AS IMPLICAÇÕES ÉTICAS DO PROBLEMA DA LIBERDADE EXISTENCIALISTA EM SARTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AS IMPLICAÇÕES ÉTICAS DO PROBLEMA DA LIBERDADE EXISTENCIALISTA EM SARTRE"

Transcrição

1 Universidade Presbiteriana Mackenzie AS IMPLICAÇÕES ÉTICAS DO PROBLEMA DA LIBERDADE EXISTENCIALISTA EM SARTRE Rodrigo Barboza dos Santos (IC) e Graciela Deri de Codina (Orientador) Apoio: PIBIC CNPq Resumo O presente artigo tem como finalidade a exposição da liberdade e suas implicações éticas, de acordo com o existencialismo do filósofo francês Jean-Paul Sartre. Tal problemática é importante por discutir o problema das escolhas para o gênero humano, sendo elas fáceis ou difíceis. Quanto maior for o grau de dificuldade da escolha, mais livre se torna o homem, pois este só pode ser livre se existir algo que lhe sirva de barreira para atingir suas finalidades. Portanto, sendo o homem livre, precisa escolher o melhor sempre, pois todas as suas ações trazem consigo consequências. Por meio de leituras sistemáticas das obras de Sartre, percebemos que várias de suas questões éticas estão presentes na sociedade pós-moderna. O homem estando livre e podendo escolher o mundo em que vive, é responsável pelo que escolhe, pois este mundo é consequência de suas ações. Palavras-chave: existência, liberdade, ética Abstract This article aims to exposure of freedom and its ethical implications, according to the existentialism of the French philosopher Jean-Paul Sartre. This issue is important for mankind to show that there will always be choices, and they are easy or difficult. The greater the degree of difficulty of the choice becomes more free the man, because this can only be free if there is something that will serve as a barrier to achieving its goals. Therefore, since man is free to choose the best forever, for all his actions bring consequences. Through systematic readings of the works of Sartre, we realize that many of his ethical issues are present in postmodern society. The man being free and being able to choose the world you live in, is responsible for what they experience, because this world is a consequence of their actions. Key-words: existence, freedom, ethics 1

2 VII Jornada de Iniciação Científica Introdução Seria difícil expor a filosofia de Jean-Paul Sartre, filósofo francês, sem ao menos fazer uma breve referência ao contexto em que seu pensamento foi forjado. Sartre foi diretamente influenciado pelo método fenomenológico de Edmund Husserl e o existencialismo de Sören Kierkegaard e Martin Heidegger. Sartre nasceu em 1905 e faleceu em 1980, portanto foi contemporâneo da Segunda Guerra Mundial, que eclodiu em 1939 e acabou em Neste período, a França foi invadida e ocupada pelos nazistas. Cerca de 55 milhões de pessoas morreram nessa guerra, enquanto 35 milhões de pessoas ficaram feridas. A economia alemã passava por uma grave crise financeira, pois havia perdido a Primeira Guerra Mundial, que ocorreu anos antes. Adolf Hitler, político alemão, estimulou o sentimento de revolta na nação alemã, conquistou o poder e fortaleceu o Estado Nazista. Aquelas pessoas tidas como indesejáveis 1, como os judeus, ciganos, homossexuais e comunistas (Sartre recebeu a acusação de ser comunista) eram levados para campos de concentração, onde eram humilhados, torturados e exterminados. A linha de frente dos soldados nazistas, aqueles que eram considerados da tropa de elite, era a SS, que era formada a partir da sigla alemã Schutzstaffel, que significa escudo de proteção 2. O maior dos campos de concentração era Auschwitz, na Polônia, onde se estima que morreram cerca de quatro milhões de pessoas. Esse contexto é importante para tornar inteligíveis as motivações de Sartre. Conforme se tornou evidente, Sartre viveu em um período histórico marcado pela intolerância política e racial. Aparentemente, qualquer tentativa de demonstrar que o ser humano é livre é facilmente refutada. Como alguém poderia lutar por um ideal comunista se isso implicaria na sua morte? Os caminhos da liberdade parecem estar obstruídos. Mas será que essa proposição é verdadeira? Sartre diria que não, pois segundo sua tese, nada tira a liberdade do homem. Isso ficará mais claro durante a exposição que se seguirá no decorrer desse trabalho. Sartre, filosofo francês contemporâneo da Segunda Guerra Mundial, foi levado como preso político ao campo de concentração pelos nazistas alemães. Por meio de sua perseverança e fé em si próprio, Sartre corajosamente conseguiu fugir do campo de concentração. Essa talvez tenha sido a sua maior motivação para acreditar na liberdade, pois mesmo com a situação sendo adversa, ele conseguiu atingir seu objetivo, realizar seu projeto. Mas o que 1 Cf. o termo utilizado por Gilberto Cotrim no livro História Global: Brasil e Geral. 2 Idem. 2

