INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEEC / Secção de Eergi Eergis Reováveis e Produção Descetrlizd INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO ECONÓMICA DE INVESTIMENTOS Rui M.G. Cstro (Com bse um texto origil de Domigos Mour) Mrço de 2003 (edição 0)

2 NOTA PREAMBULAR O texto que se segue bsei-se o Volume 2 Critérios pr Avlição dos Ivestimetos publicdo em 1996 colecção Novs Tecologis pr Produção de Eergi Eléctric pelo Professor Domigos Mour. Pr elborção deste documeto, o utor procedeu à revisão, ctulizção e dptção do texto origil, e utou-se um cotribuição de elborção própri. Rui Cstro rcstro@ist.utl.pt

3 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 1 2. CUSTO UNITÁRIO MÉDIO ANUAL 2 3. TAXA DE ACTUALIZAÇÃO 3 4. CUSTO UNITÁRIO MÉDIO ACTUALIZADO Ecrgos de ivestimeto Ecrgos de explorção Produção cumuld Custo uitário médio ctulizdo Modelo simplificdo INDICADORES DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Período de recuperção Tx Iter de Retbilidde (TIR) Vlor Actul Líquido (VAL) Retoro do ivestimeto (ROI) Tempo de retoro bruto FRONTEIRAS DE INTERESSE BIBLIOGRAFIA 19

4 Itrodução 1 1. INTRODUÇÃO As oportuiddes pr usr o sol, o veto, águ, mdeir como fotes eergétics são iúmers. Todvi em cd cso é preciso vlir ecoomi do empreedimeto. Se eergi obtid se vier revelr mis cr do que ds fotes clássics, o uso d ov tecologi fic descreditdo levdo opiião dos utilizdores (e trás del opiião públic) evoluir um setido ideseável. Qudo são possíveis diferetes soluções técics ou qudo se oferecem váris oportuiddes de ivestimeto tmbém é ecessário vlir os proectos pr decidir qul ou quis deverão ser executdos. É dos spectos ficeiros desss vlições que trt o presete texto. Tem-se cosciêci de que este volume trt spectos muito limitdos d ecoomi d eergi; discutem-se pes os tems que, em gerl, mis iteressm os egeheiros que têm de lisr vibilidde ficeir de ivestimetos em istlções de produção descetrlizd de eergi eléctric. Todvi o ssuto é importte: folgd vibilidde ficeir dos empreedimetos é codição ecessári pr que progressiv impltção ds ovs tecologis d eergi se fç de modo sólido e covicete.

5 Custo Uitário Médio Aul 2 2. CUSTO UNITÁRIO MÉDIO ANUAL Pr clculr o custo uitário 1 médio ul dividem-se s despess uis D ( ) pel produção ul E (kwh). Deve precisr-se em que poto do percurso eergético logitudil se mede eergi produzid : por exemplo o brrmeto de etreg à rede receptor. O custo ssim clculdo pode vrir de o pr o e ão é suficiete pr se vlir o iteresse de um fote de eergi eléctric. Todvi, é orietdor d ecoomi d produção um o determido. O custo c pode, com geerlidde, ser explicitdo pelo triómio: D c = E i'it + cqqwe = E i'i c = h 01 + c q q w + c + c d d E equção 1 em que: c: custo uitário médio ul ( /kwh) i : ecrgos uis referidos o cpitl (pu) I t : ivestimeto totl ( ) c q : custo específico do clor ( /kcl) q w : cosumo uitário de clor (kcl/kwh) c d : custos uitários diversos ( /kwh) I 01 : custo de ivestimeto por quilowtt istldo ( /kw) h : utilizção ul d potêci istld (h) 1 Por custo uitário etede-se o custo de cd uidde de eergi produzid.

6 Tx de Actulizção 3 3. TAXA DE ACTUALIZAÇÃO Pr o forecimeto de eergi eléctric um rede, públic ou privd, podem ser proposts diverss soluções, tods tecicmete stisftóris, ms com custos e sequêcis de síds e etrds de diheiro diferetes. Tor-se, portto, ecessário escolher etre os diversos proectos propostos. O cálculo do custo uitário médio ul (discutido o prágrfo 2) pode servir pr comphr o o ecoomi dos empreedimetos, ms ão é critério que sirv pr vlir o iteresse ficeiro de proectos: etre outros rgumetos, poderá dizer-se que o custo uitário médio ul pode ser o mis bixo e o proecto ão ser o mis vtoso. Os ivestimetos podem ser lisdos sob um poto de vist purmete ficeiro, do tipo No fil gh-se ou perde-se? 2, ms tmbém podem ser lisdos sob potos de vist id mis lrgdos. Por exemplo, os ivestidores privdos iteress sobretudo álise ficeir; á pr o Estdo ão é idiferete ess álise ficeir, ms são tmbém importtes outrs álises: reflexos do empreedimeto blç comercil, segurç do bstecimeto, o poio empress ciois, o emprego, o mbiete ou id preprção do sistem tecológico ciol pr s ovs tecologis que se ulg virão ser usds em przo mis ou meos logo. Embor os critérios de vlição ficeir que dite se expõem possm figurr-se obectivos uc o são totlmete. Cotm com despess e receits futurs e o futuro é sempre mis ou meos icerto. Qudo se dmitem como certos os prâmetros que codiciom vlição (custos, receits, durção dos equipmetos, ecrgos de operção e de muteção e ttos outros) isso result mis d titude metl de quem vli do que de evidêcis obectivs. Iúmers cuss podem lterr os vlores dos prâmetros; o sucesso em evitr vlores desfvoráveis é importte pr se ferir o êxito d dmiistrção do empreedimeto. 2 O que obrig defiir o que é ghr e o que é perder.

7 Tx de Actulizção 4 Pr sber se um ivestimeto iteress ou ão poderá pergutr-se: Qul o redimeto que se obtém?, ou Detro de quto tempo retor o cpitl ivestido?, ou Qul o vlor cumuldo líquido durte vid útil d istlção?. Outrs perguts podem fzer-se e cd um correspode um critério de vlição diferete. Por outro ldo, pr se comprrem proectos diversos, tecicmete equivletes, poderão ser usdos critérios álogos os meciodos cim: Qul o empreedimeto mis brto?, Qul o de meor tempo de retoro?, Qul o de mior vlor cumuldo líquido fil? Nests vlições ocorre, muits vezes, um dificuldde que result ds etrds e síds de diheiro se esclorem o tempo segudo s mis vrids sequêcis. Or ão é idiferete pgr (ou receber) diheiro hoe ou pgr (ou receber) mesm quti decorridos lgus os. Como comprr situções com iteresse tão diverso? O uso d tx de ctulizção permite resolver dificuldde que se potou. Ates de usr expor-se-à, brevemete, o que são txs de ctulizção e como se estbelecem. Etre pgr imeditmete determid quti ou pgá-l o przo de dez os é turl que se opte pelo pgmeto decorridos dez os. Não é esperç que o credor etretto despreç que ustific opção; tmbém ão é ustificção pesr que przo mesm quti corroíd pel iflção correspode vlor rel muito meor. Em termos de correcto fuciometo do mercdo ficeiro quti pg przo pode ser ivestid durte esse przo decorrido o qul o vlor totl rel cumuldo pode ser muito superior à quti que se tem de pgr. É isto que ustific opção pelo pgmeto przo. A quti ivestid przo drá um redimeto rel que é vlido pel qutidde de bes pdrão que esse redimeto permitiri dquirir em cd o.

