1 ANO DO NOVO MARCO REGULATÓRIO DE PORTOS NO BRASIL: BALANÇOS E PERSPECTIVAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1 ANO DO NOVO MARCO REGULATÓRIO DE PORTOS NO BRASIL: BALANÇOS E PERSPECTIVAS"

Transcrição

1 Número 40 novembro/dezembro/janeiro Salvador Bahia Brasil - ISSN ANO DO NOVO MARCO REGULATÓRIO DE PORTOS NO BRASIL: BALANÇOS E PERSPECTIVAS João Trindade Cavalcante Filho Consultor Legislativo do Senado Federal (área de Direito Constitucional e Administrativo), atuou na análise e tramitação no Congresso Nacional da Medida Provisória nº 595/12, que deu origem à Lei nº /13 (Nova Lei de Portos). Mestre em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público. 1. INTRODUÇÃO O setor portuário, responsável por mais de 80% dos valores das exportações brasileiras 1, teve seu marco regulatório inteiramente modificado nos anos de 2012/2013. No final de 2012 (mais precisamente em 5 de dezembro), foi editada a Medida Provisória (MPV) nº 595, mais conhecida como a MP dos Portos. Esse ato legislativo previu a revogação integral da anterior Lei de Portos (Lei nº 8.630/93), com a substituição por um novo marco legal do setor portuário. A MPV trouxe várias alterações no panorama econômico e jurídicoadministrativa das instalações portuárias no Brasil, com modificações, inclusive, no regime trabalhista. Para os fins deste trabalho, destacaremos algumas novidades de relevo, em especial: a) a extinção da exigência de transporte de quantitativos mínimos de carga própria nos Terminais de Uso privativo que passaram, por conseguinte, a se chamarem Terminais de Uso Privado (TUP); b) a previsão de que os TUPs deveriam localizar-se fora da área de porto organizado, deixando clara, portanto, a dicotomia entre as duas espécies de instalação portuária (TUP e Porto Organizado); c) a alteração dos critérios de julgamento licitação para o arrendamento de áreas no porto 1 Dados referentes ao ano de 2010, consistentes com a média da última década. Cf. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Portos Marítimos. Disponível em: iarios/publica%c3%a7%c3%b5es/transporte%20aquavi%c3%a1rio%20e%20portos_portos%20mar %C3%ADtimos_web.pdf. Acesso em

2 organizado, não mais pelo critério do maior valor de outorga, e sim com a mensuração da melhor proposta a partir dos parâmetros de maior movimentação de carga, menor tarifa e maior eficiência; d) o estabelecimento de que a autorização para a exploração de TUP passaria a ser realizado por meio de procedimento de chamada pública. O Congresso Nacional realizou importantes aperfeiçoamentos no regramento trazido pela MPV (além de inserir algumas regras menos republicanas, como a prorrogação automática de contratos de arrendamento). As primeiras foram, em suma, mantidas, e o Projeto de Lei de Conversão (PLV) oriundo da aprovação, com emendas, da MPV nº 595/12, foi sancionado, originando a Lei nº /13. No presente estudo, buscaremos realizar um balanço dos impactos trazidos pelas principais mudanças jurídicas trazidas pela MP dos Portos, especialmente para mensurar o quanto a movimentação de cargas e a eficiência da prestação do serviço de transporte marítimo de cargas foi positivamente impactado pelas alterações legislativas. Da mesma maneira, procuraremos, à luz das análises retrospectivas, traças perspectivas para a evolução do setor portuário, com a aplicação ex nunc do novo regramento. Ao final, realizaremos um balanço crítico sobre os custos da intervenção legislativa no marco regulatório dos portos, em face do real e potencial incremento qualitativo e quantitativo trazido por essa alteração, para que se possa chegar a uma conclusão sobre as vantagens e desvantagens de uma alteração legislativa dessa monta. Trata-se de um estudo sobre a eficiência regulatória da intervenção legislativa recente no setor portuário. Tem-se influência, portanto, de análises e paradigmas do Direito Econômico-Regulatório, do Direito Administrativo e da Legística Material 2. Por conta da própria delimitação do objeto de estudo, passaremos ao largo de temas constitucionais relevantes, que constituíram questionamentos sérios à validade da MP dos Portos, mas que não dizem respeito, diretamente, ao tema ora tratado. 2. OS CUSTOS DE UMA INTERVENÇÃO LEGISLATIVA PROFUNDA NO SETOR DE PORTOS Qualquer intervenção legislativa e especialmente em setores regulados acarreta um custo que, à luz dos mecanismos da Legística Material, podem ser razoavelmente, se não mensurados, ao menos estimados, 2 Cf. DELLEY, Jean-Daniel. Pensar a Lei: introdução a um pensamento metódico. In: Cad. Esc. Legisl., Belo Horizonte, v.7, n. 12, p , jan./jun IV-2

3 e que devem, logicamente, ser superados pelos benefícios que a intervenção potencialmente gerará 3. A partir de uma análise ex post, é possível verificar se, e em que medida, os benefícios esperados realmente se concretizaram, além de ser possível analisar, ainda, se os custos antes apenas estimados se confirmaram 4. No caso específico da MP dos Portos, pode-se estimar que foram altos os custos da intervenção legislativa. Em primeiro lugar, pelo próprio instrumento utilizado: a Medida Provisória, como se sabe, é instrumento de caráter excepcional, de vigência imediata e com força de lei, reservado constitucionalmente à regulamentação em caráter relevante e urgente (Constituição Federal CF, art. 62, caput). Assim, sua utilização traz sempre implícitos custos políticos derivados da necessidade de ampla negociação com a base governista no Congresso, naturalmente relutante à legislação emanada do Executivo. Esse fator se comprova quando se analisa, em perspectiva, o processo extremamente tenso que se deu para a aprovação da citada MPV 5. Por outro lado, um fator que aponta o custo alto da intervenção legislativa é a complexidade da legislação a se alterar: simplesmente, de um momento para outro, foi substituído todo o marco legal do setor portuário brasileiro. Ainda que se leve em conta que as alterações substanciais não foram quantitativamente tão extensas, nem temporalmente tão concentradas, os efeitos sobre a estabilidade regulatória não podem ser desprezados. Tudo isso aponta que se está diante de um custo bastante alto da intervenção legislativa que, para se poder afirmar ser eficiente, do ponto de vista da análise de impacto legislativo, deve(ria) ter produzido resultados bastante relevantes. Para verificar se realmente esses custos de intervenção legislativa foram minimamente suplantados pelos benefícios da atuação legiferante isto é, se a intervenção deu-se de forma eficaz e eficiente 6 estudaremos, a partir de agora, os efeitos práticos produzidos pelo novo marco regulatório. 3 DELLEY, Jean-Daniel. Op. Cit. 4 MORAES, Carlos Blanco de. Manual de Avaliação de Impacto Legislativo. Coimbra: Almedina, 2012, PP. 23 e ss. 5 Basta referir, por exemplo, que foram apresentadas mais de 600 emendas à MPV na Comissão Mista. A MP dos Portos, além disso, foi aprovada no último dia do prazo de vigência (após o qual perderia a validade), e foi na sua apreciação que se deu a sessão mais longa da história da Câmara dos Deputados, que varou a madrugada. 6 Para os conceitos de efetividade, eficiência e eficácia, no âmbito da avaliação de impactos legislativos, cf. CASTRO, Alexandre Vilela Jardim de. Legística e Modelos de Avaliação Legislativa: uma proposta para o aprimoramento da produção normativa municipal de Belo Horizonte. Disponível em: arquivos/pdfs/legistica/legistica_modelos.pdf. Acesso em IV-3

