RESTAURO DE REVESTIMENTOS E SUPERFÍCIES ARQUITECTÓNICAS ALGUNS CASOS DE ESTUDO

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1 OFICINA: TÉCNICAS TRADICIONAIS TRADICIONAIS DE REVESTIMENTO DE REVESTIMENTO C.M.BEJA, 2007 José Aguiar Professor Associado da FA UT, Presidente do ICOMOS Portugal. RESTAURO DE REVESTIMENTOS E SUPERFÍCIES ARQUITECTÓNICAS ALGUNS CASOS DE ESTUDO Ambrogio Lorenzetti, O bom e o mau governo da cidade, Palácio Comunal, Siena, c.1338 O GRANDE OBJECTIVO DE TODOS NÓS, ARQUITECTOS E URBANISTAS: sair do MAU para o BOM governo da [memória e da] cidade. 1

2 Porque interessa conservar os antigos revestimentos? Porque são documentos históricos fundamentais, provas concretas das modificações das formas de comunicação arquitectural ao longo da história permitindo reconstruir e interpretar criticamente as mensagens ou textos arquitectónicos acrescentados pelo tempo, ou seja restituindo a estratificação da história sedimentada das apresentações visuais da arquitectura. Porque são testemunhos tecnológicos, as distintas argamassas, na análise dos constituintes e da sua execução/aplicação, são importantes testemunhos do nível tecnológico e cultural dos povos, dando informações fundamentais sobre o comportamento e durabilidade da construção no micro-ambiente específico em que a pretendemos conservar, (o que é precioso para a definição de critérios de intervenção futuros). Porque interessa à preservação dos centros históricos a conservação dos antigos revestimentos (2)? Porque são essenciais para a autenticidade material e estética das arquitecturas históricas e para o realce das diferentes expressões identitárias das cidades históricas. Porque ajudam a preservar o Genius Loci constituindo naturais sistemas de integração: os revestimentos, as cores e superfícies originais traduzem o forte enraizamento na cultura dos lugares e dos seus contextos geográficos e geológicos. Os materiais de cor, as terras locais, os distintos agregados diferenciavam com matizes específicos a aparência das arquitecturas (o ocre de Moura não era igual ao de Évora). 2

3 A constatação do impacto da perda da cidade histórica e o início de políticas de salvaguarda coincidiu também com o início do Ravalament (Malroux, Paris, 1961) quer dizer, de operações massivas de limpeza e pintura de fachadas urbanas com técnicas modernas, para alterar a decrepitude visual de muitos tecidos. As dúvidas metodológicas, no entanto, surgiram quase imediatamente: o que era único e diverso, ressurgia homogeneizado, amalgamado em soluções interpretativas que pouco tinham que ver com as diferentes possibilidades expressivas de cada superfície e croma originais. A COR TORNOU-SE UM FASCINANTE PROBLEMA DE PROJECTO! PERDEU A ARQUITECTURA A CAPACIDADE DE PROJECTAR COM A COR? Face à importância da cor na apresentação da imagem urbana e das arquitecturas históricas é paradoxal reparar que a deixamos ao acaso de protagonistas individuais (sejam eles projectistas, ou executantes) raramente vinculados (cultural, antropológica e socialmente) à realidade onde intervêm, recorrendo a meios expressivos limitados ou limitadores, geralmente o cimento, as tintas de areia ou plásticas, com paletas de cor iguais, do Norte ao Sul do país. Agentes raramente capazes, sequer, de uma afinação de cores, tentando (pelo menos) a correspondência às pré-existências, ou a inserção no contexto. 3

4 A INVENÇÃO DA HISTÓRIA PROBLEMAS, LIMITE MÁXIMO: a demolição para reconstrução similar Rua do Raimundo, Évora SITUAÇÃO COMPLEXA: a falsa reabilitação tendo como limite máximo uma sistemática anulação da história! Demolição para fazer tal qual era! A substituição de edifícios antigos por cópias modernizadas. 4

5 PROBLEMAS (limite máximo): Praça do Giraldo, a falsificação, pura e simples, da história (e das fachadas). Falsificação de ornamentos, P. Giraldo PERDEU A ARQUITECTURA A CAPACIDADE DE PROJECTAR COM A COR? 5

6 PERDEU A ARQUITECTURA A CAPACIDADE DE PROJECTAR COM A COR? PERDEU A ARQUITECTURA A CAPACIDADE DE PROJECTAR COM A COR? 6

