Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em

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1 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em DIREITO COMERCIAL IV Faculdade de Direito Mackenzie 7º Sem SUMÁRIO DA MATÉRIA: Princípios dos Títulos de Crédito... 1 CATEGORIA DOS TÍTULOS DE CRÉDITO... 2 LETRA DE CÂMBIO... 3 Modelo de Letra de Câmbio (a dia certo)... 3 ACEITE Cancelamento e Retirada do aceite... 5 AVAL... 5 Requisitos do Aval... 6 PAGAMENTO... 6 PROTESTO... 7 NOTA PROMISSÓRIA... 7 CHEQUE... 8 Diferenças entre o cheque e a Letra de câmbio... 8 PRESSUPOSTOS DE EMISSÃO DO CHEQUE... 9 Requisitos essenciais do cheque DUPLICATAS Requisitos da Duplicata PROVA FINAL =============================================== FURLANI TRADUÇÕES Traduções juramentadas em todas as línguas Fernando Furlani Tel.: (11) furlani.tradutor@gmail.com =============================================== PEGAR AULAS INICIAIS - faltei TÍTULOS DE CRÉDITO Aula do dia 16/8/2006 A professora fez uma recapitulação da aula anterior, acerca da criação e extinção dos títulos de crédito. Princípios dos Títulos de Crédito 1) Literalidade A literalidade significa: vale, no título que nele está mencionado. O título de crédito deve conter seu nome, sua denominação. Pela literalidade pode-se saber o quantum, o credor, o devedor, a data de vencimento, tendo validade no título o que nele estiver mencionado. A assinatura adere ao título; pela assinatura alguém se obriga a algo. A mera menção do devedor não o obriga, sendo necessário o "aceite" do devedor, com sua assinatura. A assinatura, ao aderir ao título, é irreversível, não se pode voltar atrás. Atenção: não confundir o Princípio da Autonomia com a Abstração! Importante! 2) Autonomia Diz respeito à "autonomia das obrigações cambiárias". Exemplos de obrigações cambiárias: saque, aceite, aval, endosso. São autônomas porque não têm nenhum vínculo entre si. Exemplo: tenho um avalista em determinado título, e eu, como credor, posso cobrar o avalista antes de cobrar o devedor/sacado/emitente do título? SIM, posso. Não há nenhum benefício de ordem. E isso ocorre pelo princípio da autonomia. O aval é uma obrigação que independe de qualquer outra obrigação, não há nenhum vínculo. Mas o avalista fica com o direito de regresso. Atenção: não confundir isto com a independência "do título" é outra coisa - a "abstração". Costuma cair na OAB para confundir as pessoas. 3) Abstração Diz respeito à independência do "título" em relação à sua causa de origem. Exemplo: empresto um dinheiro para o Luiz Antonio Prado Jr. comprar um carro novo, mas peco a ele que me emita uma garantia: uma nota promissória, dizendo que vai me pagar daqui a 30 dias. Este empréstimo é a causa que ensejou a emissão do título (nota promissória). Não interessa, para a nota promissória, o motivo que está por trás, porque o título é abstrato, e se desprende de sua causa de origem. Atenção para não confundir isto com o princípio da Autonomia, explicado acima - ver nota. 4) Formalismo São exigências impostas pela lei para que tenha a natureza de título de crédito, e assim o portador tem os seus direitos assegurados, aqueles que se incorporam aos títulos de crédito. Assim, o formalismo é o fator preponderante para a existência do título de crédito. Decreto /66 Art. 1 - leitura Se pegarmos a Lei do Cheque, ou, nesta lei, sobre a Nota Promissória, veremos todos os requisitos de existência do título. São os chamados "requisitos formais", que são as exigências legais para a validade e existência do título de crédito. Não se pode prescindir de sua existência para a validade do título de crédito. Às vezes pode até ser que falte um requisito, mas que a própria legislação dá solução. O legislador, portanto, é rígido ao exigir estes princípios, a fim de conferir uma segurança jurídica a eles. 5) Incorporação

2 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em É a conexão entre o documento e o direito. A conexão é irreversível. A incorporação serve para se conhecer a "modalidade" da obrigação. Exemplo: A tem contra B um crédito (no exemplo acima, do empréstimo ao Luiz Antonio), surgindo uma "relação fundamental". Aquilo que existia apenas no campo dos fatos, ao se corporificar num documento (nota promissória) ensejou o surgimento de uma incorporação, uma relação fundamental. 6) Circulabilidade O título de crédito circula através do endosso. Ao endossar o crédito no título, assina-se no verso do título e se transfere a outra pessoa. Ao assinar no verso do título, a pessoa se torna uma co-obrigada, para que o terceiro, ao receber o título, passe a ter uma garantia do recebimento do crédito. O credor que endossou o título e fez a tradição ao novo credor transmitiu todos os direitos de recebimento daquele crédito. 7) Unicidade O título de crédito é único, individual e independente de outros documentos. Ele se completa na cártula, não necessitando de outros documentos, e se basta a si próprio. Ou seja: ao falar que o título de crédito é único e independente, ao mostrar um título de crédito, imediatamente se identifica que se trata de um cheque, ou de uma nota promissória, etc. - não havendo necessidade de outro documento que explique a função do título de crédito. 