FAQ - CIPA FAQ 1) Quais foram os pilotos já notificados pela CIPA - CBVL?

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João Palhares Lobo
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1 FAQ - CIPA Senhores Pilotos, desde a fundação da CIPA inúmeras questões têm sido levantadas pela família de voadores livres, seja nas rampas, nos grupos em redes sociais ou mesmo através de enviado pela CBVL à alguns pilotos em particular. Fruto destes questionamentos decidimos criar uma seção de FAQ a fim de que essas questões tivessem um alcance maior, e, desta maneira, elucidar as dúvidas que certamente são de vários pilotos. Por favor utilizem o canal da ouvidoria da CBVL através do ouvidoria@cbvl.com.br para sanar suas dúvidas quanto a segurança de voo e tão logo tenhamos a resposta para seus questionamentos, sua pergunta será respondida em caráter pessoal e em seguida acrescida nesta lista. Muito obrigado pela sua colaboração e tenham sempre bons e seguros voos. 1) Quais foram os pilotos já notificados pela CIPA - CBVL? Todos os pilotos que desde a formalização da CIPA, postaram voos invadindo espaço aéreo restrito em portais de voo e/ou no Facebook, dos quais tomamos conhecimento, e que temos s ou endereço físico cadastrado. 2) Somente os voos de determinadas rampas estão sendo alvo das notificações da CIPA/CBVL?` Não. Todas as rampas do Brasil estão sujeitas a averiguação de invasão de espaço aéreo. 3) A CBVL entende como uma ameaça essas notificações? A CBVL atua de acordo com as leis em vigor, com observância de seu Estatuto, Norma Regulamentar e Código de Ética, ressaltando que em momento algum a CBVL ou seus membros ameaçaram alguém, associado ou não. Limitou-se a afirmar o que a lei exige de todos colaboração com as autoridades públicas para o cumprimento das normas.

2 4) A CIPA/CBVL promove junto aos clubes campanhas para informar e conscientizar os pilotos sobre a gravidade dos voos dentro do espaço aéreo restrito? Embora não seja atribuição legal ou estatutária da CBVL promover eventos junto aos clubes, várias ações estão sendo desenvolvidas para conscientizar e informar aos pilotos indistintamente sobre a óbvia obrigação de que todos devem cumprir e respeitar as leis e normas da aviação, tais como o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e demais atos normativos que restringem o espaço aéreo brasileiro, lembrando que na forma prevista pela Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942), em seu art. 3º: Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. 5) Pesquisar as contas do site XCBRASIL ou outros portais para buscar meios de denunciar os pilotos é legal? Nenhuma investigação está sendo realizada no site XCBRASIL, que é público. Todos têm acesso aos tracklogs lá postados voluntariamente pelos pilotos. Nenhum piloto foi denunciado, mas ainda que algum venha a sê-lo, isso somente se dará se houver indícios suficientes de autoria e materialidade da prática de ilícitos criminais. Neste aspecto vale transcrever alguns artigos do Código de Processo Penal Brasileiro: Art Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. Art Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. Desta forma, como o Código Penal Brasileiro prevê como CRIME o Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, em seu art. 261 Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea. Pena - reclusão, de dois a cinco anos. Assim sendo, poderão os pilotos que praticarem tais atos virem a ser incluídos nestes casos.

