Prof. Carlos Caldas RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS

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1 1 RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS

2 Questões de Arquitetura 2 Sis. Numeração / Nível Lógico Dig , 7, 8 RISC vs CISC / RAID

3 Questões de Arquitetura 3 Diversos Diversos

4 Questões de SO 4 Básicos Sistemas Arquivos

5 Questões de SO 5 Gerência Memória Escalonamento

6 Questão A1 Conversão de um inteiro da base b para base 10 6 (2009/FCC - TRE-PI - Analista Judiciário/TI - Análise de Sistema) O numeral no sistema binário representa a mesma quantidade nos sistemas octal, decimal e hexadecimal, respectivamente, pelos numerais: a) 247, 182 e A7. b) 247, 183 e B7. c) 247, 182 e 117. d) 267, 182 e A7. e) 267, 183 e B B 7 1*2^0 + 1*2^1 + 1*2^2 + 0*2^3 + 1*2^4 + 1*2^5 + 0*2^6 + 1*2^

7 Questão A2 Valor máximo representado um um binário de n bits 7 (2009/CESPE ANAC) Para se representar o número decimal em binário, são necessários 19 bits. O maior número inteiro representado por N Bits = 2 n = 2*2*2*2*2*2*2*2*2*2*2*2*2*2*2*2*2*2* * 2 9-1=1024 * * = = Falso

8 Questão A3 8 (2008/CESPE TST) A operação binária de adição módulo 2 equivale à aplicação da operação XOR (OU-exclusivo) entre os bits correspondentes dos operandos. Verdadeiro

9 Questão A4 Ponto Fixo vs Ponto Flutuante 9 (2008/CESPE MPE-TO Análise de Sistemas) Um dos fundamentos da utilização dos números em ponto flutuante é a necessidade de um sistema de representação numérica em que números de maior magnitude possam ser expressos. Correto

10 Questão A5 Representação Binária de Inteiros Negativos 10 F V V V V (2006/ESAF SEFAZ Ceará Auditor TI) A respeito de sistemas de numeração e aritmética computacional, analise as afirmações a seguir: I - Tanto o sinal-magnitude quanto o complemento de 2 tem 2 representações para o zero (0): + 0 e -0. II - Um sistema numérico de base n necessita de n símbolos distintos para representar seus dígitos de 0 a n 1. III - No sinal-magnitude, usa-se 1 bit para expressar o sinal negativo de um número inteiro 0, quando o sinal é positivo e 1, quando ele é negativo. IV- A memória dos computadores é finita, portanto, a aritmética computacional trata números expressos em precisão finita. V - Uma mantissa cujo bit mais à esquerda é diferente de zero, é denominada normalizada.

11 Questão A6 A7 A8 Portas Lógicas 11 F V V (2009/CESPE INMETRO) Considerando os circuitos lógicos nas figuras I, II e III acima, julgue os itens subsequentes, com relação a conceitos de álgebra booleana. No circuito da figura I, se A = 1 e B = 1, a saída S será igual a 1. No circuito da figura II, se A = 1, B = 1 e C = 1, a saída S será igual a 0. No circuito da figura III, se A = 1, B = 1, C = 0 e D = 1, a saída S será igual a 0.

12 Questão B1 Arquitetura RISC vs CISC 12 (2009/CESPE INMETRO) Nas arquiteturas RISC, existe um grande número de registros de propósito geral e poucos registros de propósito específico. Verdadeiro

13 Questão B2 Pipeline 13 (2009/CESPE INMETRO) Nas arquiteturas CISC, as instruções levam geralmente mais de um ciclo de clock e o tamanho das instruções não é o mesmo, o que facilita a implementação do pipelining nessas arquiteturas. Falso

14 Questão B3 Arquitetura RISC vs CISC 14 (2009/CESPE INMETRO) Um dos objetivos de o CISC ter um conjunto mais rico de instruções é poder completar uma tarefa com um conjunto de linhas em Assembly do menor tamanho possível. Verdadeiro

15 Questão B4 Arquitetura RISC vs CISC 15 (2009/CESPE INMETRO) As arquiteturas RISC apresentam desempenho de operações em ponto flutuante conveniente para execução de planilhas eletrônicas. Se as planilhas não forem complexas, as arquiteturas CISC também serão adequadas para a execução dessas aplicações. Verdadeiro

16 Questão B5 SISTEMA RAID 16 (2010/CESGRANRIO - BACEN) Determinado sistema de informação requer um banco de dados relacional OLTP com 1,5 TB de espaço livre em disco. Para facilitar a manutenção, os administradores do banco de dados solicitaram que fosse disponibilizado um único volume de disco. Adicionalmente, solicitaram que uma falha nesse único disco não ocasionasse a interrupção do sistema, nem a degradação significativa de seu desempenho. Considerando-se que 4 discos de 1 TB farão parte de um arranjo e que é importante alcançar bom desempenho nas operações de escrita, que nível de RAID é recomendado para essa situação? (A)0 (B)1 (C)4 (D)5 Alternativa E (E)1+0

17 Questão B6 SISTEMA RAID 5 17 (2010/CESGRANRIO - BACEN) Um servidor de possui um arranjo RAID-5 formado por 6 discos rígidos, cada um com 1 TB de capacidade. Em determinado momento, um dos discos sofre uma pane, o que ocasiona (A) perda de dados, caso o defeito tenha sido no disco de paridade. (B) degradação significativa no desempenho, em virtude dos cálculos de paridade MD5. (C) diminuição de 3 TB para 2,5 TB no espaço total de armazenamento. (D) redução do desempenho, embora não haja perda de dados. (E) parada do sistema operacional para redistribuição da paridade entre os discos. Alternativa D

18 Questão B7 SISTEMA RAID 18 (2006/ESAF CGU) Analise as seguintes afirmações relacionadas a sistemas de Tolerância a Falhas: I. Em um espelhamento, os dois volumes envolvidos devem residir no mesmo disco rígido. Se um espelho se tornar indisponível, devido à falha do sistema operacional, pode-se usar o outro espelho para obter acesso aos dados. II. No RAID 5 as informações de paridade são gravadas e distribuídas dentro dos próprios discos envolvidos, isto é, não existe a necessidade de um disco rígido extra para este fim. III. O RAID 0, além de distribuir informações de paridade entre seus discos, usa um disco extra para armazenamento em redundância dessas informações de paridade. IV. O RAID 4 funciona com três ou mais discos iguais. Um dos discos guarda a paridade da informação contida nos demais discos. Se algum dos discos falhar, a paridade pode ser utilizada para recuperar o seu conteúdo. Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras. a) I e II b) II e III c) III e IV d) I e III Alternativa D e) II e IV

19 Questão C1 Valor máximo representado um um binário de n bits 19 (2009/CESPE - ANAC) Na área de arquitetura de computadores, o espaço de endereçamento determina a capacidade de um processador acessar um número máximo de células da memória, então um processador que manipula endereços de E bits é capaz de acessar, no máximo, E 2 células de memória. FALSO

20 Questão C2 Barramento 20 (2009/CESPE - ANAC) Se um computador é de 16 bits e outro é de 32 bits, significa que esses computadores adotam células de memória com tamanho de 16 e 32 bits, respectivamente. FALSO

