Avaliação de modelos de estimativa da radiação solar incidente em Cruz das Almas, Bahia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação de modelos de estimativa da radiação solar incidente em Cruz das Almas, Bahia"

Transcrição

1 Revsta Braslera de Engenhara Agrícola e Ambental v.14, n.1, p.74 80, 010 Campna Grande, PB, UAEA/UFCG Protocolo /01/008 Aprovado em 03/07/009 Avalação de modelos de estmatva da radação solar ncdente em Cruz das Almas, Baha Valéra P. Borges 1, Aureo S. de Olvera, Mauríco A. Coelho Flho 3, Tbéro S. M. da Slva 3 & Bruce M. Pamponet RESUMO Em estudos agroambentas a radação solar ncdente (R s ) é uma das mas mportantes varáves meteorológcas. a ausênca de dados observados de R s é possível estmá-los medante modelos. O objetvo deste estudo fo avalar modelos baseados na temperatura do ar para estmatva dára de R s nas condções do Recôncavo Sul da Baha. Utlzaram-se dados de R s do período de 004 a 006, meddos por uma estação meteorológca automátca pertencente ao IMET, nstalada em Cruz das Almas, Baha. Como etapa prelmnar, verfcou-se a qualdade dos dados de R s tomando-se como referênca curvas de radação esperada em das claros. Os seguntes modelos foram avalados: Hargreaves-Saman para regões nterores e regões costeras, Thornton-Runnng e o de Wess. O desempenho de cada método fo avalado através dos seguntes ndcadores: coefcente de determnção (R ), razão méda (RM), erro absoluto médo (EAM), raz quadrada do quadrado médo do erro (RQME) e índce de concordânca de Wlmott (d W ). Os resultados obtdos recomendam o modelo de Hargreaves-Saman para regões costeras por apresentar o valor de RM mas próxmo de 1 (1,01), menor EAM (,54 MJ m - d -1 ), menor RQME (3,13 MJ m - d -1 ) e o maor d W (0,90). Palavras-chave: radação solar global, pranômetro, modelo de smulação Evaluatng models for estmaton of ncomng solar radaton n Cruz das Almas, Baha, Brazl ABSTRACT Solar radaton at the earth s surface (R s ) s one of the essental weather varables for several agro-envronmental studes. In the absence of measured R s, t s possble to smulate them by models. Usng three years of daly R s data ( ) collected by an IMET (Brazlan Meteorologcal Servce) automatc weather staton nstalled n the muncpalty of Cruz das Almas, BA, three ar temperature-based R s smulaton models were evaluated. As a prelmnary step, data qualty was nvestgated and, when needed, adjustments were made based on clear sky solar radaton envelopes. The followng models were evaluated: Hargreaves-Saman for both nteror and coastal regons, Thornton-Runnng, and the Wess model. Lnear regresson R, mean rato (MR), mean absolute error (MAE), root mean square error (RMSE), and the ndex of agreement of Wllmott (d W ) were used for model performance evaluaton aganst measured R s. The results recommended the coastal-regon Hargreaves-Saman for predcton of R s n the Reconcavo of Baha, Brazl, snce t presented the MR value closest to 1.00 (1.01), the lowest MAE (.54 MJ m - d -1 ), the lowest RMSE (3.13 MJ m - d -1 ), and the hghest d W (0.90). Key words: global solar radaton, pyranometer, smulaton model 1 UACA/UFCG. CEP , Campna Grande, PB. Fone: (83) E-mal: valpborges@gmal.com úcleo de Engenhara de Água e Solo/UFRB. CEP , Cruz das Almas, BA. Fone: (75) E-mal(s): aureo@ufrb.edu.br; bruce.mota@yahoo.com.br 3 Embrapa Mandoca e Frutcultura Tropcal, Laboratóro de Irrgação e Fertrrgação. CEP , Cruz das Almas, BA. Fone: (75) E-mal: macoelho@cnpmf.embrapa.br; tbero@cnpmf.embrapa.br

