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1 1 DIREITO PROCESSUAL PENAL PONTO 1: Introdução PONTO 2: Parte geral dos Recursos continuação PONTO 3: Recursos em espécie 1. Introdução: 1) Remição: - Art. 126, LEP (Lei 7210/84) Art O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semi-aberto poderá remir, pelo trabalho, parte do tempo de execução da pena. Súmula 341 STJ: A freqüência a curso de ensino formal é causa de remição de parte do tempo de execução de pena sob regime fechado ou semi-aberto. Alteração susbtancial da LEP - Lei de 29 de junho de A cada três dias de trabalho se tira um de pena. Com relação ao estudo são 12 horas (divididas em três dias) de estudo por um de pena. A lei incentiva que o apenado conclua o curso, diminuindo 1/3 do montante. (art. 126, 5º (novo), LEP. Art. 126, 5 o O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação. Ao montante de dias remidos que o apenado perderá em caso de falta grave: - antes quando cometido falta grave perdia todo o tempo remido. Súmula Vinculante 9 STF: dizendo que o artigo 127 da LEP foi recepcionado pela constitucional. - Há uma nova redação do art. 127, LEP, pode perder até 1/3. semiaberto. Outra alteração no art. 126, 6º, LEP (incluído) remição ao regime aberto e Art. 126, 6 o O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova, observado o disposto no inciso I do 1 o deste artigo. Apenas do estudo porque o trabalho é pré-requisito para ingressar no regime aberto.

2 2 2) Súmula Vinculante 24, STF: menciona que os crimes do art. 1º da Lei 8137 são materiais. Determina a formação definitiva do crédito tributário (enquanto não estiver resolvido na esfera administrativa a constituição do credito tributário não podemos denunciar na esfera criminal). (Informativo 632, STF - HC , J. 21/06/11). 3) Prova Oral Sistema Presidencialista x Sistema do Cross Examination (art , CPP) Atualmente, o Juiz qualificada a testemunha, caso a testemunha seja da acusação, dá palavra ao MP e se defesa, passa a palavra para a defesa antes. STJ tem anulado os processos que não obedecem ao sistema Cross Examination. (STJ, HC , J , Informativo 477). 2. Parte geral dos Recursos continuação: - Efeitos dos recursos: 1) Extensivo art. 580, CPP: Significa que o resultado favorável do recurso interposto por apenas um dos réus, no concurso de pessoa, será estendido aos demais que não recorrer. Art No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros. Caso o motivo seja de caráter pessoal não aproveitará. Ex: menoridade. 1 Art As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida.

3 3 2) Devolutivo: tantum devolutum quantum appellatum. Significa devolver ao judiciário a matéria tratada naquele processo. Recurso da acusação: - se for para agravar a situação do réu, inclusive aumentando a pena: este efeito ele será restrito aos fundamentos da interposição. E o Tribunal não poderá julgar além do requerido pelo MP, pelo contrário a decisão será nula (extra petita). Obs: Súmula STF. Recurso da Defesa: Este efeito é o mais amplo possível. Isto significa que o Tribunal poderá utilizar fundamentos outros que não foram postulados para melhorar a situação do réu,inclusive para absolvê-lo. Exceção quando recurso da defesa e o efeito é restrito caso da apelação do Júri. (Art. 593, III, CPP fundamentos para apelação do Júri). Súmula 713 STF: O efeito devolutivo da apelação contra decisões do Júri é adstrito aos fundamentos da sua interposição. ilimitado. Obs: quando há recurso de ofício se devolve tudo, ou seja, o efeito devolutivo fica - Reformatio in pejus : - direta (art , CPP): o Tribunal, em recurso exclusivo da defesa, agrava a situação do réu. - indireta: o Tribunal, em recurso exclusivo da defesa, anula a sentença anterior, sendo que posteriormente é prolatada outra que piora a situação do réu. A doutrina moderna se posiciona pela não admissibilidade da reformatio in pejus. 2 Súmula 160 STF: É nula a decisão do tribunal que acolhe, contra o réu, nulidade não argüida no recurso da acusação, ressalvados os casos de recurso de ofício. 3 Art O tribunal, câmara ou turma atenderá nas suas decisões ao disposto nos arts. 383, 386 e 387, no que for aplicável, não podendo, porém, ser agravada a pena, quando somente o réu houver apelado da sentença.

