes denominada radiação térmica. O estudo minucioso

Leia mais

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Aula 01. Marcelo Gameiro Munhoz

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Aula 01. Marcelo Gameiro Munhoz Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Aula 01 Marcelo Gameiro Munhoz munhoz@if.usp.br 1 Contextualização Para iniciar nosso experimento, vamos compreender o contexto que o cerca Qual o

Leia mais

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro. Marcelo Gameiro Munhoz

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro. Marcelo Gameiro Munhoz Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Marcelo Gameiro Munhoz munhoz@if.usp.br 1 Contextualização Para iniciar nosso experimento, vamos compreender o contexto que o cerca Qual o tipo de

Leia mais

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 9 O PROBLEMA DO CORPO NEGRO

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 9 O PROBLEMA DO CORPO NEGRO Introdução à Astrofísica INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 9 O PROBLEMA DO CORPO NEGRO Lição 8 O Problema do Corpo Negro A maior parte de toda a física do século XIX estava bem descrita através da mecânica

Leia mais

Radiação térmica e a constante de Planck

Radiação térmica e a constante de Planck Material complementar de física 4 Professores: Márcia e Fabris Radiação térmica e a constante de Planck Em 14 de dezembro de 19, Max Planck apresentou a Sociedade Alemã de Física o seu artigo sobre a eoria

Leia mais

Princípios de Mecânica Quântica

Princípios de Mecânica Quântica 1 Princípios de Mecânica Quântica 2 1 Alguns personagens Albert Einstein Max Planck Erwin Schrodinger Ernest Rutherford Werner Heisenberg Niels Bohr Louis de Broglie 3 Fins do Século XIX As leis da Mecânica

Leia mais

FÍSICA IV PROF. PIERRE VILAR DANTAS AULA 10-28/10/2017 TURMA: A HORÁRIO: 7M PIERREDANTASBLOG.WORDPRESS.COM

FÍSICA IV PROF. PIERRE VILAR DANTAS AULA 10-28/10/2017 TURMA: A HORÁRIO: 7M PIERREDANTASBLOG.WORDPRESS.COM FÍSICA IV PROF. PIERRE VILAR DANTAS AULA 10-28/10/2017 TURMA: 0053- A HORÁRIO: 7M PIERREDANTASBLOG.WORDPRESS.COM 1 Introdução à Física Moderna 2 Objetivos do Aprendizado Explicar a absorção e emissão da

Leia mais

Aula 21 Fótons e ondas de matéria I. Física Geral IV FIS503

Aula 21 Fótons e ondas de matéria I. Física Geral IV FIS503 Aula 21 Fótons e ondas de matéria I Física Geral IV FIS503 1 Correção da aula passada: Energia relativística: uma nova interpretação m p = 1, 007276 u m 4 He = 4, 002603 u ΔE = (mhe 4m p )c 2 = 0, 026501

Leia mais

Termo-Estatística Licenciatura: 22ª Aula (05/06/2013) RADIAÇÃO TÉRMICA. (ver livro Física Quântica de Eisberg e Resnick)

Termo-Estatística Licenciatura: 22ª Aula (05/06/2013) RADIAÇÃO TÉRMICA. (ver livro Física Quântica de Eisberg e Resnick) ermo-estatística Licenciatura: ª Aula (5/6/13) Prof. Alvaro Vannucci RADIAÇÃO ÉRMICA (ver livro Física Quântica de Eisberg e Resnick) Experimentalmente observa-se que os corpos em geral e principalmente

Leia mais

ATIVIDADE DE FÍSICA MODERNA LER E RESUMIR RESPONDER LISTA

ATIVIDADE DE FÍSICA MODERNA LER E RESUMIR RESPONDER LISTA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR UNIDADE POLIVALENTE MODELO VASCO DOS REIS VERIFICAÇÃO

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO Edição de janeiro de 2009 CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO ÍNDICE 2.1- Radiação Térmica 2.2-

Leia mais

POSTULADOS DA MECÂNICA QUÂNTICA

POSTULADOS DA MECÂNICA QUÂNTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC POSTULADOS DA MECÂNICA QUÂNTICA FERNANDA MARIA RODRIGUEZ ABRIL/2015 Resumo da Apresentação O que é Mecânica Quântica? Cenário no fim do século XIX; Radiação do corpo negro;

