PRIMEIROS SOCORROS. Ms. Roberpaulo Anacleto

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1 PRIMEIROS SOCORROS Ms. Roberpaulo Anacleto

2 PRIMEIROS SOCORROS CONCEITO: São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida, visando manter seus sinais vitais e evitando o seu agravamento, bem como o seu conforto, até que ela receba assistência definitiva.

3 PRIMEIROS SOCORROS DIMENSIONAMENTO DA CENA: Antes de se iniciar o atendimento, é de fundamental importância que o socorrista faça a correta análise do local do acidente, a fim de identificar o número de vítimas, os possíveis riscos, garantindo a sua segurança e a das vítimas. De forma alguma, o Socorrista responsável pelas ações de primeiros socorros deve se expor a riscos com chance de se tornar uma vítima.

4 SINAIS VITAIS Os sinais vitais são indicadores das funções vitais do corpo e podem orientar o diagnóstico inicial e acompanhar a evolução do quadro clínico da vítima.

5 SINAIS VITAIS TEMPERATURA -A temperatura reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo. RESPIRAÇÃO -A finalidade é a troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões. A avaliação da respiração como sinal vital inclui: a frequência (movimentos respiratórios por minuto), caráter (superficial e profunda) e ritmo (regular e irregular). Método de verificação: ver, ouvir e sentir. PULSO- O pulso é causado pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco. O pulso é tomado onde uma artéria possa ser comprimida contra um osso. Verifica-se a : Frequência, ritmo e volume

6 SINAIS VITAIS TEMPERATURA ÍNDICE ADULTO CRIANÇA ORAL 37 º C 37,4º C RETAL 37,5º C 37,8º C AXILAR 36,7º C 37,2º C VARIAÇÕES DE 0,3 ºC a 0,6 ºC SÃO NORMAIS NORMALMENTE, É MAIS BAIXA NAS PRIMEIRA HORAS DA MANHÃ E MAIS ALTA NO INÍCIO DA NOITE

7 SINAIS VITAIS TEMPERATURA VARIAÇÕES: INFECÇÕES TRAUMA MEDO ANSIEDADE EXPOSIÇÃO AO FRIO ESTADO DE CHOQUE

8 SINAIS VITAIS BEBÊ CRIANÇA ADULTO RESPIRAÇÃO MRM MRM MRM APNÉIA Cessação Intermitente da respiração BRADPNÉIA Respiração lenta, regular TAQUIPNÉIA Respiração rápida, regular DISPNÉIA Respiração difícil que exige esforço. aumentado e uso de músculos acessórios

9 SINAIS VITAIS PULSO Adulto 60 à 100 BMP. Crianças 80 à 120 BMP. Bebês 100 à 160 BMP.

10 PRIMEIROS SOCORROS Protocolos: exame primário... Segurança do local.... Controle Cervical e Responsividade. A Vias Aéreas B Respiração C Circulação D Exame Neurológico E Exposição da Vítima

11 EXAME SECUNDÁRIO Verificar sinais vitais e iniciar o exame corporal pela região posterior e anterior do pescoço (região cervical), observando o alinhamento da traqueia (colocar o colar cervical). Verificar se no crânio há afundamentos ou escalpes (couro cabeludo e testa);

12 Exame físico detalhado Examinar o ombro (clavícula e escápula); Examinar o tórax, procurando por fraturas e ferimentos; Observar a expansão torácica durante a respiração;

13 Exame físico detalhado Examinar os quatro quadrantes do abdome, procurando ferimentos, regiões dolorosas e enrijecidas; Examinar a região anterior e lateral da pelve e a região genital;

14 Exame físico detalhado Examinar os membros inferiores (uma de cada vez), as pernas e os pés (pesquisar a presença de pulso distal, motricidade, perfusão e sensibilidade);

15 Exame físico detalhado Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar as costas do paciente, juntamente com a posterior da pelve, observando hemorragias e/ou lesões óbvias. Monitoramento e reavaliação: O monitoramento é realizado durante o transporte da vítima, devendo o brigadista reavaliar constantemente os sinais vitais e o aspecto geral do paciente.

16 MÉTODOS DE DESOBISTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS A causa mais frequente de alteração nas vias aéreas (obstrução) em vítimas de trauma é a inconsciência. 1. Manobra tríplice ou elevação da Mandíbula 2. Manobra de tração do mento

17 Desobstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE): Em adulto, geralmente, a obstrução ocorre durante a ingestão de alimentos e, em criança, durante a alimentação ou recreação (sugando objetos pequenos). A obstrução de vias aéreas superiores pode ser causada: Pela língua; Pela epiglote; Por corpos estranhos; Por danos aos tecidos.

