Boletim meteorológico para a agricultura

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1 ISSN Publicação Mensal DIRETOR: Jorge Miguel Miranda Boletim meteorológico para a agricultura Nº37, janeiro 2014 CONTEÚDOS IPMA,I.P. 01 Resumo 02 Descrição Meteorológica 03 Descrição Agrometeorológica 12 Previsão 12 Situação agrícola 13 Anexos Fonte: Vanda Pires (Castelo Branco) RESUMO Boletim Meteorológico para a Agricultura Janeiro 2014 Produzido por Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. O mês de janeiro, em relação à quantidade de precipitação classificou-se como chuvoso a muito chuvoso nas regiões do Norte e Centro e normal a seco na região Sul. As regiões do Norte e Centro de acordo com o balanço climatológico começaram o ano de 2014 com um superavit, no entanto as regiões do Sul (nomeadamente Baixo Alentejo e Algarve) apresentam deficit. De realçar nos dias 16 e 17 a ocorrência de granizo e queda de neve acima dos 800 metros. No dia 17, na região da grande Lisboa houve queda intensa de granizo e no litoral algarvio, junto à praia da Luz ocorreu um tornado. Os valores médios da temperatura média do ar foram em geral superiores ao normal, destacando-se a 1ª década do mês com desvios superiores a +2.5 C. O número de horas de frio (temperaturas inferiores a 7.2ºC) acumulado desde outubro 2013 registou um aumento em relação a dezembro no território do Continente. Verificou-se que o número de horas de frio acumulado na generalidade do território é inferior a 1000 horas, exceto no interior Norte e parte do Centro onde foram superiores.

2 1. Descrição Meteorológica 1ª Década, de janeiro de 2014 A situação meteorológica na primeira década de janeiro foi caracterizada pela passagem de sistemas frontais pelo território do Continente, associados a depressões com processos de cavamento intenso, frequentemente explosivo, no seu trajeto pelo Atlântico Norte, desde a costa leste da América do Norte até à Europa Ocidental. Nos dias 1 a 3, e 6 a 8, devido à aproximação de sistemas frontais ao Continente, o céu esteve muito nublado, por vezes pouco nublado na região Sul, e ocorreram períodos de chuva, mais frequente nas regiões do Norte e Centro. O vento foi de sudoeste fraco ou moderado e ocorreram neblinas ou nevoeiros, que foram mais persistentes no período de 1 a 3. No dia 4 a passagem de uma superfície frontal fria de forte atividade originou precipitação por vezes forte e queda de neve acima dos 750 metros de altitude. O vento foi moderado ou forte com rajadas da orem de 100 km/h. Em Paredes e em Ferreira do Zêzere, ocorreram dois tornados. No dia 5, no pós-frontal, ocorreram aguaceiros nas regiões do Norte e Centro que foram de neve nos locais acima dos 1000 metros e registou-se uma descida da temperatura mínima. Nos dias 9 e 10, o Continente ficou sob a influência de uma crista anticiclónica sobre o norte da Península Ibérica e de corrente do quadrante leste, tendo-se registado diminuição da nebulosidade, vento fraco e sem ocorrência de precipitação. 2ª Década, de janeiro de 2014 A situação meteorológica na segunda década de janeiro foi caracterizada pela aproximação e passagem de sistemas frontais pelo território do Continente, associados a depressões cavadas no Atlântico Norte, em deslocamento para leste desde a costa leste da América do Norte até à Europa Ocidental. Nos dias 1 3, 16 e 19, o território do Continente foi atravessado por superfícies frontais frias de atividade moderada ou forte e no dia 17, por linhas de instabilidade associadas a um núcleo depressionário secundário a oeste de Corunha com expressão aos vários níveis da troposfera. No dia 11, devido à influência de um núcleo anticiclónico sobre a França e Mediterrâneo, predominou o céu pouco nublado com ocorrência de neblinas ou nevoeiros, que em alguns locais persistiram durante a manhã e tarde. Nos restantes dias, predominou o céu muito nublado e ocorreu precipitação, em especial nos dias 13, 16 e 17, em que se registaram aguaceiros por vezes fortes e trovoadas e, nos dias 16 e 17 granizo e queda de neve acima dos 800 metros. No dia 17, na região da grande Lisboa houve queda intensa de granizo e no litoral algarvio, junto à praia da Luz ocorreu um tornado. O vento soprou do quadrante sul ou do quadrante oeste, fraco ou moderado, temporariamente forte e com rajadas nas terras altas. 3ª Década, de janeiro de 2014 Na terceira década de janeiro, a situação meteorológica predominante caracterizou-se pela localização do anticiclone dos Açores a sul ou sudoeste do arquipélago e pela aproximação e passagem de sistemas frontais de fraca ou moderada atividade pelo território do Continente, associados a uma corrente forte de noroeste nos níveis médios e altos da troposfera. As condições meteorológicas predominantes foram de céu em geral muito nublado, e precipitação em geral fraca, queda de neve nas terras altas do Norte e Centro nos dias 21, 22 e 29, descendo, neste dia, para cotas de 600/800 metros. O vento predominou de noroeste ou oeste fraco ou moderado, por vezes forte e com rajadas no litoral e nas terras altas. Nos dias 23 a 25, o anticiclone dos Açores localizou-se na região do arquipélago, prolongando-se em crista para a Península Ibérica, registando-se no Continente uma diminuição da nebulosidade com ocorrência de precipitação fraca nas regiões a norte do sistema montanhoso Montejunto Estrela. Ocorreu frequentemente neblinas e nevoeiros matinais no interior e registou-se uma descida significativa da temperatura mínima no dia 23 e uma subida nos dias 25 e 31 Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa Lisboa Portugal Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt 2 14

