Avaliação da Flexibilidade 02

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6 Avaliação da Fleibilidade 03 Avaliação da Fleibilidade Manual de Utilização do Fleímetro Sanny. 1º. Edição - Agosto de 2000 Impresso no Brasil Supervisão Editorial Wilson Eduardo Revisão Ortográfica Maria Cristina Revisão Científica Prof. Roberto Fernandes da Costa Modelos Gisele Reginy Bezerra Rodrigo Maciel Andrade Gizele de Assis Monteiro Fábio R. B. Antonio Todos os direitos reservados. A fotocópia de qualquer parte deste livro é ilegal e configura apropriação dos direitos intelectuais e patrimoniais do autor. Lei Federal nº de 19 de Fevereiro de Catalogação na fonte do Departamento Nacional do Livro.

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9 Avaliação da Fleibilidade 06 Avaliação da Fleibilidade Manual de Utilização do Fleímetro Sanny ISBN: Profª. Gizele de Assis Monteiro Mestre em Fisiologia do Eercício pela UNIFESP - EPM Docente da UNI-FMU Docente de Pós-Graduação em personal - EPM Docente de cursos de Pós-Graduação e cursos de Etensão da UNI-FMU Aperfeiçoamento em Fisiologia do Eercício em Cuba

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13 Avaliação da Fleibilidade 10 AGRADECIMENTOS A Ele que nunca posso deiar de agradecer; o meu fôlego de vida, o meu Deus e amigo... Sr. Jesus... Obrigado, isso é para honra e glória do teu nome. Ao meu marido e amigo Prof. Ms. Artur Guerrini Monteiro, o meu obrigado e o meu amor por tudo que tem me ensinado. Ao Prof. Roberto F. Costa pela oportunidade e escolha para a realização deste trabalho. A Sanny, nas pessoas de Wilson Eduardo e Cleuza Eduardo pela confiança, esforço e ajuda em cada fase deste trabalho. A Terrazul Informática na pessoa de Ivan Carbone, pela colaboração na produção deste trabalho. Ao Uni-FMU nas pessoas do Prof. Flavio Delmanto e Doralice Signori, por cederem as instalações para o complemento deste trabalho. Ao Prof. Rodrigo Maciel Andrade, pela competência com que auiliou-me no andamento das fotos e no fechamento do teto deste manual. Aos meus alunos: Gisele Regyni Bezerra pela paciência, dedicação e desempenho em cada foto. Fábio Roberto de Brito Antonio, pela dedicação nos últimos momentos deste trabalho. Obrigado e parabéns aos futuros profissionais que já demonstram o interesse necessário aos bons profissionais da área. Obrigado a todos que direta ou indiretamente fizeram parte deste trabalho. Gizele de Assis Monteiro A G R A D E C I M E N T O S

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15 Avaliação da Fleibilidade 12 APRESENTAÇÃO A Fleibilidade é uma das principais capacidades motoras, pois apresenta relação direta com realização tanto das tarefas mais simples do dia-a-dia quanto dos gestos desportivos mais compleos. Em função disso, seu treinamento é fundamental e, como sabemos, para qualquer programa de treinamento é essencial a realização de rotinas de avaliação física no decorrer do mesmo.tal rotina deve contar com uma avaliação prévia, com o objetivo de diagnosticar a condição inicial do praticante; com avaliações durante o programa, para verificar a assimilação e a eficiência do mesmo; e ao término do período de treinamento com a função de identificar se os objetivos e necessidades do avaliado foram atendidos. Neste conteto, é necessário que tais avaliações sejam realizadas seguindo protocolos adequados e utilizando os padrões referenciais apresentados na literatura científica da área. Além disso, é primordial que se utilize equipamento que atenda as necessidades desses protocolos e que seja utilizado corretamente. O Fleímetro Sanny vem suprir a carência que as áreas de Educação Física e Ciências do Esporte apresentam em relação a equipamentos de qualidade para avaliação desta variável tão importante. E, para acompanhá-lo, a Professora Gizele Assis Monteiro produziu este Manual, que sem dúvida alguma, será de grande utilidade para profissionais e estudantes interessados na avaliação e no treinamento da Fleibilidade. Com descrições altamente didáticas e fotos de grande qualidade, será muito simples para os usuários do equipamento a realização das avaliações. É importante destacar a grande revisão bibliográfica que a Professora Gizele realizou a respeito de padrões referencias desta variável, tanto para a saúde quanto para algumas modalidades esportivas, permitindo uma verdadeira avaliação da Fleibilidade. Em vista da qualidade do equipamento e de seu manual, não tenho a menor dúvida que além de conquistar os profissionais e estudantes de Educação Física, Fisioterapia, Ciências do Esporte e áreas afins, conquistará também pesquisadores interessados no estudo da Fleibiliadade e em breve estará sendo citado em diversas publicações científicas. A P R E S E N T A Ç Ã O Prof. Roberto Fernandes da Costa