21 Questão C3 21 (2009/CESPE - ANAC) Em um computador com 64K células de memória, instruções de um operando, e um conjunto de 256 instruções de máquina, em que cada instrução tenha o tamanho de uma célula, que é o mesmo tamanho da palavra do sistema, as instruções que trabalham com o modo de endereçamento direto nessa máquina devem ter 16 bits de tamanho. 64K células 16 bits pra endereçar 256 instruções pelo menos 8 bits pra informar a instrução TAM(instrução) = TAM(célula) FALSO = tamanho da palavra = X de tamanho Instrução de modo direto operando + endereço Minimo seria 8 bits + 16 bits = 24 bits

22 Questão C4 Registradores Von Neumann 22 (2009/CESPE ANAC) Ao se projetar um computador sequencial, seguindo o modelo de von Neumann, é fundamental adotar um processador no qual o tamanho em bits do contador de instrução seja igual ao tamanho do registrador de dados da memória. Falso

23 Questão C5 Modo endereçamento 23 (2009/CESPE - ANAC) Considerando que, em um computador, as instruções M e N possuam um código de operação e um operando, que a instrução M acesse a memória principal no modo indireto e a instrução N acesse a memória principal no modo base mais deslocamento, é correto afirmar que a instrução N fará menos ciclo de memória que a instrução M para completar o seu ciclo de instrução. Verdadeiro

24 Questão C6 Pontes 24 (2008/CESPE INSS) O barramento PCI de um computador pessoal possui uma vazão de dados menor que o barramento que interliga as bridges northbridge e southbridge. Verdadeiro

25 Questão C7 25 (2008/CESPE MP/TO) Uma palavra é um agrupamento de bytes e serve para determinar o tamanho da informação que é considerado pela maioria das instruções. Supondo uma palavra composta por alguns bytes, esses bytes podem ser numerados da esquerda para a direita (little endian) ou da direita para a esquerda (big endian). Falso

26 Questão C8 26 F V F F V (2007/CESPE TSE) Julgue os seguintes itens acerca das arquiteturas de computadores. I O projeto de um RISC não procura minimizar o tempo gasto nas chamadas a procedimentos, pois programas escritos para esse tipo de processador têm menos chamadas do que os escritos para um CISC. II Uma técnica para simplificar o conjunto de instruções em um RISC é não prover instruções com modos de endereçamento variados e complexos. Podem também ser reduzidas as instruções que acessam a memória. III Na arquitetura PC, o front-side-bus (FSB) interliga o processador à memória cache, mas não à memória principal. A freqüência do clock da unidade central de processamento tem que ser a do seu FSB. IV Os termos IDE, SCSI e SATA designam tipos de interfaces usadas para comunicação com unidades de disco rígido. A SATA é uma interface paralela para comunicação com unidades de disco. V O projeto de uma memória cache visa aumentar a chance de se encontrar o dado na cache, minimizar o atraso resultante de um dado não estar na cache e minimizar o custo de atualizar a memória principal. A quantidade de itens certos é igual a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. Alternativa B

27 Questão C9 27 F F (2007/CESPE - Perito Criminal Renato Chaves) Acerca da arquitetura de computadores e dos sistemas de numeração, julgue os seguintes itens. I Existem processadores que contêm unidades para gerenciar a memória física. Algumas dessas unidades suportam variados modelos de organização da memória. A unidade no Intel Pentium 4 suporta a segmentação da memória. II No Intel Pentium 4, a memória cache é organizada em níveis. A cache de primeiro nível (L1) é pesquisada quando os dados não estão na de segundo nível (L2). Nesse processador, a cache L1 é maior que a L2. III Em uma placa-mãe com arquitetura do tipo PC, o processador e a memória física se comunicam via front side bus, os cartões de expansão podem ser conectados via barramento PCI e a placa de vídeo pode ser conectada via barramento AGP. Entre esses barramentos, o barramento PCI é o mais veloz. IV A soma dos números binários e é igual a O valor do octal 027 é igual ao valor do decimal 23. A soma dos números hexadecimais B3 e 1A é igual a CD. O decimal 37 é igual ao hexadecimal 25. A quantidade de itens certos é igual a A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 Alternativa B

28 Questão C10 28 (2006/ESAF Auditor TI CE) funcionais de computadores e assinale a opção correta: Considere a organização, a arquitetura e os componentes a) As linhas de um barramento são classificadas em três grupos, de acordo com a sua função: de dados, de endereços e de controle. Cada linha pode conduzir apenas 1 byte por vez, sendo assim, o número de linhas total define quantos bytes podem ser transferidos por vez. b) A temporização de um barramento define o modo por meio do qual os eventos nesse barramento são coordenados. Na transmissão assíncrona, a ocorrência de eventos é determinada por um relógio que define um intervalo de tempo. c) A entrada/saída programada trata interrupções para transferências entre a memória e a entrada/saída por meio do processador. Falso Falso Falso d) O tempo de ciclo de memória compreende o tempo de acesso e o tempo adicional requisitado antes de um próximo acesso ser iniciado sendo uma definição aplicada principalmente a memórias de acesso aleatório. e) A relação entre o tamanho (em bits) de um endereço de memória T e o número de unidades endereçáveis N é N = 2 x T (duas vezes T). Alternativa D Verdadeiro Falso

29 Questão C11 Memória RAM 29 (2008/CESPE INSS) Entre a unidade central de processamento (CPU) e a memória RAM dinâmica, encontra-se uma memória cache do tipo estática, cuja latência no acesso aos dados armazenados é menor que a da memória RAM dinâmica. Verdadeiro

30 Questão C12 30 (2008/CESPE INSS) O endereçamento de memória em um computador pessoal, como o apresentado, emprega notação de complemento a dois para representar os endereços de onde serão recuperados ou para onde serão armazenados os dados que fluem em seus barramentos. Falso

31 Questão C13 31 (2008/CESGRANRIO Petrobrás) Se um computador tem uma MP com disponibilidade de armazenar 2^16 bits e possui barramento de dados com tamanho de 16 bits, qual o tamanho mínimo do REM e do RDM? (Considere que a barra de dado tem o tamanho de uma palavra) a) 8 e 12 b) 8 e 16 c) 12 e 8 d) 12 e 12 e) 12 e 16 Tam(RDM) = 16 Capacidade = Qtde * Tam 2^16 = Qtde * 2^5 Qtde = 2^16/2^5 Qtde = 2^12 Tam(REM) = 12 Alternativa E

32 Questão C14 Arquitetura Intel 32 (2007/CESPE Petrobrás) Existem processadores nos quais programas podem ser executados em diferentes modos de operação. Nesses processadores, aplicações dos usuários são tipicamente executadas em modo usuário, enquanto núcleos de sistemas operacionais são tipicamente executados em modo protegido. Verdadeiro

33 Questão C15 Resolução 33 (2006/CESGRANRIO EPE) Uma máquina possui instruções de 16 bits e endereços de 4 bits. Do conjunto total de instruções 15 referenciam 3 endereços, 14 referenciam 2 endereços e 16 não apresentam referencia a endereço. Qual e o numero máximo de instruções que referenciam 1 endereço que esta maquina pode ter? (A) 7 (B) 16 (C) 31 (D) 63 Alternativa C (E) 128

