FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL FACIPLAC

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1 1 FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL FACIPLAC A PERCEPÇÃO DE BANCÁRIAS DO SHOPPING GILBERTO SALOMÃO SOBRE SUA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO GESSILENE DE FREITAS BARBOSA BRASÍLIA DF NOVEMBRO 2010

2 2 GESSILENE DE FREITAS BARBOSA A PERCEPÇÃO DE BANCÁRIAS DO SHOPPING GILBERTO SALOMÃO SOBRE SUA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO Monografia apresentada no curso de Graduação em Administração de Empresas das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Administração. Linha de pesquisa: Gestão de Pessoas e do Conhecimento ORIENTADORA: Prof. Dra. GILIANA BETINI BRASÍLIA DF NOVEMBRO 2010

3 3 GESSILENE DE FREITAS BARBOSA A PERCEPÇÃO DE BANCÁRIAS DO SHOPPING GILBERTO SALAMÃO SOBRE SUA INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO Monografia, aprovada como requisito parcial para obtenção do grau Bacharel em Administração no curso Administração de Empresas da Faculdades Integradas União Educacional do Planalto Central. Data de Aprovação: / / Banca Examinadora: Profa. Dra. Giliana Betini Faculdades Integ.da União Educ. do Planalto Central Profa. Esp. Simone Webe de Lima Faculdades Integ.da União Educ. do Planalto Central Prof. Msc. Maury Chaves da Silva Faculdades Integ.da União Educ. do Planalto Central

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho ao Meu Deus Maravilhoso, Aos meus pais e ao meu marido Antônio Carlos e, principalmente, À minha filha querida Gabrielle.

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço minha orientadora, Giliana Betini, pelo apoio, generosidade e paciência. Aos meus pais Adonil e Gesi, que são os responsáveis por quem eu sou e pelo meu caráter. Ao meu marido Antônio, que sempre me apoiou e possibilitou a realização desse sonho. Para ele todo o meu carinho e admiração. À minha filha que é a razão da minha vida e o motivo que me deu força para não desistir. Ela é o maior presente que Deus me deu. À minha amiga Jaqueline que esteve comigo em todos os momentos dessa jornada.

6 6 O livre desenvolvimento de cada um é condição para o livre desenvolvimento de todos. (Karl Marx)

7 7 RESUMO A evolução da participação feminina no mercado de trabalho é uma das mudanças mais significativas que vêm ocorrendo nas organizações nas últimas décadas. Cada vez mais a mulher ocupa um espaço que era exclusivamente masculino. Procura-se aqui tratar sobre a inserção da mulher na força produtiva e sua percepção do ambiente organizacional, com um recorte de mulheres que atuam em agências bancárias, por meio de um estudo da categoria gênero. Este trabalho relata resultados qualitativos de uma pesquisa que teve como objetivo analisar a percepção de bancárias do Shopping Gilberto Salomão sobre sua inserção no mercado de trabalho e identificar dificuldades e/ou oportunidades quanto às relações de gênero que influenciem na sua vida profissional e, oportunamente, pessoal. Trata-se de um estudo de caso com uma proposta metodológica de abordagem qualitativa, visando identificar argumentos explicativos do fenômeno estudado. Foi realizado um trabalho de campo por meio de entrevistas, gravadas e transcritas com um roteiro semiestruturado, realizadas com seis mulheres em horário não comercial no próprio Shopping no mês de julho de 2010, sendo três funcionárias do Banco Itaú e três do Banco do Brasil. Os dados foram analisados pela metodologia de análise temática textual e revelaram que a discriminação no mercado de trabalho em relação às mulheres vem se minimizando e a disputa feminina pelas ocupações ocorre de igual pra igual com os homens, com exceção aos cargos gerenciais. Palavras-chave: Gênero, mercado de trabalho, trabalho feminino.

8 8 ABSTRACT The evolution of female participation in the labor market is one of the most significant changes taking place in organizations for decades. Increasingly, women occupy a space that was exclusively male. It seeks to address here on the inclusion of women in productive labor and their perception of organizational environment, with a cutout of women who work in banks, through a study of gender. This paper reports results of a qualitative study that aimed to examine the perception of Shopping Gilberto Salomão bank about its inclusion in the labor market and identify difficulties and / or opportunities regarding gender relations that influence your professional life and, appropriately, staff. This is a case study with a methodological proposal for a qualitative approach to identify arguments that explain the phenomenon. We conducted a fieldwork through interviews, recorded and transcribed with a semi-structured, with six women in non-business hours in their own shopping in July 2010, three employees of Banco Itau and three of Banco do Brasil. Data were analyzed by the methodology of textual and thematic analysis revealed that discrimination in employment against women and the dispute has been minimizing the female occupations occurs as equals with men, except for management positions. Key words: Gender, labor market, female labor.

9 9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Participação feminina na população economicamente ativa...28 Gráfico 2 Trabalhadores domésticos em janeiro de 2008 por gênero...31

10 10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Tema Justificativa Problema Objetivos Objetivo geral Objetivos Específicos PERFIL DA EMPRESA Banco Itaú Histórico do Banco Itaú Perfil Estratégico do Banco Itaú Banco do Brasil Histórico do Banco do Brasil Perfil Estratégico do Banco do Brasil REVISÃO DE LITERATURA Entendendo a categoria gênero Teorias de identidade do gênero Socialização do gênero Trabalho A mulher e o trabalho As desigualdades no trabalho com relação ao gênero METODOLOGIA Tipo de pesquisa População e amostra... 33

11 Instrumento de pesquisa Procedimento metodológico Coleta de dados Tratamento de dados RESULTADOS E ANÁLISE Perfil das entrevistadas A Inserção no mercado de trabalho Dificuldades ou oportunidades Disposição para mudar de Estado a trabalho Ambiente de trabalho Relação com colegas homens Conciliando a vida pessoal e profissional A profissão de bancária CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE A Roteiro de entrevistas realizadas... 48