8 Tx de Actulizção 5 Sublih-se que este rciocíio é feito com preços costtes dos quis iflção está usete. Redimetos obtidos grçs à iflção são ilusórios pois moed iflciod perde poder de quisição: o lucro obtido em moed desvlorizd poderá correspoder um preuízo rel. O redimeto rel ão coicide slvo um mercdo perfeito com tx de uro bcário (liás coexistem s mis diverss), embor os dois vlores estem de certo modo relciodos. É o redimeto rel do cpitl ivestido que iteress o ivestidor. Se F 0 ( ) o vlor do pgmeto feito o mometo ctul (t = 0). Se mesm quti F 0 for ivestid durte t os, o totl cumuldo o fim de t os será F que se obtém por: t = F0 (1 ) equção 2 F ' + sedo (pu) o redimeto rel ul do cpitl. Podemos cocluir que um pgmeto F 0 feito hoe equivle um pgmeto (mior) feito o fim de t os. Iversmete um pgmeto F feito o przo de t os equivle um pgmeto (meor) F 0 feito hoe, sedo: F 0 F' = equção 3 t (1+ ) Diz-se que F 0 é o vlor ctul (ou ctulizdo) de um pgmeto (ou recebimeto) feito o przo t. A tx que permite coverter um mesmo istte pgmetos (ou recebimetos) feitos em tempos diferetes chm-se tx de ctulizção. De tudo o que se expôs pode tmbém cocluir-se que o coceito de tx de ctulizção está ligdo com o coceito de redimeto rel do ivestimeto. A tx de ctulizção é tx de uro rel, preço d reúci o presete, que trduz o ritmo o qul, em moed costte, o futuro deve ser deprecido (Percebois, 1989, pági 316).

9 Tx de Actulizção 6 Diferetes ivestimetos têm redimetos diferetes. Seprr os que iteressm dos que ão iteressm obrig fixr um redimeto rel míimo que id é cosiderdo iteresste: tx de ctulizção de referêci. Est tx é estbelecid ulmete pelos istitutos bcários do Estdo e servirá pr vlir ivestimetos em que prticipm diheiros públicos.

10 Custo Uitário Médio Actulizdo 7 4. CUSTO UNITÁRIO MÉDIO ACTUALIZADO O custo uitário médio ul, clculdo o prágrfo 2, é sigifictivo pr cd o. Cotudo é meos sigifictivo se o período de vlição se estede desde decisão de ivestimeto té o fim d vid útil d istlção. O custo uitário médio clculdo pr dus soluções, técic e ficeirmete diferetes, pode ser o mesmo e, cotudo, ser muito diferete o iteresse desss soluções: isto porque ão têm o mesmo vlor, pgmetos e recebimetos iguis feitos em mometos diferetes, como á se otou. Pr se obter o custo uitário médio ctulizdo, ctulizm-se seprdmete os ecrgos (de ivestimeto, de operção e muteção, com combustível, e outros) e produção totl, durte vid útil d istlção. Desigdo geericmete os ecrgos ctulizdos por c i e produção totl ctulizd por E ct, o custo uitário médio ctulizdo, C ( /kwh), será ddo por: C c c i i= 1 = Ect equção 4 ode c é o úmero de prcels de ecrgos. A ctulizção cosiste em clculr quto equivlem os pgmetos e recebimetos efectudos s diverss dts se fossem feitos o istte t = 0. O di que se tom pr t = 0 deverá ser explicitdo com clrez. Pr, em cd cso, defiir o modelo que se está cosiderr é ecessário fixr com precisão qul o esclometo que se prevê pr s síds e pr s etrds de diheiro. Um modelo bstte gerl poderá dmitir que tto s etrds (ved de eergi) como s síds de diheiro (ivestimeto, despess de explorção) se esclom irregulrmete pelos os de vid útil.

11 Custo Uitário Médio Actulizdo 8 Embor pgmetos e recebimetos se distribum com mior ou meor irregulridde o logo do tempo, poderá dmitir-se que: As despess efectum-se o primeiro di do o durte o qul se pgm. As receits etrm o último di do o durte o qul efectivmete se recebem. Os uros e s mortizções depedem ds codições de ficimeto, dmitids iguis pr todos os empreedimetos que se comprm. Por isso, o cálculo que se segue do custo médio ctulizdo, ão se cosiderm em mortizções em uros. Aliás, os cpitis ivestidos e su mortizção uc poderim ser cosiderdos simultemete, pois seri um duplicção ENCARGOS DE INVESTIMENTO Um modelo possível cosiste em cosiderr o ivestimeto cocetrdo o istte iicil, t = 0 (por exemplo, o iício d explorção); ests codições, os ecrgos de ivestimeto são: c = I equção 5 1 t Outro modelo evolve reprtição do ivestimeto por vários os; est hipótese, é ecessário ctulizá-lo t = 0. Dus situções são possíveis: o ivestimeto distribui-se por N os de costrução teriores o iício d explorção, ou o ivestimeto esclo-se pelos os de vid útil posteriores o iício d explorção. Os ecrgos de ivestimeto ctulizdos vlem, respectivmete: N c 1 = It = I(1+ ) equção 6 = 1 pr primeir situção, e:

12 Custo Uitário Médio Actulizdo 9 = 1 I = (1+ ) c 1 = It equção 7 0 pr segud situção. Em mbos os csos, é tx de ctulizção (pu) e I ( ) é o ivestimeto o o ENCARGOS DE EXPLORAÇÃO Os ecrgos de explorção podem seprr-se em ecrgos de operção e muteção, ecrgos com combustível e ecrgos diversos Ecrgos de operção e muteção Os ecrgos de O&M ctulizdos c 2 vlem: 1 dom = It = (1+ ) c 2 equção 8 0 ode d om (pu) são s despess de O&M referids o ivestimeto totl I t ( ) o o Ecrgos com combustível A utilizção ul, h, d potêci istld, P i, vrirá de o pr o. Os ecrgos totis ctulizdos durte os os serão: 1 h c 3 = Pc i qqw equção 9 = (1+ ) Ecrgos diversos Os ecrgos diversos uis, ctulizdos à tx, vlem: = 1 dd = (1+ ) c 4 equção 10 0

13 Custo Uitário Médio Actulizdo 10 em que d d represet despess diverss o o PRODUÇÃO ACUMULADA produção: Actulizdo produção (kwh) obtém-se o vlor cumuldo ctulizdo d h E ct = Pi equção 11 = 1 (1+ ) 4.4. CUSTO UNITÁRIO MÉDIO ACTUALIZADO De cordo com o modelo exposto o custo uitário ctulizdo será: C c + c + c + c = equção 12 Ect Pr ter em cot o vlor de uso do equipmeto depois de esgotd su vid útil, subtrem-se os termos correspodetes à ctulizção do vlor de uso o somtório do umerdor d equção MODELO SIMPLIFICADO Admite-se que: O ivestimeto se cocetr o istte iicil t = 0. A utilizção ul d potêci istld é costte o logo d vid útil e igul h. Os ecrgos de O&M são costtes o logo d vid útil e iguis d om. Não há ecrgos com combustível: será o cso dos pequeos proveitmetos hidroeléctricos, dos erogerdores, ds céluls fotovoltics, d queim de resíduos de custo ulo.

14 Custo Uitário Médio Actulizdo 11 Os ecrgos diversos são ulos ou podem ser icluídos os ecrgos de O&M. Defiem-se os fctores k e i como: k 1 1 (1+ ) 1 = = = 0 (1+ ) (1 + ) 1 (1+ ) i = = k (1+ ) 1 equção 13 Nests codições, o custo uitário médio ctulizdo vem: C I (1+ d k ) I (i + d ) t om t om = = equção 14 Ek E ou, dividido pel potêci istld: C I (i + d ) 01 om = equção 15 h em que I 01 é ivestimeto uitário ( /kw).

15 Idicdores de Avlição de Ivestimetos INDICADORES DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Admite-se que s síds de diheiro ocorrem de modo irregulr desde t = 0 t = -1 e que s receits se obtêm, tmbém de modo irregulr, desde t = 1 t =. Mtém-se coveção feit o prágrfo 4 pr s dts em que se cotbilizm despess e receits. Como é evidete, s receits e os ecrgos poderão ser icluíds, respectivmete, tods s etrds e tods s síds de diheiro que se ulgue coveiete cosiderr PERÍODO DE RECUPERAÇÃO O período de recuperção é um meir de medir de modo mis elbordo o cohecido tempo de retoro do ivestimeto. O período de recuperção T r será: T r I 1 = 0 (1+ ) = equção 16 RL = 1 (1+ ) em que é vid útil do empreedimeto e receit líquid R L se obtém pr o o trvés de: R L = R dom It equção 17 isto é, pel difereç etre receit brut ul R e os ecrgos de O&M d om TAXA INTERNA DE RENTABILIDADE (TIR) Tx iter de retbilidde (TIR) é tx de ctulizção que coduz um período de recuperção T r igul à vid útil.