7 PERDEU A ARQUITECTURA A CAPACIDADE DE PROJECTAR COM A COR? A violência da casualidade (com ou sem cor)! PROBLEMAS: Dificuldades em projectar com a cor; conceitos de apresentação não adequados; erros linguísticos; obliteração de detalhes decorativos; ocultação de fingidos. 7

8 DA LIBERDADE DA COR À. VIOLÊNCIA DA CASUALIDADE Ao ódio a pretensas ditaduras impostas à criatividade pelos planos, ou pelos regulamentos, pode sempre também contrapor-se a não menor violência da casualidade, nas decisões sobre a cor. A disponibilidade dos produtos industriais possibilitou a expressão da liberdade das diferenças mas, por outro lado, contribuiu também para a construção de uma realidade artificial e massiva, que afastou a cultura da imagem da cidade da cultura material e histórica do seu próprio território, na qual se fundava. PRINCIPAIS PROBLEMAS: A cultura da cal (já) como uma excepção!. 8

9 PRINCIPAIS PROBLEMAS: - Abandono e degradação (causas naturais e humanas); - Vandalismo, explosão da escrita vandálica acompanhada pela ausência de medidas de protecção (por exemplo: aplicação de anti-graffitis nas paredes dos pisos térreos). PROBLEMAS: Nenhum restauro mas uma extensiva renovação das fachadas, sem referencias históricas e estéticas (NO PICAR ATÉ AO OSSO, DOS NOVOS REBOCOS DE CIMENTO E A INEVITÁVEL REPINTURA A ACRÍLICO). Utilização quase exclusiva de materiais modernos não adequados, pouco compatíveis e geralmente irreversíveis. Ausência de manutenção (falta da limpeza regular dos telhados e de aplicação de caiações); 9

10 PROBLEMAS: Aplicação de receitas estéticas homogéneas (o branco rematado a amarelo), indiferentes às provas históricas (estratigrafia cromática presente no próprio edifício) e insensíveis aos valores estéticos específicos de cada fachada ou do contexto arquitectónico e urbano. PRINCIPAIS PROBLEMAS: Pinturas com erros graves de natureza filológica: falsificando a transmissão das mensagens estéticas e corrompendo a linguagem arquitectónica dos edifícios (cores dissonantes nos coroamentos dos quadros de vãos em pedra, afectando a reconhecibilidade da ordem na composição do edifício); subvertendo os objectivos das técnicas e dos efeitos estéticos originais, etc. 10

11 A COR E OS EXCESSOS DA NORMA: o branco higienista, o branco do monocromatismo moderno, os planos impostos e monocromáticos. A PRINCIPAL tradição portuguesa de controlo normativo da cor parte da regulamentação higienista (Código de Postura da Câmara Municipal de Lisboa de 1869), base da moderna regulamentação do edificar em ambiente urbano e, claro também, do seu controlo estético novo paradigma: o Regulamento Geral da Construção Urbana de Lisboa. Lisboa desejada ainda capital de império obriga todos os projectos que influem no aspecto exterior dos edifícios existentes a passar pelo crivo de um Conselho de Arte e Arquitectura. As cores a aplicar, de «tons suaves», poderiam ser impostas aos particulares desde que existissem «razões de ordem estética». A COR E OS EXCESSOS DA NORMA O BRANCO DOS ERUDITOS E A FEBRE AMARELA: A BAIXA POMBALINA 11

12 A COR E OS EXCESSOS DA NORMA: ÉVORA! Évora desejada cidade museu - copia (parágrafo a parágrafo) Lisboa no seu Regulamento da Construção Urbana para cidade de Évora, imposto em 1937, e que vai ainda mais longe: o que era recomendado passa a, não podendo adoptar-se qualquer outra [cor] sem autorização expressa da Câmara obrigatório, estabelece um zonamento cromático que obrigava, nas áreas históricas intramuros, ao «(...) branco, como é tradicional». Estas condições foram agravadas por Deliberações Municipais de 1942 que irão impor a necessidade de um parecer, caso a caso, de uma entretanto implantada delegação da DGEMN. A COR E OS EXCESSOS DA NORMA: o Regulamento das Cores a Aplicar nas Edificações, anos 50 Nos anos 50 publica-se um documento-tipo, Regulamentos das Cores a Aplicar nas Edificações, redigido para fornecer um modelo de controlo cromático ao diferentes municípios portugueses. Aqui, recomendava-se a utilização do branco das caiações, aceitando a cor na cal no caso de «edifícios de certo porte». Às partes novas da cidade deveriam destinar-se os tons «harmónicos» e «suaves», em cores «claras»; às zonas rurais o branco, o rosa-velho, o vermelho, creme ou cinzento claro, admitindo-se em fachadas brancas a pintura de socos e cunhais. A redacção do documento, sem autor e editor, incluiu toda uma série de lugares-comuns que serão obsessivamente repetidos, sem a menor aferição crítica, na regulamentação de muitos municípios portugueses por exemplo (um entre muitos): o Regulamento das cores e dos materiais a aplicar nas fachadas das edificações de Lagos, publicado em

