ACA Meteorologia Por Satélite. Aula 2 o semestre 7 Estimativa 2016 de Precipitação: Infravermelho e Visível

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ACA Meteorologia Por Satélite. Aula 2 o semestre 7 Estimativa 2016 de Precipitação: Infravermelho e Visível"

Transcrição

1 ACA Meteorologia Por Satélite Aula 2 o semestre 7 Estimativa 2016 de Precipitação: Infravermelho e Visível

2 Aula 04 ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO: INFRAVERMELHO E VISÍVEL 1. Introdução 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS: a. Indexação de nuvens b. Bi-espectral c. Ciclo de vida d. Modelo de nuvens 3. Hidroestimador ou Autoestimador Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 2

3 1. Introdução A estimativa de precipitação por satélites meteorológicos é muito importante para o monitoramento do sistema climático e a previsão de tempo a longo, médio e curto prazo (nowcasting). Também é muito importante para o monitoramento hidrológico de bacias hidrográficas. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 3

4 1. Introdução Apesar da observação e localização das nuvens via satélite ser uma tarefa relativamente simples (AULA 4), a estimativa de precipitação não é um processo trivial e envolve vários métodos físicos e empíricos a fim de relacionarmos a quantidade de chuva com a radiação medida pelo satélite em diferentes faixas do espectro eletromagnético. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 4

5 1. Introdução Satélite vs. Radar vs. Pluviômetros: Pluviômetros: Vantagem: Medida in-situ Desvantagem: Área de cobertura desprezível (todos pluviômtros no mundo soma somente a área de 2 quadras de basquete!!!) Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 5

6 1. Introdução Satélite vs. Radar vs. Pluviômetros: Pluviômetros: Vantagem: Medida in-situ Desvantagem: Área de cobertura desprezível (todos pluviômtros no mundo soma somente a área de 2 quadras de basquete!!!) Radar: Vantagem: Estimativa mais acurada, detalhes verticais Desvantagem: Pequena área de cobertura Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 6

7 1. Introdução Satélite vs. Radar vs. Pluviômetros: content/uploads/hurricane-matthew-becoming-category-5- animated.gif Pluviômetros: Vantagem: Medida in-situ Desvantagem: Área de cobertura desprezível (todos pluviômtros no mundo soma somente a área de 2 quadras de basquete!!!) Radar: Vantagem: Estimativa mais acurada, detalhes verticais Desvantagem: Pequena área de cobertura Satélites: Vantagem: Grande área de cobertura Desvantagem: Estimativa menos acurada Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 7

8 1. Introdução Satélite vs. Radar vs. Pluviômetros: Pluviômetros: Vantagem: Medida in-situ Desvantagem: Área de cobertura desprezível (todos pluviômtros no mundo soma somente a área de 2 quadras de basquete!!!) Radar: Vantagem: Estimativa mais acurada, detalhes verticais Desvantagem: Pequena área de cobertura Satélites: Vantagem: Grande área de cobertura Desvantagem: Estimativa menos acurada Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 8

9 1. Introdução Satélite vs. Radar vs. Pluviômetros: satélite radar pluviômetro Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 9

10 1. Introdução Revisão Visível Infravermelho Microondas Janela atmosférica Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 10

11 1. Introdução Visível: FONTE: somente radiação solar w nuvem L 0-l L 0-l ABSORÇÃO: gases atmosféricos e superfície da Terra REFLEXÃO: superfície e nuvens w superfície L 0-l w albedo simples Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 11

12 1. Introdução Infravermelho (janela atmosférica): FONTE: somente radiação sistema terraatmosfera (nuvens, gases atmosféricos, superfície) 4 ~ nuvem T nuvem ABSORÇÃO: pouco pelos gases atmosféricos e nuvens (água líquida) 4 ~ superfície T superfície REFLEXÃO: desprezível emissividade Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 12

13 1. Introdução Microondas: FONTE: dependente do comprimento de onda (superfície, água líquida, gelo, neve) ~ T sup. + (1- )T nuvem EMISSÃO, ABSORÇÃO e/ou ESPALHAMENTO ~ (1- )T nuvem ~ T sup. 37GHz OCEANO 37GHz CONTINENTE 85GHz OCEANO e CONTINENTE Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 13

14 1. Introdução A estimativa de precipitação por satélite é dividida em 3 categorias: as que usam dados nas faixas do visível e infravermelho; as que usam dados na faixa de microondas; as que usam dados de radar (não abordado neste curso). Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 14

15 1. Introdução Prós e contras: IR VIS Microondas Satélite Geoestacionário 4 x 4 km 15 à 30 minutos Chuva = f(t b ) não é linear Área do topo da nuvem é proporcional a uma área de chuva. Contaminação de cirrus. Sat. Geoestacionário 1 x 1 km 15 à 30 minutos Não existem medidas a Noite Chuva = f(a) não é linear Área do topo da nuvem é proporcional a uma área de chuva. Textura Satélite Polares/Equatorial 3.5x3.5 a 25x25 km 2 vezes ao dia; Chuva = f(t b1,t b2 ) Área de chuva proporcional a área de nuvem Problemas sobre o continente Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 15

16 Aula 04 ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO: INFRAVERMELHO E VISÍVEL 1. Introdução 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS: a. Indexação de nuvens b. Bi-espectral c. Ciclo de vida d. Modelo de nuvens 3. Hidroestimador ou Autoestimador Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 16

17 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS A estimativa de precipitação em IR e VIS são agrupadas na mesma categoria por compartilharem algumas características: Radiação VIS e IR não penetram nas nuvens (i.e., somente espalhamento e emissão, respectivamente). A taxa de precipitação (R) é estimada através da radiação (espalhada-vis, emitida-ir) proveniente do topo das nuvens. São estimativas indiretas baseadas em métodos empíricos: a T b da nuvem (ou temperatura equivalente de corpo negro) está relacionada com a quantidade de chuva produzida; os hidrometeoros não são sensoriados/diferenciados diretamente. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 17

18 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS As primeiras técnicas de estimativa de precipitação usando imagens de satélite datam de Desde então inúmeras técnicas e algoritmos foram desenvolvidos, os quais podem ser divididos em quatro categorias: a. Indexação de Nuvens b. Bi-Espectral c. Ciclo de Vida d. Modelo de Nuvem Cada técnica foi desenvolvida visando a estimativa de precipitação em diferentes escalas temporal (instantânea, diária, mensal) e espacial (alta, baixa). Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 18

19 2a. Indexação de nuvens 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Esta técnica é a mais antiga (e ainda útil) e simplesmente associa uma taxa de precipitação (R) à cada tipo de nuvem: R r i f i i onde: i = tipo de nuvem (cumulonimbus, stratus, etc.) r i = RR do tipo de nuvem f i = fração do tempo (e/ou área) coberta por este tipo de nuvem A seguir serão descritas algumas dessas técnicas que foram desenvolvidas ao longo dos anos. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 19

20 Barret (1970) foi o pioneiro nesta técnica: 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Ele estava interessado em estimar a precipitação mensal sobre a Austrália e suas vizinhanças coma alta resolução espacial. Desenvolveu um método de calcular a R a partir da média mensal de nebulosidade, probabilidade e intensidade da precipitação de cada nuvem. Primeiramente foi calculado um coeficiente básico de precipitação (K r ) de acordo com dados de estações meteorológicas: K r C Mp 1 i 1 Np 2 i (p)... Rp i 6 6 (i) onde C é porcentagem média mensal de cobertura de nuvens, a S é feita com os dados diários de tipos de nuvem da estação, p 1...p 6 são as probabilidades de precipitação de cada tipo de nuvem, i 1...i 6 é a intensidade da precipitação de cada tipo de nuvem, c 1...c 6 e M...R é o número de ocorrências de cada um dos 6 tipos de nuvens. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 20

21 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Após o cálculo do coeficiente básico de precipitação (K r ), foi realizado um ajuste de um polinômio de 3º grau entre o K r e a taxa de precipitação diária na estação: R AK 3 r BK 2 r CK r D R K 3 r K 2 r K r Foi o primeiro algoritmo operacional de estimativa de precipitação por satélite implementado na NOAA/NESDIS, chamado BIAS (Bristol/NOAA InterActive Scheme). Bristol também previa a chuva usando dados de vento em um quadrante para prever o deslocamento das nuvens em 24 horas. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 21