18 Vítima consciente, iniciar a manobra de Heimlich: Em pé ou sentada 1.Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em torno do abdome;

19 Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE): 2.Colocar a raiz do polegar de uma das mãos entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifóide; realizar. 5 compressões.

20 VÍTIMA DEITADA 1. Posicionar a vítima em decúbito dorsal; 2. Ajoelhar-se ao lado da vítima ou a cavaleiro sobre ela no nível de suas coxas, com seus joelhos tocando-lhe lateralmente o corpo; 3. Posicionar a palma da mão sobre o abdome da vítima, entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical, mantendo as mãos sobrepostas; realizar 5 compressões,

21 REANIMAÇÃO CARDIO- RESPIRATÓRIA Reanimação Cárdio-Respiratória são as manobras realizadas para restabelecer a ventilação pulmonar e a circulação sanguínea, tais como respiração artificial e massagem cardíaca externa; manobras estas utilizadas nas vítimas em parada cardiorrespiratória (morte clínica). TÉCNICA ADULTO 1 e 2 SOCORRISTA= 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO TÉCNICA NA CRIANÇA E LACTANTE 1 SOCORRISTA= 15 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO 2 SOCORRISTA = 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO

22 RCP

23 Hemorragia A perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo - veia ou artéria. Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente. A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em minutos. NÃO PERCA TEMPO

24 Tipos de Hemorragia A hemorragia pode ser interna ou externa.

25 Hemorragia interna É a que ocorre internamente, ou seja, não se enxerga o sangue saindo para fora, é mais difícil de identificar. Algumas vezes, pode exteriorizar-se, saindo sangue em golfadas pela boca da vítima.

26 Hemorragia externa É aquela que é visível, sendo portanto mais fácil identificar. A hemorragia pode ser arterial ou venosa. Na Arterial, a saída de sangue acompanha os batimentos cardíacos. Na Venosa, o sangue sai contínuo.

27 Controle Proteger-se com luvas (sempre que em contato com sangue ou fluidos corpóreos). Identificar o local exato da hemorragia, o sangue espalha-se e podemos estar realizando atendimento no local errado. Colocar um pano limpo dobrado, no local do ferimento que ocasiona a hemorragia.

28 Colocar a atadura em volta ou fazer uma atadura improvisada, com tiras largas ou cintos. Não utilizar objetos que possam causar dificuldade circulatória (arames, barbante, fios, etc.). Faça um curativo compressivo, sem prejudicar a circulação daquele membro. Se a hemorragia for em braço ou perna, eleve o membro, só não o faça se houver fraturas.

29 Pressione a área com os seus dedos ponto de pressão) para auxiliar a estancar a hemorragia. Caso o sangue continue saindo mesmo após a realização do curativo compressivo, não retire os panos molhados de sangue. Coloque outro pano limpo em cima e uma nova atadura, evitando com isso, interferir no processo de coagulação. Evite usar torniquete, pois ele pode levar a amputação cirúrgica de membro se não for afrouxado corretamente e no tempo certo.

30 Se a hemorragia for abundante, pegue uma camisa ou um cinto, coloque um pouco acima da hemorragia e de um nó e puxe, fique segurando firme, isso vai diminuir a chegada de sangue ao local. Esse método é para substituir o torniquete, e não causa lesões circulatórias, pois cada vez que o socorrista cansar e tiver que "tomar fôlego", vai diminuir a pressão e aquela área será irrigada com sangue arterial.

31 HEMORRAGIA - COMCEITO É o extravasamento de sangue provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo: artéria, veia ou capilar. Dependendo da gravidade pode provocar a morte em alguns minutos. O controle de grandes hemorragias é prioridade.

32 A Hemorragia pode ser Classificada em: 1.Hemorragia Externa - pode ser vista porque extravasa para o meio ambiente, proveniente de uma ferida. 2. Hemorragia Interna - sangue extravasa para o interior do próprio corpo, dentro dos tecidos ou cavidades naturais.