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 09. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 09. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - Aula 09 Professora: Mazé Bechara Material para leitura complementar ao Tópico II na Xerox do IF 1. Produção e Transformação de Luz; Albert Einstein (1905); Artigo 5 do

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Início da Física Moderna Vários fenômenos, não podiam ser compreendidos nos quadros da física clássica a radiação do corpo negro o efeito fotoelétrico a emissão de

Leia mais

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel

Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel Prof. Henrique Barbosa Edifício Basílio Jafet - Sala 100 Tel. 3091-6647 hbarbosa@if.usp.br http://www.fap.if.usp.br/~hbarbosa Na primeira semana... Fizeram o gráfico dilog de PXT e PX(T-T 0 ), só que essa

Leia mais

A Radiação do Corpo Negro e sua Influência sobre os Estados dos Átomos

A Radiação do Corpo Negro e sua Influência sobre os Estados dos Átomos Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos A Radiação do Corpo Negro e sua Influência sobre os Estados dos Átomos Nome: Mirian Denise Stringasci Disciplina: Mecânica Quântica Aplicada

Leia mais

2. Propriedades Corpusculares das Ondas

2. Propriedades Corpusculares das Ondas 2. Propriedades Corpusculares das Ondas Sumário Revisão sobre ondas eletromagnéticas Radiação térmica Hipótese dos quanta de Planck Efeito Fotoelétrico Geração de raios-x Absorção de raios-x Ondas eletromagnéticas

Leia mais

Luz & Radiação. Roberto Ortiz EACH USP

Luz & Radiação. Roberto Ortiz EACH USP Luz & Radiação Roberto Ortiz EACH USP A luz é uma onda eletromagnética A figura acima ilustra os campos elétrico (E) e magnético (B) que compõem a luz Eles são perpendiculares entre si e perpendiculares

Leia mais

Introdução à Física Quântica

Introdução à Física Quântica 17/Abr/2015 Aula 14 Introdução à Física Quântica Radiação do corpo negro; níveis discretos de energia. Efeito foto-eléctrico: - descrições clássica e quântica - experimental. Efeito de Compton. 1 Introdução

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 23 2 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA COM TERMÔMETRO DE RADIAÇÃO CONTATO INDIRETO 3 INTRODUÇÃO

Leia mais

Radiação do Corpo Negro

Radiação do Corpo Negro Aula-8 Fótons I Radiação do Corpo Negro Radiação Térmica Até agora estudamos fenômenos em que a luz é era considerada como onda. Porém, há casos em que a explicação convencional da teoria eletromagnética

Leia mais

Graça Meireles. Física -10º ano. Física -10º ano 2

Graça Meireles. Física -10º ano. Física -10º ano 2 Escola Secundária D. Afonso Sanches Energia do Sol para a Terra Graça Meireles Física -10º ano 1 Variação da Temperatura com a Altitude Física -10º ano 2 1 Sistemas Termodinâmicos Propriedades a ter em

Leia mais

Radiação do corpo negro

Radiação do corpo negro Radiação do corpo negro Radiação térmica. Um corpo a temperatura ambiente emite radiação na região infravermelha do espectro eletromagnético e portanto, não é detectável pelo olho humano. Com o aumento

Leia mais

Introdução à Astrofísica. Espectroscopia. Rogemar A. Riffel

Introdução à Astrofísica. Espectroscopia. Rogemar A. Riffel Introdução à Astrofísica Espectroscopia Rogemar A. Riffel Radiação de Corpo Negro Corpo negro: corpo que absorve toda a radiação que incide sobre ele, sem refletir nada; - Toda a radiação emitida pelo

Leia mais

Prof. MSc. David Roza José 1/23

Prof. MSc. David Roza José 1/23 1/23 Radiação de Corpo Negro Para se avaliar a potência emissiva, irradiação, radiosidade ou o fluxo radiativo líquido de uma superfície real opaca, deve-se quantificar as seguintes intensidades espectrais

Leia mais

AULA 21 INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO TÉRMICA

AULA 21 INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO TÉRMICA Notas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 180 AULA 1 INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO TÉRMICA A radiação térmica é a terceira e última forma de transferência de calor existente. Das três formas,

Leia mais

Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos. A maior parte dos sólidos e líquidos sofre uma expansão quando a sua temperatura aumenta:

Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos. A maior parte dos sólidos e líquidos sofre uma expansão quando a sua temperatura aumenta: 23/Mar/2018 Aula 8 Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos Coeficiente de expansão térmica Expansão Volumétrica Expansão da água Mecanismos de transferência de calor Condução; convecção; radiação 1 Expansão

Leia mais

Física Quântica. Para nós: Física das escalas atômicas e sub-atômicas

Física Quântica. Para nós: Física das escalas atômicas e sub-atômicas Física Quântica Def. segundo o Instituto Liberal: Doutrinação comunista disfarçada de ciência que harmoniza com o uso de drogas, com a ideia de que o indivíduo é uma ilusão, criando uma justificativa para

Leia mais

ESPECTROSCOPIA: 734EE. Como podemos estudar a Teoria de Planck em um laboratório didático?

ESPECTROSCOPIA: 734EE. Como podemos estudar a Teoria de Planck em um laboratório didático? 1 Imprimir Complementações sobre a Teoria de Planck: Como podemos estudar a Teoria de Planck em um laboratório didático? LÂMPADA DE FILAMENTO Em geral podemos estudar a lei de Stefan-Boltzmann e a Lei

Leia mais

Aula 1 Evidências experimentais da teoria quântica : radiação do Corpo Negro.

Aula 1 Evidências experimentais da teoria quântica : radiação do Corpo Negro. UFABC - Física Quântica - Curso 2017.3 Prof. Germán Lugones Aula 1 Evidências experimentais da teoria quântica : radiação do Corpo Negro. Cosmic microwave background Planck Satellite 1 Motivações para

Leia mais

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO ONDAS: Interferência construtiva e destrutiva Onda 1 Onda 2 Onda composta a b c d e A luz apresenta interferência: natureza ondulatória: O experimento de Young (~1800) Efeito

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO ÍNDICE 2.1- Introdução 2.2- Corpo

Leia mais

Introdução à Química Moderna

Introdução à Química Moderna Introdução à Química Moderna Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Radiação de Corpo Negro Objeto com T 0K:emite radiação eletromagnética. T 0K Física Clássica: vibração térmica dos átomos e moléculas, provoca

Leia mais

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA

INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA Introdução à Astrofísica Lição 9 O Espectro da Luz INTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA LIÇÃO 10 O ESPECTRO CONTÍNUO DA LUZ A medição do brilho das estrelas está diretamente ligada à medida de distância. A medida

Leia mais

Notas de Aula de Física Quântica (BCK0103)

Notas de Aula de Física Quântica (BCK0103) Física Quântica 1 Notas de Aula de Física Quântica (BCK13) Prof. Dr. Marcelo Augusto Leigui de Oliveira Radiação de Corpo Negro I. LEIS DA RADIAÇÃO TÉRMICA Todos os corpos com temperatura acima do zero

Leia mais

8.4 Termômetros de Radiação

8.4 Termômetros de Radiação 8.4 Termômetros de Radiação Todos os tipos de medidores de temperatura discutidos até aqui necessitam que o sensor estivesse em contato físico com o corpo cuja temperatura se deseja medir. Além disso,

Leia mais

Estrutura eletrônica da matéria - resumo

Estrutura eletrônica da matéria - resumo Estrutura eletrônica da matéria - resumo A NATUREZA ONDULATÓRIA DA LUZ COMO A RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA SE MOVE À VELOCIDADE DA LUZ, O COMPRIMENTO DE ONDA E A FREQUÊNCIA ESTÃO RELACIONADOS: νλ=c ONDE ν(ni)

Leia mais

Física D Extensivo V. 8

Física D Extensivo V. 8 Física D Extensivo V. 8 Exercícios 0) C f R X > f WZ 0) B 03) E 04) E raios X > luz Raios X são radiações eletromagnéticas com um comprimento de onda muito curto, aproximadamente de 0,06 até 0 Å. Formam-se

Leia mais

ESPECTROSCOPIA: 734EE

ESPECTROSCOPIA: 734EE 1 Imprimir T E O R I A 1. ESPECTRO CONTÍNUO E CORPO NEGRO Um dos capítulos mais intrigantes da Física é o destinado ao estudo do espectro de um corpo negro. Foi por meio do estudo deste espectro que nasceu

