Universidade Federal de São João Del Rei. Aluno: Cláudia Maria dos Santos Falco - matrícula

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1 Universidade Federal de São João Del Rei Aluno: Cláudia Maria dos Santos Falco - matrícula Este trabalho refere-se ao término do Curso de Introdução crítica ao pensamento social brasileiro. São João Del Rei 2009

2 Distanciando-se de uma análise sócio-econômica para gerar uma compreensão sobre a singularidade da sociedade brasileira, Gilberto Freyre se orienta pelos caminhos de uma análise voltada para a psicologia social. Sistematizando temas como mobilidade e plasticidade dos conquistadores, a miscibilidade, a aclimatabilidade, a estabilidade patriarcal da família, a regularidade do trabalho por meio da escravidão, a sifilização, o sadismo e a monocultura dentro de um cenário peculiar do Brasil Colônia denominado de Casa-grande e Senzala, sendo este o titulo da obra de Gilberto Freyre escrita na década de 30, em um período de um Brasil em processo de modernização, urbanização e industrialização. Na sua construção culturalista e positiva de uma identidade nacional o autor percebe o patriarcalismo e a monocultura dentro da estrutura social, política, cultural e econômica, como a força motora da política de colonização implantada pelos colonizadores na América Portuguesa, acarretando a esta a característica de ter sido uma iniciativa privada e não um movimento genuinamente gerado pela coroa portuguesa. O autor constantemente em sua obra faz uma comparação entre a América Portuguesa e a América Inglesa, percebendo que na primeira há um desenvolvimento de uma democracia racial e social diferente da democracia impessoal desenvolvida na última. Freyre percebe que a colonização ocorrida na América portuguesa foi uma colonização equilibrada em seus antagonismos gerando uma sociedade brasileira flexibilizada. O autor aponta a importante característica de mobilidade dos colonizadores dentro da dinâmica da dominação das novas terras além mar, sendo a escassez do capital-homem, segundo o autor, suprimida pela capacidade de mobilidade e miscibilidade do português.dentro de um quadro de íntima convivência social e sexual, a miscibilidade foi uma solução para o problema da realização de uma colonização em larga escala abarcando extensos territórios. Diferente dos outros colonizadores vindos de países frios, os colonizadores portugueses acostumados com o clima de Portugal, que era o único da Europa que se aproxima do clima africano, possibilitaram aos seus colonizadores uma maior adaptação ao clima dos trópicos. Sendo este fato entendido por Freyre como uma vantagem de aclimatabilidade, diferente de outros colonizadores. "O português não: por todas aquelas felizes predisposições de raça, de mesologia e de cultura a que nos referimos, não só conseguiu vencer as condições de clima e de solo desfavoráveis ao estabelecimento de europeus nos trópicos, como suprir a extrema penúria de gente branca para a tarefa colonizadora unindo-se com mulher e cor. Pelo intercurso com mulher índia ou negra multiplicou-se o colonizador em vigorosa e dúctil população mestiça, ainda mais adaptável do que ele puro ao clima tropical. A falta de gente, que o afligia, mais do que a qualquer outro 2

