Colégio Militar TIC. 8º Ano de Escolaridade 2015/2016

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1 Colégio Militar TIC 8º Ano de Escolaridade 2015/2016

2 1 - Finalidade A disciplina de Tic é predominantemente prática e experimental, promovendo a responsabilidade, a capacidade de colaboração e de partilha de saberes, a autonomia e, de preferência, em articulação e interação com as restantes disciplinas. A disciplina é orientada para os interesses e valores dos alunos, tendo em conta a sua experiencia na utilização das TIC. 2 - Gestão global de tempos letivos Dada a variação da distribuição de feriados pelos dias úteis dos diferentes anos civis, deve entender-se que os números de tempos letivos indicados nesta seção são apenas aproximados. Para efeitos práticos considera-se uma aula de 90 minutos equivalente a um tempo de 45 min devido ao desdobramento da turma. A estimativa para este ano letivo é de 31 aulas de 45 minutos (13 semanas- 1º período, 10 semanas-2º período, 8 semanas-3º período). Este número é apenas uma referência, na realidade é sempre menor. Pode reduzir-se ainda mais em virtude das particularidades de cada ano letivo, em consequência de feriados, cerimónias imprevistas no CM, eventos colegiais, realização de testes de outras disciplinas, à mesma hora, ou outros fatores. Destas 31 aulas teoricamente possíveis, e novamente de acordo com as indicações claramente expressas no programa da disciplina, retiram-se 3 tempos de 45 minutos para gestão do professor, ficando 28 tempos de 45 minutos, distribuídos do seguinte modo: Domínio Produção P8 10 tempos; Domínio Subdominios de Desenvolvimento 18 tempos; Total: 28 tempos. Estes 28 tempos serão distribuídos pela matéria a lecionar tal como se refere no quadro 2 da seção 2.3. deste documento (páginas seguintes). Por sua vez, os 3 tempos* (de 45 min) para gestão do professor, durante a totalidade do ano escolar (3 períodos) serão utilizados aproximadamente de acordo com o Quadro seguinte: Quadro 1. Distribuição dos tempos letivos a gerir pelo professor (*) Apoios a alunos com maior dificuldades tempos 3 tempos Total 3 tempos (*) Dadas as particularidades de cada ano letivo, conduzindo a diferentes números de aulas previstas, não é garantido que possam sempre restar 3 tempos para estas funções. Em geral esse número será menor.

3 2.1. Aulas previstas Tendo em conta a ocorrência de feriados ou outros acontecimentos que determinem perda de aulas, e sejam antecipadamente conhecidos, o número de aulas previstas é o seguinte: 1.º Período 13 tempos; 2.º Período 10 tempos; 3.º Período 8 tempos; TOTAL 21 tempos. Como se pode concluir, para preservar o número de tempos para gestão do professor, será necessário lecionar o programa em 31-3=28 tempos de 45 min. Isso poderá implicar, como é óbvio, a redução proporcional de alguns dos tempos referidos nos Quadro 2.

4 2.3. Sequência programática da disciplina de TIC do 8.º ano e distribuição de tempos letivos (28 aulas de 45 minutos*). Quadro 2. Distribuição temporal da sequência programática. Domínio Produção P8 Tempo previsto para o subdomínio 10 tempos de 45 min Subdomínios P 8.1 Exploração de ambientes computacionais Objetivos Criar um produto original de forma colaborativa e com uma temática definida, com recurso a ferramentas e ambientes computacionais apropriados à idade e ao estádio de desenvolvimento cognitivo dos alunos, instalados localmente ou disponíveis na internet, que desenvolvam um modo de pensamento computacional, centrado na descrição e resolução de problemas e na organização lógica das ideias. Recursos disponíveis 1. Recursos digitais de apoio à operacionalizaçao: e-manual Premium 2. Manual e Caderno de atividades 3. Computadores 4. Internet 5. Plataforma Moodle ou outra similar 6. Projetar multimédia /Quadro interativo Descritores Conteúdos Operacionalização Recursos específicos 1. Identificai um problema a resolver ou conceber um projeto desenvolvendo perspectivas interdisciplinares e contribuindo para a aplicação do conhecimento e pensamento computacional em outras áreas disciplinares (línguas, ciências, história, matemática, etc). - Noção de linguagem de programação. - Conceito de algoritmo. - Estrutura e características de um algoritmo. - Fases de elaboração de um programa de computador. Fazer uma abordagem simples, de forma que desperte nos alunos o interesse e a importância da temática. Promover o diálogo, conduzindo à participação de todos alunos no desenvolvimento das atividades propostas.