12 12 1. INTRODUÇÃO As organizações têm sofrido muitas mudanças devido às transformações sociais, políticas e econômicas ocorridas nas últimas décadas. Uma dessas mudanças diz respeito à evolução da participação feminina no mercado de trabalho. Cada vez mais, as mulheres assumem cargos e papéis estratégicos e conquistam um espaço que antes era exclusivamente dos homens. Historicamente, a participação feminina na sociedade brasileira era restrita e indireta. Em alguns casos era possível afirmar a não existência dela. A partir do governo Vargas, com a conquista do direito de voto, passa-se a ter uma visão mais valorativa e incorporativa da mulher no mercado de trabalho. Sua participação passa a ser sistematizada e o deslocamento da mulher, do lar para o mercado, torna-se então algo real para o meio social. A concepção de domínio da figura masculina começou a mudar e as mulheres conquistaram um espaço maior no mercado de trabalho. No entanto, essa evolução, em muitos casos, vem sendo acompanhada pela discriminação e desigualdade profissional. A discussão sobre o papel da mulher, enquanto profissional, busca colaborar para o desenvolvimento do conhecimento crítico acerca de um dos aspectos mais importantes da vida social: o trabalho. Esse entendimento se faz necessário porque a figura masculina, no lar, comportou-se como auto-suficiente e dispensou a esposa do trabalho fora de casa durante muito tempo. Trata-se de uma questão cultural muito forte, impregnada na sociedade, que moldou a mulher com uma visão doméstica e submissa. Esta pesquisa trata da inserção da mulher na força produtiva e sua percepção sobre o ambiente organizacional. Procura-se, nesta monografia, compreender a dinâmica do trabalho baseada nas relações de gênero. Este trabalho está organizado da seguinte forma: o capítulo 1 apresenta a introdução, o tema, a justificativa, o problema de pesquisa e os objetivos, geral e específicos. O capítulo 2 apresenta breves informações sobre as empresas nas quais a pesquisa foi

13 13 realizada, Banco do Brasil e Banco Itaú. A revisão de literatura encontra-se no capítulo 3 e apresenta uma base teórica para explicitação do fenômeno estudado. O capítulo 4 mostra a metodologia utilizada para coleta e análise dos dados. Os resultados e análise são demonstrados no capítulo 5. Por fim, as considerações finais são apresentadas no capítulo Tema A percepção de bancárias do Shopping Gilberto Salomão sobre sua inserção no mercado de trabalho 1.2 Justificativa O crescimento da participação da mulher na força de trabalho despertou a discussão sobre as relações de gênero nas organizações. É importante lembrar que o valor feminino para a sociedade começou a ser enxergado na década de 30, com a conquista do direito de voto no governo de Getúlio Vargas. A voz ativa da mulher perante as questões sociais, e conseqüentemente políticas, até esta época praticamente não existia. No problema aqui estudado, o panorama histórico-nacional mencionado serve apenas de aprofundamento e justificativa teórica para a relevância do tema, bem como a demonstração de quando se começou a observar esse novo perfil da sociedade brasileira. A percepção clara desse novo paradigma, social e também cultural, será demonstrada em um micro universo, neste caso, com algumas bancárias que atuam no Shopping Gilberto Salomão. Porém, ao observar esse pequeno universo, é possível imaginar as proporções deste fenômeno numa escala maior: Brasil.

14 14 Historicamente, a mulher sempre desempenhou o papel administrativo, ora como gestora da caça trazida pelo marido, ora como gestora das relações familiares na ausência do mesmo. O momento agora é demonstrar uma nova função feminina, ou apenas uma extensão da sua histórica atividade de administradora para a realidade do mercado de trabalho. Além disso, para a Administração, é de suma importância tratar sobre fatores que influenciem ou interfiram no clima organizacional e que comprometam o desempenho de seus colaboradores. O interesse em demonstrar essa perspectiva da evolução feminina, em especial com bancárias, trata-se de um reconhecimento da figura feminina dentro da gestão econômica levando em consideração o crescimento de sua participação nesse setor. Participação essa que pode ser observada nos mais simples exemplos, desde a gestão financeira do lar, quando a mulher faz compras para a casa cuidando do orçamento, preocupada com a redução dos custos, até aquelas que se tornam grandes empresárias e executivas no ramo. A mulher não é só um novo paradigma das relações econômicas nacionais, mas talvez a proposta de solução para uma gestão mais centrada no ser humano, vinculada a questões afetivas e acima de tudo à valorização do capital intelectual nas relações humanas. 1.3 Problema Qual a percepção de bancárias do Shopping Gilberto Salomão sobre sua inserção no mercado de trabalho?

15 Objetivos Objetivo geral Analisar a percepção de bancárias do Shopping Gilberto Salomão sobre a sua inserção no mercado de trabalho Objetivos Específicos Estabelecer um perfil das mulheres entrevistadas. Identificar as dificuldades ou facilidades encontradas pelas mulheres entrevistadas para se inserirem no mercado de trabalho. Verificar se as bancárias do Gilberto Salomão percebem barreiras e/ou oportunidades quanto ao gênero em seu ambiente de trabalho. Conhecer as dificuldades para conciliar a vida profissional e a vida pessoal.

16 16 2. PERFIL DA EMPRESA 2.1 Banco Itaú Histórico do Banco Itaú O Banco Itaú foi fundado há em 1943 com o nome Banco Central de Crédito S.A e passou por muitas mudanças até chegar na estrutura atual. No ano de 2003, a criação do Banco Itaú Holding Financeira, resultado da reestruturação societária do Conglomerado Itaú, possibilitou a coordenação estratégica e a centralização das ações de controle de riscos, auditoria e tesouraria. Agora são mais de agências e mais de caixas eletrônicos em todo o país (BANCO ITAÚ, 2010). No dia 3 de novembro de 2008, a associação entre Banco Itaú e Unibanco cria um dos maiores bancos do Hemisfério Sul com a assinatura de um contrato de associação para unificação das operações financeiras dos dois bancos (BANCO ITAÚ, 2010). Segundo a Moody s, empresa de classificação de risco, o Banco Itaú, atualmente, é o banco com maior força financeira no Brasil e possui o melhor Internet Banking nacional. Foi considerado pela revista Exame o único banco entre as 10 melhores empresas em responsabilidade social (BANCO ITAÚ, 2010) Perfil Estratégico do Banco Itaú Visão Ser o banco líder em performance sustentável e em satisfação dos clientes (BANCO ITAÚ, 2010). Missão A empresa não possui missão disponível.

