Relatório Final: Tema: ESTUDO DA CIRCULAÇÃO EM EDIFICAÇÕES-PADRÃO DA UNICAMP: análise da acessibilidade através dos princípios do Desenho Universal

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo Relatório Final: Tema: ESTUDO DA CIRCULAÇÃO EM EDIFICAÇÕES-PADRÃO DA UNICAMP: análise da acessibilidade através dos princípios do Desenho Universal Bolsista: Mariana Ferraciolli Ramos RA: Orientadora: Profa. Dra. Doris C. C. K. Kowaltowski Co-orientadora: Profa. Msc. Núbia Bernardi Julho de 2006 Campinas, SP.

2 RESUMO Este projeto de iniciação científica estudou o acesso a 04 edificações-padrão existentes no campus da Unicamp: a Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, a Faculdade de Engenharia Mecânica, o Instituto de Artes e o Centro de Atenção Integral à Mulher. A pesquisa procurou diagnosticar como ocorre a circulação para os pedestres usuários destas edificações, desde o ambiente público e externo (estacionamento e calçadas), até os ambientes principais do módulo estudado e identificar as barreiras de circulação enfrentadas principalmente pelos usuários com alguma deficiência. No aspecto específico das edificações-padrão da Unicamp, apresentou-se o contexto histórico no qual foram construídas as edificações e as dificuldades encontradas no levantamento e análise inicial da pesquisa. Nesse relatório são apresentadas as justificativas da escolha das 4 edificações (FEC, FEM, IA e CAISM) as quais o estudo contempla, uma análise física dos prédios, variações do modelo padrão das edificações e o partido arquitetônico adotado. Foi realizada uma avaliação pós-ocupação específica enfatizando os aspectos de acessibilidade. A pesquisa permitiu observar a ocorrência de modificações construtivas nas edificações, em que situação elas diferem do projeto original e se foram considerados, nestas alterações, os conceitos do Desenho Universal. Palavras-chaves: Desenho Universal; acessibilidade física; projeto padrão em arquitetura. INTRODUÇÃO Este projeto de iniciação científica estudou o acesso a 4 edificações-padrão existentes no campus da Unicamp: a Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC), a Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), o Instituto de Artes (IA) e o Centro de Atenção Integral à Mulher (CAISM) (Figura 1.1). A pesquisa procurou diagnosticar como o ocorre a circulação para os pedestres usuários destas edificações, desde o ambiente público e externo (estacionamento e calçadas), até os ambientes principais do módulo estudado e identificar as barreiras de circulação enfrentadas principalmente pelos usuários com alguma deficiência. A pesquisa também investigou a atual configuração física destas edificações, em que situação elas diferem do projeto original -devido a possíveis adaptações feitas ao longo dos anos para atender às necessidades dos usuários - e se foram considerados, nas modificações, os conceitos do Desenho Universal. Figura 1.1 foto aérea da área da pesquisa; fonte: Google Earth

3 1. PLANO DE TRABALHO O plano de trabalho original deste projeto de pesquisa contou com seis atividades, a saber: 1. Pesquisa: projeto-padrão das edificações 2. Levantamento arquitetônico. a. Solicitação de visitas b. Visita técnica 3. Elaboração de questionários a. Aplicação de questionários b. Análise de resultados 4. Diagnóstico dos problemas encontrados: circulação e acessos 5. Relatórios científicos 1.1. ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA PESQUISA O desenvolvimento dos trabalhos desta pesquisa iniciou-se com uma revisão bibliográfica dos fundamentos teóricos sobre Desenho Universal e padronização. No aspecto específico das edificações-padrão da Unicamp, apresentou-se o contexto histórico no qual foram construídas as edificações e as dificuldades encontradas no levantamento e análise inicial da pesquisa. Nesse relatório são apresentadas as justificativas da escolha das 4 edificações (FEC, FEM, IA e CAISM) as quais o estudo contempla, uma análise física dos prédios, variações do modelo padrão das edificações - tendo como ponto de partida o projeto-padrão original e é apresentado o partido arquitetônico adotado a partir da necessidade específica dos usuários. Na Documentação Arquitetônica são apresentadas plantas dos pavimentos tipo e implantação dos 4 objetos de estudo, destacando as especificidades de cada um deles, com o intuito de apresentar o edifício e seus acessos principais. Quanto à aplicação dos questionários (Anexo 01), os resultados diferiram das expectativas. A data escolhida para sua aplicação (final de semestre) mostrou-se ineficiente pois os usuários não demonstraram interesse em respondê-los, devido à necessidade em resolver assuntos pessoais. Sendo assim, o baixo número de questionários efetivamente aplicados em cada unidade mostrou-se inconclusivo. As questões com resposta aberta (relacionadas à vivência do próprio usuário) em muitos casos não foram respondidas ou por falta de interesse ou por desconhecimento da existência de barreiras de circulação nos edifícios. Foram entrevistados 05 (cinco) usuários que já vivenciaram algum tipo de limitação locomotora (como por exemplo pés torcidos ou quebrados e ligamentos dos joelhos rompidos) e estes foram os indivíduos que notificaram, de maneira mais realista, a existência de barreiras arquitetônicas. Pretendia-se inicialmente localizar e entrevistar os usuários, entre funcionários e alunos, que tivessem deficiências físicas, o que não foi possível devido à inexistência de cadastro atualizado para contato com tais indivíduos. Na Faculdade de Engenharia Mecânica foi apontado 01 (um) aluno de pós graduação e 01 (um) de graduação com deficiência. Após pesquisa investigando o nome desses usuários, descobriu-se que o segundo estava viajando até o final do semestre, e o primeiro não foi possível localizar. No Instituto de Artes foram apontadas duas usuárias: uma aluna filha de um funcionário e uma aluna do curso de Artes Plásticas. No curso de Engenharia Civil há apenas uma aluna a qual não foi encontrada, no momento desejado, para comentar a situação sobre a acessibilidade do prédio da FEC. A maior adaptação do plano de trabalho original foi a não realização de propostas de intervenção que visassem solucionar os problemas de circulação identificados nos 04 (quatro) edifícios. Essa escolha ocorreu após a constatação de que tal intervenção arquitetônica nos edifícios estudados requeririam uma ampla análise de novas propostas, nova aplicação de questionários aos usuários e sua conseqüente aceitação. Uma proposta de intervenção arquitetônica percorre todas as etapas necessárias ao bom 2