16 Idicdores de Avlição de Ivestimetos 13 Etão, d equção de defiição de T r result que TIR (pu) stisfrá : = 1 R 1 L = 0 (1+ TIR) I (1+ TIR) = 0 equção 18 A vlição d TIR situ imeditmete o iteresse do empreedimeto escl de vlição do mercdo ficeiro o que ão cotece com os outros idicdores que se meciorm. O cálculo d TIR é trblhoso usdo meios coveciois, ms tor-se bstte mis simples recorredo um folh de cálculo do tipo EXCEL VALOR ACTUAL LÍQUIDO (VAL) O vlor ctul líquido (VAL) 3 é difereç etre s etrds e s síds de diheiro, devidmete ctulizds, durte vid útil do empreedimeto. A tx iter de retbilidde é tx de ctulizção que ul o VAL. R I 1 L VAL = equção 19 = 1 (1+ ) = 0 (1+ ) 5.4. RETORNO DO INVESTIMENTO (ROI) O retoro do ivestimeto 4 defie-se por: R L = 1 (1+ ) ROI = 1 equção 20 I = 0 (1+ ) ROI = 1 sigific que por cd uidde ivestid (ctulizd) se obtém precismete um uidde (ctulizd). ROI = 1 equivle VAL = 0. 3 O VAL tmbém pode ser desigdo por Blço Actulizdo (BA). 4 Retur O Ivestmet (ROI).

17 Idicdores de Avlição de Ivestimetos TEMPO DE RETORNO BRUTO O tempo de retoro bruto do ivestimeto T rb (o) é ddo pelo cociete T rb I t = equção 21 R1 d1 em que: I t : Ivestimeto totl R 1 : Receit brut ul, supost costte d 1 : Despess uis de explorção 5, suposts costtes O tempo de retoro bruto 6 é um critério de vlição grosseiro ms de plicção muito simples supõe receits e ecrgos iguis todos os os e ão se fzem ctulizções. 5 Exclui portto despess com o ficimeto. 6 O cociete iverso mede o que poderemos desigr por tx brut de retbilidde (pu).

18 Froteirs de Iteresse FRONTEIRAS DE INTERESSE Os critérios propostos o prágrfo 5 permitem vlir se o ivestimeto um determido proecto tem ou ão iteresse, ssim como escolher o ivestimeto mis trctivo etre vários proectos propostos. Neste prágrfo tetr-se-á defiir froteirs geérics etre os proectos que iteressm e os que ão iteressm. Serão tidos em cot qutro prâmetros 7 : O preço médio que eergi é pg p v ( /kwh) A vid útil d istlção (o) A durção d costrução N (o) Os ecrgos uis de O&M referidos o ivestimeto d om (pu) A froteir que se procur pode ser defiid prtir d expressão d TIR. Se cotbilizção de receits e despess for feit de cordo com s hipóteses proposts teriormete, tx iter de retbilidde TIR é que stisfz equção: R L I t = equção 22 = 1 (1+ TIR) Veremos que, depois de sucessivs trsformções, equção 22 permite estbelecer ligção fuciol etre tx TIR e um cociete muito fácil de obter: o cociete etre o ivestimeto e produção ul de eergi. Em mbos os membros d equção 22 tx de ctulizção é tx TIR, pelo que, cosiderdo o ivestimeto totl esclodo o logo dos N os de costrução teriores t = 0, o ivestimeto totl ctulizdo é: 7 Admite-se que ão há despess de combustível.

19 Froteirs de Iteresse 16 N I t = I(1+ TIR) = Itk = 1 equção 23 O vlor de k depede d tx TIR, do úmero de os de costrução N, e id d reprtição do ivestimeto I 1,..., I,..., I N o logo dos N os de costrução. Nos empreedimetos de que os estmos ocupr (proveitmos hidroeléctricos de peque potêci, prques eólicos, istlções fotovoltics e álogos) costrução ão demorrá mis de um dois os. Isto tem por cosequêcis que ão estrá muito loge d relidde dmitir que o ivestimeto se reprte em prcels iguis pelos poucos os de costrução: Etão, pode simplificr-se e escrever que: N 1 k ' = (1+ TIR) equção 24 N = 1 Admitido que s receits líquids são iguis todos os os durte os os d explorção R = RL, pode escrever-se: I t = Rk equção 25 em que se record o fctor k defiido por: k 1 = (1+ TIR) = 1 (1+ TIR) 1 = TIR(1+ TIR) equção 26 A receit líquid ul é: R = Epv domit equção 27 A equção 25 pode escrever-se: I k' t = (Epv domit ) k equção 28

20 Froteirs de Iteresse 17 ou id: I E k = pv m equção 29 k' + d k t = om Record-se que equção 29 result de igulr o ivestimeto ctulizdo com o redimeto líquido ctulizdo, o que é codição de defiição d tx TIR; k e k são fuções d tx TIR. O coeficiete m mede-se em /kwh; mede o ivestimeto por uidde de eergi produzid ulmete. À relção lier I t = me equção 30 correspode Figur TIR=4% TIR=8% TIR=12% Ivestimeto totl (k ) Produção ul (GWh) Figur 1: Domíios de iteresse; prâmetros: N = 2 os; d om = 2%; = 25 os; p v = 7 c /kwh.

21 Froteirs de Iteresse 18 No plo (I t,e ) s zos de mior ou meor iteresse estão defiids pelos segmetos lieres que correspodem vlores costtes do coeficiete gulr m e portto d tx TIR. Se equção 29 dividirmos I t e E pel potêci istld P i obtemos I h m 01 = equção 31 O mesmo digrm d Figur 1 represet relção I 01 /h, grdudo gor os eixos s correspodetes grdezs e tedo em cot que h ão pode ultrpssr 8760 hors uis. É o que se fz Figur 2. O digrm (I 01,h ) dá um iformção mis geéric sobre o iteresse dos empreedimetos ms é meos cómodo pr vlir proectos cocretos TIR=4% TIR=8% TIR=12% Ivestimeto uitário ( /kw) Utilizção ul d potêci istld (h) Figur 2: Txs TIR em fução de I 01 e h.

22 Bibliogrfi BIBLIOGRAFIA Brt, 1992 J. MARTINS BARATA, Plo Eergético Nciol, Revist do Sidicto dos Egeheiros d Região Sul, º30, 1ºtrimestre de Hrriso, 1973 I.W. HARRISSON, Avlição de proectos de ivestimeto, Ed. Mc Grw- Hill do Brsil, 1973 (um volume). Morlt, 1971 G. MORLAT, F. BESSIERE, Vigt ciq s d écoomie élèctrique, Ed. Duod, Pris, 1971 (um volume). Percebois, 1989 J. PERCEBOIS, Ecoomie de l Eèrgie, Ed. Ecoomic, Pris, 1989 (um volume). Swift-Hook, 1987 D.T. SWIFT-HOOK, Itroductio - WECS ecoomics, i Priciples of Wid Eergy Coversio - 1, Imperil College, Lodres, 1987.

Elementos de Análise Financeira Fluxos de Caixa Séries Uniformes de Pagamento

Elementos de Análise Financeira Fluxos de Caixa Séries Uniformes de Pagamento Elemetos de Aálise Ficeir Fluxos de Cix Séries Uiformes de Pgmeto Fote: Cpítulo 4 - Zetgrf (999) Mtemátic Ficeir Objetiv 2ª. Ed. Editorção Editor Rio de Jeiro - RJ Séries de Pgmetos - Defiição Defiição:

Leia mais

FUNÇÃO EXPONENCIAL. a 1 para todo a não nulo. a. a. a a. a 1. Chamamos de Função Exponencial a função definida por: f( x) 3 x. f( x) 1 1. 1 f 2.