4 3. BALANÇO DE 1 ANO DA VIGÊNCIA DA NOVA LEI: OS TUPS E OS PORTOS ORGANIZADOS Com a compilação de alguns dados colhidos ao longo desse período de um ano de vigência da Nova Lei de Portos (ou quase dois anos, se adotarmos como termo inicial a publicação da MPV), é possível analisar a eficácia da medida legislativa, isto é, em que medida os objetivos visados pelo legislador foram ou não atingidos. O fito principal da MPV era destravar os investimentos no setor portuário, seja estimulando a instalação de novos TUPs, seja fomentando uma exploração mais eficiente das prerrogativas dos arrendatários nas áreas de porto organizado 7. Para melhor avaliar os impactos da novel legislação, estudaremos separadamente a situação dos TUPs e dos arrendamentos em área de porto organizado As autorizações para a exploração de TUPs após a vigência do novo marco A principal mudança trazida pela MPV (e mantida na Lei nº /13), nesse ponto, foi a flexibilização da exploração de TUP, com o fim da exigência de movimentação de carga própria 8. Nesse mesmo sentido orientou-se a previsão de que o acordo entre o Poder Público e o particular interessado na exploração do TUP passasse a ser feito por autorização, mas formalizada por meio de um termo de adesão, de nítida natureza contratual (e, portanto, garantidor, em tese, de maior segurança jurídica). Também se previu um procedimento rápido e relativamente informal para a escolha do autorizatário, por meio da chamada pública e do anúncio público. Inicialmente, a MPV previa a figura da chamada pública, mas sem especificar sua natureza, objetivos ou procedimento. No Congresso, construiuse um modelo em que o interessado em obter a autorização deve comunicar sua intenção à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), que deverá realizar anúncio público, verificando se outros interessados existem na exploração de TUP em área próxima. Tem-se, assim, um protótipo de licitação, que tenta assegurar a informalidade típica da negociação privada, mas sem distanciar-se dos princípios constitucionais da administração pública (em especial a impessoalidade). É de se supor que dois indicadores importantes para se verificar a eficácia da inovação legislativa sejam a quantidade de carga movimentada nos TUPs, além do número de autorizações concedidas, após a vigência do novo marco regulatório. 7 Confira-se, a respeito, a própria exposição de motivos da MPV nº 595/12. 8 Cf. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Portos: o que foi feito, o que falta fazer. Brasília: CNI, 2014, p. 34. IV-4

5 Sobre a quantidade de carga movimentada, o crescimento vem sendo relativamente modesto. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 (já sob a vigência da MP dos Portos, mas antes da entrada em vigor da Lei nº /13) e o primeiro trimestre de 2014, a quantidade de carga movimentada nos TUPs cresceu 1% (frente aos 4.6% de incremento nos portos organizados) 9. Em tese, o crescimento da movimentação nos TUPs substancialmente menor em relação ao verificado nos portos organizados poderia indicar que o modelo não é muito exitoso principalmente ao levar em conta que havia o temor, quando da edição da MPV, de que os TUPs representassem uma concorrência desleal com os portos públicos. Contudo, se descontarmos a queda no preço das commodities metálicas verificada no período, e atentando para o fato de que representam mais da metade da carga movimentada nos TUPs (em 2013) 10, pode-se estimar, com relativo grau de confiabilidade, que a mudança legislativa tem produzido efeitos benéficos. Por outro lado, o número de autorizações concedidas após a vigência do novo marco representa também um impacto positivo. Com efeito, considerando-se que havia 133 TUPs autorizados a operar em 4 de julho de , e foram celebrados 13 novos contratos de adesão sob a vigência da nova legislação 12, verifica-se que houve um crescimento de quase 10% no número de instalações portuárias dessa modalidade aptas juridicamente a operar. Não é um crescimento desprezível, o que nos leva a considerar que, em relação aos TUPs, a intervenção legislativa representada pelo novo marco tem sido eficaz Licitações para arrendamento de áreas em porto organizado após a vigência do novo marco Se o balanço dos impactos do novo marco regulatório em relação aos TUPs é bastante favorável, o mesmo não se pode afirmar em relação às licitações para arrendamento de áreas em portos organizados. Embora a quantidade de carga movimentada tenha crescido tanto em 2013 (quando comparada com 2012), quanto no comparativo primeiro trimestre 9 Cf. ANTAQ. Boletim Informativo Portuário, primeiro trimestre de Disponível em: Acesso em No ano de 2013, minério de ferro e bauxita representaram, juntos, 52,5% de toda a carga movimentada nos TUPs. Cf. ANTAQ. Boletim Anual de Movimentação de Cargas 2013, p. 22. No primeiro trimestre de 2014, a soma caiu para 50,6% da carga movimentada. Cf. ANTAQ. Boletim Informativo Portuário primeiro trimestre de Cf. ANTAQ. Resolução nº 2.969, de 4 de julho de 2013 (anexo). Disponível em: Acesso em Dados disponíveis em levando em conta apenas os termos de adesão a partir do Contrato de Adesão nº 02/2013-SEP/PR. Acesso em IV-5

6 de 2013 com primeiro trimestre de 2014, as licitações para arrendamento um dos principais aspectos da nova legislação somam exatamente zero. Um dos principais entraves apontados ao desempenho dos portos públicos era o critério de julgamento da licitação na antiga Lei de Portos o maior valor de outorga. Na vigência da antiga Lei de Portos, as licitações relativas a arrendamentos de instalações localizadas dentro da área de porto organizado eram realizadas pela própria Administração do Porto (art. 5º, caput, da Lei nº 8.630, de 1993), a requerimento do interessado em arrendar a área. Antes, porém, de se licitar a área, era preciso obter na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) a aprovação do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE). Por essa regra, ganhava a licitação quem apresentasse a proposta por meio da qual o licitante pagaria o maior valor de outorga ao poder concedente. Criticava-se essa fórmula com razão por privilegiar a arrecadação do Poder Concedente, esquecendo-se de que a tendência natural seria a elevação das propostas de tarifa (de modo a compensar o alto valor da outorga). Com a MP dos Portos, alterou-se o critério de julgamento da licitação, que passou a levar em conta a eficiência do operador, a maior capacidade de movimentação de carga e a menor tarifa cobrada. Esperava-se, com isso, que houvesse uma maior competitividade entre os operadores em áreas de porto organizado e os TUPs. Esse efeito aparentemente teria ocorrido. Desde 2012, os portos organizados têm aumentado o percentual de participação na quantidade de carga movimentada, embora a maior parte ainda seja movimentada nos TUPs. Um indicador desse cenário é, inclusive, o já citado crescimento maior, em 2013, da movimentação de carga nos portos organizados, em relação aos TUPs. Contudo, uma análise mais detalhada pode apontar que o crescimento da movimentação de carga nos portos públicos e o consequente aumento da participação desse tipo de instalação portuária no total de carga movimentada deveu-se a motivos outros, que não os ganhos de competitividade. Ocorre que, até o momento, ainda não foi licitado o arrendamento de nenhuma área em porto organizado. Isso porque, entre outros fatores, os editais de licitação elaborados pela SEP (após a Lei nº /13) foram objeto de diversas recomendações por parte do Tribunal de Contas da União (TCU). IV-6

7 Ocorre que a Instrução Normativa nº 27, de 2 de dezembro de 1998, do estabelece um rígido sistema de controle da Corte de Contas sobre as licitações relativas a arrendamento de bens públicos. São quatro estágios de controle do procedimento licitatório, os quais abrangem desde a fiscalização dos estudos preliminares para a elaboração do edital até a efetiva celebração do contrato (art. 7º). De acordo com o art. 9º da Instrução Normativa, a análise realizada pela área técnica do TCU será feita em no máximo trinta dias úteis, devendo, então, ser encaminhada ao Ministro Relator. Contudo, não se prevê prazo para que o próprio TCU decida a respeito da regularidade ou não do procedimento licitatório, o que pode levar a processos relativamente demorados. De acordo com o próprio TCU, porém, várias irregularidades e defeitos de padronização impedem uma maior celeridade nas licitações de arrendamentos em portos organizados. Publicação do Tribunal assim resume os problemas mais comuns: (...) ausência de fundamentação e de indicação da origem dos dados utilizados nos estudos de viabilidade econômico-financeira; utilização da média simples de movimentações passadas para a projeção da taxa de crescimento de movimentação de cargas futuras; cálculo do custo médio ponderado de capital com valores desatualizados; remuneração dos arrendamentos fixada sem considerar a natureza da carga movimentada, o que gera distorções e ineficiências decorrentes da cobrança de valores uniformes em relação a serviços diferenciados; ausência de estudos e de avaliações quanto ao risco de concentração de mercado nos portos, em decorrência das áreas arrendadas; ausência de estudos de mecanismos para incentivar a concorrência nos processos de arrendamentos; ausência de avaliação patrimonial dos bens reversíveis e de apresentação da fonte de dados dos valores considerados; editais e minutas de contrato não obedecem a todos os dispositivos da Lei nº 8.666/1993, da Lei nº 8.630/1993, do Decreto nº 6.620/2008 e da Resolução Antaq nº 55/2002. Nesse sentido, verificaram-se incorreções quanto ao cálculo de índices econômico-financeiros para habilitação de licitantes e a ausência de diversas exigências legais e normativas, como as relacionadas: à qualidade do serviço a ser prestado, às obrigações das arrendatárias, às condições a serem exigidas para prorrogação dos contratos a serem IV-7