4 desenvolvimento e finalização do projeto, demandando dedicação e tempo superiores à vigência desta Iniciação Científica. Porém não se ignora a importância desse trabalho, desde a compilação de propostas já existentes até o desenvolvimento próprio de novas propostas baseadas na vivência dos usuários, em futuras pesquisas relacionadas ao tema abordado. O cronograma, a seguir, apresenta as atividades que foram executadas - hachuradas em vermelho e as etapas que não foram possíveis de serem realizadas nesse projeto - hachuradas em verde -, estendendo-as para uma proposta de pesquisa futura. Cronograma cumprido: Meses Atividades Pesquisa: projeto-padrão, padronização, DU Levantamento arquitetônico. Solicitação de visitas Visita técnica 4.3 Elaboração de questionários Aplicação de questionários Análise de resultados 4.4 Diagnóstico dos problemas encontrados: circulação e acessos 4.5 Estudo de propostas de intervenção Entrega de relatórios 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A revisão bibliográfica abordou os temas do Desenho Universal, normas de acessibilidade e da padronização em arquitetura. Foram analisados textos para a conceituação dos temas e procurou-se apresentar a caracterização e a evolução da padronização na arquitetura. Procurou-se também ilustrar os conceitos através de exemplos, principalmente, da arquitetura escolar. 3. PROJETOS-PADRÃO NA UNICAMP 3.1. DOCUMENTAÇÃO ARQUITETÔNICA A documentação arquitetônica descreve a justificativa das escolhas das respectivas edificações. Apresenta a planta arquitetônica e implantação dos projetos originalmente concebidos, enfatizando as barreiras diagnosticadas na avaliação pós-ocupação, e apresentando imagens atuais de detalhes relevantes para a compreensão dos acessos e circulação vertical e horizontal. A avaliação pós-ocupação realizada enfatizou os acessos externos aos prédios, as barreiras que a planta original impõe e as diferenças entre os projetos escolhidos, os quais originaram-se de um mesmo projeto padrão e, devido a necessidades diferentes, foram adaptados. Apresenta também uma análise dos questionários aplicados aos usuários de cada um dos prédios. Foram aplicados 10 para as faculdades de Engenharia Civil, Mecânica e Instituto de Artes e 20 para o 3

5 Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher devido ao elevado fluxo de pessoas que o hospital atende todos os dias. O questionário teve por objetivo avaliar a satisfação dos usuários com o espaço e o seu conhecimento sobre barreiras arquitetônicas e também extrair possíveis sugestões para a melhoria das vias de acesso FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL ARQUITETURA E URBANISMO (FEC) Justificativa Na edificação da faculdade sede da pesquisa, foi escolhido o prédio da administração da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo. Foi importante escolher, entre os prédios a serem analisados, um que fosse o próprio edifício padrão, sem associação ou comunicação interna com outros prédios. O prédio do Setor de Informática da FEC é constituído por uma edificação padrão e construído conforme o modelo original, feito em bloco de concreto estrutural. Esse modelo tem 03 (três) pavimentos, paredes auto-portantes, laje protendida, janelas verticais, possui uma planta livre de pilares e divisórias internas independentes que limitando os espaços (Figura 4.1). Figura 4.1. Implantação e planta pavimento tipo Análise de questionários Entre os entrevistados, apenas 01 é funcionário da Unicamp, há 12 anos, e 01 aluno de pósgraduação. Os demais eram alunos de graduação, entre calouros e formandos. Como foram entrevistados tanto alunos do curso de Engenharia Civil quanto do curso de Arquitetura e Urbanismo as respostas para as questões referentes a freqüência com que o entrevistado vem até a Unicamp e qual o período freqüentado foram bem variadas (o curso de Engenharia Civil funciona no período matutino e vespertino e o curso de Arquitetura no período noturno). 4

