1. RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL. 1.1 PRESSUPOSTOS PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL: Ação ou Omissão Nexo Causal Dano

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1 1 DIREITO AMBIENTAL DIREITO AMBIENTAL PONTO 1: Responsabilidade Civil Ambiental PONTO 2: Teorias do Risco PONTO 3: Responsabilidade Civil do Estado PONTO 4: Responsabilidade Criminal PONTO 5: Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica 1. RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL 1.1 PRESSUPOSTOS PARA A RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL: Ação ou Omissão Nexo Causal Dano 1.2 DIMENSÃO MATERIAL DO DANO AMBIENTAL Perda ou diminuição da qualidade ambiental. Alteração adversa das características do meio ambiente. Lucros cessantes ambientais: não-fruição do bem de uso comum do povo pelo tempo necessário à recuperação. Violação dos padrões de emissão de poluentes. Art. 3º da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938): Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente; III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. 1.3 COMPENSAÇÃO ECOLÓGICA Substitui a reparação in situ por uma compensação em outro local, que proporcione funções ecológicas equivalentes. Fundamento: art. 84, 1º do CDC e art. 461, 1º do CPC: obtenção do resultado prático correspondente.

2 Art. 4º, 5º da Lei 4.771/65 Flora: 5º A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, ou de dunas e mangues, de que tratam, respectivamente, as alíneas "c" e "f" do art. 2o deste Código, somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública. Art. 17 da Lei /06 Mata Atlântica: Art. 17. O corte ou a supressão de vegetação primária ou secundária nos estágios médio ou avançado de regeneração do Bioma Mata Atlântica, autorizados por esta Lei, ficam condicionados à compensação ambiental, na forma da destinação de área equivalente à extensão da área desmatada, com as mesmas características ecológicas, na mesma bacia hidrográfica, sempre que possível na mesma microbacia hidrográfica, e, nos casos previstos nos arts. 30 e 31, ambos desta Lei, em áreas localizadas no mesmo Município ou região metropolitana. 1.4 INDENIZAÇÃO DO DANO Cabível diante da impossibilidade da tutela específica ou da obtenção do resultado prático equivalente art. 84, 1º do CDC. Necessidade de arbitrar um preço aos elementos da Natureza. Dec. 4339/02, art. 2º, XIV: XIV - o valor de uso da biodiversidade é determinado pelos valores culturais e inclui valor de uso direto e indireto, de opção de uso futuro e, ainda, valor intrínseco, incluindo os valores ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético; 1.5 DIMENSÃO EXTRAPATRIMONIAL DO DANO Lesão à qualidade de vida humana, bem-estar, sossego. Lesão a valores imateriais significativos para a comunidade. Lesão ao valor intrínseco do meio ambiente (valor de existência). Precedentes: TJRJ, Ap. Cível 14586/2001 Corte de árvores. TJRS, Ap. Cível , j. em TJRJ, , j Poluição atmosférica. 1.6 CRITÉRIOS PARA O ARBITRAMENTO DO DANO EXTRAPATRIMONIAL Gravidade do dano, tanto em termos materiais como jurídicos. Irreversibilidade dos bens ambientais e serviçoes lesados. Perda de bem-estar da comunidade. Tempo durante o qual a comunidade ficará privada do bem-estar. Intensidade do risco criado. 2. TEORIAS DO RISCO 2.1 TEORIA DO RISCO INTEGRAL Causa é toda condição sem a qual o dano não se teria produzido (conditio sine qua non). Causa = condição. 2

3 3 Não admite excludentes. DIREITO AMBIENTAL Precedentes: TJRS, AI ; TJMG AC / TEORIA DO RISCO CRIADO Teoria da causalidade adequada: uma condição deve ser considerada causa de um dano quando constituir uma conseqüência. Excludentes: a) Fato externo b) Anormal c) Irrevertível/Inevitável O ônus da prova em relação a estas excludentes é do empreendedor. AGENTES RESPONSÁVEIS a) O POLUIDOR Art. 3º, IV da Lei 6.938/81: IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; Responsabilidade direta e indireta Pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado Solidariedade: art. 258, 259 e 942 do CC/02. A responsabilidade é solidária pois o dano ambiental é único e indivisível. Precedentes: STJ, Resp SP, 2ª Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, j. em ). TRF 4ª Região, 3ª Turma, AC , Des. Federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, j. em STJ, RESP SC. Lei /05, art. 20 (Lei da Biossegurança): Art. 20. Sem prejuízo da aplicação das penas previstas nesta Lei, os responsáveis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responderão, solidariamente, por sua indenização ou reparação integral, independentemente da existência de culpa. b) ADQUIRENTE DE ÁREAS DEGRADADAS Obrigação propter rem decorrente da função social da propriedade. Dever de evitar o agravamento do dano ambiental. Responsabilidade pela situação do bem ambiental. Tem sido possível responsabilizar o atual proprietário pelos danos ambientais da área, pois o passivo ambiental acompanha a coisa. Ex: postos de combustíveis.