2 Avalação de modelos de estmatva da radação solar ncdente em Cruz das Almas, Baha 75 ITRODUÇÃO A radação solar é a força motrz para mutos processos físco-químcos e bológcos que ocorrem no sstema Terra-Atmosfera, consttundo-se em mportante varável meteorológca em estudos de necessdade hídrca de culturas rrgadas, modelagem do crescmento e produção vegetal, mudanças clmátcas, entre outros. o entanto, a dsponbldade de dados meddos é anda lmtada, pos o número de estações de superfíce que regstram a radação solar é reduzdo comparado ao daquelas que com mas frequênca regstram, por exemplo, a temperatura do ar e a precptação pluvométrca (Thornton & Runnng, 1999; Wess et al., 001). Para localdades com ausênca de coleta de dados de radação solar, valores estmados podem ser obtdos através de modelos matemátcos, que dferem entre s pelo grau de complexdade e pelas varáves de entrada. Os modelos de Angström (Angström, 194) e de Johnson-Woodward (Rvngton et al., 005; Mller et al., 008) utlzam a nsolação (horas de brlho solar fornecda pelo helógrafo) para estmar a radação solar ncdente. A temperatura do ar, a umdade relatva do ar, a evaporação da água e a precptação pluval têm sdo gualmente utlzadas (Hargreaves & Saman, 198; Thornton & Runnng, 1999; Wess & Hays, 004). É mportante ressaltar que os modelos são, em geral, restrtos às condções para as quas foram desenvolvdos, apresentando problemas de transferabldade, quando não devdamente calbrados. Allen (1997) apresentou um modelo auto-calbrante para estmatva da radação solar ncdente, a partr da ampltude térmca dára. Thornton & Runnng (1999) e Wess & Hays (004) defendem que estmatvas confáves da radação solar ncdente podem ser obtdas sem pratcamente nenhuma calbração local, por meo de modelos baseados na temperatura do ar. O objetvo deste estudo fo avalar para as condções meteorológcas de Cruz das Almas, na regão do Recôncavo Sul, Baha, três modelos amplamente utlzados e testados para smulação da radação solar ncdente, utlzando-se dados de temperatura do ar. MATERIAL E MÉTODOS Dados meteorológcos Utlzaram-se, para a realzação deste estudo, três anos ( ) de dados dáros de temperatura e umdade do ar, temperatura do ponto de orvalho e radação solar ncdente. Os dados foram coletados na área expermental da Embrapa Mandoca e Frutcultura Tropcal, Cruz das Almas, Baha ( S; W; 5 m de alttude) por meo de uma estação meteorológca automátca pertencente ao Insttuto aconal de Meteorologa (IMET). O clma local é do tpo Am, segundo a tpologa clmátca de Köppen (Baptsta & Olvera, 1998). Os dados meteorológcos, reportados em ntervalos horáros, passaram por uma tragem ncal, com ênfase nos valores de radação solar ncdente, para verfcar a ntegrdade e coerênca dos dados, elmnando da sére, quando necessáro, os das com falhas. De um total possível de 1096 das, restaram 98 com dados consderados adequados aos objetvos deste estudo, assm dstrbuídos: 30 das em 004, 97 em 005 e 365 em 006. Computados os totas e as médas para cada da do período, obtveram-se os valores máxmos e mínmos de temperatura e umdade relatva do ar, temperatura do ponto de orvalho méda e total dáro de radação solar ncdente. Qualdade dos dados de radação solar A radação solar ncdente sobre uma superfíce plana e horzontal é uma fração da radação solar no topo da atmosfera. Esta fração de radação que chega à superfíce depende das condções atmosfércas locas, as quas caracterzam a transmtânca atmosférca para a radação de ondas curtas (Eq. 1). R s radação solar ncdente, MJ m - d -1 K t coefcente de transmssvdade atmosférca, admensonal R a radação solar no topo da atmosfera, MJ m - d -1. Em stuações de céu claro (ausênca de nuvens), o coefcente de transmssvdade tende a um valor máxmo para aquela condção atmosférca e R s = R so, sendo R so a radação solar ncdente em da claro; portanto, R so estabelece um lmte superor para R s. Com base nessa premssa, os valores dáros de R s foram submetdos a uma análse préva de qualdade segundo metodologa proposta por Allen (1996), com o objetvo de verfcar e corrgr a exstênca de erro contínuo na sére. O procedmento de ajuste consstu em plotar, ao longo do ano, os dados meddos de R s e vsualmente compará-los com a curva de R so estmada. a determnação de R so (Eq. ) adotou-se um procedmento que leva em conta os coefcentes de transmssvdade atmosférca para radação dreta e dfusa. R so radação solar em da claro, MJ m - d -1 K B coefcente de transmssvdade atmosférca para radação dreta, admensonal K D coefcente de transmssvdade atmosférca para radação dfusa, admensonal. A determnação dos valores dáros de R a seguu procedmentos apresentados por Allen (1996), sendo R a função da constante solar (0,08 MJ m - mn -1 ), lattude (radano) e época do ano (da). O valor de K B fo determnado como segue (Allen, 1996): K B = R = KR s t a R = ( K + K ) R so B D a 0,00146P 0,98exp 0,075 Ktbsenβ W senβ 0,4 (1) () (3) R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, v.14, n.1, p.74 80, 010.

