ÍNDICE FICHA TÉCNICA RELATÓRIO E CONTAS. Allianz Portugal Companhia de Seguros, S. A.

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1 FICHA TÉCNICA RELATÓRIO E CONTAS 2011 Allianz Portugal Companhia de Seguros, S. A. Relatório e Contas

2 Relatório e Contas 2011 Allianz Portugal

3 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Índice Órgãos Sociais Corpos Sociais no Exercício de Assembleia Geral Anual Convocatória 13 Relatório de Gestão Relatório Consolidado do Conselho de Administração 18 Balanço e Contas de Ganhos e Perdas Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2011, 2010 e 1 de Janeiro de Demonstração dos Resultados Consolidados 30 Demonstração do Rendimento Integral Consolidado 31 Demonstração das Variações do Capital Próprio Consolidado 32 Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados 33 Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas 34 Títulos e Participações Financeiras Inventário de Títulos e Participações Financeiras - Anexo 1 90 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 99 Certificação Legal das Contas Consolidadas Certificação Legal das Contas Consolidadas Relatório e Contas 2010 Relatório eecontas Relatório Contas 2011 Relatório e Contas

4 Sorrir diante do futuro, decididos a viver em toda a plenitude. Allianz. Consigo de A a Z.

5 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Órgãos Sociais Corpos Sociais da Allianz Portugal no Exercício de 2011 Conselho de Administração Teresa Margarida Tudela Mira Godinho Administradora-delegada Ivan de la Sota Duñabeitia Enrico Tomaso Cucchiani (até ) Vicente Tardio Barutel Thomas Merkle (até ) Lars Heibutzki (a partir de ) António Farinha de Morais António Domingues António Alberto Retto Frias Couto Leitão Administradores Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas Conselho Fiscal Membros Efetivos Rui Nobre Rodrigues Presidente António Alberto Fernandes Carlos Alberto Domingues Ferraz Vogais Miguel Moura Elias Membro Suplente Revisor Oficial de Contas KPMG & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas S. A., representada por Ana Cristina Soares Valente Dourado Fernando Gustavo Duarte Antunes Suplente Mesa da Assembleia Geral João Carlos Vaz Serra de Moura Presidente Luís Carlos Melo Antunes Ferreira Secretário 8 Relatório e Contas 2010 Relatório e Contas Relatório e Contas 2011

6 Descobrir rumos, encontrar objetivos, tomar decisões, concretizar projetos nos desafios da vida. Allianz. Consigo de A a Z.

7 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Assembleia Geral Anual Convocatória São convocados os Acionistas da Companhia de Seguros ALLIANZ PORTUGAL, S. A., matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 2977 e com o capital social de , titular do cartão de pessoa coletiva n.º , para reunir em Assembleia Geral Anual, na Rua Andrade Corvo, n.º 32, no próximo dia 10 de Abril de 2012, pelas 11:00 horas, com a seguinte Ordem dos Trabalhos: 1. Deliberar sobre o Relatório do Conselho de Administração, o Balanço e as Contas da Sociedade, tudo relativo ao Exercício de 2011, bem como sobre o respetivo relatório e parecer dos Órgãos de Fiscalização; 2. Deliberar sobre a proposta de aplicação dos resultados; 3. Deliberar sobre o Relatório do Conselho de Administração, o Balanço e os demais documentos de prestação de contas consolidadas do Exercício de 2011, bem como sobre o respetivo relatório e parecer dos Órgãos de Fiscalização; 4. Ratificar a nomeação por cooptação, de dois Membros do Conselho de Administração; 5. Deliberar sobre as alterações a introduzir na alinea a) do artigo 24º dos Estatutos da Sociedade; 6. Eleição dos Corpos Sociais, do Secretário da Sociedade e da Comissão a que se refere o artigo 20º dos estatutos, para o triénio 2012/ Proceder à apreciação geral da Administração e Fiscalização da Sociedade. Ficam à disposição dos Senhores Acionistas, a partir do 15º dia anterior à data da Assembleia, os elementos de informação previstos no artigo 289º do Código das Sociedades Comerciais. É igualmente colocado à disposição dos Senhores Acionistas, a partir da data de publicação da convocatória, o texto integral das alterações propostas aos Estatutos da Sociedade. Podem participar na Assembleia todos os Acionistas possuidores de pelo menos 100 ações que, até dez dias antes da data designada para a Assembleia as tenham registadas em seu nome, ou depositadas quer na sede da Companhia, quer em instituição de crédito. Cada 100 ações dão direito a um voto. Os Acionistas podem fazer-se representar por outro Acionista ou pelo cônjuge, ascendente ou descendente, ou por um membro do Conselho de Administração. Lisboa, 15 de Março de 2012 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Dr. João Carlos Vaz Serra de Moura 12 Relatório e Contas 2010 Relatório Relatório e Contas e Contas 13

