O que é necessário rever na legislação processual civil? 1

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1 1 O que é necessário rever na legislação processual civil? 1 I. Introdução 1. Aspectos históricos Sobre as origens do actual CPC importa conhecer o seguinte: A Comissão para a Revisão do Processo Civil que trabalhou, com interrupção, em 2010 e recebeu o encargo de proceder a algumas alterações urgentes na legislação processual civil e, em particular, no CPC; os trabalhos da Comissão foram entregues à Senhora Ministra da Justiça em 15/12/2011; Posteriormente, a Senhora Ministra da Justiça encarregou dois antigos membros da Comissão de prepararem (supõe-se que em colaboração com a DGPJ) uma proposta de lei sobre um novo CPC; em 22/11/2012 foi apresentada a PL 113/XII; esta PL foi trabalhada na AR, vindo a mesma a aprovar a L 41/2013, de 26/6, que aprovou um novo CPC. 2. Necessidade de revisão 2.1. Enquadramento geral A breve descrição dos antecedentes do actual CPC é importante para se perceber por que é justificado falar-se, pouco tempo depois da entrada em vigor do CPC, da necessidade de rever a legislação processual civil. Na verdade, a referida Comissão nunca recebeu a tarefa de elaborar um CPC novo, nem ela mesma alguma vez entendeu que o trabalho que apresentou correspondia a tudo o que havia a reformular na legislação processual civil portuguesa. A isto acresce que, de 15/12/2011 até à actualidade, circunstâncias de vários tipos (entre as quais se inclui alguma importante jurisprudência do TC e do TJ) impõem uma reponderação de algumas soluções legais Quantum da revisão A haver como, aliás, se impõe algumas alterações na legislação processual civil, as mesmas terão de se restringir ao mínimo indispensável. Não é exigível aos chamados operadores judiciários que, escasso tempo depois de se terem preparado para trabalharem com o CPC aprovado pela L 41/2013, tenham que se adaptar a novas regras processuais. Além disso, a 1 Paper apresentado no 6.º Encontro do IPPC, realizado na Curia no dia 5/3/2016.

2 2 salvaguarda do acervo jurisprudencial e doutrinário aconselha que, na medida do possível, se mantenha o status quo. Talvez se impusesse a elaboração de um CPC novo. O realismo aconselha, porém, a que se fique pela revisão do actual CPC. 3. Indicação da sequência Não se pretende na exposição subsequente esgotar as matérias que impõem uma intervenção legislativa. Havendo que escolher, optou-se, naturalmente, por dar preferência a aspectos estruturantes do processo civil. Em todo o caso, na parte final, enumeram-se alguns aspectos específicos que também podem merecer alguma ponderação. II. Pressupostos processuais 1. Generalidades A matéria relativa aos pressupostos processuais é uma matéria com grande peso dogmático, pelo que não é de fácil reformulação. Alguma coisa podia ser repensada: é estranha, por exemplo, a conjugação (ou a confusão) muito datada da legitimidade singular com o interesse processual (cf. art. 30.º CPC). Pragmaticamente, no entanto, há que ficar pelo essencial na revisão da matéria relativa aos pressupostos processuais. 2. Competência relativa 2.1. Problema O essencial no âmbito dos pressupostos processuais é a desarmonia que se verifica no regime da competência entre o que se encontra na (posterior) LOSJ e o que está no (anterior) CPC. O ponto é o seguinte: Segundo o art. 117.º, n.º 1, al. a), LOSJ, a secção cível da instância central é competente para a preparação e julgamento das acções declarativas cíveis de processo comum de valor superior a ; isto significa que, para que essa instância central seja competente, é necessário que se verifique um requisito respeitante ao valor (superior a ) e um requisito relativo à forma do processo (processo comum); este regime reflecte-se na competência residual da secção de competência genérica da instância local (art. 130.º, n.º 1, al. a), LOSJ); O art. 102.º CPC não prevê a infracção da competência em função da forma do processo como causa da incompetência relativa Possível solução Impõe-se acrescentar ao art. 102.º CPC a infracção das regras da competência em função da forma do processo como causa da incompetência relativa.