Leia mais

RADIAÇÃO INFORMAÇÃO DO COSMOS COMO SE EXTRAI A INFORMAÇÃO VINDA DA LUZ EMITIDA POR OBJETOS ASTRONOMICOS

RADIAÇÃO INFORMAÇÃO DO COSMOS COMO SE EXTRAI A INFORMAÇÃO VINDA DA LUZ EMITIDA POR OBJETOS ASTRONOMICOS RADIAÇÃO INFORMAÇÃO DO COSMOS COMO SE EXTRAI A INFORMAÇÃO VINDA DA LUZ EMITIDA POR OBJETOS ASTRONOMICOS INFORMAÇÕES QUE SE DISPÕE SOBRE O UNIVERSO: ANÁLISE DIRETA: meteoritos que caem na Terra, amostras

Leia mais

ELÉTRONS EM ÁTOMOS. Depois do modelo de Rutherford: Como é o comportamento dos elétrons nos átomos? Rutherford: estrutura planetária, com o

ELÉTRONS EM ÁTOMOS. Depois do modelo de Rutherford: Como é o comportamento dos elétrons nos átomos? Rutherford: estrutura planetária, com o ELÉTRONS EM ÁTOMOS Depois do modelo de Rutherford: Como é o comportamento dos elétrons nos átomos? Rutherford: estrutura planetária, com o núcleo correspondendo ao sol no nosso sistema solar e os elétrons

Leia mais

CAPÍTULO 38 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO

CAPÍTULO 38 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO FÍSICA QUÂNTICA: FÓTONS E ONDAS DE MATÉRIA Prof. André L. C. Conceição DAFIS CAPÍTULO 38 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO Fótons e ondas de matéria Revisão 1) Relatividade: Do Tempo: (dilatação temporal) Das

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RADIAÇÃO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RADIAÇÃO TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RADIAÇÃO 1 Tema 3: Energia Térmica Tópicos / Habilidades 7 Transferência de calor por radiação 7.1 Aplicar o conceito de energia e suas propriedades para compreender situações

Leia mais

Relação da intensidade com poder emissivo, irradiação e radiosidade

Relação da intensidade com poder emissivo, irradiação e radiosidade Relação da intensidade com poder emissivo, irradiação e radiosidade O poder emissivo espectral (W/m 2.μm) corresponde à emissão espectral em todas as direcções possíveis: 2π π 2 ( ) /, (,, ) cos sin E

Leia mais

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação a EMISSÃO ocorre quando um elétron de um átomo salta de uma órbita superior para uma inferior (fundamentalização): um fóton é emitido (produzido). e - e - + n 2, E 2 n, E

Leia mais

Instituto de Física USP Física V Aula 7. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP Física V Aula 7. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - 4300311 Aula 7 Professora: Mazé Bechara Material para leitura na Xerox do IF 1. Produção e Transformação de Luz; Albert Einstein (1905); Artigo 5 do Livro O ano Miraculoso

Leia mais

Instituto de Física USP Física V Aula 08. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP Física V Aula 08. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - 4300311 Aula 08 Professora: Mazé Bechara Aula 08 Oscilações nos sólidos e A Radiação do Corpo Negro i. O Calor específico molar a volume constante dos sólidos condutores

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 18. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 18. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - Aula 18 Professora: Mazé Bechara Aula 28 Discussão da 1ª prova e Apresentação do Tópico III 1. Soluções das questões da prova com comentários. Critérios de correção.

Leia mais

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Sensoriamento remoto 1 Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Súmula princípios e leis da radiação eletromagnética radiação solar conceito de corpo negro REM e sensoriamento

Leia mais

Instituto de Física USP. Física Moderna I. Aula 07. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física Moderna I. Aula 07. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física Moderna I Aula 07 Professora: Mazé Bechara Material para leitura na Xerox do IF 1. Produção e Transformação de Luz - Albert Einstein (1905) Artigo 5 do Livro O ano Miraculoso

Leia mais

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

Quantidades Básicas da Radiação

Quantidades Básicas da Radiação Quantidades Básicas da Radiação Luminosidade e Brilho Luminosidade = energia emitida por unidade de tempo. Brilho = fluxo de energia(energia por unidade de tempo e por unidade de superfície) Luminosidade

Leia mais

Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica

Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Introdução Breve revisão: Questões... O que é uma radiação? E uma partícula? Como elas

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Espectros atômicos Toda substância a uma certa temperatura emite radiação térmica, caracterizada por uma distribuição contínua de comprimentos de onda. A forma da

