COMUNICAÇÕES MÓVEIS EM PORTUGAL

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1 COMUNICAÇÕES MÓVEIS EM PORTUGAL Aumentos de preços de 2,5% de Março de Março de 2010 Servir a Concorrência

2 ÍNDICE Sumário Executivo Introdução Caracterização do mercado das comunicações móveis O serviço e as datas de entrada no mercado Assinantes e taxas de penetração Estrutura de mercado Condicionalismos à entrada e à expansão Análise dos preços Nível de preços e sua evolução Análise econométrica da dinâmica de preços médios Processo de formação dos preços Os aumentos de preços de 2,5% de Março de Cronologia dos aumentos e justificações apresentadas Avaliação das possíveis explicações para o aumento Choque exógeno Modelo líder-seguidor Acordo ou prática concertada Conclusões Bibliografia Anexo 1 Estimação do VECM e impulse response functions Anexo 2 Estimação do modelo GARCH assimétrico Anexo 3 - Glossário ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1: Número de assinantes ( )... 9 Gráfico 2: Taxa de penetração do STM em Portugal ( )... 9 Gráfico 3: Taxa de penetração do STM na UE-27 (2009) Gráfico 4: Volume de tráfego em minutos ( ) Gráfico 5: Quotas de mercado em número de assinantes em Portugal ( ) Gráfico 6: Quotas de mercado em número de assinantes na UE-27 (2008) Gráfico 7: Preço do cabaz de baixo consumo ( ) Gráfico 8: Preço do cabaz de médio consumo ( ) Gráfico 9: Preço do cabaz de alto consumo ( ) Gráfico 10: Receita média mensal por cliente ( ) Gráfico 11: Receita média por minuto de comunicações de voz ( ) Gráfico 12: Desvios face às relações de longo prazo Gráfico 13: Variabilidade das relações de longo prazo Gráfico 14: Impulse response functions Gráfico 15: Preços de terminação de chamadas em redes móveis na UE-27 (Julho 2009) Gráfico 16: Preços de terminação de chamadas em redes móveis em Portugal ( ) Gráfico 17: Média dos preços médios e custos de investimento em tecnologia ( ) Gráfico 18: Preços médios e custos operacionais em linhas alugadas ( ) Gráfico 19: Número de vezes que os clientes mudaram de tarifário Gráfico 20: Taxa de inflação média anual ( ) Gráfico 21: Taxa de variação média do IPC Habitação, Água, Electricidade, Gás e Outros Combustíveis Gráfico 22: Taxa de variação homóloga dos salários

3 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Preços dos cabazes OCDE por nível de consumo (Novembro 2008) Tabela 2: Alterações uniformes de preços ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Cronologia dos aumentos de 2,5% /62

4 SUMÁRIO EXECUTIVO 1. O presente relatório foi elaborado pela Autoridade da Concorrência (AdC) em face do anúncio e adopção quase simultâneos, pelos três principais operadores de redes de comunicações móveis nacionais, de aumentos de preços de 2,5%, aplicáveis a partir de Março de 2009, à generalidade dos serviços no mercado retalhista. Neste sentido, o trabalho desenvolvido visou aferir da existência de indícios de práticas susceptíveis de impedir, falsear ou restringir de forma sensível a concorrência no todo ou em parte do mercado nacional, nos termos do artigo 4.º e do artigo 6.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Julho (Lei da Concorrência). 2. A AdC analisou três possíveis explicações para os aumentos de preços adoptados: uma resposta a choques exógenos, a aplicação do modelo comportamental líder-seguidor e a existência de um acordo ou prática concertada. 3. Quanto à ocorrência de um choque exógeno, a AdC não exclui que os aumentos de preços tenham sido motivados pela inflação prevista para o ano 2009 ou pela perda da receita líquida. Contudo, tendo em consideração as diferentes estruturas de custos e a posição concorrencial dos operadores, não se pode inferir que a magnitude dos efeitos deste choque tenha sido similar e, como tal, justificativa de aumentos de preços de igual valor e próximos no tempo. No que respeita ao decréscimo dos preços grossistas de terminação de chamadas e de roaming, não é claro que o mesmo tivesse de implicar um aumento dos preços retalhistas, nem que este tivesse de ser igual para todos os operadores. 4. Relativamente à possível aplicação do modelo comportamental líder-seguidor, a AdC identificou a existência de custos de mudança no mercado português de comunicações móveis como favoráveis a essa aplicação, assim como o facto da TMN se apresentar como a empresa melhor posicionada para assumir o papel de líder em termos de alterações de preços. A cronologia dos anúncios e as correspondentes datas de adopção dos aumentos de preços de 2,5%, assim como de anteriores aumentos de preços, não permitem excluir que a TMN seja, efectivamente, a empresa líder e os restantes operadores as empresas seguidoras das alterações de preços introduzidas. 5. A possibilidade das subidas de preços de 2,5% de Março de 2009 serem resultado de um acordo ou de uma prática concertada foi igualmente ponderada, uma vez que se observam um elevado nível de concentração do mercado, condicionalismos à entrada, estabilidade da procura e o requisito de anúncio público de alterações de preços. Não obstante, a assimetria da estrutura de custos das empresas e a inexistência de participações cruzadas não são favoráveis à adopção ou manutenção de acordos ou práticas concertadas. Já a reduzida elasticidade de procura, a homogeneidade dos serviços, a existência de contactos em múltiplos mercados e de excesso de capacidade são ambíguos no que respeita à facilidade deste tipo de comportamentos. Quanto à 4/62