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17 Avaliação da Fleibilidade 14 INTRODUÇÃO A grande abertura de mercado que o profissional de Educação Física vem alcançando faz com este tenha que estar atualizado e aberto aos novos conceitos teóricos e práticos. O Personal Training abriu espaço para o Professor de Educação Física na orientação e programação do eercício de forma individualizada e planejada, tornando-se mais eficaz e mais científico. Hoje é comum vermos professores utilizando seus frequencímetros, seus compassos de dobra cutânea, assim como os demais equipamentos. Encontramos também academias e clubes com departamentos de avaliação da aptidão física, importando-se com o aspecto cardiorrespiratório e neuro muscular do seu cliente ou aluno. Nasce então a necessidade de somar ao profissional, um equipamento moderno, prático e confiável para a medição da Fleibilidade. A Fleibilidade durante muito tempo não era incluída nos programas de treinamento, mas hoje tem crescido o número de publicações científicas e o interesse pelos aspectos que envolvem o treinamento dessa capacidade na saúde na reabilitação e no desporto. No lado desportivo é necessário saber mais sobre a especificidade da Fleibilidade em cada modalidade desportiva, tornando o treinamento mais completo e eficaz, assim como também dando a possibilidade do acompanhamento do comportamento da Fleibilidade nas várias faias etárias e fases desse atleta. I N T R O D U Ç Ã O

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19 Avaliação da Fleibilidade 16 ÍNDICE Apresentação. Introdução. Unidade Fleibilidade. O que você precisa saber sobre a fleibilidade? Terminilogias adotadas. Manifestação da fleibilidade. 2. Importância da avaliação da Fleibilidade. Unidade Como podemos medir a Fleibilidade? Testes adimensionais. Testes lineares. Testes angulares. Sistemas de registro da AM - Epressão Numérica. 2. Fleímetro. Vantagens que a utilização do Fleímetro oferece. Procedimentos para a avaliação. Como selecionar os movimentos e articulações a serem Indicação dos movimentos por Vetores. avaliados. Unidade Articulações e movimentos para serem avaliados. Medida da Fleibilidade Ativa e Passiva. 2. Ombro. 3. Cotovelo. 4.Punho e Mão. 5. Quadril. Testes específicos para atletas na avaliação dos movimentos do Quadril. 6. Joelho. 7. Tornozelo e Pé. 8. Coluna Vertebral. Coluna Cervical. Coluna Torácica e Lombar. Unidade Níveis de Fleibilidade para a saúde. Amplitudes de movimentos relacionados a saúde. Amplitude de movimento avaliada com fleômetro de Leighton. Amplitude de movimento avaliada com goniômetro universal. 2. Fleibilidade e idade. 3. Fleibilidade no desporto. Natação. Tênis. Voleibol. Ginástica Olímpica. Ginástica Rítmica. (Desprtiva). Ballet Clássico. Unudade Fichas. Ficha de Anamnese. Ficha de Avaliação

20 Avaliação da Fleibilidade 17 Ficha de Avaliação para movimentos desportivos. Ficha eplicativa do procedimento de avaliação para o aluno. 2. Sugestões de movimentos avaliado para o desporto. Seleção de movimentos para avaliação da fleibilidade de alguns desportos Conclusão. Referências bibliográficas