8) Cartularidade Cártula é o papel, ou seja, é o meio material onde o título de crédito está incorporado. Este título tende ao desaparecimento, pelo advento dos meios magnéticos. Afinal, há uma tendência de se usar mais o meio magnético em detrimento da cartularidade. Existem duplicatas virtuais, cheques eletrônicos, os DOCs eletrônicos, transferências bancárias pela Internet, e até mesmo pagamentos com cartões de débito, como o RedeShop e VisaNet, que são até mais seguros. Três princípios que andam juntos: - Literalidade - Incorporação - Cartularidade, enquanto existir, pois pela cartularidade, quando é incorporada, significa que algo foi escrito, e foi escrito em uma cártula, em um papel. Aula do dia 17/8/2006 CATEGORIA DOS TÍTULOS DE CRÉDITO - Natureza do Crédito 1 - Próprios/Impróprios - Legitimação - Participação 2 - Abstratos / Causais =========================== Os títulos de crédito se agrupam em duas categorias - de acordo com a NATUREZA DO CRÉDITO: 1.1. TÍTULOS PRÓPRIOS: são os que contêm uma verdadeira operação de crédito. Sua existência é subordinada à confiança. O elemento pessoal é preponderante. Exemplo: nota promissória, letra de câmbio. 1.2 TÍTULOS IMPRÓPRIOS: são aqueles onde não existe uma verdadeira operação de crédito. O fator "tempo" não está agregado a ele. Exemplo: cheque, que é uma ordem de pagamento à vista (não há o fator tempo, portanto). Atenção: o cheque, ao ser endossado (porque se gera um crédito) e ao ser pós-datado (passa a ter o fator tempo), adquire característica de título próprio. O cheque pós-datado cria uma obrigação: de não-fazer. Os títulos impróprios se subdividem em: - Títulos de Legitimação: não representam o crédito, e sim prestação de serviço ou coisa. Exemplo: conhecimento de depósito. Exemplo de serviços: ingressos, passagens aéreas - todas essas coisas, no futuro. - Títulos de Participação: são os valores mobiliários (Lei 6385/76) - emitidos pelas S.As. Exemplo: ações (), debêntures (forma de captação de recursos; em vez de emitir novas ações - procedimento mais trabalhoso - a companhia emite debêntures para captar recursos no mercado. Sua natureza jurídica é complexa: contrato de mútuo, as debêntures são títulos de crédito, e são ainda um valor mobiliário), partes beneficiárias (exemplo: trabalho para uma SA e invento uma coisa; em vez de eu receber royalties, recebo partes beneficiárias, que são uma espécie de participação nos lucros que essa coisa dará à companhia) e bônus de subscrição (dá direito à subscrição de novas ações). 2.1 TÍTULOS ABSTRATOS: são aqueles que independem da relação fundamental que deu origem à sua emissão. Exemplo: nota promissória, cheque, letra de câmbio. Não é necessário saber o motivo da emissão do título. 2.2 TÍTULOS CAUSAIS: são aqueles que, efetivamente, precisam de um vínculo - de uma causa de emissão. Exemplo: duplicata - título causal por excelência - precisa estar vinculada a um contrato de compra e venda ou prestação de serviço. Outro exemplo: conhecimento de depósito. Aula do dia 23/8/2006 PRIMEIRA PROVA: Próxima quarta-feira, pode trazer o caderno, a doutrina, para consultar. 1. O título de crédito modernamente, é: a) Câmbio b) Instrumento de circulação de crédito

3 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em Os títulos de crédito são literais porque: a) Valem exatamente na medida neles declarada; b) São desvinculados da causa debendi (princípio da abstração). 3. A abstração implica a: a) autonomia das obrigações cambiais; b) desvinculação do negócio subjacente. 4. A autonomia cambial consiste: a) na independência das relações que se estabelecem num título de crédito, de modo a assegurar ao beneficiário um direito autônomo das relações anteriores; b) na vinculação do título ao negócio jurídico que lhe deu causa. 5. A cartularidade consiste: a) na materialização do crédito em um documento; b) no próprio conteúdo do título de crédito. 6. A cláusula "à ordem": a) faculta a transferência do título a terceiros pela via do endosso; b) informa que o título só pode ser pago ao titular nele nominado; 7. A cláusula "não à ordem": a) enseja a transmissão pela via do endosso; b) impede o endosso, só ensejando a transferência do título por cessão civil. Pergunta: "precatório" é título de crédito? NÃO é título de crédito, e sim "título judicial". Pois os títulos de crédito são títulos extrajudiciais. =========================== LETRA DE CÂMBIO - Conceito: letra de câmbio é uma ordem dada por escrito a uma pessoa para que pague a um beneficiário indicado, ou à ordem dele, uma determinada quantia em dinheiro. Funciona da seguinte forma: Armani dá uma ordem para Bento que pague para Cesar. A letra de câmbio é de iniciativa do CREDOR, ou de alguém indicado à ordem dele (é diferente da Nota Promissória, que é emitida pelo devedor). - Quem dá a ordem: sacador (emitente). - Quem recebe a ordem: sacado (obrigado principal). Depois que ele assina, ele se transforma em "aceitante". - A favor de quem é emitida a ordem: tomador ou beneficiário (credor). - Legislação: - Decreto 2.044, de (chamado de "Lei Saraiva") - Lei Uniforme de Genebra - LUG, sobre letras de câmbio e notas promissórias - Decreto /66 (trazer às aulas este Decreto) É um tratado internacional ao qual o Brasil aderiu. - Código Civil de onde há uma parte que fala sobre os títulos de crédito FALTEI FALTEI Atenção: não confundir AVAL com FIANÇA. Dois momentos distintos: Aula do dia 24/8/2006 Aula do dia 30/8/2006 Aula do dia 6/9/2006 DA CRIAÇÃO E DA EMISSÃO DA LETRA DE CÂMBIO CRIAÇÃO é diferente de EMISSÃO ========================= Modelo de Letra de Câmbio (a dia certo): R$ 1.000,00 Vencimento: 10 de outubro de 2006 Aos dez dias de outubro de 2006, pagará V.Sa. a Maria Lúcia, ou à sua ordem, por esta única via de letra de câmbio, a importância de hum mil reais,, em moeda corrente do país. Pagável na praça de Osasco. Osasco, 6 de setembro de 2006 Joao de Tal Aceito: =========================== Pedro Álvares (Qualificar) Os requisitos formais da Letra de Câmbio estão no Art. 1 do Decreto.

