Caracterização da Paisagem do Cerrado. Liovando Marciano da Costa Nelci Olszeviski
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1 Caracterização da Paisagem do Cerrado Liovando Marciano da Costa Nelci Olszeviski
2 1. INTRODUÇÃO 1.1 Aspectos gerais 1.2 Erosão geológica gica 1.3 Arenitos e sedimentos arenosos 1.4 Transferência da capital federal do Rio para Brasília 1.5 Soerguimento do escudo brasileiro 1.6 Agricultura intensiva nos planaltos 1.7 Fundos dos vales
3 1.1 Aspectos Gerais Cerrado ~ ¼ do território rio brasileiro Comunidades vegetais: solos, geologia e clima Ilhas de vegetação: rochas básicas b e ultrabásicas => mescla de vegetação mata/cerrado Ravinamento das encostas perda de água, solos rasos a muito rasos e pobres em nutrientes => gramíneas e árvores esparsas Disponibilidade de água : baixa, mesmo em período chuvoso => escoamento superficial intenso Encostas N e W: défice hídrico acentuado Atividades humanas: calcários, basaltos, tufitos e ultrabásicas Dobramento das rochas: limita a atividade humana => conservação das espécies vegetais e animais
4 1.2 Erosão geológica gica Formas tabulares: rochas pelíticas e psamíticas com estratificação plana Intercalações arenito e basalto em camadas finas > profundidade dos vales Material geológico gico heterogêneo => instabilidade Contatos geológicos gicos freqüentes entes => instabilidade Variação do material de origem e atividade humana Paisagem: Quaternário/Terci rio/terciário => Pré-cambriano Depressões: granitos, granodioritos,, anfibolitos, gnaisses, migmatitos e granulitos => interrompidas por planaltos residuais.
5 1.3 Arenitos e sedimentos arenosos Textura fina média m e grosseira Cimento: silicoso,, ferruginoso e calcífero Porte da vegetação aumenta: textura fina, cimento ferruginoso ou calcífero fero.. Retenção de água Superfície dos grãos de quartzo: grãos corroídos com ranhuras => vistos ao microscópio eletrônico Poucos estudos, ou nenhum, sobre esse tema
6 1.4 Transferência da capital federal do Rio para Brasília Crescimento populacional para o Centro-Oeste e Norte Abundância de água superficial e subterrânea, calcário e fosfatos. Áreas aplainadas Desenvolvimento de tecnologia agrícola para os solos pobres, ácidos e com alumínio trocável alto Planalto central e chapadas: dispersores de água Extensos planaltos com pouco escoamento de água: manutenção dás d águas superficiais e subterrâneas
7 1.5 Soerguimento do escudo brasileiro Distribuição dos rios: estrutura geológica gica Densidade hidrográfica: domínios litológicos Aplainamento: agricultura empresarial
8 1.6 Agricultura intensiva nos planaltos Monitoramento de compostos orgânicos e inorgânicos => solo, água, plantas, alimentos, animais(homem) Latossolos profundos => filtros Adsorção de agroquímicos => argilominerais e óxidos de Fe e Al Decomposição dos agroquímicos por microrganismos e luz Dispersão dos agroquímicos => monitoramento Contaminação: solos arenosos/textura média => baixa adsorção dos agroquímicos
9 1.7 Fundos dos vales Solos muito heterogêneos: sedimentos recentes Extensão reduzida: exceto ao longo dos maiores rios Atividade humana: água, solos mais férteis f e mais úmidos Presença a de matas de galerias Solos sujeitos à inundação Represas: mudanças as na deposição dos sedimentos Sistematização dos solos com cortes e aterros Degradação da vegetação e dos solos Legislação apropriada(app) Locais de acúmulo: registro de atividades humanas Informações enterradas com os sedimentos
10 2. CONCREÇÕES FERRUGINOSAS 2.1 Aspectos gerais 2.2 Condições ambientais 2.3 Uso dos solos nos platôs 2.4 Composição química das concreções 2.5 Uso das concreções
11 2.1 Aspectos gerais Gênese, mineralogia e química Registros passados e presentes: drenagem interna dos solos e das rochas Associação com ambientes ricos em ferro: Quadrilátero Ferrífero MG Ferro bivalente(reduzido) e trivalente(oxidado): FeII mais móvel e FeIII menos móvel m => redução ativa Movimento lateral da solução do solo(feii FeII): contato com atmosfera Direção e velocidade do fluxo: fraturas de rochas e camadas impermeáveis(minas e nascentes) Energia solar para desidratação do gel de Fe => cimento