4 4 3) Suspensivo: Suspende a execução da decisão judicial. Sentença: absolutória: não tem efeito suspensivo, caso preso o acusado é posto, imediatamente, em liberdade. condenatória: há efeito suspensivo. 4) Regressivo: (Juízo de retratação). Significa oportunizar ao prolator da decisão a reforma da sentença antes do encaminhamento dos autos ao Tribunal. Nem todos os recursos tem efeito regressivo, apenas alguns, como o R.S.E (art. 589, CPP). 3. Recursos em espécie: Recurso em Sentido Estrito (R.S.E.) Art. 581, CPP: 1. Introdução: por ele. É um recurso estrito para algumas decisões, não podendo ser atacada qualquer decisão Art. 581, caput, CPP: Art Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença [...] Atos judiciais: 1) Despachos de mero expediente são irrecorríveis. Caso haja inversão tumultuaria de ato, então, caberá correição parcial (não tem natureza de recurso, é uma ação impugnativa). 2) Decisões definitivas de absolvição ou de condenação existe carga decisória e enfrentamento do mérito. Estas decisões são apeláveis.

5 5 3) Decisões interlocutórias simples; mistas - mistas terminativas definitivas; - mistas não terminativas com força de definitiva. As decisões interlocutórias simples se destinam a resolver questões incidentais que aparecem antes da sentença. Não acarretam a extinção do processo. Ex: decretação da preventiva. As interlocutórias mistas terminativas ou definitivas: causam a extinção do processo, sem possuir natureza de sentença. Ex: rejeição da denúncia, impronúncia. As interlocutórias mistas não terminativas ou com força de definitivas: não extinguem o processo, mas apenas uma etapa do procedimento. Ex: pronúncia. São passíveis de R.S.E. Não cabe R.S.E de sentença, nem de despacho, cabe de decisão interlocutória apenas. 2. Cabimento: Existem duas posições, sendo que a posição majoritária refere que há um rol taxativo nas hipóteses do art. 581, CPP. Tanto é que no art. 593, II 4, CPP há o caráter supletivo da apelação, ou seja, tudo o que não está no art. 581, CPP, pode ser atacado por meio de apelação. TJRS acolhe a posição majoritária. TJRS, R.S.E , j. 27/11/03. Existe a posição minoritária que trabalha com interpretação extensiva, com fundamento do art. 3º 5, CPP. STJ acolheu a posição minoritária. REsp , julgado em 21/08/07. 4 Art Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não previstos no Capítulo anterior. 5 Art. 3 o A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

6 6 3. Vigência: Várias das hipóteses do art. 581, CPP, estão expressa ou tacitamente revogados, sendo pela parte geral nova do CP (Lei 7.209/89), seja pela LEP (referente as penas, livramento condicional). 4. Leis especiais: (Existe R.S.E fora do CPP). - Art. 6º, parágrafo único 6, Lei 1508/51 (procedimento do Jogo do Bicho) qualquer do povo pode representar ao MP. Se MP entender requerer o arquivamento e o Juiz acolhê-lo a decisão pode ser atacada por R.S.E. - Art , CTB (Lei 9503/97) decisão que o juiz suspende a CNH do autor decisão pode ser impugnada por R.S.E. - Art. 2º, III 8, Decreto-Lei 201/67 (Decreto de prefeitos): há duas possibilidades: prender o prefeito ou afastá-lo do cargo. Caso Juiz tome essas decisões podem ser atacadas por R.S.E. 5. Hipóteses do art. 581, CPP: Art Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: I - que não receber a denúncia ou a queixa; II - que concluir pela incompetência do juízo; III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; IV que pronunciar o réu; V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; VI - que absolver o réu, nos casos do art. 411; VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor; VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade; 6 Art. 6º. Parágrafo único. Se a representação fôr arquivada, poderá o seu autor interpor recurso no sentido estrito. 7 Art Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção. 8 Art. 2º O processo dos crimes definidos no artigo anterior é o comum do juízo singular, estabelecido pelo Código de Processo Penal, com as seguintes modificações: III - Do despacho, concessivo ou denegatório, de prisão preventiva, ou de afastamento do cargo do acusado, caberá recurso, em sentido estrito, para o Tribunal competente, no prazo de cinco dias, em autos apartados. O recurso do despacho que decreta a prisão preventiva ou o afastamento do cargo terá efeito suspensivo.

7 7 IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade; X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus; XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena; XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional; XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte; XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir; XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta; XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial; XVII - que decidir sobre a unificação de penas; XVIII - que decidir o incidente de falsidade; XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado; XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra; XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774; XXII - que revogar a medida de segurança; XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação; XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples. Diferenças entre não recebimento e rejeição para o TJRS: Não recebimento: - vício formal da denúncia ou da queixa. - Coisa julgada formal - Art. 41 9, CPP. (R.S.E. Art. 581, I, CPP) Rejeição: - vício material - Coisa julgada material - Art. 43, CPP (revogado) e substituído pelo art , CPP. - Art. 593, II 11, CPP (Apelação). TJRS, Apelação Criminal: , j. 7/6/00; , j. 5/4/00. Para posição amplamente majoritária não adota essa diferenciação de rejeição e não recebimento da denúncia, apenas para o TJRS. Inclusive, o TRF4 adota a Súmula Exceção: Lei 9099/95, art da rejeição da denúncia ou queixa cabe apelação. 9 Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. 10 Art A denúncia ou queixa será rejeitada quando: I - for manifestamente inepta; II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. 11 Art Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não previstos no Capítulo anterior 12 TRF 4ª R. - SÚMULA 60 - Da decisão que não recebe ou que rejeita a denúncia cabe recurso em sentido estrito.

