2013 AVALIAÇÃO SETORIAL Fonte: depoimentos dos enólogos e pesquisadores citados no texto. Editado por Maurício Roloff e Martha Caus

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1 2013 AVALIAÇÃO SETORIAL

2 SAFRA GERAL Em um país com as dimensões do Brasil, é muito difícil traçar um único perfil de safra para todas as regiões vitivinícolas. Mesmo assim, é possível dizer que os vinhos brasileiros gerados na vindima 2013 serão um convite a degustar brancos aromáticos, tintos mais leves e de consumo jovem e, principalmente, espumantes de excelente qualidade. Entre os poucos traços comuns às principais áreas produtoras com exceção do Vale do São Francisco, que tem seu próprio calendário de safra está a antecipação da colheita entre 10 e 20 dias. O fenômeno foi causado por um inverno pouco rigoroso no período de dormência da planta e uma primavera atipicamente quente, justamente o período de florada e brotação da videira. Foi esse comportamento do clima que favoreceu as uvas usadas para base espumante e vinhos brancos. Outra característica comum a todas as regiões foram os totais de chuva de novembro menores que o normal. Inclusive, a insolação acumulada em novembro, dezembro e janeiro foi maior que o normal na Serra Gaúcha, nos Campos de Cima da Serra e no Planalto Catarinense. Essa condição favorece a maturação e a qualidade das uvas, diminuindo a frequência de problemas fitossanitários, afirma Eduardo Monteiro, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho em agrometeorologia. O processo de evolução da maturação das uvas se deu de forma lenta, gradual, permitindo maior controle e acompanhamento do momento exato da colheita, lembra Luciano Vian, presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE). Esse controle detalhado de todas as etapas não ocorre apenas no campo. Nas cantinas, o crescente emprego de tecnologia permite alcançar resultados cada vez melhores. Diferentemente do passado, em quase todas as safras o enólogo pode fazer vinhos de excepcional qualidade, analisa Mauro Zanus, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho em enologia e chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da unidade. Essas técnicas avançadas de vinificação ajudaram a extrair o melhor também das uvas tintas. Variedades de ciclo médio como a Merlot, que já se tornou um símbolo da qualidade da Serra Gaúcha mostraram-se promissoras. A chuva foi registrada apenas no final do período de safra. Em termos de volume, a safra 2013 foi menor do que no ano passado. Ao todo, foram colhidos 611,3 milhões de quilos de uva, um recuo de 12,3% em relação ao ano anterior. A quebra de produtividade foi registrada principalmente nas variedades americanas e híbridas, como a Isabel, que totalizaram 537,3 milhões de quilos (queda de 13,4% sobre 2012). Entre as variedades viníferas, que somaram 73,9 milhões de quilos em 2013, a safra foi apenas 3,1% menor em comparação com o ano passado. Milhões/kg 800,0 700,0 600,0 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 Viníferas Americanas/Híbridas TOTAL UVAS PROCESSADAS NO RS ,0 384, ,8 426, ,4 340, ,6 516, ,6 422, ,6 367, ,2 498, ,8 550, ,4 462, ,1 480, ,7 626, ,3 620,6 2013* 73,8 536,7 434,9 474,4 383,3 578,9 493,2 423,6 570,5 634,0 534,5 526,8 709,6 696,9 610,5 Fonte: cadastro vinícola do Rio Grande do Sul, estado que responde por 90% da produção brasileira 2 3

3 Serra Gaúcha O produto que mais colabora para a boa imagem da vinicultura brasileira no país e no Exterior alcançou na Serra Gaúcha níveis históricos de qualidade em Os espumantes gerados na última colheita entusiasmaram os profissionais do vinho, apresentando alto frescor, aromas muito finos, ótima acidez e até mesmo potencial de guarda. De produção regular em termos de volume, a safra 2013 foi motivo de incertezas antes de causar tanta animação. O pouco frio registrado no inverno anterior, somado a uma primavera de altas temperaturas, antecipou todo o ciclo vegetativo das videiras na região, o que poderia ter interferido negativamente no desenvolvimento das plantas. O repouso vegetativo não foi tão intenso, mas teve horas de frio suficientes