3 Universidade Presbiteriana Mackenzie seria a liberdade sem as situações adversas? A resposta dessa pergunta será mostrada em breve. Sartre buscava uma filosofia do cotidiano. Numa conversa com seu amigo Raymond Aron, conheceu o método fenomenológico de Husserl 3. O método em questão é uma ciência de essências. Ou seja, analisava o fenômeno não apenas como aparece ou se manifesta ao homem em condições particulares, mas aquilo que aparece ou se manifesta em si mesmo, como é em si, na sua essência (ABBAGNANO, P. 511). Com isso, Sartre, descobriu uma filosofia que combinava com sua vontade, pois seu desejo era falar sobre as coisas como elas são cotidianamente, sem o auxílio da metafísica. Conviveu com Camus e Merleau-Ponty. Era muito amigo de Albert Camus, mas divergências políticas levaram ambos a se tornarem inimigos. Enquanto Camus criticava o marxismo, Sartre defendia as ideias socialistas. Junto a Maurice Merleau-Ponty, Sartre fundou a revista Les Temps Moderns (Tempos Modernos), na qual publicavam artigos de cunho filosófico e político. Sartre, além de escrever obras filosóficas, escreveu também literatura, romances e peças. Segundo o autor, suas novelas, em especial A náusea e Entre quatro paredes, eram destinadas àqueles que não conseguiam entender a complexidade de O ser e o nada, considerada por muitos estudiosos como sua obra principal. Um soldado que serve sua pátria numa guerra pode se considerar inocente, mesmo levando a holocausto vários seres humanos? Sartre diria que ele não é, de forma alguma, inocente. O centro da filosofia sartreana é a liberdade. Segundo o autor em questão, tudo o que é vivido e presenciado está diretamente ligado à liberdade. A liberdade faz parte do universo humano. Na realidade, o universo humano é a própria liberdade. O homem pode escolher qualquer coisa, só não pode se abster de realizar uma escolha. Se um soldado faz parte da ofensiva de uma guerra, ele o faz de acordo com sua livre escolha. Poder-se-ia argumentar que a pátria possa ter convocado este soldado contra sua vontade. Mas será este um bom motivo para isentá-lo de uma possível escolha quanto servir sua pátria numa guerra? Essa investigação é coerente. Se o soldado foi convocado, aparentemente seu destino está traçado e não existem escolhas. No entanto, quando a investigação está num nível mais profundo, percebe-se claramente que essa tese pode ser facilmente refutada. O convocado para servir na guerra pode decidir não se apresentar ao batalhão e se tornar um desertor. Pode também se suicidar. Nada impede que ele não se apresente ao batalhão a fim de guerrear por sua pátria. Cabe a ele escolher uma das várias possibilidades de seu desenvolvimento futuro. Independentemente de sua escolha, existirão consequências. Se 3 Cf. a introdução do livro Existência e liberdade, do filósofo Paulo Perdigão. 3

4 VII Jornada de Iniciação Científica for para a guerra, a consequência é a morte de várias pessoas e, possivelmente, até a sua. Se escolher não se apresentar ao batalhão, corre o risco de ser preso ou de ser visto como um traidor. Se ele opta pelo suicídio, coloca um ponto final em sua vida. O senso comum ou até mesmo correntes filosóficas tomam o homem como um conjunto de determinismos dados a priori. Dizem que o futuro está estabelecido por alguma entidade, seja Deus ou a natureza. Sartre discorda dessa tese. Segundo Sartre, o homem é livre e nada determina sua ação. O que existe são as circunstâncias em que o homem está inserido, o que, segundo veremos adiante, afirma a liberdade. Sartre trabalha com a hipótese da não existência de Deus. Sendo assim, o homem não está dado a priori. E mesmo que houvesse um Deus, esse Deus teria dado ao homem livre-arbítrio, o que tornaria o homem responsável por suas ações. Portanto, o homem se encontra livre num mundo que resiste à sua liberdade e lhe impõe obstáculos. Dado o problema, se faz necessário explicar ontologicamente o homem, pois isso tornará possível e clara a discussão aqui pretendida. Referencial teórico Antes de poder refletir a respeito do Ser em suas diversas formas de manifestação, Sartre percebeu que era necessário abordar o Ser de maneira ontológica, pois esse Ser ainda lhe era algo obscuro. Tomou para si o método fenomenológico de Edmund Husserl, que aborda o Ser sem utilizar as questões metafísicas. Em primeiro lugar, como será demonstrado através de sua obra O Ser e o Nada, contestou a teoria de Aristóteles sobre o Ser ser potência. Isso, segundo Sartre, apenas coloca em dúvida a capacidade de conhecer do Ser. Ora, não existe uma essência obscura por detrás do fenômeno. Os fenômenos se mostram sem colocar nenhum obstáculo no percurso. Portanto, já que não há uma essência oculta e o Ser é o que é, ele só pode existir em ato. Contudo, o Ser do fenômeno não se esgota em apenas uma aparição. O Ser se revela na série de aparições inerentes a ele. O Ser é o que é e não há motivos para ele ser exatamente dessa maneira ou de outra. Sua existência é contingente. O homem, este Ser complexo, não é somente um corpo. Ele é também consciência. Quando alguém se coloca com os olhos muito próximos de um quadro, esse quadro passa a ser algo ilegível. O mesmo ocorre com a consciência: para ela ser consciente de algo, deve recuar perante seu objeto para torna-lo legível. A consciência, estando inserida no Ser e no mundo, deve se distanciar do seu Ser para ser consciente dele. A consciência é separada do Ser pelo Nada. Esse Nada não é ausência, como um simples espaço vazio, ele é pura 4

5 Universidade Presbiteriana Mackenzie negatividade. Quando a consciência recua diante do Ser, ela injeta negatividade nele. Isso torna possível a existência dos juízos. Questiona-se o motivo das coisas serem como são, não de outra maneira. A consciência é algo sempre inacabado, pois sempre lhe falta algo. Caso ela fosse a manifestação da completude, ela seria uma coisa dada e incapaz de levar a efeito o movimento negativo. Assim sendo, o homem, formado pelo Ser e pela consciência, busca sempre a sua completude. Busca a sua plena realização. Sartre recorre à Fenomenologia do Espírito, retomando o que Hegel dizia. Segundo Hegel, o Absoluto se rompe e dá origem a duas instâncias aparentemente diferentes, mas ontologicamente idênticas: o sujeito e o objeto. A História daria conta de reconciliar essas suas instâncias, trazendo novamente a completude do Absoluto. O sujeito, semelhante à consciência, e o objeto, semelhante ao Ser, aparentemente são duas coisas diferentes, mas estão intimamente ligados. Quando a consciência se reconcilia com o Ser, quando a totalidade se completa, então o homem passa a ser algo acabado. Esse acabamento, que é o objetivo da consciência, representaria, como um irônico paradoxo, o fim da existência do Ser, a sua morte. A consciência tenta preencher o ser com aquilo que a ela falta. A sede, por exemplo, significa a ausência de água por determinado tempo. A consciência ultrapassa o dado, que é a sede, e visa à totalidade de seu ato, que é a sede saciada. Assim feito, retorna para o dado e causa o desejo de beber. O desejo, portanto, representa uma falta. Ninguém deseja aquilo que não lhe falta. A consciência não existe sem seu Ser, sem um objeto. Ela se dirige ao objeto com intencionalidade. Quem ama, por exemplo, ama alguma coisa. Outro fator importante para a compreensão do problema apresentado é a temporalidade, que está intimamente ligada à consciência. Ela tem o caráter de permanência-mudança. Com o passar do tempo, embora existam mudanças, há sempre algo que permanece. Esse conceito é uma retomada ao conceito alemão Alfhebung, utilizado por Hegel. A História não é uma sucessão de períodos desconexos. Os fatos históricos estão interligados. Embora haja mudança, a realização da liberdade hegeliana, algo permanece. A permanência do passado é imanente ao Ser. É possível escolher o futuro, mas o passado está petrificado e sempre permanecerá intimamente ligado ao Ser. No caso da temporalidade sartreana, é imprescindível a relação entre passado, presente e futuro, que torna possível a sucessão lógica dos instantes. Esses instantes trazem consigo uma falta. O presente sempre é uma falta do futuro e o futuro sempre é uma falta do passado. A temporalidade traz consigo e negatividade. O passado não é mais, o futuro não é ainda e o presente é um inexistente limite entre passado e futuro. O movimento da temporalidade existe somente na consciência, pois o Ser desconhece esse movimento. A consciência foge do passado rumo ao futuro. Ficar no passado representaria sua petrificação, sua morte. A consciência nadifica 5

