Aula 3 - Modelo Entidade-Relacionamento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 3 - Modelo Entidade-Relacionamento"

Transcrição

1 Aula 3 - Modelo Entidade-Relacionamento 1. Conceitos básicos O modelo Entidade-Relacionamento (E-R) tem por base a percepção de que o mundo real é formado por um conjunto de objetos chamados de entidades e pelo conjunto de relacionamentos entre esses objetos. Foi desenvolvido para facilitar o projeto do banco de dados, permitindo a especificação do esquema da empresa que representa toda a estrutura lógica. O modelo E-R é um dos modelos com maior capacidade semântica; que se referem a tenativa de representar o significado dos dados. Existem três noções básicas empregadas pelo modelo E-R: conjunto de entidades, conjunto de relacionamentos, e os atributos Conjunto de Entidades Uma entidade é uma coisa ou um objeto do mundo real que pode ser identificada de forma unívoca em relação a todos os outros objetos. Por exemplo, cada pessoa na empresa é uma entidade. Uma entidade tem um conjunto de propriedades, e os valores para alguns conjuntos dessas propriedades devem ser únicos. Uma entidade pode ser concreta como uma pessoa ou um livro, ou pode ser abstrata como um empréstimo, uma viagem de férias ou um conceito.

2 Um conjunto de entidades é um conjunto de abrange entidades de um mesmo tipo que compartilham as mesmas propriedades: os atributos. As entidades individuais que constituem um conjunto são chamadas de extensões do conjunto de entidades. Uma entidade é representada por um conjunto de atributos. Atributos são propriedades descritivas de cada membro de um conjunto de entidades. Formalmente um atributo de um conjunto de entidades é uma função que relaciona o conjunto de entidades a seu domínio. Um atributo, como é usado no modelo E-R, pode ser caracterizado pelos seguintes tipos: Atributos Simples ou compostos. Os atributos simples são aqueles que não são divididos em partes. Os compostos podem ser divididos em partes, por exemplo, nome_cliente, pode ser estruturado em prenome, nome_intermediário, e sobrenome. Os atributos compostos ajudam-nos a agrupar atributos correlacionados tornando o modelo mais claro. Atributos monovalorados ou multivalorados. Um exemplo de um atributo monovalorado poderia ser o atributo número_empréstimo, o qual teria associado apenas um número de empréstimo. Pode acontecer, no entanto, que uma determinada instância possua um conjunto de valores para uma única entidade. Por exemplo, o atributo nome_dependente, da entidade empregado, pode ter um, nenhum ou vários dependentes cadastrados. Atributos nulos. Um atributo é nulo quando uma entidade não apresenta valor para o mesmo. Por exemplo, se um empregado não possui dependentes o valor do atributo

3 nome_dependente será nulo, significando que este atributo não é aplicável a esta instância em particular. Atributo derivado. O valor deste atributo pode ser derivado de outros atributos ou entidades a ele relacionados. Por exemplo, a idade de um funcionário pode ser calculada pela data de seu aniversário. 2. Conjunto de Relacionamentos Um relacionamento é uma associação entre uma ou várias entidades. Um conjunto de relacionamentos é um conjunto formado por relacionamentos de um mesmo tipo. Considere dois relacionamentos de entidades cliente e empréstimo. O conjunto de relacionamentos devedor denota a associação entre clientes e empréstimos bancários contraídos pelo cliente. A associação entre os conjuntos de entidades é referida como uma participação, isto é, o conjunto de entidades E 1, E 2,..., E n participa do conjunto de relacionamentos R. A função que uma entidade desempenha em um relacionamento é chamada papel. Uma vez que os conjuntos de entidades participantes em um conjunto de relacionamentos são geralmente distintos, papéis são implícitos, e não são em geral, especificados. Mas, são úteis quando o relacionamento precisa ser esclarecido. Em conjuntos de relacionamentos recursivos, nomes explícitos de papéis muitas vezes são necessários. Por exemplo, o conjunto de entidades empregado, e o conjunto de

4 relacionamentos trabalha_para, que é modelado para ordenar os pares da entidade empregado. O primeiro empregado tem papel de gerente, enquanto que o outro tem o papel de empregado. Um relacionamento pode ter atributos descritivos. O conjunto de relacionamentos depositante, com o conjunto de entidades cliente e conta, por exemplo, apresenta o atributo data_acesso. Relacionamento binário é um relacionamento que envolve dois conjuntos de entidades. A maior parte dos conjuntos de relacionamentos modelados em um sistema de banco de dados é do tipo binário. Algumas vezes, no entanto, aparecem relacionamentos que envolvem mais de dois conjuntos de entidades. Como exemplo, podemos combinar os conjuntos de relacionamentos devedor e agência_empréstimo formando o conjunto de relacionamentos CEA, entre as entidades Cliente, Empréstimo e Agência. O número de entidades que participam de um relacionamento define o grau deste relacionamento. Um conjunto de relacionamento binário tem grau 2, e um ternário, grau 3. Conjunto de Entidades ou Atributos? Muitas vezes aparecem dificuldades no reconhecimento do que seja uma entidade ou um atributo. Por exemplo, uma entidade empregado com dois atributos: nome_empregado, e telefone. O atributo telefone pode ser modelado como uma entidade. Se definirmos como atributo, isto implica dizer que cada empregado tem precisamente um número de telefone a ele associado. Caso seja modelado como entidade, reflete que um

5 empregado pode ter vários (ou nenhum) números de telefones a ele associado. Já o atributo nome_empregado não poderia nunca ser modelado como entidade. Infelizmente não existe uma resposta simples para sabermos do que constitui um atributo e o que constitui uma entidade. As distinções vão depender da estrutura geral que está sendo modelada. Conjuntos de Entidades ou de Relacionamentos? Nem sempre fica claro se devemos modelar um objeto como um conjunto de entidades ou de relacionamentos. Por exemplo, considere o problema do empréstimo bancário representado como um relacionamento entre clientes e agências, com número_empréstimo e conta como atributos. Cada empréstimo é representado como um relacionamento entre um cliente e uma agência. Se todo empréstimo é tomado por exatamente um cliente e está associado à exatamente uma agência, podemos resolver o projeto de modo satisfatório, representando empréstimo como relacionamento. Mas, considere que vários clientes tomem um mesmo empréstimo em conjunto. Então, nesse caso, é necessário definir um relacionamento em separado para cada componente do empréstimo conjunto. Desta forma, os atributos descritivos numero_empréstimo e conta precisarão ser replicados para cada um dos relacionamentos. Os problemas que surgem devido a esta replicação são: (1) os dados são armazenados diversas vezes, desperdiçando espaço em