5 eventual falta de transparência de preços que, em geral, tem um efeito dissuasor, não é clara a sua relevância para aumentos uniformes de preços. 6. Acrescem, neste contexto, os resultados obtidos por Pereira & Ribeiro (2008) que não excluem a hipótese de existência de um equilíbrio competitivo no mercado das comunicações móveis de voz em Portugal, descartando a possibilidade de um comportamento colusivo. Esta conjectura é reforçada pela trajectória decrescente dos preços, assim como pela posição cimeira de Portugal no ranking dos países com preços mais reduzidos no que aos planos pré-pagos diz respeito (os mais representativos do consumidor português). Com efeito, estes dois factores, apesar de não contrariarem necessariamente um eventual equilíbrio colusivo, serão mais compatíveis com um equilíbrio competitivo. 7. Tendo em consideração as três explicações possíveis sujeitas a análise, a AdC concluiu pela impossibilidade de exclusão da aplicação do modelo comportamental líderseguidor aos aumentos de preços de 2,5% de Março de Acresce que os mesmos podem ser também explicados, embora com menor probabilidade, por um choque exógeno relacionado com a inflação prevista para o ano de 2009 que se situava em torno dos 2,5%. 8. Em face da não exclusão das duas possíveis explicações referidas supra e seguindo a jurisprudência, a AdC não pode, com base na análise económica conduzida e na ausência de outros elementos que demonstrem a aplicação da terceira alternativa, concluir que dos aumentos de preços verificados resultem indícios da existência de práticas restritivas da concorrência, nomeadamente, de um acordo ou prática concertada, nos termos da Lei da Concorrência. 9. A AdC considera, ainda, que o lançamento de um leilão relativo à atribuição de direitos de utilização de frequências para Broadband Wireless Access (BWA) pode contribuir para o desenvolvimento de uma concorrência mais efectiva no mercado, ao promover a entrada de novos players e ao não restringir a forma de utilização dessas mesmas frequências. Por outro lado, entende a AdC que os Mobile Virtual Network Operator MVNO podem, igualmente, contribuir para um ambiente concorrencial mais intenso no mercado de comunicações móveis, desde que lhes sejam asseguradas condições de acesso à rede. 10. Tendo em conta as características do mercado de comunicações móveis, a AdC continuará a acompanhar de perto o mercado em causa, admitindo a possibilidade de intervenção sempre e na medida em que detecte a existência de práticas restritivas da concorrência. 5/62

6 1. INTRODUÇÃO 11. A elaboração do presente relatório pela Autoridade da Concorrência (AdC), ao abrigo dos seus poderes de supervisão, foi determinada pelo anúncio e adopção quase simultâneas, pelos três principais operadores de redes de comunicações móveis portugueses, de aumentos de preços de 2,5%, aplicáveis a partir de Março de 2009, à generalidade dos serviços no mercado retalhista. 12. Assim, o trabalho desenvolvido tem por objecto aferir da existência de indícios de práticas susceptíveis de impedir, falsear ou restringir de forma sensível a concorrência no todo ou em parte do mercado nacional, nos termos do artigo 4.º e do artigo 6.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Julho (Lei da Concorrência). 13. Neste sentido, este relatório encontra-se estruturado em três áreas de análise. A primeira destas prende-se com a caracterização do sector das comunicações móveis, nomeadamente em termos da sua penetração e estrutura de mercado, sendo igualmente analisados os principais condicionalismos à entrada e à expansão (cf. secção 2). 14. A segunda área de análise do relatório incide sobre os preços e a sua evolução, assim como a dinâmica concorrencial que lhes está subjacente e o processo de formação dos mesmos (cf. secção 3). 15. A terceira e última área de análise examina os aumentos de preços de 2,5% aplicáveis à generalidade dos serviços de comunicações móveis após Março de 2009, tendo em consideração a cronologia dos anúncios e das datas de adopção dos mesmos, outras alterações uniformes de preços, as justificações avançadas pelos operadores para esses aumentos e, ainda, o enquadramento teórico que melhor enforma os comportamentos adoptados (cf. secção 4). 16. Finalmente, na secção 5, a AdC apresenta as conclusões desta análise. 17. O presente relatório tem como principal enfoque os serviços de comunicações móveis de voz, pela importância que os mesmos assumem no contexto do sector, i.e. cerca de 80% das receitas de serviços dos três principais operadores móveis nacionais, face aos 20% das receitas de dados 1. 1 Relatórios e Contas dos operadores. 6/62

7 2. CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DAS COMUNICAÇÕES MÓVEIS 18. Seguidamente, apresenta-se uma caracterização do sector das comunicações móveis, nomeadamente em termos da sua penetração e estrutura de mercado, sendo igualmente analisados os principais condicionalismos à entrada e à expansão. 2.1 O SERVIÇO E AS DATAS DE ENTRADA NO MERCADO 19. Em Portugal existem, presentemente, cinco prestadores de comunicações móveis em actividade, três na modalidade de operador de rede, designadamente, a TMN Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. (TMN), a Vodafone Portugal Comunicações Pessoais, S.A. (Vodafone) e a Sonaecom Serviços de Comunicações, S.A. (Sonaecom ou Optimus), e dois na modalidade de operador móvel virtual, nomeadamente, os CTT Correios de Portugal, S.A. (CTT, marca Phone-ix) e a ZON TV Cabo Portugal, S.A (ZON, marca ZON Mobile). 20. Os operadores de rede móvel (usualmente designados por Mobile Network Operator - MNO) correspondem a operadores verticalmente integrados que detêm a sua própria infra-estrutura de rede e espectro radioeléctrico, actuando ao nível grossista e também ao nível da oferta retalhista de serviços de comunicações móveis. 21. O primeiro operador de rede móvel nacional foi criado em 1989 por um consórcio constituído pelos CTT e pelos TLP Telefones de Lisboa e Porto, que oferecia serviços de voz com base em tecnologia analógica (1.ª Geração). Em Março de 1991, este consórcio veio a dar origem à empresa TMN à qual, um ano depois, foi concedida a segunda licença para a prestação do Serviço Telefónico Móvel (STM) através da tecnologia GSM A primeira licença GSM foi atribuída à Telecel Comunicações Pessoais, S.A. (Telecel), em Outubro de 1991, na sequência da realização de um concurso público, tornando-se esta empresa o segundo operador de rede móvel a entrar no mercado nacional. A Telecel iniciou a sua actividade comercial em Outubro de 1992, tendo adoptado a designação de Vodafone Portugal no final de 2001, após ter sido adquirida pelo Grupo Vodafone. 23. O terceiro operador de rede móvel nacional a Optimus iniciou a sua actividade em Agosto de 1998, tendo sido a única empresa presente ao concurso realizado no ano anterior para atribuição de uma terceira licença GSM. 24. Em Dezembro de 2000, estas entidades constituíram igualmente aquelas a quem foram atribuídas licenças de âmbito nacional de UMTS 3, juntamente com a empresa Oniway Infocomunicações, S.A. (Oniway). Este quarto operador não chegou, no 2 GSM: Global System for Mobile Communications ou serviços de 2.ª Geração (2G). 3 UMTS: Universal Mobile Telecommunication System ou serviços de 3.ª Geração (3G). 7/62