3 3 III. Regime da revelia 1. Generalidades O réu que não contesta a causa entra em revelia. As consequências desta revelia são as seguintes: Se a revelia for operante, consideram-se confessados os factos articulados pelo autor (art. 567.º, n.º 1, CPC); Se a revelia for inoperante (cf. art. 568.º CPC), não se verifica a ficta confessio, mas podem ocorrer algumas alterações na marcha do processo (como a dispensa legal da audiência prévia (art. 592.º, n.º 1, al. a), CPC)). Um aspecto essencial nesta matéria é o seguinte: o CPC não contém nenhum regime específico de sanação da revelia e só num caso admite a revogação da decisão transitada em julgado no processo em que se verificou a revelia. Na verdade: Durante a pendência do processo, a parte revel pode invocar a falta ou a nulidade da citação (cf. art. 188.º e 191.º CPC) ou o justo impedimento (art. 140.º, n.º 1, CPC) para procurar justificar a não entrega da contestação; Depois do trânsito em julgado da decisão proferida à revelia, estranhamente, as possibilidades de reacção do réu são mais limitadas: a parte só pode reagir contra essa decisão invocando, no recurso extraordinário de revisão, a falta ou a nulidade da sua citação (art. 696.º, al. e)). 2. Problemas 2.1. Direito interno O regime sobre a revelia acima descrito é incoerente. Quando seria de esperar que, perante uma decisão transitada em julgado, a protecção da parte revel aumentasse (ou, pelo menos, não diminuísse), é precisamente quando essa protecção é mais restrita: a partir do momento do trânsito em julgado, deixa de ser relevante a invocação de qualquer justo impedimento na não apresentação da contestação e só são pertinentes, como fundamentos do recurso de revisão, os vícios relativos à falta ou à nulidade da citação do réu (cf. art. 696.º, al. e)) Direito europeu a) O art. 19.º Reg. 805/2004, estabelece, quanto aos requisitos para que uma decisão possa ser certificada como Título Executivo Europeu, que essa certificação só é possível se o devedor tiver direito, segundo a legislação do Estado-Membro de origem, a requerer uma revisão da decisão nas duas seguintes situações: Se a citação do demandado tiver sido realizada por um meio que não garante a sua recepção pelo réu, é necessário que o direito interno do Estado-Membro permita que o tribunal controle, antes de certificar a decisão como TEE, que essa citação foi

4 4 realizada a tempo de permitir ao citando a preparação da sua defesa (art. 19.º, al. a), Reg. 805/2004); em contrapartida, se a citação do réu tiver sido realizada por um meio que garante a sua recepção por esta parte, o tribunal, antes de certificar a decisão como TEE, não tem de controlar se a mesma foi realizada a tempo de possibilitar ao réu essa preparação; Qualquer que tenha sido o meio pelo qual se procedeu à citação do réu, tem de estar assegurado pelo direito interno do Estado-Membro que o réu pode invocar que não apresentou a sua contestação por motivo de força maior ou devido a circunstâncias excepcionais, sem que haja qualquer culpa da sua parte (art. 19.º, al. b), Reg. 805/2004). b) Com base no art. 19.º Reg. 805/2004, TJ 17/12/2015 (C-300/14, Imtech Marine Belgium/Radio Hellenic) decidiu o seguinte: O art. 19.º, lido à luz do artigo 288.º TFUE, deve ser interpretado no sentido de que não impõe aos Estados-Membros que instituam no direito nacional um procedimento de revisão como o previsto no referido art. 19.º; a consequência é, no entanto, a impossibilidade de certificar uma decisão como título executivo europeu (TJ 17/12/2015 (C-300/14), n.º 26); O art. 19., n.º 1, deve ser interpretado no sentido de que, para proceder à certificação como TEE de uma decisão proferida à revelia, o juiz que conhece do pedido deve assegurar-se de que o seu direito nacional permite, efectivamente e sem excepção, a revisão completa, de direito e de facto, dessa decisão, nos dois casos previstos nessa disposição, e permite prorrogar os prazos de recurso de uma decisão sobre um crédito não contestado, não só em caso de força maior mas também quando outras circunstâncias extraordinárias, alheias à vontade do devedor, tiverem impedido o devedor de contestar o crédito em causa. c) Não é difícil verificar como o regime interno português relativo à revelia do réu está muito longe de cumprir as exigências colocadas pelo Reg. 805/2004. Na prática, os tribunais portugueses estão impedidos de certificar as decisões proferidas em processos em que se tenha verificado a revelia do réu como TEE. 3. Possíveis soluções 3.1. Generalidades A solução para os problemas acima detectados parece dever abranger duas vertentes distintas: A possibilidade de sanação da revelia antes do trânsito em julgado da decisão proferida no processo; A reacção contra a decisão proferida no processo em que ocorreu a revelia do réu.