FUNÇÃO EXPONENCIAL. a 1 para todo a não nulo. a. a. a a. a 1. Chamamos de Função Exponencial a função definida por: f( x) 3 x. f( x) 1 1. 1 f 2. 49 FUNÇÃO EXPONENCIAL Professor Lur. Potêcis e sus proprieddes Cosidere os úmeros ( 0, ), mr, N e, y, br Defiição: vezes por......, ( ), ou sej, potêci é igul o úmero multiplicdo Proprieddes 0 pr todo

Leia mais

Resolução dos Exercícios Propostos

Resolução dos Exercícios Propostos Mtemátic Ficeir: Aplicções à Aálise de Ivestimetos 4ª. Edição Resolução dos Exercícios Propostos Etre os méritos deste livro, que fzem dele um dos preferidos pelos estudtes e professores, está explicr

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA - TURMAS DO

PROVA DE MATEMÁTICA - TURMAS DO PROVA DE MATEMÁTICA - TURMAS DO o ANO DO ENSINO MÉDIO COLÉGIO ANCHIETA-BA - MARÇO DE 0. ELABORAÇÃO: PROFESSORES ADRIANO CARIBÉ E WALTER PORTO. PROFESSORA MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Questão 0. (UDESC SC)

Leia mais

Cap 5 Equivalência de Métodos

Cap 5 Equivalência de Métodos Cp Equivlêci de Métodos. INTRODUÇÃO Qudo desejmos lisr ltertivs, o primeiro poto cuidr é que els sejm compráveis. ssim, ão fz setido lisr os vlores tuis ( ) de um ssitur de dois os de um revist com um

Leia mais

Lista de Exercícios 01 Algoritmos Sequência Simples

Lista de Exercícios 01 Algoritmos Sequência Simples Uiversidde Federl do Prá UFPR Setor de Ciêcis Exts / Deprtmeto de Iformátic DIf Discipli: Algoritmos e Estrutur de Ddos I CI055 Professor: Dvid Meotti (meottid@gmil.com) List de Exercícios 0 Algoritmos

Leia mais

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte II

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte II Cálculo Numérico Resolução Numéric de Sistems Lieres Prte II Prof Jorge Cvlcti jorgecvlcti@uivsfedubr MATERIAL ADAPTADO DOS SLIDES DA DISCIPLINA CÁLCULO NUMÉRICO DA UFCG - wwwdscufcgedubr/~cum/ Sistems

Leia mais

Unidade 2 Progressão Geométrica

Unidade 2 Progressão Geométrica Uidde Progressão Geométric Seuêci e defiição de PG Fórmul do termo gerl Fução expoecil e PG Juros compostos e PG Iterpolção geométric Som dos termos de um PG Seuêci e defiição de PG Imgie ue você tem dus

Leia mais

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Geometria Analítica e Álgebra Linear Geometri Alític e Álgebr Lier 8. Sistems Lieres Muitos problems ds ciêcis turis e sociis, como tmbém ds egehris e ds ciêcis físics, trtm de equções que relciom dois cojutos de vriáveis. Um equção do tipo,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa CONDUTOS LIVRES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA HIDRÁULICA APLICADA AD 0195 Prof.: Raimundo Nonato Távora Costa CONDUTOS LIVRES UNVERSDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARA AGRÍCOLA HDRÁULCA APLCADA AD 019 Prof.: Rimudo Noto Távor Cost CONDUTOS LVRES 01. Fudmetos: Os codutos livres e os codutos forçdos, embor tem potos

Leia mais

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 3 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 13/03/10

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 3 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 13/03/10 RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: /0/0 PROFESSOR: CARIBÉ Num cert comuidde, 0% ds pessos estvm desempregds. Foi feit um cmph, que durou 6 meses, pr tetr iserir ests pessos

Leia mais

Quando o polinômio divisor é da forma x + a, devemos substituir no polinômio P(x), x por a, visto que: x + a = x ( a).

Quando o polinômio divisor é da forma x + a, devemos substituir no polinômio P(x), x por a, visto que: x + a = x ( a). POLINÔMIOS II. TEOREMA DE D ALEMBERT O resto d divisão de um poliômio P(x) por x é igul P(). m m Sej, com efeito, P x x x..., um poliômio de x, ordedo segudo s potecis m m decrescetes de x. Desigemos o

Leia mais

7 Solução aproximada Exemplo de solução aproximada. k critérios que o avaliador leva em consideração.

7 Solução aproximada Exemplo de solução aproximada. k critérios que o avaliador leva em consideração. 7 olução proximd Neste cpítulo é feit elborção de um ov formulção simplificd prtir de um estudo de Lel (008), demostrd por dus forms á cohecids de proximção do cálculo do vetor w de prioriddes retirds

Leia mais

Escola de Engenharia de Lorena - USP Cinética Química Capítulo 01 Introdução a Cinética

Escola de Engenharia de Lorena - USP Cinética Química Capítulo 01 Introdução a Cinética 1.1 - ITODUÇÃO O termo ciétic está relciodo movimeto qudo se pes ele prtir de seu coceito físico. tretto, s reções químics, ão há movimeto, ms sim mudçs de composição do meio reciol, o logo d reção. Termodiâmic

Leia mais

SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES

SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES SISTEM DE EQUÇÕES LINERES Defiição Ddos os úmeros reis b com equção b ode são vriáveis ou icógits é deomid equção lier s vriáveis Os úmeros reis são deomidos coeficietes ds vriáveis respectivmete e b é

Leia mais

Amortização ótima por antecipação de pagamento de dívidas contraídas em empréstimos a juros compostos

Amortização ótima por antecipação de pagamento de dívidas contraídas em empréstimos a juros compostos XXVI ENEGEP - Fortlez, CE, Brsil, 9 de Outubro de 2006 Amortizção ótim por tecipção de pgmeto de dívids cotríds em empréstimos uros compostos Lucio Ndler Lis (UFPE) luciolis@ufpe.br Gertrudes Coelho Ndler

Leia mais

SISTEMAS LINEARES. Cristianeguedes.pro.br/cefet

SISTEMAS LINEARES. Cristianeguedes.pro.br/cefet SISTEMAS LINEARES Cristieguedes.pro.r/cefet Itrodução Notção B A X Mtricil Form. : m m m m m m m A es Mtri dos Coeficiet : X Mtri dsvriáveis : m B Termos Idepede tes : Número de soluções Ddo um sistem

Leia mais

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uiformes Daillo Touriho S. da Silva, M.Sc. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Coceito A resolução de problemas de matemática fiaceira tora-se muito

Leia mais

Sequências Numéricas Progressão Aritmética. Prof.: Joni Fusinato

Sequências Numéricas Progressão Aritmética. Prof.: Joni Fusinato Sequêcis Numérics Progressão Aritmétic Prof.: Joi Fusito joi.fusito@ifsc.edu.br jfusito@gmil.com Sequêci de Fibocci Leordo Fibocci (1170 150) foi um mtemático itlio. Ficou cohecido pel descobert d sequêci

Leia mais

CAPÍTULO VI FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL. LIMITES E CONTINUIDADE

CAPÍTULO VI FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL. LIMITES E CONTINUIDADE 1. Itrodução CAPÍTULO VI FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL. LIMITES E CONTINUIDADE Ddo um qulquer cojuto A R, se por um certo processo se fz correspoder cd A um e um só y = f() R, diz-se que se defiiu um

Leia mais

Matemática Financeira Introdução a Matemática Financeira e Comercial e suas aplicações.