6 memória, e (2) as atualizações deixam potencialmente os dados em estado inconsistente. Ao descrever empréstimo como uma entidade, este problema de replicação desaparece. Relacionamentos n-ésimos. Uma outra característica importante que diz respeito a relacionamentos, é que sempre é possível recompor um conjunto de relacionamentos não-binário, por um número de relacionamentos binários distintos. Mas, pode ser necessária a criação de um atributo de identificação para o conjunto de entidades criado para substituir o conjunto de relacionamentos. Além disso, um conjunto de relacionamentos n-ésimo mostra claramente todos os conjuntos de entidades que participam de uma determinada relação. O projeto correspondente usando somente relacionamentos binários torna mais difícil estabelecer as restrições desta participação. 3. Mapeamento de Restrições 3.1 Cardinalidade O esquema E-R de uma empresa pode definir certas restrições as quais o conteúdo do banco de dados deve respeitar. Exemplos de restrições são: o mapeamento de cardinalidades e a existência de dependências. O mapeamento de cardinalidades expressa o número de entidades às quais outras entidades podem estar associadas através de um conjunto de relacionamentos. Para um conjunto de relacionamentos binário, o mapeamento de cardinalidades segue as instruções abaixo:

7 Um para um. Uma entidade em A está associada no máximo a uma entidade em B, e uma entidade em B está associada no máximo a uma entidade em A. Um para muitos. Uma entidade em A está associada a várias entidades em B. Uma entidade em B deve estar associada a uma única entidade em A. A B A B a1 a2 a3 a4 b1 b2 b3 b4 a1 a2 a3 b1 b2 b3 b4 b5 (a) (b) Figura 1 Mapeamento de cardinalidades. (a) Um para um. (b) Um para muitos. Muitos para um. Uma entidade em A está associada a no máximo uma entidade em B. Uma entidade em B, entretanto, pode estar associada a um número qualquer de entidades em A.

8 Muitos para muitos. Uma entidade em A está associada a qualquer número de entidades em B e uma entidade em B está associada a um número qualquer de entidades em A. A B A B a1 a2 a3 a4 a5 b1 b2 b3 a1 a2 a3 a4 b1 b2 b3 b4 (a) (b) Figura 2 Mpeamento de Cardinalidade. (a) Muitos para um. (b) Muitos para Muitos. O mapeamento de cardinalidade para um conjunto de relacionamentos em particular é obviamente dependente das situações reais que estão sendo modeladas. O rateio de cardinalidades de um relacionamento pode afetar a colocação dos atributos nos relacionamentos. Conjuntos de relacionamentos um para um, ou um para muitos devem associar os atributos a uma das entidades participantes. Considere o caso das entidades cliente e conta, e o relacionamento depositante. O atributo dataacesso deverá estar associado à entidade conta.

9 3.2 Dependência de Existência Uma classe importante de restrições á a dependência de existência. Se a existência da entidade x depende da existência da entidade y, então x é dito dependente da existência de y. E se y for excluído, o mesmo deve acontecer com x. A entidade y é chamada de entidade dominante e a x é chamada entidade subordinada. Como exemplo, considere o conjunto de entidades empréstimo e o conjunto de entidades pagamento. Toda entidade pagamento está associada a uma entidade empréstimo. Se uma entidade empréstimo é excluída, todas as entidades pagamento a ela associada devem ser excluídas também. Se por outro lado, uma entidade pagamento for excluída, a entidade empréstimo não será afetada. Portanto, a entidade empréstimo é dominante e a entidade pagamento subordinada. A participação de um conjunto de entidades E no conjunto de relacionamento R é dita total se todas as entidades em E participam de pelo menos um relacionamento em R. Se somente algumas entidades em E participam do relacionamento R a participação do conjunto de entidades é dito parcial. A participação total está relacionada à existência de dependência. 4. Chaves Precisamos especificar como as entidades dentro de um dado conjunto de entidades e os relacionamentos dentro de um conjunto de relacionamentos podem ser identificados. O conceito de chave nos ajuda a fazer esta distinção. 4.1 Conjunto de Entidades

10 Uma superchave é um conjunto de um ou mais atributos que, tomados coletivamente, nos permitem identificar de maneira unívoca, uma entidade em um conjunto de entidades. Ex. seguro_social, e a combinação de seguro_social com nome_cliente. Se K é uma superchave, então qualquer superconjunto de K é também uma superchave. Mas, queremos supoerchaves para as quais nenhuma subconjunto possa ser uma superchave. Essas superchaves são chamadas de chaves candidatas. O termo chave primária é o termon usado para caracterizar a chave candidata escolhida pelo projetista do banco como sendo de significado especial para a identificação das entidades. A especificação de uma chave representa uma restrição ao mundo real da empresa que está sendo modelada. 4.2 Conjunto de Relacionamentos A chave primária de um conjunto de entidades permite-nos distinguir as várias entidades de um conjunto. Precisamos definir um mecanimo para a indetificação dos vários relacionamentos em um conjunto de relacionamentos. Seja R um conjunto de relacionamentos envolvendo os conjuntos de entidades E1, E2,..., Em. Seja uma chave_primária (Ei) denotando o conjunto de atributos que formam a chave primária do conjunto de entidades Ei. Se o relacionamento R não possui atributos, então o conjunto de atributos abaixo descreve um relacionamento individual do conjunto R:

11 Chave_primária (E1) U Chave_primária (E2) U... U Chave_primária (En) A estrutura da chave primária para o conjunto de relacionamentos depende do mapeamento da cardinalidade do mesmo. Se o relacionamento é muitos para muitos, a chave primária do relacionamento constitui a união das chaves primárias das duas entidades. Se o relacionamento é muitos para um, então a chave primária da entidade de menor cardinalidade pode identificar o relacionamento. Se o relacionamento é um para um, qualquer uma das chaves pode ser usada.