33 SINAIS E SINTOMAS DA HEMORRAGIA - pulso se torna fraco e rápido - pele fica fria e úmida (pegajosa) - pupilas podem ficar dilatadas com reação lenta a luz - queda da pressão arterial - paciente ansioso, inquieto e com sede - náusea e vômito - respiração rápida e profunda - perda de consciência, parada respiratória - choque

34 CONTROLE DA HEMORRAGIA EXTERNA 1. MÉTODO DA PRESSÃO DIRETA. TORNIQUETE SOMENTE EM AMPUTAÇÕES Não é aconselhada por provocar o necrosamento do órgão ou membro e consequentemente, sua amputação. Usá-la sempre como último recurso.

35 AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA

36 CHOQUE Choque é uma situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter sangue suficiente circulando para todos os órgãos do corpo. TIPOS: HIPOVOLÊMICO, CARDIOGÊNICO, NEUROGÊNICO, PSICOGÊNICO, ANAFILÁTICO E SÉPTICO.

37 CUIDADOS COM A VÍTIMA EM CHOQUE 1. Manter permeabilidade das vias aéreas, controlar sangramentos e alinhar fraturas quando possível. 2.Administrar oxigênio o mais rápido possível (doze litros por minutos, sob máscara bem ajustada à face). 3.Manter o paciente aquecido. 4.Elevar os membros inferiores quando não houver contra indicação. 5.Não administre líquidos pela boca, apenas umedeça os lábios. 6.Conforte a vítima. 7.Solicite apoio médico ou transporte a vítima rapidamente ao hospital.

38 CHOQUE Lembre-se: Choque é uma emergência GRAVE e deve receber atendimento de URGÊNCIA.

39 FRATURAS Fratura é uma lesão óssea de origem traumática, que pode ser produzida por trauma direto ou indireto, por alta energia ou baixa energia.

40 FRATURAS Classificação a) fechada: o foco de fratura está protegido por partes moles e com pele íntegra. b) aberta ou exposta: o foco de fratura está em contato com o meio externo podendo o osso estar exteriorizado ou não.

41 FRATURAS Lesões Contusas Fratura exposta Fratura exposta a nível do maléolo externo do tornozelo esquerdo.

42 SINAIS E SINTOMAS DAS FRATURAS 1)Dor 2)Aumento de volume 3)Deformidade 4)Impotência funcional 5)Crepitação óssea

43 PROCEDIMENTOS a) Não movimentar vítima antes de imobilizar. b) Fraturas expostas, controlar o sangramento e proteger o ferimento. c) Fraturas de ossos longos, alinhar, tracionar e imobilizar.examinar a sensibilidade e pulso. d) Manter tração e alinhamento até a fixação da tala. e) Deformidades próximas a articulação que não corrigem com tração suave, imobilizar na posição em que se encontra. f) Quando imobilizar uma fratura incluir na tala a articulação distal e proximal da lesão. g) As talas devem ser ajustadas e não apertadas para não interromper a circulação local.

44 Fraturas É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento.

45 Classificação das Fraturas Fechadas - quando o osso quebrado não perfura a pele. Exposta - quando o osso quebrado rompe a pele.

46 Como se manifesta Dor e edema (inchaço) local, Dificuldade ou incapacidade de movimentação, Posição anormal da região atingida. Há uma sensação de atrito das partes ósseas no local da fratura, em fratura expostas há a rotura da pele com exposição do osso fraturado.

47 Fratura Fechada Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar a região atingida e o estado de choque. Aplique compressas geladas ou saco de gelo no local lesado, até posterior orientação médica. Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano.

48 Proteja a região lesada usando algodão ou pano, afim de evitar danos à pele, faça a imobilização de modo que o aparelho atinja as duas articulações próximas à fratura.

49 Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza, SEM APERTAR, em 4 pontos: ACIMA e ABAIXO DO LOCAL DA LESÃO. ACIMA e ABAIXO das articulações próximas à região lesão. Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a imobilização IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura (colocar o osso quebrado no lugar)

50 Fratura Exposta Mantenha a vítima em repouso, evite movimentar a região atingida. Estanque a HEMORRAGIA e faça um curativo protetor sobre o ferimento, usando compressas, lenço ou pano limpo. Evite o estado de choque, aplique compressas geladas ou saco de gelo no local lesado, até posterior orientação médica.

51 Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras de pano. Remova a vítima para o hospital mais próximo, após a imobilização. IMPORTANTE: Não tente reduzir a fratura (colocar o osso quebrado no lugar).

52 Entorses Entorses ocorrem quando uma articulação entre dois ossos são forçadas além de seus limites causando muitas vezes hematomas e inchaço na região.