5 Sanação da revelia A sanação da revelia durante a pendência do processo parece não implicar a atribuição ao réu de nenhuma outra faculdade além daquelas de que esta parte já dispõe: A faculdade da invocação da falta ou da nulidade da sua citação (art. 188.º e 191.º CPC); A faculdade da alegação do justo impedimento como causa da não apresentação da contestação (art. 140.º, n.º 1, CPC) Impugnação da decisão O mesmo não pode ser dito do regime relativo à impugnação da decisão proferida no processo em que se verificou a revelia do réu. A redução do fundamento da impugnação da decisão transitada à falta ou à nulidade da citação do réu (cf. art. 696.º, al. e), CPC) não satisfaz nem as exigências da justiça, nem os parâmetros do direito europeu. Sendo assim, propõe-se o seguinte: A continuidade da falta ou da nulidade da citação do réu como fundamento do recurso de revisão; O acrescento da situação de justo impedimento ocorrido no momento da apresentação da contestação como fundamento do recurso extraordinário de revisão. IV. Controlo de cláusulas abusivas 1. Generalidades 1.1. Procedimento de injunção O controlo no procedimento de injunção do carácter abusivo de uma cláusula contratual geral só pode ocorrer por iniciativa do requerido na oposição que deduza nesse procedimento (cf. art. 15.º RPOP), dado que, segundo o disposto no art. 14.º, n.º 2, RPOP, o secretário só pode recusar a aposição da fórmula executória quando o pedido não se ajuste ao montante ou à finalidade do procedimento. Esta mesma inadequação também constitui fundamento para a recusa do requerimento pela secretaria (art. 11.º, n.º 1, al. h), CPC) Processo de execução Grosso modo, o controlo da execução tem, actualmente, o seguinte regime: O juiz pode controlar a admissibilidade e, mais restritamente, a fundamentação da execução em dois momentos: No momento do despacho liminar do processo ordinário da execução para pagamento de quantia certa e de qualquer execução para entrega de coisa ou para prestação de facto (art. 726.º, n.º 2, CPC) Em momento posterior, até ao primeiro acto de transmissão dos bens penhorados (art. 734.º, n.º 1, CPC);

6 6 O executado pode deduzir oposição à execução através de embargos de executado (cf. art. 728.º, n.º 1, 856.º, n.º 1, 857.º, 860.º, n.º 1, 868.º, n.º 2, 875.º, n.º 2, e 876.º, n.º 2). 2. Problemas 2.1. Enquadramento No que respeita à Diret. 93/13/CEE, relativa às cláusulas abusivas nos contratos celebrados com os consumidores, importa conhecer a seguinte jurisprudência do TJ: TJ 14/3/2013 (C-415/11, Aziz/Caixa d Estalvis de Catalunya, Tarragona i Manresa): a Diret. 93/13/CEE deve ser interpretada no sentido de que se opõe a uma legislação de um Estado-Membro que, ao mesmo tempo que não prevê, no âmbito do processo de execução hipotecária, fundamentos de oposição relativos ao carácter abusivo de uma cláusula contratual que constitui o fundamento do título executivo, também não permite ao tribunal que julga o processo declarativo, que é o competente para apreciar o carácter abusivo de tal cláusula, decretar medidas provisórias, como, por exemplo, a suspensão do referido processo de execução, quando a concessão dessas medidas seja necessária para garantir a plena eficácia da sua decisão final; TJ 18/2/2016 (C-49/14, Finanmadrid E.F.C./Albán Zambrano et al.): a Diret. 93/13/CEE deve ser interpretada no sentido de que se opõe a uma legislação nacional que não permite ao tribunal que conhece do pedido de execução de uma injunção de pagamento apreciar oficiosamente o carácter abusivo de uma cláusula contida num contrato celebrado entre um profissional e um consumidor, quando a autoridade que aprecia o pedido de injunção de pagamento não é competente para proceder a tal apreciação. Desta jurisprudência pode retirar-se o seguinte: De TJ 14/3/2013 (C-415/11) é possível concluir, de modo indirecto, que a invocação pelo executado do carácter abusivo da cláusula contratual no processo de execução (nomeadamente, porque a cláusula impõe o vencimento imediato de todas as prestações, no caso de incumprimento de apenas uma delas) deve implicar a suspensão da execução, sem qualquer contrapartida por parte do executado; De TJ 18/2/2016 (C-49/14) resulta, sem qualquer margem para dúvidas, que o carácter abusivo da cláusula contratual geral deve poder ser controlado oficiosamente quer no processo de injunção, quer, se tal não tiver sucedido, no processo de execução Enunciado Da análise do direito positivo decorre o seguinte panorama:

