Estudo de caso: gerenciamento de resíduos sólidos industriais em uma indústria processadora de soja

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1 Estudo de caso: gerenciamento de resíduos sólidos industriais em uma indústria processadora de soja Sílvia Regina Machado Pukasiewicz (CEFET-PR) Prof. Dr. Ivanir Luiz de Oliveira (CEFET-PR) Prof. Dr. Luiz Alberto Pilatti (CEFET-PR) Resumo O presente artigo tem como objetivo caracterizar e analisar o gerenciamento dos resíduos sólidos em uma indústria processadora de soja, através da identificação das fontes geradoras e os seus respectivos resíduos. A maioria dos resíduos são pertencentes à classi, devido a grande quantidade de casca de soja gerada no processo. Este resíduo é comercializado e utilizado na alimentação animal. Palavras chaves: Resíduos sólidos, Soja, Gerenciamento. 1. Introdução Atualmente existe uma preocupação crescente com o gerenciamento de resíduos, notadamente no caso das empresas exportadora, justificada pela necessidade da redução do uso dos recursos naturais, bem como pela preocupação em se evitar o desperdício de consumo de materiais. O manuseio, acondicionamento, armazenagem, coleta, transporte e destinação final dos resíduos, devem estar fundamentadas em sua classificação. Conforme a classificação são definidos os controles necessários em todas as fases envolvidas no processo (ROCCA, 1993). A gestão inadequada dos resíduos acaba acarretando a degradação do solo, assim como a sua contaminação, podendo chegar a atingir lençóis freáticos através da lixiviação diminuindo os recursos naturais disponíveis (MOURA, 2002). O problema central abordado neste artigo refere-se ao fato de que as indústrias processadoras de soja necessitam de apoio para que seu desempenho ambiental possa estar de acordo com as exigências legais e mercadológicas, o que pode ser conseguido através do gerenciamento dos resíduos sólidos gerados na cadeia produtiva. Este estudo propõe desenvolver a caracterização dos resíduos sólidos gerados em uma indústria processadora de soja e analisar o seu gerenciamento. 2. Metodologia Realizou-se um levantamento dos resíduos gerados na Soja S/A, através de visita ao local, posteriormente foram identificadas as fontes geradoras nos seguintes setores: armazenagem, preparação, extração, lecitina, caldeira, laboratório, almoxarifado, manutenção, departamento técnico, administrativo, recursos humanos, estação de tratamento de água (ETA), estação de tratamento de

2 efluente (ETE), refeitório e ambulatório. Foi realizada a análise da quantidade dos resíduos sólidos gerados conforme sua classificação de acordo com a NBR Finalmente foi relatada a destinação final dos resíduos sólidos gerados. 3. Resultados Obtidos 3.1 Descrição do processamento de soja A soja é recebida das diversas regiões produtoras através de caminhões ou trens. Quando os caminhões ingressam no pátio ou vagões no desvio ferroviário construído pela empresa, inicia-se a primeira etapa de industrialização dessa oleaginosa: a pesagem em balanças, em seguida, o encaminhamento as moegas de recebimento. Depois a soja é transportada para o setor de limpeza, onde passam por equipamentos de pré-limpeza para a remoção de impurezas provenientes da lavoura e remoção da casca da soja. Estes resíduos são armazenados em um silo de casquinha e retirados por caminhões. A soja limpa vai para os silos e posteriormente é encaminhada aos secadores. Depois de seca, a matéria-prima vai para o silo, depois para o silo pulmão e em seguida para a etapa da preparação. A soja sofre sua primeira transformação no setor Preparação: um conjunto de quebradores trituram o grão; e um conjunto de máquinas laminadoras transformam a soja quebrada em lâmina delgada. Depois de laminada ocorre a expansão da massa, ou seja, a lâmina de soja recebe vapor no interior de um equipamento com uma rosca sem fim que empurra a massa para uma matriz com perfurações, desta forma, a massa torna-se porosa e aumenta a área de contato do óleo com o solvente, com isto facilita a extração por solvente, que é a próxima etapa do processo, de onde resultam o óleo bruto e o farelo de soja. O óleo bruto passa por uma etapa denominada de degomagem, onde resultam o óleo degomado e a goma que após passar pela etapa de secagem se transforma em lecitina. O farelo de soja é obtido a partir da moagem, secagem e peletização. A Figura 1 mostra o fluxograma do processo da Soja S/A.O farelo de soja representa em média 80% da produção, o óleo de soja 29% e a lecitina 1%.