53 O que fazer: Pode ser difícil diferenciar de uma fratura dependendo do grau do edema (inchaço). Assim sendo, trate-o como uma fratura até que um médico examine e de o diagnóstico final. Mesmo não havendo fratura, em alguns entorses o médico poderá proceder a colocação de imobilização com gesso até a recuperação final.

54 Luxações Chama-se luxação ao fato de 2 ossos se desarticularem. Popularmente diz-se que eles "saíram do lugar".

55 O que fazer: Imobilize a articulação luxada e encaminhe a vítima ao pronto socorro o mais breve possível.

56 O que não fazer: Não tente colocar a articulação no lugar!

57 Convulsões Distúrbio que ocorre no cérebro, podendo ocasionar contrações involuntárias da musculatura, provocando movimentos desordenados e em geral, perda da consciência.

58 Causas de Convulsões Acidentes com traumatismo de crânio Febre alta Epilepsia Alcoolismo Drogas Tumores cerebrais

59 determinados medicamentos toxoplasmose lesões neurológicas choque elétrico origem desconhecida outras causas

60 Sintomas de Convulsões Agitação psicomotora Espasmos musculares (contrações) ou não Salivação intensa ("baba") Perda dos sentidos Relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e evacuar, durante a convulsão.

61 Primeiros Socorros à Vítimas de Convulsões Afastar objetos do chão que possam causar lesões ou fraturas. Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima. Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa, travesseiro, etc. Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra, evitando com isso que venha a se afogar.

62 Não imobilizar membros (braços e pernas), deixá-los livres. Afrouxar roupas. Observar se a respiração está adequada, se não há obstrução das vias aéreas. Não tracionar a língua ou colocar objetos na boca para segurar a língua (tipo colher, caneta, madeira, dedos, etc.)

63 Ao lateralizar a cabeça, a língua lateralizou-se também, liberando a passagem do ar. Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração. Após passar a convulsão, se a vítima quiser dormir, deixe-a descansar, enquanto aguarda o socorro.

64 Não medique a vítima, mesmo que ela tenha os medicamentos. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e ela pode se afogar ao engolir o comprimido e a água. Se a convulsão for provocada por febre alta (geralmente em crianças), atenda da mesma maneira como descrito no atendimento e dê-lhe um banho com água morna de chuveiro, vista-a com roupas leves e providencie a atendimento médico.

65 Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire-a do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico. É grave e tem risco de vida, se for transportada inadequadamente, pode morrer.

66 Estado Pós-Convulsivo É o que ocorre após a convulsão. A vítima pode apresentar algum destes sintomas: 1. Sono 2. Dificuldade para falar 3. Palavras sem nexo 4. Sair caminhando sem direção

67 Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois ela pode atravessar a rua e ser atropelada.

68 Queimaduras É a lesão dos tecidos produzida por substância corrosiva ou irritante, pela ação do calor ou emanação radioativa. A gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau da lesão (superficial ou profunda), mas também pela extensão da área atingida.

69 Classificação das Queimaduras 1º Grau: Lesão das camadas superficiais da pele, com: Eritema (vermelhidão). Dor local suportável. Inchação.

70 2º Grau: Lesão das camadas mais profundas da pele, com: Eritema (vermelhidão). Formação de Flictenas (bolhas). Inchação. Dor e ardência locais, de intensidade variadas.

71 3º Grau: Lesão de todas as camadas da pele, comprometendo os tecidos mais profundos, podendo ainda alcançar músculos e ossos. Estas queimaduras se apresentam secas, esbranquiçadas ou de aspecto carbonizadas. Pouca ou nenhuma dor local. Pele branca escura ou carbonizada. Não ocorrem bolhas.

72 Primeiros Socorros à Vítimas de Queimaduras Afaste a vítima da origem da queimadura e retire sua veste, se a peça for de fácil remoção. Caso contrário abafe o fogo envolvendo-a em cobertor, colcha ou casaco. Lave a região afetada com água fria (1ºgrau) mas não esfregue a região atingida, evitando o rompimento das bolhas.

73 Aplique compressas frias utilizando pano limpo. Não aplique ungüentos, graxas, óleos, pasta de dente, margarina etc, sobre a área queimada. Mantenha a vítima em repouso e evite o estado de choque. PROCURE UM MÉDICO.