8 Investir, crescer, preparar o futuro. Todos juntos com confiança. Allianz. Consigo de A a Z.

9 Relatório de Gestão Allianz Portugal

10 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Relatório Consolidado do Conselho de Administração Companhia de Seguros ALLIANZ PORTUGAL, S. A. Senhores Acionistas, Nos termos legais e estatutários, vimos submeter à vossa apreciação o Relatório e as Demonstrações Financeiras, relativas ao Exercício de O perímetro de integração abrange as seguintes empresas: Empresa-mãe: Companhia de Seguros Allianz Portugal, S. A. Empresa incluída: Allianz - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S. A. A inclusão é feita pelo método de integração global. 1. Enquadramento macro-económico O ano 2011 ficará marcado, essencialmente, pelo agravamento da crise das dívidas soberanas na Europa. Os receios, inicialmente centrados no possível default da dívida grega, propagaram-se, no decorrer do primeiro semestre, a outros Estados periféricos. Com o objetivo de delimitar a crise da dívida pública aos países da periferia, as autoridades financeiras desenvolveram diversas ações de forma a garantir uma maior estabilização, através da introdução de medidas de controlo orçamental, reforço dos mecanismos de estabilidade financeira da Zona Euro e do FMI e de uma maior acomodação da política monetária. No entanto, em função do seu grau de endividamento e exposição das respetivas instituições financeiras à dívida pública grega, cujo risco de incumprimento se foi agravando no decorrer do ano, a crise expandiu-se a outros países de maior dimensão como a Itália e a Espanha e mais recentemente, embora em menor escala, a alguns países do centro da Zona Euro. A crise da dívida soberana na Zona Euro, levou os principais bancos centrais a enveredar por políticas monetárias que contribuíssem para uma maior injeção de liquidez no sistema financeiro. A execução destas políticas contribuiu para um aumento da taxa de inflação na Zona Euro que passou de 2,2% em 2010, para 2,7% em 2011, contrastando com um cenário de abrandamento do crescimento da atividade económica e de taxas de juro muito baixas. A queda do mercado da dívida na Zona Euro teve um efeito contrário nas obrigações da dívida pública nos EUA, cujas yields mantiveram-se em níveis muito baixos, ainda que se tivessem continuado a desenvolver políticas monetárias expansionistas alheias ao excesso de endividamento global, principal causa da crise dos mercados financeiros. Relativamente ao crescimento económico, o ano 2011 pautouse por um comportamento diferenciado nas duas maiores economias globais. Os EUA evidenciaram no início do ano uma performance débil, mas recuperando nos últimos meses, sobretudo decorrente da retoma do consumo e do investimento. Em sentido inverso, e significativamente penalizada pelo comportamento das economias dos países periféricos, em particular da Grécia e Portugal, a Zona Euro encerrou o último trimestre em contração. Em Portugal, e num quadro de receio crescente por parte dos investidores, relativamente à dívida soberana, a situação económica e financeira deteriorou-se progressivamente. Penalizado pela frágil sustentabilidade das finanças públicas, do sucessivo endividamento externo, associado ao crescimento anémico do produto interno, Portugal deparou-se com um agravamento significativo das condições de financiamento da economia, tornando inadiável o pedido de assistência financeira internacional. Em Maio, os ministros das finanças da Zona Euro aprovaram um empréstimo de 78 mil milhões de Euros. Portugal passou a ser o terceiro membro intervencionado da Zona Euro, depois da Irlanda e da Grécia. Do acordo estabelecido com a Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, Portugal compromete-se a implementar um conjunto de reformas estruturais, o qual abrange a administração publica, a administração interna e local, a justiça, a saúde, o sistema fiscal, os transportes e a segurança social. Adicionalmente, é implementado um programa de privatizações com vista à redução do peso do Estado na economia, por via da abertura do capital das empresas ao investimento estrangeiro. Neste cenário de austeridade, Portugal, registou no 4º trimestre de 2011, e face ao período homólogo do ano anterior, uma variação negativa do PIB (- 2,7%). Este resultado decorre, essencialmente, da contração do investimento, da diminuição da procura interna e do abrandamento das restantes economias da Zona Euro, em especial de Espanha, o principal destino das exportações nacionais. As taxas de inflação e de desemprego no final de 2011 sofreram um agravamento face ao ano anterior, tendo-se situado respetivamente, nos 3,5% (2,4% em 2010) e nos 13,6% (12,4% em 2010). Na Zona Euro a taxa de inflação foi de 2,7% e a de desemprego de 10,4%, abaixo dos valores registados em Portugal, que passou a ser dos membros da moeda única com taxas mais altas em ambos os casos. No que se refere aos resultados da execução orçamental, a receita fiscal do Estado registou, no período compreendido entre Janeiro e Novembro de 2011, uma variação homóloga de 5,7%, que resultou da evolução da cobrança dos impostos indiretos. Do lado da despesa verificou-se uma diminuição de 5,9% (despesa primária do Estado). Assim, o défice do Estado foi de milhões de Euros até Novembro ( milhões em 2010). Em síntese, a evolução da economia portuguesa está dependente do impacto ao nível da procura interna das medidas de consolidação orçamental e das reformas estruturais a implementar pelo governo português. A nível externo, existem igualmente fatores a considerar e cujo impacto é difícil de prever, nomeadamente os resultantes da atuação das autoridades europeias para solucionar a crise da dívida soberana e as eventuais medidas de correção que venham a ser implementadas noutras economias da Zona Euro mais diretamente ligadas a Portugal. 2. Mercado Português - Seguros e Fundos de Pensões A grande escassez de liquidez no setor bancário decorrente da crise económica, levou a que alguns bancos, face às suas necessidades de financiamento, direcionassem as suas poupanças preferencialmente para depósitos a prazo, em detrimento dos produtos financeiros de seguros e de fundos de investimentos. A crise do setor bancário, teve assim um impacto negativo na evolução da atividade seguradora, especialmente no que se refere à comercialização dos produtos Vida via canal bancário. Em 2011 o setor segurador sofreu um decréscimo de (-28,8%) do volume de prémios, face a um crescimento de 12,7% registado em A produção total do setor foi de 11.5 mil milhões de euros, representando cerca de 6,5% do PIB português. Face ao ano anterior, verificou-se uma redução de 4,6 mil milhões no total da produção e um decréscimo do peso desta no PIB de (- 3,5%). O segmento Vida, cujo peso no total da produção foi de 65%, teve uma redução de (-38,2%) face a um ano de 2010 onde se tinha registado um crescimento de 17,2%. Houve contudo algumas seguradoras que cresceram no negócio Vida, entre as quais a Allianz Portugal. No caso do segmento Não Vida verificou-se um decréscimo de (- 0,8%), mantendo-se relativamente estável, em comparação com o ano anterior, onde se registou um ligeiro crescimento de 0, 9%.. Relativamente aos canais de distribuição, a bancassurance manteve-se como o maior canal de distribuição no ramo Vida, representando 78,3% face a 85,2% em Nos ramos Não Vida este canal continuou a aumentar o seu peso, representando, agora, cerca de 13,9% (face a 13% em 2010). No segmento Vida, verificou-se uma acentuada quebra do crescimento em todas as modalidades, com exceção dos produtos de risco em que o decréscimo foi pouco expressivo, (- 2,6%) face a Os PPR s e os restantes produtos financeiros de capitalização sofreram importantes quebras de (- 59,8%) e (- 33,6%) respetivamente, prejudicados pela já referida crise do setor bancário e pela redução das poupanças das famílias. No segmento Não Vida, é de salientar o crescimento de 3,6% dos seguros de Multiriscos Habitação e de 1,5% dos seguros de Saúde. Ao nível do negócio de Empresas é de destacar o crescimento de 7,5%, alcançado nos seguros de Multiriscos Comércio. O ramo Automóvel manteve-se estagnado (- 0,1%), apesar da queda significativa que se verificou ao longo do ano nas vendas de veículos novos. Relativamente ao ramo de Acidentes de Trabalho, registou-se uma redução dos prémios de (- 3,7%), mantendo-se a tendência negativa dos últimos anos. Em 2011, estima-se que os resultados líquidos das empresas de seguros atinjam os 36 milhões de euros, valor significativamente inferior ao verificado em 2010, de 397 milhões de euros. A taxa de cobertura prevista para a margem de solvência é de 180%, 10 pontos percentuais acima dos valores atingidos no ano anterior. 18 Relatório e Contas e Relatório e e Contas

