CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM INSTRUMENTO PSICOLÓGICO: ETP Escala de Traços de Psicopatia

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1 1 CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM INSTRUMENTO PSICOLÓGICO: ETP Escala de Traços de Psicopatia CONSTRUCTION AND VALIDATION OF A PSYCHOLOGICAL INSTRUMENT: ETP Scale of Psychopathy Traces RESUMO Este artigo tem por objetivo apresentar o processo de construção e os estudos iniciais de validação da Escala de Traços de Psicopatia - ETP, instrumento psicológico desenvolvido em estágio obrigatório do curso de graduação em Psicologia, que tem como objetivo principal o mapeamento de traços de psicopatia. Foram submetidos ao ETP 173 estudantes universitários e 20 indivíduos que estavam em cumprimento de pena, em uma entidade que adota método diferenciado em relação ao sistema prisional tradicional, em uma cidade de Minas Gerais. Efetuou-se o cálculo do Alpha de Cronbach, a fim de verificar a fidedignidade do instrumento, e encontrou-se um resultado considerado moderado para as duas amostras. Além disso, este trabalho apresenta os resultados das perguntas complementares (questionário sociodemográfico), respondidas pelos participantes, e, algumas conclusões que puderam ser feitas a partir do cruzamento destes dados, obtendo-se informações promissoras para este estudo. Palavras-chave: Escala de Traços de Psicopatia (ETP); Construção e validação de instrumento psicológico; Fidedignidade e Validade. ABSTRACT This article aims to present the process of construction and initial studies validating Scale of Psychopathy Traces - ETP, psychological instrument developed in a ordinary training of graduate courses in psychology, which has as main objective the mapping of traits of psychopathy. Were submitted to ETP 173 students and 20 persons who were fulfilling a penalty in an entity that adopts differential method compared to the traditional prison system, in a city of Minas Gerais. We conducted the calculation of Cronbach's Alpha to verify the reliability of the instrument, and has found a considered moderate result for the two samples. In addition, this article presents the results of supplementary questions (demographic questionnaire), answered by the participants, and some conclusions that might be made from the comparison of these data, yielding promising information for this study. Keywords: Scale of Psychopathy Traces (ETP); Construcion and validation of a psychological instrument; Reliability and Validity.

2 2 1 INTRODUÇÃO Os instrumentos psicológicos de medida precisam apresentar determinadas características que justifiquem a confiança que é depositada nos resultados que produzem. Para que possam ser considerados e tomados como legítimos e confiáveis, precisam apresentar dados favoráveis de fidedignidade e validade. O Conselho Federal de Psicologia (CFP), com a resolução Nº002/2003 (CFP, 2003), determinou que são requisitos mínimos e obrigatórios para todos os instrumentos de avaliação psicológica, a especificação do construto que o instrumento em questão pretende avaliar, caracterização fundamentada na literatura da área, evidências empíricas de validade, fidedignidade e das propriedades psicométricas dos itens. Assim sendo, todo instrumento de avaliação psicológica, psicométrico ou projetivo, antes de ser editado, comercializado e utilizado, deve passar por um exame de suas qualidades psicométricas (CFP, 2007). Neste contexto, o presente artigo 1 objetiva apresentar o processo de construção e os estudos iniciais de validação da Escala de Traços de Psicopatia ETP, que tem por objetivo o mapeamento de traços de psicopatia, respaldado pelos parâmetros psicométricos exigidos pelo CFP. Hauck Filho, Teixeira e Dias (2009) salientam que o estudo empírico da psicopatia encontra-se estreitamente relacionado ao desenvolvimento de instrumentos para mensurar quantitativamente o construto (p.338). Na mesma direção estão as ideias de Morana, Stone e Abdalla-Filho (2006), que afirmam que exames psicológicos podem ser muito úteis na investigação diagnóstica de transtorno de personalidade (p. S77). Os autores referem que sujeitos que possuem algum transtorno como a psicopatia, no decorrer de uma perícia, podem manipular, simular e dissimular sua conduta e suas respostas. Os testes dificultam o aparecimento destes disfarces e fornecem elementos diagnósticos complementares, daí a importância de se investir no desenvolvimento deste tipo de instrumento. No Brasil é relativamente recente a prática de construção de instrumentos, pois havia uma tendência para a utilização de instrumentos estrangeiros, que não tinham sua adaptação e validação comprovadas em populações brasileiras (ALCHIERI; CRUZ, 2003). Neste contexto, é de extrema relevância o fomento à produção de instrumentos nacionais, para a investigação de diferentes processos psicológicos. 1 O artigo surgiu com a proposta de apresentação dos resultados parciais obtidos na pesquisa de validação do instrumento psicológico nomeado ETP Escala de Traços de Psicopatia que apresentou resultados considerados satisfatórios para o momento, e terá a continuação do estudo para o processo de validação de acordo com as exigências do CFP.