17 17 Valores 2010): De acordo com o site do banco, seus principais valores são (BANCO ITAÚ, Nossa ética corporativa está também refletida nos nossos comportamentos, nossas práticas, crenças e valores. É no exercício diário das nossas atividades que demonstramos de fato quem somos e como somos. Por isso, para o Itaú Unibanco, tão importante quanto a ética é a nossa visão e a nossa cultura corporativa. No Itaú Unibanco, as pessoas estão em primeiro lugar. Sejam elas colaboradores, fornecedores, clientes ou a sociedade em geral. Ambicionamos a construção de equipes de alta performance, cujos talentos individuais só fazem sentido se forem capazes de formar times vencedores. Valorizamos pessoas que sentem prazer em trabalhar na organização, em servir o cliente, em resolver os problemas de forma ágil e competente. Buscamos a inovação que facilite a vida de todos e que nos permita construir um banco cada vez melhor. O progresso, o crescimento sustentável, a performance são metas permanentes. O Itaú Unibanco se orgulha de ser um banco sólido, contemporâneo, presente na vida das pessoas. Um banco que busca construir relacionamentos saudáveis com todos à sua volta, consciente do seu papel na sociedade e do seu impacto no meio ambiente.

18 Banco do Brasil Histórico do Banco do Brasil O Banco do Brasil, com seus 200 anos de existência, foi o primeiro banco a operar no país participando, ativamente, da história e da cultura do Brasil. O príncipe regente D.João, por meio de um alvará, fundou o Banco do Brasil em 12 de outubro de Desde então, o banco se firmou no cenário nacional como umas das maiores instituições financeiras do país (BANCO DO BRASIL, 2010). Em meio à crise financeira mundial de 2008, pela primeira vez em sua história o Banco do Brasil foi autorizado a comprar participação de bancos e outras instituições financeiras por meio de Medida provisória. Além disso, houve a incorporação dos Bancos do Estado do Piauí, o BEP, e do Estado de Santa Catarina, o BESC (BANCO DO BRASIL, 2010). Atualmente, são mais de agências em todo o Brasil que fazem parte de mais de pontos de atendimento no território nacional. Para se ter uma idéia da grandiosidade da organização, o Banco do Brasil registrou o maior lucro líquido entre os bancos brasileiros no exercício 2008 (BANCO DO BRASIL, 2010) Perfil Estratégico do Banco do Brasil Visão A empresa não possui visão disponível. Missão Ser a solução em serviços e intermediação financeira, atender às expectativas de clientes e acionistas, fortalecer o compromisso entre os funcionários e a Empresa e contribuir para o desenvolvimento do País (BANCO DO BRASIL, 2010).

19 19 Código de ética De acordo com o site do banco, alguns de seus valores são (BANCO DO BRASIL, 2010): Clientes Oferecemos produtos, serviços e informações para o atendimento das necessidades de clientes de cada segmento de mercado, com inovação, qualidade e segurança. Oferecemos tratamento digno e cortês, respeitando os interesses e os direitos do consumidor. Oferecemos orientações e informações claras, confiáveis e oportunas, para permitir aos clientes a melhor decisão nos negócios. Estimulamos a comunicação dos clientes com a Empresa e consideramos suas manifestações no desenvolvimento e melhoria das soluções em produtos, serviços e relacionamento. Asseguramos o sigilo das informações bancárias, ressalvados os casos previstos em lei. Colaboradores Zelamos pelo estabelecimento de um ambiente de trabalho saudável, pautando as relações entre superiores hierárquicos, subordinados e pares pelo respeito e pela cordialidade. Repudiamos condutas que possam caracterizar assédio de qualquer natureza.

20 20 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Entendendo a categoria gênero Para analisarmos a percepção das mulheres bancárias sobre sua inserção no mercado de trabalho precisamos, primeiramente, compreender o conceito e origem da categoria gênero, que são de suma importância para o entendimento desse fenômeno. Para a historiadora Joan Scott: No seu uso mais recente, gênero parece ter primeiramente aparecido entre as feministas norte-americanas que desejavam insistir na qualidade fundamentalmente social das distinções baseadas no sexo. A palavra denotava uma rejeição ao determinismo biológico implícito no uso de termos como sexo e diferença sexual (SCOTT, 1988 apud OKIN, 2008, p.305). No Brasil, o termo foi introduzido na década de 70 em decorrência do impacto político do feminismo. A partir daí o conceito criou força e os estudos sobre o papel da mulher na sociedade cresceram em quantidade e qualidade. Para Amâncio: Nascido no intenso debate científico que o feminismo dos anos 60 e 70 gerou, o conceito de gênero rapidamente passou a integrar o discurso das ciências sociais e humanas (...). A emergência deste conceito inscrevia-se num novo projeto teórico que pretendia demonstrar a produção social das crenças e saberes sobre os sexos, colocando a questão na agenda científica da investigação social e retirando-a definitivamente da zona de influências da biologia (AMÂNCIO, 1999 apud NOGUEIRA, 2001, p.139). Muito se discute sobre o exato conceito da categoria, mas ainda não existe um consenso quanto sua definição por ser tratar de um tema bastante subjetivo e controverso. Do ponto de vista sociológico, não é fácil classificar a masculinidade e a feminilidade. Há aqueles que acreditam que o gênero está intrinsecamente ligado ao seu conceito biológico, no entanto, existem os que defendem sua verdade absoluta de que o gênero não passa de uma construção da sociedade, onde deixa de existir o homem e a mulher e cria-se o masculino e o feminino, caracterizados por diferenças psicológicas, sociais e culturais.