Matemática Financeira Introdução a Matemática Financeira e Comercial e suas aplicações. Mtemátic Ficeir Itrodução Mtemátic Ficeir e Comercil e sus plicções. Rikey Pulo Pires Felix, Licecido em Mtemátic pel Uiversidde Estdul de Goiás, Pós Grdudo em Gestão Empresril pel Fculdde Motes Belos

Leia mais

3. Admitindo SOLUÇÃO: dy para x 1 é: dx. dy 3t. t na expressão da derivada, resulta: Questão (10 pontos): Seja f uma função derivável e seja g x f x

3. Admitindo SOLUÇÃO: dy para x 1 é: dx. dy 3t. t na expressão da derivada, resulta: Questão (10 pontos): Seja f uma função derivável e seja g x f x UIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ CALCULO e PROVA DE TRASFERÊCIA ITERA, EXTERA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR 9/6/ CADIDATO: CURSO PRETEDIDO: OBSERVAÇÕES: Prov sem cosult. A prov pode ser feit

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNICAMP VESTIBULAR 2009 1 a e 2 a Fase RESOLUÇÃO: Professora Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNICAMP VESTIBULAR 2009 1 a e 2 a Fase RESOLUÇÃO: Professora Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UNICAMP VESTIBULAR 9 e Fse Professor Mri Atôi Gouvei. FASE _ 9 9. N décd de 96,com redução do úmero de bleis de grde porte,como blei zul, s bleis mike tártic pssrm ser o lvo preferêci

Leia mais

AULAS 7 A 9 MÉDIAS LOGARITMO. Para n números reais positivos dados a 1, a 2,..., a n, temos as seguintes definições:

AULAS 7 A 9 MÉDIAS LOGARITMO.  Para n números reais positivos dados a 1, a 2,..., a n, temos as seguintes definições: 009 www.cursoglo.com.br Treimeto pr Olimpíds de Mtemátic N Í V E L AULAS 7 A 9 MÉDIAS Coceitos Relciodos Pr úmeros reis positivos ddos,,...,, temos s seguites defiições: Médi Aritmétic é eésim prte d som

Leia mais

Aula de Medidas Dinâmicas I.B De Paula

Aula de Medidas Dinâmicas I.B De Paula Aul de Medids Diâmics I.B De Pul A medição é um operção, ou cojuto de operções, destids determir o vlor de um grdez físic. O seu resultdo, comphdo d uidde coveiete, costitui medid d grdez. O objetivo dest

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 4º Teste º Ao de escolridde Versão Nome: Nº Turm: Professor: José Tioco 09/0/08 Apresete o seu rciocíio de form clr, idicdo todos os cálculos que tiver de efetur e tods

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 4º Teste º Ao de escolridde Versão Nome: Nº Turm: Professor: José Tioco 09/0/08 Apresete o seu rciocíio de form clr, idicdo todos os cálculos que tiver de efetur e tods

Leia mais

FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS - ITA. Equações Exponenciais

FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS - ITA. Equações Exponenciais FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS - ITA Equções Epoeciis... Fução Epoecil..4 Logritmos: Proprieddes 6 Fução Logrítmic. Equções Logrítmics...5 Iequções Epoeciis e Logrítmics.8 Equções Epoeciis 0. (ITA/74)

Leia mais

Transformada z. A transformada z é a TFTD da sequência r -n x[n] e a ROC é determinada pelo intervalo de valores de r para os quais.

Transformada z. A transformada z é a TFTD da sequência r -n x[n] e a ROC é determinada pelo intervalo de valores de r para os quais. Trsformd A TFTD de um sequêci é: Pr covergir série deve ser solutmete somável. Ifelimete muitos siis ão podem ser trtdos: A trsformd é um geerlição d TFTD que permite o trtmeto desses siis: Ζ Defiição:

Leia mais

SISTEMAS LINEARES. Sendo x e y, respectivamente, o número de pontos que cada jogador marcou, temos uma equação com duas incógnitas:

SISTEMAS LINEARES. Sendo x e y, respectivamente, o número de pontos que cada jogador marcou, temos uma equação com duas incógnitas: SISTEMAS LINEARES Do grego system ( Sy sigific juto e st, permecer, sistem, em mtemátic,é o cojuto de equções que devem ser resolvids juts,ou sej, os resultdos devem stisfzêlos simultemete. Já há muito

Leia mais

Resolução de sistemas lineares SME 0200 Cálculo Numérico I

Resolução de sistemas lineares SME 0200 Cálculo Numérico I Resolução de sistems lieres SME Cálculo Numérico I Docete: Prof. Dr. Mrcos Areles Estgiário PAE: Pedro Muri [reles@icmc.usp.br, muri@icmc.usp.br] Itrodução Sistems lieres são de grde importâci pr descrição

Leia mais

SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO DESCRITO POR EQUAÇÕES A DIFERENÇA

SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO DESCRITO POR EQUAÇÕES A DIFERENÇA SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO DESCRITO POR EQUAÇÕES A DIFEREÇA ( ( x( Coeficiete costte. ( ( x ( Coeficiete vriável (depedete do tempo. Aplicmos x( pr e cosidermos codição iicil ( ( ( M ( ( ( ( x( x( ( x(

Leia mais

o quociente C representa a quantidade de A por unidade de B. Exemplo Se um objecto custar 2, então 10 objectos custam 20. Neste caso temos 20 :10 2.

o quociente C representa a quantidade de A por unidade de B. Exemplo Se um objecto custar 2, então 10 objectos custam 20. Neste caso temos 20 :10 2. Mtemátic I - Gestão ESTG/IPB Resolução. (i).0 : r 0.000.0 00.0 00 0 0.0 00 0 00.000 00 000.008 90 0.000.000 00 000 008 90.00 00 00 00 9 Dividedo = Divisor x Quociete + Resto.0 = x.008 + 0.000. Num divisão

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA MATEMÁTICA FINANCEIRA Rio de Jeiro / 007 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO UNIDADE I PROGRESSÕES

Leia mais

SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO DESCRITO POR EQUAÇÕES A DIFERENÇA

SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO DESCRITO POR EQUAÇÕES A DIFERENÇA SISTEMAS DE TEMPO DISCRETO DESCRITO POR EQUAÇÕES A DIFEREÇA Coeficiete costte. SISTEMAS LIT CARACTERIZADOS POR EQUAÇÕES A DIFEREÇA COM COEFICIETES COSTATES Sistems descritos por equções difereç com coeficiete

Leia mais

BCC201 Introdução à Programação ( ) Prof. Reinaldo Silva Fortes. Prática 01 Algoritmos Sequência Simples

BCC201 Introdução à Programação ( ) Prof. Reinaldo Silva Fortes. Prática 01 Algoritmos Sequência Simples BCC0 Itrodução à Progrmção (04-0) Prof. Reildo Silv Fortes Prátic 0 Algoritmos Sequêci Simples ) Um P.A. (progressão ritmétic) fic determid pel su rzão (r) e pelo primeiro P.A., ddo rzão e o primeiro termo.

Leia mais

Lista de Exercícios 01 Algoritmos Seqüência Simples

Lista de Exercícios 01 Algoritmos Seqüência Simples Uiversidde Federl de Mis Geris - UFMG Istituto de Ciêcis Exts - ICEx Discipli: Progrmção de Computdores Professor: Dvid Meoti (meoti@dcc.ufmg.br) Moitor: João Felipe Kudo (joo.felipe.kudo@terr.com.br)

Leia mais

FUNÇÃO EXPONENCIAL. P potência. Se na potência a n a e n Q, temos: 1- Um número, não-nulo elevado a 0 (zero) é igual a 1 (um).

FUNÇÃO EXPONENCIAL. P potência. Se na potência a n a e n Q, temos: 1- Um número, não-nulo elevado a 0 (zero) é igual a 1 (um). FUNÇÃO EXPONENCIAL - Iicilmete, pr estudr fução epoecil e, coseqüetemete, s equções epoeciis, devemos rever os coceitos sore Potecição. - POTENCIAÇÃO Oserve o produto io.... = 6 Este produto pode ser revido

Leia mais

Matemática 1 Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira. Sumário

Matemática 1 Professor Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira. Sumário Mtemátic Professor Pulo Cesr Pfltgrff Ferreir i Sumário Uidde Revisão de Tópicos Fudmetis do Esio Médio... 0. Apresetção... 0. Simologi Mtemátic mis usul... 0. Cojutos Numéricos... 0. Operções com Números

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE ASSUNTO: SOMAÇÃO E ÁRAS E INTEGRAIS DEFINIDAS. INTEGRAIS DEFINIDAS

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE ASSUNTO: SOMAÇÃO E ÁRAS E INTEGRAIS DEFINIDAS. INTEGRAIS DEFINIDAS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ASSUNTO: SOMAÇÃO E ÁRAS E INTEGRAIS DEFINIDAS. PROFESSOR: MARCOS AGUIAR CÁLCULO II INTEGRAIS DEFINIDAS. NOTAÇÃO DE SOMAÇÃO