3 colonizador, forçando-o à imediata miscigenação - contra o que não o indispunham, aliás, escrúpulos de raça, apenas preconceitos religiosos - foi para o português vantagem na sua obra de conquista e colonização dos trópicos. Vantagem para a sua melhor adaptação, senão biológica, social." (FREYRE, Gilberto.Casa-grande e Senzala: formação da família brasileira sobre o regime da economia patriarcal. - 34ª ed. - RJ: Record, 1998, p.13). Freyre aponta dentro do aspecto da agricultura, uma vantagem que o colonizador inglês dos Estados Unidos teve sobre o português do Brasil em relação ao sistema de lavoura, que para o primeiro foi muito mais fácil, pois o primeiro encontrou condições físicas e climáticas muito parecidas com a mãe-pátria, diferente do português que teve de realizar uma radical transformação em seu sistema de lavoura e alimentação pelas diferenças encontradas nas novas terras em relação à mãe-pátria. Defende o autor que a colonização realizada em solo brasileiro não foi uma pura extração de riquezas minerais, vegetais e animal, mas sim uma colonização que através da estrutura do patriarcalismo e do trabalho escravo, estabeleceu no Brasil uma colonização tropical criadora de riquezas locais, exemplo é a casa-grande e suas divisões sociais e econômicas geradoras de lucros para os senhores locais e para a metrópole. A sociedade colonial brasileira se desenvolveu nas margens das grandes plantações de açúcar, força produtora das casas-grande, com características aristocráticas e patriarcais dentro de mundo de agricultura latifundiária tendo o trabalho escravo com um importante alicerce. O familismo é um outro ponto que Freyre destaca dentro do mundo do Brasil colônia. Para o autor a família rural ou semi-rural teve um domínio quase exclusivo sobre a colonização do Brasil como também ocorreu na colonização da América do Norte. "A família, não o indivíduo, nem tampouco o Estado nem nenhuma companhia de comércio, é desde o século XVI o grande fator colonizador no Brasil, a unidade produtiva, o capital que desbrava o solo, instala as fazendas, compra escravos, bois, ferramentas, a força social que se desdobra em política, constituindo-se na aristocracia colonial mais poderosa da América. Sobre ela o rei de Portugal quase que reina sem governar. Os senados de Câmara, expressões desse familismo político, cedo limitam o poder dos reis e mais tarde o próprio imperialismo ou, antes, parasitismo econômico, que procura estender do reino às colônias os seus tentáculos absorventes." (FREYRE, Gilberto. Casa-grande e Senzala: formação da família brasileira sobre o regime da economia patriarcal. - 34ª ed. - RJ: Record, 1998, p.19). O autor ressalta que o sucesso da colonização no Brasil se firmou precisamente pelo importante papel desempenhado pela família patriarcalista rural, em ação dentro dos limites da casa-grande e senzala. Esta família rural foi o órgão de formação social brasileira, reunindo 3

4 sobre a base econômica agrícola e o sistema da mão-de-obra escrava uma gama de diferentes funções econômicas e sociais. Freyre aponta que no Brasil a colonização ocorreu sem criar separatismos políticos e que seus colonizadores não estavam preocupados com a pureza de raça, exemplo disto era uma diferenciação entre as mulheres, sendo a branca para casar, a negra para trabalhar e a mulata para transar. Para o autor o colonizador português não considera a raça, mas sim a religião como um critério de igualdade. Freyre percebe que o braço escravo, tão importante na formação da sociedade brasileira não se alterou na transição do apoio econômico da aristocracia do açúcar para a mineração e depois para o café, o elemento escravidão é de intensa força dentro da evolução da sociedade brasileira trazendo conseqüências sociais, culturais, políticas e econômicas em voga até os dias de hoje. O autor apresenta que a escravidão que se fez presente no Brasil colônia foi uma escravidão mulçumana, de uma relação de sadismo, um sadismo que disfarçado de "princípio de Autoridade", estava presente na vida política e social como um meio de relação entre o senhor e escravo, em uma verdadeira relação de sadistas e masoquistas. "Resultado da ação persistente desse sadismo, de conquistador sobre conquistado, de senhor sobre escravo, parece-nos o fato, ligado naturalmente à circunstância econômica da nossa formação patriarcal, da mulher ser tantas vezes no Brasil vítima inerme do domínio ou do abuso do homem; criatura reprimida sexual e socialmente dentro da sombra do pai ou do marido. Não convém, entretanto, esquecer-se o sadismo da mulher, quando grande senhora, sobre os escravos, principalmente sobre as mulatas; com relação a estas, por ciúme ou inveja sexual." (FREYRE, Gilberto. Casa-grande e Senzala: formação da família brasileira sobre o regime da economia patriarcal. - 34ª ed. - RJ: Record, 1998, p.51). Com uma necessidade de um sadismo para manter as relações em todos os âmbitos na vida da sociedade brasileira, o autor aponta que houve o desenvolvimento de uma democracia baseada nas relações pessoais, possibilitando um governo populista se estabelecer em tal sociedade. Quando Gilberto Freyre diz que a miscigenação no Brasil se diferenciou de outras sociedades, ele quer dizer que a questão raça, se ela foi importante como símbolo de desclassificação social, no caso do nosso processo de modernização, a raça não foi impeditivo para o processo de mobilidade social. Ou seja, ela é um critério de desclassificação, mas não um impeditivo. No Brasil, diferente dos Estados Unidos, por exemplo, houve a possibilidade de embranquecimento e este é todo tipo de incorporação ao corpo de novas disposições que são fundamentais para os agentes exercerem funções dentro da estrutura do mercado moderno. Embranquecer significa incorporar ao corpo disposições burguesas, autocontrole, autodomínio, cálculo prospectivo, disciplina, em uma perspectiva social. Freyre é o 4

