REVISÃO E EXTINÇÃO DO CONTRATO REVISÃO TEORIA DA IMPREVISÃO

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1 AULA 11 PONTOS: Objetivo da aula: Teoria geral dos contratos. Teoria geral dos contratos. Perfil e princípios. Formação defeito e extinção. Classificação e interpretação. Garantias legais específicas. Tópico do plano de ensino: Revisão e extinção dos contratos: da cláusula rebus sic standibus e a teoria da imprevisão. (Art. 6º, V da Lei 8.078/90: noções gerais) Roteiro de aula REVISÃO E EXTINÇÃO DO CONTRATO REVISÃO TEORIA DA IMPREVISÃO A liberdade contratual, calcada no princípio da autonomia da vontade que reserva aos contratantes a liberalidade de dispor dos meios e dos modos em acordos de interesse mútuo, acobertada pela força obrigatória dos pactos avençados, gerando lei entre as partes e vinculando somente as partes acordadas, vem sofrendo flexibilizações quanto às prestações a serem adimplidas quando se tornam insuportáveis e insustentáveis a uma das partes por eventos supervenientes ao momento da manifestação da vontade que, por sua imprevisibilidade e onerosidade excessiva, transmuta o contrato em elemento de desgosto econômico e, inegavelmente, chega a levar o devedor onerado à completa ruína por tentar cumprir o pactuado. Desde as mais remotas civilizações, esse problema tem sido levado em conta e refletido de maneira significativa sobre o princípio da força obrigatória dos contratos, fazendo com que sua aplicação se torne flexível e harmoniosa com outro grande princípio do direito contratual o da comutatividade, sem o qual o instituto obrigacional não atinge o equilíbrio exigido pelo ideal de justiça. Só pode, no plano do contrato, pensar em negócio justo, quando, evidentemente, se mantém a relação dentro dos padrões da comutatividade. Pela comutatividade, pressupõe se conhecida as prestações que guardam entre si uma equivalência de valores fixados segundo critério de interesse e conveniência das partes, eles geram pressupostos do negócio jurídico e base da manutenção do contrato. A ausência ou alteração de tais requisitos ensejam a revisão do contrato, principalmente quando da modificação por evento superveniente e imprevisível que onerar demasiadamente uma das partes que autorizará a readequação para a sua manutenção e para que o pacto possa ser cumprido através de intervenção do Estado Juiz a prestar jurisdição e por termo ao conflito. (ALMEIDA, Patricia Martinez. Teoria da imprevisão: a relativização dos contratos pelo judiciário. Trabalho de Conclusão de Curso Direito. Uninove, 2009).

2 PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DAS CONVENÇÕES: a regra geral é que, uma vez concluído o contrato, deve ele permanecer incólume, imutável em suas disposições, intangível por vontade unilateral de um dos contratantes ( pacta sunt servanda ). No entanto, a nova concepção do contrato e suas novas funções na sociedade exigem, por exceção, uma atenuação a este princípio. INTERVENÇÃO JUDICIAL NO CONTRATO: a princípio a alteração dos contratos depende de manifestação de vontade das partes, porém para se evitar o abuso de direito ou o desvio da finalidade decorrente de um elemento inusitado e surpreendente, uma circunstância nova que surja no contrato, colocando em situação de extrema dificuldade um dos contratantes, é possível a intervenção judicial. ASPECTOS HISTÓRICOS DA TEORIA DA IMPREVISÃO: A cláusula rebus sic stantibus, a nova teoria da imprevisão, percebida em vários momentos históricos a partir da Idade Média, demonstra que o conteúdo das avenças sempre foi passível de modificação quando tal conteúdo sofresse alterações, por motivos alheios a vontade das partes sendo por fator superveniente ao momento da manifestação das vontades, ferindo sobremaneira o ato volitivo e subvertendo o pactuado. Levando em consideração a cláusula da conditio causa non secuta a disciplinar que o contrato deve subsistir e ser cumprido até e como foi ultimado, que possibilita a alteração se modificada as condições da avença: contractus qui habent tractum sucessivum et dependentiam de futuro rebus sic stantibus intelligentur os contratos que têm trato sucessivo ou dependência do futuro entendem-se condicionados pela manutenção do atual estado das coisas, a aplicação da cláusula rebus, implícita em todo contrato. Tal teoria se funda na presunção da vontade das partes na obrigatoriedade do cumprimento tendo como pressuposto a inalterabilidade da situação de fato, resguardada, assim, a segurança jurídica dos pactos. O direito na Idade Média, apesar da influência Romana, se constituiu pelo Direito Canônico, por força do poder da Igreja Católica que interpretava a Lei Divina criando padrões de condutas à regular o convívio dos homens segundo a vontade de Deus, orientando-os no sentido de justiça e da bem aventurança, esses tidos como seres sociais que devem obediência aos regramentos, tendo em vista o bem comum. Neste contexto histórico, observa-se o auge da cláusula rebus sic stantibus, protagonizada pelos filósofos católicos e os juristas canônicos. Neste sentido disciplinou São Tomás de Aquino em sua Summa Theologica Cura Fratum Ordinis Preedecatorum: Não mente nem peca, quem não cumpre o prometido por terem as coisas não permanecidas às mesmas do momento em que foi prometido, conceito balizado no discurso moral e jurídico do Bispo de Hipona, Santo Agostinho, que, no século IV, disciplinava: Se ocorrer alguma coisa de maior importância que impeça a execução fiel de minha promessa eu não quis mentir, porque apenas não pude cumprir o que prometi (...) não mente aquele que promete alguma coisa e não o faz se, para isto não executar, algo sucedeu que impediu o cumprimento da promessa (...). Até meados do século XVIII, constata-se a influência da cláusula implícita, na aplicação de alguns casos práticos. Contudo, no final de tal século e início do século XIX, a