3 76 Valéra P. Borges et al. P pressão atmosférca estmada com base na alttude local, kpa (98,67 para Cruz das Almas, BA) K tb coefcente de turbdez atmosférca, admensonal (gual a 1,0 para Cruz das Almas ar relatvamente lmpo) β ângulo do Sol acma do horzonte, radanos W água precptável na atmosfera, mm. a Eq. 3 o valor de β para ntervalos dáros é calculado com base na lattude local e época do ano, como segue: senβ = sen 4 0,85 + 0,3ϕ sen πdda 1,39 0,4ϕ 365 β 4 valor médo de β durante o período durno, ponderado em função de R a, radanos ϕ lattude, radanos DDA número de ordem do da do ano, admensonal. A equação utlzada para estmatva de W é (Allen, 1996): e a pressão atual de vapor d água na atmosfera, kpa Para um dado da, a pressão atual de vapor d água, fo calculada pela Eq. 6 a partr dos dados observados da temperatura do ponto de orvalho méda, como se segue: e a = W = 0,14eaP +,1 0,6108exp 17,7T d 37,3 + T d T d temperatura do ponto de orvalho méda, C. Uma vez determnado o valor de K B, o coefcente K D fo calculado pela Eq. 7 (Allen, 1996). K = 0,35 0,36K D Modelos de estmatva da radação solar ncdente Os modelos avalados neste estudo baseam-se na Eq. 1, dferndo em relação à determnação do coefcente de transmssvdade atmosférca, K t. Todos os modelos utlzam a ampltude térmca dára como prncpal varável de entrada. Dos dos métodos apresentados (o de Thornton-Runnng e o de Wess) são versões modfcadas do modelo de Brstow & Campbell (1984). Em todos os casos, foram mantdas as constantes dos modelos como orgnalmente propostos, ou seja, não se objetvou neste estudo a calbração local dos mesmos. B (4) (5) (6) (7) nteror) e 0,19 (regão costera), admensonal T x temperatura máxma do ar, C T n temperatura mínma do ar, C R a radação solar no topo da atmosfera, MJ m - d -1. Segundo Hargreaves & Saman (198), entende-se como regão nteror aquela em que os padrões do tempo meteorológco são domnados por grandes massas de terra e como regão costera aquela cujos padrões do tempo são domnados pela proxmdade com grandes massas de água. este estudo, se avalou o modelo para ambos os valores de K r consderando-se que a cdade de Cruz das Almas encontrase em uma zona de transção entre a faxa ltorânea e o semárdo, dstando em torno de 60 km da lnha de costa, o que sugere a hpótese de forte nfluênca do oceano Atlântco sobre as condções meteorológcas locas. Modelo de Thornton-Runnng (TR) O modelo de Thornton-Runnng (Thornton & Runnng, 1999) utlza a ampltude térmca dára e mensal para determnação do coefcente de transmssvdade atmosférca, como se segue: [ ( )] R = R 1 0,9exp B( T T ) 1,5 s so x n B coefcente empírco de ajuste, admensonal. O coefcente de ajuste B é determnado com base nas normas clmatológcas do local, através do parâmetro T m, como se segue: B = 0, ,01exp( 0,185 ) T m ampltude térmca mensal méda, C. a aplcação deste modelo, a R so fo calculada por meo da Eq. e a T m para cada mês do ano (janero a dezembro) baseou-se em 0 anos de dados dáros de temperatura do ar. Modelo de Wess (WS) A Eq. 11 corresponde ao modelo mas smples entre os avalados por Wess et al. (001) em váras regões agrícolas dos Estados Undos, sendo dentfcado no presente estudo como modelo de Wess (WS). Este modelo utlza, além da ampltude térmca do ar, utlza a radação solar no topo da atmosfera para estmatva de K t. Todos os componentes da Eq. 11 já foram devdamente defndos nas equações anterores. Rs = 0,75 1 exp 0,6 ( T) Ra T m R a (9) (10) (11) Modelo de Hargreaves-Saman (HS) Hargreaves & Saman (198) foram uns dos prmeros a propor estmatvas de radação solar ncdente a partr da temperatura do ar, por meo da Eq. 8: este caso, T é defndo como: T= T x T n(i) + T n(+1) (1) R = K( T T) 0,5 R s r x n a (8) K r coefcente de calbração gual a 0,16 (regão T x temperatura máxma do ar, C T n temperatura mínma do ar e um subscrto ndcatvo do da atual. R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, v.14, n.1, p.74 80, 010.

