SANEAMENTO BÁSICO NA BAHIA: DESAFIOS DA POLÍTICA, PLANEJAMENTO E CONTROLE SOCIAL

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1 SANEAMENTO BÁSICO NA BAHIA: DESAFIOS DA POLÍTICA, PLANEJAMENTO E CONTROLE SOCIAL Luiz Roberto Santos Moraes, PhD Professor Titular em Saneamento e Participante Especial da Universidade Federal da Bahia Salvador, 16/07/2015

2 Estrutura da apresentação Entendimentos: saneamento básico, integração de políticas, gestão, planejamento e controle social. A Constituição do Estado da Bahia, a Lei n o /2008, integração de políticas, planejamento e controle social. A situação após a reforma administrativa aprovada em dezembro de Desafios para a integração de políticas, planejamento e o exercício do controle social.

3 Políticas Públicas As políticas públicas são ações governamentais dirigidas a resolver determinadas necessidades públicas. As políticas públicas podem ser sociais (saúde, educação, habitação, saneamento básico, assistência, emprego, renda ou previdência), macroeconômicas (fiscal, monetária, cambial, industrial) ou outras (científica e tecnológica, cultural, agrícola, agrária). Usualmente o ciclo das políticas é concebido como o processo de formulação, implementação, acompanhamento e avaliação (GELINSKI; SEIBEL, 2008).

4 Políticas Públicas Tendo em vista o caráter dinâmico das políticas públicas, que podem sofrer modificações no processo de formulação e implementação, Frey (2000) sugere a análise do ciclo político em cinco fases: 1) percepção e definição de problemas; 2) agenda setting; 3) elaboração de programas e decisão; 4) implementação de políticas; e 5) avaliação de políticas e correções que se fizerem necessárias. O conteúdo ou agenda das políticas públicas dependerá, em primeira instância, da concepção do Estado por parte daqueles que formulam as políticas públicas. O que está em jogo é elucidar quem define o público alvo da política pública (GELINSKI; SIBEL, 2008). Santos et al. (2007, p.83) advertem formular uma política pública significa definir quem decide o quê, quando, com que consequências e para quem.

5 POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO é o conjunto de princípios que conformam as aspirações sociais e/ou governamentais no que concerne a regulamentação do planejamento, da execução, da operação, da administração e da avaliação das obras e serviços públicos de saneamento básico (MORAES, 1993).

6 PLANEJAMENTO CONTROLE SOCIAL CONTROLE SOCIAL FISCALIZAÇÃO GESTÃO DOS SERVIÇOS REGULAÇÃO CONTROLE SOCIAL CONTROLE SOCIAL PRESTAÇÃO Fonte: Moraes et al., Funções de gestão dos serviços públicos de saneamento básico

7 Conceito de planejamento transformação estado presente estado futuro Planejamento: do estado presente para o estado futuro

8 GESTÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO O planejamento, realizado pelo titular dos serviços e não delegável a outro ente. Envolve a elaboração de um Plano de Saneamento Básico que deverá conter um diagnóstico da situação e avaliação de seus impactos nas condições de vida; a definição de objetivos e metas para a universalização; o estabelecimento de programas, projetos; a definição de ações para emergências e contingências; e o desenvolvimento de mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas, devendo contar com a participação e o controle social (art.19 da Lei n o /2007).

9 GESTÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO A regulação todo e qualquer ato, normativo ou não, que discipline ou organize um determinado serviço público, incluindo suas características, padrões de qualidade, impacto socioambiental, direitos e obrigações dos usuários e dos responsáveis por sua oferta ou prestação e fixação e revisão do valor de tarifas e outros preços públicos (art. 2 o., XI, do Decreto n o 6.017/2007). O ente regulador deve ter independência decisória, autonomia administrativa, orçamentária e financeira, devendo ser assegurada a transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões (art. 21 da Lei n o /2007).