3 3 A psicologia, em seu caráter empírico e científico, tende sempre a buscar modos de se aperfeiçoar em seus mais diversos campos de atuação. A avaliação psicológica é um dos métodos científicos que dão à psicologia um caráter de ciência, e são os testes que têm propiciado uma base para os diagnósticos psicológicos. Diante disso, verificou-se que não existia no Brasil, até pouco tempo, nenhum instrumento ou escala psicométrica que medisse e avaliasse traços de psicopatia. A escala Hare é a única validada no país e pode ser aplicada em um público específico, que são os condenados que cumprem pena de privação de liberdade. (MORANA, 2003). A presença de psicopatia é considerada em indivíduos que apresentam traços antisociais de personalidade, que rompem com os comportamentos ditos normais, quando comparados com a maior parte da população. (HAUCK FILHO; TEIXEIRA; DIAS, 2009). Sendo assim, a definição de psicopatia, segundo Hare, citado por Morana (2009), baseia-se na ideia de que se trata de predadores intra-espécie, que empregariam quaisquer meios, inclusive a violência, para satisfazer suas necessidades egoísticas. (p. 142). Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais, em sua 4ª edição revisada (DSM-IV-TR, 2002), as características diagnósticas que categorizam a psicopatia como um transtorno de personalidade são um padrão anti-social invasivo, desrespeitoso e de violação quanto aos direitos das outras pessoas. Segue abaixo lista de critérios diagnósticos para Transtorno de Personalidade Anti-social: Critérios Diagnósticos para F Transtorno da Personalidade Anti-Social. A. Um padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que ocorre desde os 15 anos, como indicado por pelo menos três dos seguintes critérios: (1) fracasso em conformar-se às normas sociais com relação a comportamentos legais, indicado pela execução repetida de atos que constituem motivo de detenção; (2) propensão para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer; (3) impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro; (4) irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões físicas; (5) desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia; (6) irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento laboral consistente ou honrar obrigações financeiras; (7) ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado outra pessoa; B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade; C. Existem evidências de Transtorno da Conduta com início antes dos 15 anos de idade; D. A ocorrência do comportamento antisocial não se dá exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou Episódio Maníaco. (DSM-IV-TR, 2002, p. 662). De acordo com a Classificação Internacional de Doenças, em sua 10ª edição (CID-10, 2001), a psicopatia é um Transtorno específico da personalidade (F60), caracterizado por Personalidade dissocial (F60.2) e é classificado como:

