Classificação da Posse. Classificação da posse. Características da Posse PERDA DA POSSE POSSE

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1 POSSE Teoria Subjetiva (Savigny)- possuidor necessita de poder físico sobre a coisa com intenção de dono, logo constituem elementos da posse o animus e o corpus Teoria Objetiva (Ihering) possuidor é representado pelo sujeito que tem conduta de dono, não importando o animus, logo constitui elemento da posse a conduta de dono Art.1196/CC adotou a teoria objetiva de Ihering. Considera-se possuidor todo aquele que tem exercício pleno ou não de um dos poderes inerentes à propriedade (usar,gozar,dispor e reaver). Posse se dá quando há a exteriorização de uma das faculdades da propriedade Em virtude do acolhimento da teoria objetiva pelo ordenamento jurídico pátrio, é possível que diversas pessoas, sob diversos títulos exerçam posse sobre o mesmo bem, permitindo o desdobramento da posse em posse direta e indireta Classificação da Posse Posse Direta- exercida por aquele que tem a coisa em seu poder Posse Indireta- exercida por aquele que tem um dos poderes inerentes a propriedade, mas não esta com a coisa em seu poder Jus possidendi posse possui um título que a embasa (proprietário,locatário, usufrutuário, comodatário) Jus possessionis posse sem causa, posse como mera situação de fato. O ordenamento jurídico brasileiro permite a proteção do ius possessionis contra terceiros e até mesmo a aquisição da propriedade pelo usucapião. Classificação da posse POSSE - Situação fática direta ou indireta, na qual o possuidor exerce conduta de dono sobre o bem, exteriorizando os efeitos da posse no desenvolvimento de um dos poderes inerentes à propriedade(usar, gozar, dispor e reaver) DETENÇÃO - relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome de terceiro sobre subordinação jurídica. - servo da posse - fâmulo da posse (ex: caseiro de um sítio, soldado em relação a sua arma) CONCORRÊNCIA DE POSSES - posses diversas sobre a mesma coisa com exercício limitado em seu âmbito- posse direta e posse indireta COMPOSSE - quando duas pessoas tem posse sobre o mesmo bem sobre o mesmo título - PRO INDIVISO todos exercem a posse sobre o mesmo bem, concomitantemente - PRO DIVISO quando há divisão no exercício do direito Injusta posse viciada por ser clandestina, precária ou violenta - Clandestina posse obtida por meio oculto FURTO - Violenta posse adquirida através da força ROUBO - Precária posse exercida após o término do contrato mediante negativa de devolução da coisa ABUSO DE CONFIANÇA - A posse clandestina e violenta nascem injustas e permanecem injustas, são viciadas desde sua origem. A posse precária recebe o vício apenas após o encerramento do contrato sem devolução da coisa, logo ele nasce justa e termina injusta. - Justa Aquela que não possui qualquer espécie de vício - Boa-fé possuidor ignora o vício ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Há presunção de que a posse obtida mediante justo título é posse de boa-fé - Má-fé as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente - Ad interdicta confere ao possuidor a defesa por meio dos interditos - Adusucapionem posse prolongada no tempo que pode gerar a usucapião Características da Posse A posse é exercida a partir do momento que se exerce um dos poderes inerentes a ela. A posse pode ser adquirida pela própria pessoa interessada, seu representante legal, por terceiro, independentemente de ratificação Atos de mera tolerância ou permissão não induzem a posse Não se adquire a posse por meios violentos ou clandestinos A posse é transmitida aos sucessores do possuidor, mantendo o mesmo caráter da sua aquisição PERDA DA POSSE A perda da posse ocorre quando o possuidor, ainda contra a sua vontade, perde o exercício de um dos poderes inerentes ao direito de propriedade Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retomar a coisa, ou, tentando recuperá-la é violentamente repelido Desforço próprio é permitido ao possuidor restituir-se por força própria quando turbado ou esbulhado, desde que o faça logo. Os atos de defesa ou desforço não podem ir além do indispensável à manutenção ou restituição da posse ESBULHO o possuidor perde a posse contra sua vontade por atos violentos, clandestinos ou precários REINTEGRAÇÃO DE POSSE TURBAÇÃO possuidor tiver sua posse molestada, perturbada MANUTENÇÃO DE POSSE AMEAÇA possuidor mantém-se na posse, mediante ameaça física ou moral impedindo seu fiel e bom desenvolvimento INTERDITO PROIBITÓRIO 1