8 entanto, a iniciar a sua actividade, tendo a sua licença sido revogada em Janeiro de O lançamento comercial dos serviços de UMTS só ocorreu durante o ano de Os operadores móveis virtuais (usualmente designados por Mobile Virtual Network Operator - MVNO) só mais recentemente entraram no mercado português. Estes operadores não possuem direitos de utilização de frequências e suportam as suas ofertas em meios rádio dos MNO. No entanto, são os responsáveis exclusivos pela relação com os clientes finais, podendo diferenciar as suas ofertas retalhistas de serviços de comunicações móveis em função das estratégias que adoptem. 26. Em Novembro de 2007, os CTT iniciaram a sua actividade comercial como primeiro prestador de STM na modalidade de MVNO, seguidos pela ZON aproximadamente um ano depois Em termos dos serviços prestados, o principal serviço oferecido com recurso a redes de comunicações móveis corresponde à voz, tendo os serviços de dados vindo a ganhar uma importância crescente, em particular, após a adopção da tecnologia UMTS. 28. O SMS 6, o MMS 7, as vídeo chamadas, os serviços de valor acrescentado (como sejam chamadas em conferência, entre outros) e a Internet móvel são outros dos serviços mais comummente utilizados pelos clientes. 2.2 ASSINANTES E TAXAS DE PENETRAÇÃO 29. Tal como pode ser observado no Gráfico 1, no final do terceiro trimestre de 2009, existiam em Portugal 15,5 milhões de assinantes do STM, o que representa um aumento de 3,3% face ao trimestre anterior e de 6,9% face ao trimestre homólogo do ano anterior. Destes 15,5 milhões de assinantes, 4,3 milhões (27%) eram detentores de planos tarifários pós-pagos enquanto a grande maioria, i.e. 11,3 milhões (73%), eram detentores de planos tarifários pré-pagos 8. 4 Após a atribuição da licença UMTS, a Oniway tentou oferecer serviços GSM com base no acesso às redes dos outros operadores móveis (em roaming nacional), como forma de preparar a sua entrada no mercado. As condições de acesso a essas redes ou a impossibilidade de acesso determinaram, contudo, a sua saída do mercado. 5 Refira-se que as marcas discount dos três MNO nacionais (Uzo, Vodafone Directo e Rede4) e outras ofertas distribuídas comercialmente por outras entidades (e.g. Worten Mobile, Benfica Telecom, Dragão Mobile) não configuram actividades de MVNO, nos termos do enquadramento regulamentar definido pelo ICP-Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM). 6 SMS: Short Message Service. 7 MMS: Multimedia Messaging Service. 8 Cf. sítio do ICP-ANACOM na Internet, em 8/62

9 Gráfico 1: Número de assinantes ( ) ,5 11, , T09 Unidade: milhões de assinantes Fonte: ICP-ANACOM. 30. Relativamente à taxa de penetração (cf. Gráfico 2), no final do terceiro trimestre de 2009, a penetração das comunicações móveis em Portugal correspondia a 146,2 assinantes por cada 100 habitantes, tendo os 100% de penetração sido ultrapassados em O mercado de comunicações móveis de voz pode, assim, ser caracterizado como um mercado maduro, tendo para tal contribuído a introdução pioneira em Portugal pela TMN dos tarifários pré-pagos no ano de 1996, que influenciou de forma significativa o ritmo de difusão das comunicações móveis no nosso país, tornando as taxas de penetração nacionais das mais elevadas no contexto europeu. Gráfico 2: Taxa de penetração do STM em Portugal ( ) ,3 146,2 126,7 115,4 108,3 95,5 100,4 81,0 83,0 65,0 46,0 30,0 15,0 3,0 7, T09 Unidade: assinantes por 100 habitantes. Fonte: Eurostat e ANACOM. 31. Com efeito, comparando com os restantes Estados-Membros da União Europeia (UE- 27), verifica-se, no Gráfico 3, que, de acordo com informação referente ao 2.º Trimestre de 2009, a taxa então registada em Portugal (141,5 por 100 habitantes) mantinha-se acima da média da UE-27 (122,4 por 100 habitantes), sendo o nosso país o quinto Estado-Membro com a penetração mais elevada. 9/62

10 Gráfico 3: Taxa de penetração do STM na UE-27 (2009) Unidades: assinantes por 100 habitantes. Fonte: ICP-ANACOM. 32. De acordo com informação do terceiro trimestre de 2009 (cf. Gráfico 4), o tráfego originado em redes móveis tem vindo a aumentar de forma sistemática, registando neste trimestre um acréscimo de cerca de 70% face ao final de Gráfico 4: Volume de tráfego em minutos ( ) º T09 Unidade: milhares de minutos. Fonte: ICP-ANACOM. 33. Em termos do número de chamadas, em 2008, registaram-se mais de 7,5 mil milhões de chamadas móveis em Portugal. No final do terceiro trimestre de 2009, já tinham sido realizadas mais de 6 mil milhões de chamadas, ou seja, mais cerca de 9% que em igual período do ano anterior, o que equivale à realização média de 45 chamadas mensais por assinante. 34. No que respeita ao tráfego cursado em redes móveis, 70% das chamadas foram onnet 9, sendo as restantes 30% correspondentes a chamadas off-net 10 para outras redes móveis (20%), para redes fixas (6%) e para redes internacionais (4%). 9 Chamadas on-net ou chamadas intra-rede correspondem a chamadas originadas e terminadas na mesma rede. 10 Chamadas off-net ou chamadas inter-redes correspondem a chamadas terminadas numa rede distinta daquela em que são originadas. 10/62