8 firmados e às disposições relativas a possibilidade de ampliação de áreas. 13 Em resumo, portanto, a tramitação dos procedimentos licitatórios antes da MPV nº 595, de 2012, ocorria basicamente entre a Administração do Porto e o TCU, devendo ser obedecidas normativas expedidas pela Antaq. Entretanto, a falta de padronização dos editais e estudos fazia com que frequentemente se verificasse demora excessiva na conclusão desses trâmites. Em tese, o novo sistema normativo traria vantagens e desvantagens em relação à forma como eram conduzidas as licitações anteriormente. Em primeiro lugar, o procedimento licitatório passará a ser realizado diretamente pela Antaq, sob a supervisão da SEP, e não mais pela Administração do Porto. Essa mudança pode ser prejudicial, na medida em que centraliza as decisões nas instâncias reguladoras, quando o modelo anterior descentralizava a condução do certame. Parece razoável temer que a Antaq e a SEP não disponham de estrutura administrativa suficiente para atender às demandas derivadas de todos os portos organizados, ou que seu pessoal, centralizado em Brasília, tenha dificuldades em conhecer as especificidades de cada porto. Por outro lado, a centralização pode trazer ganhos de eficiência, pois uma só entidade a Antaq dominará a competência da realização de todo o procedimento, evitando a dispersão de esforços por várias Administrações Portuárias. Ademais, a realização dos procedimentos pela Antaq tende a reduzir um dos fatores apontados como críticos pelo TCU: a falta de padronização dos editais e dos estudos que os embasam. Na prática, todavia, o que se verificou é que os EVTEs para o arrendamento de diversas instalações em áreas de porto organizado apresentaram falhas e possíveis irregularidades, o que levou o TCU a determinar a suspensão do procedimento licitatório, até que se esclarecessem algumas questões (como, por exemplo, os critérios utilizados para a escolha da Estruturadora Brasileira de Portos EBP 14 ) para a realização dos estudos 15. Posteriormente em 7 de maio de 2014 o TCU autorizou, após o cumprimento de algumas das determinações constantes do acórdão anterior, a retomada dos procedimentos licitatórios, até agora não concluídos BRASIL. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Arrendamentos Operacionais de Áreas e Instalações Portuárias. Disponível em: regulacao/areas_atuacao/transportes_aquaviarios/publica%c3%a7%c3%b5es/transporte%20aquavi% C3%A1rio%20e%20Portos_Arrendamento%20portu%C3%A1rio1.pdf. 14 A Portaria SEP nº 38, de 2013, autoriza a EBP a desenvolver projetos e/ou estudos de viabilidade técnica, econômica, ambiental e operacional, levantamentos e investigações dos novos contratos de arrendamentos dos terminais portuários. 15 TCU, Acórdão nº 3362/2013-Plenário, Relatora Ministra Ana Arraes, julgado em TCU, Acórdão nº 1155/2014-Plenário, Relator Ministro Benjamin Zymler. IV-8

9 De modo que, ao fim e ao cabo, após mais de um ano da vigência do novo marco regulatório, ainda não foi realizada sequer uma licitação para o arrendamento de instalação portuária em área de porto aquela que era, justamente, uma das maiores expectativas com a nova legislação. Assim, se em relação aos TUPs o saldo prática da aplicação do novo marco é favorável, o mesmo não se pode afirmar em relação aos portos organizados, o que leva a questionar sobre se os custos da intervenção legislativa foram proporcionais aos benefícios dessa intervenção tão drástica no setor portuário. 4. PERSPECTIVAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS A quantidade de anúncios públicos para a autorização de TUPs indica uma tendência favorável para os próximos anos. Em 2014, esse número é de 17 (embora um deles tenha sido cancelado) que, embora seja menor que os 21 registrados em , representa uma perspectiva bastante razoável de incremento da quantidade de TUPs no curto prazo. Segundo levantamento da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP), a entrada em operação dos terminais em processo de autorização pela SEP vão promover um aumento estimado de aproximadamente 18% na movimentação no âmbito dos TUPs 18. Ainda que a quantidade pareça superstimada já que nem todos os pedidos, em tese, serão atendidos, e nem toda a capacidade de movimentação será necessariamente utilizada não deixa de ser uma perspectiva favorável aos TUPs. Em relação aos portos organizados, da mesma forma, parece-nos que o viés é favorável, à medida que as licitações para arrendamentos em portos organizados sejam efetivamente realizadas. Realmente, com a celebração dos contratos novos, já regidos por um valor de outorga menor, a tendência é, ao menos em tese, que o desempenho dos portos públicos ganhe impulso o que poderá, se realmente verificado, ser considerado um impacto positivo da intervenção legislativa representada pela nova Lei. 5. CONCLUSÕES De acordo com os dados analisados, pode-se afirmar que os resultados da aplicação do novo marco legal dos portos são favoráveis bastante favoráveis em relação aos TUPs e ligeiramente favoráveis em relação aos portos organizados. A tendência é que, no futuro, os benefícios da aplicação do novo marco se mostrem de maneira mais clara, especialmente quanto aos arrendamentos de instalações em área de porto. 17 Cf. Acesso em Acesso em IV-9

10 Contudo, a partir de uma análise da eficiência da intervenção legislativa isto é, da comparação entre os custos da intervenção e os benefícios por ela alcançados, é lícito concluir que o novo marco legal não constitui uma iniciativa eficiente, por apresentar até o momento eficácia apenas parcial, e por ter representado um custo altíssimo, do ponto de vista da intervenção no ambiente regulatório 19. Com efeito, boa parte dos benefícios obtidos com a aplicação do novo marco poderia ser alcançada por meios muito menos custosos. A dinamização dos TUPs, por exemplo, com o fim da exigência de movimentação mínima de carga própria, poderia ser atingida até mesmo sem grande alteração do panorama legal. Em sentido semelhante, a substituição do critério de julgamento das licitações para arrendamentos poderia ser realizada com uma mudança muito pontual na legislação e em relação à qual, imagina-se, não haveria resistências de relevo. A partir, portanto, de uma análise sobre a eficácia e a eficiência da intervenção legislativa representada pela substituição integral do marco legal do setor portuário, por meio de MPV, conclui-se que o saldo da intervenção não é positivo. Em outras palavras: embora as perspectivas sejam favoráveis, poderiam ser alcançados resultados muito próximos dos efetivamente obtidos, mas a um custo regulatório muito menor. 19 A alteração de um marco regulatório, por si só, já traz toda a sorte de insegurança jurídica para um setor regulado. O ônus regulatório trazido pela mudança das regras do jogo do setor portuário, já relativamente estabilizado no âmbito da Lei nº 8.630/1993 (a revogada Lei dos Portos), teve como consequência imediata o incremento do risco regulatório, e, por conseguinte, a retração de investimentos portuários no país. Ao nosso ver, o principal impacto negativo da presente mudança regulatória, continua sendo a não realização de qualquer licitação de concessão portuária, passado um ano do início de sua vigência. AGÊNCIA PORTOS CONSULTORIA. BOLETIM Nº 5/2014 Um ano da Nova Lei dos Portos: retrospectiva dos recentes acontecimentos e atos normativos e balanço do setor portuário nacional. Disponível em Acesso em IV-10