21 Avaliação da Fleibilidade 18 UNIDADE 1. 1.FLEXIBILIDADE O que você precisa saber sobre a Fleibilidade? A fleibilidade é uma capacidade física que pode ser relacionada à saúde e ao desempenho desportivo e descreve a Amplitude de Movimento (AM) que uma articulação pode realizar. Em 1998, o Colégio Americano de Medicina Esportiva publicou sua recomendação dizendo que, da interação dos princípios do treinamento provém a sobrecarga dos estímulos. Como resultado da especificidade do treinamento e da necessidade de manutenção da força, resistência muscular e fleibilidade dos segmentos corporais, um programa de treinamento bem elaborado inclui eercícios de resistência e fleibilidade. Portanto, tem sido mudada a idéia de incluir em nossos programas somente eercícios para o sistema cardiovascular ou para resistência muscular. Isso dá uma nova importância para o treinamento de fleibilidade através dos eercícios de alongamento, quebrando-se a idéia que através de outras atividades estaríamos treinando a fleibilidade. Isto é, se queremos melhorar essa capacidade, temos que treiná-la, obviamente, conforme a necessidade e objetivo do indivíduo. Em relação ao desporto, os principais estudiosos da área, já têm demonstrado a importância da fleibilidade para o desempenho das outras capacidades físicas, como a força, a velocidade e até mesmo a resistência geral e local, cooperando para um menor gasto energético quando há uma amplitude de movimento adequada do atleta. Terminologias adotadas. Adotaremos neste manual, o termo Fleibilidade para epressar a Capacidade física e um componente da aptidão física, e o termo Amplitude de Movimento (AM ou ADM) para descrever a liberdade de movimento de uma articulação. O termo Alongamento refere-se ao eercício para treinar a fleibilidade, assim como também a ação que está acontecendo na musculatura.

22 Avaliação da Fleibilidade 19 Manifestações da Fleibilidade. A Fleibilidade pode se manifestar de maneira ativa e passiva. Entende-se por: Ativa: a maior amplitude de movimento possível, que o indivíduo pode realizar devido à contração da musculatura agonista. Passiva: a maior amplitude de movimento possível que o indivíduo pode alcançar sob a ação de forças eternas (parceiro, aparelho, ação da gravidade, outros segmentos corporais). Fig Fleibilidade Ativa. Fig Fleibilidade Passiva. Caso o avaliado utilize a medição Passiva, o segmento será levado até a máima amplitude pelo avaliador. A fleibilidade passiva é sempre maior que a ativa. Reserva da Fleibilidade: é a diferença entre a fleibilidade passiva e ativa. Ela eplica a possibilidade de melhora da fleibilidade ativa através do fortalecimento da musculatura agonista e pela maior capacidade de alongamento dos antagonistas. O avaliador pode e deve fazer uso da Fleibilidade Ativa e Passiva em suas avaliações.

23 Avaliação da Fleibilidade IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE A avaliação da fleibilidade é importante para o eame físico, o qual permite ao professor de Educação Física, ou profissional da saúde, avaliar o nível da capacidade física do indivíduo, as disfunções musculares ou articulares, predisposições a patologias do movimento e os avanços no treinamento ou na recuperação funcional (Norkin & White, 1997). Medir a fleibilidade pode contribuir com as implicações das diferentes amplitudes de movimentos para os vários objetivos: desempenho desportivo, saúde e doença (Achour Júnior, 1999). A quantificação da Fleibilidade é relativamente simples, mas estabelecer valores eatos e necessários de AM em cada articulação ainda está para ser resolvido. É insuficiente medir a Fleibilidade; o que se pretende é analisar precisamente os resultados dos testes, a fim de se indicar os efeitos dos eercícios de alongamento em benefício da saúde, do desporto ou da doença. Conforme os resultados da avaliação, é possível que alguns grupos musculares precisem de maiores índices de alongamento (Achour Júnior, 1999). A definição e o perfeito conhecimento dos valores normais da AM nos vários segmentos corporais oferecem algumas vantagens, especialmente a base para comparação durante as várias fases do treinamento, seja no Personal Training, ou no Desporto, ou ainda no acompanhamento na reabilitação ou tratamento de patologias para o fisioterapeuta ou médico.