22 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Follansbee (1973): Estava interessado em estimativas médias de precipitação diária sobre uma área grande (i.e., estados). Utilizava uma única imagem do canal visível diária do período vespertino. Identificava as nuvens visualmente e estimava a fração do estado coberta pelas seguintes nuvens: Cumulonimbus (r = 1 polegada/dia) Nimbostratus (r = 0.25 polegada/dia) Cumulus Congestus (r = 0.02 polegada/dia) e então aplicava a equação R. i r i f i Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 22

23 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Precipitação diária estimada por satélite no estado de Arkansas nos meses de Julho e Agosto de 1971: Enquanto em Agosto há uma boa relação entre a precipitação estima por satélite e a medida pelo pluviômetro, em Julho essa relação não é boa. Em Julho há muita convecção isolada, e esta técnica não distingue a eficiência de precipitação de cada nuvem ao longo do ano e usa somente uma imagem por dia. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 23

24 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Arkin (1979): Encontrou que as precipitações estimadas por radar eram altamente correlacionadas (0.86) com a fração de área coberta por pixels com T b inferior a 235 K (-38 o C). Esta correlação era dependente da área e do tempo sobre a qual a precipitação era estimada. A correlação aumenta em função do tamanho da área selecionada para o cálculo da fração de cobertura de nuvens e do tempo de integração. Resolução Espacial ( o ) 0.1 x x 2.5 Resolução Temporal 15 minutos Dia Correlação < 0.5 (Baixa) > 0.8 (Alta) Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 24

25 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS O método final de estimativa de precipitação foi definido por Arkin e Meisner (1987) e chamado de GOES Precipitation Index (GPI): onde: f = fração da área com T < 235K Dt = tempo (h). [e.g., se a imagem é a cada 3 horas, Dt = 3 h] R = 3 mmh -1 GPI Rf D t [mm] Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 25

26 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Eles utilizaram uma T b < 235 K e uma taxa de precipitação constante de R=3 mmh -1, que são valores apropriados para estimativa de precipitação tropical em áreas de 2.5 o x2.5 o (determinado estatisticamente). 3 mmh -1 é o coeficiente angular do ajuste da reta Arkin (1979) Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 26

27 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Dados de precipitação diária, pentadas e mensal de 1986 até hoje: Fatores a favor: É provavelmente o acervo mais longo de estimativa de precipitação. Fatores contra: Método muito simples, baseado em medidas no oceano Atlântico (GATE) aplicável aos trópicos e estação quente dos extra-trópicos. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 27

28 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS 2b. Bi-espectral Usam informações dos canais do VIS e IR: VIS: Nuvens que são brilhantes nas imagens do visível são mais prováveis de precipitar do que as mais escuras, já que o brilho está relacionado com a espessura da nuvem. IR: Nuvens que são frias tem topos mais altos do que as nuvens quentes. Os métodos bi-espectrais tentam combinar estas regras para identificar as nuvens que tem a melhor probabilidade de chover que são ambas frias e brilhantes. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 28

29 Existem exceções: 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS nuvens stratus são brilhantes (VIS), mas quentes (IR). Não precipitam muito, e não tão frequente como as nuvens cumulonimbus as nuvens cirrus são frias (IR), mas escuras (VIS). Não produzem mais precipitação que as nuvens quentes. Logo, menor intensidade (ou menor probabilidade ) de precipitação poderia se esperar das nuvens escuras-mas-frias (cirrus) e brilhantes-mas-quentes (stratus). Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 29

30 Dittberner e Vonder Haar (1973): 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Desenvolveram uma relação para estimar a precipitação durante o período de monção da Índia. Obtiveram sucesso em separar os períodos fracos e intensos de monção. Definiram a precipitação sazonal como: P c E c A P onde: P = porcentagem da precipitação sazonal normal E = média sazonal da radiação infravermelha (canal IR) A = albedo médio sazonal (canal VIS) c 1, c 2 e P 0 são fatores de regressão. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 30

31 Lovejoy e Austin (1979): 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Comparam dados do VIS e IR do GOES com dados de radar durante o experimento GATE e nas regiões de Montreal no Canadá. Eles criaram histogramas 2D de temperatura de brilho e albedo para determinar os pixels que choviam e não choviam (dados de radar), e então calcularam a probabilidade de precipitação: Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 31

32 counts counts 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS counts counts Frio e brilhante Maior probabilidade de precipitação Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 32

33 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Probabilidade = #Pixel_Chuva / [ #Pixel_Chuva + #Pixel_Sem_Chuva] Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 33

34 Tsonis e Isaac (1985): 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Modificaram a técnica de Lovejoy e Austin (1979) a partir da aplicação de técnicas de agrupamento (clustering). Delimitavam áreas com chuva no radar classificando-as em grupos (clusters). Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 34

35 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS 2c. Ciclo de vida Stout, Martin e Sikdar (1979) estudaram a relação entre a área de uma tempestade isolada e a R medida pelo radar, e encontraram a seguinte relação: onde: A = área da nuvem R a A a 0 1 da/dt = taxa de expansão em área da nuvem a 0 e a 1 = coeficientes empíricos de ajuste R [m 3 s -1 ] = taxa de precipitação volumétrica (volume de água que precipita da nuvem por unidade de tempo) da dt Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 35

36 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS O pico de precipitação ocorre durante a fase de rápido crescimento da nuvem. A precipitação reduz bastante no instante em que a nuvem tem área máxima 26 o C Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 36

37 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS 2d. Modelo de nuvem Esta técnica usa modelos numéricos de nuvem para resolver os detalhes físicos das nuvens, como por exemplo, quantidade de água e gelo, tamanho e concentração de hidrometeoros. Através desses detalhes podemos calcular a T b e albedo das nuvens e então associá-las a uma R gerada pela nuvem no modelo. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 37

38 Adler e Negri (1988): 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Esta técnica utiliza resultados de um modelo de física de nuvens de 1D de Adler e Mack (1984). Adler e Mack (1984) analisaram as mudanças da temperatura do topo da nuvem com taxa de precipitação para nuvens observadas na Florida e Oklahoma. Esta técnica é denominada convective-stratiform technique (CST) por determinar áreas convectivas e estratiformes para diferenciar as taxas de precipitação associadas. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 38

39 Adler e Negri (1988): 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS A técnica CST consiste em 4 etapas: i. Utiliza-se uma radiossondagem representativa do local em um modelo de física de nuvem 1D. Calcula-se: relação T b -RR relação T b -área precipitante Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 39

40 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS ii. Define as regiões da nuvem através da imagem IR: As a nuvens candidatas a ter precipitação delineando a nuvem pela área onde T b < 258 K ( 15 o C); Para cada nuvem delineada, encontra-se a T b mínima. A partir desta T b mínima (no ponto i,j) constrói-se uma máscara que removerá os cirrus (gradiente entre 6 pixels); A partir da relação entre S e T b mínima, classifica-se em Convectivo (C) ou Estrtatiforme (S) (figura ao lado). Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 40

41 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS iii. No centro do pixel mais frio, assume-se que a área convectiva Ar (relação entre a Tb mínima e área da corrente ascendente calculada pelo modelo 1D): iv. Finalmente, calcula-se a temperatura (T S ) que delinearia a bigorna com precipitação estratiforme, e assume R estratiforme = 2mm/h: T mode = Temperatura modal ao redor de 80km de cada T min. W i = número de pixels usados para calcular T mode Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 41

42 Comparando GPI, CST e radar: 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 42

43 Aula 04 ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO: INFRAVERMELHO E VISÍVEL 1. Introdução 2. Técnicas de estimativa de precipitação em IR e VIS: a. Indexação de nuvens b. Bi-espectral c. Ciclo de vida d. Modelo de nuvens 3. Hidroestimador ou Autoestimador Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 43

44 3. Hidroestimador ou Autoestimador É uma das técnicas de estimativa de precipitação por satélite atualmente operacionais da NOAA/NESDIS (National Oceanic and Atmospheric Administration / National Environmental Satellite Data and Information Service). Utiliza dados de imagem de satélite no infravermelho e a saída de parâmetros meteorológicos do modelo de previsão de tempo ETA (Vicente et al., 1998). O método utiliza: T b do canal 4 (10.7 mm) dos satélites GOES, e as converte a partir de uma relação de potência para taxa de precipitação de estimada por radar. Além disso, a taxa de precipitação é ajustada para diferentes regimes de umidade e crescimento das células convectivas. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 44