11 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Relativamente ao mercado dos Fundos de Pensões, no final de 2011 o valor sob gestão de fundos ascendia a M, o que representa um decréscimo de (-32,9%) em relação ao ano de Esta redução é explicada pela transferência de parte dos fundos de pensões do setor bancário para a segurança social, que se concretizou durante o último trimestre do ano. No final do ano de 2011, a distribuição do volume de ativos sob gestão por categorias era a seguinte: Fundos Fechados (12.078,7M ), Outros Fundos Abertos (803.8M ) e Fundos PPR (350,4M ). 3. Enquadramento institucional Durante o ano de 2011 foram introduzidas alterações legislativas relevantes, nomeadamente: Lei 27/2011 de 16 de Junho, que estabeleceu o regime relativo à reparação dos danos emergentes de Acidentes de Trabalho; Lei 49/2011 de 7 de Setembro, que aprovou uma sobretaxa extraordinária sobre os rendimentos sujeitos a IRS auferidos no ano de 2011, alterando o Código do Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares; Lei 53/2011 de 14 de Outubro, que aprovou alterações ao Código do Trabalho, estabelecendo um novo sistema de compensação em diversas modalidades de cessação do Contrato de Trabalho; Lei 56/2011 de 15 de Novembro, que aprovou alterações ao Código Penal, incluindo a criação do Crime de Atividades Perigosas para o Ambiente e a respetiva necessidade de seguro; Lei 60-A/2011 de 30 de Novembro, que altera a Lei do Orçamento do Estado para 2011, com alterações ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis e um conjunto significativo de medidas de redução da despesa; Lei 63/2011 de 14 de Dezembro, que aprovou o novo regime de Arbitragem Voluntária e as respetivas alterações no Código de Processo Civil; Lei 64-B/2011 de 31 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2012 com mais um conjunto de medidas de redução da despesa e corte de benefícios fiscais; Decreto - Lei 53/2011 de 13 de Abril, que alterou o Código das Sociedades Comerciais quanto à informação obrigatória em casos de fusão e cisão de empresas; Decreto-Lei 113/2011 de 29 de Novembro, que regulamentou o acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde por parte dos respetivos utentes. Citam-se também alguns dos documentos normativos mais importantes, emitidos pelo Instituto de Seguros de Portugal: Norma nº 1/ R de 31 de Março, que estabeleceu os princípios e regras aplicáveis à codificação dos ativos das carteiras de investimentos das empresas de seguros; Norma nº 3/ R de 26 de Maio, que regulou o sistema de representação das Provisões Técnicas das empresas de seguros; Norma nº 4/ R de 02 de Junho, que alterou as regras referentes ao Fundo de Solvência e Fundos de Garantia das empresas de seguros; Norma nº 7/ R de 8 de Setembro, que regulou as remunerações dos membros que integrem júris ou comissões técnicas no setor segurador e de fundos de pensões; Circular nº 1/2011 de 24 de Março, que alterou algumas das regras referentes à prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo; Circular nº 5/2011 de 18 de Agosto, que divulgou o Questionário sobre o impacto da aplicação do Decreto-Lei 291/2007 referente às regras de regularização de sinistros. 4. Análise das empresas consolidadas 4.1 Companhia de Seguros Allianz Portugal, S. A. O resultado líquido do Exercício de 2011 é de ,85, inferior em 20,4% ao verificado em Registou-se um crescimento de 4,1% do volume de prémios total (incluindo os contratos de investimento classificados como instrumentos financeiros), bastante acima dos valores atingidos ao nível do mercado, onde se verificou um decréscimo de (-28,8%). O aumento do volume de prémios registou-se nos dois segmentos de negócio. Em Vida verificou-se um aumento de 7,3% e em Não Vida de 2,1%. Em ambos os casos os valores ficaram bastante acima do mercado português, que decresceu (-38,2%) no negócio Vida e (-0,8%) em Não Vida. Em função da instabilidade dos mercados financeiros, verificouse uma redução de (-34,7%) nos resultados financeiros, face a O resultado financeiro representou, em 2011, 6,0% dos prémios adquiridos, reduzindo o seu peso comparativamente ao ano anterior, em que tinha sido de 9,6%. A cobertura das Provisões Técnicas diminuiu cerca de 11 p.p., tendo contribuído para esta situação a forte instabilidade e pressão verificada no mercado de capitais. O excedente de ativos sobre responsabilidades é de 93 milhões de euros. Os Capitais Próprios totalizam 182,678 M, o que representa uma redução de (-14,3%) face ao ano anterior. Ao nível da Margem de Solvência, o rácio atingiu no final do ano de 2011 o valor de 184,3% considerando já a distribuição de dividendos proposta. Em 2010 este rácio apresentava um valor de 211,4 % Allianz Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S. A. Em 2011, o resultado líquido da Sociedade foi negativo ,75, ao contrário do verificado em 2010 onde se registou um resultado positivo de ,80. O resultado negativo ocorrido no ano resulta fundamentalmente das menos-valias no valor de ,40, decorrentes da venda de títulos da dívida portuguesa. O Resultado Operacional passou de 2.602,43 positivo, para 152,592,89 negativo, justificado pela diminuição da prestação de serviços e das já referidas menos-valias na alienação de ativos financeiros. No que se refere aos Resultados Financeiros, estes cifraram-se em ,44 contra ,81 em Quanto à atividade da Allianz - SGFP em 2011, o valor dos fundos geridos diminuiu de ,76 para ,71, tendo sob gestão 3 fundos fechados e 1 fundo aberto com várias adesões coletivas. A rentabilidade média dos fundos foi negativa, sendo de (-0,38%), naturalmente variável de fundo para fundo em função da estrutura da carteira e da respetiva liquidez. 5. Política de remuneração dos membros dos Orgãos de Administração e Fiscalização Esta declaração expressa os princípios gerais que regem a estrutura de remuneração dos membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas. Relativamente ao Conselho de Administração, apenas é remunerado o Administrador-Delegado, sendo essa remuneração definida pela Comissão de Remunerações da Sociedade. A remuneração é fixada tendo em conta a necessidade da mesma ser competitiva face à atividade da Sociedade e ao mercado onde a mesma está inserida, sempre com o objetivo de atrair os melhores valores e de permitir que a Sociedade possa beneficiar dos serviços de profissionais da mais elevada qualidade. A remuneração variável é definida tendo em conta um conjunto de objetivos que são previamente fixados no início do período em avaliação. Esses objetivos dividem-se em objetivos financeiros da própria sociedade e objetivos individuais do administrador, que se encontram naturalmente, alinhados uns com os outros. No final do período anual, é avaliada qual a percentagem de cumprimento dos objetivos fixados e, com base no resultado dessa avaliação, é determinada a remuneração variável a pagar. Para 2011 o valor máximo a pagar poderia atingir os 150% da remuneração fixa. Presentemente não existe qualquer mecanismo que preveja a possibilidade de o pagamento da remuneração variável ter lugar, no todo ou em parte, após o apuramento das contas de Exercício correspondentes a todo o mandato. Existem no entanto já implementadas em outras empresas do Grupo Allianz, políticas de remuneração variável diferidas no tempo por períodos de 3 anos, que poderão vir a ser implementadas à Administração da Allianz Portugal num futuro próximo. Os mecanismos existentes relativamente à ligação da remuneração variável ao desempenho da empresa estão refletidos no próprio sistema de remuneração variável que, conforme foi referido acima, está sempre dependente do cumprimento de objetivos económicos e financeiros da Sociedade, pelo que caso o desempenho da Sociedade não seja adequado, a remuneração variável sofrerá a respetiva redução ou anulação. 20 Relatório e Contas e Relatório Relatório e Contas e Contas