5 2. Analisar o problema e decompô-lo em partes. 3. Explorar componentes estruturais de programação (variáveis, estruturas de decisão e de repetição, ou outros que respondam às necessidades do projeto) disponíveis no ambiente de programação. 4. Implementar uma sequência lógica de resolução do problema, com base nos fundamentos associados à lógica da programação e utilizando componentes estruturais da programação. 5. Efetuar a integração de conteúdos (texto, imagem, som e vídeo com base nos objetivos estabelecidos no projeto, estimulando a criatividade dos alunos na criação dos produtos (jogos, animações, histórias interativas, simulações, etc). 6. Respeitar os direitos de autor e a - O ambiente de programação Scratch. - A sua instalação e o portal de divulgação dos projetos. - Principais componentes do ambiente de trabalho. - Objetos do Scratch e suas características: Sprite e palco - A palete de comandos do Scratch. Comandos de repetição. Comandos condicionais. - Noção e importância de variável Introdução aos conteúdos através da visualização de vídeos. Desenvolvimento de exercícios complementares que servem para aprofundar determinadas funcionalidades e conceitos a pares. Promover o diálogo com os alunos de forma que se identifique as principais funcionalidades do ambiente de programação. Os alunos poderão preencher as grelhas de auto e heteroavaliação relativas às atividades desenvolvidas. O professor deve registar a avaliação das atividades desenvolvidas na respetiva grelha de avaliação. Desenvolvimento e divulgação de um projeto em grupo. Promover o diálogo com os Vídeos sobre a instalação e ambiente de trabalho do Scratch. Desenvolvimento da rubrica Resolver do Manual e das Fichas 23,24 e 25 do Caderno de Grelhas de observação das Grelhas de avaliação das Grelhas de auto e heteroavaliação das Propostas de projetos nas rubricas Já Sabes? e Projetos/Atividades do Manual e das Fichas 26 e 27 do Caderno de Jogo. Grelhas de observação das

6 propriedade intelectual da informação utilizada. 7. Analisar e refletir sobre a solução encontrada e a sua aplicabilidade e, se necessário, reformular a sequência lógica de resolução do problema, deforma colaborativa. 8. Partilhar o produto produzido na internet - Todos os conteúdos trabalhados. alunos de forma que se identifique as principais funcionalidades do ambiente de programação. Os alunos poderão preencher as grelhas de auto e heteroavaliação relativas às atividades desenvolvidas. Grelhas de avaliação das Grelhas de auto e heteroavaliação das Ficha sumativa. Computador com o Scratch. Grelha de avaliação geral. O professor deve registar a avaliação das atividades desenvolvidas na respetiva grelha de avaliação. Caso o professor sinta necessidade de avaliara aquisição e aplicação dos conhecimentos adquiridos e as competências desenvolvidas por cada aluno, poderá fornecer-lhes uma ficha prática sumativa. O professor poderá fazer um registo de avaliação dos resultados obtidos na grelha de avaliação geral.