6 VII Jornada de Iniciação Científica o passado, mas não se livra completamente dele, pois ele sempre permanece. O passado é como um peso que o Ser não pode deixar de carregar, mas não determina, efetivamente, o futuro. O futuro é um conjunto de possíveis formas de desenvolvimento. Querer algo no presente não significa a sua obtenção no futuro. Isso acontece dessa maneira por causa da liberdade intrínseca ao homem e ao seu projeto. A liberdade Ainda em O Ser e o Nada, Sartre afirmou que o homem é regido pelo princípio de liberdade. A liberdade é o poder escolher entre possíveis. Quando se escolhe uma possibilidade, se exclui as outras. As possibilidades não podem ser totalmente realizadas, pois isso significaria a perda da escolha, pois tudo iria se realizar. Seria absurdo conceber uma liberdade onde todos os possíveis se realizassem, pois a liberdade é a autonomia em escolher uma entre várias possibilidades de desenvolvimento. No entanto, a liberdade exige algo que a contrarie. Se não houver resistência do mundo, não há liberdade. A liberdade não faria sentido algum se o homem não precisasse fazer escolhas. Se a finalidade fosse alcançada apenas com o pensar, não haveria diferença entre a realidade e a imaginação. Portanto, a ação humana proporciona a liberdade. É importante, também, perceber as diferenças entre a liberdade existencialista e a liberdade definida pelo senso comum. Em primeiro lugar, o senso comum acredita que só é possível ser livre quando nada age sobre o ser. Ora, essa definição é em si mesma um grande equívoco, pois a liberdade exige a ação. O que caracteriza a liberdade humana é o poder agir frente à opressão que se manifesta no mundo. Sartre afirmava categoricamente que a essência humana não era um dado a priori. Era algo construído a partir da existência. Recusava a hipótese de um Deus criador ou de uma natureza prévia. Estando no mundo, o homem construiria sua essência. Se não existe um Deus, então também não existem valores já determinados. Sendo assim, os valores devem ser sempre inventados pelo sujeito da ação. Isso caracteriza mais uma forma de manifestação da liberdade humana. Os deterministas costumavam confundir liberdade com vontade. Diziam eles que a liberdade só existe quando há o uso da vontade. Afirmavam que o ambiente e o período histórico em que o ser foi forjado determinavam as ações desse sujeito. Em toda e qualquer modalidade de escolha, a consciência coloca um fim a ser alcançado. Isso acontece na vontade, onde a consciência determina o fim a ser alcançado, seja ele a obtenção de determinada objeto, a conquista de determinada honra ou qualquer outro fim. Se for assim, as emoções também não tiram a liberdade do homem. Na emoção, a 6

7 Universidade Presbiteriana Mackenzie consciência elege uma finalidade. Poder-se-iam argumentar que não é possível resistir às emoções, como por exemplo, o medo. Mais uma vez, o que se tem é uma falácia. Um sujeito poderia argumentar que o medo de algo lhe tira a liberdade. Mas o que na realidade está acontecendo é o fato desse sujeito não refletir a respeito desse medo. As emoções são utilizadas pelo sujeito com a finalidade de fugir da realidade que lhe escapa, pois esta não é determinada por nada e está sendo construída em um movimento ininterrupto. As ações do homem no mundo são movidas pelas motivações. Um sujeito tenta se perceber de determinado jeito no futuro e retorna ao presente com a finalidade de realizar esse futuro. As decisões tomadas atribuem sentido aos motivos. O sujeito age de tal forma para possibilitar o pleno desenvolvimento de seu ideal. Quanto ao mundo, é evidente que ele resiste à liberdade. Querer algo não significa necessariamente obter esse algo. Essa resistência é vista como o grande elemento que obstrui a realização da liberdade. Contudo, Sartre prova o contrário. O lugar do nascimento não tira a liberdade, pois ele nada é em si mesmo. Ele só é algo, ou mesmo um obstáculo, porque assim é percebido pela consciência e determinado pelo projeto. Um lugar só é longe se há o desejo de alcançá-lo, caso contrário, nada representaria. Aquilo que é percebido, embora esteja geometricamente mais distante, está mais perto do que aquilo que ignoramos, mesmo estando geometricamente mais perto. O mesmo se aplica aos objetos que cercam o sujeito. Eles se tornam obstáculos somente quando a consciência assim o define. Uma montanha é um obstáculo para quem quer escalá-la. A mesma montanha é objeto de admiração e beleza por alguém que não tenha tal pretensão. Outro fator que não tira a liberdade humana, mesmo que alguns digam o contrário, é o passado. O passado é imutável, mas não determina o futuro. Querer algo no passado não implica, necessariamente, querer esse algo no presente ou no futuro. Quanto aos outros, a situação muda um pouco. Nesse caso, o que se tem é várias subjetividades, e não objetos petrificados. Cada uma dessas subjetividades traz consigo alguns valores. Esses valores não são impostos, cabendo a cada um escolher se aceita ou não esses valores. Se um sujeito é chamado de covarde, ele realmente se torna covarde se aceitar esse valor. Caso contrário, esse atributo resultaria em falácia. Ao contrário do que possa parecer, a morte não tira a liberdade. Quando a morte chega, já não há liberdade para ser limitada, pois a consciência já não existe mais. Portanto, somos forçados a acreditar que nada tira a liberdade humana. A liberdade encontra no mundo limites que ela mesma coloca. Sendo assim, é totalmente correto afirmar que se pode escolher qualquer coisa, menos deixar de escolher. Mesmo quando o homem decide cruzar os braços e não fazer nada, ele já está realizando uma escolha. O homem está condenado a ser livre. 7