2 EFEITOS DA POSSE DIREITOS REIAS 1) Proteção Possessória - Legitima defesa da posse - Desforço imediato - Ações possessórias obs: Não obsta à manutenção ou reintegração de posse a alegação de propriedade (exceção de domínio) ou de outro direito sobre a coisa 2) Posse de Boa-fé - Direito de perceber os frutos enquanto perdurar a posse de boa-fé - Direito de indenização e retenção quanto às benfeitorias necessárias e úteis, bem como quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa 3) Posse de Má-fé (responsabilidade) - Por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé (mas com direito às despesas de produção e custeio) - Pela perda ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante - Ressarcimento somente das benfeitorias necessárias, não lhe assistindo o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias Direitos Reais de gozo ou fruição - Propriedade - Superfície - Servidões - Usufruto - Uso - Habitação - Direito do promitente comprador - Concessão especial para fins de moradia (Lei 11481/2007) - Concessão de direito real de uso (Lei 11481/2007) Direitos reais de garantia - Penhor - Hipoteca - anticrese Características dos direitos reais Os direitos reais podem cair sobre coisa própria ou coisa alheia. O único direito real sobre coisa própria é a propriedade, os demais são todos sobre coisa alheia Podem ser objeto de direitos reais tanto dos bem móveis como os bens imóveis A forma de aquisição ou transmissão de direitos reais (IMÓVEIS) inter vivos dá-se por meio de registro no Cartório de Registro e Imóveis A forma de aquisição dos bens Móveis por atos inter vivos ocorre pela TRADIÇÃO PROPRIEDADE Direito absoluto que garante ao proprietário a faculdade de usar, gozar, dispor e reaver a propriedade de quem quer que a injustamente o possua Direito limitado para o cumprimento da função social Art. 1228, 1º/CC A propriedade pode ser plena e irrestrita (todos os poderes); limitada ou restrita (alguns poderes) ou resolúvel O proprietário só pode ser privado compulsóriamente através do CONFISCO ou DESAPROPRIAÇÃO - Confisco plantio de plantas psicotrópicas - Desapropriação por utilidade pública, necessidade pública ou interesse social, mediante prévia e justa indenização (Art. 5, XXXIV/CF e Art.1228, 3º/CC) - Desapropriação Judicial fundada na posse trabalho (Art.1228, 4º/CC) SENTENÇA COMO TÍTULO AQUISITIVO o proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estes nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante - O direito de propriedade abrange o subsolo e o espaço aéreo até a extensão útil para o seu interesse. O propriedade não pode se opor em relação a atividades exercidas por terceiros a altura ou profundidade tais que não tenham o legítimo interesse de impedí-las - O direito de propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais, os potenciais de energia hidráulica, os monumentos arqueológicos e outros bens referidos em leis especiais. FORMAS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE 1) Originárias - Usucapião - Acessão 2) Derivadas - Registro - Transmissão hereditária USUCAPIÃO Prescrição aquisitiva (aquisição originária da propriedade imóvel) Possuidor pode, para os fins de cômputo dos prazos exigidos, somar à sua posse a dos seus antecessores, desde que todas sejam contínuas e pacíficas, e que, no caso de usucapião ordinária, conte com justo título e boa-fé. Aplicam-se ainda ao possuidor as causas impeditivas, suspensivas e interruptivas da prescrição(art. 197 a 201/CC) Art. 2029/CC, acresce 2 anos o prazo de prescrição aquisitiva Requisitos de todas as modalidades 1) Imóvel passível de usucapião (os bens públicos não estão sujeitos a usucapião Art.102/CC) 2) Posse ininterrupta 3) Posse sem oposição 2