4 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em Verbo: "pagará" O nome daquele que deve pagar: Pedro Álvares = Sacado Indicação do lugar: Osasco Nome a quem a letra é pagável: Maria Lúcia Lugar onde a letra é passada: Osasco (6/9/2006) Sacador: Joao de Tal Lugar do pagamento: "pagável na praça de Osasco" Só podem faltar o "vencimento" e a "praça". ======================================= - Formalismo da letra: rigor cambiário - Forma na letra - Requisitos essenciais na letra - Intrínsecos: são aqueles inerentes às obrigações - Extrínsecos: quanto à forma, à validade do título, o que é necessário para o título ser considerado válido e eficaz - Vencimentos (cai em exame da OAB): a) à vista b) a dia certo. Exemplo: "Ao dia 10 de marco de 2007, V.Sa. pagará por esta letra de câmbio..." c) a tempo certo da data. Exemplo: "A 30 dias desta (da emissão: 6/9/2006), V.Sa. pagará..." d) a tempo certo da vista. É a contagem a partir do aceite ou, na falta do aceite, a partir do protesto. Devido ao "rigor cambiário", não importa a forma que se dê à letra: manuscrita, em formulário, feita em computador, etc., desde que não faltem os elementos dispostos no Art. 1. Ou seja, desde que cumpra o rigor cambiário, a forma é livre. Próxima atividade de avaliação: Aula do dia 13/9/2006 Dia 21/9 - quinta-feira, atividade em sala de aula, nos mesmos moldes da anterior. =========================== LETRA DE CÂMBIO (continuação) - Soma em dinheiro (a ser paga) e espécie da moeda Pelo princípio da literalidade, vale, no título, aquilo que nele está mencionado. Às vezes, pode haver alguma divergência entre o que está escrito por extenso e o que está em números. Prevalece o que estiver escrito por extenso. Além disso, se houver dois valores por extenso, valerá o valor menor. A moeda válida é a moeda do lugar de emissão. Vale a língua e a moeda do lugar de emissão. - Nome da pessoa que vai pagar: a mera menção do nome da pessoa que vai pagar não basta; ele deverá assinar a letra. Art. 6 da LUG Se for uma pessoa física que irá pagar o título, exige-se a capacidade legal. Pode ser uma pessoa jurídica; no caso de um Diretor Financeiro que assina a Letra de Câmbio, esse profissional deverá ter um mandato (procuração) com poderes expressos ou especiais para isso, pelo princípio da literalidade. Deverá constar o nome e o cargo da pessoa que assinará pela empresa. - Assinatura do sacador: obedece às mesmas regras acima. ACEITE: - Conceito: é o ato formal segundo o qual o sacado se obriga a efetuar o pagamento da ordem que lhe foi dada no vencimento. O sacado sempre se manifesta ou através de sua assinatura, ou através de uma manifestação forma, escrevendo "aceito", e assinando. Em regra, isso ocorre no anverso do título - O aceite está regulamentado do Art. 21 ao 29 da Lei Uniforme. Existe um PRAZO para levar o título para o aceite - Art leitura. No caso da letra "a certo termo da vista" (o prazo conta a partir do aceite, ou do protesto). Pergunta-se: existe um prazo para levar para o aceite? O prazo está no Art leitura. Se fosse "a certo termo da vista", o prazo seria de UM ANO a certo termo da vista para levar para o aceite. - Art. 25 LUG (Lei Uniforme) - leitura A mera assinatura do sacado no anverso já vale como aceite. - Quem pode aceitar a letra: sacado - Aceite por intervenção Previsão nos Arts. 56 a 58 - leitura. É um aceite feito por um terceiro que não faz parte daquela relação jurídica, e é válido. Um conhecido que assina o título (chamado de "aceitante por intervenção") pela pessoa que deveria ter assinado, obriga-se pela outra pessoa como se fosse a que deveria ter assinado. Quem paga é o sacador, que terá direito de regresso contra o aceitante. - Falta de aceite é diferente de recusa de aceite - Falta de aceite: é a conseqüência de um motivo superveniente, alheio à vontade das partes, podendo ser por forca maior. Exemplo: a Maria Lúcia vai no escritório do Furlani, e não está nenhum sócio, somente a secretária, que não é o representante legal, e portanto isso funciona como "falta" de aceite. - Recusa: é um ato deliberado do sacado, é uma manifestação da vontade do sacado, que vai pagar. É um ato "unilateral" da vontade. Exemplo: Tanto na falta como na recusa do aceite, cabe protesto por falta de aceite.

5 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em Limitação do Aceite Exemplo: tenho uma letra com valor de cem mil reais. No dia em que se leva o título para o aceite, o aceitante declara "aceito ", e isso é uma limitação o aceite a uma determinada quantia. Mas para os efeitos da Lei Uniforme, isso equivale a uma RECUSA do aceite. - Aceite Modificativo É feita uma modificação no TEXTO do aceite, introduzindo, por exemplo que o aceite valerá para uma data posterior ao termo original do aceite. Isto equivale a uma RECUSA do aceite, conforme a Lei Uniforme. Em suma: havendo qualquer modificação no texto do título, cabe protesto como "falta de aceite". Art leitura - sobre o direito de regresso, sobre que o aceitante é o devedor principal do título. - Cancelamento e Retirada do aceite O aceite pode ser riscado, cancelado, pelo sacado. Mas o sacado pode fazer isso até o dia da apresentação do título. Antes de devolver o título, a pessoa se arrepende e cancela o aceite. Art esse cancelamento também tem o efeito de "recusa", cabendo protesto por falta de aceite. - Prova da falta ou recusa do aceite Art leitura - protesto por falta de aceite - Efeitos do aceite O efeito mais importante do aceite é tornar o aceitante cambialmente obrigado. Ou seja, ser o devedor principal do título, ou garantir o pagamento do título. Significa fazer com que o sacado seja o principal devedor deste título. Aula do dia 14/9/2006 VER ESTA AULA COM A DÉBORA OU COM MARIA CÉLIA AVAL Aula do dia 28/9/2006 Conceito: É uma obrigação cambiária assumida por alguém para garantir o pagamento do título nas mesmas condições de um outro obrigado. Portanto, é uma garantia especial que reforça o pagamento do título. Quem dá a garantia é o avalista, quem é recebe é denominado "avalizado". O aval é uma garantia "pessoal", também chamada de "fidejussória", específica para títulos de crédito. O Art. 32 da Lei Uniforme, onde diz "afiançado", na realidade se trata do AVALIZADO. O erro acima na LUG foi causado por um erro de tradução, pois a Lei Uniforme é permeada de erros desse tipo. Isso ocorre, segundo o Furlani, porque a Lei Uniforme não foi traduzida por ele, claro! [Nota do Furlani]: Por isso, ao traduzir qualquer coisa importante, para evitar dores de cabeça pecam para o Furlani traduzir! Não fiquem passando vergonha com traduções mal feitas! Não existe mais o aval parcial, sendo este nulo. Art CC: colocou o aval no "regime de casamento", tornando obrigatória a outorga uxória. O aval é tratado desta mesma forma no mundo inteiro da mesma forma, devido a um tratado. Se o Brasil não quisesse seguir tais normas, ele precisaria "denunciar" o Tratado. - Aval: - Fiança: - Endosso: No aval, NÃO há o benefício de ordem. Na fiança, há o benefício de ordem. Pode-se ter a fiança de duas formas: CIVIL: é a fiança oferecida que não tem natureza onerosa; o fiador oferece a fiança sem cobrar nada por isso MERCANTIL: é aquela fiança pela qual se paga, e é um "contrato" de fiança, por isso ela é mercantil. Quanto maior a cadeia de endossos, mais garantido pagamento estará; isso, não no sentido de uma garantia fidejussória e sim porque o endosso é meio próprio de "transferência do crédito", e não é meio de "garantia de pagamento". - Quem pode avalizar: A "capacidade" é exigida, e há DOIS tipos de aval: Tipos: - Simultâneo: em aval de F, ABC Relações jurídicas de natureza externa e interna. A interna é entre eles. A externa é do credor, que olha para os três como se fossem uma única pessoa. - Em aval de F, A - Em aval de A, B Se o título fosse de $300, cada pessoa só estará obrigada em $100, A, B e C arcariam cada qual com sua parte.