11 35. Ainda em 2008 foram enviados 23,3 mil milhões de SMS. Considerando os 3 primeiros trimestres de 2009, foram enviadas 19,1 mil milhões de mensagens, ou seja, mais 10% do que em igual período do ano anterior, o que se traduz em 140 mensagens mensais por cliente. 36. No que concerne aos MMS, em 2008, os mesmos totalizaram 76,8 milhões, tendo até ao terceiro trimestre de 2009 sido enviados 73 milhões, mais 29% do que em igual período do ano passado. 37. Já no que respeita às vídeo-chamadas, foram realizadas cerca de 4,9 milhões de vídeo-chamadas em Nos primeiros 9 meses de 2009 foram efectuadas 4,1 milhões de vídeo-chamadas, mais 14% que no mesmo período de ESTRUTURA DE MERCADO 38. Conforme referido anteriormente, estão presentes no mercado nacional três operadores de rede móvel, designadamente, a TMN, a Vodafone e a Optimus, e dois operadores móveis virtuais, os CTT e a ZON. 39. A presente análise da estrutura de mercado centra-se nos MNO, designadamente, na TMN, Vodafone e Optimus, uma vez que estes operadores foram os responsáveis pelos recentes aumentos de preços e que a entrada dos MVNO não parece ter implicado alterações concorrenciais significativas. 40. Refira-se, primeiramente, que o mercado retalhista de comunicações móveis se caracterizou, nos últimos anos, por uma grande estabilidade em termos de quotas de mercado dos operadores de rede. 41. Como é possível verificar no Gráfico 5, as quotas de mercado, em termos do número de assinantes, dos três principais operadores têm flutuado pouco desde a consolidação da entrada da Optimus em 2001/ Assim, no período entre 1998, data de entrada da Optimus no mercado, e 2002, observou-se uma diminuição da quota de mercado da Vodafone e um ligeiro crescimento da quota de mercado da TMN, o que pode indiciar que a base de clientes da Optimus foi conseguida por transferência de clientes da Vodafone. 43. No restante período, embora se tenham verificado algumas flutuações, estas foram pouco significativas. Com efeito, para o período de 2003 a 2008, os coeficientes de variação 11 das quotas de mercado de cada um dos 3 MNO encontram-se entre os 6% e 11%, o que equivale a uma variação reduzida. 11 Para aferir da variabilidade das quotas de mercado recorre-se, usualmente, ao coeficiente de variação, medida de dispersão que corresponde ao desvio-padrão dividido pela média. 11/62

12 Gráfico 5: Quotas de mercado em número de assinantes em Portugal ( ) PT Vodafone Optimus Fonte: ICP-ANACOM e Comissão Europeia. 44. Ainda de acordo com o Gráfico 5, em 2008, a quota de mercado da TMN correspondia a 48%, sendo a Vodafone o segundo principal operador no mercado português com uma quota de 35% e a Optimus o operador de menor dimensão com aproximadamente 17% de quota de mercado. 45. A estas quotas, referentes a 2008, corresponde um Índice de Herfindahl-Hirschman (IHH) de cerca de 3802, face a um valor de cerca de 3777 em 2001 e 3900 em Trata-se, como tal, de um mercado com uma elevada concentração que a este nível também não tem conhecido grandes alterações. 46. No contexto europeu, o líder de mercado em Portugal apresenta a 7ª quota de mercado mais elevada face aos restantes Estados-Membros, posição que se mantém quando se considera o somatório das quotas dos dois principais operadores (cf. Gráfico 6). Gráfico 6: Quotas de mercado em número de assinantes na UE-27 (2008) 100% 80% 60% 40% 20% 0% Chipre Eslóvenia Eslováquia Letónia Malta Bulgária Portugal Luxemburgo Espanha Roménia França Estónia Grécia Bélgica Hungria Suécia Irlanda Áustria Dinamarca Rep. Checa Finlândia Lituânia Itália Holanda Alemanha Polónia Reino Unido Operador líder Principal concorrente Outros concorrentes Fonte: Comissão Europeia. 12 O Índice de Herfindahl-Hirschman ou IHH corresponde à soma dos quadrados das quotas de mercado das empresas que operam no mercado em questão. Este indicador varia entre 0 e A Comissão Europeia aplica frequentemente o IHH para conhecer o nível de concentração global existente num mercado. Quando o IHH é superior a 1800 considera-se que o mercado é muito concentrado. Entre 1000 e 1800 considera-se que o mercado é moderadamente concentrado. 12/62

13 2.4 CONDICIONALISMOS À ENTRADA E À EXPANSÃO 47. Conforme referido anteriormente, após a entrada da Optimus no mercado português em 1998, não se verificou a entrada de mais nenhum MNO, após frustrada a tentativa da Oniway. Com efeito, a entrada neste mercado verificou-se apenas através da modalidade de MVNO pelos CTT e pela ZON. 48. Neste contexto, para além dos MNO serem confrontados com um mercado maduro de média dimensão, enfrentam ainda os seguintes principais condicionalismos à entrada e/ou à expansão: (i) barreiras legais de licenciamento e de acesso ao espectro radioeléctrico por via da aquisição de direitos de utilização de frequências; (ii) custos afundados no desenvolvimento de infra-estrutura de rede própria; (iii) economias de escala; (iv) efeitos de rede; (v) custos de mudança e de pesquisa; e (vi) economias de gama. Barreiras legais de licenciamento e de acesso ao espectro radioeléctrico 49. No que respeita ao espectro radioeléctrico, a utilização do mesmo está sujeita, por um lado, à sua disponibilidade, na medida em que constitui um recurso escasso e, por outro lado, a licenciamento pelo ICP-Autoridade Nacional de Comunicações (ICP- ANACOM), normalmente através de procedimento concursal em que são avaliadas as propostas apresentadas segundo critérios rigorosos. 50. De salientar que as licenças concedidas aquando da atribuição do espectro para o fornecimento de serviços UMTS implicaram o pagamento por cada operador de uma soma de cerca de 100 milhões euros. Custos afundados no desenvolvimento de infra-estruturas 51. Por outro lado, o desenvolvimento de uma rede de comunicações móveis implica a realização de avultados investimentos, correspondendo uma parte significativa dos mesmos a custos afundados/irrecuperáveis em caso de saída do mercado (i.e. a rede construída não teria utilidade para qualquer outra função que não o fornecimento de comunicações móveis), o que constitui, naturalmente, um condicionalismo à entrada no mercado pelo risco que comporta. Economias de escala 52. Também a existência de economias de escala se traduz num condicionalismo à entrada no mercado, pressupondo que o operador adquira dimensão e capture uma base de clientes significativa para que possa beneficiar de decréscimos nos custos médios e tornar-se competitivo (i.e. que atinja a Escala Mínima Eficiente). Neste sentido, quanto maior o número de clientes de um operador, menores serão os seus custos médios, estando este operador numa situação de vantagem face aos operadores de menor dimensão. 13/62