para garantir uma boa brotação. A primavera e o início do verão possibilitaram um desenvolvimento de ramos, floração e formação de frutos muito boa, indicando uma safra de excelente qualidade, relata o enólogo Christian Bernardi. As variedades Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico, amplamente usadas na elaboração de espumantes, foram diretamente beneficiadas, pois foram colhidas em uma janela de pouca precipitação. Podemos apostar em grandes espumantes e vinhos brancos tranquilos igualmente especiais, porque as uvas precoces se mostraram excelentes em todos os componentes, acredita Alem Guerra, dirigente do setor. Os rótulos secos de castas precoces não serão os únicos favorecidos. A colheita das uvas Moscato, de ciclo intermediário, também foi beneficiada. Conseguimos acompanhar de perto o ponto ideal de maturação para cada tipo de produto, conta Leandro Santini, enólogo com forte atuação no Vale Trentino, região que vem se destacando por seus moscatéis. Além de brancos e espumantes, os tintos de ciclo curto foram positivamente impactados, como Merlot, Tannat, Pinotage, Barbera e Marselan. Foi uma safra de menor volume em relação a outras, porém a qualidade das uvas foi melhor, avalia o enólogo Ricardo Morari. Na Serra Gaúcha estão localizadas as três principais zonas produtoras com certificação geográfica no Brasil. A Denominação de Origem (DO) Vale dos Vinhedos e as Indicações de Procedência (IPs) Altos Montes e Pinto Bandeira registraram em 2013 safras que não fugiram das características da Serra Gaúcha, mas que tiveram suas particularidades. VALE DOS VINHEDOS As uvas Merlot, variedade de ciclo médio e uma das castas autorizadas a receber o selo da DO, e Pinot Noir, que ajuda a compor grande parte dos espumantes, tiveram resultados excelente, segundo Márcio Brandelli, diretor técnico da Associação de Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale). Com vinhedos muito bem manejados e a aplicação das técnicas de vinificação podemos ter uma constância qualitativa, afirma. ALTOS MONTES Além do clima, o relevo ajudou a região dos Altos Montes a produzir bons tintos de média maturação. As colinas que formam a paisagem em vez de vales ajudam na ventilação das videiras, combatendo assim a umidade causada pela chuva e aumentando a amplitude térmica entre o dia e a noite. Com isso, variedades como Merlot e Marselan foram colhidas no máximo de sua qualidade segundo o enólogo Edegar Scortegagna. Como prova dessa condição ele aponta o baixo ph registrado nos vinhos. Somente fomos prejudicados pelas chuvas no final da safra, pondera o enólogo. Ele celebra, no entanto, o cenário no qual foram colhidas as variedades precoces: O ano de 2013 fica marcado como a melhor safra da história para os vinhos brancos e bases espumantes. PINTO BANDEIRA Sendo Pinto Bandeira uma região com foco principalmente em espumantes, os produtores lá instalados têm muito pouco do que reclamar. Por mais que a safra 2013 tenha gerado preocupação em seu início, o resultado foi de grande qualidade. A dormência da videira foi curta, fator negativo que interfere no desempenho. Porém, não chegou a danificar a planta. A brotação foi um pouco prejudicada, desuniforme, mas a vinha teve bom desenvolvimento em consequência do clima favorável. Na florada, período crítico, onde altos índices de umidade e chuvas podem causar a baixa formação de frutos e fungos, tivemos um período seco, sem problemas, relata o enólogo Maciel Ampese. Para uvas precoces, foi uma das melhores safras dos últimos anos, conclui Ampese. 4 5