12

MATA60 BANCO DE DADOS Aula 3- Modelo de Entidades e Relacionamentos. Prof. Daniela Barreiro Claro

MATA60 BANCO DE DADOS Aula 3- Modelo de Entidades e Relacionamentos. Prof. Daniela Barreiro Claro MATA60 BANCO DE DADOS Aula 3- Modelo de Entidades e Relacionamentos Prof. Daniela Barreiro Claro Agenda Modelo de Dados MER 2 de X; X=37 Modelo de Dados O Modelo de Dados é a principal ferramenta que fornece

Leia mais

Capítulo 2 Modelo Entidade- Relacionamento. Prof. Mario Dantas

Capítulo 2 Modelo Entidade- Relacionamento. Prof. Mario Dantas Capítulo 2 Modelo Entidade- Relacionamento Prof. Mario Dantas Modelo Entidade-Relacionamento O que vem a ser : Um modelo? Uma entidade? Um relacionamento? Modelo Entidade-Relacionamento Conjunto de entidades

Leia mais

Banco de Dados I 2007 Módulo II: Modelagem Entidade- Relacionamento versus Relacional. (Aula 1) Clodis Boscarioli

Banco de Dados I 2007 Módulo II: Modelagem Entidade- Relacionamento versus Relacional. (Aula 1) Clodis Boscarioli Banco de Dados I 2007 Módulo II: Modelagem Entidade- Relacionamento versus Relacional (Aula 1) Clodis Boscarioli Conteúdo do Módulo: Conceituação Objetivos; Problemas; Chaves; Restrições; Regras de Integridade;

Leia mais

BANCO DE DADOS. Engenharia da Computação Univasf. Modelo Entidade-Relacionamento. Aula 2. Conjuntos de Entidades - Representação Exemplo:

BANCO DE DADOS. Engenharia da Computação Univasf. Modelo Entidade-Relacionamento. Aula 2. Conjuntos de Entidades - Representação Exemplo: Banco de Dados / Banco de Dados / 2 Engenharia da Computação Univasf BACO DE DADOS Aul Projeto de um BD: () modelo conceitual (2) projeto lógico : modelo conceitual de dados criado em 976 por Peter Chen

Leia mais

Modelo Entidade-Relacionamento

Modelo Entidade-Relacionamento Modelo Entidade-Relacionamento Professora: Valéria Gonçalves Soares valeria@dimap.ufrn.br Conjunto de Entidades Fracas Um conjunto de entidades pode não ter atributos suficientes para formar uma chave

Leia mais

Bancos de Dados Aula #2 - Modelos Conceituais de Dados

Bancos de Dados Aula #2 - Modelos Conceituais de Dados Bancos de Dados Aula #2 - Modelos Conceituais de Dados Prof. Eduardo R. Hruschka * Slides baseados no material elaborado pelas professoras: Cristina D. A. Ciferri Elaine P. M. de Souza Motivação Objetivo

Leia mais

Computação Instrumental

Computação Instrumental Computação Instrumental Banco de Dados Modelo ER Material de Maria Augusta Constante Puget Referência: http://www.geocities.com/magupug/bd/bd.html Engenharia Ambiental 2º Semestre de 2006 1 Ciclo de vida

Leia mais

Análise e Projeto de Sistemas I

Análise e Projeto de Sistemas I Análise e Projeto de Sistemas I Curso de Sistemas de Informação Karla Donato Fook karladf@ifma.edu.br DESU / DComp 2017 Análise Estruturada Diagrama de Entidade e Relacionamento 2 1 Representação gráfica

Leia mais

18/03/2012. Independência de Dados: capacidade de modificar a definição dos esquemas em. determinado nível, sem afetar o esquema do nível superior;

18/03/2012. Independência de Dados: capacidade de modificar a definição dos esquemas em. determinado nível, sem afetar o esquema do nível superior; Modelagem Conceitual 2012.1 2 Independência de Dados: capacidade de modificar a definição dos esquemas em determinado nível, sem afetar o esquema do nível superior Independência de dados física: modifica

Leia mais

MODELAGEM DE DADOS PARTE 1

MODELAGEM DE DADOS PARTE 1 Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica Instituto de Ensino Superior - FUCAPI MODELAGEM DE DADOS PARTE 1 Disciplina: Banco de Dados Prof: Márcio Palheta, Esp Manaus - AM ROTEIRO Introdução

Leia mais

Modelagem Conceitual e o Modelo Entidade-Relacionamento

Modelagem Conceitual e o Modelo Entidade-Relacionamento o Modelo Entidade-Relacionamento Gerenciamento de Dados e Informação Fernando Fonseca & Robson Fidalgo 1 Modelagem Transformar aspectos do mundo real em um modelo de dados formal Modelagem Conceitual Modelo

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE BANCO DE DADOS MODELO ENTIDADE- RELACIONAMENTO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE BANCO DE DADOS MODELO ENTIDADE- RELACIONAMENTO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE BANCO DE DADOS MODELO ENTIDADE- RELACIONAMENTO Docente: Éberton da Silva Marinho e-mail: ebertonsm@gmail.com 18/08/2016 SUMÁRIO

Leia mais

Ciclo de Desenvolvimento de BD

Ciclo de Desenvolvimento de BD Ciclo de Desenvolvimento de BD Gerenciamento de Dados e Informação Investigação dos Dados Modelagem dos Dados Modelagem Conceitual Fernando Fonseca Ana Carolina Robson Fidalgo Projeto do Banco de Dados

Leia mais

Banco de Dados. Aula 3 - Prof. Bruno Moreno 26/08/2011

Banco de Dados. Aula 3 - Prof. Bruno Moreno 26/08/2011 Banco de Dados Aula 3 - Prof. Bruno Moreno 26/08/2011 Aula passada.. PostgreSQL Profissionais de BD Vantagens do uso de BD Modelagem de Dados Esquema de Banco de Dados Arquitetura de Banco de Dados Independência

Leia mais

Introdução. Modelo de dados conceitual para o projeto de BD

Introdução. Modelo de dados conceitual para o projeto de BD Contribuição do Capítulo 3.1: Introdução discutir o papel dos modelos de dados conceituais em projetos de BD introduzir os requisitos para uma aplicação de BD com o uso do modelo ER (Entidade-Relacionamento)

Leia mais

IF685 Gerenciamento de Dados e Informação - Prof. Robson Fidalgo 1/64

IF685 Gerenciamento de Dados e Informação - Prof. Robson Fidalgo 1/64 IF685 Gerenciamento de Dados e Informação - Prof. Robson Fidalgo 1/64 Projeto Conceitual de BD Modelo Conceitual Entidade e Relacionamento Por: Robson do Nascimento Fidalgo rdnf@cin.ufpe.br IF685 Gerenciamento

Leia mais

BANCO DE DADOS. Bacharelado em Sistemas de Informação MODELAGEM DE DADOS. Profº Luciano Roberto Rocha. Itararé, 2º período