34 Questão C16 34 (2005/ESAF Auditor Receita TI) Com relação à arquitetura de computadores é correto afirmar que a) a arquitetura RISC especifica que o microprocessador possui poucas instruções, mas cada uma delas é otimizada para que sejam executadas muito rapidamente, normalmente, dentro de um único ciclo de relógio. b) o BIOS é o circuito de apoio ao computador que gerencia praticamente todo o funcionamento da placa-mãe (controle de memória cache, DRAM, controle do buffer de dados, interface com a CPU, etc.). Ele é responsável pelas informações necessárias ao reconhecimento de hardware (armazenadas na sua memória ROM). c) usando-se um endereço de K bits pode-se endereçar no máximo K² (K x K) posições de memória ou células de memória. d) o chipset é um pequeno programa armazenado na memória ROM da placa-mãe. É responsável por acordar o computador, contar e verifi car a memória RAM, inicializar dispositivos, e o principal, dar início ao processo de boot. e) os registradores são memórias ROM utilizadas para o armazenamento de dados. Alternativa A

35 Questão C17 DMA 35 (2004/ESAF CGU) Em um computador, localizações de memória são organizadas linearmente em ordem consecutiva, são numeradas e correspondem a uma palavra armazenada. O número único que identifica cada palavra é o seu endereço. Com relação aos endereços de memória é correto afirmar que a) na memória de acesso aleatório (RAM) o termo aleatório significa que qualquer endereço de memória pode ser acessado na mesma velocidade, independentemente de sua posição na memória. b) devem ser armazenados no HD para que o processador possa recuperá-los no momento do BOOT. c) são utilizados quando o processador necessita acessar um arquivo ou parte dele. d) os processadores que utilizam DMA (acesso direto à memória) não utilizam os endereços de memória para acessar palavras armazenadas. e) em computadores que utilizam 4 bytes por palavra, 25% da capacidade de memória RAM instalada é utilizada para armazenar os endereços. Alternativa A

36 Questão D1 36 (2008/CESPE TST) A inanição (starvation) resulta da impossibilidade de um processo utilizar um recurso em função de haver outros processos que utilizam esse recurso de uma forma particular e sem nenhuma forma de bloqueio. Verdadeiro

37 Questão D2 Estados de um processo 37 (2008/CESPE TST) Um processo zumbi é lançado pelo sistema operacional para verificar sistematicamente a atividade de uma família de pai e filhos de modo que estes não ajam de forma combinada para prejudicar outros processos. Falso

38 Questão D3 Introdução a Processos e Threads 38 (2007/VUNESP - Camara SP) Analise as afirmações sobre o comportamento de threads, normalmente encontradas em implementações típicas de sistemas operacionais: I. sistemas preemptivos não suportam a implementação de threads; II. uma thread pode reinicializar a CPU do computador, caso não possua os recursos para a sua execução; III. uma thread pode se duplicar sem a necessidade de duplicar todo o processo; IV. uma thread pode voluntariamente desistir de utilizar a CPU do computador. Sobre as afirmações, pode-se dizer que está correto o contido em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III e IV, apenas. Alternativa D (E) I, II, III e IV

39 Questão D4 Classificação de SO 39 (2006/ESAF SEFAZ CE) Os sistemas operacionais gerenciam o hardware de computadores e oferecem uma base para os aplicativos, provendo assim, um serviço aos usuários finais. Para tal contexto, é incorreto afirmar que: a) do ponto de vista de um sistema computacional, o sistema operacional atua como um alocador de recursos, tais como espaço de memória, tempo de CPU (Central Processing Unit) e espaço para armazenamento de arquivos, por exemplo. b) nos sistemas multi-programados, o sistema operacional mantém várias tarefas simultaneamente, na memória o que aumenta a utilização efetiva da CPU, uma vez que o sistema operacional assegura que a CPU sempre esteja executando uma tarefa. c) multi-programação fornece o compartilhamento de tempo; todavia, possui restrições de tempo fixas e bem-definidas. Com isso, o processamento deve ser efetuado em função destas restrições. d) um sistema operacional de rede oferece recursos tais como compartilhamento de arquivos por meio de comunicação em rede, de modo que diferentes processos em diversos computadores troquem mensagens sendo assim, é considerado um sistema operacional menos autônomo que os demais. e) um sistema operacional de tempo compartilhado utiliza o escalonamento de CPU e a multiprogramação para fornecer a cada usuário, uma pequena parte de um processamento com o tempo compartilhado. Alternativa C

40 Questão D5 Estados de um processo 40 (2006/ESAF SEFAZ CE) A respeito do gerenciamento de processos, inclusive com paralelismo, é incorreto afirmar que a) uma thread (linha de execução) de um processo é denominada alvo (target thread) quando precisa ser cancelada, podendo ocorrer de modo assíncrono (quando a thread encerra imediatamente) ou adiado, quando a thread alvo pode averiguar periodicamente se deve encerrar a sua execução. b) o escalonador de processos classificado como de longo prazo (long term scheduler) ou escalonador de tarefas é executado com menos freqüência que o escalonador de curto prazo (short term scheduler) ou escalonador de CPU; e ainda controla o grau de multiprogramação no sistema. c) no Unix, um novo processo é criado a partir da chamada de sistemas fork( ) - que consiste em uma cópia do espaço de endereços do processo-pai. O processo pai, por sua vez, comunica-se com seu processo-filho por meio do uso do identificador de processo (PID Process Identifier) retornado. d) o estado de um processo é definido de acordo com a sua atividade corrente, em: novo (new) quando está sendo criado, executando (running) quando em execução, pronto (ready) quando está esperando algum evento específico; e terminado (terminated) ao final de sua execução. e) os benefícios da programação multithread são: responsividade, já que é possível um programa continuar funcionando mesmo com parte dele bloqueado; compartilhamento de recursos (memória e processamento); economia, pois threads compartilham recursos do processo ao qual pertencem; e a utilização de arquiteturas multi-processadas, uma vez que as threads podem executar em paralelo, nos diferentes processadores. Alternativa D

41 Questão E1 Arquivos 41 (2010/FCC TRE-AM) Em relação aos sistemas de arquivos, é correto afirmar que a) os arquivos podem ser estruturados de várias maneiras, o que não importa para o sistema operacional, pois tudo que ele vê é uma sequência de bytes. b) a organização de arquivos em árvore consiste em uma árvore de registros, todos necessariamente de mesmo comprimento e cada um contendo um campo-chave, localizado em qualquer posição do registro. c) arquivos comuns são arquivos ASCII ou arquivos binários, sendo que estes últimos podem ser impressos da maneira como são exibidos, além de facilitarem a conexão de uma saída de programa à entrada de outro. d) arquivos de acesso sequencial são essenciais para muitos aplicativos como, por exemplo, sistemas de banco de dados, pois seu método de leitura assegura que nenhum registro será deixado de lado. e) em operações com arquivos, o propósito as chamadas de sistema OPEN é permitir que o sistema transfira os atributos e a lista de endereços da memória principal para o disco. Alternativa A