4 Campos de Cima da Serra O inverno ameno e a temperatura acima da média registrados antes da colheita mexeram no calendário da safra 2013 na região dos Campos de Cima da Serra. O frio moderado deu largada adiantada ao ciclo vegetativo das videiras, e o calor inesperado entre novembro e janeiro acelerou a maturação dos cachos. O resultado foi a antecipação de 10 a 15 dias na conclusão da vindima, além da elaboração de brancos bastante aromáticos e tintos de estrutura média. A alteração no cronograma não prejudicou a produção de vinhos brancos, uma das marcas da região. Variedades como Chardonnay, Sauvignon Blanc e Viognier continuarão se destacando. A uva mostrou boa acidez, bom teor de açúcar e perfeita maturação fenólica. As fermentações ocorreram tranquilamente atesta a enóloga Paula Guerra Schenato. Foram as melhores performances vínicas: fruta no nariz e irrepreensível equilíbrio entre acidez e álcool complementa o enólogo Gilberto Simonaggio. Essas condições também beneficiaram a produção de espumantes, que apresentam elevado potencial de amadurecimento devido à neutralidade dos aromas primários e ao frescor. Serra do Sudeste A variação climática teve impactos menores no período de colheita da Serra do Sudeste. A irregularidade verificada principalmente em agosto de 2012, enquanto as videiras estavam em fase de dormência, acarretou em uma quebra de safra de até 25% para algumas variedades, segundo a enóloga Monica Rossetti. A qualidade das uvas, porém, não foi afetada, e Monica mostra-se otimista em relação ao ano de 2013: Esta é uma safra chave para interpretar o que de melhor se consegue produzir na Serra do Sudeste, defende. Se ao longo do repouso as videiras sofreram com oscilações, durante a maturação fenólica elas contaram com ótimas condições em termos de amplitude térmica e distribuição pluviométrica. Mesmo as castas tintas, prejudicadas em outras regiões, obtiveram bom desempenho. De acordo com Monica, Merlot, Nebbiolo, Teroldego e Tannat merecem ser destacadas, assim como a branca Chardonnay. Será uma safra de vinhos de alto nível e expressão, conclui. Campanha A região da Campanha, que seguidamente é mencionada por seus tintos complexos e aromáticos, lembrará da safra 2013 como um ano mais propício para a elaboração de espumantes. O clima desigual, com atípicos períodos de chuva entre dezembro e fevereiro, exigiu bastante manejo nos parreirais. Já as variedades brancas e precoces, como as que dão origem aos espumantes, não foram atingidas. Nas variedades precoces o clima foi excelente em todo o ciclo, com umidade baixa e chovendo quando necessário para a fisiologia da planta, explica Maurício Salton, executivo do setor. As castas de ciclo mediano, como Merlot, Tannat e Teroldego, foram diretamente afetadas pelas chuvas, que criaram desigualdades na maturação e atrasaram o ponto de colheita. Foi necessário um raleio agressivo, implicando na perda de até 70% do volume da uva em alguns parreirais. As empresas que fizeram essa manutenção das videiras, no entanto, foram recompensadas com uma boa safra, e podem esperar uma colheita ainda melhor no ano que vem. A planta conseguiu adquirir nesta safra importantes reservas de água. Se o próximo ano decorrer de forma normal, esperamos ter um bom nível de qualidade, projeta o enólogo Nuno Duarte. Planalto Catarinense Vale do São Francisco De características únicas em função da altitude, a safra no Planalto Catarinense também teve altos e baixos em Assim como em outras regiões, as variedades precoces foram as maiores beneficiadas com o inverno curto e a primavera inesperadamente quente. A geada, fenômeno comum na região, prejudicou os parreirais no final do inverno, enquanto as plantas passavam pela brotação. Durante a floração, no entanto, as condições melhoraram, favorecendo principalmente as uvas usadas para a elaboração de espumantes. Foi uma safra excelente para a produção dos base No Vale do São Francisco não é possível estabelecer um perfil único para a safra 2013, pois, divididos em lotes, os parreirais produzem diversas colheitas alternadamente, sendo que cada planta gera frutos pelo menos duas vezes ao ano. É uma característica única da região, proporcionada pelo ambiente semiárido. Mas como em qualquer outra área vitivinícola, as variações do clima têm influência direta no desempenho das videiras. Tendo sido o primeiro semestre um período especialmente seco e com boa amplitude térmica, deu origem a vinhos bastante frutados e com bom equilíbrio entre ácidos e açúcares. A falta espumante, tanto em quantidade de uva, já que a floração foi perfeita e os cachos ficaram com um peso normal, quanto em qualidade, ou seja, acidez marcada, aromas