8 VII Jornada de Iniciação Científica Condenado porque foi lançado ao mundo independentemente de sua vontade e livre porque sempre deve escolher. Esse imanente liberdade traz consigo dois tipos de angústia. A angústia temporal mostra que um sujeito não pode apoiar suas decisões nem em si mesmo, pois o passado não determina o presente e nem o presente determina o futuro, enquanto os possíveis escolhidos sempre estão em risco de mudar, pois o futuro não é dominado. O segundo tipo de angústia, a ética, é de profunda importância para a realização deste trabalho. Os valores são criados constantemente e o homem é forçado a escolher uma conduta a cada momento. A angústia se dá pelo fato do homem não ter onde se apoiar, já que não existem valores pré-determinados. O certo e o errado são intencionados pela consciência de cada pessoa e não há nada que indique como deve ser uma ação. Assim sendo, nenhum valor é gratuito, pois atende a certa coerência interna de cada projeto. O arrependimento, por exemplo, não representa a escolha de um valor equivocado, e sim a mudança de um projeto, que neste momento optou por um valor diferente daquele em que havia optado no passado. Já que não existem valores definidos a priori, somos levados a acreditar que os responsáveis por nossos atos e pela significação do mundo somos nós mesmos, pois quando escolhemos algo para nós, automaticamente estamos escolhendo algo por todo o mundo. Quando escolho, escolho por toda a humanidade. Contudo, não é tão simples assim. Alguém que mata nem sempre gostaria de ver outros matando. Logo, essa escolha nem sempre é consciente. E se todos matassem iguais a mim? Como seria o mundo? Provavelmente seria um caos. Isso torna necessário que pensemos o que aconteceria se todos agissem como eu. Precisamos escolher o que fazer com a liberdade que se manifesta na vida de todos. Há aqueles que tentam dissimular a angústia pra tentar escapar das responsabilidades implicadas pela liberdade. Culpam Deus, a natureza, os pais ou quaisquer outros elementos. Dizem que o ser humano é um dado acabado e imutável. Por exemplo, o covarde não pode mudar sua essência, pois sempre será covarde. Portam-se como objetos e não percebem que o ser humano está em constante mutação. Outros aceitam valores impostos sem ao menos refletir sobre eles. Sartre discorda totalmente dessas ideias. Para ele, o herói se faz herói e o covarde se faz covarde. Além do covarde se fazer covarde, ele é inteiramente responsável por sua covardia, pois poderia mudar seus atos e, consequentemente, deixar de seu um covarde. Portanto, a escolha não pode ser realizada de qualquer jeito. Cada um dos homens deve escolher o melhor, pois sua escolha contempla toda a humanidade. 8

9 Universidade Presbiteriana Mackenzie Método Foi utilizado um método qualitativo, de leitura e interpretação de textos filosóficos, com fichamentos e anotações, que serão importantes para a elaboração do artigo. Após o levantamento das questões éticas no artigo O existencialismo é um humanismo, desenvolvemos uma leitura sistemática de trechos de O ser e o nada direcionados às questões levantadas na nossa introdução, ou seja, à relação entre a liberdade e suas implicações no agir ético. Paulo Perdigão (1995) retoma e organiza sistematicamente a teoria existencialista de Jean- Paul Sartre, na qual este afirma que o homem está condenado a ser livre, podendo escolher qualquer coisa, menos deixar de escolher. Afirma isso pois rejeita a hipótese de um Deus criador ou de natureza humana. Por outro lado, Gerd Bohrnheim (1997) aprofundou mais nas teorias existencialistas, contemplando com exatidão as problemáticas existentes na filosofia de Sartre. Resultados e Discussão Sartre era um filósofo engajado em questões políticas e sociais. Uma de suas discussões básicas era a liberdade e suas consequências éticas. É exatamente a respeito da liberdade que esse trabalho se dará. Para definir o que é a liberdade e como ela se relaciona com as questões éticas, é necessário, antes de tudo, compreender o pensamento existencialista de Sartre. O existencialismo, fundado pelo filósofo dinamarquês Sören Kierkegaard, é uma corrente filosófica que foi duramente atacada durante o século XX. Segundo o texto de Sartre O existencialismo é um humanismo, os comunistas acusavam o existencialismo de ser uma doutrina que levava as pessoas a um profundo desespero, por tornar a ação humana impossível. Sartre, ao contrário do que diziam os comunistas, afirmava que o existencialismo torna a ação e a vida humana possível. O existencialismo parte sempre da subjetividade humana, ou seja, da consciência individual do sujeito. E essa subjetividade foi também criticada pelos marxistas, que afirmam que, com ela, o homem vive isolado em si mesmo, esquecendo o que é a solidariedade. Esses críticos esquecem o pensamento intersubjetivo de Sartre. Outros críticos também acusam o existencialismo de evidenciar a desonra humana e desconsiderar o lado luminoso da vida. Muitos até se assustam com os romances 9

