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1 Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN TÍTULO: DIAGNÓSTICO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS AUTOR(ES): RAFAEL DA SILVA COUTINHO ORIENTADOR(ES): CIBELE MACIEL DE MIRANDA

2 1 RESUMO A esclerose múltipla (EM) é uma doença caracterizada por áreas disseminadas de desmielinização e lesão axonal afetando o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinal. Epidemiologicamente, afeta mais mulheres que homens, com idade entre 21 e 50 anos, sendo indívíduos, em sua maioria, caucasianos. Por vezes, é confundida com outras patologias devido à variedade de sintomas apresentados. O diagnóstico através da Ressonância Magnética (RM), é o mais indicado pois, além da visualização das lesões, permite descartar a suspeita de outras doenças. 2 INTRODUÇÃO A EM é uma doença neurológica, degenerativa e ao mesmo tempo, com características auto-imunes. Sua incidência no Brasil é considerada rara, porém por ser um país muito extenso e com populações de diversas origens étnicas, supõe-se que a frequência da EM seja variável em suas diferentes regiões (PUCCIONI- SOHLER, 2001; GRZEZIUK, 2006). Um dos principais meios de diagnóstico é a Ressonância Magnética (RM), pois detecta sensivelmente as lesões ocasionadas pela doença, como a desmielinização (MINGUETTI, 2001). 3 OBJETIVOS Descrever o uso da ressonância magnética e sua importância no diagnóstico da esclerose múltipla, avaliando os aspectos clínicos e fisiológicos da doença. 4 METODOLOGIA Foi realizado o levantamento bibliográfico de livros e artigos científicos em bases de dados como SCIELO, BIREME e PUBMED, utilizando as palavras-chave: esclerose múltipla, ressonância magnética e doenças desmielinizantes. Foram selecionados livros e artigos, considerados mais relevantes para a descrição, tanto da doença, quanto da técnica utilizada em seu diagnóstico.

3 5 DESENVOLVIMENTO A EM é uma doença de evolução crônica que afeta o sistema nervoso central (SNC). Inicialmente, ocorre um processo inflamatório local, envolvendo mecanismo imune celular e humoral, o que leva à desmielinização. Como consequência deste processo, surgem alterações no líquido cerebroespinal (LCE ou líquor) características da doença, tais como a presença de bandas IgG oligoclonais e aumento do índice de IgG, indicando a síntese intratecal de imunoglobulinas (PUCCIONI-SOHLER et al., 2001). A hipótese patogênica mais aceita é que a EM seja causada por uma predisposição genética e fatores ambientais desconhecidos, que ao se apresentarem num mesmo indivíduo, originariam uma disfunção do sistema imunológico, que levam a uma ação autolesiva dirigida fundamentalmente contra a substância branca, com perda de oligodendrócitos e mielina, o que ocasiona um defeito na condução dos impulsos nervosos e condiciona o aparecimento dos sintomas (MOREIRA et al., 2000). Segundo Minguetti (2001), a EM é mais frequente entre as populações localizadas nas zonas temperadas e frias, predominando na região norte. Na Europa, no norte do EUA e no Canadá, entre adultos jovens, o número é de 50 a 60 casos para cada 100 mil habitantes, enquanto países mais ao sul apresentam um reduzido número de casos (5 casos para cada 100 mil habitantes). Sugere-se, portanto que, além do fator genético de susceptibilidade, a existência de um fator ambiental é imprescindível para o aparecimento da doença (MINGUETTI, 2001). No Brasil, presume-se que a incidência seja baixa, isto é, inferior a 5 casos para cada 100 mil habitantes. Contudo, os neurologistas, particularmente aqueles do Sudeste e Sul do Brasil, têm-se deparado com um número cada vez maior destes casos, talvez porque estejam cada vez mais influenciados pelos critérios clínicos já bem divulgados e discutidos no meio médico (MINGUETTI, 2001; FERREIRA, 2004). Quanto à distribuição por gênero, a EM é mais comum nas mulheres. O predomínio da doença no gênero feminino é relatado por vários autores. (MOREIRA, 2000; MINGUETTI, 2001; PAPAIZ-ALVARENGA 2000). A idade não se mostrou com um fator determinante, porém a maioria dos indivíduos avaliados encontrava-se na faixa etária entre 21 e 50 anos, sendo a