4 Avalação de modelos de estmatva da radação solar ncdente em Cruz das Almas, Baha 77 Indcadores de desempenho O desempenho do modelo baseou-se nos seguntes ndcadores (Legates & McCabe Jr., 1999): (a) coefcente de determnação da regressão lnear, R ; (b) razão méda, RM (Eq. 13); (c) erro absoluto médo, EAM (Eq. 14); (d) raz quadrada do quadrado médo do erro, RQME (Eq. 15) e (e) índce de concordânca de Wlmott, d W (Eq. 16). RM = E valor estmado (MJ m - d -1 ) O valor observado (MJ m - d -1 ). EAM = número de observações. RQME = dw = 1 =1 =1 Ô méda dos valores observados (MJ m - d -1 ) O coefcente R e o índce d W são ndcadores de concordânca admensonas entre as estmatvas e os valores observados. Segundo Legates & McCabe Jr. (1999), é aproprado quantfcar o erro nas mesmas undades da varável; neste caso, radação solar ncdente expressa em MJ m - d -1. Os ndcadores RM, EAM e RQME possuem esta característca, consttundo EAM e RQME em parâmetros estatístcos não negatvos e sem lmte superor. Valores esperados de R, d W e RM em torno de 1 e valores de MAE e RQME tendendo a zero são ndcatvos de bom desempenho de um modelo. RESULTADOS E DISCUSSÃO (13) Radação solar ajustada Obtveram-se, na averguação da qualdade dos dados de radação solar, fatores de ajuste, conforme metodologa proposta por Allen (1996). A Fgura 1 mostra os valores de R s antes e após o ajuste que resultou nos seguntes fatores: 0,93 até DDA (da do ano) 86 e 0,89 após este da para o ano de 004; 0,90 até DDA 08 e 1,08 a partr de DDA 76 para o ano de 005 e 1,10 para todos os das do ano de 006. Para desgnar os dados observados de R s após o ajuste e então utlzados na avalação dos modelos, adotou-se o símbolo Rs (a). Como menconado anterormente, a correção dos dados meddos de R s com base na curva de R so é um procedmento E O E O (14) 0,5 ( E O) =1 (15) =1 ( E O) ( E O + O O ) (16) smples de controle da qualdade dos valores meddos. Parte-se da premssa de que dentro de períodos relatvamente longos, por exemplo um ano, há regstros de das completamente claros e para os quas a radação solar medda é máxma. Assm, ao se plotar em função do tempo, dados meddos de R s e valores estmados de R so, um desvo sstemátco de R s em relação a R so é ndcatvo de possíves problemas de calbração ou mau funconamento do nstrumento (Allen, 1996). O fator de correção para ajuste dos dados funconara, na prátca, como fator de calbração do pranômetro. Outros autores (Saman et al., 007; Gavlan et al., 008) têm adotado esse procedmento como crtéro de controle da qualdade de dados de R s em estudos de evapotranspração. Análse do desempenho dos modelos A Tabela 1 resume os ndcadores de desempenho dos modelos avalados. Quatro dos cnco ndcadores recomendam o modelo HS (Hargreaves-Saman com K r = 0,19 zonas costeras) para smulação da radação solar ncdente R s na regão do Recôncavo da Baha. Apesar de não ter apresentado o maor R, o referdo modelo apresentou o menor RM, com sobre-estmatva de R s em apenas 1%, em méda; o menor EAM e o menor RQME, ambos ndcatvos de que, para este modelo, o erro médo entre valores estmados e observados de R s fo o menor. Este modelo fo também o que apresentou índce de concordânca de Wllmott (d W ) o mas próxmo de 1. O segundo modelo mas ndcado é o de Thornton-Runnng, tendo apresentado, nclusve, desempenho melhor que o de Hargreaves-Saman com K r = 0,16 (HS 1 ). O modelo de Wess fo nferor aos demas, de acordo com os ndcadores de desempenho. Os valores de R na Tabela 1 sugerem que esse ndcador por s só, não é sufcente para a eleção de um dos modelos como o mas aproprado para estmatva da radação solar ncdente em Cruz das Almas, Baha. Tabela 1. Coefcente de determnação (R ), razão méda (RM), erro absoluto médo (EAM), raz quadrada do quadrado médo do erro (RQME) e índce de concordânca de Wllmott (d W ) para todos os modelos avalados de estmatva da radação solar ncdente Modelo Parâmetro de desempenho R RM - ( MJ m da 1 EAM RQME / - MJ m da 1 - ( MJ m da ) - ) ( MJ m da 1 ) d W HS 1 0,688 0,85 4,06 4,76 0,77 HS 0,688 1,01,54 3,13 0,90 TR 0,79 1,14,7 3,54 0,88 WS 0,716 0,49 9,97 10,43 0,55 Comparando-se as duas versões do modelo de Hargreaves-Saman, a versão HS (K r = 0,19) ndcada para regões costeras (Hargreaves & Saman, 198; Allen, 1997), fo superor à versão HS 1 (K r = 0,16) ndcada para regões nterores. Apesar de Cruz das Almas não ser uma regão costera propramente dta, a relatva proxmdade com o oceano Atlântco (± 60 km da lnha de costa) pode ter sgnfcatva nfluênca sobre os padrões de tempo (nebulos- R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, v.14, n.1, p.74 80, 010.