6 Igualmente variadas foram as respostas acerca da qualidade dos espaços de circulação de pedestres no campus. Notou-se que os alunos que já tiveram deficiência de locomoção temporária foram mais críticos e classificaram-no como ruim ou péssimo. A maior parte dos entrevistados considera que tais espaços são satisfatórios,e apenas 01 considera-os bons. Entre os maiores obstáculos para locomoção no campus o mais apontado foi a largura e barreiras nas calçadas, seguido pelo acesso rua/calçada. Alguns entrevistados alegaram que a falta de estacionamentos é um problema, devido à distância que devem percorrer até seu destino. Na questão que se referia aos obstáculos para circulação nas calçadas as respostas mais recorrentes foram largura inadequada, existência de postes e árvores no meio da calçada e desníveis no piso. Alguns entrevistados complementaram a resposta dizendo que a falta de calçadas é um problema maior do que os outros já citados. Nas perguntas seguintes, referentes à que os alunos consideram obstáculo para circulação no prédio, como é o conforto no percurso do estacionamento ao prédio e qual o maior problema de circulação, nenhum dos entrevistados respondeu. Alguns deles disseram sentir que as longas distâncias entre as dependências da faculdade e ter que subir escadas em todos os prédios torna-se desconfortável, mas não se configura, para eles, como uma barreira de acessibilidade. Até mesmo os 02 alunos que já tiveram a perna quebrada e ligamento do joelho rompido reclamaram das mesmas coisas, mas aparentam achar que isso é normal, pelo menos na Unicamp. Outros não responderam por alegarem falta de tempo. Situação atual O eixo de entrada principal a ser analisado começa no estacionamento da Avenida Albert Einstein (foto1). O acesso a ele é feito por faixa de travessia de pedestres, a qual começa do outro lado da Avenida, ao final de uma escada que leva aos outros prédios da Faculdade de Engenharia Civil Arquitetura e Urbanismo, sem guia rebaixada, passa por canteiro central sem calçada ou guia rebaixada, e enfim chega ao estacionamento (foto2). Esse não possui vagas reservadas para deficientes físicos, e a pavimentação do local onde o carro é estacionado até a guia rebaixada para acesso à calçada está em mau estado de conservação e possui árvores de porte baixo, muito próximas da área de circulação desta calçado, o que a configura como um obstáculo (pelo menos até que atinja a sua maturidade) (foto3). Deste ponto até à entrada da edificação, o piso é regular, relativamente bem conservado, sem obstáculos e não escorregadio (foto4). FOTO1 estacionamento sem reserva de vagas para deficientes físicos FOTO2 acesso ao estacionamento por faixa de travessia de pedestres FOTO3 guia rebaixada e piso em mau estado de conservação Figura 4.2. Circulação externa da FEC FOTO4 caminho largo, regular, bem conservado, sem obstáculos As grelhas na entrada estão transversalmente à direção do movimento e são embutidas (foto5). A porta de entrada para o prédio possui 1,40m de largura cada folha e apenas uma delas permanece aberta. No período noturno as portas ficam fechadas, mas não trancadas, para que o vigia consiga fiscalizar melhor o movimento de entrada e saí no prédio (foto6). 5

7 Ao entrar, o usuário de depara com um espaço pequeno entre a porta aberta e a mesa do vigia. Esse espaço é insuficiente para o giro de uma cadeira de rodas ou manobra com andador de maneira confortável, bem como o espaço entre a bancada e o corredor que leva às primeiras salas de informática (foto7). A circulação horizontal ocorre em uma superfície regular, firme, contínua, derrapante se molhada e livre de barreiras. A circulação vertical é feita exclusivamente por escadas como o projeto-padrão original, com degraus regulares de 18 por 28cm. As dimensões do patamar se enquadram na Norma NBR9050/2004, bem como as guias de balizamento que possuem 20cm. O corrimão é rígido e bem fixado, recurvado nas extremidades, com prolongamento de 11cm e seção de 4cm. A altura do corrimão também segue Norma, a 92cm de chão em ambos os lados. Porém há interrupção nos patamares laterais devido aos sanitários, e no patamar central a uma distância de 30cm (foto8). FOTO5 grelhas transversais ao sentido do movimento FOTO6 metade da porta aberta e pouco espaço para manobra na entrada FOTO7 pouco espaço para manobra entre balcão e corredor que leva a salas de informática Figura 4.3. Circulação interna da FEC FOTO8 - escada FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA (FEM) Justificativa A faculdade de Engenharia Mecânica foi escolhida por apresentar um exemplo diferente de implantação dos módulos padrão. O modelo original, com caixa de escadas e sanitários e duas asas laterais, foi modificado em suas dimensões no sentido Norte-Sul e em ambos os lados, assumindo um formato que se assemelha a uma letra H. São esses módulos que compõem o complexo principal. Outra modificação, é que no corpo central do edifício os sanitários não se encontram nos patamares da caixa de escadas e sim na parede oposta. Essa é uma modificação muito importante no projeto-padrão na questão da acessibilidade. Recentemente foram construídas, nas extremidades do complexo, caixas de circulação vertical acessadas por rampas ao redor de sanitários adaptados. O módulo escolhido para ser analisado foi a extremidade mais próxima à avenida Albert Einstein. A escolha partiu do pressuposto que a análise deveria englobar um dos volumes que possuíssem a rampa como uma edificação anexa. Entre as duas extremidades do edifício essa pareceu ser mais interessante por possuir acesso direto da lanchonete e da área de recreação (Figura 4.4). Análise de questionários Exceto por 02 funcionários que freqüentam a Faculdade de Engenharia Mecânica há 10 e 19 anos respectivamente, todos os outros entrevistados eram alunos, freqüentadores de 03 a 06 anos. Todos utilizam o prédio em período integral, de 05 a 06 dias por semana. A maior parte dos entrevistados considera os espaços para pedestres no campus entre satisfatório e ruim. Apenas 01 o julgou bom. Quando questionados, os entrevistados responderam que possuem carro para se locomover dentro do campus, e que não costumam andar a pé. 6