3 Figura 1- Fluxograma do processamento da Soja S/A. 3.2 Caracterização dos Resíduos Sólidos Gerados na Soja S/A na Tabela 1. As fontes geradoras da Soja S/A e os respectivos resíduos sólidos estão contempladas Fontes Geradoras Armazenagem Preparação processo processo Resíduos Gerados Casca de soja Cinza Resíduo orgânico de Resíduo orgânico de

4 Extração Fontes Geradoras Extração Lecitina Caldeira Laboratório Almoxarifado Manutenção Departamento Técnico Administrativo Recursos Humanos ETA ETE Refeitório Ambulatório processo Borra de óleo Resíduo orgânico de Resíduos Gerados Cinza Resíduos químicos Vidro Madeira Óleo lubrificante Lâmpada Bateria (alcalina, Chumbo/ ácido) Cobre Resíduos de construção civil Pneu Toner Resíduos químicos Lodo Lodo Orgânico Resíduo de ambulatório Tabela 1 Setores da Soja S/A com os respectivos resíduos sólidos gerados.

5 Os resíduos sólidos são classificados de acordo com a NBR 10004, esta classificação é dividida em ss (Perigoso), ssi (Não-inerte) e ssii (Inerte). São considerados resíduos ss, os resíduos que, em função das suas propriedades físicas, químicas ou infecto contagiosas, podem apresentar risco à saúde pública, provocando ou acentuando, de forma significativa, um aumento da mortalidade ou incidência de doenças e/ou apresentam efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. As características que conferem periculosidade a um resíduo são: inflamabilidade; corrosividade, reativadade, toxidade e patogenecidade. Os resíduos ssi são aqueles que não se enquadram nem como ss ou sse III. Estes resíduos podem ter propriedades, tais como: combustibilidade; biodegradabilidade ou solubilidade na água. Os resíduos ssii são aqueles que quando amostrados de forma significativa, segundo a norma NBR Amostragem de Resíduos, e submetidos ao teste de solubilidade (NBR Solubilidade de Resíduos Procedimentos) não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados, em concentrações superiores aos valores constantes na Listagem 8 Padrões para teste de solubilização Anexo H da NBR A Tabela 2 descreve os resíduos sólidos da Soja S/A e a estimativa da quantificação destes. Quantidade Resíduo Sólido Estimada em 2003 Industrial (ton/ano) Casca de soja Resíduos de construção civil 1000 Cinzas 782 séptica ferrosos e não ferrosos Lodo fossa 106,9 de metais Lodo ETE 60 Materiais não recicláveis 20 Lodo ETA 12 Resíduo orgânico do refeitório 9,6 /ão 6,5 Borra de óleo 5 4,5 70 Percen tagem (%) ssificação 84,482 88% ssi 7,4414 6% ssi 5,8192 ssi 0,7954 9% ssi 0,5209 0% ssii 0,4464 9% ssi 0,1488 3% ssi 0,0893 0% ssl 0,0714 4% ssi 0,0483 7% ssii 0,0372 1% sse l 0,0334 9% ssii