5 78 Valéra P. Borges et al. A. D Radação solar ncdente (MJ m da ) - -1 B. E C. F Dadoano Fgura 1. Valores meddos de R s antes (A, B, C) e após o ajuste (D, E, F) delmtados pela curva da radação solar esperada em da claro R so, para os três anos do período de dados (Fator de ajuste: 0,93 e 0,89 em 004; 0,90 e 1,08 em 005 e 1,10 em 006) dade e precptação pluvométrca), nfluencando a ampltude térmca do ar. Vale ressaltar que a dreção predomnante do vento na regão é sudeste. Grandes massas de ar tendem a moderar as dferenças entre a temperatura máxma e mínma do ar (Allen, 1997; Ahrens, 008). Em méda, a ampltude térmca mensal de Cruz das Almas vara de 7,0 C, nos meses de mao e junho, a 9,7 C em janero, com méda anual de 8,3 C. A Fgura mostra os gráfcos de regressão lnear entre a radação solar ncdente estmada e a observada. A dspersão dos pontos em torno da reta de regressão e da reta 1:1 reforça os ndcadores de desempenho da Tabela 1. A dstrbução dos pontos em torno da reta 1:1, no caso do modelo HS (Fgura B), justfca a razão méda de 1,01 entre os valores smulados e os meddos de R s e, consequentemente, os menores valores de EAM e RQME. Os modelos HS 1 e WS apresentaram tendênca de subestmatva da radação solar ncdente, enquanto o de Thornton-Runnng apresentou tendênca de superestmatva, em torno de 14%. Segundo Thornton & Runnng (1999), esse modelo não requer calbração local possundo, em teora, as característcas de um modelo unversal. Allen & Robson (007), no entanto, melhoraram o desempenho do modelo em Idaho ao redefnrem os coefcentes da Eq. 10 que estma o parâmetro B. R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, v.14, n.1, p.74 80, 010.