24 Avaliação da Fleibilidade 21 UNIDADE COMO PODEMOS MEDIR A FLEXIBILIDADE? Os métodos para medida e avaliação da fleibilidade podem ser classificados em função das unidades de mensuração dos resultados em 3 tipos principais: adimensionais, lineares e angulares. Testes Adimensionais: Pode-se definir um teste como adimensional, quando não eiste uma unidade convencional, como ângulo ou centímetros para epressar os resultados obtidos. Eles não dependem de equipamentos, utilizando-se somente de critérios ou mapas de análise preestabelecidos. Temos como eemplos o Fleiteste, modificado por Soares (1986) e o teste utilizado por Bloomfield et al., (1994). Testes Lineares: Caracterizam-se por epressar os resultados em escala de distância, em centímetros ou polegadas, utilizando-se de fitas métricas, réguas ou trenas. Um eemplo clássico e utilizado até hoje, é o teste de Sentar e Alcançar, descrito originalmente por Wells e Dillon (1952). Testes Angulares: Possuem seus resultados epressos em graus. O termo utilizado para a medida em ângulos é goniometria, que é formado por duas palavras: gonia, que significa ângulo, e metria, que significa, medida. Portanto, a goniometria refere-se à medida de ângulos. Os instrumentos que podemos utilizar são os goniômetros, que eistem do mais comum até os eletrônicos. Os mais utilizados são: o goniômetro universal e o goniômetro pendular (ou fleímetro). Especificaremos mais ao pendular, que é o tipo de aparelho semelhante ao nosso. Sistema de Registro da AM - Epressão Numérica A quantidade de movimento de uma articulação é chamada amplitude de movimento (AM), ou como encontrado em algumas literaturas, ADM. Grande parte da literatura adota para definir a AM, a escala de 180 graus. O aparelho que utilizaremos, o Fleímetro, apresenta uma escala de 360 graus, o que nos possibilita medir indivíduos que apresentam grande nível de fleibilidade. O sistema utiliza os 360 graus do círculo completo para os movimentos, descrito por Ashhurst em 1926, e mais tarde defendido pelo menos durante algum tempo, por outros autores (Norkin & White, 1997). Podemos comentar que na população normal, dificilmente encontramos indivíduos que a AM ultrapasse os 180 graus, mas no meio desportivo, principalmente as modalidades em que a fleibilidade é de etrema importância, a AM ultrapassará esses valores. De acordo com o sistema, na postura anatômica ereta, as articulações achamse a zero grau de movimento.nesta posição, os pés estarão em ângulo reto com as pernas, as mãos voltadas para frente (Marques, 1997).

25 Avaliação da Fleibilidade 22 Deacordo com o saistema, na postura anatômica ereta, as articulações acham-se a zero graus de movimento. Nesta posição, os pés estarão em ângulo reto com as pernas, e as mãos voltadas para a frente (Marques,1997). NESTE PONTO O FLEXÍMETRO É AJUSTADO EM ZERO. Eemplo: A AM de fleão do ombro, que começa com o ombro em posição anatômica (0 grau) e termina com a fleão completa. Para a etensão, não é necessário medila desde a fleão completa, até a posição inicial zero, pois esta apresenta o mesmo arco de movimento medido para a fleão. Para então medir a etensão, é preciso medi-la além da posição zero. A notação poderá ser feita de 2 formas: 0º - 180, somente com o valor de fleão 45º - 0, somente com o valor de etensão ou, 45º - 0º - 180, contendo a etensão, posição inicial, mais a fleão. O registro da AM deve indicar seu valor inicial e final para obter informações mais confiáveis e precisas (Marques, 1997).

26 Avaliação da Fleibilidade FLEXÍMETRO O Fleímetro Sanny foi desenvolvido buscando oferecer aos avaliadores da fleibilidade, precisão e praticidade nas mensurações dos movimentos angulares. Com inovador sistema pendular gravitacional o Fleímetro Sanny oferece maior confiabilidade nas leituras das medidas angulares, uma vez que a indicação do ângulo é produzida por efeito da gravidade, minimizando os erros de interpretação do eio longitudinal correspondente. A escala angular foi desenhada com incrementos de 1º (um grau) a 360º (trezentos e sessenta graus), progressivos e regressivos de fácil visualização. O painel giratório permite a sincronização do ponteiro pedular a partir de um ângulo aleatório, possibilitando a mensuração de movimentos parciais amplamente utilizado em fisioterapia. O equipamento não necessita de aferições periódicas ou qualquer tipo de ajuste, construido com material anti-magnético não sofre interferência por ação eletromagnética, podendo ser utilizado em setores com campo magnético intenso. Fleímetro Pendular Sanny