Leia mais

Matrizes e Sistemas de equações lineares. D.I.C. Mendes 1

Matrizes e Sistemas de equações lineares. D.I.C. Mendes 1 Mtrizes e Sistems de equções lieres D.I.C. Medes s mtrizes são um ferrmet básic formulção de problems de mtemátic e de outrs áres. Podem ser usds: resolução de sistems de equções lieres; resolução de sistems

Leia mais

Matemática C Extensivo V. 6

Matemática C Extensivo V. 6 Mtemátic C Etesivo V 6 Eercícios ) D ) D ) C O vlor uitário do isumo é represetdo por y Portto pelo produto ds mtrizes A e B temos o seguite sistem: 5 5 9 y 5 5y 5y 9 5y 5 Portto: y 4 y 4 As médis uis

Leia mais

Lista de Exercícios 01 Algoritmos Seqüência Simples

Lista de Exercícios 01 Algoritmos Seqüência Simples Discipli: Algoritmos e Estrutur de Ddos I CIC0 List de Exercícios 0 Algoritmos Seqüêci Simples ) Um P.A. (progressão ritmétic) fic determid pel su rzão (r) e pelo primeiro termo( ). Escrev um lgoritmo

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos Aálise de Projectos ESAPL / IPVC Critérios de Valorização e Selecção de Ivestimetos. Métodos Estáticos Como escolher ivestimetos? Desde sempre que o homem teve ecessidade de ecotrar métodos racioais para

Leia mais

Professor Mauricio Lutz FUNÇÃO EXPONENCIAL

Professor Mauricio Lutz FUNÇÃO EXPONENCIAL Professor Muricio Lutz REVISÃO SOBRE POTENCIAÇÃO ) Expoete iteiro positivo FUNÇÃO EPONENCIAL Se é u uero rel e é iteiro, positivo, diferete de zero e ior que u, expressão represet o produto de ftores,

Leia mais

Aula 9 Limite de Funções

Aula 9 Limite de Funções Alise Mtemátic I Aul 9 Limite de Fuções Ao cdémico 017 Tem 1. Cálculo Dierecil Noção ituitiv e deiição de ite. Eemplos de ites. Limites lteris. Proprieddes. Bibliogri Básic Autor Título Editoril Dt Stewrt,

Leia mais

MÉTODOS ITERATIVOS PARA RESOLUÇÃO DE SISTEMAS

MÉTODOS ITERATIVOS PARA RESOLUÇÃO DE SISTEMAS MÉTODO ITRATIVO PARA ROLUÇÃO D ITMA ) NORMA D UMA MATRIZ: ej A=[ ij ] um mtriz de ordem m: Norm lih: A má i m j ij Norm colu: A má jm i ij emplos: I) A 0 A A má má ; 0 má{4 ; } 4 0 ; má{; 5} 5 Os.: por

Leia mais

1- SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES E INVERSÃO DE MATRIZES

1- SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES E INVERSÃO DE MATRIZES - SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES E INVERSÃO DE MATRIZES.- Métodos etos pr solução de sistems lieres Métodos pr solução de sistems de equções lieres são divididos priciplmete em dois grupos: ) Métodos Etos:

Leia mais

Este capítulo tem por objetivo apresentar métodos para resolver numericamente uma integral.

Este capítulo tem por objetivo apresentar métodos para resolver numericamente uma integral. Nots de ul de Métodos Numéricos. c Deprtmeto de Computção/ICEB/UFOP. Itegrção Numéric Mrcoe Jmilso Freits Souz, Deprtmeto de Computção, Istituto de Ciêcis Exts e Biológics, Uiversidde Federl de Ouro Preto,

Leia mais

CÁLCULO I. Exibir o cálculo de algumas integrais utilizando a denição.

CÁLCULO I. Exibir o cálculo de algumas integrais utilizando a denição. CÁLCULO I Prof Mrcos Diiz Prof Adré Almeid Prof Edilso Neri Prof Emerso Veig Prof Tigo Coelho Aul o : A Itegrl de Riem Objetivos d Aul Deir itegrl de Riem; Exibir o cálculo de lgums itegris utilizdo deição

Leia mais

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se . Logritmos Inicilmente vmos trtr dos ritmos, um ferrment crid pr uilir no desenvolvimento de cálculos e que o longo do tempo mostrou-se um modelo dequdo pr vários fenômenos ns ciêncis em gerl. Os ritmos

Leia mais

M M N. Logo: MN = DC = DP + PC DC = AB + AB DC = 2 AB S ABCD = (AB + DC). = (AB + 2 AB). = 3 AB S M N CD = Assim temos que: M'N'CD h

M M N. Logo: MN = DC = DP + PC DC = AB + AB DC = 2 AB S ABCD = (AB + DC). = (AB + 2 AB). = 3 AB S M N CD = Assim temos que: M'N'CD h QUESTÃO Sejm i, r + si e + (r s) + (r + s)i ( > ) termos de um seqüêci. etermie, em fução de, os vlores de r e s que torm est seqüêci um progressão ritmétic, sbedo que r e s são úmeros reis e i. Sbemos

Leia mais

BINÔMIO DE NEWTON E TRIÂNGULO DE PASCAL

BINÔMIO DE NEWTON E TRIÂNGULO DE PASCAL BINÔMIO DE NEWTON E TRIÂNGULO DE PASCAL Itrodução Biômio de Newto: O iômio de Newto desevolvido elo célere Isc Newto serve r o cálculo de um úmero iomil do tio ( ) Se for, fic simles é es decorr que ()²

Leia mais

PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS

PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS EXPONENCIAIS REVISÃO DE POTÊNCIAS Represetos por, potêci de bse rel e epoete iteiro. Defiios potêci os csos bio: 0) Gráfico d fução f( ) 0 Crescete I ]0, [.....,, ftores 0, se 0 PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS

Leia mais

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES TEORICAS 1. Sistema de equações Lineares

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES TEORICAS 1. Sistema de equações Lineares LGUMS CONSIDERÇÕES TEORICS. Siste de equções Lieres De fo gerl, podeos dier que u siste de equções lieres ou siste lier é u cojuto coposto por dus ou is equções lieres. U siste lier pode ser represetdo

Leia mais

a a 3,88965 $140 7 9% 7 $187 7 9% a 5, 03295

a a 3,88965 $140 7 9% 7 $187 7 9% a 5, 03295 Anuiddes equivlentes: $480 + $113 + $149 5 9% 5 VPL A (1, 09) $56, 37 A 5 9% 3,88965 5 9% 5 9% AE = = = = $14, 49 = 3,88965 AE B $140 $620 + $120 + 7 9% 7 VPL B (1, 09) $60, 54 = = = 5, 03295 7 9% 7 9%

Leia mais

Semelhança e áreas 1,5

Semelhança e áreas 1,5 A UA UL LA Semelhnç e áres Introdução N Aul 17, estudmos o Teorem de Tles e semelhnç de triângulos. Nest ul, vmos tornr mis gerl o conceito de semelhnç e ver como se comportm s áres de figurs semelhntes.

Leia mais

1. (6,0 val.) Determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções. (considere a mudança de variável u = tan 2

1. (6,0 val.) Determine uma primitiva de cada uma das seguintes funções. (considere a mudança de variável u = tan 2 Istituto Superior Técico Deprtmeto de Mtemátic Secção de Álgebr e Aálise o TESTE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I LMAC, MEBiom e MEFT o Sem. 00/ 5/J/0 - v. Durção: h30m RESOLUÇÃO. 6,0 vl. Determie um

Leia mais

0,01. Qual a resposta correta à pergunta de Chiquinho, considerandose os valores atribuídos às variáveis pelo professor?