BANCO DE DADOS. Bacharelado em Sistemas de Informação MODELAGEM DE DADOS. Profº Luciano Roberto Rocha. Itararé, 2º período BANCO DE DADOS Bacharelado em Sistemas de Informação MODELAGEM DE DADOS Profº Luciano Roberto Rocha Itararé, 2º período CONCEITOS MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO Entidade Relacionamento Atributos Cardinalidade

Leia mais

Modelagem de dados usando MER. Andre Noel

Modelagem de dados usando MER. Andre Noel Modelagem de dados usando MER Andre Noel Introdução Introdução Modelagem conceitual Introdução Modelagem conceitual Modelo Entidade-Relacionamento (MER) Modelo de dados conceitual popular de alto nível

Leia mais

António Rocha Nuno Melo e Castro

António Rocha Nuno Melo e Castro António Rocha Nuno Melo e Castro O modelo E-R (entidade-relacionamento) baseia-se na percepção de um universo constituído por um grupo básico de objectos chamados Entidades e por Relacionamentos entre

Leia mais

Banco de dados. Objetivo: Reter os dados de forma que possam ser utilizados em outros momentos

Banco de dados. Objetivo: Reter os dados de forma que possam ser utilizados em outros momentos Banco de dados BD Dados x Informações Banco de dados Objetivo: Armazenar dados Consultar dados (dentro de um determinado contexto) gerando informações úteis Reter os dados de forma que possam ser utilizados

Leia mais

Banco de dados. Objetivo: Reter os dados de forma que possam ser utilizados em outros momentos

Banco de dados. Objetivo: Reter os dados de forma que possam ser utilizados em outros momentos Banco de dados BD Banco de dados Objetivo: Armazenar dados Consultar dados (dentro de um determinado contexto) gerando informações úteis Reter os dados de forma que possam ser utilizados em outros momentos

Leia mais

Modelagem semântica permite aproximar o modelo obtido do mundo real Exemplo de modelos:

Modelagem semântica permite aproximar o modelo obtido do mundo real Exemplo de modelos: Motivação Modelagem semântica permite aproximar o modelo obtido do mundo real Exemplo de modelos: Modelo de Entidades e Relacionamento (MER) UML (linguagem de modelagem universal) Fases de um projeto de

Leia mais

Modelagem de dados usando o modelo Entidade- Relacionamento (ER)

Modelagem de dados usando o modelo Entidade- Relacionamento (ER) Modelagem de dados usando o modelo Entidade- Relacionamento (ER) slide 1 Copyright 2011 Pearson Education, Inc. Publishing as Pearson Addison-Wesley Tópicos Usando modelo de dados conceituais de alto nível

Leia mais

Unidade 2 Modelo Conceitual

Unidade 2 Modelo Conceitual Unidade 2 Modelo Conceitual UFCG/CEEI/DSC Banco de Dados I Prof. Cláudio Baptista, PhD Motivação Motivação Modelagem semântica permite aproximar o modelo obtido do mundo real Exemplo de modelos: MER -

Leia mais

MC536. Modelo Entidade- Relacionamento

MC536. Modelo Entidade- Relacionamento MC536 Modelo Entidade- Relacionamento Sumário Noções Básicas MER Entidades Atributos Relacionamentos MER estendido Sumário Noções Básicas MER Entidades Atributos Relacionamentos MER estendido Noções Básicas

Leia mais

UERJ Oscar Luiz Monteiro de Farias 1. Bancos de Dados. Mestrado em Engenharia de Computação área de concentração Geomática

UERJ Oscar Luiz Monteiro de Farias 1. Bancos de Dados. Mestrado em Engenharia de Computação área de concentração Geomática UERJ Oscar Luiz Monteiro de Farias 1 Bancos de Dados Mestrado em Engenharia de Computação área de concentração Geomática UERJ Oscar Luiz Monteiro de Farias 2 Modelagem de Dados O Modelo Entidade-Relacionamento

Leia mais

Restrições de Integridade. Prof. Jefferson Silva CEFET.PHB - PI

Restrições de Integridade. Prof. Jefferson Silva CEFET.PHB - PI Restrições de Integridade Prof. Jefferson Silva CEFET.PHB - PI Restrições de Integridade Um dos principais objetivos de um SGBD é a integridade dos dados. Um banco de dados íntrego é um banco que reflete

Leia mais

Banco de Dados. André Luís Duarte Capítulo 2. exatasfepi.com.br

Banco de Dados. André Luís Duarte Capítulo 2. exatasfepi.com.br exatasfepi.com.br Banco de Dados André Luís Duarte Capítulo 2 Eu é que sei os pensamentos que tenho a vosso respeito... pensamentos de bem e não de mal... (Jr 29:11) Modelo Conceitual (MER) Abstração e

Leia mais

Banco de Dados Modelagem de Dados. Prof. Joel da Silva

Banco de Dados Modelagem de Dados. Prof. Joel da Silva Banco de Dados Modelagem de Dados Prof. Joel da Silva Modelagem É o processo de transformar aspectos do mundo real (fatos) em um modelo formal igualmente representativo. A modelagem conceitual do BD independe

Leia mais

UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO PROJETO DE BANCO DE DADOS RELACIONAL. Profº Erinaldo Sanches Nascimento

UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO PROJETO DE BANCO DE DADOS RELACIONAL. Profº Erinaldo Sanches Nascimento UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO PROJETO DE BANCO DE DADOS RELACIONAL Profº Erinaldo Sanches Nascimento Objetivos Projetar um esquema de banco de dados relacional

Leia mais

Banco de Dados I Curso: Sistemas de Informação

Banco de Dados I Curso: Sistemas de Informação Banco de Dados I Curso: Sistemas de Informação Prof.: José Ronaldo Leles Júnior Email.: juniorleles80@gmail.com Alguns aspectos da arquitetura dos computadores têm influência na arquitetura do banco de

Leia mais

Prof. Fabiano Taguchi

Prof. Fabiano Taguchi BANCO DE DADOS Prof. Fabiano Taguchi http://fabianotaguchi.wordpress.com fabianotaguchi@hotmail.com MODELAGEM ER Consiste em um modelo conceitual, criado em 1976 por Peter Chen. O diagrama que resulta

Leia mais

Revisão e Exercícios. Relacionamento. Projeto de Bancos de Dados. Chave e Domínio. Tipos de Atributos

Revisão e Exercícios. Relacionamento. Projeto de Bancos de Dados. Chave e Domínio. Tipos de Atributos Projeto de Bancos de Dados Mini Mundo DCC011 Revisão e Exercícios Mirella M. Moro Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais mirella@dcc.ufmg.br Independente de SGBD Específico