5 sistematizador de uma nova leitura, a miscigenação tem aspectos positivos, se deslocando de aspectos biológicos para aspectos sociológicos. A estrutura criou seres, dentro dessa estrutura social, política, econômica, reduzindo-os a uma hipersexualidade, ainda que não descarte de todo a biologia. Ele mostra também que há um preço a pagar no processo de incorporações burguesas e de mobilidade social. O sujeito de origem burguesa possui uma naturalidade, diferente do sujeito que incorporou ao corpo disposições burguesas, exemplificando com a ascensão do mulato. Este teve que aprender de forma racional o que para a burguesia é natural, portanto sofrerá também os estranhamentos, preconceitos e estigmatizações, sendo um processo ambíguo. Uma sociedade aonde o homem social se move por emoções, sem relações impessoais e imparciais, sendo esta idéia também partilhada pelo autor Sérgio Buarque de Holanda em sua obra Raízes do Brasil. Sérgio Buarque traz em sua obra, que também procurar gerar de certa e compreender uma identidade nacional, uma forte influência de Weber. Sérgio cria tipos ideais brasileiros baseados nos tipos ideais de Weber. Sérgio constrói o semeador e o ladrilhador; o agricultor e o trabalhador; o trabalhador e o aventureiro; o rural e o urbano; o asceta e o português. Percebendo estes modelos através de uma cultura individualista, usando os tipos ideais para analisar as especificidades da sociedade brasileira pelo olhar da sociologia comparativa construída por Weber. Sérgio trabalhando com os conceitos de personalismo e patrimonialismo weberianos do pensamento social, busca compreender e explicar o pensamento social brasileiro. Diferente de Freyre, Sérgio percebe a colonização portuguesa com um fruto do acaso, uma aventura, pois os colonizadores não tinham a intenção de ficar no Brasil, segundo o autor. Sérgio apresenta que Portugal constitui sua noção de Estado/Nação muito cedo, diferente da Espanha, sendo isto um ponto de diferença na colonização feita por ambos na América do Sul e Central. Os espanhóis buscaram construir nas suas colônias o modelo de administração realizado na metrópole, enquanto Portugal deixou a colonização em "mãos particulares". O que vai marcar a tipologia, como por exemplo, um potencial mais ascético, ou um potencial de maior cultura da personalidade é a índole. O que foi mais geral na colonização espanhola é que esta foi mais metódica, racional em relação à colonização portuguesa. Os espanhóis priorizarão o interior e os portugueses o litoral desenvolvendo cidades sem nenhum planejamento, fruto do acaso. Sérgio sobre um olhar da cultura da personalidade percebe que o tipo ideal do brasileiro de uma democracia social baseada em relações sociais talvez tenha proporcionado um atraso para a nação. Sérgio faz uma comparação do individualismo brasileiro com o 5

6 individualismo moderno, apesar de ter a valorização do mérito, não rompe com a estrutura, não questiona a ordem. A cultura da personalidade é o oposto do asceta, ela é um "culto" da personalidade, dos valores individualistas, é a ausência de uma moral do trabalho, é a resistência à regra, à lei e tem como conseqüência uma sociedade dificilmente governável, pelo menos de forma democrática. O autor percebe que todos os processos realizados no período do Brasil colônia, onde estão as raízes da identidade nacional, foi feito na busca por vantagens individuais, sendo isto a base da cultura da personalidade que tem suas características reproduzidas no desenvolvimento histórico da Nação. Provando assim, que não ocorreu uma colonização conceituada como um empreendimento metódico e racional como ocorreu na América do Norte, gerando lá uma cultural da impessoalidade. O autor entende que a ausência da moral do trabalho relacionado com a cultura da personalidade, que é típica, impossibilitou o surgimento sistemático de uma estrutura democrática no seio da sociedade brasileira. Para Sérgio a modernidade do Brasil vem de aterfatos externos, o autor é o sistematizador da idéia da burocracia pessoal regente na política administrativa brasileira, para Sérgio surge no Brasil uma criação de leis impessoais, porém as relações sociais aonde estas leis chegam é totalmente pessoal. Sua tese é de que a burocracia que será formada através do estado, regida por critérios de pessoalidade, por relações afetivas e não segundo critérios de competência, eficácia. A escolha do corpo de burocratas não é uma escolha, é a mistura entre o público e o privado,mostrando um diagnóstico atual de toda nossa esfera pública. Sérgio ao trabalhar com o conceito central de patrimonialismo revela uma herança rural, o poder ligado a uma pessoa. O autor percebe a cidade como uma extensão da dinâmica do campo, o campo se expande sobre a cidade no período do desenvolvimento do Brasil colônia, a vida rural e suas instituições se reproduzem na vida urbana, gerando uma burocracia urbana regida por critérios pessoais. E é neste momento que aparece o homem cordial, o homem guiado pelo afeto e pelas emoções, que se distancia dos acordos e dos princípios puramente legais. Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda serão modernizados por Roberto Da Matta dentro dessa vertente culturalista. Da Matta em Carnavais, malandros e heróis pega os ritos, os tipos de festas e a partir destes vai tentar construir a identidade do brasileiro. A forma de representação e de como os ritos são a representação desta forma, através de uma releitura do culturalismo, irá atualizar dentro da tradição do pensamento social, a tradição culturalista, analisando a sociedade brasileira, assim como todos os grandes cientistas sociais, fazendo oposição com os Estados 6