3 USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA Art. 1238/CC Possuir como seu imóvel por 15 anos A posse não exige boa-fé e justo título Posse mansa e pacífica Sentença declaratória do direito, servindo de título para registro no Cartório de Registro Imobiliário Obs: o prazo será reduzido para 10 anos se o possuidor houver realizado no imóvel obras ou serviço de caráter produtivo USUCAPIÃO ORDINÁRIA Posse por 10 anos Posse de boa-fé e com justo título Obs: o prazo da posse será reduzido para 5 anos se o imóvel houver sido adquirido onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia ou realizado investimentos de interesse social e econômico USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA PRO MISERO OU PRO MORADIA Art. 1240/CC e art. 183, 1 e 2 /CF Posse pelo menos 5 anos Área do imóvel não pode ser superior a 250 m² Posse não exige justo título ou boa-fé Possuidor não pode ser proprietário de imóvel rural ou urbano Possuidor deve ter estabelecido no imóvel sua moradia habitual ou de sua família O possuidor só pode adquirir o domínio da usucapião especial urbana por uma vez A sentença é declaratória, constituindo título hábil para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. O domínio é conferido ao homem ou mulher, ou ambos, independente do estado civil USUCAPIÃO ESPECIAL RURAL PRO LABORE Posse por pelo menos 5 anos Área da terra não pode ser superior a 50 hectares A posse não exige justo título e boa-fé O possuidor não pode ser proprietário de nenhum imóvel urbano ou rural O possuidor deve ter tornado a terra produtiva por seu trabalho ou de sua família, e ali haver estabelecido sua moradia AQUISIÇÃO PELO REGISTRO DO TÍTULO A propriedade imobiliária transmite-se por ato inter vivos mediante o registro no RI O registro é meio derivado de aquisição da propriedade. Portanto, o imóvel continua a possuir as mesmas características O simples contrato não transmite domínio. A propriedade exige registro de matrícula. O art. 1245, 1 /CC afirma taxativamente que enquanto o alienante não registrar título translativo o mesmo continua a ser havido como dono do imóvel. A eficácia do título inicia-se quando ele for apresentado perante cartório e o oficial o prenotar no protocolo O registro pode ser retificado ou anulado caso não exprima a verdade AQUISIÇÃO POR ACESSÃO 1) Formação de ilhas - As ilhas que se formarem em correntes comuns ou particulares pertencem aos proprietários ribeirinhos fronteiriços a) As que se formarem ao meio do rio consideram-se acréscimos sobrevindos aos terrenos ribeirinhos fronteiriços de ambas as margens, na proporção de suas testadas, até a linha que dividir o álveo em duas partes iguais b) As que se formarem entre a linha divisória e uma das margens consideram-se acréscimos aos terrenos ribeirinhos do mesmo lado c) As que se formarem pelo desdobramento de um novo braço do rio continuam a pertencer aos proprietários dos terrenos à custa dos quais se constituíram 3

4 AQUISIÇÃO POR ACESSÃO 2) Aluvião São os acréscimos de terra formados sucessiva e imperceptivelmente nas margens pela força das águas. Esses acréscimos pertencem aos donos dos terrenos marginais 3) Avulsão Ocorre quando por força natural abrupta e violenta, uma parte de terra desprende de um prédio, indo juntar-se a outro. O dono deste adquire a propriedade desde que indenize o dono de primeiro ouse, dentro de um ano, ninguém houver reclamado. 4) Abandono de álveo O álveo é o leito do rio. Se o rio desviar o seu leito, ou caso ele seque, o álveo pertence aos donos dos terrenos por onde passava. 5) Construções e plantações Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário AQUISIÇÃO PROPRIEDADE MÓVEL 1) Usucapião - Ordinária posse por 3 anos, contínua e incontestada - Extraordinária posse por 5 anos 2) Ocupação - Coisa sem dono res nullis ocupada, guarda direito para o que ocupa - - TESOURO depósito antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo dono não haja memória. Se quem achar o tesouro for proprietário do prédio, adquirirá a propriedade pelo achado de tesouro. Se que achou não for o proprietário, o tesouro será dividido entre quem achou e o proprietário do terreno. 