13 AS CORES SÃO DO(S) TEMPO(S) Cada época possuiu a sua cultura arquitectónica, à qual correspondeu uma específica cultura cromática. Houve outros tempos em que a cor foi instrumento do poder, como os áulicos amarelos-ouro do Império dos Habsburgos, os amarelos-terra (colore-leone, colorematoni) Mussolinianos, ou o Amarelo DGEMN e o Branco-cal, do Estado Novo. A popularização da diferença cromática, coincide com a explosão das artes ditas decorativas e dos seus ornatos e fingimentos, isto no exacto momento em que a indústria facilitava o recurso a novas tintas e pigmentos, o que enormemente facilitou esta nova democracia consumista de cor. Como actuar: com planos de príncipes? Os Planos de Príncipe são planos impostos dependentes de uma vontade política individual, mais raramente surgindo de uma convergência colectiva de opiniões. São marcos deste tipo de planeamento da cor as grandes intervenções monocromáticas mussolinianas do «tudo cor-de-tijolo» (colore matoni, colore leoni) ou, ainda, o «tudo branco ou tudo pedra» típicos do salazarismo. 13

14 PLANOS DE FILÓLOGOS? O recurso ao prestígio da ciência e da história em tempo de incertezas. A (re)proposição de esquemas de cor históricos, pressupondo a implícita objectividade dos factos cromáticos, sustentam-se na restituição da cor confirmada por provas documentais, iconográficas ou vestígios arqueológicos, dependendo a sua concretização da possibilidade material de reproduzir as soluções encontradas através da reutilização de métodos similares ou da adaptação de tecnologias contemporâneas. Estes planos, de base histórico-filológica, apresentam argumentos muito fortes para a legitimação das regras que impõem: a metodologia é estendível e facilmente comunicável; os mecanismos de legitimação das escolhas e das decisões são demonstráveis; a opinião pública aceita melhor estas argumentações do que outro tipo de legitimações de cunho demasiado idiossincrático. Claudia Raimondo designou por Plano de Cor dos Cidadãos inspirando-se na Terceira Geração da Urbanística de Campos Venuti uma nova etapa do planeamento da cor: Basicamente trata-se de estabelecer de uma estratégia de planeamento prepositivo, ou seja, não impositivo, pressupondo uma comunicação interactiva entre a norma e a realidade concreta, de cada intervenção, perante cada contexto. As escolhas particulares de cor coordenam-se em documentos indicativos e informativos sobre o seu uso, numa regulamentação cromática semi-aberta, em cujo centro está a Carta de Cores Proposta, complementada com instrumentos de comunicação e de informação ( Manuais e Guiões, Internet s etc.). Têm a vantagem de incorporar mais facilmente as novas culturas e possibilidades tecnológicas e a desvantagem, se excessivamente abertos, de contribuir para um processo acelerado de mudança, prejudicial na óptica da conservação estrita. PLANOS DE CIDADÃOS? 14

15 SOLUÇÕES: 1993: EXPOSIÇÃO LISBOA, LUZ E COR DE UMA CIDADE EUROPEIA DESMIER A.; DESMIER J., Lisboa, luz e cor na cidade europeia, Paris, La Villette, Charola Convento de Cristo, Tomar A PROCURA DE SOLUÇÕES: 1993: EXPOSIÇÃO LISBOA, LUZ E COR DE UMA CIDADE EUROPEIA DESMIER A.; DESMIER J., Lisboa, luz e cor na cidade europeia, Paris, La Villette, Charola Convento de Cristo, Tomar 15