8 Figura 4.4. Implantação e planta pavimento tipo Apontaram o acesso rua/calçada e estacionamento/prédio como alguns dos obstáculos para locomoção no campus, mas a opção mas assinalada foi a largura e barreiras nas calçadas. Na questão que se referia aos obstáculos para circulação nas calçadas as respostas mais recorrentes foram largura inadequada, existência de postes, árvores e lixeiras no meio da calçada e desníveis no piso. Notou-se que a escolha das respostas para essas questões não foi feita baseada na vivência pessoal ou por sofrerem com tais obstáculos, mas sim por buscar uma resposta correta para o tema da pesquisa. Na pergunta referente a que os alunos consideram obstáculo para circulação no prédio foi interessante notar que nenhum dos entrevistados percebe algum problema na circulação interna do prédio. O que indica que a questão proposta, se a distância percorrida para acessar as rampas laterais tornava inviável seu uso ou não, foi respondida pelos usuários como sendo uma distância normal e acessível. Foram pontuados problemas de circulação externos ao prédio como entulho e material de construção ocupando lugares inadequados, piso escorregadio quando molhado, falta de proteção à chuva e portas trancadas durante a noite, distância entre departamentos e falta de sinalização. Os únicos obstáculos apontados no percurso entre estacionamento e prédio foram os desníveis, os estacionamentos distantes, piso e calçada em mau estado de conservação e falta de coberturas. Situação atual O acesso mais próximo à entrada do bloco estudado na FEM é feito pela avenida Albert Einstein, no qual não há vagas reservadas para veículos com pessoas com deficiência física. Do canteiro central da avenida para a calçada da FEM não há guia rebaixada, estas, existem apenas nas duas esquinas de acesso para a rua em direção ao estacionamento (foto1). Porém, essa calçada serve apenas a quem anda 7

9 na avenida, pois ela deixa de existir na rua interna no lado esquerdo da rua, enquanto que no direito há uma larga calçada com grama plantada, o que impossibilita o acesso por cadeira de rodas ou andador (foto3). No trecho da avenida onde existe guia rebaixada esta é bloqueada por uma placa que impede seu acesso (foto2), além da própria irregularidade da calçada. FOTO1 guias rebaixadas FOTO2 placa bloqueando acesso à guia rebaixada FOTO3 calçada irregular e com grama na rua interna Figura 4.5. Circulação externa da FEM FOTO4 estacionamento reservado sem guias rebaixadas Na outra extremidade desta rua interna há um estacionamento reservado (foto4), o qual não possui guia rebaixada, nem mesmo calçada. Assim como no outro sentido, o acesso ao prédio deve ser feito pela rua. Próximo à entrada principal há duas vagas reservadas para deficientes, com possibilidade de abrir somente uma das portas do carro (foto5) O terceiro acesso vem da cantina, centro acadêmico e xerox, espaços de recreação e descanso e estacionamento superior (foto6). Devido ao desnível do terreno, um usuário que vem de lá deve passar inevitavelmente por uma escada (foto7) para chegar diretamente à entrada do prédio estudado. O acesso à entrada acontece por um caminho com piso regular, estável, não escorregadio, com guia rebaixada, sendo largo o suficiente para haver giro de uma cadeira de rodas (foto8 e foto9). Esse caminho atravessa transversalmente o prédio, levando até uma escadaria que acessa um outro complexo de edificações. O piso dessa passagem é elevado suavemente, e há faixas antiderrapantes em mau estado de conservação (foto10). FOTO5 duas vagas reservadas FOTO 6 área de recreação e estacionamento FOTO7 escada de acesso à entrada Figura 4.6. Circulação externa da FEM FOTO8 guia rebaixada no acesso principal A porta de entrada tem medidas de 1,20m de largura quando abertas as duas folhas, situação não observada em nenhuma das visitas ao prédio (foto11), o que ocasiona uma abertura de apenas 0,60m. Essa porta foi apontada pelos usuários como uma barreira à circulação por precisar do cartão universitário para liberar a entrada ao prédio no período noturno. Bem como essa porta, outras portas internas, de duas folhas, apresentam somente uma delas abertas, porém com mecanismo que permite que elas fiquem fechadas para restringir o acesso sem que se imponham como uma barreira arquitetônica, pois podem ser abertas apenas empurrando, garantindo largura suficiente para a passagem de uma cadeira de rodas ou andador por exemplo (foto12 e 13). 8