10 VII Jornada de Iniciação Científica existencialistas. Mas o que assusta essas pessoas é o otimismo do existencialismo, pois sempre deixa escolhas aos homens. O que agrada os críticos são leituras de doutrinas que tornam o sujeito resignado e sem escolhas, tendo como máxima o fato do indivíduo não dever fazer nada que ultrapasse seus limites. Já os cristãos acusam o existencialismo de negar Deus e seus valores morais, tornando a vida e a ação gratuitas. Assim sendo, não se pode julgar a ação de ninguém, pois não existiria um bem definido a priori. Essa crítica será rebatida por Sartre no seu texto. O existencialismo é dividido em dois: o cristão e o ateu. Ambos partem do pressuposto de que a existência precede a essência e de que o homem sempre parte da subjetividade. O existencialismo ateu suprime a ideia de Deus e seus valores. Sartre explica que quando se admite a ideia de um Deus criador, denomina-se esse Deus como um ser superior, que sabe muito bem o que criou. Um homem produz objetos para determinadas finalidades. Assim, pode-se afirmar que Deus criou os homens para determinada finalidade. Para Sartre, o existencialismo ateu é mais coerente, pois deve ser suprimida a ideia de Deus e de natureza humana. Assim, no homem, a existência precede a essência. Primeiro o homem existe, para depois ser algo. O homem se constrói sempre e não há nenhuma natureza humana que o acorrente, pois Deus não existe. O homem é aquilo que ele faz e projeta ser e fazer. O homem faz escolha, mesmo quando cruza os braços e decide não fazê-las. Nas palavras de Sartre: O existencialismo ateu, que eu represento, é mais coerente. Afirma que, se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito: este ser é o homem, ou, como diz Heidegger, a realidade humana. O que significa, aqui, dizer que a existência precede a essência? Significa que, em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. Assim, não existe natureza humana, já que não existe um Deus para concebê-la. O homem é tão-somente, não apenas como ele se concebe, mas também como ele se quer; como ele se concebe após a existência, como ele se quer após esse impulso para a existência. O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo: é esse o primeiro princípio do existencialismo. É também a isso que chamamos de subjetividade: a subjetividade de que nos acusam. Porém, nada mais queremos dizer senão que a dignidade do homem é maior do que a da pedra ou da mesa. Pois queremos dizer que o homem, antes de mais nada, existe, ou seja, o homem é, antes de mais nada, aquilo que se projeta num futuro, e que tem consciência de estar se projetando no futuro (SARTRE, P. 12). As escolhas do homem não são tão simples quanto aparentam ser. Ao se escolher, o homem escolhe o gênero humano. Portanto, a escolha deve ser a melhor possível, pois 10

11 Universidade Presbiteriana Mackenzie acarreta uma grande responsabilidade. O homem nunca faz uma escolha gratuita. O homem inventa sua própria lei. O homem se constrói escolhendo sua moral. Ele é puro compromisso. Por causa do compromisso, deve querer sua liberdade e a liberdade dos outros. Por causa dessa vontade de liberdade, se pode julgar a conduta daqueles que dizem que a existência e a liberdade são gratuitas. Sartre chama aqueles que inventam desculpas deterministas para fugirem da liberdade de covardes, pois eles tentam fugir da responsabilidade de ter que escolher. O homem sempre deve inventar, em nome da liberdade, para agir. Quando o homem percebe que jamais poderá escapar de sua responsabilidade, ele é tomado por uma imensa angústia. Portanto, ele deve questionar se suas ações são corretas. Essa angústia no homem não leva ao quietismo, pois ele é natural de todos que têm responsabilidade. A angústia é a condição da ação humana. Por ter levado o existencialismo a uma posição ateia, Sartre afirma convictamente que no mundo só existem homens. Se não existe uma natureza e nem um Deus criador, formulador de leis e que pode castigar, então tudo é permitido. Essa visão que o senso comum tem do existencialismo ateu é uma falácia. Realmente, não existem leis a priori. O homem deve inventar suas leis e valores morais de uma maneira que todos sejam beneficiados. Não há natureza humana e nem determinismos. O homem é pura liberdade. Só que esse homem livre é responsável por tudo o que fizer. Com isso, deve-se seguir a máxima kantiana, na qual Kant afirma que não se pode fazer com o outro aquilo que você não quer que façam com você. E Sartre é bem firme na sua ideia, representada a seguir: O homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer (SARTRE, P. 15). Logo, todos os valores existentes são inventados pelo homem. Como os valores são inventados, pode-se dizer que a vida não tem sentido a priori, sendo necessário o homem dar sentido à vida. Os valores são esses sentidos escolhidos pelo homem. A responsabilidade do homem é muito ampla. A força da paixão jamais poderá ser usada como desculpa. O homem deve escolher o que fazer com essa paixão. Por não existir Deus, não há sinais no mundo. Mas se houvessem sinais, o homem deveria interpretá-los para poder agir. Jamais poderia também se apoiar em uma moral universal, a saber, aquela moral que se aplique a todas as pessoas, visto que ela é muito ampla e lembrando que não existe natureza humana. Cabe ao homem sempre decidir o que é melhor por meio de sua subjetividade. Além de ser angústia, o homem também é desespero. O desespero se dá porque o homem percebe que se limita a contar com o que depende de sua vontade e o que torna a ação 11

12 VII Jornada de Iniciação Científica dele possível. Ele nunca deve agir com esperança. Isso não significa que o homem deva se abandonar ao quietismo, e sim ligar-se a um compromisso dispensando a esperança. O quietismo é a atitude das pessoas que acham que só os outros podem agir de determinadas maneiras. O existencialismo é oposto ao quietismo, visto que ele diz que o homem nada mais é que sua vida e que só existe na medida em que se realiza. O existencialismo está longe de ser pessimista. Ele é dotado de tamanha dureza otimista que consegue causar grande euforia, principalmente nos críticos. O covarde, segundo o existencialista, é o responsável por sua covardia, pois ele se construiu como covarde por meio de seus atos. O covarde existencialista é culpado por ser covarde. O que torna alguém covarde ou herói é o conjunto de todos os seus atos. O existencialismo é a doutrina mais otimista que existe, pois coloca o destino dos homens nas mãos dos próprios homens. Só há esperança na ação do homem e o ato é o único meio que permite ao homem viver. No entanto, uma ação se dá no mundo sensorial. Pela subjetividade, além de descobrirmos a nós mesmos, descobrimos também os outros. Isso é semelhante ao padrão de medida do reconhecimento da consciência proposto por Hegel, na Fenomenologia do Espírito. Pelo cogito percebemos também que o outro é tão certo como nós mesmos. Os outros são condições de nossa própria existência. O outro torna possível o conhecimento e a verdade que tenho sobre mim. O outro é uma liberdade posta em minha face. Descobrimos assim um mundo chamado intersubjetividade, no qual o homem decide o que ele é e o que são os outros. Embora não exista natureza humana, há condição humana. Essa condição é o conjunto de limites que determinam a situação do homem no mundo. Os limites são objetivos e subjetivos. Objetivos porque todos os homens os vivem. Subjetivos porque nada são se os homens não os vivem. Sartre era também humanista, no sentido de que o homem está constantemente fora de si e projetando-se, tornando possível sua existência. O homem é constante superação. Só há o universo humano, que é subjetividade. A superação e a subjetividade (no sentido do homem não estar fechado em si mesmo e estar presente em um universo humano) formam o humanismo existencialista. Humanismo por ser o homem o único legislador de sua vida e porque apenas no abandono ele decidirá sobre si. O homem se realiza como ser humano quando procura fora de si um fim. O homem precisa se encontrar consigo mesmo e ter a ciência de que nada pode salvá-lo dele mesmo. O existencialismo é um otimismo e, apenas por má-fé, os críticos dizem que o existencialismo é uma doutrina do desespero. 12