27 Avaliação da Fleibilidade 24 Vantagens que a utilização do Fleímetro oferece. As vantagens da utilização do Fleímetro, segundo Clarkson & Gilewichm (1991), em relação a um goniômetro universal são: não é necessário alinhar o fleímetro com o eio articular; os movimentos rotacionais e a avaliação do tronco são medidos com maior facilidade; ocorre pouca mudança no alinhamento do aparelho através da AM; a AM passiva é feita com mais facilidade, já que o avaliador não precisa segurar o aparelho e pode estabilizar o segmento com a mão e move-lo passivamente. Esta última possibilita ao avaliador grande liberdade para avaliação sendo a medida passiva de grande valor para o treinamento uma vez que dá a AM mais próima ao limite do indivíduo e proporciona dados mais precisos para a prescrição do treinamento. Procedimentos para avaliação. Segundo Norkin & White (1997), o avaliador deve observar alguns procedimentos antes de iniciar uma avaliação: determinar as articulações e os movimentos que devem ser testados; organizar as seqüências de testes por posição corporal; reunir os equipamentos necessários, como o Fleímetro, toalhas, formulário de registro, fichas de anamnese, etc; preparar para o avaliado uma eplicação do procedimento. Alguns passos podem ser seguidos para um bom desempenho de uma avaliação: introdução e eplicação do objetivo; eplicação e demonstração do aparelho; eplicação e demonstração dos pontos anatômicos; eplicação e demonstração das posições recomendadas de teste; eplicação e demonstração dos papéis do avaliador e do avaliado. Posição do avaliador. O avaliador deve estar posicionado de acordo com o movimento a ser realizado pelo avaliado, e a postura de estabilização do mesmo.o avaliador deve movimentar-se comodamente auiliando o avaliado sempre quando necessário na estabilização do movimento eecutado. No momento da leitura do ângulo, no entanto, ele deve estar de frente para o fleímetro para que não ocorra erros. Toda e qualquer avaliação requer cuidados. A avaliação da fleibilidade não é diferente. Recomendamos que antes de qualquer procedimento, seja feita a anamnese do indivíduo. Situações que requerem cuidados especiais. Quando avaliamos a fleibilidade para a saúde, ou para um atleta para uma resposta funcional após uma lesão, quadro cirúrgico, etc., devemos ter cautela com alguns aspectos. Uma avaliação começa com a entrevista e pela revisão de registros, se houver, para obter uma descrição de possíveis sintomas, habilidades funcionais, atividades ocupacionais e recreativas, e/ou história clínica anterior. Patologias como osteoporose, problemas traumáticos, dores nas articulações e na coluna, etc., requerem atenção especial aos cuidados mencionados.

28 Avaliação da Fleibilidade 25 O avaliador nunca deve submeter um indivíduo a um movimento que ele não está apto a eecutar. Como selecionar os movimentos e articulações a serem avaliadas? A seleção dos movimentos e das articulações a serem avaliadas deve ser feita conforme as necessidades e objetivos do avaliador e do indivíduo. Para a saúde eistem algumas articulações e movimentos que são importantes para a manutenção da postura e movimentação músculo-articular: Ombro: fleão e etensão Quadril: fleão com o joelho fleionado, com joelho estendido Tornozelo: fleão e etensão Coluna torácica e lombar: fleão Uma ficha como eemplo encontra-se na unidade 5 a qual denominamos Ficha de Avaliação Básica. Para o desporto, a sugestão de movimentos selecionados estão na Unidade 5. Indicação dos movimentos por vetores. Vetores: são linhas geométricas ilustradas graficamente sobre as fotos dos movimentos eemplificados neste manual, com o objetivo de tornar o mais claro possível a compreensão da realização de um movimento pelo avaliador. Ou seja, os vetores identificam com eatidão o início de um movimento, o sentido e a direção que o mesmo transcreve e permitem ao avaliador visualizar o final do movimento a ser mensurado. Os vetores são formados por linhas, setas e circulos, como demonstrado a seguir: Linha tracejada com círculo, quadrado ou seta: indica posição anatômica inicial do membro a ser avaliado. Linha sólida com círculo, quadrado ou seta: indica posição anatômica final do membro a ser avaliado. Linha circular tracejada: indica sentido ou direção de deslocamento do membro a ser avaliado.

29 Avaliação da Fleibilidade 26 Eemplo de Vetor: Apesar da preocupação em procurar traçar os vetores o mais próimo possível da realidade, eles não epressam o ângulo eato, tendo apenas o caráter ilustrativo.