6 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em O credor pode cobrar dos três juntos, pois os três é que garantem a mesma dívida. - Sucessivos (é o "aval do aval", a garantia da garantia): em aval de F, A em aval de A, B natureza externa. cobrar a dívida. - Requisitos do Aval Art. 31 da Lei Uniforme - leitura - Lugar do aval Relações jurídicas apenas de O credor pode escolher de quem ele vai As palavras "bom para aval", ou "em aval de...". O "dador" que a lei fala, é o "avalista". O aval é dado no ANVERSO do título. - Responsabilidade do avalista É igual à do avalizado. Se o título for de 300, a responsabilidade dele é também de Protesto contra o Aceitante O aceitante é o principal obrigado, o principal devedor do título. Se o devedor for protestado, o protesto afeta a relação que ele tem com seu avalista? Se o aceitante for pessoa jurídica - a falência afeta o avalista? Na verdade, NÃO afeta em nada, devido à "autonomia das obrigações cambiárias", que são obrigações autônomas, independentes. A diferença é que, agora, quem vai ser cobrado será o avalista. - Aval do Sacado Em relação à letra de câmbio especificamente. O sacado, antes de assinar, ainda não é o devedor principal, tornando-se devedor principal somente depois de dar o seu "aceite" à letra de câmbio. O aval dado na letra só terá efeitos a partir do momento em que houver um devedor. - Cancelamento do Aval O aval pode ser cancelado antes do vencimento do título - senão, seria fraude a credores. - Relações entre Avalista e Avalizado O avalista que paga tem direito de regresso contra o avalizado; a recíproca NÃO é verdadeira, pois o avalizado que paga não pode cobrar do avalista. É aniversário da Professora Maria Lúcia, e nós cantamos parabéns "completo" para ela. O discurso dela, que a classe exigiu, foi no sentido de que ela fica comovida com o carinho manifestado por nós, e que ela quer que saibamos que esse carinho é recíproco! É isso aí, professora! Isto é Mackenzie! PAGAMENTO Conceito: Aula do dia 4/10/2006 Em nosso estudo, o pagamento encerra uma obrigação cambiária. A letra de câmbio é um título de "apresentação". Portanto, é necessário que o título seja apresentado, e aquele que paga pode requerer que a letra fique retida. Mas hoje em dia é raro que seja feito dessa forma, pelo uso mais habitual da cobrança bancária - esta é a regra. Hoje é raro se pagar diretamente ao credor, pagando-se ao banco na maioria das vezes. - Quem pode apresentar a letra Quem apresenta essa letra, ou será o TOMADOR (primeiro credor, beneficiário), ou então o ÚLTIMO ENDOSSATÁRIO. - A quem apresentar a letra Ao ACEITANTE, que é o principal devedor de um título. - Pagamento total e parcial Em regra, o pagamento é total. O pagamento parcial só pode ser feito na data do vencimento da letra. Já vimos as recusas do aceite; se houver pagamento parcial, EQUIVALE a uma RECUSA, de pagar o valor completo - caso em que se PROTESTA a letra. O pagamento parcial só pode ser feito pelo aceitante - o avalista NÃO pode fazer pagamento parcial. - Pagamento por Intervenção É um ato "espontâneo" feito por um TERCEIRO, que paga o título, e ao pagá-lo ele se sub-roga, tendo direito de regresso. O pagamento por intervenção está na parte das Intervenções, onde temos "aceite" e "pagamento" por intervenção, previstos nos Arts. 59 a 63 da Lei Uniforme - LUG. - Moeda do pagamento Leitura do Art. 41 da LUG Em síntese, este artigo fala da regra da emissão de um título de crédito, seja ele qual for: se ele for emitido no Brasil, sairá redigido em português e na moeda corrente, Real. Pode acontecer, contudo, de esse título de crédito ter seu pagamento em um país diferente de seu país de emissão. Exemplo: uma letra de câmbio emitida em Euros, na Alemanha, com a obrigação a ser cumprida no Brasil. O que fazer? 1) Em primeiro lugar, enviem o título de crédito para o FURLANI traduzir, e ele irá ainda fazer os esclarecimentos necessários. Furlani: furlani.tradutor@gmail.com - Tel.: (11) Portanto, enviar para o Furlani é a primeira medida inteligente a fazer.