14 Efeitos de rede 53. Este mercado é ainda caracterizado pela existência de fortes efeitos (ou externalidades) de rede, resultantes da discriminação de preços entre chamadas onnet e chamadas off-net (cf. secção 3.3). Na medida em que os preços on-net são inferiores aos preços off-net, os clientes preferem subscrever os serviços de operadores de grande dimensão, já que têm acesso a um maior número de contactos a preços mais reduzidos. 54. Desta forma, os operadores de menor dimensão ou que pretendem entrar no mercado estão em desvantagem competitiva face a operadores maiores, podendo mesmo ter que praticar preços mais reduzidos com vista a capturar uma base de clientes alargada. Custos de mudança e de pesquisa 55. Tanto as economias de escala como os efeitos de rede determinam, conforme descrito supra, que um operador, para se tornar competitivo, necessite de constituir uma base de clientes significativa. Contudo, esta possibilidade encontra-se fortemente condicionada, por um lado, pela maturidade do mercado patente na elevada taxa de penetração (cf. Gráfico 2) e, por outro lado, pelos custos de mudança e de pesquisa que limitam a transferência de clientes dos actuais operadores. 56. No que respeita aos custos de mudança, verifica-se que no sector das comunicações móveis estes são significativos. Com efeito, de acordo com um estudo realizado pela AdC sobre a temática da mobilidade no sector das comunicações electrónicas 13, os custos de mudança para os clientes correspondem a 10 euros mensais num cenário de manutenção do número de telefone, aumentando em cerca de 3 euros quando o cliente não pode manter o número de telefone. Por referência à despesa média mensal, estes custos de mudança traduzem-se em 44% e 57% da despesa, respectivamente. 57. O principal factor condicionante da mobilidade está relacionado com os efeitos de rede, uma vez que a razão mais importante para os clientes não mudarem de operador ou prestador de STM corresponde ao facto dos seus familiares e amigos pertencerem a essa mesma rede. 58. Para além dos efeitos de rede, outros factores condicionantes da mobilidade identificados pelos clientes de STM foram o esforço despendido na execução de tarefas relacionadas com o cancelamento e celebração de contratos, com a divulgação do novo número de telefone, com a aprendizagem da forma de utilização do novo serviço, e a preocupação com a possível perda de qualidade. 13 Cf. AdC (2010). 14/62

15 59. Adicionalmente, existem custos de pesquisa para os clientes de STM que se reflectem em condicionantes à mobilidade e que resultam da dificuldade de comparação de preços e ofertas, motivada pela falta de homogeneidade dos serviços e complexidade dos tarifários oferecidos. 60. Também a sujeição a contratos de fidelização restringe a mobilidade dos clientes de STM. De acordo com o estudo da AdC, 66% dos clientes de STM possuem telemóveis bloqueados, ou seja, que não são passíveis de serem utilizados com outros SIMcards 14 da mesma rede e/ou de redes móveis alternativas. 61. Os custos de mudança e de pesquisa contribuem, assim, para que a mobilidade dos clientes de STM seja reduzida. Segundo o mesmo estudo da AdC, em termos médios anuais, menos de 5 em cada 100 clientes de STM mudaram de operador ou prestador de serviços nos últimos dois anos, sendo que a grande maioria dos clientes, i.e. 66%, nunca mudou de operador ou prestador de serviços. Economias de gama 62. Um último condicionalismo à entrada e à expansão que assumiu particular relevância nos anos mais recentes com o sucesso de ofertas de produtos de convergência fixomóvel, ou das ofertas triple-play e quadruple-play, traduz-se na existência de economias de gama que permitem que os operadores, ao alargar o leque de serviços de comunicações oferecidos, reduzam os seus custos médios. 63. Este factor tem implicações na estratégia de entrada de um novo MNO, na medida em que este terá de oferecer o leque de serviços que os outros oferecem, de forma a tornar a sua oferta competitiva. Ora, tal coloca um novo operador em desvantagem face ao nível de desenvolvimento das infra-estruturas dos actuais operadores, implicando a realização de avultados investimentos. Conclusões 64. Em face do exposto, conclui-se que existem condicionalismos à entrada e à expansão de MNO, alguns dos quais igualmente aplicáveis aos MVNO, em particular os relacionados com os efeitos de rede e com os custos de mudança e de pesquisa. A estes condicionalismos acresce que a entrada no mercado e o papel concorrencial dos MVNO depende da capacidade de acesso destes, em condições razoáveis, às redes dos MNO. 14 Cada número de telemóvel é identificado através de um SIM-card, permitindo, assim, o fornecimento por um determinado operador de serviços a esse cliente. 15/62

16 3. ANÁLISE DOS PREÇOS 65. Nas secções seguintes, analisam-se os preços dos serviços de comunicações móveis e a sua evolução, assim como a dinâmica concorrencial que lhes está subjacente e o processo de formação dos mesmos. 3.1 NÍVEL DE PREÇOS E SUA EVOLUÇÃO 66. Os serviços de comunicações móveis de voz caracterizam-se por uma grande heterogeneidade de preços, em face da existência de múltiplos planos tarifários e modalidades de pagamento. 67. De facto, existem diferenças de preços associadas a diferentes modulações horárias, distinguindo-se um preço mais reduzido num determinado horário (comummente designado por período fora de pico e que compreende, usualmente, o período de tempo entre as 21 horas e as 9 horas, os fins-de-semana e os feriados) e um preço mais elevado para as restantes horas (normalmente identificado como período de pico ). 68. Acrescem as diferenças de preços resultantes dos diferentes tipos de chamadas realizadas pelos consumidores, e.g. chamadas on-net têm preços normalmente inferiores aos de chamadas off-net, sendo que o preço deste último tipo de chamadas varia ainda em função da rede de destino, ou seja, se se trata de uma rede fixa, de uma rede móvel ou de uma rede internacional. Os clientes são ainda confrontados com preços distintos para as chamadas em roaming Por outro lado, alguns tarifários contemplam a existência de um preço unitário (e.g. por minuto ou ao segundo), outros tarifas planas (i.e. tarifários em que o cliente paga um valor fixo mensalmente), existindo ainda tarifários que integram as duas componentes referidas anteriormente. 70. Para além dos preços referentes aos serviços de voz existem, ainda, preços aplicáveis a outros serviços, por exemplo, SMS, MMS ou vídeo-chamada. Estes preços variam igualmente com alguns dos factores supra descritos. 71. Neste sentido, as análises de preços dos serviços de comunicações móveis são frequentemente efectuadas com recurso a comparações de preços de cabazes definidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) por perfil de utilizador e a comparações com base na receita média mensal por cliente e por minuto (usualmente designadas Average Revenue per User ARPU e Average Revenue per Minute - ARPM). 15 Por roaming entende-se a capacidade que um cliente móvel tem para automaticamente efectuar e receber chamadas, enviar e receber dados ou aceder a outros serviços quando viaja para fora da área de cobertura geográfica do seu operador, utilizando para o efeito uma outra rede. 16/62