11 Referência Bibliográfica deste Trabalho: Conforme a NBR 6023:2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: FILHO, João Trindade Cavalcante. Revista Eletrônica de Direito Administrativo Econômico (REDAE), Salvador, Instituto Brasileiro de Direito Público, nº. 40, novembro/dezembro/janeiro, Disponível na Internet: < CAVALCANTE-FILHO.pdf>. Acesso em: xx de xxxxxx de xxxx Observações: 1) Substituir x na referência bibliográfica por dados da data de efetivo acesso ao texto. 2) A REDAE - Revista Eletrônica de Direito Administrativo Econômico - possui registro de Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas (International Standard Serial Number), indicador necessário para referência dos artigos em algumas bases de dados acadêmicas: ISSN ) Envie artigos, ensaios e contribuição para a Revista Eletrônica de Direito Administrativo Econômico, acompanhados de foto digital, para o redae@direitodoestado.com.br 4) A REDAE divulga exclusivamente trabalhos de professores de direito público. Os textos podem ser inéditos ou já publicados, de qualquer extensão, mas devem ser encaminhados em formato word, fonte arial, corpo 12, espaçamento simples, com indicação na abertura do título do trabalho da qualificação do autor, constando ainda na qualificação a instituição universitária a que se vincula o autor. 5) Assine gratuitamente notificações das novas edições da REDAE Revista Eletrônica de Direito Administrativo Econômico por 6) Assine o feed da REDAE Revista Eletrônica de Direito Administrativo Econômico através do link: RevistaEletronicaDeDireitoAdministrativoEconomico Publicação Impressa / Informações adicionais: Informação não disponível. IV-11

SETOR PORTUÁRIO NOVO MARCO REGULATÓRIO

SETOR PORTUÁRIO NOVO MARCO REGULATÓRIO SETOR PORTUÁRIO NOVO MARCO REGULATÓRIO Licitação - Como funciona o processo de outorga das autorizações dos terminais privados? Mudanças Institucionais promovidas pela Lei 12.815/2013. Junho/2013 1 Licitação:

Leia mais

TRANS 2018 Congresso e Feira Internacional de Transportes e Logística Sustentável da Amazônia

TRANS 2018 Congresso e Feira Internacional de Transportes e Logística Sustentável da Amazônia TRANS 2018 Congresso e Feira Internacional de Transportes e Logística Sustentável da Amazônia Painel: Desenvolvimento Regional: Navegação Interior, Portos e Hidrovias José Di Bella Filho Diretor Presidente

Leia mais

A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA AS ADMINISTRAÇÕES PORTUÁRIAS NA PORTARIA N. 574/2018 DO MTPA

A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA AS ADMINISTRAÇÕES PORTUÁRIAS NA PORTARIA N. 574/2018 DO MTPA A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA AS ADMINISTRAÇÕES PORTUÁRIAS NA PORTARIA N. 574/2018 DO MTPA Rafael Wallbach Schwind Doutor e Mestre em Direito do Estado pela USP Visiting scholar na Universidade de Nottingham

Leia mais

Fernando Fonseca. Diretor Geral Substituto

Fernando Fonseca. Diretor Geral Substituto Fernando Fonseca Diretor Geral Substituto São Paulo, 24 de fevereiro de 2016 Concessão Porto Organizado Total/Parcial de Porto Organizado = Flexibilidade do modelo Direito de exploração de Instalação Portuária

Leia mais

Terminais Públicos e OGMOs Impactos da Lei nº /13

Terminais Públicos e OGMOs Impactos da Lei nº /13 Terminais Públicos e OGMOs Impactos da Lei nº 12.815/13 Junho de 2013 São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte Brasília Salvador www.scbf.com.br 1. PANORAMA JURÍDICO DO SETOR Instalações Portuárias dentro

Leia mais

DECRETO nº 9.048/2017 IMPACTOS PARA O SETOR PORTUÁRIO

DECRETO nº 9.048/2017 IMPACTOS PARA O SETOR PORTUÁRIO DECRETO nº 9.048/2017 IMPACTOS PARA O SETOR PORTUÁRIO OBJETIVOS DA REVISÃO Atrair novos investimentos para o setor; Criar meios legais para que antigos arrendatários possam se adequar às novas regras;

Leia mais

Audiência Pública Lei 8.666/93

Audiência Pública Lei 8.666/93 Audiência Pública Lei 8.666/93 Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art.

Leia mais

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador ROBERTO ROCHA PSDB/MA PARECER Nº, DE Relator: Senador ROBERTO ROCHA

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador ROBERTO ROCHA PSDB/MA PARECER Nº, DE Relator: Senador ROBERTO ROCHA PARECER Nº, DE 2019 De PLENÁRIO, sobre o Projeto de Lei nº 3.261, de 2019, do Senador Tasso Jereissati, que atualiza o marco legal do saneamento básico e altera a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000,

Leia mais

Portos Públicos, histórico da modelagem das licitações: O caso GLP. Fórum Permanente de GLP 9 Encontro Março de 2018 Rio de Janeiro - RJ

Portos Públicos, histórico da modelagem das licitações: O caso GLP. Fórum Permanente de GLP 9 Encontro Março de 2018 Rio de Janeiro - RJ Portos Públicos, histórico da modelagem das licitações: O caso GLP Fórum Permanente de GLP 9 Encontro Março de 2018 Rio de Janeiro - RJ Empresa fundada em 1998, 100% brasileira de engenharia independente;

Leia mais

Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática Senado Federal

Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática Senado Federal Brasília, 24/09/2013 Marcelo Barros da Cunha - SefidEnergia Estrutura atual do TCU: controle da desestatização e da regulação

Leia mais

Acompanhamento pelo TCU dos processos de concessões de infraestrutura aeroportuária

Acompanhamento pelo TCU dos processos de concessões de infraestrutura aeroportuária Acompanhamento pelo TCU dos processos de concessões de infraestrutura aeroportuária Audiência Pública da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados Brasília, 10 de julho de 2013 Secretaria

Leia mais

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão Especialização e diferentes abordagens A atuação do TCU tem sido cada vez mais especializada por setores, realizando fiscalizações a partir

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DO REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS (RDC) NA UFSC: UMA AÇÃO EFETIVA DE GESTÃO NA POLÍTICA INSTITUCIONAL DE LICITAÇÃO.

A IMPLANTAÇÃO DO REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS (RDC) NA UFSC: UMA AÇÃO EFETIVA DE GESTÃO NA POLÍTICA INSTITUCIONAL DE LICITAÇÃO. A IMPLANTAÇÃO DO REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS (RDC) NA UFSC: UMA AÇÃO EFETIVA DE GESTÃO NA POLÍTICA INSTITUCIONAL DE LICITAÇÃO. FOCO NA CONTRATAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA. RICARDO

Leia mais

São Paulo, SP 28/10/2015. ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários Mário Povia Diretor-Geral

São Paulo, SP 28/10/2015. ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários Mário Povia Diretor-Geral São Paulo, SP 28/10/2015 ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários Mário Povia Diretor-Geral Agenda Setor Aquaviário Linha do tempo A ANTAQ O Marco Regulatório atual Concessão de Canal Perspectivas

Leia mais

índice Envolvimento de Diversos Órgãos Porto Seco e DAC Breve Cenário dos Terminais de Uso Privado Gargalos Gerais

índice Envolvimento de Diversos Órgãos Porto Seco e DAC Breve Cenário dos Terminais de Uso Privado Gargalos Gerais índice Porto Seco e DAC Breve Cenário dos Terminais de Uso Privado Gargalos Gerais Conflito de competência regulatória entre a SEP/MT e a ANTAQ Envolvimento de Diversos Órgãos Kincaid Mendes Vianna Advogados

Leia mais

Novo Marco Regulatório e Perspectivas de Expansão da Infraestrutura Portuária

Novo Marco Regulatório e Perspectivas de Expansão da Infraestrutura Portuária Novo Marco Regulatório e Perspectivas de Expansão da Infraestrutura Portuária Alexandre Florambel Chefe da Unidade do Rio 10 de junho de 2014 Movimentação de carga em 2013 Resultados gerais PIB Mundial

Leia mais

Regulação dos portos no Brasil: evolução e perspectivas. Eduardo Augusto Guimarães 02/09/2013