Leia mais

Aula 12 - Capítulo 38 Fótons e Ondas de Matéria

Aula 12 - Capítulo 38 Fótons e Ondas de Matéria Aula 12 - Capítulo 38 Fótons e Ondas de Matéria Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Introdução O Fóton (quantum de luz) Radiação térmica O Efeito Fotoelétrico Os Fótons possuem Momento A luz como uma

Leia mais

QUÍMICA I. Teoria atômica Capítulo 6. Aula 2

QUÍMICA I. Teoria atômica Capítulo 6. Aula 2 QUÍMICA I Teoria atômica Capítulo 6 Aula 2 Natureza ondulatória da luz A teoria atômica moderna surgiu a partir de estudos sobre a interação da radiação com a matéria. A radiação eletromagnética se movimenta

Leia mais

25/Mar/2015 Aula /Mar/2015 Aula 9

25/Mar/2015 Aula /Mar/2015 Aula 9 20/Mar/2015 Aula 9 Processos Politrópicos Relações politrópicas num gás ideal Trabalho: aplicação aos gases perfeitos Calor: aplicação aos gases perfeitos Calor específico politrópico Variação de entropia

Leia mais

FÍSICA IV PROF. PIERRE VILAR DANTAS AULA 11-04/11/2017 TURMA: A HORÁRIO: 7M PIERREDANTASBLOG.WORDPRESS.COM

FÍSICA IV PROF. PIERRE VILAR DANTAS AULA 11-04/11/2017 TURMA: A HORÁRIO: 7M PIERREDANTASBLOG.WORDPRESS.COM FÍSICA IV PROF. PIERRE VILAR DANTAS AULA 11-04/11/2017 TURMA: 0053- A HORÁRIO: 7M PIERREDANTASBLOG.WORDPRESS.COM 1 Introdução à Física Moderna 2 Objetivos do Aprendizado Explicar a absorção e emissão da

Leia mais

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação a EMISSÃO ocorre quando um elétron de um átomo salta de uma órbita superior para uma inferior (fundamentalização): um fóton é emitido (produzido). e - e - + n 2, E 2 n 1,

Leia mais

Uma breve história do mundo dos quanta. Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso

Uma breve história do mundo dos quanta. Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso Uma breve história do mundo dos Érica Polycarpo Equipe de Física Coordenação: Prof. Marta Barroso Tópicos da Segunda Aula Abordagem histórica Radiação de corpo negro Efeito fotoelétrico Espalhamento Compton

Leia mais

Max Planck Pai da Física Quantica

Max Planck Pai da Física Quantica A Mecânica Quântica é a parte da física que estuda o movimento dos corpos microscópicos em altas velocidades. As principais conclusões da Física Quântica são que, em estados ligados, a energia não se troca

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 08. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 08. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - Aula 08 Professora: Mazé Bechara Aula 08 Uma determinação da radiança espectral do corpo negro no contexto da Física Clássica. A quantização de Planck e a radiança espectral

Leia mais

Marx Karl Ernest Ludwig Planck. Camila Welikson. Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 2.5 do Creative Commons.

Marx Karl Ernest Ludwig Planck. Camila Welikson. Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 2.5 do Creative Commons. Camila Welikson Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 2.5 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by/2.5/br/ O pai da Mecânica

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 24 2 TERMÔMETROS DE RADIAÇÃO São medidores de temperatura sem contato. Os componentes

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogério Riffel 1 Extinção Atmosférica A atmosfera é praticamente

Leia mais

Modelos atômicos (quânticos) Bohr Sommerfeld Professor: Hugo Cesário

Modelos atômicos (quânticos) Bohr Sommerfeld Professor: Hugo Cesário Modelos atômicos (quânticos) Bohr Sommerfeld Professor: Hugo Cesário Rutherford Niels Bohr Max Planck Sommerfeld Modelos atômicos quânticos Problemas de Rutherford: Modelo entrou em choque com os conceitos

Leia mais

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia. Prof. M. Sc. Rafael Urbaneja 0 4. LEIS DA EMISSÃO

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 04: Luz. Alexandre Zabot

Astrofísica Geral. Tema 04: Luz. Alexandre Zabot Astrofísica Geral Tema 04: Luz Alexandre Zabot Índice Dualidade onda-partícula Onda eletromagnética Espectro eletromagnético Efeito Doppler Corpo negro Átomo de Bohr e a luz Leis de Kirchhoff para a luz