3) Especificação - Ocorre quando alguém, trabalhando em matéria-prima alheia, obtém espécie nova. - Se a matéria-prima for somente em parte alheia, o especificador será o dono da coisa se não se puder restituir à forma anterior. - Se toda a matéria for alheia e não se puder restituir à forma anterior, será do especificador de boa-fé a espécie nova. Se possível a redução, ou em havendo má-fé do especificador, a coisa pertence ao dono da matéria prima. - Quando o valor da especificação exceder o valor da matéria-prima, será do especificador a propriedade da coisa. - O especificador quando for dono da coisa deverá indenizar o dono da matéria-prima 4) CONFUSÃO, COMISTÃO E ADJUNÇÃO - Confusão( líquido); Comistão (sólidos) e Adjunção (justaposição) - A coisa formada pela mistura pertencerá proporcionalmente a cada um dos donos dos quinhões. No entanto, se uma das substâncias puder ser considerada como principal, a coisa nova pertencerá ao seu dono, que deverá indenizar os outros AQUISIÇÃO PROPRIEDADE MÓVEL 5) Tradição - Tradição pode ser real ou ficta - Tradição ficta: a) Constituto possessório transmitente continuas com a posse direta sob outro título (ex: alienante aliena a coisa e continua na posse como locatário) b) Traditio longa manu coisa negociada não é entregue, pois permanece com terceiro. Assim, subentende-se a tradição quando o alienante transfere ao adquirente o direito à restituição da coisa c) Traditio brevi manu Não ocorre fisicamente a tradição, pois na ocasião do negócio o adquirente já se encontra na posse da coisa. Ex: locatário adquire coisa alugada d) Tradição simbólica há a entrega de outra coisa que simboliza o objeto de negócio. Ex: entrega de chaves do carro PERDA DA PROPRIEDADE Pela alienação Pela renúncia Pelo abandono Pelo perecimento da coisa Pela desapropriação OBS: Em relação ao abandono, existe presunção absoluta se um bem é abandonado durante 3 anos, com ausência de atos de posse, tendo deixado o proprietário de pagar os ônus fiscais USUFRUTO Direitos Reais de Garantia Direito real de gozo ou fruição sobre coisa alheia, com transmissão dos poderes de usar e gozar da coisa O usufruto pode recair sobre um ou mais bens, móveis ou imóveis, em patrimônio inteiro, ou parte, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades Usufruto de bens imóveis exige registro de título, salvo se objeto de usucapião Usufrutuário não poderá alienar o direito real a terceiro, apenas cedê-lo, a título gratuito ou oneroso Usufruto pode ser temporário ou vitalício Usufrutuário tem direito à posse, ao uso, á administração e a percepção dos frutos Usufrutuário fica obrigado ao pagamento das despesas de conservação, prestações, tributos ou rendimentos O usufrutuário não é obrigado a pagar deteriorações resultantes do exercício regular do usufruto. Incumbem ainda ao dono as reparações extraordinárias e as que não forem de custo módico, mas o usufrutuário lhe pagará juros do capital despendido com as que forem necessárias à conservação, ou aumentarem o rendimento da coisa usufruída. Extingue-se por : renúncia ou morte do usufrutuário; termo ou duração; extinção pessoa jurídica, em favor de quem foi constituído o usufruto, ou se ela perdurar pelo decurso de 30 anos da data que se começou a exercer; cessação do motivo que originou; destruição da coisa; consolidação; culpa do usufrutuário; pelo não uso, não fruição da coisa sobre a qual recai o usufruto Características 1) O bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação 2) Capacidade para instituir o gravame requer a capacidade para alienar 3) objeto: SOMENTE BENS ALIENÁVEIS 4) Indivisibilidade: o pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição expressa no título ou na quitação 5) Vedação de pacto comissório é nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento 4