16 Que cores e com que fidelidade? A COR TORNOU-SE UM PROBLEMA URBANÍSTICO (tanto quanto os mais essenciais problemas da conservação patrimonial) Os problemas de planear a cor é dos mais complexos da urbanística contemporânea. Trata-se de tentar gerir uma miríade de intervenções difusas, pontuais e não coincidentes no tempo, propostas por um grande número de diferentes promotores (institucionais ou privados), operando dentro de uma sociedade democrática, multi-cultural e multiétnica. Isto perante dificuldades na eficácia dos instrumentos de controlo por parte das tutelas e importantes pressões resultantes do funcionamento das leis do mercado de uma economia aberta. 16

17 OS PLANOS DE COR EXIGEM ESPECÍFICAS METODOLOGIAS Géographie de la couleur (J. P. Lenclos), o Colourdesign (T. Porter e B. Mikellides) a Colourscape (Michael Lencaster). Os nossos pioneiros: Isabel Lansol Massapina; C. Vieira e C. Claudino, E. Nery. O MÉTODO DE LENCLOS: UMA GEOGRAFIA DA COR! Charola Convento de Cristo, Tomar 17

18 OS PLANOS DE COR EXIGEM ESPECÍFICAS METODOLOGIAS DE ESTUDO E DESENVOLVIMENTO Portugal: Beja (Isabel L. Massapina) OS PLANOS DE COR EXIGEM ESPECÍFICAS METODOLOGIAS DE ESTUDO E DESENVOLVIMENTO. Planos de coloristas Géographie de la couleur (J. P. Lenclos), 18

19 OS PLANOS DE COR EXIGEM ESPECÍFICAS METODOLOGIAS DE ESTUDO E DESENVOLVIMENTO Nemecsics, Brino, Tagliasacchi; OS PLANOS DE COR EXIGEM ESPECÍFICAS METODOLOGIAS DE ESTUDO E DESENVOLVIMENTO Planos Historicistas: Brino, Tagliasacchi; 19

20 OS PLANOS DE COR EXIGEM ESPECÍFICAS METODOLOGIAS DE ESTUDO E DESENVOLVIMENTO Planos Historicistas: Brino, Tagliasacchi; OS PLANOS DE COR EXIGEM ESPECÍFICAS METODOLOGIAS DE ESTUDO E DESENVOLVIMENTO 20

21 OS PLANOS DE COR EXIGEM ESPECÍFICAS METODOLOGIAS DE ESTUDO E DESENVOLVIMENTO: os planos processo e os GABINETES DA COR apoiando intervenções CASO A CASO! OS PLANOS DE COR EXIGEM ESPECÍFICAS METODOLOGIAS DE ESTUDO E DESENVOLVIMENTO: os planos processo e os GABINETES DA COR apoiando intervenções CASO A CASO! Viena: Koller, Hammer, BDA! 21

22 Da teoria para a prática, mas que cores? Que cores e com que fidelidade? OS LIMITES DA HISTÓRIA 22

23 Um edifício histórico é um palimpsesto (e ainda mais os revestimentos, as cores e superfícies históricas)! Como um pergaminho raspado onde a pesquisa e a ciência conseguem hoje fazer reaparecer os anteriores textos, os anteriores livros, o edifício histórico revela a quem o saiba ler (e não é fácil) os textos sobrepostos da sua história! Mas se é fulcral, para perceber e cumprir arquitectura, saber da sua estratificação histórica, não é imediatamente óbvia a transposição dos saberes adquiridos para os projectos de conservação. Mostrar, ao mesmo tempo e no mesmo suporte, todos os textos, por maior interesse científico ou pedagógico que possa ter para a disciplina da história ou da arqueologia pode resultar em terrível cacofonia! Praça do Giraldo: estudos. ARQUEOLOGIA DA COR José Aguiar 23

24 Sondagens estratigráficas, registo sistemático (fichas compilando informação qualitativa, registo de estratos por comparação com atlas cromático de referência Munsell/NCS, complementadas com espectrocolorímetro e análises estratigráficas posteriores em laboratório, análises geológicas e químicas para caracterização de materiais, etc.). ABORDAGENS CIENTÍFICAS 1993: DMRU-CML Seminário A COR DE LISBOA J. Aguiar, J; Henriques - A estratigrafia como método de garantir cientificamente a autenticidade cromática de um edifício. LISBOA: CML, 1993 (policopiado) Charola Convento de Cristo, Tomar 24