17 72. No que respeita a cabazes, analisam-se os preços de planos pós-pagos e pré-pagos por perfil de utilizador, nomeadamente para clientes de baixo consumo 16, médio consumo 17 e alto consumo 18, avaliando-se a posição do operador português com os preços mais reduzidos no ranking de países e face à média simples dos 19 Estados- Membros da UE que integram a OCDE excluindo Portugal. 73. Assim, de acordo com a Tabela 1, os preços praticados em Portugal para os cabazes de planos pós-pagos, em Novembro de 2008, encontravam-se acima da média desse grupo de países. De facto, para o perfil de baixo consumo o desvio face à média era de 4,3%, crescendo esta diferença para valores em torno dos 22% para os perfis de utilização média e alta. Em termos de ranking dos preços mais reduzidos, Portugal ocupava a 9.ª posição para o perfil de utilização de baixo consumo e a 11.ª para os perfis de médio e alto consumo. 74. No que se refere a cabazes de planos de preços pré-pagos (mais representativos do consumidor português, correspondendo a cerca de 73% do total 19 ), Portugal, no final de 2008, posicionava-se em lugares mais cimeiros do ranking, com preços significativamente inferiores à média. Assim, para o perfil de baixo consumo o desvio face à média correspondia a -22,7%, diferencial que aumenta para os cerca de -38% para os restantes perfis. Quanto à posição no ranking, os preços no nosso país eram os 6.º s mais baratos dos 19 países considerados para o perfil de baixo consumo, os 4.º s para o perfil de médio consumo e o 7.º s para o perfil de alto consumo. Tabela 1: Preços dos cabazes OCDE por nível de consumo (Novembro 2008) Planos Pós-pagos Pré-pagos Baixo Consumo 154,87 117,42 Desvio em relação à média 4,3% -22,7% Ranking Portugal 9 6 Médio Consumo 310,97 204,17 Desvio em relação à média 21,9% -37,8% Ranking Portugal 11 4 Alto Consumo 500,03 400,00 Desvio em relação à média 22,8% -38,1% Ranking Portugal 11 7 Unidade: euros por ano, IVA incluído; %. Fonte: ICP-ANACOM. 75. Em termos da evolução dos preços dos cabazes em Portugal, de acordo com o Gráfico 7, no período entre 2002 e 2008, a trajectória dos mesmos foi, em termos gerais, 16 Cabaz nacional de STM de clientes de baixo consumo: cabaz referente a um consumidor residencial que efectue 30 chamadas e envie 33 SMS mensalmente. 17 Cabaz nacional de STM de clientes de médio consumo: cabaz referente a um consumidor que efectue 65 chamadas e envie 50 SMS mensalmente. 18 Cabaz nacional de STM de clientes de alto consumo: cabaz referente a um consumidor que efectue 140 chamadas e envie 55 SMS mensalmente. 19 Cf. secção /62

18 descendente para o perfil de utilização de baixo consumo. Não obstante esta tendência de decréscimo, no que respeita aos planos pós-pagos, em 2008, observou-se uma subida do preço, o que contrasta com a descida registada na média europeia, situando-se o nosso país, pela primeira vez desde 2004, acima da média. No que concerne aos planos pré-pagos, o preço do cabaz após 2006 estabilizou, encontrandose significativamente abaixo da média. Gráfico 7: Preço do cabaz de baixo consumo ( ) Unidade: euros por ano, IVA excluído. Fonte: ICP-ANACOM. 76. Já para o perfil de utilização de médio consumo (cf. Gráfico 8), observa-se que, no período entre 2002 e 2008, o preço do cabaz apresentou uma tendência irregular no caso dos planos pós-pagos e uma tendência decrescente para os planos pré-pagos. Com efeito, após um acentuado aumento do preço de 2007 para 2008, o nível de preços do cabaz pós-pago encontrava-se ao nível do registado em 2002 e acima da média. O preço do cabaz pré-pago também registou um significativo acréscimo de 2007 para 2008, situando-se, ainda assim, abaixo da média dos países considerados. 18/62

19 Gráfico 8: Preço do cabaz de médio consumo ( ) Unidade: euros por ano, IVA excluído. Fonte: ICP-ANACOM. 77. Para o perfil de utilização de alto consumo (cf. Gráfico 9) e no período entre 2002 e 2008 regista-se, também, uma tendência irregular na evolução dos preços para o cabaz pós-pago e uma tendência de decréscimo para o cabaz pré-pago. De 2007 para 2008, o preço dos dois cabazes aumentou, continuando o pós-pago acima da média e o pré-pago abaixo da média dos países considerados. Gráfico 9: Preço do cabaz de alto consumo ( ) Unidade: euros por ano, IVA excluído. Fonte: ICP-ANACOM. 78. Relativamente à receita média mensal por cliente, o Gráfico 10 aponta para que a evolução deste indicador para os três operadores de rede nacionais tenha sido de decréscimo no período entre 1988 e 2008, denotando, em geral, paralelismo. Não obstante, a entrada da Optimus no mercado determinou a maior quebra de receita da TMN e da Vodafone no período analisado. De salientar igualmente que, logo em 1999, 19/62