Leia mais

NORMALIZAÇÃO. Lílian Simão Oliveira

NORMALIZAÇÃO. Lílian Simão Oliveira NORMALIZAÇÃO Lílian Simão Oliveira Normalização Normalização de dados : decomposição de esquemas para minimizar redundância e evitar anomalias de atualização, inserção e remoção. Projeto conceitual bem

Leia mais

Bancos de Dados. 7. Mapeamento ER/ERE para Relacional

Bancos de Dados. 7. Mapeamento ER/ERE para Relacional Bancos de Dados 7. Mapeamento ER/ERE para Relacional Mapeamento É possível projetar um esquema relacional a partir de um esquema conceitual O resultado materializa o projeto lógico O mapeamento é descrito

Leia mais

Modelo Lógico de Dados. Modelo Relacional

Modelo Lógico de Dados. Modelo Relacional Modelo Lógico de Dados Modelo Relacional 1 Composição de um Banco de Dados Relacional É composto de tabelas ou relações O termo tabela é mais comum nos produtos comerciais e na prática O termo relação

Leia mais

Análise de Sistemas 2º Bimestre (material 2)

Análise de Sistemas 2º Bimestre (material 2) Análise de Sistemas 2º Bimestre (material 2) Professor: José Ronaldo Leles Júnior Turma: 2º ano do curso de Sistemas de Informação UEG Universidade Estadual de Goiás Campus Posse Solução para a atividade

Leia mais

Unidade II ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS

Unidade II ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS Unidade II 3 MODELAGEM DE DADOS Silberschatz nos dá uma definição do que vem a ser modelagem de dados (SILBERSCHATZ, et. tal, 1999:): Apoiando a estrutura de um banco de dados está o modelo de dados: uma

Leia mais

BANCO DE DADOS E APLICAÇÕES EM NEGÓCIOS: Modelagem usando o Modelo Entidade Relacionamento. Evandro Eduardo Seron Ruiz, Ph.D.!

BANCO DE DADOS E APLICAÇÕES EM NEGÓCIOS: Modelagem usando o Modelo Entidade Relacionamento. Evandro Eduardo Seron Ruiz, Ph.D.! BANCO DE DADOS E APLICAÇÕES EM NEGÓCIOS: Modelagem usando o Modelo Entidade Relacionamento Evandro Eduardo Seron Ruiz, Ph.D.! evandro@usp.br 1 Modelagem Usar recursos para modelagem conceitual! Modelo

Leia mais

Modelo Entidade-Relacionamento

Modelo Entidade-Relacionamento Modelo Entidade-Relacionamento Processo de Projeto de Bancos de Dados Mini-Mundo Análise de Requisitos Requisitos Funcionais Requisitos do BD Análise Funcional Projeto Conceitual Especificação das Transações

Leia mais

Prof. Fabiano Taguchi

Prof. Fabiano Taguchi BANCO DE DADOS Prof. Fabiano Taguchi http://fabianotaguchi.wordpress.com fabianotaguchi@hotmail.com MODELO RELACIONAL O modelo relacional é baseado no conceito de relações (conjuntos), neste modelo as

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba CCEN Departamento de Informática Disciplina: Banco de Dados. Aula 1 Introdução a Banco de Dados

Universidade Federal da Paraíba CCEN Departamento de Informática Disciplina: Banco de Dados. Aula 1 Introdução a Banco de Dados Universidade Federal da Paraíba CCEN Departamento de Informática Disciplina: Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados 1. Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído

Leia mais

Banco de Dados Modelagem de Dados

Banco de Dados Modelagem de Dados Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Curso de Computação, Licenciatura Banco de Dados Modelagem de Dados Prof. José Gonçalves Dias Neto profneto_ti@hotmail.com Modelagem de Dados Um projeto de banco

Leia mais

Modelo de Dados Wendel Melo

Modelo de Dados Wendel Melo Wendel Melo Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia www.facom.ufu.br/~wendelmelo Banco de Dados I Modelo de Dados 2 Modelos de Dados Modelo de dados: coleção de conceitos que podem ser

Leia mais

Modelo Relacional. Aula 02

Modelo Relacional. Aula 02 Aula 02 Modelo Relacional É um modelo baseado em relações, seus dados no BD são representados através de tabelas, ou seja, sua coleção ou relação recebe cada uma um nome único. Revisando: Dados: é o conteúdo

Leia mais

Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas de BD

Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas de BD Banco de Dados Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas de BD Investigação dos Dados Modelagem dos Dados Modelagem Conceitual Projeto do Banco de Dados Fernando Fonseca Ana Carolina Implementação do Banco

Leia mais

Faculdade Ieducare. 5º Semestre Sistemas de Informação. Professor: Rhyan Ximenes. Banco de Dados II 1. Banco de Dados II

Faculdade Ieducare. 5º Semestre Sistemas de Informação. Professor: Rhyan Ximenes. Banco de Dados II 1. Banco de Dados II Faculdade Ieducare 5º Semestre Sistemas de Informação Professor: Rhyan Ximenes 1 M.E.R MODELO ENTIDADE RELACIONAMENTO 2 1 Compreender os conceitos de ENTIDADE e algumas de suas características: RELACIONAMENTO,

Leia mais

MODELAGEM DE DADOS. Projeto de Banco de Dados Modelo Conceitual. Prof. Rosemary Melo

MODELAGEM DE DADOS. Projeto de Banco de Dados Modelo Conceitual. Prof. Rosemary Melo MODELAGEM DE DADOS Projeto de Banco de Dados Modelo Conceitual Prof. Rosemary Melo OBJETIVOS Conhecer a arquitetura de 3 esquemas (projeto conceitual, lógico e físico) Entender o conceito e o processo

Leia mais

MODELO DE BANCO DE DADOS RELACIONAL

MODELO DE BANCO DE DADOS RELACIONAL UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BANCO DE DADOS I MODELO DE BANCO DE DADOS RELACIONAL Profº Erinaldo Sanches Nascimento Objetivos Descrever os princípios básicos

Leia mais

Sumário. Modelo Entidade-Associação. Modelo Entidade-Associação. Entidades. André Restivo. September 21, 2010

Sumário. Modelo Entidade-Associação. Modelo Entidade-Associação. Entidades. André Restivo. September 21, 2010 Sumário Modelo Entidade-Associação André Restivo Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto September 21, 2010 1 Introdução 2 3 4 5 6 Notação Visual André Restivo (FEUP) Modelo Entidade-Associação

Leia mais

Modelo Entidade-Relacionamento. Aécio Costa

Modelo Entidade-Relacionamento. Aécio Costa Aécio Costa Modelo de dados conceitual de alto-nível, ou seja, seus conceitos foram projetados para serem compreensíveis a usuários, descartando detalhes de como os dados são armazenados. O MER descreve

Leia mais

Análise Estruturada. Modelagem de Software Prof. Flávio de Oliveira Silva, Ph.D.