25 ABORDAGENS CIENTÍFICAS 1993: DMRU-CML Seminário A COR DE LISBOA J. Aguiar, J; Henriques - A estratigrafia como método de garantir cientificamente a autenticidade cromática de um edifício. LISBOA: CML, 1993 (policopiado) Charola Convento de Cristo, Tomar 1993: DMRU-CML Seminário A COR DE LISBOA J. Aguiar, J; Henriques - A estratigrafia como método de garantir cientificamente a autenticidade cromática de um edifício. LISBOA: CML, 1993 (policopiado) Charola Convento de Cristo, Tomar 25

26 LNEC : estudo estratigráfico de ver revestimentos e acompanhamento a dezenas de casos de estudo. Charola Convento de Cristo, Tomar LNEC : estudo estratigráfico de ver revestimentos e acompanhamento a dezenas de casos de estudo. Charola Convento de Cristo, Tomar 26

27 Colaboração do LNEC com a CML e CMS: Estudos de cor para a Encosta do Castelo e para a Praça do Rossio; Estudos de cor para o Centro Histórico de Sintra. Charola Convento de Cristo, Tomar Colaboração do LNEC com a CML e CMS: Estudos de cor para a Encosta do Castelo e para a Praça do Rossio; Estudos de cor para o Centro Histórico de Sintra. Charola Convento de Cristo, Tomar 27

28 1996 ASC-96 ICCROM-BDA, Mauerbach, Primeiro Curso do ICCROM em Architectural Surfaces Conservation! O contacto directo com os papas da conservação: Koller, Torraca, Massari, Jokilehto, Leitner, etc ASC-96 ICCROM-BDA: DESCOBRIR QUE NÃO ESTAMOS SÓS! A (re)aprendizagem do método! José Aguiar 28

29 1996 ASC-96 ICCROM-BDA: DESCOBRIR QUE NÃO ESTAMOS SÓS! A (re)aprendizagem do método: arquitectos, engenheiros, químicos, restauradores, historiadores...todos ao molhe e fé em Deus! 1996 ASC-96 ICCROM-BDA: DESCOBRIR QUE NÃO ESTAMOS SÓS! Teoria vs praxis, o aprender fazendo! A discussão pluridisciplinar, o levantamento, a análise, o diagnóstico, da terapia (projecto de conservação), a execução, a aprendizagem com os erros, a revisão das decisões, a (re)aprendizagem do método e de uma nova disciplina: a CONSERVAÇÃO! 29

30 Budapeste, Peste, restauros dos anos 80 Da teoria para a prática, que materiais utilizar? O problema do envelhecimento diferencial! O problema das cores condicionalmente iguais! Da teoria para a prática que técnicas com que mão de obra? O problema do desaparecimento de matérias primas O problema da restituição dos saberes (artes da cal) O problema da execução (quem faz o quê?) 30

31 O problema do desaparecimento, ou ausência de exploração de matérias primas: O comportamento óptico das tintas de cal e das terras! O problema do desaparecimento, ou ausência de exploração de matérias primas: O comportamento óptico das tintas de cal e das terras! 31

32 O trabalho de reconstrução das antigas PRAXIS: Scarzella e o Politécnico de Turim O trabalho de reconstrução das antigas PRAXIS: o fabuloso contributo de Paolo Scarzella (de Natale e Marco Zerbinati) no politécnico de Turim 32

33 O trabalho de reconstrução das antigas PRAXIS: o fabuloso contributo de Paolo Scarzella (de Natale e Marco Zerbinati) no politécnico de Turim DA RENOVAÇÃO PARA O RESTAURO DOS REVESTIMENTOS Colaboração do LNEC com o IPPAR: Sintra antes e depois! O acompanhamento atento e crítico das intervenções de outros: e com elas, aprender a urgente necessidade de começarmos a fazer MENOS em vez de fazer DEMAIS! 33

34 Colaboração (do LNEC) com o IPPAR: Sintra antes e depois! O acompanhamento atento e crítico das intervenções de outros: e com elas, aprender a urgente necessidade de começarmos a fazer MENOS em vez de fazer DEMAIS! Colaboração do LNEC com o IPPAR: Sintra antes e depois! 34

35 As novas descobertas...cujo conhecimento poderia ter sido obliterado por projectos mal informados! Ora se interessa estudar antes de projectar...interessa também projectar permitindo a investigação futura (busilis da Arqueologia que tem de desmontar estratos). Colaboração do LNEC com o IPPAR: Sintra antes e depois! 35