45 3. Hidroestimador ou Autoestimador Ilustração do sinal de IR para diferentes taxas de precipitação: T b =200 K T b =212 K T b =230 K T b =224 K T (K) Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 45

46 3. Hidroestimador ou Autoestimador Exceções à essa regra ( T R): Cirrus Tb=205 K Cumulonimbus T b =200 K Nimbostratus T b =240 K T (K) 290 Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 46

47 Metodologia do Hidroestimador: 3. Hidroestimador ou Autoestimador 1) Calcula a taxa de precipitação através de um regressão de potência; 2) Utiliza os índices de umidade relativa e água precipitável do modelo ETA do National Centers for Environmental Prediction (NCEP); 3) Separa pixels que estão chovendo ou não (crescimento e gradiente de T b ); 4) Cálculo final: aplica Correções nas Taxas de Precipitação R regressão de potência Impacto da umidade relativa Impacto do crescimento/decaimento e impacto do gradiente espacial Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 47

48 3. Hidroestimador ou Autoestimador 1) Calcula a taxa de precipitação através de um regressão de potência: a) As taxas de precipitação são estimadas pelo radar e ajustadas com pluviômetros (relação Z-R do radar) e são colocadas sobre a mesma projeção do satélite. Foram realizadas para a região central dos US, Great Plains e Golfo do México. b) Determina-se a distribuição de frequências para T b e R, uma vez que as duas variáveis não são totalmente correlacionadas. c) A partir desta distribuição correlaciona-se a distribuição de probabilidades (PMM do inglês probability matching method) e se ajusta uma curva. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 48

49 3. Hidroestimador ou Autoestimador 1a) Taxas de precipitação sobre a mesma projeção do satélite: 1 pixel do satélite vários pixels do radar Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 49 valor pontual do pluviômetro

50 3. Hidroestimador ou Autoestimador 1a) Taxas de precipitação sobre a mesma projeção do satélite: Se Z=176,5 R 1,29 R = 0,018 Z 0,775 dbz R (mmh -1 ) ,64 1,57 0,92 3, ,31 11,2 5,5 4,6 13, ,8 9, ,4 3,2 T b = 218 K ( 54 o C) R=12,15 mmh -1 Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 50

51 3. Hidroestimador ou Autoestimador 1b) Determina-se a distribuição de frequências para T b e R, uma vez que as duas variáveis não são totalmente correlacionadas: Pixel 1 do satélite Pixel n do satélite e R=5 mmh -1 T R=12,15 mmh -1 b =218 K e T b =207 K Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 51

52 3. Hidroestimador ou Autoestimador 1c) A partir desta distribuição correlaciona-se a distribuição de probabilidades (PMM do inglês probability matching method) e se ajusta uma curva: Distribuição de probabilidade (PMM probability matching method) Ajuste da curva R = 1,1183x10 11 exp(-3,6382x10-2 T 1,2 ) Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 52

53 3. Hidroestimador ou Autoestimador 2) Utiliza os índices de umidade relativa e água precipitável do modelo ETA do National Centers for Environmental Prediction (NCEP): A aplicação de uma simples curva de regressão entre temperatura e precipitação pode gerar erros, uma vez que a relação entre a temperatura de topo da nuvem e precipitação na superfície varia com o tipo de chuva (tempestades, pancadas de chuva, linhas de instabilidade, frentes, nimbus, cumulus congestus e etc.), estação do ano, localidade, condições diversas nas camadas mais baixas, e etc; Prevendo isso, Scofield (1987) propôs uma correção na precipitação estimada a partir da umidade relativa. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 53

54 3. Hidroestimador ou Autoestimador 2) Utiliza os índices de umidade relativa e água precipitável do modelo ETA do National Centers for Environmental Prediction (NCEP): O fator de correção foi definido como PWRH: é o produto da água precipitável (PW, em polegadas) (definido pela camada a partir da superfície até a altura de 500 mb) e a umidade relativa (RH, e.g., 50% é 0.5) média entre a superfície e o nível de 500 mb: PWRH O fator PWRH é escalado para variar de 0 a 2: PWRH < 1 ambiente seco (base das tempestades é bem alta); PWRH > 1 ambiente úmido PW R H 500 sup mb erfície Este fator diminuirá a precipitação para ambientes secos e aumentará para ambientes úmidos. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 54

55 3. Hidroestimador ou Autoestimador 2) Utiliza os índices de umidade relativa e água precipitável do modelo ETA do National Centers for Environmental Prediction (NCEP): Entretanto, para temperaturas inferiores a 210 K, havia uma mudança muito rápida da taxa de precipitação (e.g., de 220K a210k 7 a 25 mmh -1 ). Logo, foram criadas 2 condições: Se T < 210 K e PWRH > 1 a umidade do ambiente é bem alta, e precipitação não deverá ser multiplicada por PWRH; ou seja, Fator(umidade) = 1 Se T >= 210 K ou PWRH <= 1 a umidade do ambiente baixa, e precipitação deverá ser multiplicada por PWRH; ou seja, Fator(umidade) = PWRH Se T < 200 K a taxa de precipitação deverá ser limitada a 72 mm/h (isso se deve ao fato dos dados de radar serem representativos de tempestades severas e contaminados com presença de granizo, e isso implica em um excessivo erro para precipitações que não possuem esta característica mesmo com temperaturas baixas) Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 55

56 3. Hidroestimador ou Autoestimador 2) Utiliza os índices de umidade relativa e água precipitável do modelo ETA do National Centers for Environmental Prediction (NCEP): Impacto da Umidade Relativa (RH): ambientes mais úmidos RH Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 56

57 3. Hidroestimador ou Autoestimador 3) Separa pixels que estão chovendo ou não, Fator(chuva/não chuva): Nesta etapa o algoritmo do Hidroestimador tenta identificar nuvens cirrus, que são frias mas não produzem precipitação. Se Dt imagens <= 0.5 hora: usa a) crescimento da área Se Dt imagens > 0.5 hora: b) gradiente de T. Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 57

58 3a) Fator de crescimento (se Dt imagens <= 0.5 hora ): 3. Hidroestimador ou Autoestimador Baseia-se nos trabalhos de Woodley et al. (1972) e Scofield (1987), os quais observaram que as nuvens em processo de decaimento e nuvens com topos frios mas que tornam-se quentes produzem muito pouca precipitação ou nenhuma. Compara temperaturas mínimimas em duas imagens consecutivas (t1 e t2): Se T min-t2 <= T min-t1 : Fator(crescimento) = 1 com chuva (os pixels mais frios (ou iguais) da primeira imagem são mais frios na segunda, o sistema convectivo está se intensificando (ou estável) e os pixels da primeira imagem são associados com taxas de precipitação intensa) Se não, Fator(crescimento) = 0 sem chuva (os pixels mais frios da primeira imagem são mais quentes na segunda, o sistema convectivo esta enfraquecendo e os movimentos verticais estão cessando) Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 58

59 3b) Fator gradiente de T (se Dt imagens > 0.5 hora ): 3. Hidroestimador ou Autoestimador A ideia é buscar os pixels que estão acima da média da nuvem, e assim identificar os pixels associados com convecção ativa. Para isso, tenta-se encontrar os topos de nuvem mais altos (frios) e mais baixos (quentes) centrados em áreas de 3x3 pixels, Po=(xo,yo). Definindo a temperatura do topo da nuvem como T = T(x,y), podemos calcular o Máximo e Mínimo a partir da primeira e da segunda derivada de T no espaço: T b < T b Rain T b T b No Rain T b < T b Rain T b T b No Rain T (K) 290 Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 59

60 3. Hidroestimador ou Autoestimador 3b) Fator de gradiente de T (se Dt imagens > 0.5 hora ): Definindo a temperatura do topo da nuvem como T = T(x,y), podemos calcular o Máximo e Mínimo a partir da primeira e da segunda derivada de T no 2 espaço: T '' x / x xo dx 2 T / x xo ' T '' y / y yo dy 2 T 2 / y yo ' T '' x / x xo, y / y yo dxdy 2 T / x xo ', / y yo ' H ( T '' x / x xo )( T '' y / y yo ) - ( T '' x / x xo, / y y 0 ) H > 0 e > 0 máximo; dx H > 0 e < 0 mínimo; dx H < 0 não máximo e não mínimo; H = 0 não se sabe 2 2 T / x xo ' 2 2 T / x xo ' Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 60