bem frutados e pouca pirazina, avalia o enólogo Jefferson Sancineto Nunes. Também por causa da geada, as uvas tintas tiveram quebra na produção, causando uma colheita menor. O calor que seguiu antecipou a safra, que ainda registrou chuva em maior volume do que em 2012 nos meses de fevereiro e março. O volume é inferior em cerca de 30% em relação à última safra, calcula o diretor técnico da Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos (Acavitis), Saul Paulo Bianco. de chuva também representou menor perda na colheita, sendo possível fazer um controle rigoroso do cultivo por meio da irrigação. O fato de ter sido um ano de seca permitiu que as uvas chegassem na cantina com ótima qualidade sanitária, conta o enólogo Ricardo Henriques. Até esse ponto do ano, as variedades usadas para a elaboração de brancos e espumantes foram as mais favorecidas. Para o segundo semestre são previstos vinhos mais concentrados, pois as uvas terão maior maturação fenólica. De maneira geral, as castas Touriga Nacional, Aragonês, Alicante Bouschet, Viognier e Moscato Canelli devem ser as de melhor resultado. 6 7

5 BALANÇO COMERCIAL MERCADO INTERNO 1º SEMESTRE DE 2013 BALANÇO COMERCIAL VINHOS, ESPUMANTES E SUCOS DE UVA No primeiro semestre de 2013, o mercado interno brasileiro registrou um pequeno incremento de 2,54% na comercialização de vinhos finos, de mesa e espumantes, totalizando 107,9 milhões de litros. Este resultado diz respeito à comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram comercializados 105,2 milhões de litros. Para o setor vitivinícola brasileiro, este desempenho reflete uma estagnação nas vendas, com índices tímidos de alta no vinho de mesa, de 3,21%, com quase o mesmo percentual de retração no vinho fino, -3,10%, e um pequeno recuo nos espumantes, de -1,97%. A comercialização de sucos de uva, por sua vez, vem mantendo o desempenho positivo dos últimos anos. O maior destaque ficou com os sucos naturais prontos para consumo que ampliaram a comercialização em 42,94%. Esse índice representa um incremento de 9,97 milhões de litros em relação ao primeiro semestre de O mercado do suco concentrado também vem registrando expansão ano a ano, sendo que, no período, o crescimento foi de 17,22%, com a venda de 2,5 milhões de quilos a mais que no mesmo período do ano anterior. Para o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Alceu Dalle Molle, os resultados do período refletem o esfriamento da economia do país e frustraram as expectativas do setor. Se levarmos em conta a conjuntura econômica, não tivemos um desempenho ruim. Mas, o ano passado já não foi favorável, e tínhamos uma perspectiva de vendas melhores em função do acordo com o varejo, observa o dirigente. Dentro do segmento de vinhos de mesa, o semestre registrou uma pequena alta, de 3,21% frente ao mesmo período do ano anterior, com a venda de 94,7 milhões de litros. Nesta categoria, a venda de engarrafados apresentou o melhor resultado, com crescimento de 8,77%, representando um volume de 39,6 milhões de litros em comparação com os 36,4 milhões de Esta tendência de migração entre vinhos de mesa a granel para engarrafados vem se intensificando desde O presidente da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), Oscar Ló, alerta que este resultado, apesar de positivo, não é satisfatório. Os estoques das empresas estão bastante altos e, em seis meses, temos uma nova safra a caminho. O crescimento do vinho de mesa engarrafado é muito bem visto, mas o grande volume ainda está no granel. Por isso ainda temos necessidade de apoio de medidas governamentais para auxiliar no escoamento dos volumes estocados argumenta Ló. O desempenho dos sucos naturais é comemorado pelo setor, pois o produto representa uma alternativa para o processamento das uvas americanas e híbridas utilizadas para o vinho de mesa. Porém, o dirigente da Fecovinho explica que o mercado, apesar de favorável, não consegue compensar os volumes processados a partir desta matéria-prima. Enquanto o mercado do suco gira em torno de 50 milhões de litros, os vinhos de mesa ficam entre 200 milhões, observa. Os dirigentes