42 Questão E1 Arquivos 42 (2010/FCC TRE-AM) Em relação aos sistemas de arquivos, é correto afirmar que No momento da criação de um arquivo seu criador pode definir qual a organização adotada. Esta organização pode ser uma estrutura suportada pelo sistema operacional ou definida pela própria aplicação. A forma mais simples de organização de arquivos é através de uma sequência não estruturada de bytes... Alguns sistemas operacionais possuem diferentes organizações de arquvos. Neste caso, cada arquivo criado deve seguir um modelo suportado pelo sistema de arquivos... Arquiteturas de Sistemas Operacionais. Francis Berenger Machado

43 Questão E2 Gerência de dispositivoss 43 (2009/CESPE - ANAC) Entre as camadas do gerenciamento de entrada e saída de um sistema operacional, há uma camada chamada de device drivers. Os device drivers são definidos como programas que objetivam padronizar a comunicação entre o susbsistema de E/S e o kernel do sistema operacional. Falso Tem como objetivo implementar a comunicação do subsistema E/S com os dispositivos

44 Questão E3 Alocação indexada 44 (2008/CESPE - STJ) Há sistemas operacionais nos quais a cada arquivo é associado um bloco de índice em que são armazenados endereços de blocos com os dados do arquivo. Esse método, chamado alocação indexada, reduz a fragmentação interna presente quando é empregada alocação contígua. Se um sistema suporta ambos os métodos de alocação, deve-se usar alocação indexada se o acesso aos dados for direto, e alocação contígua se o acesso for seqüencial. Falso

45 Questão E4 45 (2008/CESPE TST) Em uma estrutura de diretório em árvore, o diretório de trabalho do usuário corresponde ao diretório padrão que o usuário acessa imediatamente após o login no sistema. Falso

46 Questão F1 Alocação Particionada Estática 46 (2009/CESPE - ANAC) A diferença entre fragmentação interna e externa é que a primeira ocorre na memória principal, e a segunda, no disco. Falso

47 Questão F2 Técnica de Overlay 47 (2009/CESPE - ANAC) Uma das responsabilidades dos sistemas operacionais é gerenciar a memória. Para que essa gerência possa garantir eficiência na execução dos processos, os sistemas operacionais tentam maximizar o número de processos residentes na memória principal. Para isso, foi introduzido, nos sistemas operacionais, o conceito de swapping, que consiste em dividir o programa em módulos de tamanhos diferentes, a fim de carregar o módulo que tiver o tamanho da área livre na memória principal. Falso

48 Questão F3 Estados de um processo 48 (2008/CESPE TST) Durante uma operação de swapping, o processo envolvido deve se encontrar em estado de execução ativa. Falso

49 Questão F4 Técnicas de escrita de cache 49 (2008/CESGRANRIO - CAPES) Em qual técnica de escrita (write) em cache a informação é gravada, de maneira síncrona, tanto no cache como nos blocos inferiores da hierarquia de memória? (A) Write-Through (B) Write-Back Alternativa A (C) Paginação Síncrona (D) Paginação Paralela (E) Segmentação DMA-LRU

50 Questão G1 Resolução 50 (2009/CESPE - ANAC) Considerando que os processos P1, P2, P3, P4 e P5 tenham tempo de burst de CPU, em milissegundos, iguais a 10, 1, 2, 3 e 5, respectivamente, se os processos chegarem na CPU simultaneamente no instante 0, o tempo de espera médio dos cinco processos, se eles forem escalonados para a CPU por meio de um algoritmo de escalonamento do tipo SJF (shortest job first), será maior do que se eles forem escalonados por um algoritmo FCFS (first come, first served), considerando a ordem de chegada P1, P2, P3, P4 e P5, e que o processo P1 tenha chegado no instante 0. Falso

51 Questão G2 Round robin 51 (2009/CESPE INMETRO) Um processo vai do estado ready para o estado running quando o quantum de tempo é finalizado em um esquema do tipo round robin. Falso

52 Questão G3 Round robin 52 (2009/CESPE INMETRO) Se um processo está em execução em uma CPU que utiliza o escalonamento round robin, o estado em que esse processo estará após uma interrupção de clock será o ready. Verdadeiro

53 Questão G4 Escalonamento não preemptivo 53 (2009/CESPE INMETRO) Na política de escalonamento não preemptivo, o escalonamento somente ocorre quando um processo entra no estado de espera ou termina. Verdadeiro

54 Questão G5 54 (2008/CESPE - STJ) No algoritmo de escalonamento shortest-job-first (SJF), a prioridade de cada processo é inversamente proporcional ao próximo tempo de processamento (CPU burst) necessário ao processo. Por sua vez, no algoritmo round-robin (RR), a lista de processos prontos é tratada como uma lista circular e o processador é alocado, a cada processo, em fatias de tempo. Quando comparados os tempos médios de espera em sistemas que empregam os algoritmos, o tempo médio de espera para execução é tipicamente mais longo no SJF que no RR. Falso

55 55 Valor máximo representado no sistema binário Quantas representações numéricas podemos formar N=3 com N digitos binários? N=1 Binário Decimal N=1 2 representações N=2 4 representações N=3 8 representações N=2 Binário Decimal N digitos binários 2 n representações Maior número inteiro com N digitos binários = 2 n -1 Binário Decimal

56 Conversão de um número inteiro de 56 qualquer base para base 10 Seja Base b = 8 Os digitos assumem valores relativos à posição: são os coeficientes de potências de base 10 Exemplo 1: = Posição Algarismos Valor Relativo * 8 3 =512 4 * 8 2 =256 0 * 8 1 =0 5 * 8 0 = =

57 Mudança de Base Base 8 Base 2 Cada digito em Octal necessita de 3 digitos binários para representá-lo Exemplo:

58 Número Flutuante 58 Qual o maior número inteiro expresso com 8 bits? = 255

59 Ponto Fixo vs Ponto Flutuante (1) 59 Como representar frações em ponto fixo? 157, Posições , * 10 2 =100 5 * 10 1 =50 7 * 10 0 =7 3 * 10-1 =0,3 5 * 10-2 =0,05 Algarismos ,3 + 0,05 = 157,35 Máximo = 999,99 Valores relativos

60 Ponto Fixo vs Ponto Flutuante (2) 60 4 digitos mantissa 1 digitos expoente = 6,351 * 10^5 Mantissa Expoente 6, Algarismos (9 digitos) 6,351 * 10 5 (5 digitos) 0, , ( 7 digitos 3 dígitos)

61 Representação Binária de Inteiros 61 Negativos (1) Formas comumente conhecidas Magnitude com sinal Complemento de um Complemento de dois Excesso 2 m-1 para números de m bits

62 62 Representação Binária de Inteiros Negativos (2) Magnitude com sinal O bit da extrema esquerda é o bit de sinal, onde zero é positivo e 1 é negativo e os bits restantes contêm a magnitude absoluta do número. Exemplo = 1 Sinal positivo = -1 Sinal negativo = 0 Sinal Positivo = 0 Sinal Negativo Intervalo [-127,..., -0, +0,..., +127]

63 63 Representação Binária de Inteiros Negativos (3) Complemento de 1 Tem um bit de sinal (bit mais à esquerda), onde o 0(zero) é positivo e o 1(um) é negativo. Troca-se todos os zeros por um e todos os uns por zero. Exemplo = -1 Sinal negativo = 0 Sinal Negativo = 0 Sinal Positivo Intervalo [-127,..., -0, +0,..., +127]