12 2.2 Condições ambientais Alternância de ciclos de U/S Co-precipita precipitação de outros elementos químicos no gel de Fe: afinidade Fontes de Fe: : solos sedimentos e rochas Heterogeneidade da fonte => concreções heterogêneas elementos químicos traçadores adores(rocha/concreção) Concreções armazenam informações da fonte Minas de água em camadas de concreções => drenagem interna com direção preferencial Solução do solo: íons + minerais da CF => reação de adsorção
13 2.3 Uso dos solos nos platôs Fertilizantes, corretivos e defensivos adicionados ao ambiente => mudanças as químicas das CF(registros) Solução do solo: intemperismo dos minerais mais solúveis das concreções => rota da água Informações relevantes => paisagem Estudos antes que as correções sejam removidas dos seus locais de formação
14 2.4 Composição química das concreções Fe: : hematita, goethita, ilmenita e maghemita Al: óxidos e caulinita Mn: : nódulos n escuros Outros elementos: Zr,, Cr, Ni,, Co, Mo, V e Cu Fosfato: adsorção nos óxidos => fosfato é pouco móvel m no solo fertilizante/adsorção na CF Si: quartzo, caulinita.. Sílica S em solução => adsorção na CF Elo: CF e rochas, mesmo que não estejam presentes(cf no topo da paisagem) Cor: amarelas ou vermelhas. Remoção de Fe ou hidratação
15 2.5 Uso das concreções ferruginosas Cercas antigas(escravos) Construção de casas em fazendas e cidades Base de estradas pavimentadas ou não(cf pisolíticas ticas) Remoção das CF: erosão ativa Extração: mistura das camadas(perda de informações) Manutenção do relevo: as CF encontram-se nas bordas dos platôs(arenitos/pelitos arenitos/pelitos)
16 3. VEREDAS 3.1 Aspectos gerais 3.2 Uso do solo próximo às s veredas 3.3 Drenagem das veredas 3.4 Estudo paleoecológico
17 3.1 Aspectos gerais Freqüentes entes na paisagem do Cerrado: borda das chapadas => Buriti Forma: côncava ou em V(menos comum) Receptora de água e de sedimentos(uso do solo) Vegetação típica: t protege o sistema solo-água gua-planta Informações guardadas em camadas: vegetação atual e passada registros climáticos
18 3.2 Uso do solo próximo às s veredas Uso intensivo do solo nas proximidades das veredas => água para vários v fins Barramentos: : lagos artificiais => mudanças as na vegetação original (lâmina d'água gua) Vegetação de pequeno porte no fundo do lago => decomposição anaeróbica( bica(ch4) Estradas cortam as veredas: remoção de matéria orgânica com adição de materiais estranhos ao ambiente => tubulação Necessidade de estudos nesse componente da paisagem Drenagem para fins agrícolas 15 veredas em GO: apenas duas delas com baixo risco após s estudo de campo e laboratório rio
19 3.3 Drenagem das veredas Avaliação de uma vereda drenada MO hidrofóbica Remoção das CF para drenagem(explosivos) Conhecer para conservá-las Conhecimento dos sedimentos(orgânicos e inorgânicos) empilhados naturalmente
20 3.4 Estudo paleoecológico Vereda de Cromínia nia-go: estudo paleoecológico feito por Salgado-Labouriau et al. (1997) => 0 a 280 cm Seis camadas (32060 a 6680 anos) Datação com C14 Grãos de pólen p de várias v famílias botânicas Gramíneas sempre presentes Freqüência variável vel de outras famílias Carvão vegetal: queimadas presentes na área ao redor da vereda Fitólitos nas camadas superficiais
21 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Estudos dos fundos dos vales Estudos das concreções ferruginosas em seus locais de formação Estudos das veredas considerando o sistema solo-água gua- planta- animal
Capítulo 12. Pirilampos vagam ao breu orvalhado Voando parece um cintilante véu Conclui um poeta, dizendo: o Cerrado É como se fosse um pedaço do céu.
Capítulo 12 Quando o vento entoa a estação das chuvas As cigarras cantam procurando amores Lá no poço fundo que tem águas turvas Nadam em cardume os peixes saltadores. Pirilampos vagam ao breu orvalhado
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