Regulação dos portos no Brasil: evolução e perspectivas. Eduardo Augusto Guimarães 02/09/2013 Regulação dos portos no Brasil: evolução e perspectivas Eduardo Augusto Guimarães 02/09/2013 Antecedentes da reforma de 1993 Base legal: decretos de 1934 (antes: concessão regulada por lei de 1869) Sistema

Leia mais

Regulação e Antitruste no Setor Portuário frente às inovações da Lei n /13 Victor Oliveira Fernandes

Regulação e Antitruste no Setor Portuário frente às inovações da Lei n /13 Victor Oliveira Fernandes Regulação e Antitruste no Setor Portuário frente às inovações da Lei n. 12.815/13 Victor Oliveira Fernandes Regulação e Concorrência: o planejamento de mercados Aproximações e distanciamentos Importância

Leia mais

1º CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO PÚBLICO DA INFRAESTUTURA O REGIME JURÍDICO DO SETOR PORTUÁRIO BRASILEIRO O QUE AS LICITAÇÕES E CONTRATOS ATUAIS

1º CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO PÚBLICO DA INFRAESTUTURA O REGIME JURÍDICO DO SETOR PORTUÁRIO BRASILEIRO O QUE AS LICITAÇÕES E CONTRATOS ATUAIS 1º CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO PÚBLICO DA INFRAESTUTURA O REGIME JURÍDICO DO SETOR PORTUÁRIO BRASILEIRO O QUE AS LICITAÇÕES E CONTRATOS ATUAIS TÊM DE NOVO? Mário Povia - Diretor-Geral da ANTAQ Brasília,

Leia mais

DEPARTAMENTO JURÍDICO TRABALHISTA BOLETIM 093/2014

DEPARTAMENTO JURÍDICO TRABALHISTA BOLETIM 093/2014 DEPARTAMENTO JURÍDICO TRABALHISTA ADM 207/2014-14/11/2014 BOLETIM 093/2014 Trabalho temporário tem novas normas de fiscalização definidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) Por meio da norma em

Leia mais

Novos Tratamentos Aduaneiros do Repetro Sped

Novos Tratamentos Aduaneiros do Repetro Sped Novos Tratamentos Aduaneiros do Repetro Sped Lycia Braz Moreira 27 de fevereiro de 2018 EVOLUÇÃO DO MODELO REPETRO REPETRO ANTIGO Regime aduaneiro especial de exportação e importação de bens destinados

Leia mais

AGENTE DE FISCALIZAÇÃO - ESPECIALIDADE - CIÊNCIAS JURÍDICAS Prova Discursiva

AGENTE DE FISCALIZAÇÃO - ESPECIALIDADE - CIÊNCIAS JURÍDICAS Prova Discursiva Tribunal de Contas do Município de São Paulo 41 Concurso Público 2015 TARDE Nível Superior AGENTE DE FISCALIZAÇÃO - ESPECIALIDADE - CIÊNCIAS JURÍDICAS Prova Discursiva Além deste caderno de prova, contendo

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2008 PROCESSO Nº

Leia mais

Lei /16 e Licitações

Lei /16 e Licitações Lei 13.303/16 e Licitações Rafael Da Cás Maffini Mestre e Doutor em Direito pela UFRGS, Professor de Direito Administrativo na UFRGS, Advogado, Sócio Diretor do escritório Rossi, Maffini, Milman & Grando

Leia mais

CLIPPING DE NOTÍCIAS

CLIPPING DE NOTÍCIAS Data: 02.10.2014 Veículo: Diário do Pará Caderno: Pará Pág.: A11 1- Matérias referente diretamente à Companhia (x) 3- Matérias de interesses da Companhia () PORTARIA REGULAMENTA PRORROGAÇÕES ANTECIPADAS

Leia mais

7º Encontro Nacional das Águas

7º Encontro Nacional das Águas Medida Provisória Nº 844, de 06/07/18 Modernização do Marco Regulatório de Saneamento Básico 7º Encontro Nacional das Águas Eduardo Isaias Gurevich TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO 1 Aspectos de uma Medida Provisória

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO Legislação, Doutrina e Jurisprudência

TERCEIRIZAÇÃO Legislação, Doutrina e Jurisprudência Autor Jorge Ulisses Jacoby Fernandes TERCEIRIZAÇÃO Legislação, Doutrina e Jurisprudência Área específica Direito Administrativo. A terceirização de serviços trouxe significativos ganhos para a gestão pública,

Leia mais

PREGÃO PRESENCIAL E ELETRÔNICO E SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS Oficina prática com simulação

PREGÃO PRESENCIAL E ELETRÔNICO E SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS Oficina prática com simulação PREGÃO PRESENCIAL E ELETRÔNICO E SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS Oficina prática com simulação TREINAMENTO INTEGRALMENTE ATUALIZADO, Incluindo: Modalidade pregão para Estatais (em compatibilidade com a Lei

Leia mais

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Desregulamentação e perspectivas para o Setor de Radiodifusão

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Desregulamentação e perspectivas para o Setor de Radiodifusão Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Desregulamentação e perspectivas para o Setor de Radiodifusão Panorama antes das medidas visando à Desregulamentação A Secretaria de Radiodifusão

Leia mais

A Contribuição da Regulação para o Desempenho Portuário: o Caso ANTAQ

A Contribuição da Regulação para o Desempenho Portuário: o Caso ANTAQ A Contribuição da Regulação para o Desempenho Portuário: o Caso ANTAQ Congresso Internacional de Desempenho Portuário Florianópolis, 02 de dezembro de 2015 Agência Nacional de Transportes Aquaviários ANTAQ

Leia mais

Cenário da implantação das medidas decorrentes da Lei nº / Arco Norte

Cenário da implantação das medidas decorrentes da Lei nº / Arco Norte Cenário da implantação das medidas decorrentes da Lei nº12.815/2013 (portos, Secretaria licitações, terminais de Portos da Presidência da República privados, licenciamentos, etc.) - SPE/PR SEP/PR Cenário

Leia mais

VOTO. INTERESSADO: Ministério de Minas e Energia e Agentes do Setor Elétrico.

VOTO. INTERESSADO: Ministério de Minas e Energia e Agentes do Setor Elétrico. VOTO PROCESSO: 48500.002827/2013-76. INTERESSADO: Ministério de Minas e Energia e Agentes do Setor Elétrico. RELATOR: Diretor Romeu Donizete Rufino. RESPONSÁVEL: Comissão Especial de Licitação - CEL e

Leia mais

Sumário. Histórico da privatização dos terminais portuários privados; Cenário atual; Tendências; e. Alguns entraves ao desenvolvimento.

Sumário. Histórico da privatização dos terminais portuários privados; Cenário atual; Tendências; e. Alguns entraves ao desenvolvimento. Sumário Histórico da privatização dos terminais portuários privados; Cenário atual; Tendências; e Alguns entraves ao desenvolvimento. Histórico das privatizações portuárias O Processo de privatização da

Leia mais

Terminal de Uso Privado Aspectos Jurídicos. Odilon Castello Borges Neto Gerente Jurídico da Technip Vitória, 18 de maio de 2016.

Terminal de Uso Privado Aspectos Jurídicos. Odilon Castello Borges Neto Gerente Jurídico da Technip Vitória, 18 de maio de 2016. Terminal de Uso Privado Aspectos Jurídicos Odilon Castello Borges Neto Gerente Jurídico da Technip Vitória, 18 de maio de 2016. Sumário 1. O Grupo Technip 2. Novo Marco Regulatório 3. Contrato de Adesão

Leia mais

Processo Legislativo II. Prof. ª Bruna Vieira

Processo Legislativo II. Prof. ª Bruna Vieira Processo Legislativo II Prof. ª Bruna Vieira 1.4. Espécies normativas (art. 59 da CF) a) emendas à Constituição b) leis complementares c) leis ordinárias d) leis delegadas e) medidas provisórias f) decretos

Leia mais

Avaliação dos principais gargalos que impactam na eficiência dos portos públicos. Procedimentos de coletas de dados

Avaliação dos principais gargalos que impactam na eficiência dos portos públicos. Procedimentos de coletas de dados Avaliação dos principais gargalos que impactam na eficiência dos portos públicos Problema: Segundo a Antaq (2016), movimentou-se mais de um bilhão de toneladas nas instalações portuárias públicas brasileiras,

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E CONTRATOS Nº 005/2015.