10 FOTO9 piso regular, estável, não escorregadio FOTO10 passagem transversal com faixas antiderrapantes gastas FOTO11 porta de entrada com apenas uma folha aberta Figura 4.7. Circulação interna da FEM FOTO12 porta interna FOTO13 porta permanece fechada, mas não fixa. FOTO14 fora do patamar da escada em todos os níveis FOTO15 - sanitários não adaptados Figura 4.8. Circulação interna da FEM FOTO16 - escada A primeira grande diferença entre o módulo H da FEM e o módulo padrão é a locação da caixa de escadas, desvinculada dos sanitários, implantados em paredes opostas. Em todos os andares há um sanitário feminino e um masculino, não adaptados, mas amplos e em bom estado de conservação (foto14 e 15). A escada possui degraus constantes de 18 por 28cm, em cimento, apenas com faixas antiderrapantes gastas (foto16). O corrimão é rígido e bem fixado, recurvado nas extremidades, com prolongamento de 11cm e seção de 4cm. A altura do corrimão também está dentro da Norma, a 92cm de chão em ambos os lados. Porém há interrupção nos patamares laterais devido aos sanitários, e no patamar central a uma distância de 30cm. A segunda diferença é o volume criado para acomodar uma rampa com largura de 1,20m, com guia de balizamento de 20cm, sem corrimão ou piso tátil e inclinação de aproximadamente 7% (foto17). Essa rampa contorna no térreo um espaço usado como depósito, e sanitários adaptados nos demais pavimentos: feminino no primeiro e masculino no segundo. A entrada do sanitário possui uma pequena rampa adaptada para vencer o desnível do degrau (foto18). É um ambiente amplo, com 01 cabine adaptada e outras 04 cabines comuns. Suas dimensões estão dentro da Norma, possui pia com altura e dimensões adequadas e esguicho para higienização dentro da cabine adaptada (foto20). Porém, por problemas de manutenção (foto19) o sanitário feminino adaptado está fora de funcionamento. 9

11 FOTO17 - rampa FOTO18 rampa na entrada do sanitário adapt. FOTO19 sanitário fem. adaptado quebrado Figura 4.9. FEM FOTO20 dimensões normat., e pia e esguicho para higienização INSTITUTO DE ARTES (IA) Justificativa O Instituto de Artes (IA) foi escolhido pois representa um exemplo do módulo padrão modificado de acordo com as necessidades dos usuários, tanto nas aberturas quanto na existência de dependências e prédios anexos construídos posteriormente para suprir essas necessidades. O complexo é composto por 3 prédios que, devido ao desnível do terreno, são unidos por rampas com passagens transversais. Há um quarto prédio usado como biblioteca, também em formato padrão e separado dos demais. O objeto de estudo foi a identificação do acesso e fluxo predominante da circulação de pedestres, a partir do estacionamento até o nível térreo do grupo de prédios unidos pela rampa interna. O complexo se caracteriza por dois edifícios-padrão nas extremidades direita e esquerda, e um volume central adaptado com apenas as duas asas laterais, sem a caixa de banheiros, com o centro livre para passagem. No corredor que une tais prédios paralelos há rampa nos dois trechos entre os edifícios para adequar o projeto ao desnível do terreno. Ao longo desses trechos com rampas há volumes de forma arredondada com diferentes funções em cada trecho (Figura 4.10.). Entre as modificações advindas do uso específico deste prédio, estão a adaptação de volumes externos à edificação - como uma oficina de cerâmica com fornos de altas temperaturas, caixa de força, ar condicionado, e até mesmo o auditório. As aberturas são maiores, com 1,40m, e locadas de forma estratégica para possibilitar o acesso de estudantes de artes plásticas e música com seus respectivos instrumentos de estudo (geralmente de grande porte como telas, esculturas e instrumentos musicais). Inclusive, a necessidade fez com que fosse adaptado um espaço para o auditório no prédio central do complexo. Análise de questionários Exceto por 02 funcionários, todos os outros entrevistados eram alunos do Instituto de Artes, freqüentadores do local por 6 meses até 4 anos. A maior parte utiliza o prédio em período integral, de 4 a 5 dias por semana sendo que somente 01 aluno, entre os que responderam o questionário, utiliza o prédio somente no período noturno, pois é estudante do curso de arquitetura e urbanismo, que é ministrado à noite. A maior parte dos entrevistados considera os espaços para pedestres entre satisfatório e ruim e 02 usuários julgam-os péssimos. Estes apontam a largura e barreiras nas calçadas como os maiores obstáculos para locomoção no campus. O único a responder que a sinalização ruim era um problema foi um aluno do primeiro ano do curso de artes plásticas. 10

12 Figura Implantação e planta pavimento tipo Na questão que se referia aos obstáculos para circulação nas calçadas as respostas mais recorrentes foram largura inadequada, postes e arvores no meio da calçada e desníveis. Cabe citar que alguns entrevistados complementaram a resposta identificando a falta de calçadas como um problema maior do que os outros já citados. A pergunta referente à que os alunos consideram obstáculo para circulação no prédio foi interessante pois os projetos dos próprios alunos, exposições de telas e esculturas, e até mesmo encenações teatrais foram apontados como barreiras. De acordo com o entrevistado, certas manifestações artísticas ou exposições ocupam o corredor central e obstruem a circulação. Os alunos que percebem a possibilidade de melhora no percurso entre o estacionamento e o prédio, citam como importante a modificação das rampas tornando-as menos inclinadas, a manutenção das mesmas, a colocação de cobertura para a chuva e a importância da proximidade entre o estacionamento e o prédio de aulas. Os maiores problemas de circulação encontrados no prédio foram as rampas internas e o fato delas se tornarem escorregadias quando molhadas, e as escadas, única forma de circulação vertical em todo o complexo. Situação atual O acesso ao prédio pode ser feito vindo do estacionamento ao lado da biblioteca, por uma escada (foto1) com degraus irregulares e em péssimo estado de conservação, ou contornando pela rua do estacionamento até uma guia rebaixada (foto2) com inclinação que não respeita as recomendações da 11