0,01. Qual a resposta correta à pergunta de Chiquinho, considerandose os valores atribuídos às variáveis pelo professor? GABARIO Questão: Chiquiho ergutou o rofessor qul o vlor umérico d eressão + y+ z. Este resodeu-lhe com cert iroi: como queres sber o vlor umérico de um eressão, sem tribuir vlores às vriáveis? Agor, eu

Leia mais

Prova: DESAFIO. I. Traduzindo para a linguagem simbólica, temos a seguinte equação na incógnita x, com x > 0: 45 4x = x x 3 4x = 0 x 4 4x 2 45 = 0

Prova: DESAFIO. I. Traduzindo para a linguagem simbólica, temos a seguinte equação na incógnita x, com x > 0: 45 4x = x x 3 4x = 0 x 4 4x 2 45 = 0 Colégio Nome: N.º: Edereço: Dt: Telefoe: E-mil: Discipli: MATEMÁTICA Prov: DESAFIO PARA QUEM CURSARÁ A ạ SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM 09 QUESTÃO 6 A difereç etre o cubo de um úmero rel positivo e o seu quádruplo,

Leia mais

Capítulo III. Circuitos Resistivos

Capítulo III. Circuitos Resistivos Cpítulo III Ciruitos esistivos. Itrodução Neste pítulo serão estudds s leis de Kirhhoff, utilizdo-se de iruitos resistivos que são mis filmete lisdos. O estudo desss leis é plido em seguid s deduções de

Leia mais

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Programação Diâmica Aula 3: Programação Diâmica Programação Diâmica Determiística; e Programação Diâmica Probabilística. Programação Diâmica O que é a Programação Diâmica? A Programação Diâmica é uma técica

Leia mais

Prova 3 Matemática. N ọ DE INSCRIÇÃO:

Prova 3 Matemática. N ọ DE INSCRIÇÃO: Prov QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA 1 Cofir os cmpos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, coforme o que cost etiquet fixd

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler http://wwwuematbr/eugeio SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO A ecessidade de recursos obriga aqueles que querem fazer ivestimetos a tomar empréstimos e assumir dívidas que são pagas com juros que variam de acordo

Leia mais

Capítulo VIII. Equilíbrio de Distribuição. Analytical Chemistry - Robert V. Dilts. D. Van Nostrand, ISBN Departamento de Química

Capítulo VIII. Equilíbrio de Distribuição. Analytical Chemistry - Robert V. Dilts. D. Van Nostrand, ISBN Departamento de Química Cpítulo VIII Equilíbrio de istribuição Alyticl Chemistry - Robert V. ilts. V Nostrd, ISBN 0-44-158-4 eprtmeto de Químic 1 As váris técics de extrção e cromtogrfi de prtição, evolvem prtição dos solutos

Leia mais

Apostila de Introdução Aos Métodos Numéricos

Apostila de Introdução Aos Métodos Numéricos Apostil de Itrodução Aos Métodos Numéricos PARTE II o Semestre - Prof. Slete Souz de Oliveir Buffoi Ídice SISTEMAS LINEARES... INTRODUÇÃO... MÉTODOS DIRETOS: ELIMINAÇÃO DE GAUSS... Sistem lier com... Eemplo:...

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO Notas de aulas Gereciameto do Empreedimeto de Egeharia Egeharia Ecoômica e Aálise de Empreedimetos Prof. Márcio Belluomii Moraes, MsC CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

Métodos Numéricos Sistemas Lineares Métodos Diretos. Professor Volmir Eugênio Wilhelm Professora Mariana Kleina

Métodos Numéricos Sistemas Lineares Métodos Diretos. Professor Volmir Eugênio Wilhelm Professora Mariana Kleina Métodos Numéricos Sistems Lieres Métodos Diretos Professor Volmir uêio Wilhelm Professor Mri Klei limição de Guss Decomposição LU Decomposição Cholesky Prtição d mtriz limição de Guss limição de Guss Motivção

Leia mais

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil Carteiras de Míimo VAR ( Value at Risk ) o Brasil Março de 2006 Itrodução Este texto tem dois objetivos pricipais. Por um lado, ele visa apresetar os fudametos do cálculo do Value at Risk, a versão paramétrica

Leia mais

POTENCIAÇÃO. pcdamatematica. a 1. 5 f) ( 5) 5 h) ( 3) a. b (5,2).(10,3) (9,9) 26 a. a a. Definição. Ex: a) Seja a, n e n 2. Definimos: n vezes

POTENCIAÇÃO. pcdamatematica. a 1. 5 f) ( 5) 5 h) ( 3) a. b (5,2).(10,3) (9,9) 26 a. a a. Definição. Ex: a) Seja a, n e n 2. Definimos: n vezes Sej, e. Defiimos: E0: Clcule: d) e) Defiição.... vezes 0 f) ( ) g) h) 0 6 ( ) i) ( ) j) E0: Dos úmeros bio, o que está mis próimo de (,).(0,) é: (9,9) 0,6 6, 6, d) 6 e) 60 E0: O vlor de 0, (0,6) é: 0,06

Leia mais

Métodos Numéricos Integração Numérica Regra dos Trapézio. Professor Volmir Eugênio Wilhelm Professora Mariana Kleina

Métodos Numéricos Integração Numérica Regra dos Trapézio. Professor Volmir Eugênio Wilhelm Professora Mariana Kleina Métodos Numéricos Itegrção Numéric Regr dos Trpézio Professor Volmir Eugêio Wilhelm Professor Mri Klei Itegrção Defiid Itegrção Numéric Itegrção Numéric Itegrção Defiid Há dus situções em que é impossível

Leia mais

Método de Exaustão dos Antigos: O Princípio de Eudoxo-Arquimedes

Método de Exaustão dos Antigos: O Princípio de Eudoxo-Arquimedes Método de Exustão dos Atigos: O Pricípio de Eudoxo-Arquimedes Joquim Atóio P. Pito Aluo do Mestrdo em Esio d Mtemátic Número mecográfico: 03037007 Deprtmeto de Mtemátic Pur d Fculdde de Ciêcis d Uiversidde

Leia mais

0.2 Exercícios Objetivo. (c) (V)[ ](F)[ ] A segunda derivada de f é (4) x 0 2

0.2 Exercícios Objetivo. (c) (V)[ ](F)[ ] A segunda derivada de f é (4) x 0 2 A segud derivd de f é f() = { < 0 0 0 (4) Cálculo I List úmero 07 Logritmo e epoecil trcisio.prcio@gmil.com T. Prcio-Pereir Dep. de Computção lu@: Uiv. Estdul Vle do Acrú 3 de outubro de 00 pági d discipli

Leia mais

TP062-Métodos Numéricos para Engenharia de Produção Integração Numérica Regra dos Trapézio

TP062-Métodos Numéricos para Engenharia de Produção Integração Numérica Regra dos Trapézio TP6-Métodos Numéricos pr Egehri de Produção Itegrção Numéric Regr dos Trpézio Prof. Volmir Wilhelm Curiti, 5 Itegrção Defiid Itegrção Numéric Prof. Volmir - UFPR - TP6 Itegrção Numéric Itegrção Defiid

Leia mais

AVALIAÇÃO TRIMESTRE. DISCIPLINA Matemática ALUNO(A) GABARITO

AVALIAÇÃO TRIMESTRE. DISCIPLINA Matemática ALUNO(A) GABARITO COORDENAÇÃO ENSINO MÉDIO AVALIAÇÃO - 0 TRIMESTRE NOTA UNIDADE(S): CAMBOINHAS PROFESSOR Equie DISCIPLINA Mtemátic SÉRIE/TURMA O /A E B DATA /0/00 NITERÓI SÃO GONÇALO X X ALUNO(A) GABARITO N IMPORTANTE:.

Leia mais

VA L O R M É D I O D E U M A F U N Ç Ã O. Prof. Benito Frazão Pires

VA L O R M É D I O D E U M A F U N Ç Ã O. Prof. Benito Frazão Pires 3 VA L O R M É D I O D E U M A F U N Ç Ã O Prof. Beito Frzão Pires 3. médi ritmétic A médi ritmétic (ou simplesmete médi) de vlores y, y 2,..., y é defiid como sedo o úmero y = y + y 2 + + y. () A médi

Leia mais

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x.