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva O Efeito Compton Einstein, em 1919, concluiu que um fóton de energia E se desloca em uma única direção (diferentemente de uma onda esférica) e é portador de um momento

Leia mais

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano. Ano lectivo 2008/2009

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano. Ano lectivo 2008/2009 Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, º ano Ano lectivo 2008/2009 Correcção do Teste de Avaliação Sumativa (7/5/2009) Nome: Nº de Aluno: Turma: Classificação: Professor: Formulário

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 04: Luz

Astrofísica Geral. Tema 04: Luz Outline 1 Dualidade onda-partícula 2 Onda eletromagnética 3 Espectro eletromagnético 4 Efeito Doppler 5 Corpo negro 6 Átomo de Bohr e a luz 7 Leis de Kirchhoff para a luz 8 Efeitos da Atmosfera na luz

Leia mais

Físicos reescrevem a estória bíblica da criação na forma

Físicos reescrevem a estória bíblica da criação na forma INÍCIO DO SÉCULO XX Pilares Mecânica (Newton) Eletromagnetismo (Maxwell) Físicos reescrevem a estória bíblica da criação na forma No início Ele criou os céus e a terra - F = G mm r 2 = ma e Ele disse,

Leia mais

Física Moderna I Aula 03. Marcelo G Munhoz Pelletron, sala 245, ramal 6940

Física Moderna I Aula 03. Marcelo G Munhoz Pelletron, sala 245, ramal 6940 Física Moderna I Aula 03 Marcelo G Munhoz Pelletron, sala 245, ramal 6940 munhoz@if.usp.br 1 Radiação Térmica Ondas eletromagnéticas emitidas por todos os objetos com temperatura acima do zero absoluto

Leia mais

A NATUREZA DA LUZ. c=3x10 Fig. 1.1 Sir Isaac Newton PROF. TONHO

A NATUREZA DA LUZ. c=3x10 Fig. 1.1 Sir Isaac Newton PROF. TONHO AULA 19 NATUREZA DA LUZ APOSTILA 7 FSC-D ÓPTICA GEOM MÉTRICA TEORIA CORPUSCULAR A NATUREZA DA LUZ Em 1672, o físico inglês Isaac Newton apresentou uma teoria conhecida com modelo corpuscular da luz. Nessa

Leia mais

Valter L. Líbero EFC

Valter L. Líbero EFC Valter L. Líbero EFC - 2012 1- Teoria Atômica 2- Interação Matéria Radiação 3- Relatividade Referências: Tipler e Llewellyn J. P. McEvoy E Oscar Zarate O Conceito de Átomo Demócrito (o grego), 450 ac:

Leia mais

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Radiação térmica Propriedades básicas da radiação Transferência de calor por radiação entre duas superfícies paralelas infinitas Radiação térmica

Leia mais

= AT Lei de Stefan-Boltzmann

= AT Lei de Stefan-Boltzmann Radiação transporte de energia sob a forma de ondas electromagnéticas. No vazio, a propagação dá-se à velocidade da luz. A radiação térmica, emitida por um sólido ou líquido em virtude da sua temperatura

Leia mais

Vitor Oguri Departamento de Física Nuclear e Altas Energias Instituto de Física Armando Dias Tavares Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Vitor Oguri Departamento de Física Nuclear e Altas Energias Instituto de Física Armando Dias Tavares Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Vitor Oguri Departamento de Física Nuclear e Altas Energias Instituto de Física Armando Dias Tavares Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Manaus, 27 de julho de 2015 A Óptica Geométrica Fenômenos

Leia mais

Estrutura da Matéria BIK Prof. Fernando Carlos Giacomelli (Turma A)

Estrutura da Matéria BIK Prof. Fernando Carlos Giacomelli (Turma A) Estrutura da Matéria BIK0102-15 Prof. Fernando Carlos Giacomelli (Turma A) fernando.giacomelli@ufabc.edu.br Bloco A - Sala 613-3 Torre 3 - CCNH - Santo André Dualidade Onda-Partícula: Descrição Clássica

Leia mais

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS ÁTOMO DE BOHR. QFL-4010 Prof. Gianluca C. Azzellini

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS ÁTOMO DE BOHR. QFL-4010 Prof. Gianluca C. Azzellini ONDAS ELETROMAGNÉTICAS ÁTOMO DE BOHR Ondas Eletromagnéticas ONDAS ELETROMAGNÉTICAS ASPECTOS GERAIS A= amplitude (m) λ= comprimento de onda (m) ν= frequência (Hz= s -1 ) c= velocidade da luz=,998x10 8