7 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em Quem emite a letra pode determinar o câmbio, fechando a taxa em US$ 1.00 = R$ 2,80 por exemplo. O Art. 41 permite ainda que a taxa de conversão seja a do dia do efetivo pagamento - e a determinação de tal conversão será feita segundo os usos do local de pagamento. Pode-se emitir uma nota promissória (Promissory Note) em inglês para ser paga nos Estados Unidos? Sim. - Prova da Falta ou Recusa do Pagamento Neste caso, faz-se o protesto. PROTESTO Lei 9492/ No pedido de falência. Ao protestar para requerer a falência, tal protesto é necessário. B) Protesto Facultativo O protesto facultativo é aquele para execução. Havendo o vencimento de um título, não é necessário protestar tal título para executá-lo, pois o inadimplemento já foi verificado; o protesto é uma forma complementar para obrigar o pagamento Local do Protesto O local do protesto é a praça do devedor. Conceito: Visando a conservação e ressalva no direito surge o protesto, que pode ser conceituado com o ato formal extrajudicial que objetiva conservar e ressalvar direitos. Pontes de Miranda: "O protesto era e é ato formal pelo qual se salvaguardam os direitos cambiários solenemente feitos perante oficial público. PRIMEIRA PROVA: dia 18/10. FALTEI Aula do dia 5/10/2006 Leitura do Art. 1 da Lei 9492/97 Efeitos: Este é um protesto EXTRAJUDICIAL, pois existe o protesto judicial. Por ser extrajudicial, os efeitos e a finalidade deste protesto é constituir o devedor em mora. O protesto serve para "positivar" o descumprimento da obrigação cambial. O Inadimplemento absoluto é o devedor insolvente. Diferença entre protesto extrajudicial e protesto judicial Protesto judicial: é uma petição endereçada ao juiz que visa resguardar direitos, com o mesmo efeito de uma medida cautelar. Exemplo: o herdeiro direto percebe que seus pais estão dilapidando o patrimônio, o herdeiro pode fazer um protesto destes a fim de impedir que seus pais continuem dilapidando seu patrimônio. É um procedimento. Protesto Extrajudicial: é um ato extrajudicial cabível diante do descumprimento de uma obrigação. Rubens Requião fez uma criativa distinção entre o Protesto NECESSÁRIO e o FACULTATIVO: A) Protesto Necessário: 1 - Por falta de aceite. 2 - Na letra pagável a certo termo da vista, se faltar essa data. 3 - Havendo recusa e limitação de aceite. Conceito: NOTA PROMISSÓRIA Aula do dia 11/10/2006 É uma promessa de pagamento de certa soma em dinheiro, feita por escrito por uma pessoa em favor de outra ou à sua ordem. - Quem promete pagar: sacador, emitente, subscritor (denominação da LUG) - é o DEVEDOR. - A pessoa em favor de quem a promessa é feita: tomador ou beneficiário. - Breve Histórico A NP surgiu na Idade Média, juntamente com a Letra de Câmbio; muitos institutos do Direito Comercial surgiram na Idade Média, com o comércio marítimo. "Billet a ordre": a origem desta denominação é o Código de Napoleão de "Promissory Note" - Legislação no Brasil Cód. Comercial - revogado pelo Decreto 2044/1908 Lei Uniforme de Genebra sobre Letras de Câmbio e Notas Promissórias - Decreto /66 Arts. 75 a 78

8 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em Assim, temos a regulamentação da Nota Promissória no Decreto 2044 e na Lei Uniforme de Genebra. - Requisitos essenciais à NP Art. 75 do Dec leitura Se faltar a praça de pagamento, será considerado para tanto o lugar onde ela foi passada, emitida. - Aplicação das Normas sobre Letras de Câmbio para as Notas Promissórias - Distinção entre NP e LC: Letra de Câmbio: Ordem de pagamento que o sacador dá ao sacado para pagar ao tomador. Nota Promissória: promessa de pagamento do emitente ao beneficiário (credor). PRIMEIRA PROVA: Será com consulta, e talvez seja possível formar grupos. Art. 77 da LUG Este artigo 77 diz o seguinte: tudo o que já aprendemos sobre Letra de Câmbio também vale, exceto o que não se aplicar à Nota Promissória. - Nota Promissória a certo termo da vista DIA DA PRIMEIRA PROVA Dia 18/10/2006 Aula do dia 25/10/2006 Art. 78 da LUG Esta "vista" não é o aceite, e sim apenas uma "confirmação", em que o devedor confirma os termos da NP. É como se fosse uma confirmação do que consta na NP, confirmação dos direitos inerentes àquele título. - Vencimento 1) À vista 2) A dia certo 3) A tempo certo da data - Prescrição Art. 70 LUG São 3 anos, a partir do vencimento, contra o devedor principal, ou emitente. Um (1) ano do portador contra o endossante, a contar do PROTESTO - é o caso de protesto necessário. Seis meses, na própria cadeia de endosso, se um endossante resolver cobrar o anterior. - Promissória ligada a um contrato São exatamente as mesmas regras válidas para a Letra de Câmbio. Os bancos costumam fazer o seguinte: na abertura de uma conta bancária, os bancos costumam fazer o cliente assinar uma nota promissória em branco, para que, quando o cheque especial ficar muito estourado, o banco possa executar o cliente pela Nota Promissória, porque é mais fácil executar um título de crédito (NP) do que executar um contrato (contrato de conta corrente). Entretanto, pode-se alegar que essa nota promissória é "causal", ou seja, só foi emitida em razão do contrato de abertura de conta corrente. O cliente "prudente", aluno da professora Maria Lúcia, deve escrever nessa nota promissória que o banco nos faz assinar: "esta nota promissória foi por mim assinada em razão do contrato de abertura de crédito assinado na data X, entre o Banco X e mim, (nome), etc.". Pois o banco pode perder essa NP, e ela pode cair em mãos desconhecidas, que podem preenche-la com o valor que quiserem, e isso é uma prática abusiva dos bancos, que pode fazer a NP perder a executividade. CHEQUE CONCEITO: O cheque e uma ordem de pagamento à vista dada a um banco ou instituição assemelhada, proveniente essa ordem de um contrato de depósito bancário ou de abertura de crédito (Fabio Ulhôa). Sujeitos da relação Sacador ou emitente É quem emite o cheque. Este deve ter fundos disponíveis nessa instituição em favor de si mesmo ou de terceiro. Banco ou sacado É quem recebe a ordem de pagamento. Tomador ou beneficiário É a pessoa favorecida pelo pagamento. Diferenças entre o cheque e a Letra de câmbio O cheque é uma ordem de pagamento à vista, ao passo que, a letra de câmbio é um título de crédito que deve ser pago no futuro. O cheque é um meio de pagamento, não tem a função de circular crédito. A letra de câmbio, por sua vez, por ser um título de crédito próprio tem a função precípua de circular o crédito. Para se compensar o cheque é necessária a provisão de fundos em favor do sacador; já na letra de câmbio não é necessária a provisão de fundos do sacador. Base legal (Lei 7.357/85) - Existe também uma Convenção de Genebra para cheques, essa lei e posterior à Convenção mas segue suas bases. O mecanismo do cheque é muito parecido com o da letra de câmbio. Origens do cheque: vem da Inglaterra; no Brasil, o primeiro regulamento veio do Banco da Província da Bahia, em Temos a Lei Uniforme do Cheque - temos 2 LUGs, uma para Letra de câmbio e Nota Promissória, e outra LUG para a Lei do Cheque. A Lei 7357, que praticamente reescreve os termos da LUG e não é contraditória com a LUG portanto.

