Sistema Respiratório. Clínica Médica Patrícia dupim Universo

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1 Sistema Respiratório Clínica Médica Patrícia dupim Universo

2 1) RINITE IVAS Conceito: Inflamação das membranas mucosas do nariz. Pode ser: A) Alérgica - decorrente de substâncias alérgenas. B) Não-alérgica - causada por vários fatores entre eles - corpos estranhos, neoplasias, massas, uso crônico de descongestionantes nasais, cocaína, etc. Manifestações clínicas: Rinorréia, congestão nasal, secreção nasal, prurido e espirros. Pode ocorrer cefaléia se sinusite associada.

3 IVAS Tratamento: A terapia farmacológica enfoca a redução dos sintomas Anti-histamínicos Descongestionantes Corticóides intranasais Cuidados de Enfermagem: Instruir o paciente a reduzir a exposição á alergênicos; Controle rigoroso do ambiente Limpeza da cavidade nasal com solução salina Instruir o paciente quanto à técnica adequada para administração da medicação aerossol

4 2) SINUSITE AGUDA IVAS Conceito: Inflamação aguda dos seios da face, freqüentemente associada a uma infecção respiratória alta (rinite). Fisiopatologia Infecção respiratória alta, leva a congestão nasal. A congestão leva a edema, transudação de liquido, que leva a obstrução das cavidades sinusais. Isso propicia meio para o crescimento bacteriano.

5 IVAS Fatores que dificultam a ventilação dos seios: Locais: Desvio de septo, hipertrofia da adenóide, traumatismo de face, tumores e pólipos nasais, rinite. Gerais: queda imunológica, variação brusca de temperatura, poluição do ar, alergia, hipersensibilidade bacteriana Manifestações Clínicas Dor facial, pressão sobre área afetada, obstrução nasal, cansaço, secreção nasal purulenta, febre, cefaléia

6 IVAS Tratamento - ATB, descongestionantes nasais, anti-histamínicos, - Inalação de vapor - Ingesta hídrica aumentada Tratamento de Enfermagem Complicações - Meningite, abscesso cerebral, celulite orbital, trombose de seio cavernoso

7 IVAS 3)SINUSITE CRÔNICA Conceito: Inflamação dos seios nasais que persistem por 3 semanas ou mais. Fisiopatologia - Estreitamento ou obstrução dos seios nasais drenagem inadequada para as passagens nasais secreção estagnada (meio de cultura) Manifestações clínicas - Tosse (gotejamento constante na nasofaringe), rouquidão crônica, cefaléia e dor facial. Também fadiga e obstrução nasal.

8 IVAS Tratamento - ATB, descongestionantes nasais, anti-histamínicos, sprays de SF 0,9% Tratamento de enfermagem - Aumentar a umidade ambiental - Ingestão de liquido aumentada - Compressa úmida (quente) local - Inalação de vapor para fluidificação das secreções.

9 IVAS 4)Faringite Conceito: Inflamação febril da garganta (70% causada por vírus, com duração de 3 a 10 dias, e que regride espontaneamente). Manifestações clínicas - Hiperemia de tonsilas e membrana faríngea, linfonodos cervicais hipertrofiados, febre, odinofagia, indisposição Tratamento - ATB, analgésicos, antitussígenos, dieta liquida ou pastosa,

10 IVAS Tratamento de Enfermagem - Gargarejos ou irrigação com solução salina (morna) - Higiene oral freqüente - Avaliar eliminação urinária

11 IVAS 5) Laringite Conceito: Inflamação da laringe que ocorre freqüentemente em decorrência do abuso da vocal, exposição a poeira, substâncias químicas, fumaça. Em geral está associada a rinite, alérgica ou faringite. O início da infecção pode estar associado á exposição as alterações súbitas da temperatura, imunossupressão e desnutrição Manifestações Clínicas - Rouquidão ou afonia, tosse intensa e no caso da laringite crônica rouquidão persistente.

12 IVAS Tratamento - Repouso de voz, evitar tabagismo, inalação de vapor frio ou aerossol. - Se instalação bacteriana ATB - Na laringite crônica corticosteróide - Aumento da ingesta hídrica Tratamento de enfermagem Ensinar medidas de conforto Estimular a ingesta hídrica Ensinar ao paciente medidas de prevenção Promover comunicação

13 PNEUMONIA Conceito:Processo infeccioso que acomete o parênquima pulmonar. Pode ser uma IH ou IC Fisiopatologia Estão normalmente associadas a uma doença subjacente que comprometem as defesas do hospedeiro Origina-se na flora norma de um indivíduo cuja resistência foi alterada ou da aspiração da flora presente na orofaringe Também pode originar de microrganismos transmitidos pelo sangue que penetram na circulação pulmonar e são aprisionados no leito capilar pulmonar, tornando-se uma fonte potencial de pneumonia.

14 PNEUMONIA Fatores de risco Distúrbios que produzem muco ou obstrução crônica (interferem na drenagem pulmonar normal) Pacientes imunossuprimidos e neutropênicos Tabagismo (compromete a atividade mucociliar e a dos macrófagos) Imobilidade prolongada e padrão de respiração superficial Reflexo de tosse diminuído ( medicamentos, estados debilitados - músculos respiratórios fracos) Broncoaspiração de material estranho durante o período de inconsciência (lesão craniana, anestesia)

15 PNEUMONIA Fatores de risco - Mecanismo de deglutição anormal - Sondagem naso/orogástrica - Antibioticoterapia - Ingesta alcoólica (devido supressão dos reflexos corporais) - Anestesia geral, sedativos ou opióides (pois promovem a depressão respiratória e predispõe a acúmulo de secreção brônquica) - Idade avançada (pela depleção nutricional e diminuição dos reflexos da tosse) - Terapia respiratória com equipamento não limpo adequadamente

16 PNEUMONIA Manifestações clínicas: - Alguns pacientes apresentam infecções do trato respiratório superior, sendo o início dos sintomas da pneumonia gradual e inespecífico - Podem ser: cefaléia, febre baixa, dor pleurítica, mialgia, exantema e faringite. - Após alguns dias: tosse com escarro mucopurulento - Na pneumonia grave: faces ruborizadas, lábios e leitos ungueais cianóticos ( sinal tardio de hipoxemia) - Também: ortopnéia, inapetência, diaforese, fraqueza, derrame pleural, alterações radiológicas (cavitação, consolidação, atelectasia) e alterações na ausculta (roncos e sibilos)

17 PNEUMONIA Diagnóstico - História e exame físico, RX do tórax, hemocultura e exame de escarro. Tratamento - ATB, - Hidratação e repouso - Antipiréticos, antitussígenos, anti-histamínicos Inalações e oxigenoterapia

18 PNEUMONIA Tratamento de enfermagem Elevação de cabeceira Avaliar resíduo de dieta enteral Aspirar o paciente (se entubado ou com traqueostomia) com técnica asséptica e cuidados para não traumatizar mucosa Utilizar água estéril nos umidificadores e nebulizadores Manter nebulizadores secos quando estiverem fora do uso Limpeza, desinfecção ou esterilização dos equipamentos respiratórios Lavagem das mãos antes e depois de tocar no circuito

19 PNEUMONIA Complicações - Insuficiência respiratória - Atelectasia e derrame pleural - Sepse Considerações Gerontológicas A PNM no idoso pode acontecer como problema primário ou complicação de um processo crônico São difíceis de tratar e têm alta taxa de mortalidade (se comparado a jovens) É recomendada a vacinação contra infecções pneumocócicas e gripe

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