13 Norma NBR 9050/2004, assim como os dois outros pontos de rebaixo (foto3 e foto4) na mesma calçada. Esses pontos estão estrategicamente posicionados em frente aos principais prédios, porém são rebaixados em apenas um lado da calçada, não havendo a possibilidade de um cadeirante atravessar a rua de maneira autônoma. Outro acesso é feito pelo pavilhão do Ciclo Básico (foto5), sem reserva de vagas ou guia rebaixada, ou vindo da Biblioteca Central (foto6), por faixas de travessia de pedestres com rebaixo na guia apenas na cantina do IA (à esquerda). As calçadas de acesso, de modo geral são estreitas, irregulares, firmes, estáveis e escorregadias se molhadas (foto7 e foto8), apresentavam obstáculo apenas na esquina, a qual já possui um poste que estreita o espaço livre para percurso ainda mais, na ocasião apresentava uma faixa obstruindo o que restava da passagem à direita do poste (foto9). FOTO1-escada estacionamento FOTO2 guia rebaixada para calçada do estacionamento FOTO3 guia rebaixada com vaga reservada Figura Circulação externa do IA FOTO4 guia rebaixada FOTO5 caminho vindo do CB1 FOTO6 faixas de travessia sem guias rebaixadas dos dois lados. FOTO7 calçada irregular Figura Circulação externa do IA FOTO8 calçada irregular A foto10 mostra a rampa com inclinação superior a 12% vinda da Biblioteca, a qual foi apontada nos questionários como uma barreira para a circulação no prédio. Apesar de haver portas nos dois lados do volume central da foto11 (e nas demais repetições desse volume ao longo da rampa de ligação entre os 3 prédios), a entrada é feita apenas pela porta da esquerda (foto12). A análise se deteve ao térreo do corredor central e aos acessos aos ambientes ao longo deste (foto13). O único ambiente que possui uma rampa em leve inclinação para corrigir o desnível que a rampa interna provoca é a secretaria da foto15 (esquerda). Os outros ambientes que têm acesso pela rampa possuem degrau, como os sanitários para funcionários e o espaço de convivência (foto 14 e foto15 à direita). Da maneira como está atualmente configurado, os sanitários do Instituto de Artes não estão preparados para receber um aluno cadeirante ou funcionário com alguma deficiência física: há somente 12

14 sanitários nos patamares da escada e os privativos do térreo possuem barreira irregular na entrada. Funcionários disseram que em breve os sanitários para funcionários (no piso térreo) serão adaptados. FOTO9 obstáculo FOTO10 rampa vinda da biblioteca FOTO11 entrada principal Figura Circulação externa e interna do IA FOTO12 passagem transversal A circulação horizontal do conjunto de edifícios do IA acontece em uma superfície regular, firme, contínua, antiderrapante e livre de barreiras, exceto nos dias em que há algum tipo de manifestação artística. A rampa interna tem inclinação estimada em 8%. A circulação vertical é feita exclusivamente por escadas como o projeto-padrão original, com degraus constantes de 18 por 28cm, já que o único elevador está quebrado. As dimensões do patamar se enquadram na norma, bem como as guias de balizamento que possuem 20cm. O corrimão é rígido e bem fixado, recurvado nas extremidades, com prolongamento de 11cm e seção de 4cm. A altura do corrimão também obedece à Norma NBR9050, a 92cm de chão, em ambos os lados. Porém há interrupção nos patamares laterais devido aos sanitários, e no patamar central a uma distância de 30cm. FOTO13 central corredor FOTO14 sanitário privativo com degrau inclinado na porta de entrada FOTO15 entrada com rampa para acertar o nível e espaço de convivência acessível por degrau. FOTO16 sanitário em reforma: único acesso ao nível superior feito pela outra extremidade do complexo. Figura Circulação interna do IA CENTRO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER (CAISM) Justificativa O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) foi escolhido por causa de sua circulação vertical interna ser feita por outros meios além da tradicional escada: possui rampas centrais que unem dois prédios e um elevador para transporte de macas. Somou-se o fator necessidade específica do usuário, a qual é muito diferente em edifícios hospitalares e escolares. O complexo do CAISM é atualmente composto por 6 prédios, com mais um que está previsto para ser concluído até agosto de Uma queixa constante entre os funcionários do Centro é que não há comunicação interna entre os 6 volumes nos andares superiores, o que aumenta muito seus trajetos. Entre 13

15 os blocos A1 e B1 existe uma plataforma fechada que deveria unir os andares superiores desses. Porém, por falta de espaço físico para acomodar todas as atividades que o CAISM demanda, essas passagens foram bloqueadas. Entre os blocos B1 e C1 existe um volume relativo à recepção no térreo, enfermaria no primeiro pavimento e estar médico no segundo pavimento. No último volume, que interrompe a regularidade, o projeto modular é a caixa de rampas internas (Figura 4.15.). Além dessas razões, o CAISM apresenta uma outra variação do módulo original, com um prolongamento em apenas uma das asas laterais, o que faz com que se assemelhe à forma de um martelo, e no bloco estudado há também a rampa contornando a caixa de escada e sanitários. Figura Implantação e planta pavimento tipo Análise de questionários O fato dos usuários serem em grande maioria esporádicos, criou o maior imprevisto com relação à aplicação dos questionários no CAISM: as perguntas relacionadas aos acessos externos e calçadas foram as mais difíceis de serem respondidas. Eram de difícil compreensão, e uma vez entendido pelo usuário qual era o objetivo da pesquisa pode-se notar a busca dele por respostas corretas. Acredito que isso se deve principalmente por estarem acostumados com dificuldades de locomoção em espaços públicos, e os julgam normais. E somente após explicadas as questões, os usuários olhavam ao redor e assinalavam o que estavam observando. A maior parte dos entrevistados começou a freqüentar a Unicamp há poucos meses, e vêm para o CAISM de 1 a 3 vezes por semana, de modo geral de manhã e à tarde. As opiniões acerca dos espaços para pedestres variaram entre satisfatório e ruim. A quinta e a sexta perguntas, sobre barreiras de locomoção nas calçadas e no campus foram as que causaram maior confusão, sendo largura e barreira nas calçadas as respostas mais assinaladas. 14