4 média de idade de início dos sintomas de EM semelhante em várias casuísticas (29,6 anos) (MOREIRA, 2000; FERREIRA 2004). Em relação à raça, a maioria dos casos relatados foram em caucasianos, quando comparados a negros e pardos (MOREIRA et al., 2000). 5.1 Aspectos clínicos Segundo COTRAN (2000), embora as lesões da EM possam ocorrer em qualquer parte do SNC e, em consequência, induzir uma grande variedade de manifestações clinicas. Certos padrões dos sinais e sintomas neurológicos são observados comumente, tais como: - alteração visual unilateral: uma manifestação inicial frequente na EM, ocorrendo devido ao comprometimento do nervo óptico causado por neurite óptica ou neurite retrobulbar. - ataxia, nistagmo e oftalmoplegia: ocorre devido ao envolvimento do tronco encefálico, afetando os nervos cranianos, por interrupção das fibras do fascículo longitudinal medial. - déficits motores e sensitivos do tronco e membros, espasticidade e dificuldades no controle voluntário da função vesical em decorrência de lesões da medula espinhal. A manifestação precoce de sintomas sensitivos é uma das características da EM, mas a manifestação clínica inicial geralmente é a queixa de uma pessoa jovem de não ser capaz de caminhar pela rua sem tropeçar na guia ou nas irregularidades do pavimento. Ou, então, ela refere que uma de suas pernas ou ambas parecem pesadas e insensíveis. Os sinais objetivos de diminuição da força muscular variam consideravelmente, podendo ser muito acentuados em alguns casos. Outro fator que varia bastante é o ritmo de evolução da debilidade, considerando-se a partir dos primeiros sintomas percebidos pelo paciente (WEINER, 2003; FERREIRA, 2011) A dor não é um sintoma raro na EM, sendo mais frequente aquela acompanhada de uma sensação de formigamento ou de parestesia dolorosa. De acordo com o nível de lesão na medula espinal, a dor pode localizar-se na região do tronco, no dorso ou mesmo podendo irradiar-se para a cabeça. (WEINER, 2003)

5 Com a evolução da EM, observam-se outros sintomas, mas logo desaparecem, levando a um falso diagnóstico ou mesmo sendo rotulados como crises histéricas dos pacientes. (WEINER, 2003) 5.2 Fisiopatologia A EM é uma doença inflamatória que atinge, através da ação dos linfócitos e monócitos, a substância branca do SNC, destruindo a bainha de mielina. Através dessa destruição, formam-se placas ao redor dos ventrículos cerebrais ou medula espinhal (principalmente a parte cervical), sendo bem evidentes na substância branca. Existem também outras estruturas que são afetadas como corpo caloso, quiasma óptico e nervo óptico. (WEINER, 2003) Em condições normais, o axônio possui uma barreira de segurança para proteger a condução do impulso, que, em muitas ocasiões, o seu limiar é superior á força do impulso nervoso. Quando a bainha de mielina é destruída, o fator de segurança é reduzido e com isso o axônio sofre algumas alterações fisiológicas como redução da velocidade de condução e perda da propriedade saltatória de condução. (SÁ, 2012) Com os danos à bainha de mielina, o impulso de propagação é inibido e a condução do fluxo de corrente tende a ser mais lento ou até mesmo interrompido, ao mesmo tempo em que o fluxo de corrente axonal localmente é interrompido. (SÁ, 2012) O tamanho do dano axonal varia a partir de efeitos funcionais e temporários, como sendo resultado de edema durante as recaídas provocando sequelas permanentes. (GOLDMAN, 2001; SÁ, 2012) A EM é classificada de acordo com as suas formas de evolução clínica em: recidivante-remitente, primariamente progressiva, secundariamente progressiva e progressiva com recaída, mas a sua variabilidade de manifestações clínicas é elevada devido ás lesões serem ocasionadas em diferentes regiões do organismo do paciente, bem como aos diferentes impulsos realizados pelos axônios afetados pela EM. (WEINER, 2003; SÁ, 2012)