4 4 Transtorno de personalidade desprezo das obrigações sociais, falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade. Inclui: Personalidade (transtorno da): amoral; anti-social; associal; psicopática; sociopática. Exclui: transtorno (de) (da): conduta (F91.-); personalidade do tipo instabilidade emocional (F60.3). (CID-10, 2001, p. 352). Ao buscar referências científicas sobre a psicopatia e os transtornos de personalidade anti-social, percebe-se que sujeitos com estas patologias nem sempre infringem as leis, ou seja, alguns podem passar pelo cotidiano de qualquer pessoa sem serem percebidos. Eles podem se mostrar pessoas agradáveis, muitas vezes sedutoras, com o comportamento adequado, quando o interesse é manipular, para o alcance de seus objetivos. Na perspectiva jurídica, Morana (2009) aponta alguns pontos característicos deste público, e destaca que não são todos os indivíduos aprisionados que possuem traços de psicopatia. Segundo a autora, os chamados bandidos comuns apresentam dinamismo de personalidade em que se verifica integridade de alguns aspectos da ressonância emocional e aparentam permitir melhor prognóstico frente aos programas de reabilitação prisional. (MORANA, 2009, p. 143). A mesma autora também apresenta alguns padrões que conseguiu estabelecer a partir de suas pesquisas, e aponta alguns comportamentos típicos da personalidade de agressores diagnosticados como psicopatas, que são diferentes dos comportamentos dos demais criminosos: São responsáveis pela maioria dos crimes violentos no país; Iniciam as carreiras criminais em idade precoce; Cometem diversos tipos de crime e com maior frequência que os demais criminosos; São os que recebem o maior número de faltas disciplinares no sistema prisional; Apresentam insuficiente resposta aos programas de reabilitação; Apresentam os mais elevados índices de reincidência criminal. (MORANA, 2009, p. 5). Com estes breves apontamentos sobre características e critérios diagnósticos para os transtornos de personalidade anti-social, destaca-se a importância de se poder contar com ferramentas auxiliares na identificação e diagnóstico destas situações e, por isso, esforços para a adaptação, construção e validação de instrumentos capazes de identificar a presença de traços de psicopatia são relevantes. Em pesquisa na literatura sobre o assunto, verificou-se a existência de um instrumento que mensura questões relacionadas a sujeitos com traços de psicopatia, chamado Escala Hare (PCL-R), em que se considera o grau de periculosidade e de readaptação à vida comunitária,

5 5 por parte de indivíduos condenados por delitos. Para a criação das afirmações que comporiam a ETP (itens do teste), a Escala Hare foi utilizada como instrumento de base conceitual, esta tem como público-alvo sujeitos que cumprem pena, com vistas à discriminação de psicopatas e demais presos. Os países que o instituíram apresentaram índice de redução da reincidência criminal considerável. (HARE apud MORANA, 2009, p. 143), o que, mais uma vez, aponta para a justificativa e relevância desse estudo. Vale ressaltar que a Escala Hare é composta por 20 itens, que seriam as características que diferem de modo fundamental os psicopatas dos demais sujeitos, que segundo Morana, Stone e Abdalla-Filho, são os seguintes: 1)Loquacidade/charme superficial; 2) auto-estima inflada; 3) necessidade de estimulação/tendência ao tédio; 4) mentira patológica; 5) controle/manipulação; 6) falta de remorso ou culpa; 7) afeto superficial; 8) insensibilidade/falta de empatia; 9) estilo de vida parasitário; 10) frágil controle comportamental; 11) comportamento sexual promíscuo; 12) problemas comportamentais precoces; 13) falta de metas realísticas em longo prazo; 14) impulsividade; 15) irresponsabilidade; 16) falha em assumir responsabilidade; 17) Muitos relacionamento conjugais de curta duração; 18) delinquência juvenil; 19) revogação de liberdade condicional; e 20) versatilidade criminal. (MORANA; STONE; ABDALLA-FILHO, 2006, p. S76). Dessa forma, desenvolveu-se um estudo para construir e qualificar a Escala de Traços de Psicopatia ETP, envolvendo duas populações diferentes: de estudantes universitários e de indivíduos que já cometeram delitos. 2 MÉTODO 2.1 Amostra Participaram do presente estudo 173 estudantes universitários e 20 indivíduos que são de um público específico, composto por recuperandos de uma entidade sem fins lucrativos, que trabalha para a recuperação dos presidiários, na qual é adotado um método diferenciado em relação ao sistema prisional tradicional. A partir dos dados obtidos com a análise das perguntas complementares, envolvendo dados sociodemográficos, respondidas pelos participantes, foram observadas algumas diferenças entre as amostras. Destaca-se que as perguntas complementares foram elaboradas de acordo com o que foi considerado importante questionar para cada amostra pesquisada, mantendo-se um eixo comum.