7 Domínio Subdomínios Objetivos Recursos disponíveis Subdomínios de desenvolvimento Dados e estatística Tempo previsto para o subdomínio 9 tempos de 45 min»utilizar, de forma simples, as funcionalidades de uma folha de cálculo, instalada localmente ou disponível na internet, produzindo documentos com funcionalidades básicas, com base num projeto negociado e estabelecido na turma ou decorrente de trabalho de pesquisa realizado anteriormente. 1.Recursos digitais de apoio à operacionalização: e-manual Premium 2.Manual e Caderno de atividades 3.Computadores 4.Internet 5.Plataforma Moodle ou outra similar permitindo a disponibilização de recursos, o envio da resolução das classificações obtidas 6.Projetor multimédia/quadro interativo Descritores Conteúdos Operacionalização Recursos específicos 1. Planear um projeto que envolva recolha de dados para tratamento estatístico, provenientes de inquéritos, bases de dados ou outras fontes (digitais ou analógicas), e proceder à sua posterior apresentação. 2. Introduzir e manipular dados - Conceitos gerais sobre folhas de cálculo; Elementos principais de uma folha de cálculo. Operadores aritméticos, relacionais e de referência. - Ambiente de trabalho de uma folha Fazer uma abordagem teórica e simples, de forma que desperte nos alunos o interesse para a temática. Exemplificar os conceitos gerais, utilizando o Excel. Promover o diálogo, conduzindo os alunos a identificação dos elementos que constituem uma folha de cálculo, bem como dos operadores e das funções básicas. Apresentação multimédia sobre folhas de cálculo. Folha de cálculo - Excel. Ficha 28 do Caderno de Vídeo sobre o ambiente de

8 numa folha de cálculo. 3. Editar e formatar adequadamente as células e os dados de uma tabela. de cálculo: Estrutura geral. Friso. Separadores. Fazer breve introdução exemplificativa, através da utilização de um vídeo e, se necessário, complementar com o próprio Excel. trabalho. Folha de cálculo Excel 4. Utilizar fórmulas com cálculos aritméticos simples e funções para processamento de dados que respondam às necessidades do projeto. 5. Criar gráficos simples, a partir dos dados inseridos nas células adequados à situação. 6. Integrar as tabelas e os gráficos obtidos no âmbito do projeto em curso numa apresentação multimédia ou num documento de texto ou hipertexto. 7. Guardar o documento em diferentes localizações e com diferentes formatos. 8. Apresentar o resultado do trabalho à turma (ou noutro contexto público semelhante). - Propriedades de um livro. - Temas. - Inserção de dados, - Formatação de células. - Ordenação. - Transferência (copiar, cortar e colar). - Formatação condicional. - Manipulação de colunas/linhas. - Funções básicas; Soma. Média. Máximo. Mínimo. Contar. Se. - Fórmulas simples, utilizando os operadores aritméticos. - Manipulação de funções e fórmulas: Preenchimento automático. Referências relativas, absolutas e mistas. - Manipulação de imagens. O aluno deverá ficar com uma visão geral, de forma que contextualize a rubrica Aplicar. Os alunos deverão resolver a ficha de trabalho orientado da rubrica Aplicar de forma autónoma, tendo o professor o papel de orientar e esclarecer alguma dúvida. Desenvolvimento de exercícios complementares que servem para consolidar e/ou aprofundar determinadas funcionalidades e conceitos. Os alunos deverão ser estimulados a entreajudarem-se na realização das tarefas. Microsoft Excel. Rubrica Aplicar Rubrica Resolver. Fichas 29 e 30 do Caderno de

9 - Organização de folhas. - Configuração de folhas: Orientação. Margens. Alinhamento. Cabeçalhos e rodapés. - Integração de tabelas e de gráficos no Word ena PowerPoint - Gravação em diferentes formatos e localizações. Desenvolvimento de exercícios de consolidação e autoavaliação dos conhecimentos adquiridos. Rubrica Já sabes? Aplicação doa conhecimentos adquiridos em situações que envolvam recolha de dados, tratamento estatístico desses dados e apresentação dos resultados. As pesquisas na internet deverão ser orientadas pelo professor. Os alunos deverão ser estimulados a entreajudarem-se na realização das tarefas. O professor poderá fazer um registo de avaliação do trabalho desenvolvido pelos alunos durante a realização das atividade(s), bem como do(s) resultado(s)obtido(s). Os alunos poderão realizar a auto e heteroavaliação do(s) trabalho(s) desenvolvido(s). Rubrica Projeto/Atividade. Ficha 31 do Caderno de Jogo. Grelhas de observação das Grelhas de avaliação das Grelhas de auto e heteroavaliação das

10 Caso o professor sinta necessidade de avaliar a aquisição e aplicação dos conhecimentos adquiridos e as competências desenvolvidas por cada aluno, poderá fornecer-lhes uma ficha prática sumativa. O professor poderá fazer um registo de avaliação dos resultados obtidos na grelha de avaliação geral. Folha de cálculo -Excel. Ficha sumativa. Grelha de avaliação gerai.