7 Unidos. O rito traz a manifestação do conflito, denunciando uma sociedade hierárquica onde existem abismos entre os estilos de vida que são mascarados por essa noção de identidade nacional, criada através de uma fantasia compensatória. A injustiça é subjetivada para que não se consiga perceber a estrutura que objetiva a injustiça. A estrutura da dominação que oculta uma luta de classes onde existe alguém que possui privilégio. Da Matta irá modernizar o diagnóstico do homem cordial, partindo das características deste tipo social: o homem dos afetos, das emoções que não consegue ter clareza quanto aos interesses impessoais. Então, se associa segundo critérios emocionais, sendo um homem prémoderno, contrário a todas disposições imperativas para o sistema capitalista da estrutura moderna. Este homem que para Sérgio Buarque é nosso mal de origem, nossa herança portuguesa que tem de ser vencida. Da Matta escreve na década de 80 pegando este diagnóstico do homem cordial pré-moderno e historiciza segundo o contexto de que o Brasil de 80, não é o mesmo de 30, pois sua economia já é moderna e industrializada. Como explicar esse mal de origem dentro de uma estrutura moderna em que o Brasil está inserido, então vai tentar mostrar as ambigüidades dessa estrutura e as contradições e quais os problemas da sociedade brasileira, criando a dicotomia de que são dois sistemas atuando no Brasil e é nesse ponto que moderniza o homem cordial, que é o indivíduo e a pessoa. É o espaço da casa e da rua em que há a distinção entre esses dois espaços, sendo o mundo da casa o local onde há o reconhecimento da especificidade, dos afetos, das emoções e o mundo da rua como sendo o da impessoalidade, ou seja, o mundo da rua é onde o sujeito será classificado segundo critérios objetivos. Da Matta tenta mostrar que é possível você ser desclassificado no mundo da rua, impessoal, mas ser classificado e importante no mundo da casa, a distinção entre indivíduo e pessoa é exatamente isso. O indivíduo é o cidadão que é detentor de direitos e deveres, com leis ancoradas em princípios da igualdade dos direitos, amparados na lei. A pessoa é o contrário, sendo aquela que será reconhecida pela sua singularidade podendo colocar em suspensão a própria lei, que se apresenta no contexto. Sendo aí que o rito do Você sabe com quem está falando?, tem o papel de recolocar todos em seu próprio lugar. O autor reconhece a estrutura moderna e todos os critérios de classificação da estrutura moderna, nesses padrões e aqui é necessário frisar a distinção entre Brasil e Estados Unidos, pois este é o país por excelência do individualismo. Ainda que no Brasil haja um movimento dentro de um código binário entre indivíduo e pessoa, dependendo do status de relações pessoais e existem situações em que a pessoa se sobrepõe ao indivíduo,ou seja, o capital de relações sociais é o capital mais importante na estrutura social e é esse código que irá garantir o sucesso ou o 7