21 21 Para os que sustentam a idéia do gênero ser uma conseqüência da biologia humana, as diferenças no comportamento de homens e mulheres não são influenciadas pela cultura, mas sim por aspectos meramente físicos. Esses pesquisadores responsabilizam os fatores naturais pelas desigualdades entre os gêneros, pois afirmam que as diferenças são as mesmas em basicamente todas as culturas (GIDDENS, 2005). Entende-se o gênero aqui como um conceito das ciências sociais que, apesar de ser teoricamente impreciso, diz respeito à construção simbólica social e cultural do sexo e se estabeleceu como uma importante categoria de análise nas pesquisas em ciências humanas. Para Saffioti, o conceito de gênero se situa na esfera social, diferente do conceito de sexo, posicionado no plano biológico (1995 apud NANJARÍ, 2009, p. 143). Simone de Beauvoir dizia que não se nasce mulher: tornase (1970 apud SCHRAIBER; D OLIVEIRA, 1999, p.15). Os estudos de gênero trazem um avanço na perspectiva relacional entre homens e mulheres minimizando as idéias de subordinação feminina e elevando-as a uma relação social. Saffioti adverte que não basta que um dos gêneros conheça e pratique as atribuições que lhe são conferidas pela sociedade; é imprescindível que cada gênero conheça as responsabilidades e direitos do outro gênero (1995 apud NANJARÍ, 2009, p.145) Teorias de identidade do gênero A identidade do gênero refere-se àquele com o qual o ser humano se identifica e é o principal elemento no desenvolvimento da personalidade, pois influencia diretamente no modo de ser, agir e pensar dos indivíduos. Segundo Lavinas,... o sexo social portanto o gênero é uma das relações estruturantes que situa o indivíduo no mundo e determina, ao longo de sua vida, oportunidades, escolhas, trajetórias, vivências, lugares, interesses (1997 apud TRAVERSO- YEPEZ; PINHEIRO, 2005, p.149).

22 22 O processo de construção da identidade do gênero é um dos pontos importantes deste trabalho. A maneira pela qual ele surge em nossas vidas é que nos faz perceber as diferenças masculinas e femininas e nos tornará, quando adultos, homens e mulheres. Algumas teorias acreditam que essas diferenças são desenhadas ainda na infância. A seguir, serão exploradas as teorias de desenvolvimento do gênero de Freud e Chodorow Teoria Freudiana do desenvolvimento do gênero Sigmund Freud é o autor da teoria mais influente e repercussora sobre a identidade do gênero e chocou a sociedade européia no final do século XIX com suas idéias sobre a sexualidade infantil. Para ele, os conflitos sexuais iniciam-se nos primeiros anos de vida e podem trazer traumas que serão refletidos na fase adulta e podem influenciar na personalidade (GIDDENS, 2005). A sexualidade infantil divide-se em três fases que ocorrem entre os primeiros meses de vida até por volta dos 6 anos (PARISOTTO, 2003): Fase oral (0 a 2 anos) fase em que a zona de erotização é a boca e as crianças sentem prazer pelo seio materno e pela ingestão de alimentos. Fase anal (2 a 4 anos) fase em que a zona de erotização é o ânus e as crianças sentem prazer pela defecação e excreção. Fase fálica (a partir dos 4 anos) fase em que a zona de erotização é o órgão genital. Na fase fálica, surge o Complexo de Édipo ou complexo nuclear das neuroses, que é o fenômeno que ocorre quando o menino deseja incestuosamente a mãe e em função disso cria uma rivalidade com o pai. Ele procura assemelhar-se à figura paterna para conquistar a mãe, mas logo desiste por medo de ser castrado pelo pai. O mesmo ocorre com a menina. Para Freud a diferença de gênero inicia-se

23 nesta fase, onde o masculino e o feminino são distinguidos pela presença ou ausência do pênis (PARISOTTO, 2003) Teoria do desenvolvimento do gênero de Chodorow Muitos autores foram influenciados pela abordagem freudiana, mas ainda assim discordam de Freud em alguns pontos (GIDDENS, 2005). Para Chodorow, aprender a se sentir como homem ou mulher surge da ligação da criança com seus pais desde cedo (1978 apud GIDDENS, 2005, p. 104). Dessa forma, entende-se que a identificação de gênero de uma criança ocorre nos primeiros anos de vida, ao contrário de Freud que concentra a diferenciação somente na idade de 4 a 5 anos. A mãe, normalmente, é a maior responsável pela tarefa de cuidar pela sobrevivência da criança, por isso Chodorow dá uma importância maior para ela como a grande influenciadora do desenvolvimento do gênero na infância. Aos poucos, essa relação vai sendo enfraquecida pelo gradual aumento da independência infantil. É quando há uma ruptura na ligação entre mãe e filho e mãe e filha. A partir daí, começa a ser construída a identidade do gênero e o encontro do eu (ROMANELLI; PRIETO, 2002). Essa ruptura acontece de forma diferente para meninos e meninas. As meninas, por se identificarem com o gênero materno, conseguem se manter próximas da mãe com uma relação de unidade, o que pode acarretar uma dificuldade de individualização mas por outro lado ajuda a desenvolver nas mulheres adultas a empatia e a sensibilidade para com o outro (GIDDENS, 2005). A personalidade feminina se torna menos individualizada com limites do ego mais flexíveis (CHODOROW, 1979 apud LAGO, 2010, p.191). A mãe, por já ter sido menina, identifica-se mais com as filhas. Segundo Chodorow, parece mais provável uma mãe se identificar com a filha do que com o filho, para vivenciar as experiências de sua filha ou (parte dessas) como dela própria (1979 apud ROMANELLI; PRIETO, 2002, p.58).