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E CONTRATOS Nº 005/2015. INSTRUÇÃO NORMATIVA SCL SISTEMA DE COMPRAS, LICITAÇÕES E CONTRATOS Nº 005/2015. DISPÕE SOBRE ORIENTAÇÃOES PARA DISCIPLINAR E PADRONIZAR O PROCEDIMENTO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO DE LEI DE CONCESSÃO E PERMISSÃO

Leia mais

Boletim Jurídico da CBIC

Boletim Jurídico da CBIC Boletim Jurídico da CBIC Foi publicada na última sexta-feira (dia 01/03/2019), a medida provisória nº 873, que alterou os dispositivos da CLT que tratam sobre a contribuição sindical. Vamos entender o

Leia mais

A Importância do Arco Norte na Competitividade da Exportação Agropecuária ADALBERTO TOKARSKI Diretor

A Importância do Arco Norte na Competitividade da Exportação Agropecuária ADALBERTO TOKARSKI Diretor A Importância do Arco Norte na Competitividade da Exportação Agropecuária ADALBERTO TOKARSKI Diretor 24 de agosto de 2017 Brasília 2 Presidência da República EPL Empresa de Planejamento e Logística CONIT

Leia mais

MODELO DE ANÁLISE MULTICRITÉRIO DE APOIO À AUTORIZAÇÃO DE NOVOS TERMINAIS PORTUÁRIOS PRIVADOS NO BRASIL

MODELO DE ANÁLISE MULTICRITÉRIO DE APOIO À AUTORIZAÇÃO DE NOVOS TERMINAIS PORTUÁRIOS PRIVADOS NO BRASIL MODELO DE ANÁLISE MULTICRITÉRIO DE APOIO À DECISÃO PARA AUTORIZAÇÃO DE NOVOS TERMINAIS PORTUÁRIOS PRIVADOS NO BRASIL Autores: Juliana Ruiz Magalhães e Rui Carlos Botter Escola Politécnica da Universidade

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SIT Nº 114, DE DOU DE REP. DOU DE

INSTRUÇÃO NORMATIVA SIT Nº 114, DE DOU DE REP. DOU DE INSTRUÇÃO NORMATIVA SIT Nº 114, DE 05.11.2014 - DOU DE 12.11.2014 - REP. DOU DE 18.11.2014 Estabelece diretrizes e disciplina a fiscalização do trabalho temporário regido pela Lei nº 6.019, de 03 de janeiro

Leia mais

Os contratos formalizados com base no Decreto nº 2.271/1997 podem ser mantidos e prorrogados? Qual a tratativa prevista no Decreto nº 9.507/2018?

Os contratos formalizados com base no Decreto nº 2.271/1997 podem ser mantidos e prorrogados? Qual a tratativa prevista no Decreto nº 9.507/2018? Seminário Nacional COMO FISCALIZAR OS CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE ACORDO COM O DECRETO Nº 9.507/2018, A IN Nº 05/2017 E OS IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA Brasília/DF 19 A 21 FEVEREIRO 2019

Leia mais

Sumário. A importância da Lei na sociedade contemporânea... 21

Sumário. A importância da Lei na sociedade contemporânea... 21 Sumário NOTA DO AUTOR... 15 AGRADECIMENTOS... 17 LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS... 19 INTRODUÇÃO... 21 A importância da Lei na sociedade contemporânea... 21 CAPÍTULO 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO

Leia mais

CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NOTA TÉCNICA Nº 001/2011 Brasília, 16 de março de 2011. ÁREA: Saneamento Área de Desenvolvimento Urbano TÍTULO: Contratação dos serviços de saneamento básico REFERÊNCIA(S): Lei nº 11.445/2010, Decreto

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO MARANHÃO 5ª VARA =============================================== D E C I S Ã O

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO MARANHÃO 5ª VARA =============================================== D E C I S Ã O Processo nº 32921-53.2010.4.01.3700 Classe: 32921-53.2010.4.01.3700 Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Réu: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL D E C I S Ã O Trata-se de apreciação de liminar, em sede de ação civil

Leia mais

AGENTE DE FISCALIZAÇÃO - ESPECIALIDADE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS Prova Discursiva

AGENTE DE FISCALIZAÇÃO - ESPECIALIDADE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS Prova Discursiva Tribunal de Contas do Município de São Paulo 31 Concurso Público 2015 TARDE Nível Superior AGENTE DE FISCALIZAÇÃO - ESPECIALIDADE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS Prova Discursiva Além deste caderno de prova, contendo

Leia mais

RELAÇÃO DE ANEXOS AO EDITAL

RELAÇÃO DE ANEXOS AO EDITAL ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA RELAÇÃO DE ANEXOS AO EDITAL [CONTENDO AS INFORMAÇÕES E DADOS TÉCNICOS, OPERACIONAIS E ECONÔMICO-FINANCEIROS DO EMPREEENDIMENTO: PROJETO BÁSICO E ORÇAMENTO DA EXECUÇÃO DAS OBRAS

Leia mais

SECRETARIA DE PORTOS

SECRETARIA DE PORTOS SECRETARIA DE PORTOS PORTARIA Nº 110, DE 2 DE AGOSTO DE 2013 Regulamenta o parágrafo único do art. 35 do Decreto nº 8.033, de 27 de junho de 2013. O MINISTRO DE ESTADO DA SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA

Leia mais

Quais são as principais modificações no cenário das parcerias entre Estado e Sociedade Civil com o advento da Lei /2014?

Quais são as principais modificações no cenário das parcerias entre Estado e Sociedade Civil com o advento da Lei /2014? Quais são as principais modificações no cenário das parcerias entre Estado e Sociedade Civil com o advento da Lei 13.019/2014? Primeiramente é importante destacar que qualquer modificação na relação entre

Leia mais

(National Oceanic and Atmospheric Administration) Ben Schmidt, Northeastern University

(National Oceanic and Atmospheric Administration) Ben Schmidt, Northeastern University (National Oceanic and Atmospheric Administration) Ben Schmidt, Northeastern University (National Oceanic and Atmospheric Administration) Ben Schmidt, Northeastern University Arranjos Federativos;

Leia mais

LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS INTRODUÇÃO Capítulo 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO LEGISLATIVO... 25

LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS INTRODUÇÃO Capítulo 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO LEGISLATIVO... 25 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS... 21 INTRODUÇÃO... 23 Capítulo 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO LEGISLATIVO... 25 1. Processo e procedimento... 25 1.1. Procedimentos legislativos... 26 2. Princípios

Leia mais

PREGÃO PRESENCIAL E ELETRÔNICO E SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS (DECRETO Nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013)

PREGÃO PRESENCIAL E ELETRÔNICO E SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS (DECRETO Nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013) Curso de Formação e Atualização para Pregoeiros PREGÃO PRESENCIAL E ELETRÔNICO E SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS (DECRETO Nº 7.892, de 23 de janeiro de 2013) TREINAMENTO INTEGRALMENTE ATUALIZADO, INCLUINDO

Leia mais

PROJETO II LICITAÇÕES E CONTRATOS

PROJETO II LICITAÇÕES E CONTRATOS PROJETO II LICITAÇÕES E CONTRATOS Curso 1: COMO PLANEJAR A CONTRATAÇÃO E ESTRUTURAR O TERMO DE REFERÊNCIA PARA COMPRAS E SERVIÇOS CONTÍNUOS Curso 2: OS GRANDES PROBLEMAS ENFRENTADOS NO JULGAMENTO DAS LICITAÇÕES

Leia mais

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO Orientador Empresarial Trabalho Temporário-Fiscalização AFT-Revogação dos Arts. 6º ao 14 da Instrução Normativa nº 03

Leia mais

O exame de processos de outorga de concessão deve conter em sua introdução as informações básicas relativas ao tipo de processo.