20 a Optimus registou uma receita média mensal por cliente próxima à dos seus concorrentes. Gráfico 10: Receita média mensal por cliente ( ) 45 Euros TMN Vodafone Optimus Fonte: Relatórios e Contas. 79. Por último, analisa-se a evolução das receitas médias por minuto de tráfego de voz, indicador que, em face da heterogeneidade de preços, constitui a aproximação possível ao preço médio deste serviço, sendo um dos indicadores mais utilizados pelas entidades do sector para a avaliação da evolução dos preços. 80. Segundo o Gráfico 11, encontra-se também para este indicador uma tendência de decréscimo e de paralelismo nas receitas dos três operadores desde meados de 2001 até Ainda assim, desde o final do ano de 2005 que a Optimus tem apresentado a receita média por minuto mais reduzida dos três operadores. 81. Este paralelismo de preços é confirmado pela elevada correlação entre a receita média por minuto de comunicações de voz dos diferentes operadores 20. Gráfico 11: Receita média por minuto de comunicações de voz ( ) TMN Vodafone Optimus Fonte: TMN, Vodafone e Optimus. 20 A correlação entre a receita média por minuto de comunicações de voz da TMN e da Vodafone é de 97%, sendo esta correlação para a TMN e a Optimus de 96% e para a Vodafone e a Optimus de 94%. 20/62

21 3.2 ANÁLISE ECONOMÉTRICA DA DINÂMICA DE PREÇOS MÉDIOS 82. Com base no indicador constante do Gráfico 11 supra, i.e., a receita média por minuto de tráfego de comunicações móveis de voz, a AdC procedeu, com recurso a métodos econométricos, à análise da sua dinâmica para o período entre 2001 e No contexto desta análise, a variável receita média por minuto foi utilizada como proxy do preço (doravante designada preço médio ) praticado pelos três operadores, tendo em conta as limitações resultantes da heterogeneidade de tarifários aplicáveis no contexto da oferta de serviços de voz. 84. Note-se, no entanto, que esta variável inclui receitas retalhistas e grossistas referentes aos clientes de cada operador e a clientes em roaming, sendo calculada por referência aos minutos de tráfego originado e terminado nas redes. 85. Desta forma, na medida em que reflecte não apenas as alterações uniformes de preços de retalho, mas também a introdução de novos tarifários, a mudança de tarifários por parte de clientes, as alterações nos preços grossistas de terminação, entre outros, esta variável não é directamente controlada por cada um dos operadores e, como tal, a sua utilização enquanto variável preço tem algumas limitações. 86. A análise econométrica realizada permite, então, caracterizar a evolução conjunta dos preços médios dos operadores no que concerne à existência de relações de equilíbrio de longo prazo (relações de co-integração), analisar a variabilidade subjacente a essas relações e, sob certas condições, aferir dos efeitos dinâmicos que as alterações no preço médio de um operador têm sobre os preços médios dos seus concorrentes. Relações de equilíbrio de longo prazo 87. As séries de preços médios de cada operador foram, assim, modelizadas conjuntamente através de um modelo VECM (Vector Error Correction Model) 22. Nesta classe de modelos, a dinâmica de curto prazo de cada variável é modelizada em função dos desvios relativamente às relações de longo prazo que governam a evolução conjunta dos preços e da dinâmica de curto prazo passada da própria variável e das restantes 23. A correlação contemporânea dos erros das equações torna as variáveis no sistema endógenas. 88. Tendo sido identificada, com recurso a métodos econométricos, a existência de duas relações de longo prazo subjacentes à evolução dos preços médios no modelo VECM, verificou-se que a primeira se refere à evolução dos preços médios da TMN e da 21 O período de tempo a que se referem os dados foi definido em face da relativa estabilidade da estrutura de mercado nestas datas. 22 Cf. Anexo Formalmente, a relação de longo prazo corresponde ao conceito de co-integração, em que um conjunto de variáveis não estacionárias estão ligadas, através de uma relação com eventual fundamento económico, de modo a que no longo prazo não tenham um comportamento divergente. Neste contexto, a relação de co-integração estabelece uma função reacção de longo prazo. 21/62

22 Vodafone e a segunda à evolução dos preços médios da TMN e da Optimus 24. Estas relações determinam que, no período considerado, os preços médios dos três operadores evoluem conjuntamente de uma forma estável, pressupondo a existência de um equilíbrio de longo prazo. 89. Os coeficientes de longo prazo obtidos através deste modelo econométrico apontam para a existência de um equilíbrio compatível com variações no mesmo sentido nos preços médios das empresas. A análise não permite, no entanto, aferir da intensidade concorrencial verificada no mercado. 90. Esta análise possibilita, por outro lado, a determinação da velocidade de ajustamento dos desvios de curto prazo às relações de longo prazo. Assim, verifica-se que os coeficientes de ajustamento às relações de longo prazo são sempre inferiores para a TMN, seguida da Vodafone e, finalmente, da Optimus, ou seja, o preço médio desta última reage sempre mais rapidamente a desvios a estas relações. Para a TMN, o coeficiente de ajustamento, em ambas as relações de longo prazo, é aproximadamente 38% do da Optimus. Relativamente à Vodafone, apenas se verifica uma diferença na relação de ajustamento TMN/Optimus, correspondente a cerca de 54% do ajustamento da Optimus 25. Variabilidade das relações de longo prazo 91. No que concerne à análise da variabilidade das relações de longo prazo identificadas supra, do Gráfico 12 constam os desvios de curto prazo observados relativamente às dinâmicas de equilíbrio, tendo para o efeito as séries sido centradas em torno da média. Gráfico 12: Desvios face às relações de longo prazo 0,08 0,06 Desvios TMN-Vodafone Desvios TMN-Optimus 0,04 0,02-0,02 0 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan-09-0,04-0, Tendo em consideração a estabilidade desta relação, é possível analisar a sua variabilidade no curto prazo, nomeadamente aferindo se existem períodos com 24 Em face da existência de três variáveis, no máximo existem duas relações de co-integração autónomas, sendo os resultados obtidos independentes da ordem destas relações. 25 Cf. Tabela A1.3 do Anexo 1. 22/62