7 7 Este direito não assegura o controlo oficioso do carácter abusivo de uma cláusula contratual geral no procedimento de injunção; Aquele direito também não garante a suspensão da execução sem a prestação de caução pelo embargante, no caso de este se opor à execução com fundamento no carácter abusivo da cláusula contratual geral que constitui a fonte do crédito exequendo; Finalmente, aquele direito não assegura a apreciação oficiosa de uma cláusula contratual abusiva no processo de execução, dado que, no requerimento de injunção, nada tem de ser referido de específico quanto aos fundamentos contratuais do crédito exequendo. 3. Possíveis soluções Do exposto decorre que se impõe que: No requerimento de injunção e no requerimento executivo deve ser indicado se o contrato que constitui a fonte do crédito exequendo contém cláusulas contratuais gerais; em caso afirmativo, deve ser imposto ao requerente ou ao exequente a junção do referido contrato; No art. 733.º. n.º 1, CPC, quanto ao efeito do recebimento dos embargos de executado, deve ser aditada uma alínea, estabelecendo a suspensão da execução, quando o fundamento de oposição seja o carácter abusivo da cláusula contratual geral que constitui a fonte da obrigação exequenda. Acessoriamente, pode acrescentar-se no art. 729.º, al. g), CPC que a preclusão aí referida não se aplica à invocação do carácter abusivo de uma cláusula contratual (aliás, tal como não se aplica a outras matérias de conhecimento oficioso). O acrescento não é, em todo o caso, indispensável, porque sempre assim se terá de entender. V. Injunção e oposição à execução 1. Generalidades Segundo o disposto no art. 857.º CPC, o regime da oposição à execução baseada em requerimento executivo ao qual tenha sido aposta fórmula executória é o seguinte A regra é a de que o executado só pode alegar os fundamentos de embargos que podem ser invocados na execução baseada em sentença (n.º 1); Esta regra cede perante duas situações excepcionais: Os embargos são admissíveis em caso de justo impedimento à dedução de oposição ao requerimento de injunção (n.º 2); Independentemente de justo impedimento, os embargos podem ser deduzidos com fundamento em questão de conhecimento oficioso que determine a improcedência, total ou parcial, do requerimento de injunção ou em excepções

8 8 dilatórias de conhecimento oficioso que afectem o procedimento de injunção (n.º 3). 2. Problemas 2.1. Declaração de inconstitucionalidade O art. 857.º, n.º 1, CPC foi declarado inconstitucional com força obrigatória geral pelo TC 12/5/2015 (264/2015) nos seguintes termos: [ ] decide-se declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma constante do artigo 857.º, n.º 1, do Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26 de junho, quando interpretada «no sentido de limitar os fundamentos de oposição à execução instaurada com base em requerimentos de injunção à qual foi aposta a fórmula executória», por violação do princípio da proibição da indefesa, consagrado no artigo 20.º, n.º 1, da Constituição da República Portuguesa. Conforme decorre do referido no n.º 9 do acórdão (que, em si mesmo, não é muito claro na sua fundamentação), parece que, no essencial, o TC baseia a sua posição nos seguintes aspectos: i) o facto de a limitação dos fundamentos de oposição à execução ter subjacente um critério de equiparação do requerimento de injunção a que tenha sido aposta fórmula executória à sentença judicial para efeitos de determinação dos meios de defesa ao alcance do executado; ii) a circunstância de tal critério desprezar as diferenças existentes entre a execução baseada em injunção e a execução baseada em sentença judicial quanto ao modo como, no âmbito do processo que conduz à formação de um e outro título, ao devedor é dado conhecimento das pretensões do credor, bem como quanto à probabilidade e ao grau de intervenção judicial; e iii) o facto de o desvio nessa medida verificado não se achar compensado pela obrigatória advertência, no âmbito do processo de injunção, do efeito preclusivo dos fundamentos oponíveis à pretensão do credor em caso de ulterior execução fundada naquele título Direito europeu Não interessa agora discutir a bondade da declaração de inconstitucionalidade do art. 857.º, n.º 1, CPC decretada pelo TC, mas sempre se dirá que, segundo o regime instituído para a injunção de pagamento europeia pelo Reg. 1896/2006: Estão precludidos os fundamentos não invocados no procedimento de injunção; seguindo um sistema que é a regra em muitos outros regulamentos europeus, a injunção de pagamento europeia não pode ser revista quanto ao mérito no Estado- Membro de execução (art. 22.º, n.º 3, Reg. 1896/2006); esta proibição da révision au fond impede, em si mesma, a possibilidade de invocar no Estado de execução algum