8 8 I - que não receber a denúncia ou a queixa; No caso do inciso I - o MP interpõe R.S.E., deve-se intimar o acusado para contrarazoar, se quiser. - Súmula 707 STF: Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contra-razões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo. - Art. 117, I 14, CP a interrupção da prescrição ocorrerá na data da prolação do acórdão que recebeu o R.S.E. - Súmula 709, STF: Salvo quando nula a decisão de primeiro grau, o acórdão que provê o recurso contra a rejeição da denúncia vale, desde logo, pelo recebimento dela. E da decisão de recebimento cabe o Habeas Corpus. Súmula 693 STF. Só cabe H.C. para crime apenado com prisão. Caso o crime seja apenado com pena de multa não há recurso (poderia entrar apenas com Mandado de Segurança). Súmula 693, STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. II - que concluir pela incompetência do juízo; Não se trata da decisão referente ao julgamento da exceção de incompetência (inciso III), mas sim a decisão do magistrado que de oficio declara a incompetência do juízo. Nota-se que a desclassificação não está expressamente prevista, por isso, utiliza-se o art. 581, II, CPP. (Para pronúncia temos o art. 581, IV, CPP. Para impronúncia ou absolvição sumária - art. 416, CPP). 13 Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado. 14 Art O curso da prescrição interrompe-se: I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa.

9 9 III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; Art. 95, CPP embora não prevista, coloca-se também a exceção de impedimento. Art. 95. Poderão ser opostas as exceções de: I - suspeição; II - incompetência de juízo; III - litispendência; IV - ilegitimidade de parte; V - coisa julgada. - Incluir impedimento Art. 112, CPP mesmo procedimento. Art O juiz, o órgão do Ministério Público, os serventuários ou funcionários de justiça e os peritos ou intérpretes abster-se-ão de servir no processo, quando houver incompatibilidade ou impedimento legal, que declararão nos autos. Se não se der a abstenção, a incompatibilidade ou impedimento poderá ser argüido pelas partes, seguindo-se o processo estabelecido para a exceção de suspeição. A suspeição é de índole subjetiva e o impedimento de índole objetivo. Segunda parte do inciso II - O procedimento para argüição de suspeição está no artigo 98 ao 102, CPP. Caso não acolher a suspeição o Juiz irá responder e encaminhar para o Tribunal para o seu julgamento. Não cabe R.S.E. de decisão de Tribunal, só cabe de ato de Juiz, não cabe de órgão colegiado. IV que pronunciar o réu; definitiva. Pronúncia é uma decisão interlocutória mista não terminativa ou com força de Obs: Antes da alteração de 2008, a lei referia da decisão que pronunciar ou impronunciar. A partir de 2008, da decisão de impronúncia cabe apelação, não mais R.S.E, com fulcro no art , CPP. A impronúncia faz coisa julgada formal apenas, pois Juiz refere que não tem provas suficientes. A natureza da sentença é interlocutória mista terminativa. 15 Art Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. (Redação dada pela Lei nº , de )

10 10 Já na absolvição sumária o Juiz entra no mérito (prova de extreme dúvida), faz coisa julgada material. V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; 1ª parte: que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, Lei (vigência 04/07/11) - altera de maneira substancial a questão atinente a fiança Art. 322, CPP A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. Art , CPP crimes que não aceitam fiança: imprescritíveis (racismo e ações de grupos armados civis ou militares), hediondos e comparados a hediondos (tortura, tráfico e terrorismo). Também veda a concessão de fiança em outras hipóteses: se quebrar a fiança anterior, no caso de prisão civil ou militar, tiverem presentes os pressupostos da prisão preventiva. 2º parte: indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante. - Decisões que soltam ou mantém em liberdade o réu. Observações: 1- Se decisão que for para prender o réu Habeas Corpus (ação impugnativa). 2 - No DL 201 (Prefeitos) a decisão que decreta a prisão é impugnada por R.S.E. 3 - Posicionamento minoritário que entende ser possível R.S.E. quando o Juiz indeferir pedido de prisão temporária. A majoritária não admite R.S.E., admite apelação (art. 593, II 17, CPP). Incisos VI e VII tacitamente revogados. 16 Art Não será concedida fiança: I - nos crimes de racismo; II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. 17 Art Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não previstos no Capítulo anterior.