12 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA O Conselho Fiscal da Sociedade é composto por três membros que recebem uma remuneração fixa anual definida tendo em conta as obrigações inerentes às funções desempenhadas e à responsabilidade das mesmas. A remuneração do Revisor Oficial de Contas é aprovada anualmente pelo Conselho de Administração. Os valores pagos no ano de 2011 aos membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização, no âmbito das respetivas funções, foram os seguintes: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2011 Teresa Margarida Tudela Mira Godinho ,00 Ivan de la Sota Duñabeitia 0,00 Enrico Tomaso Cucchiani 0,00 Vicente Tardio Barutel 0,00 Thomas Merkle 0,00 Lars Heibutzki 0,00 António Domingues 0,00 António Farinha de Morais 0,00 António Alberto Retto Frias Couto Leitão 0,00 CONSELHO FISCAL 2011 Rui Nobre Rodrigues ,00 Alberto Fernandes 9.000,00 Carlos Alberto Ferraz 9.000,00 REVISOR OFICIAL DE CONTAS 2011 KPMG & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A ,00 Oliveira & Reis e Associados, Lda ,00 Europa, onde as eleições legislativas na Grécia e presidenciais em França, aliadas à necessidade de suporte do novo Governo por parte do Parlamento Italiano. Paralelamente, o preço dos bens energéticos e das matérias-primas serão influenciados pelo eventual agravamento das tensões geopolíticas no Médio Oriente. Na Zona Euro, fortemente penalizada pelo impacto da crise das dívidas soberanas, o crescimento será, ainda que marginalmente, negativo. De facto, a conjuntura, acentuadamente austera, e o consequente impacto no investimento dos Governos e no consumo privado, determinam a expetativa de arrefecimento. Paralelamente, as economias emergentes não serão imunes, quer à crise da Zona Euro, quer ao arrefecimento global da economia, pelo que se prevê abrandamento económico na China, Brasil e Índia. No que se refere à inflação, ao contrário do verificado em 2011, prevê-se um decréscimo significativo dos valores nas economias mais avançadas, principalmente na Zona Euro, onde se estima uma redução de 1pp, devido ao previsível abaixamento do preço das matérias-primas. Em Portugal, o processo de aplicação das medidas de austeridade alicerçado na prática de políticas orçamentais mais restritivas, irá provavelmente provocar uma forte contração da procura interna, conduzindo à continuação da situação de recessão com que se encerrou No que se refere ao mercado de Fundo de Pensões, a crise financeira que se vive em Portugal leva as empresas a adiar assumir novos compromissos com complementos de pensões privados, não se perspetivando assim para 2012 o arranque deste mercado. exemplo dos últimos anos, assumiu em 2011 como principal linha estratégica, a proteção de capital, reforçando a sua solidez financeira. Relativamente ao envolvimento dos trabalhadores gostaríamos de salientar que foi realizado um Inquérito Global de Clima Organizacional, comum a todo o Grupo Allianz, sendo que, face a 2010, a Allianz Portugal melhorou significativamente os resultados, quer no nível de participação (89%, + 2pp) quer nos Índices de Satisfação (82%, +9pp) e de Liderança (73%, + 7pp). É de realçar o facto de a empresa ter melhorado em todas as catorze dimensões que constituíam o questionário, relativamente aos resultados obtidos em Devido à degradação dos resultados financeiros decorrente das menos-valias obtidas na venda de títulos da dívida pública portuguesa, a Allianz - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, apresentou resultados negativos em Os nossos agradecimentos a todos os Colaboradores, pelos resultados obtidos nas suas áreas de responsabilidade. É igualmente relevante o apoio que recebemos dos acionistas Allianz Group e Grupo BPI, para que os programas de longo prazo sejam implementados e contribuam para o aumento do valor da Allianz Portugal. O nosso agradecimento ainda, ao Conselho Fiscal, à KPMG e à Oliveira & Reis e Associados, Lda - nossos Auditores e Revisores Oficiais de Contas -, ao Instituto de Seguros de Portugal e à Associação Portuguesa de Seguradores, pela colaboração e capacidade de resposta demonstradas. Lisboa, 06 de Março de Resultados consolidados O resultado líquido consolidado do Exercício de 2011 atribuível aos acionistas é de , inferior em cerca de 20,7% ao registado em 2010 de Para esta variação contribuiu a evolução negativa dos resultados financeiros. 7. Perspetivas para 2012 Em 2012, e ainda que a diferentes velocidades, a economia mundial tenderá, em termos globais, a um crescimento económico baixo. De salientar que o outlook para 2012, está condicionado pelas evoluções a nível politico, quer nos Estados Unidos, com eleições Presidenciais e para o Congresso, quer na O OE de 2012 mantém os limites máximos de 2011 de deduções à coleta das contribuições individuais para os fundos de pensões, prevendo-se assim a diminuição destas contribuições em Conclusão Apesar da componente externa extremamente desfavorável, a Allianz Portugal conseguiu, durante o ano de 2011, resultados muito positivos, obtendo um crescimento do volume de prémios acima do mercado e conseguindo melhorar os seus rácios de custos e sinistralidade. A par do desenvolvimento de negócio sustentável, da melhoria contínua de processos e de eficiência, a Allianz Portugal a O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Teresa Margarida Tudela Mira Godinho Administradora-delegada Ivan José de la Sota Duñabeitia Vicente Tardio Lars Heibutzki António Farinha de Morais António Domingues António Alberto Retto Frias Couto Leitão 22 Relatório e Contas e Relatório Relatório e Contas e e Contas