6 Avalação de modelos de estmatva da radação solar ncdente em Cruz das Almas, Baha 79 A. B. 1:1 1:1 Radação solar estmada, R (MJ m da ) - -1 s(e) C. HS 1 HS D. 1:1 1:1 TR WS - -1 Radação solar observada e ajustada, R s(e) (MJ m da ) Fgura. Radação solar ncdente observada e ajustada R s(a) versus radação solar ncdente estmada R s(e) pelos modelos de Hargreaves-Saman com K r = 0,16 (A), Hargreaves-Saman com K r = 0,19 (B), Thornton-Runnng (C) e Wess (D), para todo o período de dados ( ), em Cruz das Almas, Baha A despeto de sua maor complexdade, o modelo de Thornton-Runnng possu a vantagem de não produzr estmatvas de R s superores a R so, além de ser capaz de prever valores de R so, já que, para um dado valor de T m a relação R s /R so converge para 1, em amplo espectro de valores de T (Allen & Robson, 007). O modelo de Wess revelou-se nadequado para estmatva de R s para a localdade estudada, com valores de EAM e RQME muto superores aos demas modelos (Tabela 1), em decorrênca da evdente tendênca de subestmava da radação solar ncdente, resultado da baxa transmssvdade atmosférca estmada, K t (Eq. 1), com méda em torno de 0,30. Desempenho semelhante fo observado por Ball et al. (004) enfatzando as lmtações exstentes para a transferabldade do modelo para outras regões sem a devda calbração local. Como menconado anterormente, Wess et al. (001) avalaram 14 formulações do modelo de Brstow & Campbell (1984) e a versão utlzada neste estudo (Eq. 11) é a mas smples. aquela equação, o coefcente -0,6 fo dervado com dados meteorológcos da localdade de Mead, ebraska. O modelo de Hargreaves & Saman (198) (Eq. 8) é um método conservador, no sentdo de que as estmatvas fetas com aquela equação raramente superestmam R s para condções de céu claro (Allen, 1997). Essa é uma característca desejável já que a R s medda na ausênca de nuvens repre- senta um lmte superor para a radação solar ncdente em dada localdade e valores de R s em geral superores a R so com frequênca ndcam problemas de calbração ou mau funconamento do nstrumento (Allen, 1996). Tal característca do modelo pode ser faclmente vsualzada na Fgura 3, que apresenta a dstrbução dos valores estmados e meddos de R s durante o ano de 006, lmtados pela curva de R so. Fgura 3. Radação solar ncdente medda (R s(a) ) e estmada pelo modelo de Hargreaves & Saman com K r = 0,19 (R s HS ) para o ano de 006, lmtadas pela curva da radação solar esperada em das claros (R so ) R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, v.14, n.1, p.74 80, 010.