9 9 facto impeditivo, modificativo ou extintivo que pudesse ter sido alegado no Estado de origem; Não se exige nenhuma advertência sobre o efeito preclusivo dos fundamentos oponíveis ao crédito (cf. art. 13.º e 14.º Reg. 1896/2006). Estas circunstâncias impõem que, em respeito do primado do direito europeu, a declaração de inconstitucionalidade do art. 857.º, n.º 1, CPC não possa valer para as injunções de pagamento europeias, nem mesmo note-se para aquelas que tenham sido decretadas e que venham a ser executadas em Portugal. Isto significa, em conclusão, que, actualmente, convivem na ordem jurídica portuguesa dois regimes distintos sobre a eficácia preclusiva da omissão de oposição no procedimento de injunção: eficácia não preclusiva no âmbito da injunção interna, eficácia preclusiva no âmbito da injunção europeia (mesmo repita-se quando a injunção tenha sido decretada e seja executada em Portugal). 3. Possíveis soluções 3.1. Generalidades Como é evidente, o problema decorrente da declaração de inconstitucionalidade do disposto no art. 857.º, n.º 1, CPC tem de ser ultrapassado. Portugal não pode ser (muito possivelmente) o único país em que o procedimento de injunção não produz um efeito preclusivo sobre fundamentos de oposição à injunção não alegados e, acima de tudo, Portugal não pode ser um país em que convivem dois sistemas de injunção com regimes distintos quanto a essa preclusão. Há que salientar que o TC não facilitou a tarefa do legislador nesta matéria, porque, da fundamentação do ac. 264/2015, parece resultar que, para o TC, qualquer preclusão dos fundamentos não alegados no anterior procedimento de injunção é inconstitucional, por implicar uma equiparação do requerimento de injunção a que tenha sido aposta fórmula executória à sentença judicial para efeitos de determinação dos meios de defesa ao alcance do executado (n.º 9 do ac. 264/2015). A verdade é que, a seguir-se esta via, nunca será possível deixar de existir em Portugal a referida dualidade de regimes quanto à preclusão dos fundamentos da oposição à injunção, ou seja, nunca será possível ultrapassar uma discriminação entre credores que obtiveram uma injunção interna (e que não beneficiam de nenhuma preclusão) e credores que conseguiram uma injunção de pagamento europeia (e que beneficiam dessa preclusão). Parece também evidente que, na situação actual, é o legislador que tem de tomar a iniciativa e de procurar superar a declaração de inconstitucionalidade do disposto no art. 857.º, n.º 1, CPC. Se o TC vier a ser chamado a pronunciar-se sobre a constitucionalidade do novo regime, esse mesmo órgão será confrontado com as suas responsabilidades e com as consequências da sua nova decisão.

10 Solução global Uma solução possível para o problema relativo à preclusão dos fundamentos não alegados no procedimento de injunção seria a que se poderia designar por solução global: esta solução consistiria na substituição do actual regime da injunção interna pelo regime da injunção de pagamento europeia. Esta solução teria uma dupla vantagem: A unificação do regime do procedimento de injunção na ordem jurídica portuguesa; para além de muitos outros aspectos, note-se o seguinte: Na injunção interna, primeiro o requerido é notificado e é-lhe concedida a possibilidade de oposição; só depois é aposta a fórmula executória (cf. art. 12.º a 14.º RPOP); Na injunção de pagamento europeia, primeiro é emitida a injunção e só depois o requerido é citado ou notificado para se opor à injunção (cf. art. 12.º a 16.º Reg. 1896/2006). A importação para a injunção interna das garantias sobre a oposição à injunção que constam dos art. 16.º e 20.º Reg. 1896/ Solução específica Não escolhendo a via da solução global, há que procurar regular a oposição à execução baseada em requerimento de injunção ao qual tenha sido aposta a fórmula executória. A solução deve passar pelo seguinte: O reforço das garantias na notificação do requerido através da aplicação do regime estabelecido para a citação e da informação sobre as consequências da omissão da oposição ao requerimento executivo; perante o disposto no art. 13.º, n.º 1, al. c), RPOP ( A notificação deve conter: [ ] A indicação de que, na falta de pagamento ou de oposição dentro do prazo legal, será aposta fórmula executória ao requerimento, facultando-se ao requerente a possibilidade de intentar acção executiva ) o que falta é apenas a indicação da preclusão dos fundamentos de oposição não alegados no procedimento de injunção; algo de semelhante tinha sido proposto pela Comissão para a Revisão do Processo Civil, ignorando-se os motivos pelos quais a proposta não teve continuidade; O estabelecimento de um regime de oposição à execução que reflicta a preclusão dos fundamentos de oposição ao requerimento de injunção não alegados no procedimento de injunção; A construção de um regime de excepção ao referido efeito preclusivo que deve abranger, pelo menos, as seguintes situações: O não preenchimento dos requisitos para a utilização do procedimento de injunção;