Análise Estruturada. Modelagem de Software Prof. Flávio de Oliveira Silva, Ph.D. Análise Estruturada Análise estruturada Proposta a partir de 1975 por vários autores (Constantine, Tom DeMarco, Yourdon, Gane & Sarson) Caiu em desuso com os modelos orientados a objetos Entretanto...

Leia mais

Bancos (Bases) de Dados Aula #4 Modelo Relacional

Bancos (Bases) de Dados Aula #4 Modelo Relacional Bancos (Bases) de Dados Aula #4 Modelo Relacional Prof. Eduardo R. Hruschka * Slides baseados no material elaborado pelas professoras: Cristina D. A. Ciferri Elaine P. M. de Souza Modelo Relacional Representa

Leia mais

Modelagem de Dados Usando o Modelo Entidade-Relacionamento (ME-R)

Modelagem de Dados Usando o Modelo Entidade-Relacionamento (ME-R) MER Modelagem de Dados Usando o Modelo Entidade-Relacionamento (ME-R) Conceitos O ME-R (Modelo Entidade Relacionamento) foi concebido para representar numa estrutura sintática a semântica que os dados

Leia mais

Modelo Entidade- Relacionamento (MER) Adão de Melo Neto

Modelo Entidade- Relacionamento (MER) Adão de Melo Neto Modelo Entidade- Relacionamento (MER) Adão de Melo Neto 1 MER Definição: É um modelo conceitual de alto-nível, ou seja, é projetado para ser compreensível aos usuários comuns MER (Modelo Entidade-Relacionamento

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO Modelo Conceitual. Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos FMS

SISTEMA DE INFORMAÇÃO Modelo Conceitual. Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos FMS SISTEMA DE INFORMAÇÃO Modelo Conceitual Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos FMS lflcampos@machadosobrinho.com.br Modelo conceitual Um modelo conceitual é uma descrição do banco de dados de forma independente

Leia mais

Abordagem ER. Capítulo 2

Abordagem ER. Capítulo 2 Abordagem ER Capítulo 2 1 Abordagem Entidade-Relacionamento Técnica para construir modelos conceituais de bases de dados Técnica de modelagem de dados mais difundida e utilizada 2 Criada em 1976 por Peter

Leia mais

Modelo Entidade- Relacionamento

Modelo Entidade- Relacionamento Modelo Entidade- Relacionamento 1 Plano de Aula Modelos de Dados (Revisão) O Modelo Entidade-Relacionamento Entidades Atributos Relacionamentos Identificando Entidades e Relacionamentos Resumo da Aula

Leia mais

Banco de Dados 08/08/2010

Banco de Dados 08/08/2010 Disciplina: Engenharia de Software / rof.: Raquel Silveira LANO DE AVALIAÇÕES Banco de Dados 1ª A: 30 de agosto 2ª A: 04 de outubro 3ª A: 29 de novembro NAF: 02 de dezembro Referência bibliográfica: SILBERSCHATZ,

Leia mais

Introdução ao Modelo Relacional

Introdução ao Modelo Relacional INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Introdução ao Modelo Relacional Docente: Éberton da Silva Marinho e-mail: ebertonsm@gmail.com 19/05/2016 Sumário Instalação do

Leia mais

GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO

GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO Projeto Conceitual de Banco de Dados Introdução: O Modelo Entidade-Relacionamento (MER) foi originalmente criado pelo norte americano Peter Pin-Shan Chen enquanto trabalhava

Leia mais

Fundamentos de Banco de Dados e Modelagem de Dados

Fundamentos de Banco de Dados e Modelagem de Dados Abril - 2015 Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Computação Pós Graduação Lato Sensu em Banco de Dados Fundamentos de Banco de Dados e Modelagem de Dados Prof. Dr. Josiel Maimone de Figueiredo

Leia mais

Processo de desenvolvimento. Compreender o domínio interagir com utilizadores e recolher requisitos Desenho conceptual

Processo de desenvolvimento. Compreender o domínio interagir com utilizadores e recolher requisitos Desenho conceptual Bases de Dados Modelo Entidade-Associação Processo de desenvolvimento Compreender o domínio interagir com utilizadores e recolher requisitos Desenho conceptual modelo Entidade-Associação Requisitos funcionais

Leia mais

BCD29008 Banco de dados

BCD29008 Banco de dados BCD29008 Banco de dados Modelo Entidade-Relacionamento (ER) Prof. Emerson Ribeiro de Mello Instituto Federal de Santa Catarina IFSC campus São José mello@ifsc.edu.br http://docente.ifsc.edu.br/mello/bcd

Leia mais

1. MINI MUNDO Descrição formal da realidade a ser representada. Exemplo: suponhamos que as Faculdades Dom Bosco funcionem assim:

1. MINI MUNDO Descrição formal da realidade a ser representada. Exemplo: suponhamos que as Faculdades Dom Bosco funcionem assim: MODELAGEM DE DADOS Consiste em mapear o mundo real do sistema em um modelo gráfico que irá representar o modelo e o relacionamento existente entre os dados. MODELO DE ETIDADE-RELACIOAMETO Principal ferramenta

Leia mais

Modelos Conceituais de Dados

Modelos Conceituais de Dados Modelos Conceituais de Dados Banco de Dados Motivação Objetivo da abordagem de BD: oferecer abstração dos dados separar aplicações dos usuários dos detalhes de hardware ferramenta utilizada: modelo de

Leia mais

Arquitetura dos SBDs Características e Benefícios Visão Geral de Projeto de BD MER: Entidades e Atributos Atividade.