13 Reviver os melhores momentos da vida, usufruir de tudo o que o tempo proporciona. Viver em segurança. Allianz. Consigo de A a Z.

14 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Balanço e Contas de Ganhos e Perdas Allianz Portugal 26 Relatório e Contas 2010 Relatório e Contas

15 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2011, 2010 e 01 de Janeiro de 2010 ATIVO BALANÇO Notas Valor bruto EXERCÍCIO Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos Valor líquido EXERCÍCIO ANTERIOR Valores em Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ativos financeiros detidos para negociação Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Derivados de cobertura Ativos financeiros disponíveis para venda Empréstimos concedidos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade Terrenos e edíficios Terrenos e edíficios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento Outros activos tangíveis Inventários Goodwill Outros ativos intangíveis Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo Vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por operações de seguro direto Contas a receber por operações de resseguro Contas a receber por outras operações Ativos por impostos e taxas Ativos por impostos (e taxas) correntes Ativos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outros elementos do ativo Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ATIVO PASSIVO BALANÇO Notas EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR Valores em Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo Vida Provisão para sinistros De Vida De Acidentes de Trabalho De outros ramos Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguro e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro direto Contas a pagar por operações de resseguro Contas a pagar por outras operações Passivos por impostos e taxas Passivos por impostos (e taxas) correntes Passivos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outras provisões Outros elementos do passivo Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital (Ações Próprias) Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação 26 ( ) ( ) Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros ( ) ( ) Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros ativos tangíveis Por revalorização de ativos intangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos e correntes ( ) Outras reservas Resultados transitados Resultado líquido do exercício atribuível aos acionistas da Companhia TOTAL CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL AOS ACIONISTAS DA COMPANHIA Interesses que não controlam TOTAL CAPITAL PRÓPRIO TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Relatório e Contas e Relatório Relatório e Contas e e Contas

16 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Demonstração dos Resultados Consolidados para os Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 CONTA DE GANHOS E PERDAS Notas Técnica Vida EXERCÍCIO Técnica Não Técnica Não Vida Total EXERCÍCIO ANTERIOR Prémios adquiridos liquídos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido 14 ( ) ( ) - ( ) ( ) Provisão para prémios não adquiridos (variação) ( ) - ( ) ( ) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços Custos com sinistros, líquidos de resseguro ( ) ( ) - ( ) ( ) Montantes pagos ( ) ( ) - ( ) ( ) Montantes brutos 14, 4.1 ( ) ( ) - ( ) ( ) Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) Montante bruto 14, Parte dos resseguradores 4.1 ( ) ( ) - ( ) Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) 4.1 (11.682) ( ) - ( ) ( ) Provisão matemática do ramo Vida, líquida de resseguro (variação) Montante bruto Parte dos resseguradores Participação nos resultados, líquida de resseguro 4.1 ( ) ( ) - ( ) ( ) Custos e gastos de exploração líquidos 21 ( ) ( ) - ( ) ( ) Custos de aquisição ( ) ( ) - ( ) ( ) Custos de aquisição diferidos (variação) ( ) ( ) - ( ) Gastos administrativos ( ) ( ) - ( ) ( ) Comissões e participação nos resultados de resseguro Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 5.16 ( ) - - ( ) ( ) Outros Gastos financeiros 21 ( ) ( ) - ( ) ( ) De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros ( ) ( ) - ( ) ( ) Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas ( ) (79.932) ( ) De ativos disponíveis para venda ( ) (79.932) ( ) De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas 17, 18 ( ) (45.162) ( ) De ativos e passivos financeiros detidos para negociação De ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas ( ) (55.832) ( ) Diferenças de câmbio Ganhos líquidos pela venda de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades - ( ) (91.910) operacionais descontinuadas Perdas de imparidade (líquidas de reversão) ( ) ( ) ( ) ( ) De ativos disponíveis para venda 6.1 ( ) ( ) - ( ) ( ) De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado ( ) De investimentos a deter até à maturidade De outros (22.778) Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro Outras provisões (variação) ( ) ( ) Outros rendimentos/gastos ( ) ( ) Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes ( ) ( ) ( ) Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos ( ) ( ) ( ) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ( ) Atribuível aos acionistas da Companhia Atribuível aos interesses que não controlam (17.441) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO RESULTADO POR AÇÃO 4,39 5,53 Demonstração do Rendimento Integral Consolidado para os Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 Resultado líquido do Exercício Atribuível aos acionistas da Companhia Atribuível aos interesses que não controlam (17.441) Reconhecimento dos desvios atuariais ( ) Alterações da reserva de justo valor ( ) ( ) Provisão para participação nos resultados a atribuir ( shadow ) Impostos diferidos e correntes Total rendimento integral do Exercício Atribuível aos acionistas da Companhia Atribuível aos interesses que não controlam (20.563) Total rendimento integral do Exercício Relatório e Contas e Relatório e e Contas