10 Atividades regulatórias previstas na Lei n o /2007 Categoria Fiscalização Normatização Regulação Tarifária Ouvidoria Fonte: Brasil, 2007 Atividade - Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas. - Verificar o atendimento aos planos de saneamento. - Editar normas sobre: a) padrões e indicadores de qualidade; b) requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas; c) metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos; d) regime, estrutura e níveis tarifários, e procedimentos de reajuste e revisão; e) medição, faturamento e cobrança de serviços; f) monitorização dos custos; g) avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados; h) plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação; h) subsídios; i) padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação; j) medidas de contingências e de emergências; k) penalidades pelo descumprimento de normas. - Instituir regras do sistema contábil e plano de contas na prestação regionalizada. - Definir normas técnicas relativas à qualidade, quantidade e regularidade nos sistemas em que vários prestadores realizem atividades interdependentes. - Definir e fixar tarifas. - Decidir a pauta das revisões tarifárias. - Auditar e certificar anualmente os investimentos realizados, os valores amortizados, a depreciação e os respectivos saldos. - Autorizar o prestador de serviços a repassar aos usuários custos e encargos tributários não previstos originalmente e por ele não administrados. - Estabelecer normas e mecanismos sobre tarifas, pagamentos e subsídios para prestadores que realizem atividades interdependentes. - Adotar mecanismos tarifários de contingência em situação crítica de escassez ou contaminação de recursos hídricos que obrigue a adoção de racionamento. - Fixar prazo para comunicação aos usuários. - Receber e se manifestar conclusivamente sobre as reclamações dos usuários, que não tenham sido suficientemente atendidas pelos prestadores dos serviços. - Oferecer publicidade aos relatórios, estudos e decisões que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores. - Dar transparência as ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados. - Fornecer amplo acesso às informações sobre os serviços prestados aos usuários.

11 GESTÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO A fiscalização atividades de acompanhamento, monitoramento, controle ou avaliação, no sentido de garantir a utilização, efetiva ou potencial, do serviço público (art. 2 o, XII, do Decreto n o 6.017/2007).

12 GESTÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO A prestação dos serviços - execução de toda e qualquer atividade ou obra com o objetivo de permitir o acesso ao serviço público de saneamento básico em estrita conformidade com o estabelecido no planejamento e na regulação.

13 . FORMAS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO Direta Indireta (Delegação) Centralizada Descentralizada (Outorga) Concessão Permissão Autorização Régie direta Régie indireta Autarquia Empresa Pública Sociedade de Economia Mista Fundação Prestador Público Prestador Privado Gestão Associada Consórcio Público Convênio de Cooperação Contrato de Programa Fonte: RIBEIRO, 2007

14 GESTÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO O controle social - é o conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico (art. 3 o, IV, da Lei n o /07).

15 GESTÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO Função Planejamento Responsável Titular Titular, que também pode delegar a: Regulação Conselho Municipal Ente ou órgão regulador municipal ou estadual Consórcio Titular, que pode delegar a: Fiscalização Conselho Municipal Ente ou órgão regulador municipal ou estadual Consórcio Prestação dos Serviços Órgãoouentidadedotitular,aquemsetenhaatribuídoporlei a competência de prestar o serviço público. Órgão ou entidade de consórcio público ou de ente da Federação com quem o titular celebrou convênio de cooperação, desde que delegada a prestação por meio de contrato de programa. Órgãoouentidadeaquemsetenhadelegadoaprestaçãodos serviços por meio de concessão(empresa privada).

16 Constituição do Estado da Bahia (EC 07/1999) Art. 4 o. Além dos direitos e garantias, previstos na Constituição Federal ou decorrentes do regime e dos princípios que ela adota, é assegurado, pelas leis e pelos atos dos agentes públicos, o seguinte: VI comprovada a absoluta incapacidade de pagamento, definida em lei, ninguém poderá ser privado dos serviços públicos de água, esgoto e energia elétrica.