13 Universidade Presbiteriana Mackenzie Conclusão Assim sendo, o existencialismo pressupõe liberdade. Essa liberdade traz consigo responsabilidade e outras características, tais como angústia e desespero. Conclui-se, portanto, que independentemente das circunstâncias, o homem é livre. Isso jamais poderá ser mudado, o que acarreta responsabilidade e compromisso. Apresentar e analisar a dialética entre liberdade e responsabilidade foi o objetivo dessa pesquisa, questões que nos conduzem às implicações éticas desta problemática. Após levantadas as questões pertinentes à liberdade, de acordo com a filosofia existencialista de Sartre, ficou evidente o tamanho da responsabilidade do homem quanto ao agir ético. Estando condenado à liberdade, o homem deve escolher o melhor para si e para os outros. Está vedada a hipótese do homem não escolher, visto que a omissão ou a abstenção também são escolhas. Referências ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo. Martins Fontes, BOHRNHEIM, Gerd Alberto. Sartre: metafísica e existencialismo. São Paulo. Perspectiva, COTRIM, Gilberto. História global: Brasil e geral: volume 3. São Paulo: Editora Saraiva, GILES, Thomas Ransom. História do existencialismo e da fenomenologia. São Paulo. EPU, PERDIGÃO, Paulo. Existência e liberdade: uma introdução á filosofia de Sartre. Porto Alegre. L&PM, SARTRE, Jean-Paul. A náusea. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, SARTRE, Jean-Paul. A prostituta respeitosa. São Paulo: Papirus, SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo in Os Pensadores. São Paulo. Abril Cultural, SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Rio de janeiro. Editora Vozes,

14 VII Jornada de Iniciação Científica Contato: rodrigo.filosofia@hotmail.com e graderi@uol.com.br 14

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

PLANO DE AULA OBJETIVOS: Refletir sobre a filosofia existencialista e dar ênfase aos conceitos do filósofo francês Jean Paul Sartre.

PLANO DE AULA OBJETIVOS: Refletir sobre a filosofia existencialista e dar ênfase aos conceitos do filósofo francês Jean Paul Sartre. PLANO DE AULA ÁREA: Ética TEMA: Existencialismo HISTÓRIA DA FILOSOFIA: Contemporânea INTERDISCIPLINARIDADE: Psicologia DURAÇÃO: 4 aulas de 50 cada AUTORIA: Angélica Silva Costa OBJETIVOS: Refletir sobre

Leia mais

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo.

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Sonhos Pessoas Para a grande maioria das pessoas, LIBERDADE é poder fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Trecho da música: Ilegal,

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

AGOSTINHO, TEMPO E MEMÓRIA

AGOSTINHO, TEMPO E MEMÓRIA AGOSTINHO, TEMPO E MEMÓRIA Fábio de Araújo Aluno do Curso de Filosofia Universidade Mackenzie Introdução No decorrer da história da filosofia, muitos pensadores falaram e escreveram há cerca do tempo,

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS

KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS Gustavo Leal - Toledo 1 RESUMO Pretende-se mostrar, neste trabalho, que a Exposição Metafísica não depende da Exposição Transcendental nem da geometria euclidiana.

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 12/5/2010 PROVA GRUPO GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

QUESTÕES FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS: HEIDEGGER E O HUMANISMO

QUESTÕES FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS: HEIDEGGER E O HUMANISMO QUESTÕES FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS: HEIDEGGER E O HUMANISMO Bernardo Goytacazes de Araújo Professor Docente de Filosofia da Universidade Castelo Branco Especialista em Filosofia Moderna e Contemporânea

Leia mais

Questão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) -

Questão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) - EXERCICÍOS DE FILOSOFIA I O QUE É FILOSOFIA, ETIMOLOGIA, ONDE SURGIU, QUANDO, PARA QUE SERVE.( 1º ASSUNTO ) Questão (1) - Analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA em relação ao significado

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

Realidade vs Virtualidade

Realidade vs Virtualidade Realidade vs Virtualidade Vivendo entre quem Somos e quem queremos Ser Necessidade de sermos felizes Necessidade de sermos aceitos Necessidades de Sermos A CONSTRUÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE Vivendo entre

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

John Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750

John Locke (1632-1704) Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) 2106-1750 John Locke (1632-1704) Biografia Estudou na Westminster School; Na Universidade de Oxford obteve o diploma de médico; Entre 1675 e 1679 esteve na França onde estudou Descartes (1596-1650); Na Holanda escreveu

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social

Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social instituto fonte... Buscamos compreender como ocorrem os processos de desenvolvimento humano, organizacional e social e a arte de neles intervir. Buscamos potencializar a atuação de iniciativas sociais,

Leia mais

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO PROLEILOES.COM DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO SAIBA COMO PROCEDER COM UM IMÓVEL OCUPADO ARREMATADO EM LEILÃO INTRODUÇÃO Boa parte dos imóveis que vão a leilão público estão ocupados, ou seja,

Leia mais

Lógica Indutiva. Aula 4. Prof. André Martins

Lógica Indutiva. Aula 4. Prof. André Martins Lógica Indutiva Aula 4 Prof. André Martins É uma bruxa? Lógica Clássica (Dedutiva) Na Lógica Clássica, determinamos a veracidade de proposições a partir de outras proposições que julgamos verdadeiras.