30 Avaliação da Fleibilidade 27 UNIDADE ARTICULAÇÕES E MOVIMENTOS PARA AVALIAÇÃO Os movimentos demonstrados a seguir, servem como um guia de orientação para o avaliador, sendo utilizado por vários autores. Eistem protocolos diferentes conforme a linha literária que o avaliador selecionar, alguns autores avaliam em posição sentada, outros na maca, etc. Podemos encontrar também a combinação dos movimentos, por eemplo, de fleão e etensão, somando-se as duas amplitudes (Leigthon, 1950). O avaliador escolherá o que melhor se adaptar à sua necessidade. Medição da Fleibilidade Ativa e Passiva Todos os movimentos relacionados nesta unidade podem ser avaliados de maneira ativa e passiva, conforme a manifestação da fleibilidade apresentada na Unidade 1. A escolha da utilização de uma ou de ambas fica a critério do avaliador. Os movimentos são os mesmos, diferenciando-se apenas na sua eecução, pelo indivíduo (ativo), ou pelo avaliador (passivo). Movimento Ativo: o movimento ativo é aquele realizado pela contração muscular do próprio indivíduo. O avaliador apenas acompanhará o movimento, estabilizando o indivíduo aonde for necessário, mas sem influenciar na AM, aumentandoa. O avaliador ajustará o Fleímetro, colocando-o em zero e acompanhará o movimento até a amplitude máima em que o individuo conseguir realizar pela força dos seus músculos. Alcançada esta amplitude, o avaliador observa o valor e faz a anotação. Movimento Passivo: no movimento passivo, o avaliador realiza o movimento no indivíduo. O avaliado não realizará contração alguma. Caso seja necessário, conforme o movimento, utiliza-se um segundo avaliador para estabilização postural, ou auílio na eecução. O avaliador ajusta o Fleímetro, colocando-o em zero e realizará o movimento até a amplitude máima. Alcançada esta amplitude, o avaliador observa o valor e faz sua anotação. A seleção dos movimentos, posturas de avaliação e o indivíduo avaliado são essenciais para a escolha do movimento ativo ou passivo. Por eemplo: o avaliado é muito alto. Não será adequado utilizar a postura em pé, para a avaliação do ombro no movimento passivo, pois o avaliador terá que levar o segmento até a amplitude máima, o que não será fácil.

31 Avaliação da Fleibilidade OMBRO A utilização das posturas a seguir, em decúbito dorsal para avaliar o ombro, são ecelentes para a avaliação da fleibilidade passiva, pois o avaliador poderá movimentar o membro tranqüilamente. Fleão: Decúbito dorsal, com os joelhos fleionados, apoiando a coluna lombar na superfície. O Fleímetro é colocado no braço, acima do cotovelo (posição meso-umeral), com o mostrador voltado para o avaliador. O movimento inicia-se na posição anatômica com o braço ao lado do corpo (palma da mão medialmente) e realiza-se o movimento até a amplitude máima (Norkin & White, 1997). Estabilizar a escápula para evitar a elevação com a etensão da coluna (o ângulo inferior faz pressão contra a caia torácica). Essa estabilização pode ser feita pelo indivíduo, ou pelo avaliador caso o avaliado não esteja conseguindo fazer. Moore (1987) utiliza o mesmo movimento finalizando-o (amplitude máima) com a palma da mão voltada para cima (teto). Fig Posição inicial para Fleão do Ombro. Fig Posição final para Fleão do Ombro.

32 Avaliação da Fleibilidade 29 Posição alternativa para Fleão e Etensão do Ombro O indivíduo pode estar em pé ou sentado para ser avaliado. O tronco deve estar ereto com a postura estabilizada. Conforme demonstrado pela linha tracejada. Fig.2.3. Posição inicial para Fleão e Etensão do Ombro. Fig.2.4. Posição final para Fleão do Ombro. Fig.2.5. Posição final para Etensão do Ombro. Etensão: Decúbito ventral, com a cabeça voltada para o ombro que está sendo testado, sem travesseiro sob a cabeça. O cotovelo pode ficar em leve fleão (para que a tensão da porção longa da cabeça do músculo bíceps não restrinja o movimento), com a palma da mão voltada para o corpo (medialmente). Realiza-se o movimento até a amplitude máima. O Fleímetro é colocado no braço, acima do cotovelo (posição meso-umeral), com o mostrador voltado para o avaliador. Estabiliza-se o tóra para evitar a fleão para diante da coluna vertebral. Marques (1997) comenta que esse movimento pode ser realizado com o cotovelo fletido (Fig. 2.5) ou estendido (Fig.2.7). Fig.2.6. Posição inicial para Etensão do Ombro. Fig.2.7. Posição final para Etensão do Ombro.