17 Constituição do Estado da Bahia (EC 07/1999) Art. 59 Cabe ao Município, além das competências previstas na Constituição Federal: V Organizar e prestar os serviços de interesse local, assim considerados aqueles cuja execução tenha início e conclusão no seu limite territorial, e que seja realizado, quando for o caso, exclusivamente com seus recursos naturais, incluindo o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

18 Constituição do Estado da Bahia (EC n o 07/1999) Art. 227 Todos têm direito aos serviços de saneamento básico, entendidos fundamentalmente como de saúde pública, compreendendo abastecimento de água no melhor índice de potabilidade e adequada fluoretação, coleta e disposição adequada de esgotos e do lixo, drenagem urbana de águas pluviais, controle de vetores transmissores de doenças e atividades relevantes para a promoção da qualidade de vida.

19 Constituição do Estado da Bahia (EC n o 07/1999) Art. 228 Compete ao Estado instituir diretrizes e prestar diretamente, ou mediante concessão, os serviços de saneamento básico, sempre que os recursos econômicos ou naturais necessários incluam-se entre os seus bens, ou ainda que necessitem integrar a organização, o planejamento e a execução de interesse comum de mais de um Município. 1º- O Estado desenvolverá mecanismos institucionais e financeiros destinados a garantir os benefícios do saneamento básico à totalidade da população.

20 Acórdão do STF de medida cautelar em relação a ADI 2.077/1999-BA (art. 59, V, e caput do art. 228, da CE 1989) E bastante plausível a alegada violação da regra constitucional que assegura autonomia aos municípios para dispor sobre assuntos de interesse local, causada por limitação territorial constante em dispositivo de constituição estadual. Medida cautelar concedida para suspender, até o julgamento final, a expressão assim considerados aqueles cuja execução tenha início e conclusão no seu limite territorial, e que seja realizado, quando for o caso, exclusivamente com seus recursos naturais, presente no art. 59, V, da Constituição do Estado da Bahia. Brasília, 06/03/2013 Ministro Joaquim Barbosa

21 Constituição do Estado da Bahia (1989) Art. 229 Fica criado o Conselho Estadual de Saneamento Básico, órgão deliberativo e tripartite, com representação do Poder Público, associações comunitárias e associações e entidades profissionais ligadas ao setor de saneamento básico que, dentre outras competências estabelecidas em lei, deverá formular a política e o Plano Estadual de Saneamento Básico.

22 Constituição do Estado da Bahia (EC n o 07/1999) Art É facultada ao Estado ou a quem detiver a concessão, permissão ou outorga, a cobrança de taxas ou tarifas pela prestação de serviços de saneamento básico, na forma da lei, desde que: I - não impeçam o acesso universal aos serviços; II - sejam progressivas, conforme o volume do serviço prestado; III - sejam desestimuladoras de desperdícios; IV - atendam a diretrizes de promoção da saúde pública.

23 A Lei n o /2008 Política Estadual de Saneamento Básico/Bahia

24 Lei nº , de 01/12/ Institui princípios e diretrizes da Política Estadual de Saneamento Básico, disciplina o convênio de cooperação entre entes federados para autorizar a gestão associada de serviços públicos de saneamento básico e dá outras providências. Art. 4º - O Saneamento Básico é constituído pelos serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos, manejo das águas pluviais urbanas, ações de combate e controle a vetores e reservatórios de doenças, e atividades relevantes para a promoção da saúde e da qualidade de vida. 1º - Os serviços públicos de saneamento básico possuem natureza essencial. 2º - É direito de todos receber serviços públicos de saneamento básico adequadamente planejados, regulados, fiscalizados e submetidos ao controle social.

25 Art. 8º - A Política Estadual de Saneamento Básico será formulada com base nos seguintes princípios: I - universalização do acesso aos serviços públicos de saneamento básico; II - integralidade das atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados; III - controle social, a ser exercido através de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico; IV - regionalização, consistente no planejamento, regulação, fiscalização e prestação dos serviços de saneamento em economia de escala e pela constituição de consórcios públicos integrados pelo Estado e por Municípios de determinada região; V - fortalecimento da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A - EMBASA, de forma a viabilizar o acesso de todos aos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário, inclusive em regime de cooperação com os municípios; VI - outros princípios decorrentes das diretrizes nacionais estabelecidas para o saneamento básico, principalmente objetivando o cumprimento de metas da universalização, pela maior eficiência e resolutividade.