24 24 Para os meninos, a ruptura se dá de maneira mais brusca. Há uma rejeição no contato com a mãe que faz com que a criança consiga distinguir que seu gênero é masculino e não feminino. O processo de individualização dos meninos é menos penoso que o das meninas, mas em contrapartida há uma dificuldade significativa em relacionamentos e em expressar seus sentimentos. Chodorow afirma que... para os meninos e os homens tanto o problema da individualização quanto o da dependência tornam-se vinculados ao sentido de masculinidade ou identidade masculina (1979 apud LAGO, 2010, p.191) Socialização do gênero A socialização do gênero é outra forma de diferenciar o masculino do feminino com uma abordagem de construção sob a influência de organismos sociais, por exemplo, como a família, a vizinhança e a mídia, onde meninos e meninas aprendem e internalizam seu gênero, de acordo com aquilo que a sociedade local exige que sejam (DUQUE-ARRAZOLA, 1997 apud TRAVERSO-YÉPEZ; PINHEIRO, 2005, p. 149). Crenças e valores de uma sociedade interferem na construção do gênero e segundo Vaitsman, homens e mulheres distingue-se enquanto sexos, pois dotados de corpos físicos diferentes, e enquanto gêneros, uma vez que incorporam normas e valores sócio-culturais que dizem como um homem ou uma mulher devem se comportar (1994, apud TRAVERSO-YÉPEZ; PINHEIRO, 2005, p. 149). Essa socialização tem origem já no nascimento do ser humano. O gênero é pré-estabelecido assim que conhecido o sexo biológico. As crianças, de acordo com a socialização do gênero, absorvem um padrão de comportamento que corresponde ao seu sexo por meio do contato com a sociedade e sua cultura. As diferenças de gênero são produzidas pela influência da sociedade como um todo, e não biologicamente. É ela que determina quais os papéis a serem desempenhados e divide os seres humanos de acordo com a funcionalidade desses papéis. Certamente, esses papéis desenvolvidos pela sociedade sofrem transformações com o passar do tempo. As mulheres têm questionado sobre essa

25 divisão de tarefas imposta culturalmente, a partir daí surgem os processos de reivindicações femininas principalmente no que diz respeito ao mercado de trabalho Trabalho O trabalho, ao longo dos anos, vem se transformando como tantos outros aspectos sociais. Para a análise do trabalho feminino é importante entender como as mudanças no trabalho afetam a vida social dos indivíduos e da família como um todo. Para a grande maioria dos atores da vida em sociedade, o trabalho é a atividade que mais ocupa tempo dentre todas as que são executadas no dia-a-dia. Por esta razão ele pode, em determinado momento, ser denominado como importuno e cansativo (GIDDENS, 2005). Esta concepção como um esforço árduo e penoso tem origens ainda na Bíblia em seu primeiro livro, quando Deus disse à mulher: Multiplicarei os sofrimentos do teu parto; darás à luz com dores, teus desejos te impelirão para o teu marido e tu estarás sob o teu domínio. E disse em seguida ao homem: Porque ouviste a voz da tua mulher e comeste do fruto da árvore que eu te tinha proibido comer, maldita seja a terra por tua causa. Tirarás dela com trabalhos penosos o teu sustento todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos e tu comerás a erva da terra. Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e em pó te hás-de tornar (Génesis, 3, 16-19). Por outro lado ficar sem o trabalho pode trazer sensação de frustração e inutilidade. Isto porque ele, além de fator de sobrevivência, humanização e integração social, tornou-se importante para a construção da auto-estima, moral e caráter do ser humano (GIDDENS, 2005). Segundo Marx, o trabalho revela o modo como o homem lida com a natureza, o processo de produção pelo qual ele sustenta a sua vida e, assim, põe a nu o modo de formação de suas relações sociais e das idéias que fluem destas

26 (1983 apud WOLECK, 2006, p. 5). Para ele, o trabalho é fundamental para a existência humana, pois diferencia os homens dos animais. 26 Antes de tudo, o trabalho é um processo entre o homem e a Natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a Natureza. Ele mesmo se defronta com a matéria natural como uma força natural. Ele põe em movimento as forças naturais pertencentes à sua corporalidade, braços e pernas, cabeça e mão, a fim de apropriar-se da matéria natural como uma forma útil para a sua própria vida. Ao atuar, por meio desse movimento, sobre a Natureza externa a ele e ao modificá-la, ele modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza. (MARX, 1985, apud LUCENA, 2006, p. 56) Seguem algumas características do trabalho que podem justificar a importância dele para um indivíduo perante a vida social (GIDDENS, 2005): Dinheiro a remuneração é um dos principais motivadores para o cumprimento do trabalho. É com ela que se pode suprir boa parte das necessidades fisiológicas básicas da teoria de Abraham Maslow, comida, bebida e refúgio. A falta da renda interfere diretamente no comportamento do indivíduo social. Nível de atividade o trabalho é fonte de desenvolvimento de habilidades e aptidões. Variedade a fuga do ambiente doméstico acaba tornando o dia-a-dia menos monótono e cansativo. Contatos sociais o ambiente de trabalho age como meio de inclusão na sociedade. Nele pode-se conhecer pessoas, fazer amizades e desenvolver o relacionamento social. Identidade pessoal valoriza-se o trabalho pelo seu efeito na auto-estima e pela construção da identidade pessoal do ser humano perante a sociedade.

27 A mulher e o trabalho A mulher, durante toda a história, sempre contribuiu para a construção da vida social ao lado do homem. No entanto, nesse percurso, as divisões de tarefas e de responsabilidades moldaram diferentes papéis a serem cumpridos pelos gêneros opostos. Desde as sociedades pré-industriais, quando as atividades produtivas eram realizadas em casa, ou próximas a ela, as esposas já ajudavam seus maridos na gestão da família e dos negócios, apesar de serem excluídas de questões políticas e de guerra. Após o desenvolvimento da indústria moderna, houve uma separação entre o lar e o local de trabalho. As fábricas precisavam de uma mão-de-obra mais forte para a operação das máquinas e as mulheres passaram a não ter espaço no ambiente de trabalho do marido. Surgiu então a idéia de que o lugar da esposa é em casa para cuidar dos filhos, fazer a limpeza e preparar as refeições (GIDDENS, 2005). Com esse conceito criado após a industrialização, o número de mulheres que passaram a trabalhar fora de casa tornou-se muito pequeno, principalmente em se tratando das casadas. Em decorrência da escassez da mão-de-obra após a Primeira Guerra Mundial essa situação começou a mudar e, desde então, a participação feminina na força produtiva vem aumentando gradativamente (GIDDENS, 2005). A diminuição dessa disparidade entre a força produtiva masculina e feminina ocorre por diversos motivos. A cada ano diminui-se a taxa de natalidade e as mulheres têm filhos cada vez mais tarde. Isso faz com que elas tenham mais tempo livre para participarem da atividade econômica. Além disso, a diminuição no número de integrantes da família faz com que o trabalho em casa seja reduzido, sem contar com a ajuda tecnológica para os afazeres domésticos, e, conseqüentemente, sobra mais tempo para se comprometerem com o trabalho externo (GIDDENS, 2005).