9 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em Não existe uma relação de "mandato" no cheque - não se pode dizer que o banco é um representante do correntista; o banco é depositário do correntista. O cheque é título de "exação". Isto significa que o cheque liquida uma obrigação, servindo para pagamentos. NÃO existe uma relação entre débito e crédito entre o emitente e o banco, e sim uma relação "contábil". Mas numa eventual falência do banco, o correntista pode vir a ser credor do banco. O cheque substitui a emissão da moeda, a utilização de moeda; tendo a função de papel moeda. O cheque, como cártula, está sendo substituído pelo pagamento com cartões de débito, havendo tendência ao desaparecimento do cheque em papel, como cártula. - Aplicação ao Cheque das Normas Cambiárias Tudo o que aprendemos antes com a legislação de letra de câmbio e nota promissória, aprendemos sobre endosso, aval, mas a lei do cheque menciona todas essas situações, para as quais usaremos a Lei do Cheque. Existem algumas peculiaridades para o cheque: só pode ser endossado uma única vez, etc. Para a matéria que faltar na Lei do Cheque, usam-se subsidiariamente as leis específicas. - Controle estatal sobre o uso do cheque O cheque é um dos poucos títulos de crédito que sofrem um controle estatal. Exemplos: o Banco Central, com seus normativos. No sistema financeiro temos uma hierarquia - pegar a Lei 4595/64 - leitura (não precisa trazer para a prova) - é a Lei da Reforma Bancária, que traz a estrutura do sistema financeiro do Brasil. Outro aspecto - do Direito Penal; o cheque sem fundo é estelionato. Mas "qualquer" cheque sem fundos constitui um estelionato? NÃO, pois é necessário o "dolo", ou seja, a "vontade" de fraudar os credores. Exemplo: na hipótese muito comum em que o correntista emite um cheque sabendo que não existem fundos, e em seguida liga para o banco e manda "sustar" o pagamento do cheque - é estelionato. Outro exemplo: a CPMF surgiu há muito tempo sob o nome de IPMF, e restringe sim o uso do cheque, porque e em função dela que só se permite um único endosso. Historinha contada pela Tia Malu, também conhecida como "Tia Helena": no Cód. Civil de 1916, as mulheres eram relativamente incapazes (não podiam ter conta em banco), quase "silvícolas", até que vem a Lei 4121/1962 que finalmente as equiparou aos homens, tornando-as legalmente capazes e permitindo que elas tivessem conta em banco, cartão de crédito (o que é deveras perigoso para a economia do lar, fazendo mal à família, mas benéfico para movimentar a economia do país...). Na época em que os automóveis não possuíam freios ABS, cintos de segurança com air-bag, etc., Ralf Lender escreveu um livro intitulado "Unsafe at Any Speed". Havia um carro chamado "Pinto" que explodia devido a um defeito na instalação do tanque de combustível (todas as mulheres da sala sorriram ao ouvir este nome...), bem na época do Presidente Kennedy, encampou as idéias de Ralf Lender e fez um discurso ao Congresso Norte-Americano, e o Ford Pinto foi o primeiro a modificar o sistema de tanque de combustível, e disso tudo (do Pinto?), nasceu uma grande coisa: o DIREITO DO CONSUMIDOR. No Brasil, ainda era a época de se discutir a capacidade legal das mulheres. O Cód. de Defesa do Consumidor brasileiro só nasceu em 1990, com o Presidente Fernando Collor de Mello. CONCLUSÃO da história do controle estatal: a partir de 1962, as mulheres podem ter seus talões de cheque - até mesmo porque elas sao muuuuuito melhores - segundo nossa professora. - PRESSUPOSTOS DE EMISSÃO DO CHEQUE - Art. 3 e Art. 4 (Lei 7.357/85 - Lei do Cheque) i) O cheque é emitido contra banco ou instituição assemelhada; ii) Existência de fundos do sacador em poder do sacado - Art. 4 iii) o sacador deve ter disponibilidade sobre esses fundos - Art. 4. O que é essa "disponibilidade" sobre esses fundos, veremos logo adiante; Na basta ter uma provisão, devendo haver uma disponibilidade. Os fundos devem estar disponíveis, ou seja, não pode haver depósitos bloqueados. iv) deve haver uma convenção entre o sacador e o sacado (banco ou instituição assemelhada, como caixas econômicas). É o famoso "contrato de conta corrente bancária". - Direito à Provisão É muito simples: a partir do momento em que emite-se um cheque a alguém, o credor já passa a ter direito sobre a provisão de fundos. - Criação e Forma do Cheque O cheque obedece a uma forma padronizada: o nome do banco, número do cheque, até o tamanho é igual. O cheque terá sempre a mesma disposição, o mesmo layout. O cheque só será considerado "emitido" a partir do momento em que ele é posto em circulação. - Capacidade do Sacador Exige-se a capacidade; se for pessoa jurídica, é necessário que seja um representante com poderes e capacidade para tanto. Digamos que o cheque foi emitido mas é acometido de uma incapacidade superveniente, mas o cheque ainda não foi apresentado. Quando houver incapacidade cessar, o banco continua obrigado a pagar o cheque. Exemplo "mórbido": uma esposa, vendo que o marido iria falecer rápido, pediu um cheque, que o marido assinou pela