26 Art Fica instituído o Sistema Estadual de Saneamento Básico, constituído pelos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual que possuam competências relacionadas ao saneamento básico, assim estruturado: I - Órgão Superior - Conselho Estadual das Cidades, com funções deliberativa, consultiva e fiscalizadora da Política Estadual de Saneamento Básico; II - Órgão Coordenador - Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR, com competência para formular, coordenar e implementar a Política Estadual de Saneamento Básico, bem como monitorar e avaliar a execução de suas ações; III - Órgãos Executores - os órgãos ou entidades do Poder Executivo Estadual responsáveis pela execução das ações relativas à Política Estadual de Saneamento Básico.

27 Art Fica instituído o Sistema Estadual de Informações em Saneamento Básico, em articulação com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico - SINISA, que conterá as informações relativas aos serviços públicos de saneamento básico, cujo conteúdo deverá ser público e acessível a todos.

28 Art O planejamento dos serviços públicos de saneamento básico no âmbito da Política Estadual de Saneamento Básico dar-se-á mediante: I - o Plano Estadual de Saneamento Básico previsto no art. 229 da Constituição do Estado da Bahia; II - a elaboração, em cooperação com os municípios, de planos regionais de saneamento básico; III - o apoio técnico e financeiro do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano SEDUR, à elaboração dos planos municipais de saneamento básico.

29 Art O art. 7º da Lei nº , de 12 de novembro de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 7º - IV - b) Câmara de Saneamento Básico; 3º - A Câmara Técnica de Saneamento Básico, além de órgão assessor do ConCidades/BA, terá por competências próprias as de formular a Política e o Plano Estadual de Saneamento Básico, conforme o disposto no art. 229 da Constituição do Estado da Bahia, bem como exercer o controle social dos serviços e ações de saneamento básico prestados e executados pelos órgãos e entidades da administração direta e indireta do Estado.

30 Art Fica criada a Comissão de Regulação dos Serviços Públicos de Saneamento Básico do Estado da Bahia - CORESAB, órgão autônomo de regime especial, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano SEDUR, com a competência de exercer as atividades de regulação e fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico, mediante delegação, enquanto não houver ente regulador próprio criado pelo Município, ou agrupamento de Municípios, por meio de cooperação ou coordenação federativa (artigo revogado pela Lei n o /2012 que cria a AGERSA). Até a presente data a Lei n o /2008 não foi regulamentada!

31 Lei nº (29/11/2012) - Cria a Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia - AGERSA, autarquia sob regime especial Art. 4º - A AGERSA poderá exercer, integral ou parcialmente, mediante delegação, atividades de regulação e fiscalização na área de saneamento básico, de competência dos Municípios ou agrupamento de Municípios, competindo-lhe: II - promover e zelar pelo cumprimento da Política Estadual de Saneamento Básico, instituída pela Lei nº /2008; VIII - apoiar os Municípios na elaboração dos respectivos planos municipais de saneamento básico; X - estipular parâmetros, critérios, fórmulas, padrões ou indicadores de mensuração e aferição da qualidade dos serviços e do desempenho dos prestadores, zelando pela sua observância; XI - fiscalizar a prestação dos serviços, inclusive mediante inspeção in loco;

32 Art A AGERSA deverá elaborar relatório anual das atividades desenvolvidas, nele destacando o cumprimento da política do setor, definida pelo Poder Executivo e a concretização das metas estabelecidas no contrato de gestão. Parágrafo único - O relatório anual de atividades deverá ser encaminhado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano, no prazo de até 90 (noventa) dias após o encerramento do exercício. Art A AGERSA disporá de quadro de pessoal, constituído de cargos de provimento temporário e permanente, podendo também ser requisitados servidores atuantes em outros órgãos do Estado da Bahia, na forma da legislação vigente.