6 6 Os resultados das perguntas complementares revelaram que os universitários que participaram desta pesquisa são dos dois sexos, já os recuperandos são apenas do sexo masculino. Quanto à idade, verificou-se que a média dos universitários foi de 27,5 e dos recuperandos foi de 31,8. A maior parte dos sujeitos das duas amostras não fez uso de medicamentos. Daqueles que informaram que utilizam ou já fizeram uso de medicamentos, na amostra dos universitários, 5,2% foram remédios psicotrópicos e na amostra dos recuperandos este valor subiu para 10,5%. Quando perguntado se já fizeram ou fazem algum acompanhamento terapêutico obteve-se que dos universitários abordados, 22% responderam sim para a questão e, para os recuperandos, o resultado positivo foi de 31,6% das respostas. 2.2 Procedimentos para a construção do instrumento O instrumento foi construído considerando o público que se desejava pesquisar. 2 Questões como escolaridade e idade foram vislumbradas para que o instrumento fosse entendido por aqueles sujeitos que foram submetidos a este. Definido o tema e considerado o público, fez-se uma análise das referências científicas (1) já publicadas sobre o assunto. Dessa forma, foram avaliadas características de psicopatia já estudadas anteriormente por outros pesquisadores. A partir das análises foram elaboradas 28 afirmações que compõem o instrumento (2). O instrumento, antes de ser aplicado, foi submetido à análise de quatro juízes (3), profissionais da área, considerados experts no tema em questão. Foi cabível aos juízes analisar se os itens eram de fácil compreensão, se o instrumento era interessante de responder, e comentários e/ou sugestões que julgaram oportunos. Assim, foram acrescentadas ao instrumento duas novas afirmações que se apresentaram interessantes. Desta maneira, o instrumento final contém 30 afirmações, que possuem três alternativas de respostas em relação à frequência de ocorrência, considerando aquela com a qual o respondente mais se identifica. O escore máximo possível é 90 e o mínimo 30 (30 itens com pontuação de 1 a 3). Para o ETP é considerado que quanto maior o número de pontos, mais os sujeitos apresentam traços de psicopatia (60 pontos ou mais). 2 Foram criados dois instrumentos (ETP s); apesar de mantidas as afirmações, as opções a serem marcadas foram modificadas para o melhor entendimento do público que foi submetido ao instrumento, considerando os aspectos psicossociais, mas mantendo-se a mesma lógica para as respostas.

7 7 Para participação no presente estudo os sujeitos receberam um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (4), que foi devidamente assinado e datado. A administração do instrumento ocorreu coletivamente, nos ambientes que foram disponibilizados pelas instituições, para este fim. Além disso, os participantes responderam a algumas Perguntas complementares (5), para a caracterização sociodemográfica, que poderão servir como dados para futuras pesquisas. Para verificar se os itens e as instruções propostas no instrumento eram compreensíveis, três universitários foram submetidos ao teste (6). O instrumento não sofreu nenhuma modificação nesta etapa. Esta mesma etapa não foi passível de ser feito com a amostra de recuperandos. Depois de concluída a aplicação do instrumento nos dois públicos, os resultados foram submetidos a análises de estatística descritiva e inferencial, para caracterização das amostras e investigações psicométricas (dados de validade e de fidedignidade). 3 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 3.1 Resultados do ETP aplicado aos universitários Analisando os dados obtidos através da aplicação do ETP aos universitários, verificouse que o escore mínimo obtido foi 33 e o máximo 55 (M= 41,94; DP= 4,36). A fidedignidade foi avaliada pelo alfa de Cronbach, que segundo Formiga (2003, p ), é um dos indicadores psicométricos mais utilizados para verificar a fidedignidade ou validade interna do instrumento, o qual deverá apresentar um alfa igual a 1. Desta maneira, quanto mais próximo estiver desse número, melhor será sua precisão. O Alpha de Cronbach encontrado foi de 0,66, que pode ser interpretado como moderado. Avaliou-se, também, o valor de alpha se algum item do teste fosse excluído, e observou-se que não haveria diferença significativa. Aplicou-se, também, o método das metades para investigação da fidedignidade do instrumento, e verificou-se que na primeira parte do teste, ou seja, nos primeiros 15 itens, o alpha foi de 0,430, já a segunda parte apresentou alpha 0,535. Este resultado indica que a segunda metade do teste, para esta amostra, obteve um coeficiente de precisão um pouco mais alto que a primeira metade de itens. Entretanto, os cálculos envolvendo o teste como um todo apontam para a adequação da presença de todos os itens do instrumento. Na investigação da