64 64 Representação Binária de Inteiros Negativos (4) Complemento de 2 Tem um bit de sinal (bit mais à esquerda), onde o 0(zero) é positivo e o 1(um) é negativo. Aplica-se complemento de 1 e depois soma-se um bit ao digito menos significativo Exemplo = = -6 (complememto de 1) = -6 (complemento de 2) Intervalo [-128,..., +0,..., +127]

65 65 Representação Binária de Inteiros Negativos (5) Excesso 2 m-1 para números de m bits Representa um número armazenado como a soma dele mesmo com 2 m-1. Exemplo m = 8bits denominado Excesso 128 (-6) 10 em Excesso 128 é representado por ( ) 10 = (122) 10 (-6) 10 em Excesso 128 = (122) 10 = ( ) 2 Intervalo [-128, 127] são mapeados para [0, 255 ]

66 66 Representação Binária de Inteiros Negativos (6)

67 67 Representação Binária de Inteiros Negativos (7)

68 Arquitetura vs Organização (1) 68 Arquitetura Organização Este processador reconhece uma instrução de multiplicação? Como o compilador gera o código objeto? Conjunto de instruções Tipos de dados Modos de endereçamento Conjunto de registradores Existe circuito lógico capaz de multiplicar ou são feitas adições repetitivas? Qual o tipo de memória não volátil é usada para armazenar o Bios? Execução de instruções microprogramadas ou via hardware? Interconexões

69 Modelo de Von Neumman (4) 69 Registradores mais importantes MBR (Memory Buffer Register) ou MDR (Memory Data Register) MAR (Memory Address Register) IR (Instruction Register) PC (Program Counter) AC (Acumulator)

70 Portas Lógicas (1) 70 Portas Lógicas Circuitos digitais compostos por transistors bipolares da familia TTL (Lógica Transistor Transistor)

71 Portas Lógicas (2) 71 Símbolo Expressão da função Tabela de verdade A B S AND A B S S = A x B Símbolo Expressão da função Tabela de verdade NAND A B S Negação S = A x B A B S

72 Portas Lógicas (3) 72 Símbolo Expressão da função Tabela de verdade OR A B S S = A + B A B S Símbolo Expressão da função Tabela de verdade A B S NOR A B S Negação S = A + B

73 Portas Lógicas (4) 73 Símbolo Expressão da função Tabela de verdade A S NOT A S S = A Símbolo Expressão da função Tabela de verdade A B S XOR A B S S = A B

74 Portas Lógicas (5) 74 Símbolo Expressão da função Tabela de verdade XNOR A B S Negação S = A B A B S

75 Pipeline (1) 75 Projeto monociclo 1) Busca Instrução na memória 2) Leitura dos registradores e decodificação das instruções 3) Execução de operação ou cálculo de endereço 4) Acesso a operando na memória 5) Escrita do resultado em registrador O tempo para executar a instrução mais lenta deve ser atribuído as demais.

76 Pipeline (2) 76 Buffer de Busca antecipada (Prefetch Buffer) Ameniza o gargalo da busca de instruções na memória principal Busca antecipada divide a execução de uma instrução em duas partes: Busca Execução

77 Pipeline (3) - Pipeline de 2 estágios 77 Instrução 1 L E L - leitura (busca) da instrução E - execução da instrução Instrução 2 L E Instrução 3 L E Instrução 4 L E tempo

78 78 Pipeline (4) - Pipeline de 5 estágios tempo Instrução 1 Instrução 2 Instrução 3 B D C O E B D C O E B D C O E Instrução 4 B - busca da instrução (com acesso à memória) D - decodificação do código de operação (sem acesso à memória) C - cálculo do endereço dos operandos (sem acesso à memória) O - busca do(s) operando(s) (com acesso à memória) E - execução da operação (com acesso ou não à memória) B D

79 Pipeline (5) - Pipeline de 5 estágios 79 Obs: somente um acesso à memória pode ser realizado de cada vez; no estágio E há acesso à memória ou não para armazenar o resultado da operação; todos os estágios são realizados em um período de tempo igual.

80 Pipeline (6) Problema crítico 80 Necessidade de evitar atrasos no processamento dos estágios, de modo a se manter um fluxo contínuo das instruções no seu percurso de um estágio para outro. O problema ocorre no tratamento das instruções de desvio, devido ao desconhecimento do endereço da próxima instrução

81 Tipos de pipeline 81 Pipeline simples Implantado no i486

82 Pipeline 82 Pipeline duplo Implantado no Pentium Pipeline u Pipeline v

83 Pipeline 83 Processador superescalar Implantado no Pentium II

84 RISC vs CISC (1) 84 RISC - Reduced Instruction Set Computer Muitos registradores Intruções com tamanho fixo Poucas instruções 3 operandos por instrução. Parâmetros, endereço de retorno e valor das funções em registradores. CISC - Complex Instruction Set Computer Poucos registradores Instruções de tamanho variável Muitas instruções 2 operandos por instrução por instrução. Parâmetros e endereço de retorno na stack.

85 RISC vs CISC (2) 85 RISC - Reduced Instruction Set Computer Modos de endereçamento simples (requerem cálculo de endereços por software) Operandos não podem estar em memória. Operações complexas conseguidas à custa de operações simples. CISC - Complex Instruction Set Computer Modos de endereçamento complexos, permitem que muitos endereços possam ser calculados pelo hardware. Utilização intensiva de operandos em memória. Operações complexas implementadas com uma única instrução

86 Memória - Introdução (1) 86 Definição Local onde os dados e informações são armazenados para que possam ser recuperados posteriormente. Características Fundamentais Capacidade de armazenamento Características físicas Tecnologia de Fabricação Hierarquia Desempenho Método de acesso

87 Memória - Introdução (2) 87 Características físicas Voláteis / Permanente Leitura e Escrita / Somente Leitura Tecnologia de fabricação Semicondutores. Magnéticas Óticas

88 Memória - Introdução (3) 88 Nivel hierárquivo Registrador Cache Principal Secundária Método de acesso Sequencial Direto Aleatório Mapeado ou associativo

89 Memória - Capacidade 89 Normalmente medida em: Bytes Palavras Palavra é a unidade de informação que trafega entre a CPU e a memória principal. Normalmente depende do tamanho do barramento de dados.

90 Velocidade Memória Hierarquia (1) 90 Registradores Cache Preço Memória Principal Memória Secundária

91 Memória Hierarquia (2) 91 Princípios da Localidade Localidade Temporal Se um ítem é referenciado, ele tenderá a ser referenciado novamente. Ex: Loops (instruções e dados). Localidade Espacial Se um ítem é referenciado, itens cujos endereços são próximos a este, tenderão a ser referenciados também. Ex: acesso a dados em um array.

92 Memória - Desempenho (1) 92 Desempenho Tempo de acesso ou tempo de leitura Período de tempo decorrido entre o endereçamento do processador e a resposta no barramento de dados. Tempo de Ciclo de memória Algumas memórias impedem o uso sucessivo da memória por um pequeno intervalo de tempo. Período de tempo decorrido entre duas operações sucessivas de acesso à memória. Taxa de transferência Vazão na qual os dados podem ser transferidos de ou para a unidade de memória.