4 Precedente: TRF, 3ª Região, AC ( ), 3ª Turma, Rel. Cecília Marcones, j. em ). c) A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA Art. 12 da Lei 6.938/81: Art 12 - As entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais condicionarão a aprovação de projetos habilitados a esses benefícios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos critérios e dos padrões expedidos pelo CONAMA. Parágrafo único - As entidades e órgãos referidos no " caput " deste artigo deverão fazer constar dos projetos a realização de obras e aquisição de equipamentos destinados ao controle de degradação ambiental e à melhoria da qualidade do meio ambiente. Obrigação de condicionar a concessão do crédito e dos incentivos ao licenciamento ambiental e à obediência dos padrões do CONAMA. Obrigação de fazer constar dos projetos a realização de obras e aquisição de equipamentos destinados ao controle ambiental. TRF 1ª Região, AI /MG: Obrigação de monitorar o emprego dos recursos alcançados para que não causem danos ambientais. O recurso financeiro é causa adequada para o dano ambiental. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA Art. 4º, Lei 9.605/98: Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. Desnecessidade de prova de culpa ou excesso de poder dos dirigentes. Insuficiência patrimonial da pessoa jurídica para a reparação dos danos ambientais. 3. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 3.1 AÇÃO Responsabilidade objetiva. Art. 37, 6º da CF/88 e art. 14, 1º da Lei 6.938/81. Concessão de serviço público responsabilidade objetiva e solidária entre Concessionária e Poder Concedente (STJ) Posição do STF: não aceita o risco integral para o poder público. É necessário o risco administrativo, poder público deve ter um vínculo direto com o dano. 3.2 OMISSÃO: duas posições: A) CULPA ADMINISTRATIVA Bandeira de Mello, Jucovski, Mukai, TJRS Teoria da Falta do Serviço. 4

5 5 DIREITO AMBIENTAL Presunção de culpa. Nexo de causalidade entre omissão e resultado. Teoria da falta do serviço: * Inexistência do serviço público; * Funcionamento tardio; * Funcionamento ineficiente. B) RISCO ADMINISTRATIVO Leme Machado, Morato Leite. Responsabilidade indireta: conceito de poluidor art. 3º, IV da Lei 6.938/81. Teoria da causalidade adequada. Admite excludentes. Precedente: STJ, REsp PR, 2ª Turma, Rel. Min. Castro Meira, DJ ). Omissão nas prestações positivas: Prestação de serviço público - Tratamento do lixo - Canalização de esgotos, proteção do patrimônio histórico, etc. Responsabilidade Objetiva Problema da discricionariedade administrativa. CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS Custo dos direitos não obsta a existência do direito fundamental. A indeterminação das prestações e abstenções devidas pode ser suprida pelo intérprete à luz do caso concreto. O princípio da separação dos poderes implica na distribuição de funções do Estado. Necessidade de ponderação. CRITÉRIOS DE PONDERAÇÃO Risco para a dignidade da vida humana. Extensão e irreversibilidade do dano. Necessidade de precaução. Urgência. Precedentes: STJ RESP GO STJ RESP MG TRF 5ª AI 7072( ) reconhece o cabimento de multa contra o poder público TJSP AC /0 TJPR AC TJRS AC RESPONSABILIDADE CRIMINAL Lei 9.605/98

6 4.1 SUJEITO ATIVO PESSOA FÍSICA Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la. Crime Comissivo por Omissão: Posição de garante. Há outorga de responsabilidade penal a certos sujeitos que poderiam impedir o cometimento de crime por parte da empresa e que, por não agirem, permitem a agressão criminosa de outrem. Precedente: STF, HC /PR, 2ª Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. em 16/08/ Requisitos para a responsabilização do garante: Conhecimento real ou potencial sobre a situação do risco Dever jurídico de opor-se ao crime. Poder de agir. Vontade de permanecer inativo. 4.3 Penas aplicáveis às Pessoas Físicas: Multa: art. 18: Art. 18. A multa será calculada segundo os critérios do Código Penal; se revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada até três vezes, tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida. Restritivas de Direitos: art. 8º: Art. 8º As penas restritivas de direito são: I - prestação de serviços à comunidade; II - interdição temporária de direitos; III - suspensão parcial ou total de atividades; IV - prestação pecuniária; V - recolhimento domiciliar. Pena base: art. 6º, Lei e art. 59 do CP. Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará: I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde pública e para o meio ambiente; II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental; III - a situação econômica do infrator, no caso de multa. Atenuantes e agravantes. Arts. 14 e 15. Aplicação subsidiária das atenuantes do Código Penal. Já as agravantes são apenas as elencadas no art. 15. Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena: I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente; 6