33 Acórdão do STF do julgamento da ADI 1.842/1998- RJ (ADI contra Lei Complementar n o 87/1997, Lei n o 2.869/1997 e Decreto n o /1998, todos do RJ, que instituem a RMRJ e Microrregião dos Lagos e transferem a titularidade para prestação de serviços públicos 6. Modulação de efeitos da declaração de inconstitucionalidade..., constituindo modelo de prestação de serviços públicos de saneamento básico nas áreas de integração metropolitana, dirigido por órgão colegiado com participação dos municípios pertinentes e do próprio Estado do Rio de Janeiro, sem que haja concentração do poder decisório nas mãos de qualquer ente. Brasília, 06/03/2013 Ministro Gilmar Mendes Redator do acórdão

34 Lei Complementar nº 41 (13/06/2014) - Cria a Entidade Metropolitana da Região Metropolitana de Salvador, dispondo sobre sua estrutura de governança e sobre o sistema de planejamento metropolitano, institui o Fundo de Mobilidade e de Modicidade Tarifária do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Salvador - FMTC-RMS, atende o art. 13 da Lei Federal nº , de 05 de janeiro de 2007, no âmbito da Região Metropolitana de Salvador, autoriza a instituição do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da Região Metropolitana de Salvador - FRMS, e dá outras providências. Art. 2º - Fica criada a Entidade Metropolitana da Região Metropolitana de Salvador, autarquia intergovernamental de regime especial, com caráter deliberativo e normativo e personalidade jurídica de direito público. 1º - A Entidade Metropolitana tem por finalidade exercer as competências relativas à integração da organização, do planejamento e da execução de funções públicas de interesse comum aos Municípios integrantes da Região Metropolitana de Salvador, dentre elas

35 : I - aprovar objetivos, metas e prioridades de interesse regional, compatibilizando-os com os objetivos do Estado e dos Municípios que o integram, bem como fiscalizar e avaliar sua execução; II - apreciar planos, programas e projetos, públicos ou privados, relativos à realização de obras, empreendimentos e atividades que tenham impacto regional; III - aprovar e encaminhar, em tempo útil, propostas regionais relativas ao Plano Plurianual, à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual; IV - comunicar aos órgãos ou entidades federais que atuem na unidade regional as deliberações acerca de planos relacionados com os serviços por eles realizados. 2º - Sem prejuízo de outras previstas na legislação, são funções públicas de interesse comum, a mobilidade urbana, o transporte público de qualquer natureza, o saneamento básico, o aproveitamento de recursos hídricos, a preservação de meio ambiente, a distribuição de gás canalizado, a habitação popular, manutenção da função social da propriedade imobiliária urbana e, quando houver impacto metropolitano, o ordenamento, a ocupação e uso do solo urbano.

36 Art. 3º - Integram a estrutura de governança da Entidade Metropolitana da Região Metropolitana de Salvador: I - o Colegiado Metropolitano, composto pelo Governador do Estado e pelos Prefeitos dos Municípios que compõem a Região Metropolitana de Salvador; II - o Comitê Técnico, composto por 03 (três) representantes do Estado da Bahia, por 03 (três) representantes do Município do Salvador e por 01 (um) representante de cada um dos demais Municípios metropolitanos; III - o Conselho Participativo da Região Metropolitana de Salvador, a ser composto por 30 (trinta) membros, sendo 01 (um) representante escolhido por cada Legislativo e os demais representantes da sociedade civil; IV - o Secretário-Geral da Entidade Metropolitana. Parágrafo único - O Regimento Interno da Entidade Metropolitana disporá sobre o funcionamento dos órgãos mencionados neste artigo e sobre a criação e funcionamento das Câmaras Temáticas, bem como poderá criar outros órgãos, permanentes ou temporários.