61 3. Hidroestimador ou Autoestimador 3b) Fator de gradiente de T (se Dt imagens > 0.5 hora ): Se Po é máximo, indica que a temperatura Po é mais fria que os vizinhos: Fator(gradiente) = 1 Se Po é mínimo, indica que a nuvem é mais baixa e quente que os vizinhos: Fator(gradiente) = 0 Se Po não é nem mínimo nem máximo, indica que Po está na mesma altura que os demais: Fator(gradiente) = 0 Se Po não pode ser definido, o processo é recalculado a partir da média de 5x5 pixels Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 61

62 3. Hidroestimador ou Autoestimador 4) Cálculo final: Se Dt imagens <= 0.5 hora : R = R(ajuste reta) X Fator(umdidade) X Fator(crescimento) Se Dt imagens > 0.5 hora : R = R(ajuste reta) X Fator(umdidade) X Fator(gradiente) Se T < 200 K a taxa de precipitação deverá ser limitada a 72 mm/h (isso se deve ao fato dos dados de radar serem representativos de tempestades severas e contaminados com presença de granizo, e isso implica em um excessivo erro para precipitações que não possuem esta característica mesmo com temperaturas baixas) Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 62

63 3. Hidroestimador ou Autoestimador Fator de correção de umidade: R=a exp(b T bc ) PWRH PW R H 500 sup mb erfície Não (ambiente seco) T b <210K e PWRH >1? Sim (úmido) PWRH = 1 Fator de correção de crescimecnto (FC) Se T b-mín (t 2 ) <= T b-mín (t 1 ) FC =1 Se T b-mín (t 2 ) > T b-mín (t 1 ) FC =0 Dt imagens <= 0.5 hora? Sim Não Fator de correção gradiente (FG) Usando 3x3 pixels calcular: 2 T Se H>0 e < 0 FG = 1 (região de máximo) x 2 T H 2 x 2 Se H >0 e T < 0 FG = 0 (região de mínimo) x 2 Se H<0 FG=0 (nem mínimo, nem máximo) y Se H = 0 refazer usando 5x5 pixels 2 2 T 2 2 T - x y R =R(Tb) x PWRH x FC R =R(Tb) x PWRH x FG Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 63

64 3. Hidroestimador ou Autoestimador Exemplo de estimativa de precipitação com Hidroestimador: Radar IR IR+PWRH IR+PWRH +Grad IR+PWRH +Grad+Cres Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 64

65 REFERÊNCIAS KIDDER, S.Q. e T.H. VONDER HAAR (1995): Satellite Meteorology: An Introduction. Academic Press, 466p. Adler,R.F. and R.A. Mack (1984): Thunderstorm cloud height-rainfall rate relations for use with satellite rainfall estimation techniques, J. Climate Appl. Meteor., 23, Adler, R.F. and A.J. Negri (1988), A satellite infrared technique to estimate tropical convective and stratiform rainfall, J. Appl. Meteor., 27, Arkin, P.A. (1979): The relationship between fractional coverage of high cloud and rainfall accumulations during GATE over the B-scale array, Mon. Wea. Ver., 107, Arkin, P.A. and B. Meisner (1987). The relationship between large-scale convective rainfall and cold cloud over the Western Hemisphere during Mon. Wea. Rev., 115, Barret, E.C. (1970): The estimation of monthly rainfall from satellite data. Mon. Wea. Ver., 98, Dittberner e Vonder Haar (1973): Large scale precipitation estimates using satellite data; application to the Indian Monsoon, Arch. Met. Geoph. Biokl. Ser.,B, 21, Follansbee, W.A. (1973): Estimation of average daily rainfall from satellite cloud photographs, NOAA Tech. Memo. NESS 44, Washington, DC, 39 pp. Lovejoy e Austin (1979): The delineation of rain areas from visible and IR satellite data for GATE and midlatitudes, Atmosphere-Ocean, 17, Tsonis e Isaac (1985): On a new approach for instantaneous rain area delineation in the midlatitudes using GOES data. J. Climate Appl. Meteor., 24, Stout, Martin and Sikdar (1979): Estimating GATE rainfall with geosynchronous satellite images, Mon. Wea. Ver., 107, Vicente, G.A, R.A. Scofield, W.P. Menzel, 1998: The Operation GOES Infrared Rainfall Estimation Technique, Bull. Amer. Meteor. Soc., vol. 79, 9, Aula 7 Estimativa de Precipitação: Infravermelho e Visível 65

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir a importância

Leia mais

Novembro de 2012 Sumário

Novembro de 2012 Sumário 11 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 11 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 12 de Novembro de 2012 (24 horas)... 5 Tendência para o dia 13 de Novembro

Leia mais

RECONHECIMENTO DE NUVENS PRECIPITÁVEIS POR MEIO DE SENSORIAMENTO REMOTO. Juliana Maria Duarte Mol 1 Néstor Aldo Campana 2 RESUMO

RECONHECIMENTO DE NUVENS PRECIPITÁVEIS POR MEIO DE SENSORIAMENTO REMOTO. Juliana Maria Duarte Mol 1 Néstor Aldo Campana 2 RESUMO RECONHECIMENTO DE NUVENS PRECIPITÁVEIS POR MEIO DE SENSORIAMENTO REMOTO Juliana Maria Duarte Mol Néstor Aldo Campana 2 RESUMO Neste trabalho foi realizado o reconhecimento de nuvens precipitáveis sobre

Leia mais

CAPÍTULO 4 TECNOLOGIA ESPACIAL NO ESTUDO DE FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS

CAPÍTULO 4 TECNOLOGIA ESPACIAL NO ESTUDO DE FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS INPE-8984-PUD/62 CAPÍTULO 4 TECNOLOGIA ESPACIAL NO ESTUDO DE FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS Jorge Conrado Conforte INPE São José dos Campos 2002 C A P Í T U L O 4 T E C N O L O G I A E S P A C I A L N O E S T

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 24 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 24 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 24 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas O campo de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da (Figura 1a), mostra anomalias positivas de TSM sobre

Leia mais

Interpretação de Imagens

Interpretação de Imagens Interpretação de Imagens Meteorologia por Satélite 2012 Profa. Marcia Yamasoe Intervalos espectrais Medições em comprimentos de onda específicos: uso de filtros Intervalo espectral: canais ou bandas Grande

Leia mais

MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL)

MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL) MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL) David Mendes, Cristopher A. C. Castro, Hélio Camargo Jr., Marcos

Leia mais

ACA Meteorologia Por Satélite

ACA Meteorologia Por Satélite ACA0413 - Meteorologia Por Satélite Aula 2 o semestre 3 Interpretação 2016 de imagens Aula 03 INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS 1. Objetivos 2. Propriedades espectrais 3. Canais do visível (VIS) 4. Canais do infravermelho

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas Na carta de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da Figura 1a, são observadas anomalias positivas de TSM

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 21 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 21 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 21 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas A Figura 1a mostra as anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) sobre a Bacia do Oceano Atlântico Tropical. Verifica-se ainda uma

Leia mais

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan Aula 8 Atenuação Capítulo 6 - Battan Atenuação Quando derivamos a equação do radar, nós assumimos que a distância entre o volume iluminado e o alvo estava preenchida por um meio não atenuante. Em outras

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS SINÓTICOS QUE PRODUZEM CHUVAS INTENSAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR RESUMO

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS SINÓTICOS QUE PRODUZEM CHUVAS INTENSAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR RESUMO CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS SINÓTICOS QUE PRODUZEM CHUVAS INTENSAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR Dirceu Luís SEVERO 1, Elaine Cristina GITRONE 2 e Hélio dos Santos SILVA 3 RESUMO Trata-se

Leia mais

Análise das Condições de Tempo Observadas no dia 10/11/2009.