também observam que neste período houve a influência das compras de suco de uva por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com articulação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), dentro do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no montante de 5 milhões de litros. Os vinhos finos e espumantes nacionais apresentaram recuo nas vendas. Os vinhos finos apresentaram retração de 3,10%, com a comercialização de 8,76 milhões de litros, e os espumantes de 1,65%, com 3,47 milhões. As importações tiveram uma queda maior, de quase 4,14% nos vinhos finos, e de 17,78% nos espumantes. Somando as duas categorias de importados, o resultado foi negativo em 4,96%, com vendas totais de 31,25 milhões de litros. Esse desempenho significa que 1,6 milhão de litros de vinhos importados deixou de ingressar no país neste período. De forma geral o mercado está estagnado. Infelizmente esperávamos ter mais espaço nas gôndolas com o acordo de promoção firmado no ano passado com os supermercadistas, importadores e distribuidores, mas isso não vem ocorrendo, lamenta Dirceu Scottá, presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra). Ele informa que no ano passado o varejo formou estoques de produtos importados, o que se refletiu em menor aquisição este ano e justifica a retração apresentada no período. Mas, nos pontos de venda, estes rótulos ainda predominam no mercado. Como o segundo semestre tradicionalmente se mostra mais dinâmico que o primeiro, a perspectiva é de recuperação dos indicadores. Dalle Molle acredita que as estratégias de promoção que vêm sendo alinhadas com o setor supermercadista e distribuidor comecem a surtir efeito, ampliando a exposição dos vinhos brasileiros nos pontos de venda. Temos uma perspectiva de aquecimento das vendas. Se as ações que estamos construindo com o varejo dentro do acordo de promoção se efetivarem, a situação pode melhorar. De qualquer forma, no caso dos vinhos de mesa, ainda precisamos de apoio para o escoamento dos estoques, conclui o dirigente. Vendas das empresas do Rio Grande do Sul, no mercado interno brasileiro Período: janeiro a junho de 2013 VINHOS /2012 Americanas / Híbridas ,21% Viníferas % Total de Vinhos Vinífera e Mesa ,65% ESPUMANTES /2012 Espumantes ,56% Moscatéis ,97% Total de Vinhos Espumantes ,65% Outros Vinhos ,99% TOTAL VINHOS ,54% SUCO DE UVA /2012 Natural pronto para consumo ,94% Concentrado (kg) ,22% IMPORTADOS /2012 Espumantes ,78% Vinhos ,14% Total de Importados ,96% Fonte: Sistema Aliceweb/MDIC e Cadastro Vinícola MAPA/SEAPA-RS/IBRAVIN Elaboração: Ibravin 8 9

6 BALANÇO DE EXPORTAÇÕES 1ºSEMESTRE DE 2013 VINHOS FINOS ENGARRAFADOS No primeiro semestre de 2013, as exportações brasileiras de vinhos engarrafados se mantiveram estáveis, apresentando um pequeno incremento de 1,67%, em volume, e um ligeiro recuo, de 0,86%, em valor. De janeiro a junho deste ano, o país comercializou para o Exterior 597,2 mil litros de vinhos engarrafados, contabilizando US$ 2 milhões. O valor médio por litro exportado ficou em US$ 3,36. Nos oito países-alvo estabelecidos pelo projeto Wines of Brasil (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, Hong Kong, Polônia e Suécia), os resultados foram positivos em quatro: Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Hong-Kong. No período, os Estados Unidos foram o principal destino dos vinhos engarrafados brasileiros, representando 23,5% em volume e 27,8% em valor do total exportado pelo país. As vendas registraram alta de 67,5% em valor, e o preço médio por litro teve incremento de 30% passando de US$ 3,09 para US$ 3,99. Outro destaque foi o desempenho apresentado pela Alemanha, que multiplicou em 20,5 vezes o volume e em 10,3 vezes o valor do vinho engarrafado, duplicando o valor médio exportado para este destino. Hong Kong, por sua vez, multiplicou o volume adquirido do Brasil por 13,3 enquanto que, no Canadá, as exportações aumentaram em seis vezes. A diretora de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Andreia Gentilini Milan, explica que, no mesmo período do ano passado, o Brasil efetivou a venda de um grande volume