11 11 VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade; O R.S.E. tem natureza residual. Pois o enfrentamento de prescrição pode ser que venha na sentença ou na fase de execução da pena (depois do trânsito em julgado). Caso a prescrição venha na sentença caberá apelação. E no caso de a prescrição ser reconhecida na fase de execução da pena caberá o Agravo em execução (art , LEP). Caso venha na sentença e só se quer atacar uma parte da decisão que reconheceu a prescrição o recurso cabível será apelação, pois de acordo com o art. 593, IV, CPP, não cabe R.S.E. quando cabe apelação. Obs: - Art , CPP absolvição sumária ultima hipótese se declara a extinção de punibilidade, não absolvendo sumariamente. IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade; O R.S.E. também tem natureza residual neste inciso, pois com base no art. 648, VII 20, CPP, a mesma decisão possibilita o Habeas Corpus. X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus; Decisão do Juízo monocrático (singular) que denega ou concede H.C. cabe R.S.E. Da decisão que concede H.C. cabe recurso de ofício. E se denega, há um forte entendimento jurisprudencial, aceitando outro H.C. (H.C. de H.C.). 18 Art Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo. 19 Art Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redação dada pela Lei nº , de 2008). I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou IV - extinta a punibilidade do agente. 20 Art A coação considerar-se-á ilegal: VII - quando extinta a punibilidade.

12 12 XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena; Refere-se ao SURSI. Revogação tácita deste inciso, pois o SURSI está integralmente disposto na parte geral do CP e na LEP. Obs: SURSI da pena (art , CP) x SURSI processual (art , Lei 9.099/95) Existe uma posição minoritária que se poderia, por interpretação extensiva, poderia utilizar o dispositivo do art. 89, Lei 9099/95 para o SURSI do processo. (STJ, REsp , j. 28/09/2005). XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional; Há revogação tácita pela LEP. Recurso: Agravo em execução. XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte; XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir; Particularidades: - R.S.E. é julgado pelo Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça. (Em regra, é Câmara Criminal órgão colegiado). - Prazo: 20 dias. (Arts. 582, parágrafo único 23, e 586, parágrafo único 24, do CPP). 21 Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis. 22 Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). 23 Art Parágrafo único. O recurso, no caso do no XIV, será para o presidente do Tribunal de Apelação. 24 Art Parágrafo único. No caso do art. 581, XIV, o prazo será de vinte dias, contado da data da publicação definitiva da lista de jurados.

13 13 XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta; Denegação é ausência de pressuposto processual. Deserção é ausência de preparo. Art , CPP era outro caso de deserção - revogação tácita pelo art. 387, parágrafo único e também pela Súmula , STJ. (Obs: Lei /11 já consta a revogação expressa). XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial; Art (estado das pessoas Juiz deve suspender) e art (não diz respeito ao estado das pessoas Juiz pode suspender o processo) do CPP. XVII - que decidir sobre a unificação de penas; Revogação tácita pela LEP, art. 66, III, a 29. XVIII - que decidir o incidente de falsidade; Procedimento do incidente de falsidade: Art , CPP. 25 Art Se o réu condenado fugir depois de haver apelado, será declarada deserta a apelação. 26 Súmula 347, STJ: O conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão. 27 Art. 92. Se a decisão sobre a existência da infração depender da solução de controvérsia, que o juiz repute séria e fundada, sobre o estado civil das pessoas, o curso da ação penal ficará suspenso até que no juízo cível seja a controvérsia dirimida por sentença passada em julgado, sem prejuízo, entretanto, da inquirição das testemunhas e de outras provas de natureza urgente. 28 Art. 93. Se o reconhecimento da existência da infração penal depender de decisão sobre questão diversa da prevista no artigo anterior, da competência do juízo cível, e se neste houver sido proposta ação para resolvê-la, o juiz criminal poderá, desde que essa questão seja de difícil solução e não verse sobre direito cuja prova a lei civil limite, suspender o curso do processo, após a inquirição das testemunhas e realização das outras provas de natureza urgente. 29 Art. 66. Compete ao Juiz da execução: III - decidir sobre: a) soma ou unificação de penas. 30 Art Argüida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o seguinte processo: I - mandará autuar em apartado a impugnação, e em seguida ouvirá a parte contrária, que, no prazo de 48 horas, oferecerá resposta; II - assinará o prazo de 3 dias, sucessivamente, a cada uma das partes, para prova de suas alegações; III - conclusos os autos, poderá ordenar as diligências que entender necessárias; IV - se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao Ministério Público.

14 XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado; XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra; XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774; XXII - que revogar a medida de segurança; XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação; 14 Incisos XIX ao XXIII revogados tacitamente pela Lei 7209 (Modificou parte geral do CP) e Lei 7210 (LEP). XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples. Revogação tácita, não existe mais conversão de multa em prisão (art , CP). 31 Art Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será considerada dívida de valor, aplicando-se-lhes as normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição.

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