O exame de processos de outorga de concessão deve conter em sua introdução as informações básicas relativas ao tipo de processo. Tribunal de Contas da União MANUAL PARA INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE LICITAÇÃO PARA OUTORGA DE APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS E DE LINHAS DE TRANSMISSÃO 1 - INTRODUÇÃO 1.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS O exame de

Leia mais

Cenário Setor Aéreo Brasileiro Ministro Maurício Quintella

Cenário Setor Aéreo Brasileiro Ministro Maurício Quintella Cenário Setor Aéreo Brasileiro Ministro Maurício Quintella A associação foi criada em 2012 2 Princípios ABEAR Padrões Internacionais Estado Eficiente Liberdade Tarifária 3 + 2002 2015 4 Fontes: OACI, ANAC,

Leia mais

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO (Publicadas no DOU de 07/04/2009)

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO (Publicadas no DOU de 07/04/2009) ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO (Publicadas no DOU de 07/04/2009) ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 1º DE ABRIL DE 2009. A VIGÊNCIA DO CONTRATO DE SERVIÇO CONTÍNUO NÃO ESTÁ ADSTRITA AO EXERCÍCIO FINANCEIRO. REFERÊNCIA:

Leia mais

Fontes do Direitos: Constituição, lei, costumes, jurisprudência, doutrina e contrato. A Constituição Federal e os tópicos da Economia

Fontes do Direitos: Constituição, lei, costumes, jurisprudência, doutrina e contrato. A Constituição Federal e os tópicos da Economia Fontes do Direitos: Constituição, lei, costumes, jurisprudência, doutrina e contrato. A Constituição Federal e os tópicos da Economia No Brasil, vigora o princípio da Supremacia da Constituição, segundo

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria Federal de Controle Interno INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007. Estabelece o conteúdo do Plano Anual de Atividades de Auditoria

Leia mais

ORIENTAÇÃO NORMATIVA AGU Nº

ORIENTAÇÃO NORMATIVA AGU Nº RELAÇÃO DOS ENUNCIADOS DAS ORIENTAÇÕES NORMATIVAS 10, 17, 21, 23, 24, 25, 26, 33, 34, 35, 36, 37, 38 e 39, VEICULADAS NA PORTARIA Nº 572, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 (PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO

Leia mais

PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 004/2019 QUESTIONAMENTO DE LICITANTE. Em resposta aos questionamentos esclarece-se o que segue:

PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 004/2019 QUESTIONAMENTO DE LICITANTE. Em resposta aos questionamentos esclarece-se o que segue: PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 004/2019 QUESTIONAMENTO DE LICITANTE Porto Alegre, 11 de março de 2019. Em resposta aos questionamentos esclarece-se o que segue: DO ORÇAMENTO ESTIMADO: Considerando que o presente

Leia mais

GOVERNANÇA E PLANEJAMENTO DE PROJETOS. Prof. Rogério de Faria Princhak

GOVERNANÇA E PLANEJAMENTO DE PROJETOS. Prof. Rogério de Faria Princhak GOVERNANÇA E PLANEJAMENTO DE PROJETOS Prof. Rogério de Faria Princhak ESTUDE DE CASO: A GOVERNANÇA DO PROGRAMA DE PPPs ESTRUTURA DA GESTÃO DE PPPs NA BAHIA INTRODUÇÃO A Lei nº 11.079 de 30 de dezembro

Leia mais

Agenda Lei /14 Desafios

Agenda Lei /14 Desafios Agenda Lei 13.003/14 Desafios A rede de prestadores cadastrada na ANS Lei 13.003/14 - Desafios Aprovada pelo Congresso Nacional e publicada no Diário Oficial da União em 25/06/2014 Início de Vigência:

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo Delegação e Serviços Públicos Professor Cristiano de Souza www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Administrativo SERVIÇOS PÚBLICOS Conceito muito amplo: os serviços públicos corresponde

Leia mais

Elementos de Controle na Licitação e Execução de Contratos

Elementos de Controle na Licitação e Execução de Contratos Elementos de Controle na Licitação e Execução de Contratos Folha de São Paulo 25.07.2016 Plano Normativo de Referência Lei nº 11.079/2004 - PPP Lei Complementar nº 101/2000 - LRF Instrução Normativa

Leia mais

O QUE MUDA NO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS COM O NOVO DECRETO Nº 7.892/13

O QUE MUDA NO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS COM O NOVO DECRETO Nº 7.892/13 SEMINÁRIO NACIONAL O QUE MUDA NO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS COM O NOVO DECRETO Nº 7.892/13 Planejamento e julgamento do pregão e a gestão da ata e do contrato Aspectos polêmicos, entendimentos do TCU

Leia mais

Inovações da Instrução Normativa/SLTI n 06/2013. Repensando a contratação pública

Inovações da Instrução Normativa/SLTI n 06/2013. Repensando a contratação pública Inovações da Instrução Normativa/SLTI n 06/2013 Repensando a contratação pública 1. Breve contexto Impulso inicial para estudar soluções de melhoramento para as contratações de serviços terceirizados:

Leia mais

Movimentação portuária cresce 4,3% no segundo trimestre de 2017, diz ANTAQ

Movimentação portuária cresce 4,3% no segundo trimestre de 2017, diz ANTAQ Alternar Alto Contraste Alternar Tamanho da Fonte BRASIL Serviços Barra GovBr SEPN - Quadra 514 - Conjunto "E" - Edifício ANTAQ - CEP-70760-545 - Brasília/DF Contato: 55 61 20296500 INSTITUCIONAL INSTALAÇÕES

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 59000.000350/2007-01 UNIDADE AUDITADA

Leia mais

GOVERNO FEDERAL SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS - ANTAQ LEILÃO

GOVERNO FEDERAL SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS - ANTAQ LEILÃO GOVERNO FEDERAL SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS - ANTAQ LEILÃO MINUTA DE EDITAL PARA O ARRENDAMENTO DE ÁREA E INFRAESTRUTURAS PÚBLICAS LOCALIZADAS

Leia mais

PARECER CCI/CFC Nº 33/2016 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015

PARECER CCI/CFC Nº 33/2016 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015 PROCESSO N.º: 2016/000128 PARECER CCI/CFC Nº 33/2016 INTERESSADO: CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2015 CONSELHEIRO RELATOR: CONTADOR JOÃO ALTAIR

Leia mais

Novo decreto amplia o prazo para investimento de operador portuário

Novo decreto amplia o prazo para investimento de operador portuário Comércio exterior, logística, portos, transportes, indústrias, serviços, negócios e economia. Home Anuncie Institucional Fale Conosco Assinatura Pesquisar no site... Home» Notícias Novo decreto amplia

Leia mais

Lista de verificação CONCORRÊNCIA E TOMADA DE PREÇOS

Lista de verificação CONCORRÊNCIA E TOMADA DE PREÇOS UFC Pró-Reitoria de Planejamento e Administração Lista de verificação CONCORRÊNCIA E TOMADA DE PREÇOS Código: CPACPL01 Unidade demandante: Nº do Processo: Nº da Licitação: S N EP Sim Não Em parte Não se

Leia mais

Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo PROJETO DE LEI /2017 do Executivo

Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo PROJETO DE LEI /2017 do Executivo Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo PROJETO DE LEI 01-00367/2017 do Executivo (Encaminhado à Câmara pelo Sr. Prefeito com o ofício ATL 49/2017)

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR TERMO DE REFERÊNCIA 033/2010

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR TERMO DE REFERÊNCIA 033/2010 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR TERMO DE REFERÊNCIA 033/2010 1 NÚMERO E TÍTULO DO PROJETO Projeto OEI/BRA/10/002 - Atualização dos Processos de Gestão e Avaliação de Políticas e

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO. O Orçamento: Aspectos Gerais. Tramitação Legislativa Parte 2. Prof. Thamiris Felizardo

DIREITO FINANCEIRO. O Orçamento: Aspectos Gerais. Tramitação Legislativa Parte 2. Prof. Thamiris Felizardo DIREITO FINANCEIRO O Orçamento: Aspectos Gerais Tramitação Legislativa Parte 2 Prof. Thamiris Felizardo Por fim, ressalte-se que, embora a competência para a elaboração das leis orçamentárias já seja dos

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Decisão 523/94 - Plenário - Ata 39/94 Processo nº TC 006.844/94-4. Interessado: Deputado Federal Reinhold Stephanes, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação

Leia mais

PARECER CCI/CFC N.º 48/2017 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016