37 Art O Sistema de Planejamento Metropolitano é constituído pelos seguintes planos: I - Plano de Desenvolvimento Metropolitano; II - planos setoriais metropolitanos; III - planos setoriais locais. 1º - O Plano de Desenvolvimento Metropolitano conterá as diretrizes para o planejamento metropolitano, inclusive para os planos setoriais metropolitanos e para os planos setoriais locais. 2º - O Plano de Desenvolvimento Metropolitano poderá ser elaborado por meio da compatibilização de planos setoriais metropolitanos. 3º - Atendidos os procedimentos previstos no Regimento Interno, em especial a realização de audiências públicas em todos os Municípios interessados, a Entidade Metropolitana da Região Metropolitana de Salvador editará: I - o plano setorial metropolitano de uso e ocupação do solo; II - o plano setorial metropolitano de habitação; III - o plano setorial de mobilidade urbana; IV - o plano setorial metropolitano de saneamento básico; V - outros planos setoriais metropolitanos, relativos a funções públicas de interesse comum, nos termos de decisão do Colegiado Metropolitano.

38 Art Fica criado o Fundo de Universalização do Saneamento Básico da Região Metropolitana de Salvador - Fusan, de natureza pública, de forma a atender ao previsto no art. 13 da Lei Federal nº , de 05 de janeiro de º - Constituem recursos do Fusan: I - parcela das receitas emergentes da prestação de serviços públicos de saneamento básico na Região Metropolitana de Salvador, na forma prevista em contrato ou norma de regulação dos serviços; II - transferências de recursos do Orçamento Geral da União - OGU; III - recursos para ele destinados pelos entes da Federação que compõem a Região Metropolitana de Salvador, ou por entidades de sua Administração Indireta; IV - receitas advindas da aplicação de seus recursos. 2º - Os recursos do Fusan deverão ser aplicados em programas e projetos de saneamento básico de interesse metropolitano ou de interesse de Município localizado na Região Metropolitana de Salvador, integrados ou não a projetos de habitação popular ou de melhoria das condições habitacionais.

39 Lei nº , de 12/01/ Institui o Estatuto da Metrópole, altera a Lei nº , de 10/07/2001 Art. 1º. Esta Lei, denominada Estatuto da Metrópole, estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e em aglomerações urbanas instituídas pelos Estados, normas gerais sobre o plano de desenvolvimento urbano integrado e outros instrumentos de governança interfederativa, e critérios para o apoio da União a ações que envolvam governança interfederativa no campo do desenvolvimento urbano, com base nos incisos XX do art. 21, IX do art. 23 e I do art. 24, no 3º do art. 25 e no art. 182 da Constituição Federal. 2º. Na aplicação das disposições desta Lei, serão observadas as normas gerais de direito urbanístico estabelecidas na Lei n o , de 10/07/2001 Estatuto da Cidade, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências, e em outras leis federais, bem como as regras que disciplinam a política nacional de desenvolvimento urbano, a política nacional de desenvolvimento regional e as políticas setoriais de habitação, saneamento básico, mobilidade urbana e meio ambiente.

40 Art. 6º. A governança interfederativa das regiões metropolitanas e das aglomerações urbanas respeitará os seguintes princípios: I prevalência do interesse comum sobre o local; II compartilhamento de responsabilidades para a promoção do desenvolvimento urbano integrado; III autonomia dos entes da Federação; IV observância das peculiaridades regionais e locais; V gestão democrática da cidade, consoante os arts. 43 a 45 da Lei n o , de 10/07/2001; VI efetividade no uso dos recursos públicos; VII busca do desenvolvimento sustentável. Art. 7º. Além das diretrizes gerais estabelecidas no art. 2o da Lei n o , de 10/07/2001, a governança interfederativa das regiões metropolitanas e das aglomerações urbanas observará as seguintes diretrizes específicas: V participação de representantes da sociedade civil nos processos de planejamento e de tomada de decisão, no acompanhamento da prestação de serviços e na realização de obras afetas às funções públicas de interesse comum;