de vinhos para a Europa pelo fato de uma vinícola brasileira ter sido a fornecedora oficial dos vinhos da Olimpíada de Londres. Isso explicaria o ligeiro recuo nos dados de exportação deste semestre. Para a executiva, a estagnação econômica verificada no mercado internacional também ajudou no desempenho das exportações de vinhos engarrafados brasileiros. Entretanto, Andreia salienta que nos mercados-alvo do projeto Wines of Brasil, os resultados foram bastante positivos. Estamos fazendo um trabalho de longo prazo, focando esforços de promoção nos mercados que consideramos estratégicos para o vinho brasileiro. Por isso a tendência é de termos melhores resultados a cada ano, complementa. O Wines of Brasil é um projeto para promoção do vinho brasileiro no mercado externo realizado pelo Ibravin em parceria com a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). No primeiro semestre de 2013, 40 empresas integraram as ações do Wines of Brasil, sendo que, deste total, metade realizou vendas para o mercado externo, destinadas para 26 países. Em comparação com o volume total do Brasil de vinhos engarrafados, as exportações das empresas participantes do Wines corresponderam a 61,4% em volume e cerca de 80% do valor. Outro ponto a ser destacado é o percentual 30% maior em termos de valor médio por litro exportado. Em volumes totais, nos primeiros seis meses de 2013, o Brasil exportou 12,9 milhões de litros de vinhos, gerando um resultado de US$ 7,5 milhões. Nestes totais, estão inseridos também os dados da comercialização de vinhos à granel. Nesta categoria, o Brasil exportou 12,3 milhões de litros, com resultado financeiro de US$ 5,5 milhões. Os principais destinos deste produto foram Rússia, Espanha e Paraguai. Este resultado teve impacto direto das remessas feitas com apoio do Prêmio de Escoamento de Produção (PEP) promovido pelo Governo Federal no final do ano passado

7 Evolução das Exportações Principais destinos de exportação dos Vinhos Brasileiros 1ºSEMESTRE DE 2013 $ , FOB US$ $ ,00 $ ,00 $ ,00 $ , Suíça 1% Austrália 2% Países Baixos (Holanda) 4% Canadá 2% Reino Unido 4% China 2% Alemanha 6% Outros 22 países 15% Colômbia 14% Estados Unidos 23% Paraguai 27% $ ,00 $ NCM Consultadas: até Fonte: MDIC Sistema AliceWeb exceto NCM a granel e garrafão PRINCIPAIS PAÍSES COMPRADORES Valor (US$) Volume (em litros) USD / litro Estados Unidos ,99 Paraguai ,55 Colombia ,43 Alemanha ,70 China ,86 Reino Unido ,40 Canadá ,14 Países Baixos (Holanda) ,48 Austrália ,04 Suíça ,49 Outros 22 Países ,48 Total geral ,36 *NCM Consultadas: até exceto NCM a granel e garrafão. Fonte: MDIC Sistema AliceWeb. Elaboração: Ibravin 12 13

8 EXPORTAÇÕES SUCO DE UVA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE VINHOS E ESPUMANTES ENGARRAFADOS Exportações gerais Brasil Período janeiro a junho 2013 PAÍS VOLUME (L) VALOR (US$/ FOB) US$/LITRO 1 Estados Unidos ,99 2 Paraguai ,55 3 Colômbia ,43 4 Alemanha ,70 5 China ,86 6 Reino Unido ,40 7 Canada ,14 8 Países Baixos (Holanda) ,48 9 Austrália ,04 10 Suíça ,49 11 Uruguai ,52 12 Hong Kong ,86 13 Espanha ,35 14 Republica Tcheca ,56 15 Polônia ,07 16 Suécia ,16 17 Bélgica ,63 18 Japão ,36 19 Portugal ,74 20 Noruega ,16 21 Luxemburgo ,34 22 Itália ,86 23 Bahamas ,22 24 Nigéria ,87 25 Franca ,99 26 Antilhas Holandesas ,82 27 Dinamarca ,19 28 Cingapura ,54 29 Nova Zelândia ,39 30 Irlanda ,22 31 Guine Equatorial ,56 32 Haiti ,63 TOTAL GERAL ,36 *NCM Consultadas: até Fonte: Ministério Do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secex Secretaria De Comércio Exterior Exportação Brasileira. Elaboração: Ibravin Contabilizados em duas categorias distintas, concentrados e prontos para consumo, os sucos de uva registraram expressivo incremento nas exportações durante o primeiro semestre de Na categoria de suco de uva concentrado, as exportações tiveram expansão de 110,4% em valor, contabilizando US$ 5,77 milhões, e 84% em volume, com a remessa de 1,78 milhão de quilos líquidos frente ao mesmo período do ano passado. O Japão se manteve como principal destino do produto, representando 87,4% do volume total comercializado pelo Brasil, e