PARECER CCI/CFC N.º 48/2017 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016 PROCESSO N.º: 2017/000243 PARECER CCI/CFC N.º 48/2017 INTERESSADO: CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2016 CONSELHEIRA RELATORA: CONTADORA MARIA DO

Leia mais

O QUE MUDA NO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS COM O NOVO DECRETO Nº 7.892/13

O QUE MUDA NO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS COM O NOVO DECRETO Nº 7.892/13 SEMINÁRIO NACIONAL O QUE MUDA NO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS COM O NOVO DECRETO Nº 7.892/13 Do planejamento e julgamento do pregão até a gestão da ata e do contrato Aspectos polêmicos, entendimentos

Leia mais

Marco Regulatório do Terceiro Setor Com alterações trazidas pela Lei /2015 introduzidas pelo PLV 21/2015

Marco Regulatório do Terceiro Setor Com alterações trazidas pela Lei /2015 introduzidas pelo PLV 21/2015 Curso: Marco Regulatório do Terceiro Setor Com alterações trazidas pela Lei 13.204/2015 introduzidas pelo PLV 21/2015 Data e Local: 13 e 14 de junho de 2017 Vitória, ES Hotel Comfort Suites Av. Saturnino

Leia mais

A MEDIDA PROVISÓRIA 800/2017 REPROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM CONCESSÕES RODOVIÁRIAS FEDERAIS

A MEDIDA PROVISÓRIA 800/2017 REPROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM CONCESSÕES RODOVIÁRIAS FEDERAIS A MEDIDA PROVISÓRIA 800/2017 REPROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM CONCESSÕES RODOVIÁRIAS FEDERAIS André Guskow Cardoso Mestre em Direito do Estado pela UFPR Advogado da Justen, Pereira, Oliveira & Talamini

Leia mais

Prorrogação. de Concessões - e Distribuição. Isabel Lustosa

Prorrogação. de Concessões - e Distribuição. Isabel Lustosa Prorrogação de Concessões - Geração e Distribuição de Energia Elétrica Isabel Lustosa 22.09.2008 NÃO HÁ UMA ÚNICA REGRA PARA A PRORROGAÇÃO DE CONCESSÕES Tratamento específico para cada uma das seguintes

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus CONVITE Nº 012/2017 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 6.855/2017 OBJETO: Contratação de empresa especializada para execução de reforma de reestruturação do Centro de Arte e Esportes Unificados Praça CEU s, conforme

Leia mais

LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS INTRODUÇÃO Capítulo 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO LEGISLATIVO... 25

LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS INTRODUÇÃO Capítulo 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO LEGISLATIVO... 25 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS... 21 INTRODUÇÃO... 23 Capítulo 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO LEGISLATIVO... 25 1. Processo e procedimento... 25 1.1. Procedimentos legislativos... 26 2. Princípios

Leia mais

ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO CONSÓRCIO NO REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS JÚLIO CESAR BARBOSA MELO PROCURADOR-GERAL DO DNIT

ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO CONSÓRCIO NO REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS JÚLIO CESAR BARBOSA MELO PROCURADOR-GERAL DO DNIT ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO CONSÓRCIO NO REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS JÚLIO CESAR BARBOSA MELO PROCURADOR-GERAL DO DNIT CONCEITO Na Lei n. 6.404/76 (Sociedades por Ações) que se extrai o

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO. IT Livre Acesso aos Terminais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO. IT Livre Acesso aos Terminais IT-0401-00014 - Livre Acesso aos Terminais 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. DISPOSITIVOS... 4 5. PROCESSOS DE CIÊNCIA E CERTIFICAÇÃO... 5 6. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES...

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A volta do regime jurídico único João Trindade Cavalcante Filho* No último dia 2 de agosto, o Plenário do Supremo Tribunal Federal deferiu cautelar na ADIn nº 2.135, para declarar

Leia mais

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS CONSIDERAÇÕES INICIAIS Iniciativa salutar em prol do aprimoramento do regime de licitações e contratos administrativos Mitiga o anacronismo da legislação vigente Incorpora elementos evolutivos da relação

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR

DIREITO DO CONSUMIDOR DIREITO DO CONSUMIDOR Parte IX Prof. Francisco Saint Clair Neto CLÁUSULAS QUE OBRIGUEM O CONSUMIDOR A RESSARCIR OS CUSTOS DE COBRANÇA DE SUA OBRIGAÇÃO, SEM QUE IGUAL DIREITO LHE SEJA CONFERIDO CONTRA O

Leia mais

PREGÃO PRESENCIAL N 04/2019 CRITÉRIO DE JULGAMENTO: MAIOR OFERTA

PREGÃO PRESENCIAL N 04/2019 CRITÉRIO DE JULGAMENTO: MAIOR OFERTA PREGÃO PRESENCIAL N 04/2019 CRITÉRIO DE JULGAMENTO: MAIOR OFERTA OBJETO: Permissão de uso do Espaço Publicitário no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro - TERGIP, localizado em Belo Horizonte/MG,

Leia mais

A PRORROGAÇÃO DOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO PORTUÁRIO

A PRORROGAÇÃO DOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO PORTUÁRIO A PRORROGAÇÃO DOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO PORTUÁRIO Rafael Wallbach Schwind Doutor e Mestre em Direito do Estado pela USP Advogado da Justen, Pereira, Oliveira e Talamini 1. Introdução A Lei 12.815 (

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

ESTADO DE SANTA CATARINA TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO ESTADO DE SANTA CATARINA TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO PROCESSO: PCP 10/00071127 UG/CLIENTE: Prefeitura Municipal de Nova Trento RESPONSÁVEL: Orivan Jarbas Orsi Prefeito Municipal ASSUNTO: Prestação de

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PREGÃO 08/2018

TERMO DE REFERÊNCIA PREGÃO 08/2018 TERMO DE REFERÊNCIA PREGÃO 08/2018 1. DO OBJETO Contratação da prestação de serviços de Consultoria Organizacional especializada na área de gestão de pessoas, para realização de processo de seleção interna,

Leia mais

Políticas Públicas - Compras Governamentais e Incentivos a Inovação

Políticas Públicas - Compras Governamentais e Incentivos a Inovação Políticas Públicas - Compras Governamentais e Incentivos a Inovação Apresentação na ABINEE TEC 2011, São Paulo, 31 de março de 2011 ABDI ABDI A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial foi instituída

Leia mais

PRELIMINARES NÃO SERVE PARA CONTRATAR PROJETOS DE GRANDE VULTO CONTRARIA O ESTADO DA ARTE DE CONTRATAÇÃO NO DIREITO COMPARADO

PRELIMINARES NÃO SERVE PARA CONTRATAR PROJETOS DE GRANDE VULTO CONTRARIA O ESTADO DA ARTE DE CONTRATAÇÃO NO DIREITO COMPARADO PASSADOS MAIS DE 20 ANOS E SEM DESCONSIDERAR OS AVANÇOS QUE PROPICIOU, A LEI Nº 8.666/93 NÃO ATENDE MAIS SEUS OBJETIVOS DE MORALIDADE, ISONOMIA, ECONOMICIDADE E EFICIÊNCIA PROCEDIMENTO BUROCRÁTICO E MOROSO

Leia mais

Prof. Cristiano Lopes

Prof. Cristiano Lopes Prof. Cristiano Lopes Poder Legislativo Federal ü No Brasil vigora o bicameralismo federativo, no âmbito federal. Ou seja, o Poder Legislativo no Brasil, em âmbito federal, é bicameral, isto é, composto

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Administrativo. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Administrativo. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Período 2006 2016 1) FCC Auditor Fiscal Tributário SP/Pref SP-2007 Nos termos do tratamento legal da matéria, a a) concessão e a permissão de serviços públicos são contratos.

Leia mais

Mário Povia Diretor da ANTAQ

Mário Povia Diretor da ANTAQ III CIDESPORT Congresso Internacional de Desempenho Portuário A ANTAQ e a Regulação do Setor Portuário Mário Povia Diretor da ANTAQ Florianópolis, 16 de novembro de 2016 ORGANIZAÇÃO DO SETOR TRANSPORTES

Leia mais