36 Colaboração (do LNEC) com o IPPAR: Palácio de Queluz! HÁ SEMPRE NOVAS DESCOBERTAS A FAZER! PALÁCIO DE QUELUZ 36

37 Mafra: antes Colaborações LNEC - IPPAR: Mafra! Colaborações LNEC - IPPAR: Mafra! A aprendizagem em conjunta do método, a importância da colaboração com os técnicos do IPPAR, da DGEMN e com os Conservadores: Luis Marreiros; Irene Frazão; Sofia Salema, Maria Fernandes, Nuno Proença, Joaquim Caetano e tantos outros. Intervenções: Palácio Nacional de Mafra; Palácio Nacional de Queluz; Palácio Nacional de Sintra; Curso de Conservação de Pintura Mural, etc. 37

38 Colaborações LNEC - IPPAR: Mafra! Colaborações LNEC - IPPAR 38

39 Cor e cidade histórica. Estudos cromáticos e conservação do património. Porto: FAUP, Tese (1999) desenvolvida e editada pelo LNEC depois convertida em livro pela FAUP (2003). MAS AFINAL A ARQUITECTURA DE ALENTEJANA: ERA BRANCA E REMATADA A AMARELO, OU TINHA OUTRAS CORES? Dissertações desenvolvidas na Universidade de Évora, Curso de Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico (orientação de J. Aguiar). 39

40 ÉVORA: BRANCA OU COM COR? Dissertações desenvolvidas na Universidade de Évora, Curso de Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico, orientadas por J. Aguiar: Helena Mourato - Salvaguarda da Imagem Urbana do Centro Histórico de Évora: um Plano de Cor para a Praça do Geraldo. ÉVORA: BRANCA OU COM COR? Dissertações desenvolvidas na Universidade de Évora, Curso de Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico, orientadas por J. Aguiar: Helena Mourato - Salvaguarda da Imagem Urbana do Centro Histórico de Évora: um Plano de Cor para a Praça do Geraldo. 40

41 ÉVORA: BRANCA OU COM COR? Dissertações desenvolvidas na Universidade de Évora, Curso de Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico, orientadas por J. Aguiar: Helena Mourato - Salvaguarda da Imagem Urbana do Centro Histórico de Évora: um Plano de Cor para a Praça do Geraldo. ÉVORA: BRANCA OU COM COR? Dissertações desenvolvidas na Universidade de Évora, Curso de Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico, orientadas por J. Aguiar: Helena Mourato - Salvaguarda da Imagem Urbana do Centro Histórico de Évora: um Plano de Cor para a Praça do Geraldo. 41

42 ÉVORA: BRANCA OU COM COR? Com cor certamente e com elevado número de esgrafitos, sutccos e fingidos de pedra! ÉVORA : Projecto Integrado de Salvaguarda dos Acabamentos Tradicionais do Centro Histórico de Évora 42

43 ÉVORA : Projecto Integrado de Salvaguarda dos Acabamentos Tradicionais do Centro Histórico de Évora ÉVORA : Projecto Integrado de Salvaguarda dos Acabamentos Tradicionais do Centro Histórico de Évora 43

44 ÉVORA : Projecto Integrado de Salvaguarda dos Acabamentos Tradicionais do Centro Histórico de Évora O pouco que fizemos (antes e depois): Rua Cândido dos Reis: restituição cromática. 44

45 O que fizemos (antes e depois): Rua Cândido dos Reis: Cada caso foi um caso, cada proprietário uma pessoa distinta, que sempre se ouvia. Antes e depois: Praça Joaquim António de Aguiar e Largo Garcia de Resende. 45

46 Praça do Giraldo: antes e depois Praça do Giraldo: antes e depois 46

47 Praça do Giraldo: restauro de stuccos Praça do Giraldo: restauro de stuccos 47

48 Praça do Giraldo: restauro de stuccos Praça do Giraldo: restauro de stuccos 48

49 Praça do Giraldo: restauro de stuccos ÉVORA, a necessidade de CONSERVAR e RESTAURAR não só dos Monumentos mas também a Cidade Histórica, contra a triste realidade da demasiada substituição e da encapotada renovação! Évora, Rua 5 de Outubro, restauro de esgrafitos e de fingidos de azulejos: consolidação; restituição da adesão; (re)integração cromática (Restauradora Sofia Lopes, com apoio metodológico de José Aguiar e Irene Frazão). 49