28 28 Outro motivo importante diz respeito às questões financeiras. As mães solteiras e as mulheres que ficavam viúvas tinham que buscar o trabalho remunerado para seu sustento e de seus filhos. As mulheres casadas também passaram a sentir necessidade do trabalho remunerado quando seus maridos ficavam desempregados e quando eles conseguiam um novo emprego percebiam que a dupla renda poderia dar melhores condições de vida à família (GIDDENS, 2005). Há também aquelas que optaram por trabalhar buscando a realização pessoal impulsionadas pelos movimentos feministas que passaram a acontecer na década de 70. Essas já pensavam em conquistar sua independência e seu espaço perante a sociedade (GIDDENS, 2005). A partir da década de 90, com a abertura da economia brasileira e as inovações tecnológicas, a inserção da mulher no mercado de trabalho passou a ocorrer de forma maciça. O gráfico a seguir mostra a situação atual da participação feminina na população economicamente ativa e ilustra o crescimento da mesma. 100 Participação feminina na população economicamente ativa (PEA) ,8 % 49,7% Ano 2008 Ano 2009 Participação feminina na população economicamente ativa (PEA) Gráfico 1 Participação feminina na população economicamente ativa Fonte: elaborado por Gessilene Barbosa com base em dados do IPEA

29 29 Segundo o IPEA, a crise financeira fez com que mais mulheres procurassem emprego em 2009 (IPEA, 2010). Vale lembrar que, com essa nova realidade, as mulheres cada vez mais estão praticando a dupla jornada de trabalho As desigualdades no trabalho com relação ao gênero A batalha das mulheres para alcançarem o mesmo espaço ocupado pelos homens tem rendido bons frutos, mas ainda não é suficiente, pois a desigualdade é um fator que acompanha lado a lado essa luta. A competência feminina para execução de algumas tarefas ainda é questionada e poucas mulheres conquistam grandes cargos nas organizações. Quando esses cargos são alcançados, os salários são inferiores em relação aos salários para a mesma função exercida por um homem. Observaremos agora as principais formas de desigualdade sofridas pelas mulheres em relação aos homens no mercado de trabalho: a segregação ocupacional e a disparidade salarial Segregação ocupacional dos gêneros Os valores sociais dão origem a uma discriminação em relação às funções que devem ser desempenhadas pelos gêneros e denominam alguns empregos como, essencialmente, trabalhos femininos. Essa é a chamada segregação ocupacional dos gêneros que concentra os trabalhadores em determinados setores ou ocupações específicas de acordo com atividades consideradas masculinas ou femininas (GIDDENS, 2005). Essa segregação existe desde a antiguidade e pode ocorrer de várias maneiras: entre os setores, entre as ocupações ou até mesmo entre as organizações. Existem duas formas de segregação, segundo Giddens (2005, p. 317):

30 30 A segregação vertical refere-se à tendência de as mulheres se concentrarem em empregos que ofereçam um pequeno grau de autoridade e poucas oportunidades de progresso, enquanto os homens ocupam postos de maior poder e influência. Por segregação horizontal entende-se a tendência de os homens e as mulheres ocuparem categorias diferentes de empregos. A segregação vertical, citada por Giddens (2005), refere-se à influência masculina nos cargos de poder. A maioria dos cargos de gerência e administração, em geral, são ocupados por homens. Embora a participação feminina seja crescente há uma tendência de que essa segregação favoreça ao gênero masculino. A segregação horizontal está relacionada à expressão trabalho de mulher citada anteriormente, como o serviço doméstico, o cargo de secretária, dentre outros (GIDDENS, 2005). As ocupações caracteristicamente femininas são pouco ocupadas por homens, por outro lado, existem também aquelas funções tipicamente masculinas como as que exigem força física. De um lado, a participação masculina se distribui relativamente bem por entre ocupações e setores de atividade, ao passo que a feminina se concentra em empregos domésticos, de professoras, enfermeiras ou balconistas. Esta segregação provoca o surgimento de um mercado de trabalho dual que permite explicar as diferenças de salário entre homens e mulheres em termos da análise da oferta e da procura (BRUSCHINI, 1979 apud ROSEMBERG, 1983, p. 36). Segundo o IBGE, em janeiro de 2008 os empregos domésticos representaram 17,2 % das ocupações no mercado de trabalho. Dessas vagas, 16,5% foram ocupadas por mulheres como mostra o gráfico a seguir.

31 31 Trabalhadores Domésticos em janeiro/ ,5% Mulheres 0,7% Homens Trabalhadores Domésticos em janeiro/2008 Gráfico 2 Trabalhadores domésticos em janeiro 2008 por gênero Fonte: elaborado pelo autor com base em dados consultados no IBGE Isso significa que 95,9% das ocupações domésticas desse período foram representadas por mulheres. Fato que exemplifica a segregação ocupacional horizontal defendida por Giddens (2005) A disparidade salarial por gênero A disparidade salarial ocorre quando pessoas igualmente produtivas ou que exercem a mesma função recebem remunerações diferentes. Esse fenômeno é sofrido mais freqüentemente pelo sexo feminino, em decorrência da discriminação de gênero, e é o principal alvo das mulheres na luta contra as desigualdades e a favor do equilíbrio no mercado de trabalho. A segregação ocupacional por gênero é um fator que aumenta essa distância da remuneração entre homens e mulheres, pois, normalmente, as ocupações mais mal pagas são aquelas consideradas ocupações femininas como, por exemplo, o trabalho doméstico (GIDDENS, 2005).