17 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Demonstração das Variações do Capital Próprio Consolidado para os Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados Demonstração de Variações do Capital Próprio Balanço a 31 de Dezembro de 2009 Alteração da política contabilística do reconhecimento dos desvios atuariais Balanço a 01 de Janeiro de 2010 Reconhecimento dos desvios atuariais(líquido de impostos) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda (líquidos de shadow) Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos e correntes Aumentos de reservas por aplicação de resultados Capital Reserva de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda Reserva por impostos diferidos e correntes Reserva legal Outras reservas Prémios de emissão Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício Sub-total Interesses que não controlam ( ) ( ) ) ( ) - - ( ) - ( ) - ( ) ( ) - ( ) ( ) Distribuição de lucros/prejuízos ( ) - ( ) - ( ) Outros ganhos/perdas reconhecidos diretamente no capital próprio Interesses que não controlam Resultado líquido do período Balanço a 31 de Dezembro de 2010 Reconhecimento dos desvios atuariais (líquido de impostos) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda (líquidos de shadow) Ajustamento por reconhecimento de impostos diferidos Aumentos de reservas por aplicação de resultados ( ) ( ) ( ) - ( ) ( ) Distribuição de lucros/prejuízos ( ) - ( ) - ( ) Interesses que não controlam (20.563) (20.563) Resultado líquido do período Balanço a 31 de Dezembro de ( ) TOTAL Fluxos de caixa de atividades operacionais Resultado líquido do Excercício Depreciações e amortizações do Exercício Variação das provisões técnicas de seguro direto ( ) ( ) Variação das provisões técnicas de resseguro cedido ( ) Variação de passivos por contratos de investimento Imparidade de ativos liquida de reversões e recuperações Variação no justo valor de imóveis de rendimento - ( ) Variação de outras provisões ( ) ( ) Variação de ativos de negociação (80.111) Variação de empréstimos e contas a receber ( ) Variação de devedores por operações de seguro direto, de resseguro e outros ( ) Variação de outros ativos e passivos por impostos ( ) Variação de outros ativos e passivos ( ) ( ) Variação de credores por operações de seguro direto, de resseguro e outros ( ) Fluxo de caixa de atividades de investimento Variação nos ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Variação nos ativos financeiros disponíveis para venda ( ) Variação nos investimentos a deter até à maturidade ( ) - Variação nos investimentos em associadas ) Variação em outros depósitos Aquisições de ativos tangíveis e intangíveis ( ) ( ) Alienações de ativos tangíveis e intangíveis Alienações de terrenos e edifícios ( ) Fluxo de caixa de atividades de investimento Distribuição de dividendos ( ) ( ) Interesses que não controlam (20.563) ( ) ( ) Variação líquida em caixa e equivalentes ( ) ( ) Caixa e equivalentes no início do período Caixa e equivalentes no fim do período Relatório e Contas e Relatório e e Contas

18 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas Exercício de Informações gerais A Companhia de Seguros Allianz Portugal, S. A., ( Allianz Portugal ou Companhia ou Grupo ) é uma companhia de seguros, resultante da fusão por incorporação na Portugal Previdente - Companhia de Seguros, S. A., da Sociedade Portuguesa de Seguros, S. A., constituída por escritura pública de 27 de Setembro de Esta fusão teve, em termos contabilísticos, efeitos retroativos a 1 de Janeiro de A Companhia tem por objeto principal e exclusivo o exercício das atividades de seguro e resseguro dos ramos Vida e Não Vida. De seguida apresenta-se uma breve análise das principais subsidiárias e associadas do Grupo, em 31 de Dezembro de Companhia de Seguros Allianz Portugal, S. A. Portugal Seguros Vida e Não Vida Sede Atividade % Interesse económico Método de Consolidação Allianz - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S. A. Portugal Gestão de Fundos Pensões 84,40% Integral Rubricas de Ganhos e Perdas - Conta Técnica Não Vida Total Não Vida Acidentes de Trabalho 2011 Automóvel Incêndio e Outros Danos Restantes Ramos Prémios adquiridos líquidos de resseguro Custos com sinistros, líquidos de resseguro ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Provisão para riscos em curso (variação) (1.044) ( ) Provisão para desvios de sinistralidade (variação) ( ) - - ( ) Provisão para estabilização de carteira (variação) Participação nos resultados atribuída ( ) ( ) - (10.000) (79.908) Custos e gastos de exploração líquidos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Rendimentos Gastos de investimentos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Ganhos líquidos pela venda de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (45.162) (5.630) (27.579) (6.241) (5.712) ( ) (30.017) (49.283) (11.153) (10.207) Perdas de imparidade (líquidas reversão) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro (1.344) Outras provisões (variação) Outros rendimentos/gastos Resultado Técnico Rubricas do Balanço Ativos afetos à representação das provisões técnicas Provisões técnicas Informação por segmentos A Companhia determina e apresenta segmentos operacionais baseados na informação de gestão produzida internamente. Um segmento operacional é uma componente identificável da Companhia que se destina a fornecer um produto ou serviço individual ou um grupo de produtos ou serviços relacionados, dentro de um ambiente económico específico e que esteja sujeito a riscos e benefícios que sejam diferenciáveis de outros, que operem em ambientes económicos diferentes. A Allianz Portugal controla a sua atividade através dos seguintes segmentos de operacionais: Vida, Acidentes de Trabalho, Automóvel e restantes ramos Não Vida. O relato por segmentos operacionais de Não Vida para os Exercícios de 2011 e 2010 é analisado como segue: Conta Técnica Não Vida Total Não Vida Acidentes de Trabalho 2010 Automóvel Incêndio e Outros Danos Restantes Ramos Prémios adquiridos líquidos de resseguro Custos com sinistros, líquidos de resseguro ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Provisão para riscos em curso (variação) ( ) ( ) Provisão para desvios de sinistralidade (variação) ( ) - - ( ) Provisão para estabilização de carteria (variação) Participação nos resultados atribuída ( ) ( ) - - (25.450) Custos e gastos de exploração líquidos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Rendimentos Gastos de investimentos ( ) ( ) ( ) (44.254) (68.856) Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Ganhos líquidos pela venda de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas (4.255) Perdas de imparidade (líquidas reversão) ( ) ( ) ( ) (63.276) (47.615) Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro (1.194) (320) (2.876) Outras provisões (variação) Outros rendimentos/gastos Resultado Técnico Rubricas do Balanço Ativos afetos à representação das provisões técnicas Provisões técnicas Relatório e Contas e Relatório e e Contas Contas