Leia mais

Seleção de comprimento de onda com filtros de interferência

Seleção de comprimento de onda com filtros de interferência Seleção de comprimento de onda com filtros de interferência O que você pode aprender... Energia do fóton Absorção de fóton Efeito fotoelétrico externo Função trabalho Fotocélula Filtro de interferência

Leia mais

Noções básicas de quântica. Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula

Noções básicas de quântica. Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula Noções básicas de quântica Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula Noções de quântica O professor recomenda: Estude pelos seguintes livros/páginas sobre a Ligações químicas e faça os exercícios! Shriver Ed

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 2 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO Edição de junho de 2014 CAPÍTULO 2 PROPRIEDADES CORPUSCULARES DA RADIAÇÃO ÍNDICE 2.1- Radiação

Leia mais

A física no final do século XIX: modelos em crise Prof. Dr. Mário Mascarenhas

A física no final do século XIX: modelos em crise Prof. Dr. Mário Mascarenhas A física no final do século XIX: modelos em crise Prof. Dr. Mário Mascarenhas IDR A Física do século XIX Como era a Física do século XIX? Praticamente tudo o que ensinamos no 2 grau já havia sido descoberto

Leia mais

Física Moderna. A quantização da energia. Dualidade onda-partícula. O efeito fotoelétrico.

Física Moderna. A quantização da energia. Dualidade onda-partícula. O efeito fotoelétrico. Física Moderna A quantização da energia. Dualidade onda-partícula. O efeito fotoelétrico. Efeito fotoelétrico Quando uma radiação eletromagnética incide sobre a superfície de um metal, elétrons podem ser

Leia mais

Cálculo da energia média classicamente

Cálculo da energia média classicamente Cálculo da energia média classicamente Probabilidade de encontrar um ente com uma energia entre ε e ε +dε em um sistema em equilíbrio térmico à temperatura T : P ε = e ε Distribuição de Boltzmann (K =

Leia mais

Laboratório de Física Moderna Espectroscopia do H. Marcelo Gameiro Munhoz

Laboratório de Física Moderna Espectroscopia do H. Marcelo Gameiro Munhoz Laboratório de Física Moderna Espectroscopia do H Marcelo Gameiro Munhoz munhoz@if.usp.br 1 Contextualização Para iniciar nosso experimento, vamos compreender o contexto que o cerca Qual o tipo de fenômeno

Leia mais

Propagação do calor. Condução térmica

Propagação do calor. Condução térmica Propagação do calor A propagação do calor entre dois sistemas pode ocorrer através de três processos diferentes: a condução, a convecção e a irradiação. Condução térmica A condução térmica é um processo

Leia mais

Prof. Eslley Scatena Blumenau, 26 de Setembro de

Prof. Eslley Scatena Blumenau, 26 de Setembro de Grupo de Astronomia e Laboratório de Investigações Ligadas ao Estudo do Universo Prof. Eslley Scatena Blumenau, 26 de Setembro de 2017. e.scatena@ufsc.br http://galileu.blumenau.ufsc.br A natureza da luz?

Leia mais

Sumário. O átomo de H e a estrutura atómica

Sumário. O átomo de H e a estrutura atómica Sumário Das Estrelas ao átomo Unidade temática 1 O átomo de hidrogénio e a estrutura atómica. Quantização de energia. APSA 6 Espectro atómico do átomo de hidrogénio. Porque é que o espectro do átomo de

Leia mais

SIMULADOR DE RADIAÇÃO DE CORPO NEGRO

SIMULADOR DE RADIAÇÃO DE CORPO NEGRO SIMULADOR DE RADIAÇÃO DE CORPO NEGRO Daniel Henriques Cézar Miranda Soares 1 Diego Haji Carvalho Campos 2 Weber Hanry Morais e Feu 3 PALAVRAS-CHAVE: radiação de corpo negro; física quântica; espectro eletromagnético;

Leia mais

Radiação de corpo negro, f.e.m. termoelétrica, dependência da resistência com a temperatura.

Radiação de corpo negro, f.e.m. termoelétrica, dependência da resistência com a temperatura. 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira Instituto de Física - UFRJ Tópicos Relacionados Radiação de corpo negro, f.e.m. termoelétrica, dependência

Leia mais