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO

RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO RESENHAS SCHMITT E STRAUSS: UM DIÁLOGO OBLÍQUO MEIER, Heinrich. Carl Schmitt & Leo Strauss. The Hidden Dialogue. Including Strauss s Notes on Schmitt s Concept of the Political & Three Letters from Strauss

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLHA DA PROFISSÃO Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo

Leia mais

CONFLITO DE SER MÃE EMPREENDEDORA

CONFLITO DE SER MÃE EMPREENDEDORA 1 CONFLITO DE SER MÃE EMPREENDEDORA Quando nos tornamos mãe, sem dúvida nenhuma é a melhor coisa desse mundo. Nossos filhos nascem, curtimos muito eles, nos dedicamos exclusivamente e chega uma hora que

Leia mais

A tecnologia e a ética

A tecnologia e a ética Escola Secundária de Oliveira do Douro A tecnologia e a ética Eutanásia João Manuel Monteiro dos Santos Nº11 11ºC Trabalho para a disciplina de Filosofia Oliveira do Douro, 14 de Maio de 2007 Sumário B

Leia mais

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Ebook Gratuito 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Rosana Rodrigues Choice Consultoria 2 Quando se trata de ajudar alguém a repensar

Leia mais

CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA

CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA CRISTO E SCHOPENHAUER: DO AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO À COMPAIXÃO COMO FUNDAMENTO DA MORAL MODERNA JÉSSICA LUIZA S. PONTES ZARANZA 1 WELLINGTON ZARANZA ARRUDA 2 1 Mestranda em Filosofia pela Universidade

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e

7 E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. 8 Porque três são os que dão testemunho: o Espírito, e a água, e o sangue; e I João 1 1 O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida 2 (pois a vida foi manifestada, e nós

Leia mais

FORMAÇÃO DO HOMEM EM PAULO FREIRE DIÁLOGOS COM A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

FORMAÇÃO DO HOMEM EM PAULO FREIRE DIÁLOGOS COM A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA FORMAÇÃO DO HOMEM EM PAULO FREIRE DIÁLOGOS COM A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Adriano José da Silva, Patrícia Hetti Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Licenciatura em geografia adriano_hist@hotmail.com.

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

Dia_Logos. café teatral

Dia_Logos. café teatral café Café Teatral Para esta seção do Caderno de Registro Macu, a coordenadora do Café Teatral, Marcia Azevedo fala sobre as motivações filosóficas que marcam esses encontros. Partindo da etimologia da

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

QUE ESCOLA QUEREMOS PARA AS NOSSAS CRIANÇAS?

QUE ESCOLA QUEREMOS PARA AS NOSSAS CRIANÇAS? SEMINÁRIO DE PESQUISA OBJETIVO DEBATER E PROBLEMATIZAR QUESTÕES RELACIONADAS ÀS PRÁTICAS DOCENTES NA EDUCAÇÃO INAFANTIL, BEM COMO ESTABELECER DIÁLOGO COM TEÓRICOS DA PEDAGOGIA, DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DAS

Leia mais

Todos Batizados em um Espírito

Todos Batizados em um Espírito 1 Todos Batizados em um Espírito Leandro Antonio de Lima Podemos ver os ensinos normativos a respeito do batismo com o Espírito Santo nos escritos do apóstolo Paulo, pois em muitas passagens ele trata

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO ÉMILE DURKHEIM

AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO ÉMILE DURKHEIM AS REGRAS DO MÉTODO SOCIOLÓGICO DE ÉMILE DURKHEIM Prof. Railton Souza OBJETO Na obra As Regras do Método Sociológico, publicada em 1895 Émile Durkheim estabelece um objeto de investigação para a sociologia

Leia mais

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É

CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É CONHECENDO-SE MELHOR DESCOBRINDO-SE QUEM VOCÊ É? 13 PASSOS QUE VÃO AJUDÁ-LO PARA SE CONHECER MELHOR E DESCOBRIR QUE VOCÊ REALMENTE É Descobrindo-se... Fácil é olhar à sua volta e descobrir o que há de

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25

Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 1 Deus: Origem e Destino Atos 17:19-25 Domingo, 7 de setembro de 2014 19 Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que novo ensino é esse que você está anunciando?

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus

5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus 5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus Através do estudo dos evangelhos é possível captar elementos importantes da psicologia de Jesus. É possível conjeturar como Jesus se autocompreendia. Especialmente

Leia mais

Encontrando uma tábua de salvação, 13 O exercício do luto, 17 A folha de bordo cor de prata: uma pequena história, 19

Encontrando uma tábua de salvação, 13 O exercício do luto, 17 A folha de bordo cor de prata: uma pequena história, 19 Sumário Introdução, 11 Encontrando uma tábua de salvação, 13 O exercício do luto, 17 A folha de bordo cor de prata: uma pequena história, 19 Vencendo os obstáculos, 27 Pau e pedra, 31 Fortalecendo os laços,

Leia mais

Chantilly, 17 de outubro de 2020.

Chantilly, 17 de outubro de 2020. Chantilly, 17 de outubro de 2020. Capítulo 1. Há algo de errado acontecendo nos arredores dessa pequena cidade francesa. Avilly foi completamente afetada. É estranho descrever a situação, pois não encontro

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

A FILOSOFIA HELENÍSTICA A FILOSOFIA APÓS A CONQUISTA DA GRÉCIA PELA MACEDÔNIA

A FILOSOFIA HELENÍSTICA A FILOSOFIA APÓS A CONQUISTA DA GRÉCIA PELA MACEDÔNIA A FILOSOFIA HELENÍSTICA A FILOSOFIA APÓS A CONQUISTA DA GRÉCIA PELA MACEDÔNIA O IMPÉRIO ALEXANDRINO A FILOSOFIA ESTOICA PARTE DA SEGUINTE PERGUNTA: COMO DEVO AGIR PARA VIVER BEM? COMO POSSO VIVER BEM E,

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras.