Arquitetura dos SBDs Características e Benefícios Visão Geral de Projeto de BD MER: Entidades e Atributos Atividade. Banco de Dados Aula 1.4 - Sistemas de Banco de Dados Bruno Neiva Moreno Instituto Federal do Rio Grande do Norte Campus Nova Cruz bruno.moreno@ifrn.edu.br 1/25 Arquitetura dos SBDs 2/25 Objetivos dos SGBDs

Leia mais

INF1012 MODELAGEM DE DADOS. Departamento de Informática PUC-Rio. Ivan Mathias Filho A Abordagem Entidade-Relacionamento

INF1012 MODELAGEM DE DADOS. Departamento de Informática PUC-Rio. Ivan Mathias Filho A Abordagem Entidade-Relacionamento INF1012 MODELAGEM DE DADOS Departamento de Informática PUC-Rio Ivan Mathias Filho ivan@inf.puc-rio.br Programa Capítulo 3 Dados Brutos X Dados Organizados A Abordagem Entidade-Relacionamento Atributo Multiplicidade

Leia mais

INTRODUÇÃO AO MODELO RELACIONAL

INTRODUÇÃO AO MODELO RELACIONAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE INTRODUÇÃO AO MODELO RELACIONAL Docente: Éberton da Silva Marinho e-mail: ebertonsm@gmail.com 26/06/2013 SUMÁRIO Instalação do

Leia mais

Projeto Banco de Dados

Projeto Banco de Dados Projeto Banco de Dados Principais Fases do Processo Projeto Conceitual Projeto Lógico Projeto Físico 32 Projeto Banco de Dados Projeto Conceitual Modelagem de dados em alto nível Foco no domínio do problema

Leia mais

P R O J E T O: C A R N A V A L. 2. Informações Básicas sobre o Sistema a ser Desenvolvido

P R O J E T O: C A R N A V A L. 2. Informações Básicas sobre o Sistema a ser Desenvolvido Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Ciências de Computação Disciplina de Banco de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri P R O J E T

Leia mais

MODELAGEM DE DADOS PARTE 2

MODELAGEM DE DADOS PARTE 2 Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica Instituto de Ensino Superior - FUCAPI MODELAGEM DE DADOS PARTE 2 Disciplina: Banco de Dados Prof: Márcio Palheta, Esp. Manaus - AM ROTEIRO Diagrama

Leia mais

MER e DER Entidades Relacionamentos Atributos Ferramentas CASE Exemplos de DERs Exemplo de Minimundo. Banco de Dados. Aula 1.

MER e DER Entidades Relacionamentos Atributos Ferramentas CASE Exemplos de DERs Exemplo de Minimundo. Banco de Dados. Aula 1. Banco de Dados Aula 1.5 - Modelo ER Bruno Neiva Moreno Instituto Federal do Rio Grande do Norte Campus Nova Cruz bruno.moreno@ifrn.edu.br 1/40 Modelo Entidade Relacionamento Descreve objetos (entidades),

Leia mais

Análise e Projeto de Sistemas

Análise e Projeto de Sistemas Análise e Projeto de Sistemas Prof. Dr. Ronaldo C. de Oliveira ronaldo.co@ufu.br www.facom.ufu.br/~ronaldooliveira FACOM - 2017 Introdução a Modelagem de Dados Modelagem de Dados Definição: Uma abordagem

Leia mais

Banco de Dados. Modelo de Dados Relacional. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai DCC-IME-USP

Banco de Dados. Modelo de Dados Relacional. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai DCC-IME-USP Banco de Dados Modelo de Dados Relacional João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai jef@ime.usp.br DCC-IME-USP Introdução O Modelo Relacional (MR) é um modelo de dados lógico utilizado para desenvolver

Leia mais

Informática. Banco de Dados Relacional. Professor Julio Alves.

Informática. Banco de Dados Relacional. Professor Julio Alves. Informática Banco de Dados Relacional Professor Julio Alves www.acasadoconcurseiro.com.br Informática 1. BANCOS DE DADOS RELACIONAL Um BD relacional possui apenas um tipo de construção, a tabela. Uma

Leia mais

BCD29008 Banco de dados

BCD29008 Banco de dados BCD29008 Banco de dados Modelo Entidade-Relacionamento (ER) Prof. Emerson Ribeiro de Mello Instituto Federal de Santa Catarina IFSC campus São José mello@ifsc.edu.br http://docente.ifsc.edu.br/mello/bcd

Leia mais

Modelagem de Dados MODELAGEM DE DADOS. Projeto de Banco de Dados Modelo Conceitual. Profa. Rosemary Melo

Modelagem de Dados MODELAGEM DE DADOS. Projeto de Banco de Dados Modelo Conceitual. Profa. Rosemary Melo MODELAGEM DE DADOS Projeto de Banco de Dados Modelo Conceitual Profa. Rosemary Melo PROJETO DE BANCO DE DADOS OBJETIVOS Gerar um banco de dados que permita armazenar informações sem redundância e recuperá-las

Leia mais

Modelagem de Dados MODELAGEM DE DADOS. Projeto de Banco de Dados Modelo Conceitual. Profa. Rosemary Melo

Modelagem de Dados MODELAGEM DE DADOS. Projeto de Banco de Dados Modelo Conceitual. Profa. Rosemary Melo MODELAGEM DE DADOS Projeto de Banco de Dados Modelo Conceitual Profa. Rosemary Melo PROJETO DE BANCO DE DADOS OBJETIVOS Gerar um banco de dados que permita armazenar informações sem redundância e recuperá-las

Leia mais

Modelo Entidade Relacionamento

Modelo Entidade Relacionamento Programa DCC0 Introdução a Banco de Dados Modelo Entidade Relacionamento Mirella M. Moro de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais mirella@dcc.ufmg.br Introdução Conceitos básicos,

Leia mais

Bases de Dados. Modelo Entidade-Associação. Exemplo do banco. branch. account depositor. loan. borrower customer. IST DEI Bases de Dados

Bases de Dados. Modelo Entidade-Associação. Exemplo do banco. branch. account depositor. loan. borrower customer. IST DEI Bases de Dados Bases de Dados Modelo Entidade-Associação Exemplo do banco branch account depositor loan borrower customer 2 1 Exemplo do banco branch account depositor loan borrower customer Entidades Associações 3 Exemplo

Leia mais

1. MINI MUNDO Descrição formal da realidade a ser representada. Exemplo: suponhamos que as Faculdades Dom Bosco funcionem assim:

1. MINI MUNDO Descrição formal da realidade a ser representada. Exemplo: suponhamos que as Faculdades Dom Bosco funcionem assim: Gerenciamento de Dados Assunto 2. MODELAGEM DE DADOS Consiste em mapear o mundo real do sistema em um modelo gráfico que irá representar o modelo e o relacionamento existente entre os dados. MODELO DE

Leia mais

Modelo Entidade Relacionamento (MER) Professor : Esp. Hiarly Alves

Modelo Entidade Relacionamento (MER) Professor : Esp. Hiarly Alves Tópicos Apresentação Entidade, Atributo e Relacionamento Cardinalidade Representação simbólica Generalizações / Especializações Agregações Apresentação O Modelo Entidade-Relacionamento tem o objetivo de