6 5.3 Diagnóstico Alguns autores defendem a ideia de que o diagnóstico é clínico, ou seja, histórico do paciente, sinais e sintomas que o mesmo apresenta, porém devido à variedade desses sintomas, que podem ser facilmente confundidos com outras patologias como Acidente Vascular Cerebral (AVC), torna-se necessário, em conjunto, a realização de exames por imagem para que possa ser feito um diagnóstico preciso e precoce. (WEINER, 2003; AIDAR, 2005; FERREIRA, 2011) A RM de crânio é, sem dúvida, o melhor meio de diagnóstico para essa doença, pois através desse exame laboratorial pode-se diferenciar a EM de outras patologias, uma vez que possuem diferentes aspectos da anatomia bem como da fisiologia. Como exemplo, podemos diferenciar lesões de pequenos vasos cerebrais, uma vez que pacientes com EM têm mais comumente lesões adjacentes aos ventrículos cerebrais e envolvimento do corpo caloso. (GOLDMAN, 2001; MINGUETTI, 2001; AIDAR, 2005) A RM tem como principio a aquisição de imagens por campos magnéticos gerados por imãs gigantes, que através da rotação dos prótons de hidrogênio presentes no organismo, geram, no momento do magnetismo, imagens nítidas da região anatômica estudada. Possui três fases distintas: alinhamento, excitação e detecção de radiofreqüência. O alinhamento se refere à propriedade magnética de núcleos de alguns átomos, que tendem a se orientar paralelamente a um campo magnético. A excitação deve-se à algumas moléculas possuírem frequências distintas, ou seja, o aparelho emite uma onda eletromagnética na mesma frequência do hidrogênio. Ocorre, assim, uma transferência de energia da onda emitida pelo equipamento para os átomos de hidrogênio, fenômeno conhecido como ressonância. A terceira etapa (detecção de rádio-frequência) inicia quando os núcleos de hidrogênio recebem o sinal emitido, ficando instáveis. Quando voltam à sua posição anterior emitem ondas eletromagnéticas na mesma frequência, o aparelho então detecta essas ondas e determina a posição no espaço e a intensidade de energia (JUNIOR, 2001; HAGE, 2009; MAZZOLA, 2009) As imagens obtidas por meio da RM possuem diferentes aspectos, chamados de ponderações. Cada ponderação tem determinada função para facilitar a análise do exame, como descrito a seguir:

7 - T1: essa ponderação tem como principal funcionalidade, a de mostrar a anatomia da região estudada, onde é possível verificar a saturação do líquido deixando bem visível os ossos e os músculos. (HAGE, 2009;) - T2: ao contrário de T1, sua principal característica é demonstrar a patologia, onde percebe-se a saturação da camada de lipídeos e um hipersinal do líquido. Esta ponderação pode ser classificada como T2 não-verdadeira (onde não há habilitação da saturação da gordura) ou T2 fat sat ( quando a saturação da gordura é habilitada) (HAGE, 2009). - Flair: é a sequência mais utilizada para o diagnóstico da EM, onde, a saturação do LCE, facilita discernir as lesões ocasionadas devido à desmielinização. Tem como característica uma sequência de pulsos gerados em momentos magnéticos diferentes, onde ocorre uma inversão desses pulsos, causando a saturação do líquor (MINGUETTI, 2001). - MTC: é uma sequência específica para EM conhecida também por transferência de magnetização, o que permite a diferenciação entre inflamação e desmielinização (GOLDMAN, 2001). Além de funcionar como diagnóstico, a RM também é utilizada para o acompanhamento do paciente, verificando se há evolução, ou não, quando o mesmo se encontra em tratamento (GOLDMAN, 2001). Para a realização do exame, o paciente é colocado no interior do magneto do equipamento, sendo utilizado uma bobina específica para RM de crânio ou coluna. Para que o diagnóstico seja considerado positivo, é necessário que as imagens obtidas apresentam lesões na substância branca periventricular ou no corpo caloso, onde são bem comuns, como podemos verificar na imagem a seguir (HAGE, 2009; MINGUETTI, 2001).

8 Figura: Cortes axiais ponderados na sequência FLAIR mostram grande quantidade de placas de desmielinização na substância branca peri-ventricular, corpo caloso e centro semiovais (A, B, C). Corte axial ponderado em T1, após injeção endovenosa do contraste paramagnético (Gadolinium DTPA), não mostra realce significativo das lesões (D). Cortes sagitais ponderados na sequência FLAIR e T1 sem contraste, respectivamente, para mostrar as radiações típicas das placas de desmielinização situadas no corpo caloso (E, F). Fonte: Minguetti, Com o objetivo de aumentar a sensibilidade no diagnóstico, alguns autores propõem que apareça na imagem quatro lesões hiperintensas e uma lesão periventricular, já outros propõem uma sistemática diferente, na qual devam aparecer 2 dos 3 itens a seguir na imagem gerada: 1) lesão maior que 6mm; 2) lesão periventricular ou 3) lesão na fossa posterior (MINGUETTI, 2001; AIDAR, 2005). 6 RESULTADOS Tópico não preenchido, uma vez que o trabalho é de revisão bibliográfica.