93 Memória - Desempenho (2) 93 Taxa de transferência: Para uma memória de acesso não-aleatório, e valida a seguintes relação: T N = T A + N/R Onde: T N = Tempo médio para ler ou escrever N bits T A = tempo médio de acesso N = número de bits R = taxa de transferência em bits por segund (bps).

94 Memória - Método de Acesso (1) 94 Acesso Seqüêncial: Os dados são organizados na memória em unidades chamadas registros; O acesso é feito segundo uma seqüência linear específica; Além dos dados armazenados existem também informações de endereçamento; Exemplo: Unidades de fita

95 Memória - Método de Acesso (2) 95 Acesso Direto: Cada bloco de memória possui um endereço único, baseado na sua localização física; O tempo de acesso é variável Exemplo: Disco rígido

96 Memória - Método de Acesso (3) 96 Acesso Aleatório: Cada posição de memória endereçável possui um mecanismo de endereçamento único e fisicamente conectado a ela; O tempo de acesso é constante. Exemplo: A memória principal e memória cache.

97 Memória - Método de Acesso (4) 97 Acesso Associativo: Uma palavra é buscada na memória com base em parte de seu conteúdo e não de acordo com seu endereço. Exemplo: a memória cache

98 Memória Principal (1) 98 Tipos Voláteis: Memória RAM Não voláteis: Memória ROM

99 Memória Principal (2) 99 Memória RAM Também conhecidas como Conhecidas como DRAM (Dinamic Random Access Memory) Armazenam instruções e dados do programa (Modelo Von Neumman) Composta por células (normalmente 8 bits) Quantidade máxima endereçada (MAR Memory Address Register) Palavra é a unidade de informação Processador/MP

100 Memória Principal (2) 100 Memória ROM (Read Only Memory) Não volátil Armazena o POST (Power On Self Test) Tipos PROM - Programmable ROM Pode ser escrito uma vez. Ex: CD-R EPROM - Erasable Programmable ROM Poder apagar a ROM usando uma luz ultra-violeta dentro de um sensor da própria ROM por um certo tempo. EEPROM - Electrically Erasable Programmable ROM ou Flash BIOS Pode ser re-gravada com o uso de um software especial. A Flash BIOS opera dessa maneira, assim o usuário pode atualizar a BIOS.

101 Memória Principal (3) 101 RAM Randomic Access Memory Leitura/Escrita ROM (Somente Leitura) SRAM DRAM ROM PROM EPROM EEPROM e Flash Memory FPM EDO DRAM BEDO DRAM SDRAM RDRAM DDR e DDR2

102 Memória cache (1) 102 Memórias estáticas denominadas SRAM (Static Randomic Access Memory) Memória volátil de alta capacidade Objetiva diminuir o gargalo do acesso à memória principal Possui tipo de acesso aleatório ou mapeado Possuem eficiência na ordem de 95 a 98% Conceitos Cache-hit Cache-miss

103 Memória Cache (2) 103 Existem dois tipos de cache: Nível um Nível um é construído dentro do processador. Nível dois. Pode ser colocado a própria motherboard

104 Tecnologia RAID (1) 104 RAID Redundant Array of Inexpensive Disks Redundant Array of Independent Disks "Matriz Redundante de Discos Independentes". Combina vários discos rígidos (HD) para formarem uma única unidade lógica Composto por diversas configurações (níveis), podendo prover Tolerância a falhas através de redundância Balanceamento de carga nos acessos às informações

105 Tecnologia RAID (2) 105 Requisitos É preciso utilizar pelo menos 2 HDs. Placa mãe compativel ou Placa controladora compatível Motivação Demanda por maior capacidade de armazenamento Demanda por maior taxa de I/O Demanda por tolerância a falhas Visão do SO Impactos Desempenho de latência (tempo de acesso).

106 Tecnologia RAID (3) 106 Níveis RAID Nível 0 RAID Nível 1 RAID Nível 2 RAID Nível 3 RAID Nível 4 RAID Nível 5 RAID RAID Dos que oferecem redundância, RAID-1 e RAID-5 são os mais populares.

107 RAID Nivel 0 (1) 107 Também é conhecido como "Striping" ou "Fracionamento" Os Dados são divididos em pequenos segmentos chamados tiras (compostos por setores) e distribuídos entre os discos por auternância circular. Não oferece tolerância a falhas, pois não existe redundância.

108 RAID Raid 0 (2) 108 Vantagens Acesso rápido as informações (até 50% mais rápido). Custo baixo para expansão de memória. Desvantagens Perda de confiabilidade Indicações Grandes requisições de dados. Com o RAID, os dados cabíveis a cada disco são gravados ao mesmo tempo. É muito usado em aplicações de CAD e tratamento de imagens e vídeos. Minimo de 2 discos

109 RAID Nível 0 (3) 109

110 RAID Nível 1 (1) 110 Também conhecido como Mirroring ou Espelhamento RAID 1 funciona adicionando HDs paralelos aos HDs principais existentes no computado Se um dos HDs apresentar falha, o outro imediatamente pode assumir a operação e continuar Disco a disponibilizar 1 as Disco 2 informações.

111 RAID RAID 1 (2) 111 Vantagens Tolerância a falha A leitura dessas informações é mais rápida, pois podese acessar duas fontes. Desvantagens A gravação de dados é mais lenta, pois é realizada duas vezes. Indicações Servidores de arquivos Mínimo de dois discos

112 RAID Nível 2 (1) 112 Mecanismo de ECC Error Correcting Code Diferentemente dos niveis 0 e 1 trabalha por palavra (bytes) ao invés de tiras de setores. A gravação ocorre em todos os discos no nivel de bit. Utiliza mecanismos de detecção e correção de erros (Hamming)

113 RAID Nível 2 (2) 113 Vantagens Leitura rápida Escrita rápida Permite detecção e correção de falhas Desvantagens Requer que a rotação de todos os discos sejam sincronizadas Exige muito do controlador porque ele tem que fazer uma verificação de Hamming para cada leitura de bit Indicações Praticamente não é utilizado devido ao altissimo custo e ao fato de que quase todos os discos rígidos novos saem de fábrica com mecanismos de detecção de falhas implantados. Mínimo de sete discos

114 RAID Nível 2 (3) 114

115 RAID Nível 3 (1) 115 Versão simplificada do RAID 2 Os dados são divididos entre os discos e há um disco específico para utilização de paridade. Através da verificação desta informação, é possível assegurar a integridade dos dados, em casos de recuperação.

116 RAID Nível 3 (2) 116 Vantagens Leitura rápida Escrita rápida Possui detecção de erros Desvantagens Requer que a rotação de todos os discos sejam sincronizadas Pelo menos 3 discos são necessários

117 RAID Nível 3 (3) 117

118 RAID Nível 4 (1) 118 RAID 4 Um disco exclusivo de paridade Dividem os dados entre os discos, sendo que um é exclusivo para paridade. Funciona como o RAID 0 com paridade das tiras. Se um setor for atualizado é necessário ler todos os drives para atualizar a paridade. (Disco paridade é um gargalo).