7 II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada; III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental; IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental. Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: I - reincidência nos crimes de natureza ambiental; II - ter o agente cometido a infração: a) para obter vantagem pecuniária; b) coagindo outrem para a execução material da infração; c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente; d) concorrendo para danos à propriedade alheia; e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso; f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos; g) em período de defeso à fauna; h) em domingos ou feriados; i) à noite; j) em épocas de seca ou inundações; l) no interior do espaço territorial especialmente protegido; m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais; n) mediante fraude ou abuso de confiança; o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental; p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais; q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes; r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções. Majorantes e minorantes, ex: art. 58. Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas: I - de um sexto a um terço, se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em geral; II - de um terço até a metade, se resulta lesão corporal de natureza grave em outrem; III - até o dobro, se resultar a morte de outrem. Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo somente serão aplicadas se do fato não resultar crime mais grave. Art. 7º. Substituição: pena privativa inferior a 4 anos. Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando: I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; 7

8 II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime. Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída. 5. RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA JURÍDICA Corrente tradicional era contrária à responsabilização, pois a pessoa jurídica é uma ficção jurídica e, conseqüentemente, não é autônoma, não possui potencial consciência de ilicitude, não pratica uma conduta. Só a pessoa humana poderia ser responsabilizada nessa idéia. Precedente: STJ, REsp /SC, 5ª Turma, Rel. Min. Félix Fischer, j. em ). Corrente atual: a pessoa jurídica pode ser responsabilizada. A pessoa jurídica seria uma realidade jurídica (para o direito). Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. Em 2005, o STJ proferiu a primeira decisão acerca da possibilidade de responsabilização da pessoa jurídica (REsp , 5ª Turma, Min. Gilson Dipp, j. em ). Não vingou no STJ o posicionamento de que a pessoa jurídica seria autora de crime, mas sim que ela é responsável pelo crime praticado pela pessoa física (autora do crime). Quando é denunciada apenas a pessoa jurídica, a denúncia não tem sido aceita. Precedentes: STJ, RMS PR, Rel. Hamilton Carvalhido, ). STJ, HC 83554/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. em Imputação Penal: O objeto da regulação deve ser tanto o ato individual como aquele derivado da Pessoa Jurídica. A decisão do administrador é considerada para imputação de responsabilidade à empresa. Requisitos para responsabilização da Pessoa Jurídica: Deliberação no âmbito da PJ (decisão do dirigente). Interesse ou benefício da PJ. Autor material vinculado à PJ (deve ser identificado na denúncia) Utilização da estrutura (poderio) da PJ. Autuação na esfera das atividades da PJ. Penas aplicáveis à Pessoa Jurídica: 8

9 Multa art. 18 Restritivas de direitos art. 22 Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são: I - suspensão parcial ou total de atividades; II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações. Essas penas não fixam o prazo. TRF da 4ª Região admite a interpretação analógica com o art. 7º da mesma lei, na aplicação das penas do art. 22. Esse entendimento não é pacífico. Prestação de serviços à comunidade art. 23 Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em: I - custeio de programas e de projetos ambientais; II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas; III - manutenção de espaços públicos; IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas. O inciso IV não se trata de prestação pecuniária. PRESCRIÇÃO - Divergências: TRF 4ª Região: entende que deve ser utilizado o tempo das Penas Privativas de Liberdade. TJRS: admite que o prazo é de dois anos, uma vez que não está definido em lei, deve ser utilizado o menor deles (o da multa). Liquidação forçada: Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional. Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional. SURSIS Art. 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a três anos. Sursis especial: Art. 17. A verificação da reparação a que se refere o 2º do art. 78 do Código Penal será feita mediante laudo de reparação do dano ambiental, e as condições a serem impostas pelo juiz deverão relacionar-se com a proteção ao meio ambiente. TRANSAÇÃO PENAL 9

10 10 DIREITO AMBIENTAL Art. 27: Composição Civil do dano é condição de procedibilidade. Crimes de menor potencial ofensivo: crimes com pena privativa até dois anos (Lei /01). Pessoa Jurídica pode fazer transação através de seu representante legal (art. 12, CPC).

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