9 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS A RM não pode substituir a avaliação do histórico clínico do paciente, pois quando a EM está em seu estágio inicial, o paciente não apresenta lesões ocasionadas pela doença, porém, devido à variedade de sintomas apresentados, este exame apresenta-se como um importante fator para o diagnóstico de EM, mostrando-se útil para a visualização das placas de desmielinização. O meio de contraste, apesar de não ser utilizado em todos os exames, permite descartar outras patologias que apresentem sintomas semelhantes. (GOLDMAN 2001; MINGUETTI, 2001; AIDAR, 2005;) 8 FONTES CONSULTADAS AIDAR, R.C.; SUZUKI, F.A. Potencial evocado miogênico vestibular: novas perspectivas diagnósticas em esclerose múltipla. São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, v.7, n.1, p , ANDRADE, R.R.M.; GASPARETTO, E.L.; JÚNIOR, L.C.H.C.; FERREIRA, F.B.; DOMINGUES, R.C.; MARCHIORI, E.; DOMINGUES, R.C. Avaliação do corpo caloso em pacientes com esclerose múltipla através de imagens de RM por tensor de difusão, São Paulo, Brasil. Arquivo de Neuro-Psiquiatria, v. 65, n. 3-A, p , COTRAN, R.S.; KUMAR, V.; COLLINS, T. Patologia estrutural e funcional. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara&Koogan, 2000, p FERREIRA, F.O.; LIMA, E.P.; VASCONCELOS, A.G.; LANA-PEIXOTO, M.A.; HAASE, V.G. Velocidade de Processamento, Sintomas Depressivos e Memória de Trabalho: Comparação entre Idosos e Portadores de Esclerose Múltipla. Belo Horizonte, Brasil. Psicologia: Reflexão e crítica, v.24, n.2, p , FERREIRA, M.L.B.; MACHADO, M.I.M.; VILELA, M.L.; GUEDES, M.J.; JÚNIOR, L.A.; SANTOS, S.; LAURENTINO, S.G. Epidemiologia de 118 casos de esclerose múltipla com seguimento de 15 anos no centro de referência do hospital da Restauração de Pernambuco, Brasil. Arquivo de Neuro-Psiquiatria, v. 62, n. 4, p , GOLDMAN, L.; BENNETT, J.C. Tratado de Medicina Interna. 21ª ed., v.2, Rio de Janeiro: Guanabara&Koogan, 2001, p GRZEZIUK, A.K. Características clínicas e epidemiológicas de 20 pacientes portadores de esclerose múltipla acompanhados em cuiabá - mato grosso, Brasil. Arquivo de Neuro-Psiquiatria, v. 64, n.2-a, p , GUYTON, A.C. Neurociência Básica: Anatomia e Fisiologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-koogan, 1991, p

10 HAGE, M.C.F.N.S.; IWASAKI, M. Imagem por Ressonância Magnética: Princípios Básicos. Brasil. Ciência Rural, v.39, n.4, p , JUNIOR, E.A.; YAMASHITA, H. Aspectos básicos de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Brasil. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 23, p.2-3, MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia Funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1993, p MAZZOLA, A.A. Ressonância magnética: princípios de formação da imagem e aplicações em imagem funcional. Porto Alegre, Brasil. Revista Brasileira de Física Médica, v. 3, n.1, p , MINGUETTI, G. Ressonância magnética na esclerose múltipla, Curitiba, Brasil. Arquivo de Neuro-Psiquiatria, v. 59, n. 3-A, p , MOREIRA, M.S.; FELIPE, E.; MENDES, M.F.; TILBERY, C.P. Esclerose múltipla estudo descritivo de suas formas clínicas em 302 casos, São Paulo, Brasil. Arquivo de Neuro-Psiquiatria, v. 58, n. 2-B, p , PUCCIONI-SOHLER, M.; LAVRADO, F.P.; BASTOS, R.R.G.; BRANDÃO, C.O.; PAPAIZ-ALVARENGA, R. Esclerose múltipla correlação clínico-laboratorial, Rio de Janeiro, Brasil. Arquivo de Neuro-Psiquiatria, v. 59, n.1, p , Sá, M.J.; Physiopathology of symptoms and signs in multiple sclerosis, Porto, Portugal. Arq. Neuropsiquiatr., v. 70, n. 9, p , WEINER, W.J.; GOETZ, C.G. Neurologia para o Não-Especialista. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2003, p

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