6 Resíduo orgânico do processo 3,5 Borracha 1,2 Tambores 0,9 Óleo lubrificante 0,6 Resíduos químicos 0,6 Madeira 0,5 Tinta 0,5 Pneu 0,4 Lâmpadas 0,15 Amianto (chapas) 0,14 Baterias alcalinas 0,12 Bateria (chumbo/ácido) 0,07 Amianto (fitas) 0,023 Vidro 0,01 Toner 0,006 Pincel 0,0034 Resíduo ambulatório 0,0025 PESO TOTAL ,22 0,0260 5% 0,0089 3% 0,0067 0% 0,0044 6% 0,0044 6% 0,0037 0,0037 0,0029 8% 0,0011 0,0010 4% 0,0008 9% 0,0005 0,0001 7% 0,0000 7% 0,0000 4% 0,0000 3% 0, ,00 00% ssi ssi ssii ss ss ssii ss ssi ss ss ssi ss ss ssii ss ss ss Tabela 2 Descrição dos resíduos sólidos da Soja S/A contendo quantificação, percentagem e classificação. Na soja S/A são geradas toneladas/ano de casca de soja, ou seja, 84,48% do total de resíduos sólidos industriais, a casca de soja é gerada na etapa de limpeza, como mencionado na descrição do processamento de soja. Este resíduo é o de maior valor comercial em uma indústria processadora de soja, sendo que a sua principal utilização é como ingrediente na alimentação animal. Outra aplicação é a adição no farelo de soja com alto teor de proteína, desta forma o farelo passa a ter um teor de proteína adequado facilitando a sua comercialização e a casca de soja é vendida a

7 preço de farelo, ou seja, agrega valor ao resíduo. Um resíduo gerado no processamento de soja é a borra de óleo que corresponde a 0,04% dos resíduos sólidos gerados. Este resíduo é obtido no fundo dos tanques de óleo bruto e pode ser utilizado como matéri prima na obtenção de glicerol e ácido graxo. Algumas borras de óleo têm como característica possuir elevados níveis de ácidos graxos livres, como é o caso das gorduras hidrolizadas e do óleo ácido de soja. Normalmente, essas gorduras são subprodutos da indústria alimentícia que acabam sofrendo uma ruptura da ligação dos triglicerídios em seu processamento, liberando glicerol e ácidos graxos. (QUEIROZ, L, 2000). O resíduo orgânico gerado no processamento da soja representa 0,03% do total, este é obtido da limpeza de equipamentos e varrição da soja e pode ser utilizado no solo como adubo, pois contém alto teor de de Fósforo (P) e Potássio (K) em sua composição. Um resíduo gerado fora do processo produtivo é a cinza proveniente da queima de biomassa nas caldeiras para geração de vapor e nos secadores de cereais. Este corresponde a 5,8 do total de resíduos sólidos da Soja S/A. A cinza pode ser aproveitada como enriquecedor do solo, pois há grande quantidade de minerais em sua composição. Com relação a quantidade de resíduos geradas por sse: toneladas/ ano são resíduos ssi, 82,41 toneladas/ ano são resíduos ssii e 7,09 toneladas/ ano são resíduos ss, o que representa 99,33%, 0,61% e 0,05%, respectivamente, conforme demonstrado na Figura ,33 C lass C lassi C lassii P e rc e nta ge m (%) ,05 0,61 0 s s s s I ss II Figura 1 ssificação dos resíduos sólidos industriais segundo a NBR Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Gerados na Soja S/A Na Tabela 3 observa-se a destinação final dos diferentes resíduos sólidos gerados, assim como, a sse de cada resíduo. ss Resíduo Sólido ificaç Destino Final Casca de soja I ão ss Alimentação animal

8 Baterias alcalinas Materiais não recicláveis Resíduo orgânico do refeitório Resíduo ambulatório Amianto (chapas) Amianto (fitas) Borra de óleo Pincel Resíduos químicos Tinta Borracha Pneu Bateria (chumbo/ácido) Lâmpadas Óleo lubrificante Lodo fossa séptica /ão de metais ferrosos e não ferrosos Tambores Vidro Toner Madeira Cinza Lodo ETE I I I I I I II II II II II II I I ss Aterro controlado ss Aterro controlado ss Aterro controlado ss Aterro controlado- vala séptica ss ss ss ss ss ss ss Empresa especializadaco-processamento ss Empresa especializadaco-processamento ss Empresa especializadareciclagem ss Empresa especializadadescontaminação ss Empresa especializada- rerefino ss ETE ss ss ss ss ss ss ss Reuso- queima nas caldeiras ss Reuso- doada para fins agrícolas ss Reuso- doado para fins agrícolas