19 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA O relato por segmentos operacionais de Vida para os Exercícios de 2011 e de 2010 é analisado como segue: 3. Bases de preparação das demonstrações financeiras consolidadas e das politicas contabilísticas No âmbito do disposto da Norma Regulamentar nº 4/07, as demonstrações financeiras consolidadas ( demonstrações financeiras ) são preparadas de acordo com o novo Plano de Contas para Empresas de Seguros ( PCES 07 ), com as alterações subsequentes introduzidas pela Norma Regulamentar n. 20/2007 R de 31 de Dezembro e pela Norma Regulamentar n. 22/2010 R de 16 de Dezembro onde são de aplicação obrigatória as Normas Internacionais de Relato Financeiro ( IFRS ) adotadas no âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002, com exceção do IFRS 4 - Contratos de Seguro, em que apenas são adotados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee ( IFRIC ), e pelos respetivos órgãos antecessores. As demonstrações financeiras da Companhia agora apresentadas, reportam-se ao Exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros em vigor que acolhe Conta Técnica Vida Prémios adquiridos líquidos de resseguro Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços Custos com sinistros, líquidos de resseguro ( ) ( ) Provisão matemática (variação) Participação nos resultados atribuída ( ) ( ) Provisão para compromissos de taxa (variação) - - Provisão para compromissos de taxa, parte dos resseguradores (variação) - - Provisão para estabilização de carteira (variação) (11.682) Custos e gastos de exploração líquidos ( ) ( ) Rendimentos Gastos de investimentos ( ) ( ) Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas ( ) Perdas de imparidade (líquidas reversão) ( ) ( ) Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro - - Resultado Técnico Rubricas do Balanço Ativos afetos à representação das provisões técnicas Provisões técnicas e passivos por contratos de investimento o regime dos IFRS adotados pela União Europeia até 31 de Dezembro de 2011, com exceção do IFRS 4 em que apenas são adotados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. Até 31 de Dezembro de 2010, a Allianz procedia ao diferimento dos desvios atuariais determinados de acordo com o método de corredor. De acordo com o método do corredor, os ganhos e perdas atuariais não reconhecidos que excedam 10% do maior entre o valor atual das responsabilidades e o justo valor dos ativos do fundo eram registados por contrapartida de resultados pelo período correspondente à vida útil remanescente dos colaboradores no ativo. De acordo com uma das opções previstas no IAS 19 - Benefícios a empregados, a Allianz optou por proceder a uma alteração da política contabilística passando a reconhecer os desvios atuariais por contrapartida de reservas. De acordo com o IAS 8, esta alteração da política contabilística é apresentada para efeitos comparativos a partir de 1 de Janeiro de 2010, reconhecendo nessa data a totalidade dos desvios atuariais diferidos em reservas. Nessa base, conforme referido na nota 38, a rubrica Outras reservas inclui, com efeito a 1 de Janeiro de 2010, uma reexpressão resultante da referida alteração. Em 2011 a Allianz adotou as IFRS e interpretações de aplicação obrigatória para Exercícios que se iniciaram a 1 de Janeiro de Essas normas apresentam-se discriminadas na nota 40. De acordo com as disposições transitórias dessas normas e interpretações, são apresentados valores comparativos relativamente às novas divulgações exigidas. As políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia na preparação das suas demonstrações financeiras referentes a 31 de Dezembro de 2011, são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras dos Exercícios agora apresentadas. Os valores das demonstrações financeiras estão expressos em euros, arredondados à unidade. Estas foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e passivos registados ao seu justo valor, nomeadamente, investimentos relativos a contratos Vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro, instrumentos financeiros derivados, ativos e passivos financeiros ao justo valor através de resultados e ativos financeiros disponíveis para venda. Os restantes ativos, nomeadamente os investimentos a deter até à maturidade e passivos financeiros, bem como ativos e passivos não financeiros, são registados ao custo amortizado ou custo histórico. A preparação de demonstrações financeiras de acordo com o PCES 07 requer que a Companhia efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísiticas e os montantes de proveitos, custos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade, poderão ter impactos sobre as atuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações financeiras, encontram-se analisadas seguidamente. As demonstrações financeiras foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração em 6 de Março de As notas que se seguem respeitam a ordem definida no Plano de Contas, sendo de referir que os números não incluídos neste Anexo não têm aplicação, por irrelevância dos valores ou por inexistência de situações a reportar. Políticas Contabilísticas Princípios de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas, agora apresentadas refletem os ativos, passivos, proveitos e custos da Allianz e das suas subsidiárias (Grupo), e os resultados atribuíveis ao Grupo referentes às participações financeiras em empresas associadas. As políticas contabilísticas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do Grupo, relativamente aos períodos cobertos por estas demonstrações financeiras consolidadas. A partir de 1 de Janeiro de 2010, a Allianz passou a aplicar a IFRS 3 (revista) para o reconhecimento contabilístico das concentrações de actividades empresariais. As alterações de políticas contabilísticas decorrentes da aplicação da IFRS 3 (revista), são aplicadas prospetivamente. Investimentos em subsidiárias São classificadas como subsidiárias as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. Controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando o Grupo detém o poder, direta ou indiretamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. As empresas subsidiárias são consolidadas integralmente desde o momento que o Grupo assume o controlo sobre as suas atividades até ao momento que esse controlo cessa. Quando as perdas acumuladas de uma subsidiária atribuíveis aos interesses que não controlam excedem o interesse que não controlam no capital próprio dessa subsidiária, o excesso é atribuível à Allianz, sendo os prejuízos registados em resultados na medida em que forem incorridos. Os lucros obtidos subsequentemente são reconhecidos como proveitos da Allianz até que as perdas atribuídas a interesses que não controlam anteriormente absorvidas pela Allianz, sejam recuperadas. Após 1 de Janeiro de 2010, as perdas acumuladas são atribuídas aos minoritários nas proporções detidas, o que poderá implicar o reconhecimento de interesses que não controlam negativos. Após 1 de Janeiro de 2010, numa operação de aquisição por partes adicionais ( step acquisition ) que resulte na aquisição de controlo, a reavaliação de qualquer participação anteriormente adquirida é reconhecida por contrapartida de resultados aquando do cálculo do goodwill. No momento de uma venda parcial, da qual resulte a perda de controlo sobre uma subsidiária, qualquer participação remanescente é reavaliada ao mercado na data da venda e, o ganho ou perda resultante dessa reavaliação, é registado por contrapartida de resultados. 36 Relatório e Contas e Relatório e e Contas