74 Importante Nas queimaduras por CAL SODADA (soda cáustica),devemos limpar as áreas atingidas com uma toalha ou pano antes da lavagem, pois o contato destas substância com a água cria uma reação química que produz enorme quantidade de calor.

75 Queimaduras

76 QUEIMADURAS As queimaduras são lesões frequentes e a quarta causa de morte por trauma. Camadas da pele- 1.Epiderme: É a camada mais externa. É composta de várias camadas de células e não possui vasos sanguíneos. 2.Derme: É camada mais interna. Contém os vasos sanguíneos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas, glândulas sebáceas e terminações nervosas especializadas. 3.Tecido subcutâneo: Camada situada logo abaixo da derme. E uma combinação de tecido fibroso, elástico e gorduroso.

77 ANATOMIA DA PELE

78 Classificação das Queimaduras As queimaduras podem ser classificadas de acordo com a sua causa, profundidade, extensão, localização e gravidade. Causa: Térmicas, químicas, por eletricidade e por radiação. Profundidade: 1o. grau: só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão). 2o. grau: atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolhas). 3o. grau: atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos.

79 QUANTO A PROFUNDIDADE Queimaduras de 1º grau Lesão superficial da epiderme; Vermelhidão; Dor local suportável; Não há formação de bolhas; Lavar o local com água fria corrente

80 QUANTO A PROFUNDIDADE Queimaduras de 2º grau Lesão da epiderme e derme; Formação de bolhas; Desprendimento de camadas da pele; Dor e ardência locais de intensidade variável; Lavar o local com água fria corrente.

81 QUANTO A PROFUNDIDADE Queimaduras de 3º grau Lesão da epiderme, derme e tecido subcutâneo; Destruição dos nervos, músculos, ossos, etc.; Retirar anéis, pulseiras, tornozeleiras e congêneres, pois a vítima provavelmente sofrerá inchaço.

82 Classificação das Queimaduras LOCALIZAÇÃO: Áreas críticas: Mãos(incapacidade funcional) Pés (incapacidade de locomoção) Face (vias aéreas) Genitais ( perpetuação da espécie)

83 Classificação das Queimaduras GRAVIDADE: Sete fatores que determinam a gravidade: Profundidade; Extensão ( regra dos nove) Envolvimento de áreas críticas(mãos, pés face e genitália). Idade da vítima(crianças e idosos); Lesão pulmonar por inalação; Lesões associadas; Doenças pré-existentes.

84 Procedimento Isolar a vítima do agente causador do acidente e, em seguida lavar com água corrente limpa a área queimada; Se a roupa estiver grudada na pele, tenha cuidado não tente retirá-la. Lave a região com água limpa. Se continuar aderido à pele, recorte ao redor do ferimento; Se a queimadura ocorreu por exposição de agente químico ou cáustico, faça o contrário: remova a roupa para evitar que o produto permaneça em contato com a pele; Não coloque água muito fria, gelo sabão ou qualquer ou qualquer produto químico sobre a região lesada. Isso pode agravar a área machucada; Proteja o local com pano limpo e, se surgirem bolhas, não as rompas; Para diminuir o inchaço, retire anéis, pulseiras e relógios da regiões que forem afetadas pelo edema da queimadura.

85 Lesões Produzidas por Meio Físico Carbonização- Lesão produzida por meio físico, calor direto, fogo. Detalhe da flexão do punho, conseqüente à severa contratura dos grupos flexores musculares. Houve desprendimento dos tecidos das extremidades dos dedos.

86 Asfixia Dificuldade ou parada respiratória, podendo ser provocada por: choque elétrico, afogamento, deficiência de oxigênio atmosférico, obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta) por corpo estranho, envenenamento, etc. A falta de oxigênio pode provocar sequelas dentro de 3 a 5 minutos, caso não seja atendido convenientemente.

87 Causas de Asfixia Obstáculo mecânico (corpo estranho como balas, alimentos, etc.) Espaços confinados com deficiência de ventilação (tubulações, etc.)

88 Sintomas de Asfixia Incapacidade de falar. Respiração difícil e ruidosa. Tosse fraca.

89 Primeiros Socorros à Vítimas de Asfixia Tente inicialmente : bater nas costas da vítima

90 Não obtendo sucesso, aplique a MANOBRA DE HEIMLICH : coloque-se atrás da vítima aperte-a com um único e forte golpe repita até que desengasgue

91 Se não obtiver sucesso e notar que a vítima está prestes a desmaiar... coloque-a gentilmente no chão estenda o pescoço da vítima, o que facilita a passagem do ar. abra-lhe a boca e tente visualizar algo que possa estar causando a obstrução. Se possível retire-o.