registrando uma alta de 79% frente ao mesmo período de Apesar de apresentar resultados totais menores, a categoria de suco de uva pronto para consumo vem gradativamente abrindo espaço no mercado internacional, com resultados expressivos a cada ano graças à conquista de novos destinos e constante solicitação de empreendimentos interessados nos produtos. De janeiro a junho deste ano, foram exportados 139,5 mil quilos líquidos. Este volume equivale a uma alta de 883% ou 9,8 vezes a mais que o total comercializado no mesmo período do ano passado. Em termos de valor, o montante final do período foi de US$ 412,7 mil, que representa um incremento de 1.102% ou 12 vezes mais em relação ao mesmo EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE SUCO DE UVA Período: janeiro a julho de 2013 SUCO DE UVA CONCENTRADO PRINCIPAIS PAÍSES COMPRADORES SUCO DE UVA PRONTO PARA CONSUMO Valor (US$) Volume (em kg líquido) 1 Japão Holanda Estados Unidos México República Dominicana Tailândia Coréia do Sul Nova Zelândia Paraguai Colômbia Outros Países TOTAIS EXPORTADOS PELO BRASIL PRINCIPAIS PAÍSES COMPRADORES Valor (US$) período do ano passado. Três destinos concentraram 99,5% do volume exportado, sendo eles Venezuela, Líbia e Paraguai. O Brasil já possui uma certa tradição na exportação de suco de uva concentrado e agora está trabalhando na consolidação dos destinos de exportação com a agregação de valor. Por outro lado, no suco pronto para consumo, os esforços comerciais são mais recentes. Apesar dos volumes ainda serem pequenos, os resultados vem surpreendendo ano a ano, observa Andreia Gentilini Milan, diretora de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Volume (em kg líquido) 1 Venezuela Líbia Paraguai Outros Países TOTAIS EXPORTADOS PELO BRASIL Fonte: Sistema Aliceweb MDIC. Elaboração: Ibravin 14 15

9 Perspectivas O somatório de ações desenvolvidas no ano passado pelo setor junto ao governo e ao mercado, poderão compensar uma conjuntura econômica desfavorável no mercado interno em A proibição do uso de corantes tintos na elaboração de vinagres de álcool, o apoio na redução dos estoques proporcionada pelo Prêmio de Escoamento de Produção (PEP) registrado no primeiro semestre e previsto também para a segunda metade deste ano pelo Governo Federal podem ajudar a aliviar parte da pressão nos estoques dos vinhos de mesa. Da mesma forma, a definição conjunta entre produtores de uvas, concentradores e envasadores para a elevação de 30% para 50% de suco de uva natural nos néctares nos próximos 2,5 anos terá impacto positivo no mercado de suco. Paralelamente, espera-se que comecem a surtir efeito as ações alinhadas no primeiro semestre dentro do acordo de cooperação feito com os importadores, distribuidores e supermercadistas para aumentar a participação dos vinhos finos brasileiros no mercado interno. A meta prevista no acordo é de destinar 25% dos espaços de gôndola para os vinhos finos nacionais nas redes dos supermercados e 15% nos demais estabelecimentos varejistas. Dentre os esforços para melhorar os resultados comerciais do setor vinícola, somam-se ainda a ampliação do conjunto de ações promocionais realizadas pelo Ibravin junto a parceiros, os próprios investimentos das empresas e o interesse internacional pelo Brasil em função dos mega eventos esportivos a serem realizados no país. Para o mercado externo, a meta estabelecida pelo projeto Wines of Brasil é atingir US$ 5,3 milhões em exportações, sendo US$ 1 milhão no mercado dos Estados Unidos, US$ 1 milhão na China, US$ 800 mil no Reino Unido, US$ 500 mil na Alemanha e, na composição com os demais países-alvo do projeto, outros US$ 2 milhões. Em 2013 queremos participar efetivamente do mercado dos Estados Unidos, China, Reino Unido e Alemanha para, daqui a dois anos, nos tornarmos uma opção presente na cabeça dos consumidores destes países, explica Andreia Milan, diretora de Promoção do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin)

10 Fonte: depoimentos dos enólogos e pesquisadores citados no texto. Editado por Maurício Roloff e Martha Caus

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