3 cláusula entra em declínio devido ao momento histórico político da Revolução Francesa, esta fomentada pela necessidade da liberdade de comércio pela burguesia, fundada no individualismo, no formalismo e no dogma da autonomia da vontade a gerar segurança jurídica contra as limitações impostas pela Igreja Católica e ao Absolutismo Estatal da Idade Média. O Código Napoleônico não tratou da cláusula, pelo contrário, consagrou o dogma do pacta sunt servanda como meio de dar segurança jurídica às relações intersubjetivas, em que o acordo faz lei entre as partes, pois o que se quer, não causa dano. Dando, desta maneira, caráter irrevogável às avenças. Nos dizeres de Caenegem: a filosofia do iluminismo rejeitou os velhos dogmas e tradições (especialmente religiosas) e colocou o homem e o seu bem estar no centro de suas preocupações. Enfim, o centro de tudo era o indivíduo, a propriedade e a livre circulação de bens. O liberalismo econômico conjugado a um modo de vida filosófico embasado no individualismo e de cunho voluntarista são os fatores econômicos e filosóficos que condicionam o vinculo contratual. Notadamente, o que nasceu com intento a dar segurança jurídica acaba sendo subvertidas pelo exacerbismo, restando inúmeras e insuportáveis injustiças, pelo próprio desequilíbrio econômico e social das partes contratantes. Além disso, o mundo passa a sofrer brutais transformações em virtude das guerras, provocando desequilíbrio nos contratos de longo prazo, o que ensejou regulamentações nos ordenamentos internos de diversos países quanto à revisão dos contratos concluídos antes da guerra por terem se tornado, sua execução, demasiado onerosa. Como exemplo a famosa Lei Failliot, francesa, em que a participação do juiz era tida como obrigatória. No Brasil, a teoria da revisão foi consagrada e adaptada por Arnoldo Medeiros da Fonseca, com o nome de teoria da imprevisão, pois diante da enorme resistência na aceitação da dita teoria, incluiu o autor, o requisito da imprevisibilidade. Assim, não bastando à ocorrência de fatores supervenientes e extraordinários que onerasse sobremaneira a uma parte, também o deveria ser imprevisível. O Código Civil de 1916, não disciplinou expressamente o instituto da revisão contratual, entretanto, os princípios basilares e a interpretação sistemática extensiva dos em artigos esparsos, em conformidade com todo ordenamento jurídico, restou consonância com ensinamento de Serpa Lopes em relação ao artigo 5 da LINDB: Ao juiz cabe o dever de interpretar a lei em conformidade da nova situação social em conflito com a norma de direito positivo, igual papel deve assistir-lhe quando o contrato se encontra em mesma posição. Desta maneira, se fez possível a aplicação do postulado aos casos concretos. Desde 1920, a lei extravagante, assim como a jurisprudência brasileira têm acolhido a revisão sob fundamento de que o direito não pode ficar alheio às avenças, pois deve compor os conflitos de interesse segundo critério equitativo. O capitalismo desenfreado somado à industrialização cada vez mais desenvolta guiou os contratantes a uma posição demasiada incomoda no início do século XX, pois se