3 2. Descrição Agrometeorológica 2.1 Temperatura Os valores médios da temperatura média do ar no mês de janeiro foram, em geral, superiores ao normal, em particular na 1ª década com desvios superiores a 2.5 C (Figura 1). Quadro I - Temperatura média do ar e anomalias nas 3 décadas do mês de janeiro de 2014 ( C ) Menores e maiores valores da temperatura média do ar ( C ) Estações 1ª Dec Estações 2ªº Dec Estações 3ª Dec Montalegre 6.7 Montalegre 5.0 Miranda do Douro 5.7 Faro 17.6 Faro 13.0 Santa Cruz 13.6 Menores e maiores valores da anomalia ( C ) Estações 1ª Dec Estações 2ªº Dec Estações 3ª Dec V. R. Sto. António +2.2 Benavila +0.8 Coruche -0.8 Alcobaça +4.5 Elvas +2.5 Rio Maior ªd. 2ªd. 3ªd. Figura 1 - Distribuição espacial da temperatura média do ar nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de janeiro de desvios em relação à média Temperatura acumulada 1 /Avanço-Atraso das Culturas Na Figura 2 apresentam-se em alguns locais das regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve (de acordo com as regiões agrícolas) os valores da temperatura acumulada desde o início do ano agrícola (1 de setembro 2013), considerando a temperatura base de 0 C e desde 1 de janeiro 2014 para a temperatura base de 6 ºC. 1 Método das temperaturas acumuladas (Ta)/graus-dia: permite analisar o efeito da temperatura na fenologia das plantas. Admitindo que a temperatura base (Tb) é aquela a partir da qual determinada espécie se desenvolve, num período de n dias a Ta é o somatório das diferenças entre a temperatura média diária e a Tb. Sempre que a temperatura média diária for inferior àtb, a Ta considera-se nula. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa Lisboa Portugal Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt 3 14

4 Figura 2 - Temperaturas acumuladas calculadas para a temperatura base de 0 C para o ano agrícola (setembro de 2013 a agosto de 2014) e para a temperatura base de 6 C no ano civil (janeiro a dezembro de 2014). Comparação com valores normais Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa Lisboa Portugal Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt 4 14

5 No Quadro II apresentam-se os valores da temperatura acumulada e o número de dias potencial do avanço e atraso das culturas no mês de janeiro de 2014, para algumas localidades do Continente, para temperaturas base de 0, 4, 6 e 10 C. Quadro II - Temperaturas acumuladas (graus-dia) e número de dias potencial do avanço e atraso das culturas no mês de janeiro de 2014 para diferentes temperaturas base Temperaturas acumuladas Estações T0 ºC Nº dias avanço atraso T4 ºC Nº dias avanço atraso T6 ºC Nº dias avanço atraso T10 ºC Bragança Vila Real Nº dias avanço atraso Viseu/C.C Coimbra/C Castelo Branco Portalegre Lisboa/I.G Évora/C.C Beja Faro Temperatura acumulada da Vinha Na Figura 3 apresenta-se a distribuição espacial da temperatura acumulada para a vinha entre 01 e 31 de janeiro de 2014, para Portugal Continental e no Quadro III apresentam-se os valores da temperatura acumulada no mesmo período para as regiões vitivinícolas, estimados a partir de análises do modelo numérico ALADIN. Figura 3 - Temperaturas acumuladas entre 01 e 31 de janeiro de 2014 para uma temperatura base de 3.5ºC, estimadas a partir de análises do modelo numérico ALADIN Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa Lisboa Portugal Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt 5 14