92 se não for possível retirá-lo, tente aplicar a manobra com a vítima deitada :

93 Neste caso: coloque-se de joelhos sobre a vítima, junte suas mãos no mesmo ponto, sobre o estômago, faça a mesma compressão no sentido do abdômen para o tórax. Tendo conseguido a desobstrução, monitore os sinais vitais. Se necessário aplique a RCP.

94 Desmaio É a diminuição da força muscular com perda de consciência repentina fazendo com que a vítima caia ao chão.

95 Causas do Desmaio Falta de alimentação (jejum). Psicoemocionais. Tumores cerebrais.

96 Sintomas Geralmente antes do desmaio a vítima queixa-se de fraqueza, falta de ar e "escurecimento da visão".

97 Primeiros Socorros à Vítimas de Desmaio O que fazer: a) Coloque a vítima deitada e eleve as pernas em 30 cm. b) Tente acordá-la,chamando-a ou batendo palmas próximo ao seu rosto. c) Afrouxe roupas, gravatas, etc. d) Verifique as vias aéreas.

98 e) Verifique os sinais vitais, aplique ressucitação se necessário. f) Passe uma compressa fria pelo rosto e testa.

99 Quando ela acordar: Acalme-a,encaminhe-a ao um pronto socorro.

100 O que não fazer: Não dê nada à vitima, líquido ou sólido, até que recupere TOTALMENTE a consciência. Caso contrário poderá asfixiar-se. Não jogue água no rosto da vítima. Não bata no rosto da vítima.

101 Animais Peçonhentos Animais peçonhentos são aqueles cujo organismo produz veneno.

102

103 Atendimento Lavar o local da picada de preferência com água e sabão; Manter a vítima deitada, evitar que ela se movimente para não favorecer a absorção do veneno; Se a picada for na perna ou no braço, mantê-los em posição mais elevada;

104 Não fazer torniquete: impedindo a circulação do sangue, você pode causar gangrena ou necrose; Não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção; Não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo, como é costume em algumas regiões do país;

105 Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo; Levar, se possível, o animal agressor, mesmo morto, para facilitar o diagnóstico; Lembrar que nenhum remédio caseiro substitui o soro antipeçonhento.

106 ANIMAIS VENENOSOS VENENOSO QUE POSSUI VENENO PEÇONHENTOS POSSUI MEIOS DE INOCULAR O VENENO = PEÇONHA

107 PROCEDIMENTOS Afaste a vítima e os curiosos da cobra. Mesmo morta o veneno da cobra permanece ativo por 20 minutos ou mais; Acalme a vítima e não deixe que faça nenhum esforço; Transporte a vítima para o hospital ou fale que ela ande vagarosamente; Lave a mordida cuidadosamente com água e sabão e faça um curativo para proteger o ferimento; Nunca faça incisão para sugar; Procure saber qual hospital de sua região possui soro anti-ofídico; Transporte para o hospital!

108 ESCORPIÃO AMARELO Leve: dor local e dormência na região da picada; Moderado: dor intensa associada com enjôo, suor excessivo, agitação, etc; Grave: todos os sintomas do quadro moderado, mais convulsão, choque, etc. 1. Lavar o local com água e sabão; 2. Se possível levar o animal para identificação; 3. Ligar para o Civitox; 4. Procurar uma Unidade de Saúde

109 SERPENTES SINAIS E SINTOMAS Cascavel: dificuldade de engolir e abrir os olhos, paralisia dos músculos da face, urina escura e dores musculares;

110 SERPENTES SINAIS E SINTOMAS Boca de Sapo / Jararaca: edema, dor local, bolhas, necrose, sangramentos, complicações renais e choque.

111 ARANHAS Armadeira: dor imediata, aumento da frequência cardíaca, vômito, diarréia, salivação excessiva, suor, etc; De Jardim / Tarântula: dor moderada e vermelhidão no local; Viúva Negra: dor, suor, pequeno inchaço, dormência no local, dores musculares e de cabeça, falta de ar, etc; Marrom: os sintomas acentuam-se entrem 24 e 72 horas, queimação, inchaço endurecido, vermelhidão, morte do tecido, etc Caranguejeira: pode provocar lesão pulmonar.

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