Análise das Condições de Tempo Observadas no dia 10/11/2009. RELATÓRIO PREPARADO PELO CPTEC A PEDIDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO Análise das Condições de Tempo Observadas no dia 10/11/2009. RESUMO Este relatório descreve as condições meteorológicas observadas durante

Leia mais

Técnicas de Estimativa de Precipitação em Microondas Passivo

Técnicas de Estimativa de Precipitação em Microondas Passivo 1 écnicas de Estimativa de Precipitação em Microondas Passivo 18 de outubro de 2002 Nos comprimentos de onda de microondas (~ mm até cm), as gotas de nuvem tem uma interação muito pequena com a radiação.

Leia mais

Observações de Nuvens

Observações de Nuvens Observações de Nuvens Como e por que as nuvens se formam? Quais são suas características? Por quê? O principal culpado pelas nuvens é o Sol Sistemas naturais geralmente buscam estado de energia baixo Logo,

Leia mais

VARIABILIDADE INTERANUAL E SAZONAL DA ATIVIDADE CONVECTIVA SOBRE A AMÉRICA DO SUL UTILIZANDO DADOS DIGITAIS DE IMAGENS DE SATÉLITE

VARIABILIDADE INTERANUAL E SAZONAL DA ATIVIDADE CONVECTIVA SOBRE A AMÉRICA DO SUL UTILIZANDO DADOS DIGITAIS DE IMAGENS DE SATÉLITE VARIABILIDADE INTERANUAL E SAZONAL DA ATIVIDADE CONVECTIVA SOBRE A AMÉRICA DO SUL UTILIZANDO DADOS DIGITAIS DE IMAGENS DE SATÉLITE Eduardo Batista de Moraes Barbosa Centro de Previsão de Tempo e Estudos

Leia mais

ESTIMATIVAS DE PRECIPITAÇÃO DERIVADAS DE IMAGENS DO SATÉLITE GOES-8 E DE RADAR METEOROLÓGICO DOPPLER

ESTIMATIVAS DE PRECIPITAÇÃO DERIVADAS DE IMAGENS DO SATÉLITE GOES-8 E DE RADAR METEOROLÓGICO DOPPLER ESTIMATIVAS DE PRECIPITAÇÃO DERIVADAS DE IMAGENS DO SATÉLITE GOES-8 E DE RADAR METEOROLÓGICO DOPPLER José Luís de Oliveira Nelson Jesus Ferreira Asiel Bonfim Júnior Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 14 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 14 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 14 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas O campo de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da Figura 1, mostra anomalias positivas de TSM sobre o Atlântico

Leia mais

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan Aula 8 Atenuação Capítulo 6 - Battan Quando derivamos a equação do radar, nós assumimos que a distância entre o volume iluminado e o alvo estava preenchida por um meio não atenuante. Em outras palavras,

Leia mais

Mini-Curso. A Ciência das Mudanças Climáticas Globais

Mini-Curso. A Ciência das Mudanças Climáticas Globais Mini-Curso A Ciência das Mudanças Climáticas Globais Prof. Renato Ramos da Silva Coordenador do curso de Graduação em Meteorologia da UFSC 14ª SEPEX - UFSC 22 de Outubro de 2015 08:17 1 1. Introdução Sistema

Leia mais

Determinação da trajetória de nuvens na região de Candiota através da análise de imagens de satélite

Determinação da trajetória de nuvens na região de Candiota através da análise de imagens de satélite Determinação da trajetória de nuvens na região de Candiota através da análise de imagens de satélite Leila M.V.Carvalho e Amauri P. Oliveira Departamento de Ciências Atmosféricas, IAG-USP, Rua do Matão,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL.

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. PEDRA, George Ulguim¹, MARQUES, Julio Renato² 1,2 Dept o de Meteorologia FMET/UFPel Campus Universitário

Leia mais

Leila Maria Véspoli de Carvalho Oswaldo Massambani Depto. de Meteorologia, IAG-USP

Leila Maria Véspoli de Carvalho Oswaldo Massambani Depto. de Meteorologia, IAG-USP 743 AN~SE DE TEXTURA NA IMAGEM IV DE SATÉLITES METEOROLóGICOS E APLICAÇÕES AO ESTUDO DA CONVECÇÃO Leila Maria Véspoli de Carvalho Oswaldo Massambani Depto. de Meteorologia, IAG-USP Resumo - Dados digitais

Leia mais

Aplicações à superfície e ao oceano: Gelo Marinho

Aplicações à superfície e ao oceano: Gelo Marinho Universidade de Aveiro Departamento de Física Detecção Remota Aplicações à superfície e ao oceano: Gelo Marinho Soraia Romão nº50402 Porquê usar a percepção remota do gelo marinho? A necessidade de dados

Leia mais

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA ¹Thiago Melo Souza, ² Fabrício Martins Silva, ³Maria Aurora Santos da Mota ¹Bolsista PIBIC Universidade Federal do Pará,

Leia mais

BOLETIM PROJETO CHUVA 25 DE JUNHO DE 2011

BOLETIM PROJETO CHUVA 25 DE JUNHO DE 2011 BOLETIM PROJETO CHUVA 25 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas As anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) sobre o Oceano Atlântico Tropical Figura 1ª, demonstram que ainda existe uma extensa

Leia mais

Novembro de 2012 Sumário

Novembro de 2012 Sumário 18 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 18 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 19 de Novembro de 2012 (24 horas)... 4 Tendência para o dia 20 de Novembro

Leia mais

ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR UTILIZANDO GOES-8 NO CPTEC/INPE

ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR UTILIZANDO GOES-8 NO CPTEC/INPE ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR UTILIZANDO GOES-8 NO CPTEC/INPE 1. RESUMO G. B. França e W. S. Carvalho LAMMA Laboratório de Modelagem de Processos Marinhos e Atmosféricos Departamento de

Leia mais

SISTEMA DE PREVISÃO IMEDIATA DA

SISTEMA DE PREVISÃO IMEDIATA DA Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos SISTEMA DE PREVISÃO IMEDIATA DA PRECIPITAÇÃO: O HYDROTRACK Alan James Peixoto Calheiros Dr. Luiz Augusto Toledo

Leia mais

ESTUDO DE CASO DE INTENSA ATIVIDADE CONVECTIVA ASSOCIADA A SISTEMA FRONTAL NO SUL DO BRASIL: TRMM VERSUS ANÁLISES DO NCEP

ESTUDO DE CASO DE INTENSA ATIVIDADE CONVECTIVA ASSOCIADA A SISTEMA FRONTAL NO SUL DO BRASIL: TRMM VERSUS ANÁLISES DO NCEP ESTUDO DE CASO DE INTENSA ATIVIDADE CONVECTIVA ASSOCIADA A SISTEMA FRONTAL NO SUL DO BRASIL: TRMM VERSUS ANÁLISES DO NCEP Jorge Conrado Conforte; e-mail: conrado@met.inpe.br Nelson Jesus Ferreira, e-mail:

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ Data da previsão: 22/09/15 Duração da Primavera: 23/09/15 (05h20) a 22/12/2015 (01h48 não ajustado ao horário de verão) Características climáticas

Leia mais

Dados Modelo ETA (INPE) Espaçamento de 40Km de 12 em 12 horas com 32 níveis na vertical. Corta-se a grade de estudo

Dados Modelo ETA (INPE) Espaçamento de 40Km de 12 em 12 horas com 32 níveis na vertical. Corta-se a grade de estudo 30 Dados Modelo ETA (INPE) Espaçamento de 40Km de 12 em 12 horas com 32 níveis na vertical Corta-se a grade de estudo São Gerados os Arquivos de inicialização do RAMS (DP s) Pré-Processamento Makesfc (solo,

Leia mais

Projeto Serra do Mar SISTEMAS DE OBSERVAÇÕES E ALERTAS DE TEMPO SEVERO

Projeto Serra do Mar SISTEMAS DE OBSERVAÇÕES E ALERTAS DE TEMPO SEVERO Projeto Serra do Mar SISTEMAS DE OBSERVAÇÕES E ALERTAS DE TEMPO SEVERO Sistemas de Observações e Alertas de Tempo Severo O sistema SOS irá monitorar algumas condições de tempo como a quantidade de chuva,