4 compreendeu desde logo que, se a estrutura jurídica assegurava a paridade política, não estava garantindo a paridade econômico-financeira. Diante do advento da Constituição Federal de 1988 que insere a função social da propriedade, e do Código de Defesa do Consumidor, que disciplina a revisão contratual nas relações de consumo pela onerosidade excessiva, dá ensejo, assim, a inúmeros julgados em todas as esferas de direito, reconhecendo a revisão contratual com fundamento na manutenção das tratativas, na possibilidade de execução, pela readequação das prestações; seus fins econômicos e em conformidade com a sua função social, quais sejam: a fomentação à economia, a manutenção do contrato, da empresa e das relações de emprego. Tudo isso culminou na promulgação do Código Civil de 2002, este concebido a partir de princípios como os da sociabilidade, eticidade e operabilidade ao contrario do Código de 1916 que foi construído por uma visão individualista, norteada por princípios liberais. O que significa dizer que o direito passou ser analisado em consonância com todo ordenamento e seus fins sociais, além disso, por ser o nosso direito posto, o Novel disciplinou expressamente a revisão contratual, quando possível o reequilíbrio das prestações e até mesmo a resolução do contrato quando impossível a reestruturação, impondo seus requisitos de admissibilidade com forma prescrita em lei, nos artigos: 317 que prevê possibilidade de correção na prestação que restar desproporção manifesta a da devida em relação ao momento de execução; 478 que possibilita o pedido de resolução por onerosidade excessiva; 479 que admite a manutenção do contrato onerado excessivamente desde que o credor se ofereça a adequá-lo equitativamente; 480 em que há oportunidade de pedido de alteração de modo de execução ou redução da prestação devida a fim de evitar a onerosidade excessiva, todos do Código Civil Pátrio. CONCEITO: A teoria se desenvolveu sob o nome de rebus sic standibus consistente em presumir, nos contratos comutativos, de trato sucessivo e de execução diferida, a existência implícita de uma cláusula pela qual a obrigatoriedade de seu cumprimento pressupõe a inalterabilidade da situação de fato. REBUS SIC STANDIBUS Assim como estão as coisas; mesmo estado das coisas; contractus qui habent tractu sucessivum et dependentiam de futuro rebus sic stantibus intelliguntur (contrato que possui trato sucessivo depende seja sempre interpretado a partir do princípio - como estão as coisas). JUSTIFICATIVA: A revisão contratual outorgada pelo Poder Legislativo e delegada ao Poder Judiciário na sua função típica, é instrumento competente bastante para dirimir conflitos em havendo modificações decorrentes de desequilíbrio gerado no campo contratual por evento superveniente e imprevisível ao momento da celebração do ato volitivo que acarrete desproporção nas prestações, tornando-as excessivamente gravosas e de difícil cumprimento pela parte onerada. Motivada pelos princípios de direito já existentes como a boa-fé, não enriquecimento sem causa e da equidade somados a necessidade da conservação dos negócios jurídicos dentro do equilíbrio contratual a harmonizar as relações entre os pactuantes, sempre atendendo ao restabelecimento do equilíbrio que foi rompido por fatores alheios à vontade das partes, é que se funda a teoria da imprevisão.