23 diferentes regimes de volatilidade 26. No Gráfico 13 estão representadas as funções variância de curto prazo estimadas das relações de longo prazo avaliadas nos preços médios observados 27. Gráfico 13: Variabilidade das relações de longo prazo 0,03 TMN-Vodafone TMN-Optimus 0,02 0,01 0 Jan-01 Jan-02 Jan-03 Jan-04 Jan-05 Jan-06 Jan-07 Jan-08 Jan De acordo com o mesmo gráfico, identifica-se um período de relativa estabilidade das relações de longo prazo compreendido entre Março de 2003 a Agosto de 2008, i.e., os desvios relativamente à relação de longo prazo são constantes e reduzidos neste período. 94. Anteriormente a este período de estabilidade, a volatilidade da relação de longo prazo que envolve o preço médio da Optimus é elevada, reflectindo o comportamento do preço médio deste operador que, após uma descida inicial, atinge valores acima daqueles postulados pela relação de equilíbrio. 95. No período de tempo posterior, ambas as relações de longo prazo exibem um aumento semelhante na volatilidade, traduzindo um desvio relativamente à tendência de equilíbrio de decréscimo do preço médio da TMN. No final do período, parece existir uma atenuação do nível de volatilidade de ambas as relações. Efeitos dinâmicos das alterações nos preços médios 96. Do modelo VECM é ainda possível deduzir impulse response functions. Estas funções permitem determinar a trajectória temporal dos efeitos de uma alteração exógena de uma variável num dado momento, sobre outra variável, mantendo tudo o resto constante. No caso em apreço, esta análise permite observar a forma como o preço médio de um operador responde a variações nos preços médios dos seus 26 Este comportamento não constante da variância de curto prazo é geralmente denominado por volatility clustering ou regime de volatilidade, podendo ser estimado com recurso à modelização GARCH (Generalised Autoregressive Conditional heteroskedasticity). Estes modelos postulam que mesmo que no longo prazo a variância seja estável (constante), no curto prazo esta é função da dimensão dos desvios anteriormente observados e da sua própria variância (variância condicional). 27 Cf. os resultados da estimação no Anexo 2 onde foi ajustado um modelo GARCH(1,1) para cada uma das séries. 23/62

24 concorrentes, tendo em conta a estrutura de ajustamento às relações de longo prazo Do Gráfico 14 constam as impulse response functions de cada operador sob a hipótese de ortogonalidade nos choques. As linhas a azul, a encarnado e a laranja representam, respectivamente, choques nos preços médios da TMN, da Vodafone e da Optimus. O facto dos impulsos não convergirem para zero, reflecte o carácter não estacionário das variáveis. Gráfico 14: Impulse response functions 98. De acordo com o Gráfico 14, observa-se que os choques que resultam em aumentos do preço médio da TMN, determinam o aumento dos preços médios da Optimus e da Vodafone. Também os choques que aumentam o preço médio da Vodafone implicam o aumento dos preços médios da TMN da Optimus. Finalmente, os choques que conduzem ao aumento do preço médio da Optimus fazem igualmente aumentar os preços médios da Vodafone e da TMN. 99. Em conclusão, verifica-se que os três MNO reagem de forma análoga a choques nos seus preços médios, tal como seria expectável quando os serviços transaccionados 28 A interacção estratégica da reacção a variações do preço médio de um operador sobre outro tem, neste contexto, algumas limitações. De facto, admitindo que um operador pode reagir a um choque exógeno nos preços médios dos seus concorrentes, essa reacção só pode ser tida em conta contemporaneamente via correlação nos erros (choques). A construção de impulse response functions obriga, por isso, a que as variáveis do VAR (Vector Autoregression) sejam ordenadas de modo a que, contemporaneamente, a primeira variável não seja influenciada por choques na segunda e terceira e a segunda não seja influenciada por choques na terceira. Para ultrapassar esta limitação, formularam-se três especificações para o ordenamento das variáveis: (TMN, Vodafone, Optimus), (Vodafone, TMN, Optimus) e (Optimus, TMN, Vodafone), assim como uma quarta especificação que assume que os choques são ortogonais, i.e., não contemplam efeitos contemporâneos. Nas duas primeiras formulações, os resultados foram praticamente idênticos, optando-se por não considerar a terceira hipótese, uma vez que, no contexto de um modelo líder-seguidor, a empresa de menor dimensão e com custos médios mais elevados, nunca assumiria o papel de líder na fixação de preços. Quando se assume ortogonalidade, i.e., a não ausência de resposta imediata de qualquer operador relativamente aos choques que afectam os restantes, os resultados são semelhantes aos das duas primeiras hipóteses. 24/62

25 são substitutos, e que, em qualquer dos casos, o resultado dos choques sobre o preço médio da Vodafone é sempre superior, sendo menor para a TMN. 3.3 PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS PREÇOS 100. Conforme referido anteriormente, existem duas modalidades de prestação de serviços de comunicações móveis no mercado retalhista, designadamente, a modalidade de MNO e a de MVNO As duas modalidades de prestação de serviços, baseadas em estratégias negociais distintas, têm subjacentes estruturas de custos diversas, o que, naturalmente, tem efeito ao nível do processo de determinação dos preços Um MNO presta serviços no mercado retalhista com recurso a infra-estrutura de rede própria e a direitos de utilização de frequências, o que determina que a sua estrutura de custos se caracterize pela existência de custos fixos elevados e custos marginais relativamente reduzidos, sendo muito influenciada pela existência de economias de escala Já um MVNO recorre ao acesso à rede de terceiros para prestar esses mesmos serviços no mercado de retalho, estando os custos que suporta muito dependentes do número de minutos de tráfego, em resultado dos custos fixos serem muito reduzidos Tratando-se de uma chamada on-net, i.e. uma chamada originada e terminada na mesma rede, o custo subjacente ao seu preço tem por base um custo interno de utilização da rede própria para um MNO e um custo de acesso à rede para um MVNO Se, ao invés, considerarmos uma chamada off-net, i.e. uma chamada terminada numa rede distinta daquela em que teve origem, ao custo interno de originação da chamada para um MNO e ao custo de acesso à rede para um MVNO acresce ainda o pagamento de um preço grossista de terminação ao operador da rede de destino da chamada (fixa ou móvel) Neste sentido, tipicamente as chamadas off-net apresentam preços mais elevados que as chamadas on-net De salientar que cada operador de rede é monopolista no mercado grossista de terminação de chamadas na sua própria rede, em face da ausência de alternativas técnicas para a terminação de chamadas. Assim sendo, com objectivo de actuar sobre os incentivos dos MNO no que respeita à fixação dos preços de terminação de chamadas e de reduzir o diferencial de preços on/off-net, agindo sobre os efeitos de rede que colocam em vantagem competitiva os operadores de maior dimensão (cf., igualmente, a este propósito, a secção 2.4), este preço grossista é objecto de regulação sectorial. 25/62

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