33 Avaliação da Fleibilidade 30 Abdução: Decúbito lateral. A palma da mão deve estar voltada para frente, com o polegar apontando para a direção do movimento (para cima). O úmero deve ser rotado eternamente. O cotovelo deve ser estendido, para que a tensão da porção longa da cabeça do tríceps não restrinja o movimento. O Fleímetro é colocado no braço, acima do cotovelo, com o mostrador voltado para o avaliador. Deve-se ter cuidado para que o tronco seja estabilizado não projetando-se para trás. O avaliador pode posicionar-se atrás do avaliado estabilizando o tronco caso necessário. Fig.2.8. Posição inicial para Abdução do Ombro. Fig.2.9. Posição final para Abdução do Ombro.

34 Avaliação da Fleibilidade 31 Posição alternativa para Abdução do Ombro O indivíduo pode estar em pé ou sentado, com as costas voltadas para o avaliador. O polegar deve estar orientado na direção do movimento, com a palma voltada para frente. O posicionamento do Fleímetro é o mesmo relatado anteriormente acima do cotovelo. Fig Posição inicial para Abdução do Ombro. Fig Posição final para Abdução do Ombro. Abdução horizontal: Decúbito dorsal, com os joelhos fleionados, apoiando a coluna lombar na superfície. Os braços devem estar aduzidos, com as palmas das mãos próimas. O Fleímetro é colocado no braço, acima do cotovelo (posição meso-umeral), com o mostrador voltado para o avaliador. O avaliador estabiliza o tronco e a escápula do indivíduo para evitar a elevação com a etensão da coluna (o ângulo inferior faz pressão contra a caia torácica). Fig Posição inicial para Abdução horizontal do Ombro. Fig Posição final para Abdução horizontal do Ombro.

35 Avaliação da Fleibilidade 32 Adução: Em pé, com a palma da mão voltada para trás. O polegar deve estar orientado na direção do movimento. O posicionamento do Fleímetro é o mesmo relatado anteriormente (na abdução), com o mostrador para frente. Fig Posição inicial para Adução do Ombro. Fig Posição final para Adução do Ombro. Rotação Interna (medial) e Eterna (lateral): A posição inicial recomendada para os dois movimentos é a mesma. Decúbito dorsal, com o braço que está sendo testado a 90 graus de abdução do ombro. A palma da mão pode estar voltada para o pé, ou medialmente (para o corpo), conforme demonstrado no próimo movimento. (Fig. 2.19). O úmero fica apoiado numa superfície, sem o apoio do cotovelo. Coloca-se uma toalha sob o úmero, nivelando-o com o acrômio. O Fleímetro é colocado no antebraço, próimo ao cotovelo, com o mostrador voltado para o avaliador. No final da AM, para a rotação interna, deve-se estabilizar a escápula, para evitar sua elevação e balanceio anterior. Na rotação eterna, ao final da AM, estabilizase o tóra para evitar sua etensão. Fig Posição inicial para a Rotação interna e eterna de Ombro. Fig Posição final para a Rotação interna do Ombro. Fig Posição final para a Rotação eterna do Ombro.

36 Avaliação da Fleibilidade 33 Posição alternativa para Rotação Interna e Eterna de Ombro O indivíduo pode estar em pé ou sentado, com as costas apoiadas na parede ou na cadeira. O ombro deve passar a quina da parede para que haja liberdade do movimento. A posição do braço é a mesma do movimento anterior (cotovelo em 90 graus). O Fleímetro é colocado no antebraço, próimo ao cotovelo, com o mostrador voltado para o avaliador. Adaptamos uma postura com os joelhos fleionados e a estabilização da coluna, mantendo-a encostada na parede.. 3.COTOVELO Fig Posição inicial para Rotação interna e eterna do Ombro. Fig Posição final para Rotação eterna. Fleão e Etensão: Decúbito dorsal. Com joelhos fleionados apoiando a coluna lombar na superfície. O braço deve estar ao lado do corpo com a palma da mão voltada para o teto. O Fleímetro é colocado no antebraço, com o mostrador voltado para o avaliador. Colocar uma toalha sob o braço para que haja mais liberdade para o avaliador colocar o aparelho e manusea-lo, ou mesmo para alguma correção do movimento. No entanto, ela não deve modificar a angulação do movimento. O movimento de etensão inicia-se do movimento completo de fleão (volta do segmento até a AM inicial). Fig.3.1. Posição inicial para Fleão do Cotovelo. Fig.3.2. Posição final para Fleão do Cotovelo.

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