50 Évora: Rua 5 de Outubro, conservação e restauro de esgrafitos e de fingidos de azulejos: consolidação; restituição da adesão; (re)integração cromática (Restauradora: Sofia Lopes c/ apoio de José Aguiar e Irene Frazão) ÉVORA: A URGENTE NECESSIDADE DE CAMINHAR DE RENOVAÇÕES ACRÍTICAS PARA A CONSERVAÇÃO! Rua 5 de Outubro, conservação e restauro de fachadas urbanas. 50

51 O RESTAURO URBANO, finalmente? Évora 2005/2006: restauros urbanos pela empresa NOVA CONSERVAÇÃO! O RESTAURO URBANO, finalmente? Évora 2005/2006: restauros urbanos pela empresa NOVA CONSERVAÇÃO! 51

52 RESTAURO URBANO, finalmente? Évora 2005/2006: restauros urbanos pela empresa NOVA CONSERVAÇÃO! OS PROBLEMAS SÃO SEMPRE OPORTUNIDADES: UM PROGRAMA DE RESTAURO DOS ESGRAFITOS DE ÉVORA? PARCEIROS: CME, Fundo de Turismo, Universidade de Évora BASEADO EM CONHECIMENTOS RIGOROSOS (TESE DE SOFIA SALEMA). APOIO CIENTÍFICO DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA:. 2007, I ENCONTRO SOBRE AS CORES DO ALENTEJO. FUNDAÇÃO DE GRUPO MULTIDISCIPLINAR DE ESTUDOS DA COR (QUÍMICA, GEOTECNIA, HISTÓRIA, ARQUITECTURA, RESTAURO, ETC.) 52

53 IPPAR, 2005 Projecto de Restauro e Adaptação da Casa da Inquisição a Centro Multimédia, Monsaraz Projecto de Restauro e Adaptação da Casa da Inquisição a Centro Multimédia Projecto 1 Conceito de projecto Ideias estruturantes (retiradas da Teoria de Cesare Brandi): (i) a assunção de que o tempo não é reversível; (ii) pelo que é impensável abolir a história; (iii) e o restauro termina quando a hipótese começa! Sem explorar contrastes excessivos, antes procurando a contextualização como argumento fundamental de integração dos novos espaços e construções projectando para este território, neste lugar e para esta vizinhança - defendeu-se a necessidade de uma clara e imediata identificação entre o que é antigo e tem história e o que agora é introduzido, sendo novo e por isso mesmo desenhado com lápis deste tempo. 53

54 Projecto de Restauro e Adaptação da Casa da Inquisição a Centro Multimédia Projecto 2 Projecto de Restauro e Adaptação da Casa da Inquisição a Centro Multimédia 54

55 Projecto de Restauro e Adaptação da Casa da Inquisição a Centro Multimédia Comparação entre o Projecto 2 e 3 As inevitáveis surpresas (Restauro: Deolinda Tavares) 55

56 Tanta história debaixo do branco! O prémio do método! (restauro dos esgrafitos Restauradora Arlinda Silva) 56

57 Projecto de Restauro e Adaptação da Casa da Inquisição a Centro Multimédia, Monsaraz A criação no LNEC do COSAH: Grupo de Estudos da Conservação das Superfícies Históricas! A colaboração com um grupo extraordinários de investigadores: Reis Cabrita, Vasconcelos de Paiva, João Appleton, Delgado Rodrigues, Rosário Veiga, Teresa Gonçalvez, Santos Silva, Fernando Henriques, Mary Mun, J. Mimoso, M. Baião, etc. etc. etc. As organizações das primeiras conferências científicas, os ENCORES - Encontro sobre conservação e reabilitação de edifícios, o primeiro I Encontro Cor e Conservação de Superfícies Arquitectónicas. A orientação de teses e o surgimento de novas gerações de investigadores: Sofia Salema: Esgrafitos de Évora; Milene Gil Duarte: Terras do Alentejo utilizadas como pigmentos! Novos estudos do LNEC: Sé de Évora! Aguiar 57