Leia mais

ESTIMATIVA DE PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE RELÂMPAGOS

ESTIMATIVA DE PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE RELÂMPAGOS ESTIMATIVA DE PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE RELÂMPAGOS Wagner Flauber A. Lima 1, Luiz A. T. Machado 1, Carlos A. Morales 2 e Osmar Pinto Jr. 3 RESUMO: Este trabalho apresenta uma relação entre descargas

Leia mais

Transformação de Dados Digitais (Imagens) em Produtos

Transformação de Dados Digitais (Imagens) em Produtos Transformação de Dados Digitais (Imagens) em Produtos Baseado na apresentação From Images to Products Marianne König, EUMETSAT marianne.koenig@eumetsat.int Leonardo F. Peres (lperes@cptec.inpe.br) Divisão

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 17 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 17 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 18/19 de abril (24hr)... 5 Boletim Técnico CPTEC... 6 Nível 250 hpa... 6 Nível

Leia mais

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE CÉLULAS CONVECTIVAS PROFUNDAS COM O MODELO ARPS EM ALTA RESOLUÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE CÉLULAS CONVECTIVAS PROFUNDAS COM O MODELO ARPS EM ALTA RESOLUÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE CÉLULAS CONVECTIVAS PROFUNDAS COM O MODELO ARPS EM ALTA RESOLUÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL Ricardo Hallak 1 Augusto José Pereira Filho 1 Adilson Wagner Gandú 1 RESUMO - O modelo atmosférico

Leia mais

CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO. Fatores secundários: geologia e relevo

CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO. Fatores secundários: geologia e relevo Clima e a Hidrologia Hidrologia Global X Hidrologia Local O fator que exerce maior influência sobre a hidrologia local é o CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO Fatores secundários: geologia

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 SISTEMA CONVECTIVO DE MESOESCALA OCORRIDO NO DIA 15 DE MARÇO DE 2002 Anatoli Starostin Universidade Federal de Pelotas, Centro de Pesquisas Meteorológicas, Pelotas-RS, Brasil Av. Ildefonso Simões Lopes,

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Dezembro de 2010 O mês

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 26 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 26 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 27 de abril (24hr)... 5 Boletim Técnico CPTEC... 6 Nível 250 hpa... 6 Nível 500

Leia mais

ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO SOBRE A REGIÃO DE SÃO PAULO UTILIZANDO- SE OS DADOS DE MICROONDAS DO SSM/I

ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO SOBRE A REGIÃO DE SÃO PAULO UTILIZANDO- SE OS DADOS DE MICROONDAS DO SSM/I ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO SOBRE A REGIÃO DE SÃO PAULO UTILIZANDO- SE OS DADOS DE MICROONDAS DO SSM/I Palavras chave: microondas, SSM/I Helio CAMARGO Junior 1, Nelson Jesus FERREIRA 1 ABSTRACT Since sixties

Leia mais

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como Definição A é uma ciência que estuda o tempo atmosférico e suas variações ao longo do dia, sendo também conhecido como. A meteorologia vem, portanto a se dedicar ao estudo das variações do tempo atmosférico

Leia mais

ÍNDICES DE INSTABILIDADE PARA PREVISÃO DE CHUVA E TEMPESTADES SEVERAS. Maria Assunção F. Silva Dias

ÍNDICES DE INSTABILIDADE PARA PREVISÃO DE CHUVA E TEMPESTADES SEVERAS. Maria Assunção F. Silva Dias ÍNDICES DE INSTABILIDADE PARA PREVISÃO DE CHUVA E TEMPESTADES SEVERAS Maria Assunção F. Silva Dias Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto Astronômico e Geofísico Universidade de São Paulo Março

Leia mais

III WORKSHOP DO PROJETO TEMÁTICO

III WORKSHOP DO PROJETO TEMÁTICO III WORKSHOP DO PROJETO TEMÁTICO SERRA DO MAR 28-30 DE JULHO 2008 - Maresias São Sebastião DEPENDÊCIA DA RESOLUÇÃO HORIZONTAL DA PARTIÇÃO DE PRECIPITAÇÃO CONVECTIVA E ESTRATIFORME DO MODELO ETA JORGE LUÍS

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009 ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009 A partir da tarde e parte da noite do dia 7 de fevereiro de 2009 foram registradas

Leia mais

ATMOSFERA. Finalizada em 30/08/16.

ATMOSFERA. Finalizada em 30/08/16. ATMOSFERA Finalizada em 30/08/16. Precipitações Conceitos gerais Água proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície. Tipos de precipitação: neblina, chuva, granizo, saraiva, orvalho, geada e

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 13 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 13 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 14 de abril (24hr)... 5 Boletim Técnico CPTEC... 6 Nível 250 hpa... 6 Nível 500

Leia mais

Evento de Chuva Intensa e Granizo no Rio de Janeiro

Evento de Chuva Intensa e Granizo no Rio de Janeiro Evento de Chuva Intensa e Granizo no Rio de Janeiro No final da tarde da quinta-feira, dia 13 de dezembro de 2012, uma forte chuva atingiu a cidade do Rio de Janeiro. O temporal foi acompanhado de vento

Leia mais

ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO EM REGIÕES TROPICAIS UTILIZANDO IMAGENS DO SATÉLITE GOES 12

ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO EM REGIÕES TROPICAIS UTILIZANDO IMAGENS DO SATÉLITE GOES 12 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA AGRÍCOLA ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO EM REGIÕES TROPICAIS UTILIZANDO IMAGENS DO SATÉLITE GOES 12 ANA MARIA HEUMINSKI DE AVILA CAMPINAS JANEIRO DE

Leia mais

CONDIÇÕES SINÓTICAS ASSOCIADAS À OCORRÊNCIA DE CHUVA INTENSA EM PELOTAS-RS EM MAIO DE INTRODUÇÃO

CONDIÇÕES SINÓTICAS ASSOCIADAS À OCORRÊNCIA DE CHUVA INTENSA EM PELOTAS-RS EM MAIO DE INTRODUÇÃO CONDIÇÕES SINÓTICAS ASSOCIADAS À OCORRÊNCIA DE CHUVA INTENSA EM PELOTAS-RS EM MAIO DE 2007 VAGHETTI, Naile Nunes ¹, COUTO, Flavio Tiago ², CARVALHO, Maria Helena ³ 1,2 Acadêmicos do curso de Meteorologia.

Leia mais

William B. Rossow Goddard Institute for Space Studies - GISS/NASA Broadway Avenue, 2880, New York-NY,

William B. Rossow Goddard Institute for Space Studies - GISS/NASA Broadway Avenue, 2880, New York-NY, INPE eprint: sid.inpe.br/yolanda/24/6.25.15.11 v1 24-6-26 CARACTERISTICAS ESTRUTURAIS DOS SISTEMAS CONVECTIVOS ASSOCIADOS À PROPAGAÇÃO MERIDIONAL DA CONVECÇÃO NA AMÉRICA DO SUL José Ricardo Siqueira Instituto

Leia mais

Meteorologia para Montanhistas. Ana Cristina Palmeira / Fellipe Romão Meteorologista UFRJ

Meteorologia para Montanhistas. Ana Cristina Palmeira / Fellipe Romão Meteorologista UFRJ Meteorologia para Montanhistas Ana Cristina Palmeira / Fellipe Romão Meteorologista UFRJ INTRODUÇÃO Conhecimentos básicos sobre meteorologia podem ser de grande ajuda durante atividades nas montanhas,

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. Atmosfera: interfere na produção do Espaço Geográfico; IPMet: realiza operações de emissão alerta de

1. INTRODUÇÃO. Atmosfera: interfere na produção do Espaço Geográfico; IPMet: realiza operações de emissão alerta de CALIBRAÇÃO DE EVENTOS EXTREMOS CLASSIFICADOS COM OS RADARES DO IPMET E DADOS PLUVIOMÉTRICOS DE SUPERFÍCIE D. C. Leal 1, G. Held 2, A. M. Gomes 2 e J. T. Nery 1 1 Universidade Estadual Paulista (UNESP),

Leia mais

VALIDAÇÃO DO PRODUTO CMORPH DE ESTIMATIVA DE CHUVA POR SATÉLITE PARA A BACIA DO RIO IVAÍ

VALIDAÇÃO DO PRODUTO CMORPH DE ESTIMATIVA DE CHUVA POR SATÉLITE PARA A BACIA DO RIO IVAÍ VALIDAÇÃO DO PRODUTO CMORPH DE ESTIMATIVA DE CHUVA POR SATÉLITE PARA A BACIA DO RIO IVAÍ Anderson N. Araújo 1 e Alexandre K. Guetter 2 RESUMO Esse estudo avalia o produto CMORPH de estimativa de chuva