11 11 A falta ou a nulidade da notificação (citação) do requerido no procedimento de injunção; O justo impedimento como justificação para a não dedução de oposição no procedimento de injunção; A relevância de uma questão de conhecimento oficioso que determine a improcedência, total ou parcial, do requerimento de injunção. VI. Processo Civil Europeu 1. Generalidades Ao contrário do que se pode pensar, os vários regulamentos europeus que são fonte do Processo Civil Europeu não são auto-suficientes, isto é, não obstam a uma regulamentação complementar no âmbito interno. Recorde-se, a título exemplo, que a recente Ley 29/2015, de 30 de julio, de cooperación jurídica internacional en materia civil contém várias disposições destinadas a facilitar a aplicação do Reg. 1215/2012 e do Reg. 650/2012. Curiosa é também a solução alemã: o legislador alemão acrescentou um Livro à ZPO (Buch 11) dedicado à cooperação judiciária na União Europeia e, cada vez que vai entrar em vigor um novo regulamento europeu, acrescenta nesse Livro o necessário à boa execução desse regulamento na ordem jurídica alemã. 3. Problema Em Portugal, só um dos referidos regulamentos europeus foi acompanhado da construção de regras internas destinadas a permitir a sua aplicação: os art. 271.º a 274.º CIRE contém regras sobre a execução em Portugal do Reg. 1346/2000 sobre o processo de insolvência. Isto significa que há em Portugal um défice legislativo importante nesta matéria. Alguns exemplos demonstram-no facilmente: Os art. 49.º e 50.º Reg. 1215/2012 regulam os recursos das decisões proferidas nas acções sobre a recusa de concessão de exequatur a uma decisão proveniente de um outro Estado-membro; do disposto nesses preceitos decorre que, em Portugal, pode haver recurso até ao STJ; isto não quer dizer, até por uma questão de igualdade com outras decisões congéneres que não sejam proferidas ao abrigo do Reg. 1215/2015, que tenha de haver sempre recurso para o STJ; o direito interno deve estabelecer que as condições em que a decisão sobre a executoriedade de uma decisão estrangeira admite recurso até ao STJ são as mesmas que valem para qualquer outra decisão; O art. 17.º, n.º 1, Reg. 1896/2006, estabelece que, se houver oposição à injunção de pagamento europeia, a acção prossegue nos tribunais do Estado-membro, de acordo com as normas do processo civil comum; com referência à ordem jurídica portuguesa impõe-se definir, para além de possíveis problemas de competência, se a acção

12 12 segue a forma do processo declarativo comum ou pode seguir a forma da acção declarativa especial para cumprimento de obrigações pecuniárias ( AECOP ); O art. 5.º, n.º 7, Reg. 861/2007 dispõe que, se o pedido reconvencional for superior a 2.000, a acção de pequeno montante e a reconvenção devem ser tratados nos termos do direito processual aplicável no Estado-membro da tramitação do processo; impõe-se definir em Portugal esses termos. 3. Possível solução É importante colmatar este défice legislativo. Em relação a cada regulamento europeu relativo ao Processo Civil Europeu, é necessário analisar o que é indispensável regular para que esse regulamento seja aplicado em Portugal de forma coerente com o ordenamento jurídico português. É um trabalho minucioso e técnico que é preciso realizar. VII. Responsabilidade civil do Estado 1. Generalidades A L 67/2007, de 31/12, relativa à responsabilidade civil do Estado e das pessoas colectivas de direito público, regula, além do mais, a responsabilidade do Estado pelo exercício da função jurisdicional (cf. art. 12.º a 14.º L 67/2007). Neste âmbito, estabelece-se o seguinte: O Estado é civilmente responsável pelos danos decorrentes de decisões jurisdicionais manifestamente inconstitucionais ou ilegais ou injustificadas por erro grosseiro na apreciação dos respectivos pressupostos de facto (aliás, porquê só de facto?) (art. 13.º, n.º 1, L 67/2007); O pedido de indemnização deve ser fundado na prévia revogação da decisão danosa pela jurisdição competente (art. 13.º, n.º 2, L 67/2007). 2. Problema TJ 9/9/2015 (C-160/14, Ferreira da Silva e Brito et al./estado português) decidiu o seguinte: O direito da União e, em especial, os princípios formulados pelo Tribunal de Justiça em matéria de responsabilidade do Estado por danos causados aos particulares em virtude de uma violação do direito da União cometida por um órgão jurisdicional que decide em última instância devem ser interpretados no sentido de que se opõem a uma legislação nacional que exige como condição prévia a revogação da decisão danosa proferida por esse órgão jurisdicional, quando essa revogação se encontra, na prática, excluída. O TJ considerou contrária ao direito europeu a exigência da prévia revogação da decisão que é susceptível de fazer incorrer o Estado em responsabilidade civil, designadamente porque, na prática, pode não haver a possibilidade de revogar essa decisão (seja porque, por motivo de alçada, a decisão não admite recurso ordinário, seja porque a decisão provém do STJ ou do STA).