11 Domínio Subdomínios Objetivos Recursos disponíveis Subdomínios de desenvolvimento Imagem e vídeo Tempo previsto para o subdomínio 9 tempos de 45 min Criar um vídeo original, com base num projeto negociado e estabelecido na turma ou decorrente do trabalho de pesquisa anterior, utilizando as funcionalidades elementares de uma ferramenta de edição e de produção de vídeos, instalada localmente ou disponível na internet. 1. Recursos digitais de apoio à operacionalização: e-manual Premium 2. Manual e Caderno de atividades 3. Computadores 4. Internet 5. Projetar multimédia/quadro interativo Descritores Conteúdos Operacionalização Recursos específicos 1. Recolher, na internet ou através de dispositivos eletrônicos, imagem, som e vídeo em formato digital, de acordo com o projeto de produção em curso. 2. Analisar B selecionar conteúdos de acordo com o projeto. - Conceito de imagem vetorial ou imagem estática. - Formatos de ficheiros para armazenar imagens. - Conceitos sobre vídeos: Noção de medida de Frames por Segundo (fps). Compressão. Resolução. Codecs. Tipos de ficheiros. Software de criação e edição de vídeos. - Edição de imagens com o GIMP. Introdução aos conteúdos através Vídeos sobre a instalação e o

12 - Edição de texto em imagens estática; - Edição de vídeo com o Windows Live Movie Maker. do visionamento de vídeos. Contextualização para o desenvolvimento da rubrica Aplicar ambiente de trabalho do GIMP. Desenvolvimento da rubrica Aplicar 3. Verificar o respeito pelos direitos de autor e pela propriedade intelectual da informação selecionada. 4. Integrar os conteúdos selecionados, provenientes de diferentes tipos de suportes digitais, com base nos objetivos estabelecidos para o projeto de produção em curso. 5. Realizar operações elementares de edição de texto, imagem, som e vídeo, a partir de funcionalidades existentes na ferramenta em utilização e/ou numa aplicação autónoma. - Todos os conteúdos trabalhados. Desenvolvimento de exercícios complementares que servem para consolidar e/ou aprofundar determinadas ferramentas. Contextualização para o desenvolvimento da rubrica Resolver do Manual e/ou as Fichas 32 e 33 do Caderno de Desenvolvimento da rubrica Resolver do Manual e/ou das Fichas 32 e 33 do Caderno de Jogo

13 6. Adequar o produto ao fim proposto. 7. Apresentar o resultado do trabalho à turma (ou noutro contexto público semelhante]. - Todos os conteúdos trabalhados. Desenvolvimento de atividades complementares de consolidação dos conteúdos abordados. Promover o diálogo com os alunos de forma que se identifique eventuais dificuldades. Os alunos poderão preencher as grelhas de auto e heteroavaliação relativas às atividades desenvolvidas. O professor pode registar a avaliação das atividades desenvolvidas na respetiva grelha de avaliação. O professor poderá fazer um registo de avaliação dos resultados obtidos na grelha de avaliação geral. Desenvolvimento da rubrica Já sabes? Grelhas de observação das atividades Grelhas de avaliação das Grelhas de auto e heteroavaliação das Ficha sumativa. Grelha de avaliação geral. 3. Avaliação Haverá um teste/projeto no final de cada período. Estes refletirão a estrutura e particularidades subjacentes aos domínios e subdomínios de aprendizagem e incluirão sempre que possível a exploração de situações ligadas às práticas em sala de aula. Serão objeto de avaliação: a) os resultados obtidos nos teste/projeto escritos 80%; b) o desempenho, o comportamento e as atitudes dos alunos no decorrer nas aulas e nos trabalhos de sala de aula- 20%;

14 10 Setembro de 2015 Rui Marreiros e João Penedos