16 Com relação às perguntas sobre o interior do prédio as pacientes se queixaram do tempo de espera, das cadeiras desconfortáveis, terem que esperar em pé muitas vezes, do fato da sinalização interna ruim dificultar a localização e do fato das rampas internas serem usadas para transporte de macas, o que, na opinião de algumas delas, é perigoso. Os espaços de convivência, apontados como um dos maiores problemas do edifício, estão localizados até mesmo ao longo de rampas (foto17). As usuárias queixavam-se que eram poucas as cadeiras estofadas para o número de mulheres esperando o atendimento, e que era longo o período de tempo que tinham que esperar. Situação atual O acesso ao local do prédio pode ser feito por ônibus. Descendo no ponto de ônibus mais próximo o usuário deve atravessar a avenida na faixa de travessia de pedestres (foto1). Atravessada a avenida, sem canteiro central, ele se depara com uma guia rebaixada em bom estado de conservação e dentro da Norma NBR9050/2004 (foto2), porém essa guia rebaixada leva para uma calçada muito estreita, uniforme, com obstáculos no meio dela, com a presença de uma cerca-viva que, por estar mal podada, ocupa o espaço de circulação da calçada (foto3). Para descer dessa calçada e atravessar a rua não há faixas de travessia de pedestres, há apenas uma guia rebaixada que não é respeitada por não possuir sinalização (foto4). Nesse ponto a guia é rebaixada dos dois lados, sendo que do lado oposto há uma vaga reservada para deficientes. A guia também é rebaixada na entrada principal (foto6), porém sem respeitar as normas (foto9), espaço que atende tanto pedestres e ambulâncias quanto pessoas que tenham parado seus carros no estacionamento do outro lado da rua. O último ponto de acesso, com guia rebaixada é a entrada de serviço (foto7). As calçadas são largas, sem obstáculos e em bom estado de conservação (foto8). FOTO1 ponto de ônibus e travessia de pedestres FOTO2 guia rebaixada FOTO3 calçada estreita, dentro da norma com obstáculos Figura Circulação externa do CAISM FOTO4 guia rebaixada não respeitada FOTO5 guia rebaixada e vaga reservada FOTO6 entrada principal: ambulâncias e macas FOTO7 guia rebaixada na entrada de serviço Figura Circulação externa do CAISM FOTO8 calçada larga, sem obstáculos, em bom estado de conservação Foi escolhido para a análise de circulação o prédio C1, destinado às internações e localizado no nível térreo. Devido ao fato de ser um espaço de saúde, foi conferida a possibilidade de visita orientada. Outras áreas da edificação não puderam ser visitadas pois são restritivas ao pessoal da área médica. A entrada principal, na recepção, é dividida espacialmente através de uma corrente, elemento que separa o fluxo de circulação da entrada e da saída. O piso da área externa é liso, contínuo, bem conservado e escorregadio quando molhado. Há também um capacho na entrada, que apensar de não deslizar no chão, não está preso ou rebaixado, portanto causa tropeços e dificulta a entrada com um andador por exemplo. O 15

17 piso é um elemento importante nesse setor do prédio pois delimita áreas de recepção, áreas de espera e de circulação (foto12 e foto13). O piso da rampa interna é antiderrapante, liso, firme, contínuo e de fácil limpeza. Essa rampa, ao lado da recepção, é o acesso mais usado pelo público para chegar aos demais níveis. Isto ocorre porque não se tem a visibilidade da escada (ela fica escondida atrás da parede de uma das salas de espera) e também porque grande parte das usuárias está debilitada para subir os degraus. Um fato interessante é que a rampa está inserida no centro do prédio o que a constitui como elemento arquitetônico de grande visibilidade - é um elemento de fácil localização e identificação. A rampa é larga (1,60m) e possibilita a passagem simultânea de usuários e macas. As guias de balizamento da rampa possuem 20cm, sua inclinação é de aproximadamente 6% e não há piso tátil de alerta em seus patamares. O corrimão da direita é interrompido nos trechos onde há parede enquanto o da esquerda é contínuo. O corrimão é rígido e bem fixado, não recurvado nas extremidades, com prolongamento de 11cm e seção do da direita de 4cm, e o da esquerda 5,5cm. A altura do corrimão também está dentro da normal, a 92cm de chão, em ambos os lados (foto15 e foto16). A circulação vertical também é feita por escadas como o projeto-padrão original (foto14), com degraus constantes de 18 por 28cm, e um elevador em frente ao único sanitário adaptado do prédio. As dimensões do patamar se enquadram na norma, bem como as guias de balizamento que possuem 20cm. FOTO9 guia rebaixada fora da norma FOTO10 maquete física: plataforma à esquerda, entrada principal no centro, caixa de rampas à direita. FOTO11 recepção com capacho Figura Circulação externa e interna do CAISM FOTO12 atendimento FOTO13 pisos dif. delimitando ambientes FOTO14 - escada FOTO15 - corrimão FOTO16 - corrimão Figura Circulação interna do CAISM O sanitário adaptado está (em suas dimensões) dentro da Norma NBR9050/2004 e funciona normalmente e o acesso até ele não apresenta barreiras (foto18). Uma crítica feita por enfermeiras é que um único sanitário não é suficiente para atender ao número de pacientes que não estão em condições de subir escadas. Sua porta abre para fora, e a maçaneta está na altura certa, porém o trinco é pequeno e difícil de ser aberto (foto19). As portas pelas quais passam macas são largas e geralmente abrem para os dois lados. Os ambientes que recebem pacientes também estão, de uma maneira geral, bem estruturados. Porém, as 16