Algoritmos. Objetivo principal: explicar que a mesma ação pode ser realizada de várias maneiras, e que às vezes umas são melhores que outras. 6 6 NOME DA AULA: 6 Algoritmos Duração da aula: 45 60 minutos Tempo de preparação: 10-25 minutos (dependendo da disponibilidade de tangrans prontos ou da necessidade de cortá-los à mão) Objetivo principal:

Leia mais

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica PRAXIS A palavra práxis é comumente utilizada como sinônimo ou equivalente ao termo prático. Todavia, se recorrermos à acepção marxista de práxis, observaremos que práxis e prática são conceitos diferentes.

Leia mais

Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens, por isso deve se analisar cada caso para decidir qual o mais apropriado.

Ambos os métodos possuem vantagens e desvantagens, por isso deve se analisar cada caso para decidir qual o mais apropriado. Módulo 4 Como Organizar a Pesquisa O questionário e a observação são dois métodos básicos de coleta de dados. No questionário os dados são coletados através de perguntas, enquanto que no outro método apenas

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

TÓPICO DE EXEMPLO TOMADA DE DECISÃO NÃO É O QUE VOCÊ IMAGINA TÓPICOS

TÓPICO DE EXEMPLO TOMADA DE DECISÃO NÃO É O QUE VOCÊ IMAGINA TÓPICOS TÓPICOS TOMADA DE DECISÃO NÃO É O QUE VOCÊ IMAGINA Tópico Tomada de Decisão não é o que Você Imagina CoachingOurselves International Inc., 2011 0800 703 3444 coachingourselves.com.br twitter.com/coaching_br

Leia mais

Ensino ativo para uma aprendizagem ativa: Eu quero saber fazer. Karina Grace Ferreira de Oliveira CREFITO 25367-F FADBA

Ensino ativo para uma aprendizagem ativa: Eu quero saber fazer. Karina Grace Ferreira de Oliveira CREFITO 25367-F FADBA Ensino ativo para uma aprendizagem ativa: Eu quero saber fazer. Karina Grace Ferreira de Oliveira CREFITO 25367-F FADBA Em ação! PARTE 1: (5 minutos) Procure alguém que você não conhece ou que conhece

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - IED AULAS ABRIL E MAIO Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com 2. Direito como objeto de conhecimento. Conforme pudemos observar nas aulas iniciais

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESPÍRITA E ESPIRITISMO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESPÍRITA E ESPIRITISMO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA 1 ESPÍRITA E ESPIRITISMO Para designar coisas novas, são necessárias palavras novas. A clareza de uma língua assim exige, a fim de evitar que uma mesma palavra

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg 5. Estágio pré-operatório (2 a 6 anos) Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg Esse período é marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. A criança

Leia mais

Para onde vou Senhor?

Para onde vou Senhor? Para onde vou Senhor? Ex 40:33-38 "Levantou também o pátio ao redor do tabernáculo e do altar e pendurou a coberta da porta do pátio. Assim, Moisés acabou a obra. Então a nuvem cobriu a tenda da congregação,

Leia mais

Processo Seletivo 2011-2 Filosofia

Processo Seletivo 2011-2 Filosofia Filosofia 1) Gabarito Final sem distribuição de pontos - Questão 1 A) De acordo com o pensamento de Jean-Jacques Rousseau, o poder soberano é essencialmente do povo e o governo não é senão depositário

Leia mais

Filosofia na Antiguidade Clássica Sócrates, Platão e Aristóteles. Profa. Ms. Luciana Codognoto

Filosofia na Antiguidade Clássica Sócrates, Platão e Aristóteles. Profa. Ms. Luciana Codognoto Filosofia na Antiguidade Clássica Sócrates, Platão e Aristóteles Profa. Ms. Luciana Codognoto Períodos da Filosofia Grega 1- Período pré-socrático: (VII e VI a.c): início do processo de desligamento entre

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

Tudo o que você precisa saber para ter filhos éticos, inteligentes, felizes e de sucesso

Tudo o que você precisa saber para ter filhos éticos, inteligentes, felizes e de sucesso Tudo o que você precisa saber para ter filhos éticos, inteligentes, felizes e de sucesso SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 15 2. COMUNICAÇÃO E DIÁLOGO ENTRE PAIS E FILHOS 23 2.1 O problema da comunicação entre pais

Leia mais

Aula 8: Modelos clássicos da análise e compreensão da sociedade e das instituições sociais e políticas: A Sociologia de Max Weber (I).

Aula 8: Modelos clássicos da análise e compreensão da sociedade e das instituições sociais e políticas: A Sociologia de Max Weber (I). Aula 8: Modelos clássicos da análise e compreensão da sociedade e das instituições sociais e políticas: A Sociologia de Max Weber (I). CCJ0001 - Fundamentos das Ciências Sociais Profa. Ivana Schnitman

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

dóxa e epistéme. sensível e inteligível. fé e razaão.

dóxa e epistéme. sensível e inteligível. fé e razaão. dóxa e epistéme. sensível e inteligível. fé e razaão. Senso comum... aranha caranguejeira ou aranha-marrom? Epistemologia Moderna e Contemporânea EPISTEMOLOGIA investiga o conhecimento. limites. possibilidades.

Leia mais

O PENSAMENTO HEGELIANO: O SISTEMA E A DIALÉTICA. Resumo

O PENSAMENTO HEGELIANO: O SISTEMA E A DIALÉTICA. Resumo 1 O PENSAMENTO HEGELIANO: O SISTEMA E A DIALÉTICA Cassio Donizete Marques 1 Resumo Hegel é considerado um dos pensadores mais complexos de toda a história da filosofia. Seu pensamento estabelece, senão

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

FALANDO ABERTAMENTE SOBRE SUICÍDIO

FALANDO ABERTAMENTE SOBRE SUICÍDIO FALANDO ABERTAMENTE SOBRE SUICÍDIO MOMENTO DE DERRUBAR TABUS As razões podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já teve uma intenção em comum. Segundo estudo realizado pela Unicamp,

Leia mais

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

Lucas Liberato Coaching Coach de Inteligência Emocional lucasliberato.com.br

Lucas Liberato Coaching Coach de Inteligência Emocional lucasliberato.com.br Script de Terapia de Liberação Emocional (EFT) para desfazer crenças relativas aos clientes que você merece ter. Eu não consigo atrair clientes dispostos a pagar preços altos A Acupuntura Emocional é uma

Leia mais