9 Resíduo orgânico do ss Reuso- doado para fins processo Resíduos de construção I agrícolas ss Reuso- buracos nas civil I estradas da área fabril Tabela 3 Gerenciamento dos resíduos sólidos da Soja S/A. Na Soja S/A os resíduos ss (amianto, pincel, resíduos químicos e tinta) são destinados em aterro industrial, conforme resolução CONAMA nº 05, de agosto de Os resíduos ss como, bateria chumbo ácido, lâmpadas e óleo lubrificante, são enviados a empresas especializadas e os resíduos de ambulatório são encaminhados ao aterro controlado do Município onde há uma vala séptica, portanto há uma preocupação por parte da empresa em enviar este resíduo perigoso para locais controlados e adequados. Apenas 0,2 dos resíduos sólidos gerados são dispostos no aterro controlado do Município, A maioria dos resíduos ssii, sucata de metais, papel/ papelão, plástico, tambores e vidro, são recicladas por pequenas usinas de reciclagem, a madeira proveniente dos palets é reutilizada como biomassa nas caldeiras. O Lodo da ETA é analisado por espectrofotometria por absorção atômica e indica a presença de elevadas quantidades de SiO 2, Al 2O 3 e Fe 2O 3, podendo estes óxidos serem utilizados na utilização na composição de tijolos. (PORTELA et al, 2003). 4. Conclusão Os resultados obtidos demonstram que 84,48% do total dos resíduos sólidos gerados na Soja S/A, refere-se a casca de soja que é obtida no processamento da soja, assim como a borra de óleo que corresponde a 0,04% do total de resíduos gerados. O resíduo orgânico gerado no processamento da soja representa 0,03% do total, este é obtido da limpeza de equipamentos e varrição da soja. Um resíduo gerado fora do processamento de soja é a cinza que representa 5,8 do total. Em relação a classificação, 99,33% são resíduos ssi, 0,61% são ssii e 0,05% são ss. No que se refere à destinação final, os resíduos ss são destinados corretamente, pois são dispostos em aterros industriais, enviados a empresas especializadas ou encaminhados a valas sépticas, como ocorre com os resíduos do ambulatório. Apenas 0,2 dos resíduos sólidos gerados são dispostos em aterro controlado do Município. Referente aos resíduos ssii, a maioria é reciclada o que corresponde a 0,61% dos resíduos sólidos. O lodo da ETA não foi quatificado, mas relacionado à destinação deste resíduo, sugere-se a utilização na composição de tijolos. Desta forma, verifica-se que a Soja S/A possui um adequado gerenciamento dos resíduos sólidos. Porém, esta empresa pode optar pela melhoria contínua buscando reduzir os resíduos gerados, através de adaptações no processo, assim como procurar outras formas de destinação aos resíduos perigosos, enfim, gerenciar os resíduos visando a redução da utilização dos recursos naturais.

10 5. Referências Bibliográficas ABNT, NBR (1987) Resíduos Sólidos ssificação. ABNT. Rio de Janeiro-RJ. CONAMA, Resolução nº 05 (1993) Disposição e Tratamento dos Resíduos Sólidos. Publicação em Diário Oficial da União em 31/08/93. MOURA, L. A. A. Qualidade e Gestão Ambiental. 3. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, PORTELLA, K.F.; ANDREOLI, C.V.; HOPPEN, C.; SALES, A. BARON, O. (2003) - Caraterização Físico-Química do Lodo Centifugado da Estação de Tratamento de Água Passaúna Curitiba Pr. 22º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA AMBIENTAL. Joinvile. QUEIROZ, L. (2000) - Óleo de Soja, Óleo Ácido de Soja e Sebo Bovino Como Fontes de Gordura em Rações de Frangos de Corte. Rev. Bras. Cienc. Avic. vol.2 no.3 Campinas Sept. ROCCA, A. C. C. (1993) Resíduos Sólidos Industriais. CETESB. São Paulo- SP.

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