10 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em manha, e faleceu à tarde. As filhas do primeiro casamento quiseram impugnar aquela operação de pagamento, mas em vão, pois o ato foi válido porque o cheque foi assinado mesmo pelo correntista, tudo de forma regular. - Requisitos Essenciais Artigo 1 da Lei 7357/85 Requisitos essenciais do cheque Os requisitos essenciais ao cheque para determinar a sua eficácia estão contidos nos artigos 1º e 2º da Lei 7.357/85 e são eles: A palavra cheque A palavra cheque, de acordo com Fabio Ulhôa não se trata de mera formalidade, corresponde a cláusula cambial, ou seja, é a manifestação de vontade do emitente em se obrigar no sentido de pagar por título cuja circulação e cobrança seguem o regime próprio do direito cambiário. Assim sendo, a denominação do título serve para individualizá-lo como título sujeito as normas de direito cambiário; A ordem incondicional de pagar quantia determinada; O nome do banco a quem a ordem é dirigida (sacado); Data do saque; Lugar do saque ou menção de um lugar junto ao nome do emitente O lugar de emissão do cheque é de suma importância em termos de prazo para apresentação, pois, sendo cheques de mesma praça, o beneficiário tem 30 dias para apresentar o cheque; sendo de praças, este tem 60 dias para apresentar o título. A escrita no título é presunção absoluta das informações contidas sobre o local de emissão, demonstrando que o credor, ao receber o título sem oposição, consentiu na redução do prazo para apresentação e; Assinatura do emitente (sacador) - A assinatura do cheque deve ser igual a assinatura contida no documento de abertura da conta depósito. O banco é responsável pelas falsificações de assinatura grosseiramente, se a falsificação não for grosseira o titular da conta deverá provar que não emitiu o referido título, invertendo o ônus da prova (art. 39 da Lei). - Requisitos não essenciais : a) Beneficiário do cheque (art. 8º; LC) - Até um certo valor (R$100,00) é permitido a emissão de cheque sem a menção do beneficiário. A Lei determinou a extinção dos títulos ao portador. Entretanto, o Código Civil revigorou a existência de títulos ao portador, havendo um conflito aparente de normas. Tem-se entendido pela aplicação da Lei cheque - continuação - Responsabilidade do Banco Aula do dia 26/10/2006 Artigo 6 da Lei do Cheque: o banco "não" é parte na relação cambiária. Apesar de ele não ser parte, o banco tem suas responsabilidades, nas seguintes hipóteses: 1) Quando paga cheque que não preencha os requisitos formais, como por exemplo sem data de emissão. 2) Deixa de pagar, sem motivo relevante, cheque apresentado dentro da formalidade legal, e, ainda, com fundos; e, não havendo dúvida sobre sua assinatura. 3) Paga cheque de mandatário com poderes gerais. 4) Paga cheque prescrito. 5) Paga cheque apresentado fora do prazo que tenha sido objeto de contra-ordem. 6) Deixa de pagar cheque por incapacidade ou morte do emitente superveniente à emissão - Cheque Falso, Falsificado ou Alterado - Art. 39 da Lei do Cheque, Art. 1 O banco sempre responde pelas hipóteses abaixo, porque ele tem obrigação de conferir assinaturas, e as tentativas de fraude de valores. - Falsidade: fraude originária Exemplo: pego o talão de cheques de outra pessoa e tento falsificar a assinatura, apondo essa assinatura em um cheque ainda não assinado. - Falsificação: fraude derivada Exemplo: eu preencho o cheque devidamente, mas alguém tenta falsificar minha assinatura, sobre a assinatura que já está feita. - Alteração: há modificação de qualquer requisito essencial (exceto assinatura). Exemplo: a soma a pagar. Normalmente, diz respeito ao VALOR. Por que devemos escrever "hum" mil reais"? Porque o "um" manuscrito facilmente vira "CEM". Da mesma forma, "treis", porque "tres" facilmente se torna "treze" nas mãos de um fraudador. - Convenção É o Contrato de conta-corrente bancária, que tem as seguintes características: Tem natureza consensual - é um simples acordo entre as partes Ele é "informal" - não existe uma forma solene, embora haja uma padronização, sendo um contrato de adesão É "normativo", porque regula as relações futuras entre as partes É de execução continuada, porque tem relações que se estendem no tempo - Modalidades de Cheques: 1) Ao Portador: Art. 8, Inc. III da Lei do Cheque. Não indica o beneficiário, e pode ser até o limite de cem reais; para valores superiores a cem reais, deverá ser nominal - Normativa do Banco Central 2) Nominal: aquele onde está disposto o nome do beneficiário.