18 portas dos ambientes de serviço têm geralmente 60 ou 70 cm de largura, o que impossibilitaria um funcionário com alguma deficiência de ter autonomia nesse espaço. FOTO17 espaço de permanência ao longo da inclinação de uma rampa FOTO18 sanitário adaptado dentro da norma FOTO19 fechadura com trinco, porta abrindo para fora Figura Circulação interna do CAISM FOTO20 maquete física de todo o complexo CAISM 4. AVALIAÇÃO PESSOAL A pesquisa permitiu observar a ocorrência de modificações construtivas com relação ao projetopadrão original, que visam atender às necessidades pontuais dos Institutos, não tendo sido concebidas originalmente a partir de princípios do Desenho Universal. Ainda que a acessibilidade para todos os usuários seja pensada em alguns pontos do edifício, a circulação completa, do estacionamento a toda e qualquer parte do Instituto, eventualmente apresenta barreiras, tornando os prédios não completamente acessíveis. Era esperado que fossem encontradas barreiras tanto na circulação vertical dos edifícios quanto na horizontal até o acesso principal. Porém de certo modo foi uma surpresa identificar que nos quatro prédios estudados, mesmo não sendo totalmente acessíveis em seu percurso, o grande problema encontrado não é a circulação interna, e sim o percurso que o usuário deve fazer vindo do estacionamento, do ponto de ônibus ou a pé. A qualidade das calçadas, quando existentes, é uma barreira para todos os usuários, obrigados a dividir o espaço de circulação com os carros na rua. Julgo que o enfoque utilizado na elaboração do projeto, enfatizado pela percepção e experiências pessoais e pela participação na disciplina sobre Desenho Universal ministrada na eletiva FEC (EC801- Tópicos Especiais em Arquitetura I) pelas professoras Doris C. C. K. Kowaltowski e Núbia Bernardi, é de muito valor, não apenas como futura profissional de arquitetura - e por conseqüência responsável pela inclusão espacial -, mas também como cidadã, na obrigação de não aceitar nada menos do que a segurança do direito de igualdade que todos temos, com quaisquer habilidades que tenhamos. 5. BIBLIOGRAFIA A Bibliografia foi apresentada no relatório parcial juntamente com a Revisão Bibliográfica. 17

19 ANEXO 01 QUESTIONÁRIO: aplicado a usuários da Faculdade de Engenharia Civil Arquitetura e Urbanismo, Instituto de Artes, Faculdade de Engenharia Mecânica e Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Prezado usuário: Este questionário é parte integrante de uma pesquisa sobre a acessibilidade nos edifíciospadrão da Unicamp. Sua participação é importante para a análise dos resultados destes ambientes. MUITO OBRIGADA. Idade : Sexo: ( ) F ( )M 1)Há quanto tempo você freqüenta a Unicamp? ( ) primeira vez anos meses 2) Com que freqüência você vem até a Unicamp? ( )de 1 a 2 vezes por semana ( ) de 3 a 4 vezes por semana ( )esporádico ( )de 2 a 3 vezes por semana ( ) de 4 a 5 vezes por semana outros: 3) O período que você costuma freqüentar a Unicamp é: ( ) pela manhã ( )à tarde ( ) à noite ( ) período da manhã e tarde ( ) período da tarde e noite ( ) integral 4) O que você acha dos espaços para pedestres nas vias de circulação da Unicamp? ( ) péssimo ( ) satisfatório ( ) bom ( ) ruim ( ) ótimo 5) Em sua opinião quais são os maiores obstáculos para sua locomoção no campus? ( ) acesso do estacionamento ao prédio ( ) acesso rua/calçada ( ) largura e barreiras nas calçadas ( ) sinalização ruim 6) Quais você acha que são os maiores obstáculos para sua circulação nas calçadas? ( ) largura inadequada ( ) falta de guia rebaixada dos dois lados ( ) lixeiras no meio da calçada ( ) telefone público na calçada ( ) postes e árvores no meio da calçada ( ) desníveis nas calçadas outro: 7) O que você considera obstáculo para a sua circulação no prédio? 8) Do estacionamento ao prédio, o que você acha que falta para ser mais confortável o percurso? *9) Qual o maior problema de circulação encontrado no prédio? *pergunta constou apenas no questionário aplicado nas faculdades. 18

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