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x. 4. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS 4.: Defiição e coceitos básicos Defiição.: Uma equação diferecial ordiária é uma dy d y equação da forma f,,,, y = 0 ou d d ( ) f (, y, y,, y ) = 0, evolvedo uma fução icógita

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Métodos Matemáticos Aplicados / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Métodos Matemáticos Aplicados / Cálculo Avançado / Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire Uiversidde Slvdor UNIFACS Cursos de Egehri Métodos Mtemáticos Aplicdos / Cálculo Avçdo / Cálculo IV Prof: Ilk Rebouçs Freire Série de Fourier Texto : Itrodução. Algus Pré-requisitos No curso de Cálculo

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão.4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 11.º Ano de escolaridade Versão.4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 5º Teste º Ao de escolridde Versão4 Nome: Nº Turm: Professor: José Tioco /4/8 Apresete o seu rciocíio de form clr, idicdo todos os cálculos que tiver de efetur e tods

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

Capítulo 5.1: Revisão de Série de Potência

Capítulo 5.1: Revisão de Série de Potência Cpítulo 5.: Revisão de Série de Potêci Ecotrr solução gerl de um equção diferecil lier depede de determir um cojuto fudmetl ds soluções d equção homogêe. Já cohecemos um procedimeto pr costruir soluções

Leia mais

As funções exponencial e logarítmica

As funções exponencial e logarítmica As fuções epoecil e logrítmic. Potêcis em Sej um úmero rel positivo, isto é, * +. Pr todo, potêci, de bse e epoete é defiid como o produto de ftores iguis o úmero rel :...... vezes Pr, estbelece-se 0,

Leia mais

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização Curso MI Matemática Fiaceira Professor: Pacífico Referêcia: 07//00 Juros compostos com testes resolvidos. Coceito Como vimos, o regime de capitalização composta o juro de cada período é calculado tomado

Leia mais

Revisão para o Vestibular do Instituto Militar de Engenharia www.rumoaoita.com & Sistema Elite de Ensino

Revisão para o Vestibular do Instituto Militar de Engenharia www.rumoaoita.com & Sistema Elite de Ensino Revisão pr o Vestibulr do Istituto Militr de Egehri wwwrumooitcom Sistem Elite de Esio CÔNICAS (IME-8/8) Determie equção de um círculo que tgeci hipérbole potos em que est hipérbole é ecotrd pel ret os

Leia mais

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Geometria Analítica e Álgebra Linear NOTS E U Geometri lític e Álger ier Sistems de Equções ieres Professor: ui Ferdo Nues, r Geometri lític e Álger ier ii Ídice Sistems de Equções ieres efiições Geris Iterpretção Geométric de Sistems de

Leia mais

Séries de Potências AULA LIVRO

Séries de Potências AULA LIVRO LIVRO Séries de Potêcias META Apresetar os coceitos e as pricipais propriedades de Séries de Potêcias. Além disso, itroduziremos as primeiras maeiras de escrever uma fução dada como uma série de potêcias.

Leia mais

Gabarito - Matemática Grupo G

Gabarito - Matemática Grupo G 1 QUESTÃO: (1,0 ponto) Avlidor Revisor Um resturnte cobr, no lmoço, té s 16 h, o preço fixo de R$ 1,00 por pesso. Após s 16h, esse vlor ci pr R$ 1,00. Em determindo di, 0 pessos lmoçrm no resturnte, sendo

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto UFOP. Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB. Departamento de Computação DECOM

Universidade Federal de Ouro Preto UFOP. Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB. Departamento de Computação DECOM Progrmção de Computdores I BCC 701 01- List de Exercícios 01 Sequêci Simples e Prte A Exercício 01 Um P. A., Progressão Aritmétic, fic determid pel su rzão (r) e pelo seu primeiro termo ( 1 ). Escrev um

Leia mais

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial º semestre de Engenhri Civil/Mecânic Cálculo Prof Olg (º sem de 05) Função Eponencil Definição: É tod função f: R R d form =, com R >0 e. Eemplos: = ; = ( ) ; = 3 ; = e Gráfico: ) Construir o gráfico d

Leia mais

MÓDULO II POTENCIAÇÃO RADICIAÇÃO

MÓDULO II POTENCIAÇÃO RADICIAÇÃO MÓDULO II POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO MÓDULO II POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO O ódulo II é oposto por eeríios evolvedo poteição e rdiição Estos dividido-o e dus prtes pr elhor opreesão ª PARTE: POTENCIAÇÃO DEFINIÇÃO

Leia mais

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo.

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo. UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5151 MATEMÁTICA FINACEIRA I PROF. FERNANDO GUERRA. UNIDADE 3 JUROS COMPOSTOS Capitalização composta. É aquela em que a taxa de juros icide sempre sobre o capital

Leia mais

Integrais Duplos. Definição de integral duplo

Integrais Duplos. Definição de integral duplo Itegris uplos Recorde-se defiição de itegrl de Riem em : Um fução f :,, limitd em,, é itegrável à Riem em, se eiste e é fiito lim m j 0 j1 ft j j j1. ode P 0,, um qulquer prtição de, e t 1,,t um sequêci

Leia mais

3 SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES

3 SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES . Itrodução SISTEAS DE EQUAÇÕES INEARES A solução de sistems lieres é um ferrmet mtemátic muito importte egehri. Normlmete os prolems ão-lieres são soluciodos por ferrmets lieres. As fotes mis comus de

Leia mais

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Métodos Quantitativos Aplicados I Professora: Marina Sequeiros

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Métodos Quantitativos Aplicados I Professora: Marina Sequeiros Uiversidde Federl Flumiese ICE Volt Redod Métodos Qutittivos Aplicdos I Professor: Mri Sequeiros. Poliômios Defiição: Um poliômio ou fução poliomil P, vriável, é tod epressão do tipo: P)=... 0, ode IN,

Leia mais

Matemática. Módulo 10. Equações Diferenciais. Por

Matemática. Módulo 10. Equações Diferenciais. Por Mtemátic Módulo Equções Difereciis Por George L. Ekol, BSc,MSc. Abril 7 Module Developmet Templte C. ESTRUTURA DO MÓDULO I. INTRODUÇÂO. TÍTULO DO MÓDULO Equções Difereciis. PRÉ-REQUISITOS PARA O CURSO

Leia mais

6.1 Recursos de Curto Prazo ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO. Capital de giro. Capital circulante. Recursos aplicados em ativos circulantes (ativos

6.1 Recursos de Curto Prazo ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO. Capital de giro. Capital circulante. Recursos aplicados em ativos circulantes (ativos ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 6.1 Recursos de curto przo 6.2 Administrção de disponibiliddes 6.3 Administrção de estoques 6.4 Administrção de conts 6.1 Recursos de Curto Przo Administrção Finnceir e

Leia mais

Capítulo V INTEGRAIS DE SUPERFÍCIE

Capítulo V INTEGRAIS DE SUPERFÍCIE Cpítulo V INTEAIS DE SUPEFÍCIE Cpítulo V Iters de Superfíce Cpítulo V Vmos flr sobre ters sobre superfíces o espço tr-dmesol Estes ters ocorrem em problems evolvedo fluídos e clor electrcdde metsmo mss

Leia mais

No que segue, apresentamos uma definição formal para a exponenciação. Se a 0, por definição coloca-se a a a, a a a a e assim por diante. Ou.

No que segue, apresentamos uma definição formal para a exponenciação. Se a 0, por definição coloca-se a a a, a a a a e assim por diante. Ou. MAT Cálculo Diferecil e Itegrl I RESUMO DA AULA TEÓRICA 3 Livro do Stewrt: Seções.5 e.6. FUNÇÃO EXPONENCIAL: DEFINIÇÃO No ue segue, presetos u defiição forl pr epoecição uisuer R e., pr 2 3 Se, por defiição

Leia mais

Definição: Seja a equação diferencial linear de ordem n e coeficientes variáveis:. x = +

Definição: Seja a equação diferencial linear de ordem n e coeficientes variáveis:. x = + Vléi Zum Medeios & Mihil Lemotov Resolução de Equções Difeeciis Liees po Séies Poto Odiáio (PO) e Poto Sigul (PS) Defiição: Sej equção difeecil lie de odem e coeficietes viáveis: ( ) ( ) b ( ) é dito poto

Leia mais