Leia mais

ESTIMATIVAS DE PRECIPITAÇÃO POR RADAR E SATÉLITE: ANÁLISE DE RELAÇÕES ZR E INTEGRAÇÃO COM REDE DE PLUVIÔMETROS

ESTIMATIVAS DE PRECIPITAÇÃO POR RADAR E SATÉLITE: ANÁLISE DE RELAÇÕES ZR E INTEGRAÇÃO COM REDE DE PLUVIÔMETROS ESTIMATIVAS DE PRECIPITAÇÃO POR RADAR E SATÉLITE: ANÁLISE DE RELAÇÕES ZR E INTEGRAÇÃO COM REDE DE PLUVIÔMETROS LEONARDO CALVETTI 1, CESAR BENETI 1, RÉVERTON LUIS ANTUNES 2 E ALEX CONSELVAN DE OLIVEIRA

Leia mais

ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO POR MEIO DE SENSORIAMENTO REMOTO JULIANA MARIA DUARTE MOL

ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO POR MEIO DE SENSORIAMENTO REMOTO JULIANA MARIA DUARTE MOL UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL ESTIMATIVA DE PRECIPITAÇÃO POR MEIO DE SENSORIAMENTO REMOTO JULIANA MARIA DUARTE MOL ORIENTADOR: NÉSTOR ALDO

Leia mais

Abril de 2011 Sumário

Abril de 2011 Sumário 24 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 24 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 25 de abril (24hr)... 5 Boletim Técnico CPTEC... 6 Nível 250 hpa... 6 Nível 500

Leia mais

A ocorrência de tempo severo sobre o Estado de São Paulo causado pelo vórtice ciclônico em altos níveis: um estudo de caso

A ocorrência de tempo severo sobre o Estado de São Paulo causado pelo vórtice ciclônico em altos níveis: um estudo de caso A ocorrência de tempo severo sobre o Estado de São Paulo causado pelo vórtice ciclônico em altos níveis: um estudo de caso Silvia Manami Yaguchi¹ Nelson Jesus Ferreira² Gustavo Carlos Juan Escobar³ Centro

Leia mais

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO 09 Junho de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 09 de junho (CHUVA)... 2 Boletim Técnico CPTEC... 8 Nível 250 hpa... 8 Nível 500 hpa... 8 Nível 850 hpa... 8 Superfície... 9

Leia mais

Extremo de chuva no Rio de Janeiro provocado por uma área de Baixa Pressão

Extremo de chuva no Rio de Janeiro provocado por uma área de Baixa Pressão Extremo de chuva no Rio de Janeiro provocado por uma área de Baixa Pressão Na noite do dia 10/12 e madrugada do dia 11/12/2013 houve chuvas torrenciais que ocasionaram diversos impactos na região metropolitana

Leia mais

SIMULAÇÃO DO FURACÃO CATARINA USANDO O MODELO MM5

SIMULAÇÃO DO FURACÃO CATARINA USANDO O MODELO MM5 SIMULAÇÃO DO FURACÃO CATARINA USANDO O MODELO MM5 GILSANE MARI DA COSTA PINHEIRO 1, ROGÉRIO DE SOUZA E SILVA¹, GABRIEL BONOW MÜNCHOW 2, BRUNA BARBOSA SILVEIRA² RESUMO - Neste trabalho foi feita uma similação

Leia mais

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO

BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO 11 Junho de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 11 de junho (CHUVA)... 2 Boletim Técnico CPTEC... 8 Nível 250 hpa... 8 Nível 500 hpa... 8 Nível 850 hpa... 8 Superfície... 9

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

Imagens de Satélites Meteorológicos

Imagens de Satélites Meteorológicos CAPÍTULO 6 METEOROLOGIA Interpretação de Informações Meteorológicas. Vinicius Oliveira Imagens de Satélites Meteorológicos Satélites geoestacionários Órbita a 36000 km de altitude. Cobre regiões onde não

Leia mais

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal ACA-223: Climatologia 1 Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal O que é o Clima? Clima: estado da atmosfera (caracterizado pelas variáveis atmosféricas, ex.

Leia mais

Novembro de 2012 Sumário

Novembro de 2012 Sumário 17 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 17 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 18 de Novembro de 2012 (24 horas)... 3 Tendência para o dia 19 de Novembro

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical atuou ao norte de sua posição climatológica

Leia mais

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

Tempestades severas, tornados e mortes em Buenos Aires. Um evento meteorológico sem precedentes?

Tempestades severas, tornados e mortes em Buenos Aires. Um evento meteorológico sem precedentes? Tempestades severas, tornados e mortes em Buenos Aires. Um evento meteorológico sem precedentes? O dia 4 de abril de 2012 já está marcado na história dos portenhos, quando tormentas severas atingiram o

Leia mais

Precipitação I. Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos Zambon

Precipitação I. Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos Zambon Precipitação I Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos Zambon Precipitações Fonte de água da bacia hidrográfica Condiciona o regime do rio (vazões médias, estiagens e cheias) Variações no tempo (sazonais,

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Fevereiro de 2011 O mês

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO (Início: 20/03/2017 às 07h29min - Término: 21/06/2017 à 01h24min)

BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO (Início: 20/03/2017 às 07h29min - Término: 21/06/2017 à 01h24min) BOLETIM CLIMÁTICO OUTONO 2017 (Início: 20/03/2017 às 07h29min - Término: 21/06/2017 à 01h24min) No Paraná, historicamente, ocorre uma redução das chuvas. As variações nas condições do tempo são rápidas;

Leia mais

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

ANÁLISE DO ALGORITMO HIDROESTIMADOR NA CLIMATOLOGIA DE CHUVAS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

ANÁLISE DO ALGORITMO HIDROESTIMADOR NA CLIMATOLOGIA DE CHUVAS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL ANÁLISE DO ALGORITMO HIDROESTIMADOR NA CLIMATOLOGIA DE CHUVAS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Ramon Campos Braga 1, Wagner F. A. Lima 2, Eder P. Vendrasco 2 ; Daniel Vila 3 1 Aluno de mestrado em meteorologia

Leia mais

Introdução. A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados

Introdução. A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados Introdução A importância da compreensão dos fenômenos meteorologicos Grande volume de dados Estações meteorológicas Imagens de satélite Radar Aeronaves, navios e bóias oceânicas Necessidade de rapidez

Leia mais

INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS 1982/1983 NA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP.

INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS 1982/1983 NA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP. INFLUÊNCIA DE EVENTOS ENOS 198/1983 NA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP. Leônidas Mantovani Malvestio 1, Prof. Dr Jonas Teixeira Nery Universidade Estadual Paulista- UNESP leonidasgeo@gmail.com

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO -2017 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2017 Diminui a probabilidade para a formação de El Niño no segundo semestre de 2017

Leia mais

COBERTURA DE NUVENS OBSERVADA EM SÃO LUÍS: PERÍODO DE 1951 A (1) Curso Técnico em Meteorologia (UNIVAP)

COBERTURA DE NUVENS OBSERVADA EM SÃO LUÍS: PERÍODO DE 1951 A (1) Curso Técnico em Meteorologia (UNIVAP) COBERTURA DE NUVENS OBSERVADA EM SÃO LUÍS: PERÍODO DE 1951 A 1990 Leticia Helena de Souza (1); Gisele de Camargo; William Escobar Lino; Roberto Lage Guedes (1) Curso Técnico em Meteorologia (UNIVAP) e-mail:

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL PROVENIENTES DE DIFERENTES FONTES DE DADOS RESUMO

AVALIAÇÃO DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL PROVENIENTES DE DIFERENTES FONTES DE DADOS RESUMO AVALIAÇÃO DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL PROVENIENTES DE DIFERENTES FONTES DE DADOS Ana Carolina Vasques 1, Sérgio Henrique Franchito 2, Vadlamudi Brahmananda Rao 3 e Clóvis Monteiro do Espírito