119 RAID Nível 4 (2) 119 Vantagens Não necessita sincronizar todos os discos como o RAID 3. Desvantagens Desempenho ruim para pequenas atualizações Indicações Armazenamento de arquivos grandes Pelo menos 3 discos são necessários

120 RAID Nível 4 (3) 120

121 RAID Nível 5 (1) 121 RAID 5 Substituto dos níveis 3 e 4 Paridade distribuida A paridade não fica destinada a um único disco, mas a toda matriz. Isso faz com que a gravação de dados seja mais rápida, pois não é necessário acessar um disco de paridade em cada gravação.

122 RAID Nível 5 (2) 122 Vantagens Minimiza o gargalo sobre o disco de paridade existente nos níveis 3 e 4 Indicações Propósitos gerais, SGBD, Servidor de Arquivos, etc. Necessita de pelo menos 3 discos para funcionar.

123 RAID Nível 5 (3) 123

124 Tipos híbridos 124 RAID 1+0 RAID 0+1 RAID 1+0 Combinação de discos espelhados (RAID-1) com a segmentação de dados (data stripping) (RAID-0) Se algum disco falhar assume-se o comportamento RAID 1. São necessários pelo menos 4 discos RAID 0+1 Combinação dos níveis 0 (Striping) e 1 (Mirroring). Se algum disco falhar assume-se o comportamento RAID 0. São necessários pelo menos 4 discos

125 Barramento (1) 125 Meio de comunicação compartilhado que permite a comunicação entre as unidades funcionais de um computador. Tipos de informação que trafega: Dados, Endereço e Controle

126 Barramento (2) 126 Entre as trocas de informações há uma relação Mestre/Escravo

127 Barramento (3) 127 Barramento de dados Número de linhas de dados define a largura do barramento de dados. Normalmente 8, 16, 32 e 64 bits. A largura do barramento de dados constituí um parâmetro fundamental para o desempenho global do sistema Exemplo: O barramento de dados tem largura de 8 bits e cada instrução tem tamanho de 16 bits. O processador tem de acessar duas vezes o módulo de memória em cada ciclo de instrução.

128 Barramento (4) 128 Principais considerações de projeto Temporização Síncrono Assíncrono Mecanismo de arbitragem Tratamento de interrupções

129 129 Barramento Temporização (5) Síncrono Um sinal de relógio temporiza as operações do barramento Assíncrono O protocolo do barramento é definido com base em relações de causa e efeito entre os sinais de controle Usa-se um protocolo de handshaking

130 Barramento (6) 130 Mecanismo de arbitragem Centralizados Descentralizados

131 Barramento (6) 131 Principais barramentos Interno Utilizado internamente pelo microprocessador Barramento Traseiro (Backside Bus ou Barramento de Cache) Conecta o processador à memória cache Barramento Local (ou de Sistema ou Frontal (FSB) Conecta o processador (ou memória cache) ao Chipset (Ponte Norte)

132 Barramento (7) 132

133 Barramento (8) 133

134 Barramento (9) 134

135 Dispositivos de E/S 135 Controlador Controlar o dispositivo e manipular para ele o acesso ao barramento. Dispositivo Dispositivo propriamente dito: teclado, disco rígido, pen drive, etc. Driver Software que vai enviar os comandos ao controlador de dispositivo

136 Métodos para controle de entrada e 136 saída Entrada e saida programada Interrupção DMA

137 DMA Direct Memory Access 137 Implementada através de um controlador específico: o controlador de DMA Três passos: O processador programa o controlador de DMA Identificação do dispositivo, operação a ser realizada, endereço de memória (fonte ou destino dos dados), quantidade de bytes a serem transferidos O controlador de DMA dirige a transferência de dados entre o dispositivo e a memória

138 Papéis do Sistema Operacional (1) 138 Máquina Virtual ou Estendida (Top-Down) Fornece uma camada de abstração simplificada que permita aos usuários interagir com o hardware através de instruções simples denominadas chamadas de sistema. Gerente de Recursos (Bottom-Up) Gerencia as partes de um sistema complexo fornecendo uma alocação ordenada e controlada de processadores, memórias e dispositivos de E/S entre vários programas que competem por eles.

139 Papéis do Sistema Operacional (2) 139 Camada de abstração simplificada Prover interfaces de acesso aos dispositivos, mais simples de usar que as interface de baixo nível. Tornar os aplicativos independentes do hardware. Definir interfaces de acesso homogêneas para dispositivos com tecnologias distintas.

140 Papéis do Sistema Operacional (2) 140 Gerência de recursos Cabe ao SO definir políticas para gerenciar o uso de recursos de hardware pelos aplicativos e pelos usuários. Resolver disputas e conflitos Prover justiça Evitar a inatividade Exemplos de recursos: Tempo de uso

141 Processos (1) 141 Definição Processo é um programa em execução acompanhado de um conjunto de atributos que permite ao Sistema Operacional gerenciar a sua execução. Ambiente onde o programa é executado Contém informações sobre a execução e recursos do sistema que cada programa pode utilizar.

142 Processos 142 Estrutura contexto de hardware contexto de software espaço de endereçamento As três partes mantêm todas as informações necessárias à execução de um programa.

143 Processos 143 Contexto de Hardware Armazena o conteúdo dos registradores da CPU Registradores gerais Registradores específicos: PC, SP (stack pointer) e PSW (program status word).

144 Processos Troca de contexto Sistema Operacional Processo A Processo B Salva o conteúdo dos registradores do Processo A Carrega o conteúdo dos registradores do Processo B Salva o conteúdo dos registradores do Processo B Carrega o conteúdo dos registradores do Processo A 144

145 Processos Estrutura Contexto de Software (1) 145 Limites e características dos recursos que podem ser alocados pelo processo. Definidos na criação Alterados durante a existência Arquivo de usuários. Especifica os limites dos recursos que cada processo pode alocar, sendo gerenciado pelo administrador do sistema.

146 146 Processos Estrutura Contexto de Software (2) Contexto de Software PID (Process Identification) Quotas arquivos abertos simultâneamente, operações I/O pendentes, processos, subprocessos e threads que podem ser criadas, espaço em disco, etc. Privilégios Prioridade de execução, desativação sistema, interrupção de processos, etc.

147 147 Processos Estrutura Espaço de endereçamento Área de memória pertencente ao processo onde instruções e dados do programa são armazenados para execução. Cada processo possui seu próprio espaço de endereçamento, que deve ser devidamente protegido do acesso dos demais processos.

148 148 Processos Estrutura - Resumo PID nome registradores gerais dono (UID) prioridade de execução data/hora de criação tempo de processador Contexto de Software Contexto de Hardware registrador PC registrador SP privilégios Programa registrador de status Espaço de Endereçamento Endereços de memória principal alocados

149 Processos 149 Implementação (1) Tabela de processo Bloco de Controle de Processo (Process Control Block PCB). A tabela de processos geralmente é limitado por um parâmetro do sistema operacional que permite especificar o número máximo de processos que podem ser suportados simultaneamente pelo sistema.