Leia mais

Banco de Dados I Módulo II: Modelagem Entidade- Relacionamento versus Relacional. (Aula 2) Clodis Boscarioli

Banco de Dados I Módulo II: Modelagem Entidade- Relacionamento versus Relacional. (Aula 2) Clodis Boscarioli Banco de Dados I 2007 Módulo II: Modelagem Entidade- Relacionamento versus Relacional (Aula 2) Clodis Boscarioli Agenda: O Modelo Relacional; Mapeamento do ME-R para o MR. Estrutura Básica Um banco de

Leia mais

Modelo Relacional. Banco de Dados 2º trimestre Prof. Patrícia Lucas

Modelo Relacional. Banco de Dados 2º trimestre Prof. Patrícia Lucas Modelo Relacional Banco de Dados 2º trimestre Prof. Patrícia Lucas Composição de um BD Relacional Um banco de dados relacional é composto de tabelas ou relações. Tabelas = Relações Tabelas Umatabelaéumconjuntonãoordenadodelinhas

Leia mais

Banco de Dados. Aula 4 - Prof. Bruno Moreno 02/09/2011

Banco de Dados. Aula 4 - Prof. Bruno Moreno 02/09/2011 Banco de Dados Aula 4 - Prof. Bruno Moreno 02/09/2011 Modelo de Dados Vimos que a idéia não é nova Arquitetura, engenharia Objetivo Representar ou reproduzir a estrutura e o comportamento do original,

Leia mais

Banco de Dados. Modelo Entidade Relacionamento. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai Marcelo Finger

Banco de Dados. Modelo Entidade Relacionamento. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai Marcelo Finger Banco de Dados Modelo Entidade Relacionamento João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai Marcelo Finger Introdução O Modelo Entidade Relacionamento (MER) é um modelo de dados de altonível criado com o

Leia mais

Modelo Relacional Prof. Msc Denival A. dos Santos

Modelo Relacional Prof. Msc Denival A. dos Santos Modelo Relacional Prof. Msc Denival A. dos Santos Introdução Criado por Edgar F. Codd em 70 (primeiros sistemas relacionais: 1977 78: System R e Ingres); O modelo relacional é um modelo lógico fundamentado

Leia mais

Banco de Dados - Senado

Banco de Dados - Senado Banco de Dados - Senado Normalização Material preparado: Prof. Marcio Vitorino Normalização Normalização de dados: decomposição de esquemas para evitar anomalias de atualização. Bom desig evita redundância

Leia mais

Bases de Dados. Modelo Entidade-Associação. Exemplo do banco. branch. account depositor. loan. borrower customer. IST DEI Bases de Dados

Bases de Dados. Modelo Entidade-Associação. Exemplo do banco. branch. account depositor. loan. borrower customer. IST DEI Bases de Dados Bases de Dados Modelo Entidade-Associação Exemplo do banco branch account depositor loan borrower customer 2 1 Exemplo do banco branch account depositor loan borrower customer 3 Bases de Dados Entidades

Leia mais

Dependência Funcional e Normalização)

Dependência Funcional e Normalização) Dependência Funcional e Normalização) Qualidade de Projeto O objetivo é evitar os problemas que podem provocar falhas no projeto do banco de dados, bem como eliminar a mistura de assuntos e as correspondentes

Leia mais

Modelo de dados relacional e as restrições de um BD relacional

Modelo de dados relacional e as restrições de um BD relacional Modelo de dados relacional e as restrições de um BD relacional O modelo relacional foi introduzido por Ted Codd, da IBM em 1970 atraiu a atenção em virtude de sua simplicidade e base matemática o modelo

Leia mais

Base de Dados. Sistemas de Informação. Base de Dados - Índice Introdução Componentes Base de Dados. Introdução. Introdução. Introdução.

Base de Dados. Sistemas de Informação. Base de Dados - Índice Introdução Componentes Base de Dados. Introdução. Introdução. Introdução. - Índice Componentes Sistemas de Informação Vitor Vaz da Silva Vitor Vaz da Silva - SI http://tektonia.com 2 Vitor Vaz da Silva - SI http://tektonia.com 3 Vitor Vaz da Silva - SI http://tektonia.com 4

Leia mais

Apostila de Modelagem de Banco de Dados

Apostila de Modelagem de Banco de Dados Apostila de Modelagem de Banco de Dados Primeira Edição Volume 2 Modelo Conceitual: Diagrama Entidade e Modelo Lógico Relacional (mapeamento) ormalização de Dados Maria Marli Milan Luqueta Carlos Catini

Leia mais

01 - Quais as principais vantagens da utilização de um Sistema de Banco de Dados em relação aos sistemas tradicionais de gerenciamento de arquivos?

01 - Quais as principais vantagens da utilização de um Sistema de Banco de Dados em relação aos sistemas tradicionais de gerenciamento de arquivos? Exercícios 01 - Quais as principais vantagens da utilização de um Sistema de Banco de Dados em relação aos sistemas tradicionais de gerenciamento de arquivos? 02 - Defina, sem retornar ao capítulo, os

Leia mais

Tópico: Modelagem CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Tópico: Modelagem CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Tópico: Modelagem CONTEÚDO PROGRAMÁTICO INTRODUÇÃO Algumas definições: Modelo: Abstração da Realidade Esquema Instância Cliente Nome Cidade Rua João Ouro Preto Albino Sartori Antônio Mariana Sete Setembro

Leia mais

Banco de dados. Conteúdo: Modelo relacional Prof. Patrícia Lucas

Banco de dados. Conteúdo: Modelo relacional Prof. Patrícia Lucas Banco de dados Conteúdo: Modelo relacional Prof. Patrícia Lucas Composição de um BD Relacional 1 Um banco de dados relacional é composto de tabelas ou relações. Tabelas = Relações Tabelas 2 Uma tabela

Leia mais

Projeto Conceitual Usando o Modelo-Entidade Relacionamento

Projeto Conceitual Usando o Modelo-Entidade Relacionamento Projeto Conceitual Usando o Modelo-Entidade Relacionto 5-1 Visão Avançada do Projeto de Banco de Dados Projeto conceitual : (MER é usado neste estágio) O que são as entidades e relaciontos no cenário?

Leia mais

Banco de Dados Diagrama Entidade Relacionamento DER

Banco de Dados Diagrama Entidade Relacionamento DER Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Curso de Computação, Licenciatura Banco de Dados Diagrama Entidade Relacionamento DER Prof. José Gonçalves Dias Neto profneto_ti@hotmail.com Notação Existem

Leia mais