58 OS PROBLEMAS SÃO SEMPRE OPORTUNIDADES DE ESTUDO: PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO (FCT, LNEC, etc.) Lime renders conservation: Improving repair techniques and materials on architectural heritage, FCT (POCTI/HEC/57723/2004) Pigmentos e práticas históricas da pintura mural: caracterização dos materiais e das tecnologias da cor no património urbano do Alentejo, FCT (POCTI/HEC/59555/2004) Bases para o Restauro dos Revestimentos Históricos do Centro Histórico de Coimbra, Instituto Pedro Nunes, FCT (POCTI/HEC/60371/2004) Guia técnico para a reabilitação de edifícios habitacionais (LNEC-INH-SEH) Projecto Conservação do Património Arquitectónico e Urbano, onde é responsável pelo desenvolvimento do estudo "Conservação e requalificação da imagem urbana em Centros Históricos", PIP-LNEC Metodologias para a Mitigação do Risco Associado à Degradação das Construções (FCT) Projecto Metodologias para Caracterização, Manutenção e Reparação de Rebocos para Edifícios Antigos (OLDRENDERS) Laboratories on Science and Technology for the conservation of the European Cultural Heritage (LABSTECH) Projecto Estudos Cromáticos nas Intervenções de Conservação em Centros Históricos, JNICT, PCSH/C/ARQ/864/95. José Aguiar OS PROBLEMAS SÃO SEMPRE OPORTUNIDADES DE ESTUDO: TESES DE DOUTORAMENTO E DISSERTAÇÕES EM CURSO: Milene Gil Duarte, Terras e pigmentos na pintura mural no Alentejo. Sofia Salema, Esgrafitos em Évora e no Alentejo; Estudo das Superfícies Arquitectónicas em Évora: técnicas e tecnologias; problemas de conservação; metodologias de preservação e gestão integrada, (UE). AGORA EM FASE DE DOUTORAMENTO. Martha Lins Tavares (Brasil, Recife), Técnicas de consolidação de argamassas. AGORA EM FASE DE DOUTORAMENTO. Pedro Providência, Cor de Coimbra. Dissertação de Mestrado EU. Eduarda Maria Martins Moreira da Silva Vieira,Técnicas Tradicionais de Fingidos e de Estuques no Norte de Portugal, Contributo para o seu estudo e conservação, (UE, concluída). Helena Mourato - Salvaguarda da Imagem Urbana do Centro Histórico de Évora: um Plano de Cor para a Praça do Geraldo (UE, concluída). Antónia Noites, O azulejo e a imagem urbana no "centro histórico" do Porto. Patologia e propostas de conservação (UE, em desenvolvimento). Margarida Bernardes, Pigmentos de Terra. Estudo das cores da região de Évora, (UE, em desenvolvimento). 58

59 PTDC/AUR/66476/2006 FAUTL Maio 2007 Investigador responsável, Professor Associado José Aguiar, FAUTL, UM, UC, IGESPAR Responsável operacional, Arq.º Luís Mateus, (reproduzido com autorização do Laboratório de Fotogrametria da Universidade de Valladolid) UM NOVO PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO: Contributos para Projectos de Conservação do Património Arquitectónico: Uma metodologia documental baseada na fotogrametria digital e na digitalização laser 3D terrestre PTDC/AUR/66476/2006 FAUTL Maio 2007 Investigador responsável, Professor Associado José Aguiar, jaguiar@fa.utl.pt FAUTL, UM, UC, IGESPAR Responsável operacional, Arq.º Luís Mateus, lmmateus@fa.utl.pt (reproduzido com autorização do Laboratório de Fotogrametria da Universidade de Valladolid) 59

60 OS PROBLEMAS SÃO SEMPRE OPORTUNIDADES: PROTOCOLOS FAUTL C. M. PALMELA Apoio a intervenções no Centro Histórico de Palmela: assessoria técnicocientífica no estudo dos revestimentos exteriores em edifícios antigos, diagnóstico e desenvolvimento de um elucidário de soluções para sua conservação e reparação (incluindo propostas de regulação urbanística), apoio ao desenvolvimento de instrumentos urbanísticos. OS PROBLEMAS SÃO SEMPRE OPORTUNIDADES: PROTOCOLOS FAUTL C. M. PALMELA José Aguiar 60

61 «O novo é antigo, é mesmo o que há de mais antigo». Delacroix Delacroix: Pastel, Estudo, The Death of Sardanapalus, , inspirado num poema de Byron. «Le nouveau est ancien, c'est même ce qu'il ya de plus ancien». Em: Fernando Gonçalves: Cidade que temos. Cidade que queremos. Ordem dos Arquitectos. Lisboa 29 de Maio de

62 «No Alentejo não há só branco.» Autor anónimo Participantes na Oficina: Técnicas tradicionais de Revestimentos. Beja, CENFIC, ICOMOS, 2007 «No Alentejo não há só Branco..TAMBÉM HÁ TINTO» Autor anónimo 62

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