32 32 4. METODOLOGIA 4.1 Tipo de pesquisa Trata-se de um estudo de caso com uma proposta metodológica de abordagem qualitativa, visando identificar argumentos explicativos do fenômeno estudado. Foi realizado um trabalho de campo com mulheres bancárias que atuam no Shopping Gilberto Salomão. A pesquisa qualitativa é caracterizada pela predominância de dados qualitativos, ou seja, há uma inexistência ou existência insignificante de dados coletados por meio de números. De acordo com Triviños, a pesquisa qualitativa não pretende generalizar os resultados, mas pretende obter generalidades, idéias predominantes, tendências que aparecem mais definidas entre as pessoas que participam no estudo (2001 apud SANTOS; SOARES; FONTOURA, 2004, p. 1). Segundo Vergara, a investigação explicativa tem como principal objetivo tornar algo inteligível, justificar-lhe os motivos (2009, p. 42). A pesquisa explicativa é um tipo de pesquisa mais complexa, pois, além de registrar, analisar, classificar e interpretar os fenômenos estudados, procura identificar seus fatores determinantes. A pesquisa explicativa tem por objetivo aprofundar o conhecimento da realidade, procurando a razão, o porquê das coisas, e por esse motivo está mais sujeita a erros (ANDRADE, 2002 apud RAUPP; BEUREN, 2003, p.82). O estudo de caso é uma categoria de pesquisa que estuda profundamente um ou alguns casos específicos e vem sendo muito utilizado no campo da Administração. Neste trabalho, estudaremos o caso das mulheres bancárias especificamente das que atuam no Shopping Gilberto Salomão. Para Gil, o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimentos amplos e detalhados do mesmo (1999 apud Raupp; Beuren, 2003, p. 84). Trata-se de uma pesquisa de campo que segundo Vergara é a investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo (2009, p.43).

33 População e amostra O universo da pesquisa de campo são as mulheres bancárias que trabalham nas agências do Shopping Gilberto Salomão. Como amostra, foram entrevistadas 6 bancárias do Shopping Gilberto Salomão: 3 do Banco Itaú e 3 do Banco do Brasil. 4.3 Instrumento de pesquisa O instrumento de pesquisa utilizado foi a entrevista. Para Haguette, a entrevista é o processo de interação social entre duas pessoas na qual uma delas, o entrevistador, tem por objetivo a obtenção de informações por parte do outro, o entrevistado (1997 apud BONI; QUARESMA, 2005, p. 72). O tipo de entrevista utilizado foi a estruturada. Segundo Boni e Quaresma, as entrevistas estruturadas são elaboradas mediante questionário totalmente estruturado, ou seja, é aquela onde as perguntas são previamente formuladas e tem-se o cuidado de não fugir a elas (2005, p. 73). 4.4 Procedimento metodológico Coleta de dados Foi realizada uma pesquisa de campo com coleta de dados primários: entrevistas com 3 bancárias da agência do Banco Itaú e 3 bancárias da agência do Banco do Brasil, ambas do Shopping Gilberto Salomão, totalizando 6 mulheres, no mês de julho de As entrevistas foram gravadas e realizadas no shopping em horário não comercial.

34 Tratamento de dados Os dados serão tratados com a análise temática, que é uma das técnicas da análise de conteúdo. Para Bardin, a análise de conteúdo é: Um conjunto de técnicas de análise de comunicação visando a obter, por procedimentos sistemáticos e objetivo de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção dessas mensagens (BARDIN, 1979 apud CAPPELLE; MELO; GONÇALVES, 2003, p. 4). A análise temática é umas das técnicas de mais fácil compreensão e uma das mais utilizadas pela análise de conteúdo. Para Minayo a análise temática consiste em operações de desmembramento do texto em unidades (categorias), segundo reagrupamentos analógicos (2000, apud CAPPELLE; MELO; GONÇALVES, 2003, p. 8).

35 35 5. RESULTADOS E ANÁLISE Neste capítulo, serão apresentados os resultados dos dados coletados nas entrevistas individuais feitas com seis bancárias do Shopping Gilberto Salomão, no mês de agosto de 2010, com o objetivo de conhecer a percepção dessas mulheres sobre a sua inserção no mercado de trabalho, especificamente nas agências bancárias onde atuam. Utilizou-se como instrumento o roteiro semi-estruturado. Atendendo ao pedido das entrevistadas, preservaremos o anonimato das participantes e passaremos a chamá-las por nomes fictícios: Bárbara, Gabriela, Hellen, Marcela, Shirley e Patrícia. 5.1 Perfil das entrevistadas Bárbara é uma brasiliense de 25 anos e é funcionária do Banco do Brasil há 3 anos. Formada em Turismo, ocupa o cargo de Assistente de Gerente. É a única casada das entrevistadas, porém, como as demais, sem filhos. Seu marido é um jovem de 29 anos e estão casados há menos de 1 ano. Possuem renda bem semelhante, equivalente à 50% cada um. Gabriela, a entrevistada com menor idade, tem 22 anos e está há 2 anos como efetiva no caixa do Banco do Brasil. É uma mineira que vive em Brasília desde criança e está concluindo a faculdade de fisioterapia. Sua renda corresponde a 10% da renda familiar. A goiana Hellen, aos 24 anos, é pós-graduada e exerce a função de Assistente de Gerente no Banco Itaú há 4 anos. Teve 2 empregos antes de trabalhar na agência, mas é a primeira experiência dela em uma agência bancária. Sua renda representa também 50% da renda familiar. A entrevistada mais velha, Marcella, é caixa no Banco Itaú há 2 anos e, diferentemente das demais entrevistadas, possui experiência anterior em outra agência bancária. Ela fez estágio no Banco do Brasil em uma das 3 oportunidades

36 de emprego que teve antes do Itaú. Formada em Economia, participa da renda familiar com 50% do valor total. 36 A gerente do Itaú Negócios é funcionária do banco há 5 anos. Contadora de formação, Shirley é responsável por 80% da renda de sua família e, antes de ocupar seu cargo na agência, trabalhou em apenas uma oportunidade. Patrícia, de 24 anos, é a entrevistada com a menor participação na renda da família com apenas 5% de contribuição. A Administradora de Empresas é funcionária do Banco do Brasil há 10 meses e antes disso trabalhou em outras 3 oportunidades. Por meio desses dados, pode-se perceber que a média de idade das bancárias entrevistadas é bastante jovem, aproximadamente 22 a 29 anos. Apenas uma delas é casada, porém nenhuma possui filhos. As funcionárias do Banco do Brasil são as que menos contribuem para a renda familiar, enquanto as do Banco Itaú têm participação significativa nessa renda. 5.2 A Inserção no mercado de trabalho As funcionárias do banco Itaú, com exceção da Helen, ingressaram no mercado de trabalho por meio do estágio. Eu entrei no mercado de trabalho através de estágio pela faculdade. Sou formada em Economia e através de um estágio comecei a trabalhar em órgãos públicos, daí comecei a trabalhar em bancos (Marcela, funcionária do Banco Itaú). As maiores dificuldades citadas por elas dizem respeito à concorrência no processo seletivo para contratação, mas em nenhum momento foi citado que essa concorrência tenha sido desleal em relação aos concorrentes do sexo masculino. Pode-se observar que são mulheres seguras quanto à sua capacidade e competência, logo não temem concorrência com os colegas do sexo masculino.