6 Quadro III - Temperaturas acumuladas entre 01 e 31 de janeiro de 2014 para a temperatura base de 3.5ºC na vinha Regiões Vitivinícolas T acumuladas (ºC) desde 01 de janeiro 2014 Tb = 3.5ºC Média Mínimo Máximo Valor na Sede distrito Península Setúbal Faro 300 Algarve Setúbal 268 Lisboa Lisboa Leiria 223 Tejo Santarém 243 Alentejo Beiras Minho Portalegre Évora 201 Beja 218 Viseu Aveiro Guarda - 83 Coimbra Castelo Branco 191 Viana do Castelo Braga 177 Douro Porto 207* Vila Real 129 Pinhão 162 Trás-os-Montes Bragança - 94 * Inclui-se o valor da sede do distrito do Porto apesar de não pertencer à região vitivinícola Douro e Porto 2.4 Número de horas de frio Na Figura 4 apresenta-se o número de horas de frio (temperaturas inferiores a 7.2ºC) acumulado desde o dia 01 de outubro de 2013, estimados a partir de análises do modelo numérico ALADIN. No quadro IV apresentam-se os valores do número de horas de frio acumulado em dezembro 2013 nas sedes de distrito de Portugal Continental. No quadro V apresentam-se os valores médio, máximo e mínimo de as horas de frio para a pêra rocha, estimadas para os concelhos da região Oeste, assim como os valores na sede de concelho. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa Lisboa Portugal Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt 6 14

7 Distrito Valor sede distrito V. Castelo 466 Bragança 1432 Vila Real 1205 Braga 729 Porto/P.R 529 Viseu 955 Aveiro 415 Guarda 1468 Coimbra 396 C. Branco 640 Leiria 558 Portalegre 760 Santarém/F.B 469 Lisboa/I.G. 168 Setúbal 387 Évora 675 Beja 542 Faro 61 Quadro IV - Número de horas de frio entre 01 de outubro 2013 e 31 de janeiro 2014 Figura 4 - Número de horas de frio acumulado entre 01 de outubro 2013 e 31 de janeiro 2014 em Portugal Continental (análises do modelo ALADIN). Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 7 14

8 Quadro V - Número de horas de frio entre 01 de outubro 2013 e 31 de janeiro 2014 (análises do modelo numérico Aladin) Estações Média do Concelho Mínimo no Concelho Máximo no Concelho Sede de Concelho Porto de Mós Batalha Leiria Rio Maior Santarém Alcobaça Cadaval Azambuja Sobral de Monte Agraço Arruda dos Vinhos Alenquer Cartaxo Marinha Grande Caldas da Rainha Bombarral Nazaré Óbidos Lourinhã Torres Vedras Peniche Vila Franca de Xira Mafra Sintra Precipitação acumulada Na Figura 5, apresentam-se os valores da precipitação mensal e acumulado no ano hidrológico 2013/14 e o valor acumulado da normal nas regiões agrícolas do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 8 14

9 Figura 5 - Precipitação mensal e acumulada no ano hidrológico 2013/14 e média da quantidade de precipitação mensal acumulada ( ) em algumas estações meteorológicas e mapa com a percentagem da precipitação acumulada no ano hidrológico em Portugal Continental. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 9 14

10 2.6 Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo Apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura e da precipitação a Norte e a Sul do rio Tejo e respetivos desvios em relação a para o mês de janeiro de 2014 (Quadro VI). Quadro VI - Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo janeiro Evapotranspiração de referência (ET0) Na Figura 6 apresenta-se a distribuição espacial, por décadas, dos valores de evapotranspiração de referência (ET 0, Penman-Monteith) em janeiro de 2014, estimada com base em análises do modelo numérico ALADIN 2, e segundo o método da FAO. Na Figura 6 apresenta-se a distribuição espacial da evapotranspiração de referência (ET 0, Penman-Monteith) acumulada entre 1 de setembro e 31 de dezembro de ªd. 2ªd. 3ªd. Ano agrícola. Figura 6 Evapotranspiração de referência nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de janeiro de 2014 e evapotranspiração de referência acumulada de 1 de setembro 2013 a 31 de janeiro Balanço hídrico climatológico Na Figura 7 apresenta-se a evolução decendial, durante o ano de 2014, do défice e excesso de água. Este procedimento segue a metodologia adotada por Thornthwaite & Mather (1955). Consideraram-se os valores de capacidade máxima de água disponível no solo, para os diferentes tipos de solo, propostos pela FAO. 2 Modelo de previsão numérica, de área limitada, desenvolvido e aplicado no âmbito do consórcio europeu ALADIN Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P