8 8 validade fatorial do instrumento, utilizando-se de análise fatorial, verificou-se que os primeiros 12 itens explicam mais de 63% da variação das respostas dos sujeitos, ou seja, para a amostra universitária, os 12 primeiros itens são suficientes para discriminá-los em relação ao que o teste mede quem tem mais e quem tem menos traços de psicopatia. Entretanto, conforme os estudos de fidedignidade já apresentados, avalia-se que todos os 30 itens são importantes para esta mensuração. 3.2 Resultados do ETP aplicado aos recuperandos Analisando os dados obtidos através da aplicação do ETP aos recuperandos, verificouse o escore mínimo obtido foi 35 e o máximo 64 (M= 43,9; DP= 6,4). Na avaliação da consistência interna do instrumento, através do coeficiente Alfa de Cronbach, encontrou-se um valor de 0,73, que é moderado. Avaliou-se o valor de alpha frente à exclusão de algum item do instrumento, e observou-se que o mesmo não apresentou diferenças significativas. Através do método das metades, verificou-se que na primeira parte do teste (primeiros 15 itens), o alpha foi de 0,639, e na segunda foi de 0,376. Para esta amostra, a primeira metade explicou a maior parte da variação das respostas dos participantes (análise fatorial). Entretanto, os cálculos envolvendo o teste como um todo apontam para a adequação da presença de todos os itens do instrumento. A análise fatorial revelou que os primeiros 9 itens explicam 88% da variação das respostas dos sujeitos, ou seja, para a amostra dos recuperandos, os 9 primeiros itens são suficientes para discriminá-los em relação ao que o teste mede quem tem mais e quem tem menos traços de personalidade psicopática. Logo, para esta pequena amostra, eventualmente, poderia ser pensado em um instrumento reduzido. Mas, considerando o tamanho desta amostra, e ainda assim, um resultado de fidedignidade significativo, mantém-se o instrumento com os 30 itens. 4 CONCLUSÕES O presente estudo conduziu investigações iniciais a respeito das propriedades psicométricas de uma Escala de Traços de Psicopatia (ETP). Verificou-se que o alpha de

9 9 Cronbach na amostra de universitários e de recuperandos foi de 0,66 e 0,73, respectivamente. Deve ser destacado o tamanho da amostra dos recuperandos, que foi pequena, havendo uma margem menor de confiança nos resultados. Mesmo considerando este aspecto, os resultados obtidos nas duas análises são promissores para um início de pesquisa. Em relação à pontuação no teste, observou-se que a amostra de recuperandos obteve uma média um pouco maior do que a média dos universitários. Salienta-se que as afirmativas que constituíam o ETP eram as mesmas para as duas amostras, porém, tinham opções de resposta diferentes, mantendo-se o mesmo significado e pontuação. Talvez por esse motivo, ou também por se tratar de afirmativas que podem apresentar significações diferentes paras as duas amostras e, em função disso, certamente novos estudos devem ser empreendidos. Na análise fatorial, verificou-se, em ambas as amostras, os itens apresentaram bons índices de carga fatorial, o que, de maneira geral, aponta para evidências de que o instrumento efetivamente avalia o que se propõe a avaliar. Esta pesquisa apresenta-se como o início da construção e validação de um instrumento psicológico, e os resultados obtidos podem ser considerados satisfatórios para este momento. Assim, permanece o interesse em continuar a investigar a ETP Escala de Traços de Psicopatia, para a efetivação e consolidação do material como um instrumento psicológico. REFERÊNCIAS ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica: conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, p CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). Resolução Nº 002/2003. Regulamentação do uso, elaboração e comercialização de Testes Psicológicos. Brasília, Disponível em: < o2003_02.pdf>. Acesso em: 27 maio CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). Cartilha sobre Avaliação Psicológica. Brasília, ago FORMIGA, Nilton Soares. Fidedignidade da escala de condutas anti-sociais e delitivas ao contexto brasileiro. Psicologia em Estudo, Maringá, v.8, n.2, p , jul./dez

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