150 150 Processos Implementação (2) Gerenciamento de Processos Identificador (ID) do processo ID. Processo pai Registradores Contador de programa Palavra de estado do programa Ponteiro de pilha Estado do processo Prioridade Parâmetros de escalonamento Grupo do processo Sinais Momento em que o processo iniciou Tempo usado da CPU Tempo de CPU do filho Momento do próximo alarme Gerenciamento de memória Ponteiro para o segmento de código Ponteiro para o segmento de dados Ponteiro para o segmento de código Gerenciamento de arquivos Diretório-raiz Diretório de trabalho Descritores de arquivos Identificador (ID) do usuário Identificador (ID) do grupo Campos de uma PCB (ou tabela de processos) típica

151 Processos 151 Estados (1) Execução (Running) Pronto (Ready) Espera ou Bloqueado (Wait / Blocked)

152 152 Processos Estados (3) Execução Término Espera Pronto Criação Residente na MP Não Residente na MP Espera Pronto

153 Processos 153 Classificação Utilização processdor e dispositivos I/O CPU Bound Maior parte do tempo no estado de Execução I/O Bound Maior parte do tempo bloqueado por realizar muitas operações I/O. Comunicação com usuário Foreground Background

154 Implementação de concorrência 154 Processo A Processo D Processo E Processo B Processo C Processos Independentes Subprocessos

155 Criação de Processos 155 Há quatro eventos principais que fazem com que processos sejam criados: Início do sistema Execução de uma chamada ao sistema de criação de processo por um processo em execução. Uma requisição do usuário para criar um processo novo. Início de um job em lote. Chamadas de Sistema Unix/Linux Fork Windows CreateProcess

156 Processos 156 Término Saída normal (voluntária) Saída por erro (voluntária) Erro fatal (involuntário) Cancelamento por um outro processo (involuntário) Chamadas de Sistema Unix/Linux kill Windows TerminateProcess

157 Política de Escalonamento 157 Utilização do Processador (CPU) Tempo gasto pela CPU na execução dos processos do usuário. Throughput (Vazão) Número de processos executados em um determinado intervalo de tempo.

158 Política de Escalonamento 158 Tempo de Processador (CPU) ou CPU Burst É o tempo que um processo leva no estado de execução durante seu processamento. Tempo de Espera Tempo total que um processo permanece na fila de pronto durante seu processamento, aguardando para ser executado.

159 Política de Escalonamento 159 Tempo de Turnaround É o tempo que um processo leva desde a sua criação até seu término. Tempo de Resposta É o tempo decorrido entre uma requisição ao sistema ou à aplicação e o instante em que a resposta é exibida.

160 Política de Escalonamento 160 Não-Preemptivo Neste tipo de escalonamento, quando um processo está em execução, nenhum evento externo pode ocasionar a perda do uso da CPU. O processo somente sai do estado de execução caso termine seu processamento ou execute instruções do próprio código que ocasionem uma mudança para o estado de espera. Preemptivo Neste tipo de escalonamento o sistema operacional pode interromper um processo em execução e passá-lo para o estado de pronto, com o objetivo de alocar outro processo na CPU.

161 Gerência do Processador FIFO ou FCFS 161 FIFO (first in, first out) Conhecido como FCFS (first come, first served) O processo que chegar primeiro ao estado de pronto é selecionado para execução. Sempre que chega um processo no estado de pronto, ele é colocado no final da fila. Se um processo for para o estado de espera, o próximo da fila é escalonado. Quando um processo do estado de espera volta para o estado de pronto, este vai para o final da fila.

162 162 Gerência do Processador Cooperativo O escalonamento cooperativo é uma implementação que busca aumentar o grau de multiprogramação em políticas de escalonamento que não possuam mecanismos de preempção. Neste caso, um processo em execução pode voluntariamente liberar o processador, retornando à fila de pronto e possibilitando que um novo processo seja escalonado, permitindo assim uma melhor distribuição no uso da CPU. A principal característica do escalonamento cooperativo está no fato de a liberação do processador ser uma tarefa realizada exclusivamente pelo processo em execução, que de uma maneira cooperativa libera a CPU.

163 Gerência do Processador 163 SJF Shortest Job First Seleciona o processo que tiver o menor tempo de processador (burst) ainda por executar. Término Fila dos processos no estado de Pronto Criação Execução Espera

164 Gerência do Processador 164 SRT (Shortest Remaining Time) Toda vez que um processo no estado de pronto tem um tempo de processador estimado menor do que o processo em execução, o sistema operacional realiza uma preempção substituindo-o pelo novo processo Escalonamento não preemptivo

165 165 Gerência do Processador Fila Circular ou Round Robin Término Fila dos processos no estado de Pronto Criação Execução Preempção por tempo Espera

166 166 Gerência do Processador Fila Circular Virtual Término Fila dos processos no estado de Pronto Criação Execução Preempção por tempo Fila auxiliar Espera

167 167 Gerência do Processador Escalonamento por Prioridades Fila dos processos no estado de Pronto Prioridade P1 Término Prioridade P2 Criação Execução Prioridade Pn Preempção por Prioridade Espera

168 168 Gerência do Processador Escalonamento Circular com Prioridades Fila dos processos no estado de Pronto Prioridade P1 Término Prioridade P2 Criação Execução Prioridade Pn Preempção por Tempo ou Prioridade Espera

169 Gerência do Processador Escalonamento por Múltiplas Filas com Realimentação 169 Criação Fila dos processos no estado de Pronto Quantum Execução Espera Pronto Maior Prioridade Prioridade P1 Execução Pronto Menor Quantum Execução Espera Pronto Prioridade P2 Execução Pronto Execução Espera Pronto Prioridade P3 Execução Pronto Fila Circular ou Round robin Menor Prioridade Prioridade Pn Maior Quantum

170 Gerência do Processador 170 Escalonamento em Sistema de Tempo Real Sistemas de Tempo Real Aplicação deve ser executada em sistemas operacionais de tempo real O escalonamento em sistemas de tempo real deve levar em consideração a importância relativa de cada tarefa na aplicação. O escalonamento por prioridades é o mais adequado, já que para cada processo uma prioridade é associada em função da importância do processo dentro da aplicação. No escalonamento para sistemas de tempo real não deve existir o conceito de quantum, e a prioridade de cada processo deve ser estática.

171 Objetivos da gerência de memória 171 Manter na memória principal o maior número de processos residentes. Permitir que novos processos sejam aceitos e executados mesmo na ausência de espaço livre na memória principal. Permitir a execução de programas que sejam maiores que a memória física disponível. Proteger áreas de memória Oferer mecanismos de compartilhamento de memória.

172 Objetivos da gerência de memória 172 Manter o controle de quais partes da memória estão em uso e quais não estão. Alocar memória quando um programa precisa e desalocar quando ele deixa de precisar. Gerenciar a troca de processso (swapping) entre a memória e o disco

173 Sistemas de Gerenciamento de 173 Memória Tipos Movem processos entre a memória principal e a secundária Não movem processos entre a memória principal e secundária Monoprogramação Sem Swap ou Paginação Multiprogramação com partições fixas

174 174 Sistemas de Gerenciamento de Memória Alocação de memória Sem Swapping Com Swapping Alocação Contígua Simples Alocação Particionada Estática Alocação Particionada Dinâmica Processo Inteiro Memória Virtual Sem Proteção Com Proteção Overlay Absoluta Relocável Paginação Segmentação

175 Armazenamento em disco (1) 175

176 Armazenamento em disco 176

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