41 Art. 8º. A governança interfederativa das regiões metropolitanas e das aglomerações urbanas compreenderá em sua estrutura básica: II instância colegiada deliberativa com representação da sociedade civil; Art. 9º. Sem prejuízo da lista apresentada no art. 4 o da Lei n o , de 10/07/2001, no desenvolvimento urbano integrado de regiões metropolitanas e de aglomerações urbanas serão utilizados, entre outros, os seguintes instrumentos: I plano de desenvolvimento urbano integrado; II planos setoriais interfederativos; III fundos públicos; IV operações urbanas consorciadas interfederativas; V zonas para aplicação compartilhada dos instrumentos urbanísticos previstos na Lei n o , de 10/07/2001; VI consórcios públicos, observada a Lei n o , de 06/04/2005; VII convênios de cooperação; VIII contratos de gestão; IX compensação por serviços ambientais ou outros serviços prestados pelo Município à unidade territorial urbana, conforme o inciso VII do caput do art. 7 o desta Lei; X parcerias público-privadas interfederativas.

42 Lei nº , de 11/12/2014 Modifica a estrutura organizacional da Administração Pública do Poder Executivo Estadual e dá outras providências. Art. 2º - Fica alterada a denominação das seguintes Secretarias, Entidade e Órgão do Estado: III - Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia - CERB para Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia - CERB; Art. 3º - Ficam criadas as seguintes Secretarias de Estado: III - Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento - SIHS.

43 Art. 7º - A Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento - SIHS tem por finalidade fomentar, acompanhar e executar estudos e projetos de infraestrutura hídrica, bem como formular e executar a Política Estadual de Saneamento Básico. 1º - A Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento - SIHS tem a seguinte estrutura básica: I - Órgãos da Administração Direta: d) Coordenação de Integração de Políticas e Projetos; e) Superintendência de Saneamento; II - Entidades da Administração Indireta: a) Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia - AGERSA; b) Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia - CERB; c) Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A - EMBASA.

44 5º - A Coordenação de Integração de Políticas e Projetos tem por finalidade coordenar a articulação institucional entre a área de saneamento básico e de infraestrutura hídrica, a Política Estadual de Saneamento Básico, a Política Estadual de Resíduos Sólidos, a Política Estadual de Recursos Hídricos, a Política Estadual de Meio Ambiente, a Política Estadual de Saúde e a Política Estadual de Desenvolvimento Urbano e entre o Plano de Infraestrutura Hídrica. 6º - A Superintendência de Saneamento tem por finalidade coordenar e elaborar estudos, programas e projetos, visando à formulação, execução e acompanhamento da Política Estadual de Saneamento Básico, bem como apoiar os Municípios na implantação de modelos sustentáveis de saneamento básico.

45 Art. 8º - A Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR passa a ter por finalidade formular e executar a Política Estadual de Desenvolvimento Urbano, de Habitação e de Assistência Técnica aos Municípios. 1º - Ficam criadas, na estrutura básica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR, as seguintes Unidades: 2º - A Superintendência de Planejamento e Gestão Territorial passa a ter por finalidade formular a Política Estadual de Desenvolvimento Urbano, por meio de estudos, programas e projetos de planejamento e gestão territorial, prestar assistência técnico-institucional aos Municípios no planejamento e gestão do território, na execução e na implantação de projetos urbanísticos de infraestrutura e equipamentos, incluindo diretrizes para o planejamento e a gestão metropolitana, podendo atuar de forma descentralizada, bem como formular, coordenar, monitorar e avaliar a Política Estadual de Resíduos Sólidos. 3º - Ficam extintas, na estrutura básica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDUR, as seguintes Unidades: II - Superintendência de Saneamento.

46 A referida reforma resulta na fragmentação dos componentes do saneamento básico ferindo o princípio da integralidade previsto no inciso II do art. 8º da Lei Estadual nº /2008 e no inciso II do art. 2º da Lei Federal nº /2007 : Abastecimento de água e esgotamento sanitário na SIHS; Manejo de resíduos sólidos na SEDUR; Manejo de águas pluviais???