5 HIPOTECA ANTICRESE Direito real de garantia que pode ser convencional, legal ou judicial Hipoteca se constitui pelo registro Objeto: imóveis e acessórios; domínio direto; domínio útil; estradas de ferro; recursos naturais do subsolo; navios; aeronaves; direito de uso especial para fins de moradia; direito real de uso; propriedade fiduciária Hipoteca abrange todas as acessões, melhoramentos ou construções do imóvel Bem hipotecado pode ser alienado É nula a cláusula que não permita alienação de bem hipoteca É possível mais de uma hipoteca sobre o mesmo bem em favor ou não do mesmo credor Credor de segunda hipoteca não poderá executá-la antes de vencida a primeira Remição (resgate da hipoteca) pode ser feito pelo adquirente do imóvel ou credor da segunda hipoteca Quando do vencimento da obrigação garantida pela primeira hipoteca, se o devedor não quitá-la, poderá o credor da segunda hipoteca promover-lhe a extinção, consignando o pagamento e citando o primeiro credor para recebê-la e o devedor para pag-a-la. Se o devedor não pagar, o segundo credor, efetuando o pagamento, se sub-rogará nos direitos de garantia da primeira hipoteca. Se o primeiro credor estiver executando a hipoteca, poderá o segundo remi-la depositando a importância do débito e as despesas judiciais Extinção: extinção da obrigação principal; perecimento da coisa; resolução da propriedade; renúncia do credor; remição; arrematação ou adjudicação Preempção da hipoteca: extinção da hipoteca convencional pelo decurso do prazo 30 anos Direito real sobre coisa alheia no qual o devedor entrega ao credor imóvel a fim de que este perceba seus frutos e rendimentos, em compensação da dívida Ainda que o imóvel esteja onerado por anticrese, poderá ser dado em hipoteca. Da mesma forma, o imóvel hipotecado pode ser dado em anticrese O bem dado em anticrese pode ser alienado. O adquirente poderá remi-lo antes do vencimento da dívida, pagando a sua totalidade à data do pedido de remição e imitindo-se, se for o caso, na posse do bem PENHOR Pelo penhor, o devedor ou terceiro transfere ao credor a posse de uma coisa móvel,, suscetível de alienação, como garantia de um débito Quando o penhor for rural, industrial, mercantil ou de veículos, a posse da coisa empenhada permanece com o devedor, que deve guardá-la e conservá-la O penhor comum deve ser objeto de registro do Cartório de Títulos e documentos Extingue-se: extinção da obrigação garantida; perecimento da coisa dada em garantia; credor renunciar a garantia; quando se confundirem na mesma pessoa as qualidades de credor e de dono da coisa; com a adjudicação judicial, a remissão ou a venda da coisa empenhada feita pelo credor ou por ele autorizada Condomínio # condomínio edilício Convenção # Regimento interno Espécies 1) Voluntário 2) Eventual vontade de terceiro 3) Necessário - lei Direitos e obrigações dos condôminos a) Usar a coisa conforme destinação b) Exercitar direitos compatíveis com a indivisão c) Defender a posse d) Gravar ou alienar parte ideal- qualquer condômino pode gravar parte ideal e) Obrigação de contribuir com as despesas de conservação ou ônus proporcional a parte ideal (lei 10931/2004) Presumem-se iguais as partes de da condômino Condomínio pode ser desfeito a qualquer momento, arcando cada condômino com a sua parte Convenção sobre indivisibilidade válida, desde que com prazo máximo de 5 anos, ou por decisão judicial 5

6 Quando a coisa for indivisível, e uma parte não adjudicá-la mediante indenização, a coisa deverá ser vendida, mediante divisão doa valores (Art. 1322/CC) Direito de Preferência quando o condômino possui benfeitorias e a coisa for colocada à venda, aquele que ofereceu maior preço entre os condôminos terá preferência ao terceiro estranho Condomínio edilício é constituído mediante convenção, exigindo subscrição de pelo menos 2/3 das frações ideais, as modificações exigem o mesmo quorum Para validar a convenção do condomínio perante terceiros, faz-se necessário o Registro em Cartório de Registro de Imóveis Síndico pode ser escolhido entre os condôminos ou não, com mandato máximo de 2 anos, passível de renovação Obras necessárias podem ser realizadas no condomínio, independentemente de autorização pelo síndico, ou em caso de oposição do síndico por qualquer condômino É permitido o aluguel de vaga de garagem, desde que apresente direito de preferência aos demais 6

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