3 6) A CIPA/CBVL promove notificações aos pilotos sobre as decolagens irregulares na Rampa de São Conrado? Decolagens com vento de cauda, decolagens com passageiros por valores de cerca de 450 reais como se fossem de voo de instrução? Decolar com vento de cauda não é fato tipificado como crime ou sequer ilícito administrativo. O Clube São Conrado de Voo Livre possui seu Regimento Interno onde os limites para decolagem com segurança são determinados. O Clube, possui também, uma Diretoria Técnica, ativa que se reúne semanalmente para avaliar a operação e está constantemente promovendo ações normativas para o bom funcionamento do sítio. Quanto a legalidade, o Voo duplo turístico de aventura e voo duplo de instrução são modalidades legais contempladas tanto no CBAer quanto no Decreto Lei que regula as atividades turísticas de aventura, conforme poderá ser melhor compreendido pela leitura do documento publicado no site da CBVL. Portanto não há motivos para dizer que o voo é de instrução, apenas os que realmente os são. Segue o link sobre o parecer. 7) A CIPA/CBVL atua em TODO o Território nacional? Sim. A razão de ser da CIPA é unicamente PROMOVER O VOO SEGURO E EVITAR A RECORRÊNCIA DE ACIDENTES. Portanto estará difundindo este trabalho via Federações Estaduais de voo livre, simpósios de segurança, ENPI e também através deste canal na aba da CIPA do site da CBVL. É importante ressaltar que este trabalho é uma via de mão dupla, ou seja, a ação de cada piloto junto aos seus companheiros de voo, junto ao seu clube, é de fundamental importância para que exista, em um futuro próximo, uma CULTURA DE SEGURANÇA dentro de cada um de nós. O NOSSO VOO É LIVRE, MAS COMO TUDO NA VIDA ESTÁ SUJEITO A REGRAS. 8) É atribuição da CIPA/CBVL fiscalizar as trocas de níveis de pilotos e VD? A atuação da CIPA é restrita para investigação e prevenção de acidentes. Questões relativas a homologações e nivelamento são atribuições da Diretoria Técnica da CBVL que acompanha o trabalho realizado pelos Clubes e Instrutores exigindo de todos o cumprimento estrito dos requisitos estabelecidos pela Norma Regulamentar, estando instrutores que não cumpram o determinado pela Norma Regulamentar, sujeitos a punição administrativa ou até mesmo perda de suas homologações de instrutor.

4 9) A CIPA/CBVL promove alguma ação para que os pilotos possam tirar suas licenças junto a ANATEL a fim de que possam utilizar rádios VHF conforme e exigido por lei? O licenciamento de radioamador não é atribuição da CBVL e cada piloto deve regularizar sua situação perante a ANATEL, como exigido por lei. Como sugestão, os pilotos podem solicitar a ANATEL que agende aplicação de provas nas sedes de seus respectivos clubes, experiência já realizada com sucesso por algumas entidades, sem necessidade de ingerência da CBVL para tanto. 10) Posso voar fora da SBR que delimita o meu sítio de voo? Baseado no atual Código Brasileiro de Aeronáutica não se pode voar fora dos locais já prédefinidos pela autoridade aeronáutica. Entretanto estamos efetuando constantes reuniões junto ao DECEA para, dentre outros ítens, solicitar o aumento das áreas permitidas para o voo livre. Estaremos constantemente informando os resultados obtidos. 11) Os voos que partem de Sampaio Correia com direção a Magé estão proibidos? Baseado na resposta anterior, os voos de SampaioCorreia (RJ) ou de qualquer outra rampa que saiam de seus limites autorizados não deveriam ser realizados. Uma das questões que estão sendo trabalhadas pela CIPA junto ao DECEA e ao SRPV-SP é justamente ampliar esse limite de voo para que os voos fora de áreas definidas por SBR ou NOTAM, se tornem legais e acima de tudo SEGUROS para se voar livre. Hoje, podemos observar em alguns sítios, voos em locais extremamente perigosos com um fluxo grande de aeronaves civis e militares em procedimento de pouso e decolagem. A ocorrência de um acidente de grandes proporções poderá ser determinante para a proibição do voo livre em todo o território nacional. 12) Realizar um voo duplo de aventura hoje, sem possuir a habilitação de nível IV pode ser considerado um exercício ilegal da profissão? O exercício ilegal de profissão é contravenção penal prevista no artigo 47 do DECRETO-LEI Nº 3.688, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941, cujo enunciado é Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício: Pena prisão simples, de quinze dias a três meses. Portanto, quem realizar o voo duplo turístico de aventura sem preencher as condições legais do artigo 97 do CBAer e 34 do Decreto DECRETO Nº 7.381, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2010, estará sujeito às sanções penais previstas. Os artigos 15, 2 ; 97 e 201 do Código Brasileiro de Aeronáutica (LEI Nº 7.565, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1986), dispõem que ensino e adestramento de pessoal de voo, recreio, turismo e desportos em veículos aéreos desportivos com fins econômicos, são serviços aéreos especializados.

5 Por seu turno, o inciso I do Decreto 7.381/2010 afirma que: I - dispor de condutores de turismo conforme normas técnicas oficiais, dotados de conhecimentos necessários, com o intuito de proporcionar segurança e conforto aos clientes;. Desta forma, os Pilotos N4 VD, assim definidos pela Norma Técnica Oficial da CBVL poderão praticar legalmente o voo duplo de aventura, que é modalidade de serviço aéreo especializado.

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