Leia mais

Tempestades e tempo severo durante o experimento CHUVA- GLM Vale do Paraíba

Tempestades e tempo severo durante o experimento CHUVA- GLM Vale do Paraíba Tempestades e tempo severo durante o experimento CHUVA- GLM Vale do Paraíba Rachel Albrecht 1, Carlos Morales 2, Enrique Mattos 1, Thiago Biscaro 1, Luiz A. T. Machado 1, 6 Evandro Anselmo 2, João Neves

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Janeiro de 2011 Considerado

Leia mais

Evento extremo de chuva no dia 06 de abril de 2012 em Teresópolis-RJ

Evento extremo de chuva no dia 06 de abril de 2012 em Teresópolis-RJ Evento extremo de chuva no dia 06 de abril de 2012 em Teresópolis-RJ Entre o final da tarde e início da noite de sexta-feira do dia 06/04/2012, chuvas torrenciais atingiram algumas localidades da Região

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical continuou atuando ao norte de sua

Leia mais

Chuvas intensas em parte de Pernambuco e da Paraíba entre os dias 15 e 17/07/2011: análise sinótica do evento

Chuvas intensas em parte de Pernambuco e da Paraíba entre os dias 15 e 17/07/2011: análise sinótica do evento Chuvas intensas em parte de Pernambuco e da Paraíba entre os dias 15 e 17/07/2011: análise sinótica do evento Entre a tarde do dia 15 e o domingo 17/07/2011 houve chuva com acumulados bastante significativos

Leia mais

Estudos de casos de chuvas intensas na região da Serra do Mar

Estudos de casos de chuvas intensas na região da Serra do Mar Estudos de casos de chuvas intensas na região da Serra do Mar Alunos: Jessica Motta Guimarães (bolsista CNPQ/INPE) Marcos Pristo (bolsista CNPQ/UFRJ) Colaboradora: Dr a Claudine P. Dereczynski (UFRJ) Atividades

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO VERÃO (Início: 21/12/2016 às 08h 44min - Término: 20/03/2017 às 07h29min)

BOLETIM CLIMÁTICO VERÃO (Início: 21/12/2016 às 08h 44min - Término: 20/03/2017 às 07h29min) BOLETIM CLIMÁTICO VERÃO 2016-17 (Início: 21/12/2016 às 08h 44min - Término: 20/03/2017 às 07h29min) No Paraná, historicamente, esta estação é bastante chuvosa. Os sistemas frontais - frentes frias ou quentes

Leia mais

FORMAÇÃO DE VÓRTICES NO CAMPO DE NEBULOSIDADE SOBRE A AMÉRICA DO SUL. PARTE I. NEBULOSIDADE CICLOGENÉTICA ATRAVÉS DOS DADOS DE SATÉLITE.

FORMAÇÃO DE VÓRTICES NO CAMPO DE NEBULOSIDADE SOBRE A AMÉRICA DO SUL. PARTE I. NEBULOSIDADE CICLOGENÉTICA ATRAVÉS DOS DADOS DE SATÉLITE. FORMAÇÃO DE VÓRTICES NO CAMPO DE NEBULOSIDADE SOBRE A AMÉRICA DO SUL. PARTE I. NEBULOSIDADE CICLOGENÉTICA ATRAVÉS DOS DADOS DE SATÉLITE. CAMPOS DE TEMPERATURA NA REGIÃO DO VÓRTICE CICLÔNICO. Natalia Fedorova

Leia mais

PROFº CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA

PROFº CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA PROFº CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA AQUELA QUE TRAZ EMOÇÃO. PARA VOCÊ E SEU IRMÃO!!!A Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão CLIMA E TEMPO SÃO IGUAIS? Clima: é a sucessão habitual dos tipos de tempo

Leia mais

ESTUDO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS EM SISTEMAS CONVECTIVOS ORGANIZADOS: ANÁLISE PRELIMINAR

ESTUDO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS EM SISTEMAS CONVECTIVOS ORGANIZADOS: ANÁLISE PRELIMINAR ESTUDO DE DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS EM SISTEMAS CONVECTIVOS ORGANIZADOS: ANÁLISE PRELIMINAR Rosangela Barreto Biasi Gin Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE/ DGE P.O. Box 515,12201970,

Leia mais

Que instrumentos e medidas são usados para fazer a previsão do tempo? Por que a previsão do tempo é importante? De que são feitas as nuvens?

Que instrumentos e medidas são usados para fazer a previsão do tempo? Por que a previsão do tempo é importante? De que são feitas as nuvens? Matt Mawson/Corbis/Latinstock Quando alguém quer saber que tempo vai fazer, em geral olha para o céu para ver se ele está claro, sem nuvens, ou se há nuvens escuras, que indicam chuva. Que instrumentos

Leia mais

Sistema de Previsão Imediata de Ocorrência de Tempestades para Apoio a Tomada de Decisão na Distribuição e Manutenção da Rede Elétrica

Sistema de Previsão Imediata de Ocorrência de Tempestades para Apoio a Tomada de Decisão na Distribuição e Manutenção da Rede Elétrica Trabalho Submetido ao CITENEL 2003 Sistema de Previsão Imediata de Ocorrência de Tempestades para Apoio a Tomada de Decisão na Distribuição e Manutenção da Rede Elétrica Luiz A. T. Machado, Daniel Vila,

Leia mais

Técnicas de Estimativa de Precipitação em Microondas: Passivo

Técnicas de Estimativa de Precipitação em Microondas: Passivo Técnicas de Estimativa de Precipitação em Microondas: Passivo INFRA-VERMELHO ~ εσtn 4 ~ εσts 4 No Infravermelho a radiação não penetra as nuvens, logo o Satélite esta medindo a emissão do topo da nuvem.

Leia mais

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas Hidrologia 1 - Introdução 1.1. Generalidades 1.2. Ciclo hidrológico 1.3. Métodos de estudos 1.4. Exemplos de aplicações da hidrologia à engenharia 2 - Fundamentos Geofísicos da Hidrologia 2.1. A atmosfera

Leia mais

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES Dados ambientais. A terra recebe energia solar continuamente. A instituição recebe a radiação solar, que a através do aquecimento diurno e resfriamento noturno caracteriza o clima. Serão estudados dentro

Leia mais

PROVA OBJETIVA PARA O CARGO DE PESQUISADOR Monitoramento Satélites

PROVA OBJETIVA PARA O CARGO DE PESQUISADOR Monitoramento Satélites Governo do Estado do Ceará Secretaria de Planejamento e Gestão SEPLAG Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos FUNCEME Universidade Estadual do Ceará UECE Comissão Executiva do Vestibular

Leia mais

Weather report 27 November 2017 Campinas/SP

Weather report 27 November 2017 Campinas/SP Weather report 27 November 2017 Campinas/SP Sumário: 1) Análise Sinótica e ambiente pré-convectivo 2) Verificação 1) Análise Sinótica e ambiente pré-convectivo Na análise da carta sinótica de superfície

Leia mais

PROVA OBJETIVA PARA O CARGO DE PESQUISADOR Monitoramento Satélites

PROVA OBJETIVA PARA O CARGO DE PESQUISADOR Monitoramento Satélites Governo do Estado do Ceará Secretaria de Planejamento e Gestão SEPLAG Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos FUNCEME Universidade Estadual do Ceará UECE Comissão Executiva do Vestibular

Leia mais

METEOROLOGIA CAPÍTULOS

METEOROLOGIA CAPÍTULOS METEOROLOGIA Objetivo geral Proporcionar ao aluno conhecimentos para interpretar boletins meteorológicos, cartas sinóticas e imagens de satélites meteorológicos, confeccionar mensagem SHIP. Vinicius Oliveira

Leia mais

FREQUÊNCIA DE LINHAS DE INSTABILIDADE E CONVECÇÃO SOBRE A COSTA NORTE DO BRASIL

FREQUÊNCIA DE LINHAS DE INSTABILIDADE E CONVECÇÃO SOBRE A COSTA NORTE DO BRASIL FREQUÊNCIA DE LINHAS DE INSTABILIDADE E CONVECÇÃO SOBRE A COSTA NORTE DO BRASIL Fernando Pereira de Oliveira,*, Marcos Daisuke Oyama Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE * fernando.oliveira@cptec.inpe.br

Leia mais