11 Figura 7 Balanço hídrico climatológico decendial em Água no solo Na Figura 8 apresentam-se os valores em percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas, no final de janeiro de Ocorreu um aumento da percentagem de água no solo em todas regiões do Continente. No final de janeiro os valores eram normais em todo o território, exceto no Baixo Alentejo e Algarve, onde eram inferiores. Figura 8 - Percentagem de água no solo a 31 de janeiro 2014 Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P

12 3. Previsão para Portugal Continental Para os próximos 5 dias prevê-se a ocorrência de precipitação nas regiões do litoral Norte e Centro, nas regiões do interior Centro e Sul os valores de precipitação previstos são baixos (inferiores a 5 mm). Figura 9 Previsão da precipitação total acumulada do ECMWF (período: de 17/02/2014 a 21/02/2014) 3.1 Previsão mensal para Portugal Continental 3 Período de 23/02/a 16/03/2014: Na precipitação total semanal prevêem-se valores acima do normal, para a região Norte, na semana de 24/02 a 02/03. Nas semanas 03/03 a 09/03 e de 10/03 a 16/03 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo. 4. Situação agrícola (Fonte: INE) As previsões agrícolas, em 31 de dezembro, apontam para um aumento da área semeada de cereais de outono/inverno, em resultado da variação observada no trigo mole e na aveia (+5%, face a 2013). O aspeto vegetativo das searas é diverso, sendo que as semeadas mais cedo apresentam desenvolvimentos normais, povoamentos regulares e bons enraizamentos, situação que contrasta com as instaladas a partir de novembro, que manifestaram grandes dificuldades de germinação e desenvolvimento. A colheita da azeitona aproxima-se da conclusão, com as previsões a continuarem a apontar para produções historicamente elevadas (606 mil toneladas de azeitona para azeite). 3 Previsão com base no modelo do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (ECMWF) Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P

13 Quadro VII - Valores de alguns elementos meteorológicos em janeiro de 2014 por década (1ª, 2ª e 3ª) Estação Tmin (ºC) Tmáx (ºC) Prec (mm) HR (%) V (Km/h) ( a 10m) Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª V. Castelo Bragança Vila Real Braga Porto/S.P Viseu Aveiro Guarda Coimbra C. Branco Alcobaça Portalegre Santarém/F.B Lisboa/G.C Setúbal Évora Beja Faro No quadro VII apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura mínima (Tmin), temperatura máxima (Tmax), humidade relativa às 09UTC (HR) a 1.5 m, os valores totais decendiais da precipitação (Prec) e o vento médio diário (V) a 10 m. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa Lisboa Portugal Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt 13 14

14 Quadro VIII - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em janeiro de 2014 por década (1ª, 2ª e 3ª) Estação Trelva (ºC) Tsolo 5cm(ºC) Tsolo 10cm(ºC) ET0 (mm) Água Solo (%) Acumulado Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 31 janeiro V. Castelo Bragança Vila Real Braga Porto/S.P Viseu Aveiro Guarda Coimbra C. Branco Alcobaça Portalegre Santarém/F.B Lisboa/G.C Setúbal Évora Beja Faro No quadroviii apresentam-se os valores decendiais da temperatura da relva (Trelva), temperatura do solo a 5 e a 10cm de profundidade (Tsolo), da evapotranspiração de referência (ET0 das 00UTC às 24UTC) estimada com base em análises do modelo numérico ALADIN e segundo o método da FAO para as 3 décadas do mês e o valor acumulado no ano agrícola em curso (com início a 1 de outubro e fim a 31 de agosto), e percentagem de água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas. Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C Aeroporto de Lisboa Lisboa Portugal Tel: (+351) Fax: (+351) url: info@ipma.pt 14 14