37 37 O ingresso das funcionárias do Banco do Brasil foi bem diferente e ocorreu pela aprovação em concurso público. Gabriela passou no concurso com 17 anos. Depois disso, não quis fazer nenhum curso de graduação na área financeira, o que pode indicar que as funcionárias que trabalham neste banco não tenham, necessariamente, interesse pela função e sim pela estabilidade financeira oferecida. Uma das dificuldades relatadas pelas funcionárias do Banco do Brasil está relacionada à concorrência, que não ocorre por meio de análise de experiência prática, mas sim por uma prova de conhecimentos teóricos. Entrei no banco do Brasil por meio de concurso público e, por esse mérito, porque não há diferença entre homem e mulher, a gente passa de acordo com a nota mesmo. Então, foi bem tranqüilo (Bárbara, funcionária do Banco do Brasil). Observa-se que existem muitas mulheres atuando nas agências bancárias, tanto do Itaú quanto no Banco do Brasil. Segundo os dados do IPEA, houve um crescimento da participação feminina na população economicamente ativa de 0,9% no ano de 2009 em relação ao ano de Dificuldades ou oportunidades De acordo com os relatos das entrevistadas, exceto no caso da Gabriela e Bárbara, ambas do Banco do Brasil, o fato de ser mulher jamais dificultou ou facilitou a vida profissional. Sempre concorreram em pé de igualdade com os homens e, segundo elas, as dificuldades e oportunidades são as mesmas para o gênero masculino e feminino. No entanto, Gabriela, apesar de ainda não ter sofrido nenhum tipo de discriminação, acredita que é mais difícil para uma mulher crescer no Banco do Brasil. Pelo que ela pôde observar, são poucas as mulheres que chegam a cargos com nível hierárquico mais elevado e as que conseguem essa conquista, na opinião da caixa, têm uma trajetória muito mais difícil.

38 38 Bárbara pensa como Gabriela e para ela existem muitas mulheres atuando no Banco do Brasil, porém poucas são as mulheres em cargos de diretoria e superintendência. Nesses casos, segundo a bancária, a preferência é pelo gênero masculino. Eu acho que em alguns casos, ele dão preferência pra homem, que homem tem uma certa vantagem...dentro do banco em alguns cargos um pouco maiores, como superintendentes, eu acho que são poucas as mulheres. Principalmente diretoria, são pouquíssimas as mulheres (Bárbara, funcionária do Banco do Brasil). Esse fenômeno pode ser justificado pela teoria da segregação ocupacional dos gêneros. A segregação vertical refere-se à tendência de as mulheres se concentrarem em empregos que ofereçam um pequeno grau de autoridade e poucas oportunidades de progresso, enquanto os homens ocupam postos de maior poder e influência (GIDDENS, 2005, p. 317). 5.4 Disposição para mudar de Estado a trabalho Grande parte das entrevistadas não aceitaria uma transferência para outro Estado a trabalho, pois, para elas, não interessa ficar longe de suas famílias e colocar a carreira no banco acima de tudo. Patrícia está de casamento marcado e não pensa em sair de Brasília tão cedo. Gabriela ainda está terminando a faculdade e decidindo se vai seguir sua profissão de fisioterapeuta assim que terminar o curso, então também não pensa em se mudar. Vou me casar no fim do ano, então não me interessa, no momento, mudar de Estado mesmo que seja por uma boa promoção (Patrícia, funcionária do Banco do Brasil). As únicas entrevistadas que aceitariam uma promoção e largariam tudo para crescer no banco, Hellen e Marcela, são funcionárias do banco privado Itaú. Hellen veio transferida de Goiânia para Brasília justamente por uma promoção e se orgulha muito disso. Ambas são solteiras, o que pode explicar essa posição.

39 Ambiente de trabalho Aparentemente, existe uma gestão de pessoas eficiente no ambiente bancário. As mulheres estão satisfeitas com seu trabalho, com o tratamento que recebem no banco e com o clima de companheirismo que existe na agência. O ambiente de trabalho no Banco Itaú é muito bacana, as pessoas se entendem. Vamos dizer que é um momento familiar, até porque a gente passa muito tempo aqui, então é nossa segunda família mesmo (Hellen, funcionária do Banco Itaú). É claro que existem problemas em qualquer organização, mas para essas mulheres são poucos os atritos ou desconfortos que ocorrem durante sua jornada de trabalho. Gabriela lembra que, às vezes, alguns clientes se alteram e o clima fica um tanto tenso, mas até mesmo com eles é possível construir uma relação de amizade e manter a agradabilidade do ambiente de trabalho. 5.6 Relação com colegas homens Os colegas homens, que trabalham diretamente com as entrevistadas, foram muito elogiados em todas as entrevistas. Foram considerados por elas ótimos companheiros de trabalho e verdadeiros respeitadores do trabalho feminino. Questionadas se seus colegas as tratavam como profissionais de igual pra igual, as respostas das entrevistadas foram unânimes. Todas concordaram que os homens que trabalham com elas não menosprezam seu trabalho pelo fato de serem mulheres. Marcela se sente um homem no meio deles por ser a única caixa mulher no Banco Itaú e acha que trabalhar com tantos homens está transformando sua forma de agir, deixando-a mais racional e bem menos sentimental no atendimento a clientes.

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