47 A instância de controle social da área de saneamento básico o ConCidades/BA e sua Câmara Técnica de Saneamento Básico - órgão colegiado da Política Estadual de Saneamento Básico com competência definida pelo art. 17 da Lei nº /2008, encontra-se na estrutura organizacional da SEDUR e não da SIHS (???).

48 Desafios e questões

49 DESAFIOS PARA A ÁREA DE SANEAMENTO BÁSICO Dar continuidade à implementação da pública estadual de saneamento básico: Regulamentando as Leis n os /2008 e /2014. Estruturando melhor a SIHS e AGERSA, ampliando, via concurso público, e qualificando os seus quadros, bem como os demais órgãos do Estado da Bahia relacionados ao saneamento básico. Estabelecendo uma efetiva coordenação institucional da política e integrando e compatibilizando as políticas dos diferentes componentes do saneamento básico. Elaborando e implementando de forma participativa o PESB/BA, com enfoque estratégico, bem como acompanhar a implementação do Plansab. Compreendendo e praticando o saneamento básico de forma multidimensional, transversal e intersetorial, na perspectiva do desenvolvimento sustentável, bem como considerando os impactos das mudanças climáticas nos sistemas de saneamento básico. Alocar os recursos públicos de forma responsável e visando maior impacto social. Atender às populações nas áreas rurais, indígenas e quilombolas, dando também apoio a CENTRAL I e II. Promover o acesso de serviços e soluções de saneamento básico às populações carentes, removendo restrições financeiras que existam. Avançar no exercício da participação e controle social, promovendo o fortalecimento das instâncias de controle social. Avaliar as diferentes formas de privatização praticadas no Estado, como a PPP do SDO do Jaguaribe.

50 DESAFIOS PARA A ÁREA DE SANEAMENTO BÁSICO Ampliar os atuais recursos de investimentos: Diversificar as fontes de financiamento da área. Envidar esforços visando garantir a continuidade e regularidade do fluxo de recursos, orçamentários e financeiros para a área. Melhorar a capacidade técnica e institucional dos prestadores de serviços: Colaborar com os municípios visando implementar instrumentos de regulação, fiscalização e controle social. Contribuir na profissionalização da gestão dos serviços públicos, especialmente nos componentes Limpeza Urbana/Manejo de Resíduos Sólidos e Manejo de Águas Pluviais. Ampliar as relações de Cooperação Federativa. Qualificar o gasto público na área de saneamento básico: Reduzir o ciclo de execução das obras/sistemas. Adotar soluções técnicas e tecnologias apropriadas à realidade local. Praticar, quando adequado, a economia de escala para a gestão dos serviços. Realizar o planejamento de curto, médio e longo prazos. Melhorar a capacidade financeira dos prestadores de serviços: Praticar política consistente de recuperação de custos. Reduzir os índices de perdas de água e adotar medidas de racionalização e eficiência energética em sistema de saneamento básico.

51 Por fim, gostaria de colocar mais três questões para a reflexão de todos nós: Que modelo de desenvolvimento desejamos para a Bahia? Qual o modelo de gestão para a área de saneamento básico e qual a matriz tecnológica para as instituições que atuam na área, como a Embasa, os Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAAE), os Departamentos Municipais de Limpeza Urbana (DMLU) e de Águas Pluviais (DMAP), as CENTRAL I e II, dentre outras? Qual o cenário futuro desses modelos e matrizes para atingir a universalização dos serviços públicos de saneamento básico com sustentabilidade no estado da Bahia?

52 A universalização do saneamento básico apresenta grandes desafios de mudança cultural, que cabem a cada um de nós, como trabalhadores, técnicos, políticos, legisladores e operadores da lei, dirigentes e gestores, mas, sobretudo, como cidadãos, enfrentá-los. Fazer saneamento básico de outra forma é possível! moraes@ufba.br

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