5 REQUISITOS: a) Vigência de um contrato de execução diferida ou continuada, pois a imprevisão surge no decorrer do tempo e não ocorre nos contratos instantâneos. b) Alteração radical das condições econômicas objetivas no momento da execução, em confronto com o ambiente objetivo no da celebração; c) Onerosidade excessiva para um dos contratantes e benefício exagerado para o outro; d) Acontecimentos extraordinários e imprevisíveis: um fato será extraordinário e anormal para o contrato quando se afastar do curso ordinário das coisas; imprevisível quando as partes não puderem prever, por uma diligência ordinária, comum. Portanto, não pode haver culpa do devedor. O desequilíbrio deve ser superveniente. Ex.: A inflação não é considerada imprevisível. REVISÃO DO CONTRATO: artigo 479 cc. 480 CC; 317 CC. PROCEDIMENTO: deve o devedor propor uma ação judicial para a revisão do contrato, no que tange as parcelas vincendas e demonstrando boa-fé ao depositar o valor que entende devido. CLÁUSULA EXCLUDENTE DE REVISÃO: se for genérica não poderá ser utilizada, pois não abordará as questões previsíveis; para ser validada deve especificar os fatos que irão excluir a possibilidade de revisão. Não será admissível no CDC. EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO CONCEITO: consiste no meio de defesa oponível nos contratos bilaterais com prestações simultâneas, em que um contratante pode se recusar a cumprir a sua obrigação, sob a alegação de não ter, o outro que reclama, cumprido o seu dever, dado que cada contratante está sujeito ao estrito cumprimento do contrato. BASE LEGAL: 476. GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO: prevista no artigo 477 CC, em que procura-se acautelar os interesses do que deve pagar em primeiro lugar, protegendo-o contra alterações da situação patrimonial do outro contratante. Ex.: Vendedor que retém a mercadoria, se algum fato superveniente à celebração acarretar diminuição considerável no patrimônio do comprador, tornando duvidoso o adimplemento. Exceptio non adimpleti contractus inadimplemento de um dos contratantes; Exceptio non rite adimpleti contractus cumprimento incompleto, seja porque o devedor cumpriu parcialmente ou com defeito.

6 PRESSUPOSTOS: a) Não poderá ser alegado quando as prestações não forem simultâneas. b) é necessário que ocorra uma razoável proporcionalidade entre elas, pois não é justo suspender prestações de vulto por contraprestações inexpressivas ou de escassa relevância. c) não poderá ser oposta se a prestação se tornou impossível ou se houve novação ou renúncia ou se o contrato contiver a cláusula solve et repete (pague e depois reclame). INEFICÁCIA DO CONTRATO INEXISTÊNCIA: é inexistente o contrato a que faltam os elementos configurativos, de tal modo que se lhe não pode atribuir relevância jurídica. Ex.: venda e compra de um castelo por criança. NULIDADE ABSOLUTA: é uma penalidade que, ante a gravidade do atentado à ordem pública, consiste na privação da eficácia jurídica que teria o negócio, caso fosse conforme a lei. NULIDADE RELATIVA OU ANULABILIDADE: refere-se a negócios que se acham inquinados de vício capaz de lhes determinar a ineficácia, mas que poderá ser eliminado, restabelecendo-se a sua normalidade. O negócio anulável viola preceito concernente a interesses meramente individuais, acarretando uma reação menos extrema. DIREITO DE ARREPENDIMENTO CONCEITO: ocorre quando os contraentes estipularem, expressamente, que o ajuste será rescindido, mediante declaração unilateral de vontade, se qualquer deles se arrepender de o ter celebrado, sob pena de pagar multa penitencial, devida como uma compensação pecuniária a ser recebida pelo lesado com o arrependimento. BASE LEGAL: art. 420 CC e 49 CDC. EXTINÇÃO DOS CONTRATOS Ciclo dos contratos: as relações obrigacionais nascem com a finalidade precípua de se extinguirem pelo pagamento, ou seja, adimplemento voluntário, razão pela qual o contrato, enquanto uma das fontes das obrigações, também não será perene. Desta forma, nascem do acordo das vontades contratantes, produzem seus efeitos jurídicos e se extinguem por uma de suas formas de extinção.

7 FORMAS DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS DISTRATO - É o acordo entre as partes contratantes, a fim de extinguir o vínculo obrigacional estabelecido pelo contrato (472). RESOLUÇÃO - Liga-se ao inadimplemento contratual (475), caso em que se terá resolução por inexecução voluntária ou involuntária (onerosidade excessiva 478). RESILIÇÃO - Modo de extinção do ajuste por vontade de um dos contratantes, por razões que variam ao sabor de seu interesse, podendo ser, portanto, unilateral ou bilateral (473). Importado do direito francês, não é expressão consagrada em nosso meio negocial. RESCISÃO Geralmente quando a parte imputa a outra culpa ou o descumprimento do contrato, pedindo a rescisão em juízo mediante sentença.

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