8 fracasso. Aborda também o caso dos sujeitos que não detêm os pressupostos de classificação e nem a incorporação ao corpo dos pressupostos modernos, aderindo ao status derivativo da pessoa à qual servem, aproveitando-o com os de sua classe social, influência direta de Gilberto Freyre e Sérgio Buarque, mais até do último. A pessoa nada mais é que o homem cordial, a pessoa sobrepõe o indivíduo. É uma atualização do culturalismo. Ainda seguindo esta linha de atualização do culturalismo e crítica aos autores clássicos, temos Jessé Souza criticando Da Matta porque é um paradigma para o senso comum dominante corroborando para a prática da dominação. A base de sua crítica é sobre a questão de Da Matta modernizar o culturalismo que nasce na década de 30, atualizando o diagnóstico de nossa pré-modernidade, sem correlacionar indivíduo e pessoa, desconstruindo essa abordagem culturalista predominante. Para Jessé é altamente problemática a dicotomia que Da Matta faz sobre casa e rua como se fosse estanque. Como se fosse possível ser subcidadão fora na rua e cidadão na casa, como se essa classificação não fosse objetiva. Ao estancar os locais de atuação do indivíduo e da pessoa ele desconsidera que a desclassificação ou a classificação social não tem derivação em termos de classe, pois se o sujeito é desclassificado dentro do mercado ela também invade a esfera da casa. E também quando Da Matta faz essa relação indivíduo - pessoa tende a dizer que no Brasil em última instância o que conta mais é capital de relações sociais, Jessé diz que esta leitura de Da Matta pode ser comparada com a fazendinha de café do século XIX, desconsiderando que para se entrar no capitalismo competitivo, ainda que seletivo, não se pode imaginar que os critérios de atuação no mercado sejam critérios de relações pessoais e sim de desempenho diferencial. O problema é colocar como central na hierarquia social o capital de relação pessoal, sendo claro que ele tem sua importância, mas não é o determinante. O capital de relação social é derivativo do volume de capital econômico e cultural. Da Matta pretende fazer uma análise estrutural, da estrutura objetiva das instituições modernas subjetivando através dos indivíduos, quando exemplifica subjetiva uma estrutura, pois os critérios de classificação são objetivos. E não se pode explicar a complexidade do capitalismo como o brasileiro segundo os critérios da pré-modernidade. Não descartando que as relações pessoais agregadas ao capital econômico e cultural não é uma especificidade da sociedade brasileira, sendo comum em todas as sociedades capitalistas. O capital social é secundário, podendo maximizar privilégios, mas não só. O problema da naturalização da desigualdade social não é ligado à corrupção, a vontades políticas dito pelo culturalismo. Os desdobramentos do culturalismo são que as relações pessoais se colocam acima da lei gerando 8

9 a corrupção e Jessé vai dizer que este é secundário, pois o pior é a produção e reprodução de uma classe de desclassificados sociais e não localizados como problema. Jessé Souza fala de brasilidade e de identidade nacional, como sendo construídas de duas maneiras: uma consciente, articulada do que significa ser a brasilidade e outra que são esses fios invisíveis que estão conectados com essa que é consciente, que são os valores compartilhados de forma pré-reflexiva, afetiva. Para se montar um projeto de nação de forma mais impessoalizada é necessário quebrar com os vínculos de pessoalidade, de sangue. Toda nação é construída através de mito e como este tem um lado afetivo promove uma identificação que se coaduna com a identidade pessoal e o mito precisa ter um lastro com a realidade. O autor localiza problemas na sociedade brasileira situando que dentro dessa tradição que coloca o paternalismo e o personalismo como nossos males de origem, somos uma cultura dada ao privilégio e à corrupção e diz que todos os autores importantes da sociologia mostraram que onde há mudança estrutural, esta gera uma mudança valorativa ainda que com ambiguidades e contradições. As pessoas usam o conceito de patrimonialismo em Max Weber, que é um conceito ligado a uma realidade pré-moderna, e aí autores como Sérgio Buarque, Raimundo Faoro irão transpor este conceito atemporalmente a uma realidade moderna. 9

10 Bibliografia: Da Matta, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis: Para uma sociologia do dilema brasileiro. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, FREYRE, Gilberto. Casa-grande e Senzala: formação da família brasileira sobre o regime da economia patriarcal. - 34ª ed. - RJ: Record, Sobrados e Mucambos. 8ª ed. Rio de Janeiro: Record, HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, SOUZA, Jessé. A Sociologia dual de Roberto Da Matta: Descobrindo nossos mistérios ou sistematizando nossos auto-enganos? In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. V 16. n 45. Fevereiro/ pp O casamento secreto entre identidade nacional e teoria emocional da ação ou porque é tão difícil o debate aberto e crítico entre nós. In: SOUZA, Jessé (org). A invisibilidade da desigualdade brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG,

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