13 13 Esta jurisprudência implica que, no ordenamento jurídico português, vigora uma dualidade de regimes: Se a decisão (alegadamente) violar direito europeu, não é aplicável a condição da sua revogação prévia; Se a decisão (alegadamente) violar direito interno, continua a aplicar-se a exigência da sua revogação prévia. 3. Possível solução 3.1. Generalidades De molde a evitar a referida dualidade, é possível uma das seguintes soluções: Permitir que, sempre que seja invocado um erro judiciário susceptível de originar a responsabilidade civil do Estado, seja admissível a interposição de recurso da decisão (mesmo da que seja proferida pelo STJ ou pelo STA); Suprimir a exigência da revogação prévia da decisão como requisito da responsabilidade civil do Estado pelo exercício da função jurisdicional Escolha da solução a) Das soluções possíveis, a primeira (admissibilidade irrestrita da interposição do recurso) é de evitar pelas seguintes razões: A solução favorece que a parte vencida alegue, em todo e qualquer caso, que a decisão deve admitir recurso, porque esta contém um erro judiciário pelo qual o Estado terá de responder se a mesma não for revogada nesse recurso; A solução parece não resolver o problema: a circunstância de a decisão admitir sempre recurso apenas permite que a mesma seja revogada ou confirmada por um tribunal superior; ora, a confirmação da decisão não afasta que a decisão confirmatória não contenha, tal como a decisão confirmada, um erro grosseiro; o problema não é apenas o de permitir a revogação de uma decisão errada, mas o de permitir que qualquer decisão, ainda que confirmatória de outra, possa ser discutida como fonte de responsabilidade civil do Estado. Resta a segunda solução: a supressão da exigência da revogação prévia da decisão que (alegadamente) contém o erro judiciário. b) No âmbito desta segunda solução, há ainda uma escolha a fazer: A supressão da exigência da revogação prévia da decisão implica que a decisão se mantém para sempre; nesta hipótese, os danos a indemnizar são tanto aqueles que a decisão já produziu, como aqueles que, atendendo à sua subsistência, se produzirão no futuro; A supressão da exigência da revogação prévia da decisão é acompanhada da revogação dessa decisão na própria acção de indemnização proposta contra o

14 14 Estado; nesta hipótese, os danos a indemnizar são (tendencialmente) apenas aqueles que a decisão produziu até à sua revogação. Esta segunda solução é, sem dúvida, a preferível, dado que não é compreensível que deva subsistir uma decisão que é fonte de responsabilidade civil do Estado pelo exercício da função jurisdicional. c) Optando-se pela solução de suprimir a exigência da revogação prévia da decisão, mas permitindo a revogação da decisão ao mesmo tempo que se analisa a responsabilidade civil do Estado, poder-se-ia pensar no seguinte regime: Seguindo o disposto no art. 154.º, n.º 2, CPTA, poder-se-ia alargar o âmbito de aplicação do recurso extraordinário de revisão à revogação da decisão que contenha um erro judiciário susceptível de originar a responsabilidade civil do Estado e à própria quantificação da indemnização devida à parte lesada; De molde a evitar que o recurso de revisão seja apreciado pelo mesmo tribunal que proferiu a decisão (cf. art. 697.º, n.º 1, CPC), este recurso seria sempre da competência de um tribunal de hierarquia superior ao tribunal que proferiu a decisão (havendo que, naturalmente, pensar como resolver o problema no caso de a decisão ser proferida pelo STJ ou pelo STA). VIII. Propostas específicas 1. Generalidades Para além da revisão nos aspectos estruturantes acima referidos, justifica-se a mudança (ou, pelo menos, a ponderação) em muitos aspectos parcelares. 2. Parâmetros de diligência Há um aspecto parcelar que, em todo o caso, tem uma influência transversal e que merece ser referido: trata-se da avaliação da conduta das partes pelo binómio diligência/negligência, de molde a permitir que a omissão da prática de um acto possa ser sanada e a preclusão possa ser evitada se a parte provar que actuou com a diligência devida. É um parâmetro que está ausente do actual processo civil português, mas cuja introdução valia a pena ponderar (pelo menos, quanto à alegação da matéria de facto). 3. Processo declarativo No âmbito do processo declarativo, há que ponderar os seguintes aspectos: A admissibilidade da prorrogação do prazo a pedido da parte, em termos semelhantes àqueles que estão previstos para a contestação (cf. art. 569.º, n.º 5, CPC);