11 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em ) À ordem: previsto no Art. 17 da Lei do Cheque - é o Endosso - onde diz no cheque "ou à sua ordem". Por causa da CPMF, só se pode endossar UMA vez o cheque. 4) Não à ordem: Par. 1, Art. 17 da Lei do Cheque. Emite-se assim quando o emitente não deseja que o cheque circule, não se deseja que ele seja endossado. Assim, o cheque pode servir de recibo, dizendo "vou liquidar minha obrigação que tenho com você". Par. 1 do Art. 17 da Lei 7387/85. De fato, aqui nesta sala alguém colocou "não à ordem", e o cheque voltou - dizem que foi do Bradesco... Já vimos os "princípios formais do cheque". Art. 1: o cheque deve conter a denominação "cheque", e a ordem (pague por este cheque), nome do banco, indicação do lugar de pagamento (agencia, etc.), data e lugar de emissão. Perguntase: se estivermos no Guarujá, devemos escrever "Guarujá", e não "Sao Paulo" - porque é o lugar da emissão que importa. 1) Pós-datado: o cheque passa a representar uma obrigação a ser efetivada no futuro - assim, ele se torna um título próprio. É uma verdadeira operação de crédito - para o futuro. Além disso, o cheque pós-datado cria uma "obrigação de não-fazer", sendo uma convenção entre quem paga e quem recebe. Ademais, se for depositado antes, o banco pagará, mas se ele causar um dano ao emitente, aquele que depositou antes é OBRIGADO a indenizar, já existindo jurisprudência neste sentido, de quem depositou antes ter de indenizar o emitente. Tal jurisprudência é contra legem, com base nos usos e costumes. 2) Cruzado: é a prática de colocar duas linhas paralelas no cheque, a fim de que ele seja depositado, que surgiu entre os ingleses no Séc. XVII - "crossed check". Se no meio das linhas for colocado o nome de um banco, aquele cheque só poderá ser depositado no banco lá indicado - e isso é colocado pela pessoa que recebe o cheque. 3) Para Creditar: é parecido com o "cruzado geral", porque o emitente quer que o cheque seja depositado, e não sacado. 4) Visado: é prática prevista na legislação. Significa: tenho um pagamento para fazer, de mil reais. Peco ao gerente do banco para reservar o valor de mil reais para que aquele valor fique à disposição do credor por 30 dias (se for na mesma praça), ou 60 dias (se for em praças diferentes). É uma garantia de que aquele cheque terá saldo. 5) Marcado: já foi banido, não existe mais. Fazia sentido quando o banco não possuía o montante a ser sacado, e marcava "bom para o dia X", por se tratar de valores muito elevados. Isso foi proibido por lei, até porque, pelo princípio da literalidade, o banco não pode escrever no título de terceiros. 6) Traveller's check: inventado por James Fargo, para efeitos de segurança, para o turista, em viagem, não lidar com dinheiro. Quem vai viajar, vai ao banco até as 15h00, faz a operação de cambio para comprar os dólares, e recebe os travellers checks. No país de destino, deve-se ir a um banco, assinar um documento e sacar o dinheiro em moeda local. Há inclusive um seguro em caso de furto, roubo ou perda. 7) Postal: ocorre no caso em que há a necessidade de enviar uma quantia em dinheiro a uma cidade onde não existe agencia bancária (só tem uma Igreja católica, uma da Universal, uma agencia do correio, uma delegacia, e uma Unip!!). O remetente do dinheiro envia um cheque postal ao destinatário, que, ao receber, dirige-se à agencia de correios para receber o dinheiro na própria agencia. 8) Administrativo: é o cheque que o correntista "compra" do banco, e o banco é que emite aquele cheque, nominal a quem irá receber o cheque. Este cheque tem um custo, pelo qual o correntista paga. Cheque administrativo PODE ser ENDOSSADO por quem o receber. - Generalidades / Surgimento DUPLICATAS Aula do dia 22/11/2006 As duplicatas surgiram pela seguinte razão: imaginemos Sao Paulo no começo do Séc. XX, quando ainda era uma cidade provinciana, em que as relações de comércio eram menos complexas, por exemplo: o cliente ia ao mercado X, levava a mercadoria, para pagar 30 dias depois, mas ocorre que muitas vezes esse cliente não pagava. Era a confiança do "fio do bigode". O comerciante não ficava com nada para provar que o cliente tinha levado a mercadoria. A Duplicada era, justamente, uma CÓPIA da fatura que tinha ido com o cliente e com a mercadoria, para que o comerciante tivesse uma prova. A duplicata é criação do Direito Brasileiro, exportada para a Argentina e a Itália (onde se chama "satablito"). Mas os outros países usam mais a Letra de câmbio para a mesma finalidade, mas no Brasil se usa a duplicata. Regulamentação legal: - Lei Lei 5474/68 A Lei 5474/68 permite ainda tributação da duplicata, mas agora ela é um "título causal" (IMPORTANTE, porque todos os outros sao "abstratos"). Isto significa: se não houver a "causa", a duplicata não terá valor nenhum. Art. 172 do Cód. Penal: estelionato - duplicata fria, falsificada. A Lei 5474 criou a duplicata de prestação de serviços. - Fatura Conceito: a fatura é uma nota onde sao discriminadas as mercadorias vendidas com as necessárias identificações, sendo mencionados o valor unitário e o valor total.

12 Matéria de Direito Comercial V preparada por Fernando Furlani [7º T] com base nas aulas do 7º Semestre de Direito em A natureza da fatura é a de um documento comprobatório de uma venda a prazo, devendo o comprador conferir com a mercadoria entregue. A fatura é e emissão OBRIGATÓRIA (a duplicata não é de emissão obrigatória, mas o comerciante pode ser prejudicado se não emiti-la). - Requisitos da Duplicata Par. 1, Art. 2 da Lei - leitura O ACEITE na duplicata é OBRIGATÓRIO. Por exemplo, na Letra de câmbio o aceite é optativo, mas na Duplicata é obrigatório - as exceções estão na lei: Arts. 8 e 21 - casos em que o sacado pode deixar de aceitar a duplicata. - Tipos de Duplicata - Duplicata de Compra e Venda - Duplicata de Prestação de Serviços O "Livro de Registro de Duplicatas" é obrigatório. Como a duplicata é título causal, cada duplicata deverá corresponder a um negócio jurídico. =============================================== FURLANI TRADUÇÕES Traduções juramentadas em todas as línguas Fernando Furlani Tel.: (11) furlani.tradutor@gmail.com =============================================== TRIPLICATA (caiu na OAB): é uma cópia da duplicata em caso de perda ou extravio da duplicata. Art. 27 da Lei - leitura. Se houver várias prestações (vários pagamentos, parcelados), pode-se colocar na mesma duplicata - Par. 3 do Artigo 2 da Lei. O endosso, o aval, protesto de duplicata, sao os mesmos do que já aprendemos para outros títulos. PROVA FINAL: Títulos em espécie: - Cheque e duplicata Prova individual, com consulta somente à legislação. FIM DO SEMESTRE

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