20 FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA Investimentos em associadas São classificadas como associadas, todas as empresas sobre as quais a Allianz Portugal detém o poder de exercer influência significativa sobre as suas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o seu controlo. Normalmente é presumido que a Companhia exerce influência significativa quando detém o poder de exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada. Mesmo quando os direitos de voto sejam inferiores a 20%, poderá a Companhia exercer influência significativa através da participação na gestão da associada ou na composição dos Conselhos de Administração com poderes executivos. Os investimentos em associadas são registados nas demonstrações financeiras consolidadas da Allianz pelo método da equivalência patrimonial, desde o momento em que a Allianz adquire a influência significativa até ao momento em que a mesma termina. Quando o valor das perdas acumuladas incorridas por uma associada e atribuíveis à Allianz iguala ou excede o valor contabilístico da participação e de quaisquer outros interesses de médio e longo prazo nessa associada, o método da equivalência patrimonial é interrompido, exceto se a Allianz tiver a obrigação legal ou construtiva de reconhecer essas perdas ou tiver realizado pagamentos em nome da associada. Saldos e transações eliminadas na consolidação Saldos e transações entre empresas da Allianz, incluindo quaisquer ganhos ou perdas não realizadas resultantes de operações intragrupo, são eliminados no processo de consolidação, exceto nos casos em que as perdas não realizadas indiciam a existência de imparidade que deva ser reconhecida nas demonstrações financeiras consolidadas. Ativos financeiros Classificação A Allianz Portugal classifica os seus ativos financeiros no início de cada transação considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: Ativos Financeiros classificados no momento inicial ao justo valor por via de ganhos e perdas. Esta categoria inclui: Os ativos financeiros de negociação, que são os adquiridos com o objetivo principal de serem transacionados no curto prazo; Os ativos financeiros designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados. Ativos financeiros disponíveis para venda. Esta categoria inclui: Ativos financeiros não derivados em que existe intenção de manter por tempo indeterminado; Ativos que são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial; Ativos que não se enquadrem nas categorias restantes. Ativos financeiros detidos até à maturidade Nesta categoria são reconhecidos ativos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis e maturidade fixa, para os quais a Allianz tem a intenção e capacidade de manter até à maturidade e que não foram designados para nenhuma outra categoria de ativos financeiros. Qualquer reclassificação ou venda de ativos financeiros reconhecidos nesta categoria que não seja realizada próxima da maturidade, obrigará a Allianz a reclassificar integralmente, esta carteira para ativos financeiros disponíveis para venda e a Allianz ficará durante dois anos impossibilitada de classificar qualquer ativo financeiro nesta categoria. Empréstimos concedidos a contas a receber Esta categoria inclui os valores relacionados com operações de seguro direto, resseguro cedido e transações relacionadas com contratos de seguro e outras transações. Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento As aquisições e alienações de ativos financeiros ao justo valor através dos resultados, de ativos financeiros disponíveis para venda e de ativos financeiros detidos até à maturidade, são reconhecidas na data da negociação ( trade date ), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o ativo. Os ativos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transação, exceto nos casos de ativos financeiros ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de transação são diretamente reconhecidos em resultados. Estes ativos são desreconhecidos quando expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa; quando a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção; quando a Companhia tenha transferido o controlo sobre os ativos. Os ativos financeiros a deter até à maturidade são reconhecidos ao seu justo valor no momento inicial do seu reconhecimento e mensurados, subsequentemente ao custo amortizado. O juro é calculado através do método da taxa de juro efetiva. Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros ao justo valor com reconhecimento em resultados são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados. Os investimentos detidos para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respetivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. As variações cambiais associadas a estes investimentos são reconhecidas também em reservas, no caso de ações, e em resultados, no caso de instrumentos de dívida. Os juros, calculados à taxa de juro efetiva, e os dividendos, são também reconhecidos na demonstração dos resultados. O justo valor dos ativos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente ( bid-price ). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (1) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções customizados de modo a refletir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (2) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição. Transferências entre categorias Em Outubro de 2008, o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de Instrumentos Financeiros ( Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures ). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira instrumentos financeiros de Ativos financeiros ao justo valor através de resultados - negociação para as carteiras de Ativos financeiros disponíveis para venda, Crédito a clientes - Crédito titulado ou para Ativos financeiros detidos até à maturidade ( Held-to-maturity ), desde que sejam verificados os requisitos enunciados na norma para o efeito, nomeadamente: Se um ativo financeiro, na data da reclassificação, apresentar caracterísiticas de um instrumento de dívida para o qual não exista mercado ativo; ou Quando se verificar algum evento que é incomum e altamente improvável que volte a ocorrer no curto prazo, isto é, esse evento puder ser considerado uma rara circunstância. A Allianz adotou esta possibilidade para um conjunto de ativos financeiros, conforme descrito na nota 6. As transferências de ativos financeiros reconhecidas na categoria de Ativos financeiros disponíveis para venda para as categorias de Crédito a clientes - Crédito titulado e Ativos financeiros detidos até à maturidade, são permitidas. Imparidade A Companhia avalia regularmente se existe evidência objetiva de que um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, apresenta sinais de imparidade. Para os ativos financeiros que apresentam sinais de imparidade é determinado o respetivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida de resultados. Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, encontrase em imparidade sempre que exista evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (1) para os títulos cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação, e (2) para títulos não cotados, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. Quando existe evidência de imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor atual, deduzida de qualquer perda de imparidade no ativo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do Exercício até à reposição do custo de aquisição se o aumento 38 Relatório e Contas e Relatório e e Contas

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