15 15 A reintrodução da réplica para resposta a excepções alegadas pelo réu na contestação; fica em aberto a possibilidade de se impor ao réu a resposta imediata a excepções opostas pelo autor na réplica; A definição do regime (actualmente inexistente) da alteração do requerimento probatório quando a audiência tenha sido dispensada; A definição do regime (actualmente também inexistente) da apresentação do requerimento probatório pelo réu revel numa situação de revelia inoperante; O acrescento no art. 397.º, n.º 5, CPC de que o embargante extrajudicial deve notificar o embargado do requerimento de ratificação judicial do embargo; A reformulação do disposto no art. 662.º, n.º 2, al. c), CPC sobre a anulação da decisão pela Relação, de modo a abranger também a situação em que a falta de factos relevantes decorre da omissão do cumprimento do dever de cooperação pela 1.ª instância; talvez seja suficiente acrescentar ao preceito o seguinte: [ ], nomeadamente quando o tribunal recorrido não tenha cumprido o dever de cooperação ; A admissibilidade da reparação do recurso nos casos previstos no art. 616.º, n.º 2; A consagração de que, para garantia da tutela da confiança dos particulares, o STJ, quando profira um acórdão de uniformização de jurisprudência, module os efeitos temporais da orientação perfilhada (apenas para o futuro ou também para o passado) e a consequente estatuição da possibilidade de o STJ não aplicar esta orientação no caso concreto. 4. Processo executivo No âmbito do processo executivo, impõe-se ponderar os seguintes aspectos: Uma mais precisa delimitação entre o que pertence à competência do tribunal e o que cabe na competência do agente de execução; De molde a assegurar a observância do princípio da proporcionalidade da penhora, a exclusão da penhora de bens imóveis quando a obrigação exequenda tenha um pequeno valor (cujo limite importa definir) e quando haja outros bens penhoráveis, excepto se houver hipoteca destinada a garantir o crédito exequendo; o regime permitiria dispensar a reclamação de créditos nessas mesmas execuções. 5. Processos especiais No âmbito dos processos especiais, há que ponderar: A alteração do art. 994.º, n.º 1, CPC, em matéria de separação ou divórcio por mútuo consentimento, para o tornar congruente com o disposto no art º-A, n.º 1, CC; A reformulação do art. 989.º CPC (alterado pela L 122/2015, de 1/9), em matéria de alimentos devidos a maiores, de molde a torná-lo harmónico com o regime

16 16 substantivo constante do art º CC; o regime material atribui aos filhos maiores um direito a alimentos, mas o art. 989.º CPC regula apenas a situação prevista no art º CC, ou seja, o pedido formulado por um dos progenitores contra o outro progenitor na sequência de divórcio, separação judicial de pessoas e bens, declaração de nulidade ou anulação de casamento; A modificação do regime da acção declarativa especial para cumprimento de obrigações pecuniárias ( AECOP ), de molde a evitar a desarmonia com o regime do CPC que se verifica quanto à necessidade de requerer a gravação da audiência (art. 3.º, n.º 3, RPOP), quanto ao limite do número de testemunhas por cada facto (art. 3.º, n.º 5, RPOP) e ainda quanto aos fundamentos de adiamento da audiência (art. 4.º, n.º 1, RPOP). 6. Outros aspectos Importa ainda corrigir os lapsos nas seguintes remissões: O art. 89.º, n.º 4, CPC deve remeter para a al. d) do art. 63.º CPC; É necessário suprimir (ou então confirmar) a referência à al. g) que consta do art. 983.º, n.º 1, CPC; em versões anteriores do CPC, a remissão era feita para uma alínea que se referia à contradição de casos julgados como fundamento do recurso de revisão (o que, entretanto, deixou de estar previsto). 7. Aspectos complementares Pode ainda ponderar-se o seguinte: A consagração legal de Acordos Colectivos de Procedimento; estes acordos destinam-se a unificar procedimentos numa comarca e são celebrados por representantes de juízes, advogados, solicitadores e agentes de execução; A extensão da aplicabilidade da sanção pecuniária compulsória ao dever de entrega de uma coisa; A revogação da reserva feita à CNIorque sobre o reconhecimento de sentenças arbitrais, de molde a permitir a sua aplicação em Portugal mesmo a sentenças provenientes de Estados não contratantes da CNIorque.

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