7 80 Valéra P. Borges et al. Coerente com a Fgura B, é possível delmtar no gráfco da Fgura 3 duas regões a partr de uma lnha base em torno de R s = 18,5 MJ m - da -1, de tal manera que para R s > 18,5 MJ m - da -1, o valor estmado é menor que o meddo e para R s < 18,5 MJ m - da -1, o valor estmado pelo modelo HS é maor que o meddo. Dsso resulta menor ampltude anual para a radação solar estmada. A constatação de que os maores valores de R s foram subestmados pelo modelo HS, sugere que a calbração do modelo de Hargreaves-Saman para a regão estudada pode resultar em melhores estmatvas de R s, por meo da utlzação de um valor de K r dferente de 0,19. COCLUSÃO Com base em três anos de dados meteorológcos obtdos por meo de uma estação automátca, o modelo de Hargreaves-Saman para estmatva da radação solar ncdente em zonas costeras (K r = 0,19), apresentou para Cruz das Almas, na regão do Recôncavo Sul da Baha, o melhor desempenho entre os modelos avalados. LITERATURA CITADA Ahrens, D. C. Essentals of meteorology. 5 th edton. Monterey: Brooks-Cole, p. Allen, R. G. Assessng ntegrty of weather data for reference evapotranspraton estmaton. Journal of Irrgaton and Dranage Engneerng, v.1, n., p , Allen, R. G. Self-calbratng method for estmatng solar radaton from ar temperature. Journal of Hydrologc Engneerng, v., n., p.56-97, Allen, R. G.; Robson, C. W. Evapotranspraton and consumptve rrgaton water requrements for Idaho Ma. 007 Angström, A. Solar and terrestral radaton. Quarterly Journal of the Royal Meteorologcal Socety, v.50, p.11-16, 194. Ball, R. A.; Purcell, L. C.; Carey, S. K. Evaluaton of solar radaton predcton models n orth Amerca. Agronomy Journal, v.96, n., p , 004. Baptsta, W. A.; Olvera, L. M. Atrbutos clmátcos do estado da Baha. Salvador: SEI Superntendênca de Estudos Econômcos e Socas da Baha, p. Sére Estudos e Pesqusas 38 Brstow, K. L.; Campbell, G. S. On the relatonshp between ncomng solar radaton and daly maxmum and mnmum temperature. Agrcultural and Forest Meteorology, v.31, n., p , Gavlan, P.; Estévez, J.; Berengena, J. Comparson of standardzed reference evapotranspraton equatons n Southern Span. Journal of Irrgaton and Dranage Engneerng, v.134, n.1, p.1-1, 008. Hargreaves, G. H.; Saman, Z. A. Estmatng potental evapotranspraton. Journal of Irrgaton and Dranage Engneerng, v.108, p.5-30, 198. Legates, D. R.; McCabe Jr., G. J. Evaluatng the use of goodness-of-ft measures n hydrologc and hydroclmatc model valdaton. Water Resources Research, v.35, n.1, p.33-41, Mller, D. G.; Rvngton, M.; Matthews, K. B.; Buchan, K.; Belloch, G. Testng the spatal applcablty of the Johnson-Woodward method for estmatng solar radaton from sunshne duraton data. Agrcultural and Forest Meteorology, v.148, n., p , 008. Rvngton, M.; Belloch, G.; Matthews, K. B.; Buchan, K. Evaluaton of three model estmatons of solar radaton at 4 UK statons. Agrcultural and Forest Meteorology, v.13, n.3-4, p.8-43, 005. Saman, Z.; Bawazr, A. S.; Blewess, M.; Skaggs, R.; Tran, V. D. Estmatng daly net radaton over vegetaton canopy through remote sensng and clmatc data. Journal of Irrgaton and Dranage Engneerng, v.133, n.4. p.91-97, 007. Thornton, P. E.; Runnng, S. W. An mproved algorthm for estmatng ncdent daly solar radaton from measurements of temperature, humdty and precptaton. Agrcultural and Forest Meteorology, v.93, n.4, p.11-8, Wess, A.; Hays, C. J. Smulaton of daly solar rradance. Agrcultural and Forest Meteorology, v.13, n.3-4, p , 004. Wess, A.; Hays, C. J.; Hu, Q.; Easterlng, W. E. Incorporatng bas error n calculatng solar rradance: mplcatons for crop smulatons. Agronomy Journal, v.93, n.6, p , 001. R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, v.14, n.1, p.74 80, 010.

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas Introdução à Análse de Dados nas meddas de grandezas físcas www.chem.wts.ac.za/chem0/ http://uregna.ca/~peresnep/ www.ph.ed.ac.uk/~td/p3lab/analss/ otas baseadas nos apontamentos Análse de Dados do Prof.

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO - I CICPG SUL BRASIL Florianópolis 2010 Floranópols 200 ANÁLISE COMPARATIVA DA INFLUÊNCIA DA NEBULOSIDADE E UMIDADE RELATIVA SOBRE A IRRADIAÇÃO SOLAR EM SUPERFÍCIE Eduardo Wede Luz * ; Nelson Jorge Schuch ; Fernando Ramos Martns 2 ; Marco Cecon

Leia mais

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

PARTE 1. 1. Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis. EXERCICIOS AVALIATIVOS Dscplna: ECONOMETRIA Data lmte para entrega: da da 3ª prova Valor: 7 pontos INSTRUÇÕES: O trabalho é ndvdual. A dscussão das questões pode ser feta em grupo, mas cada aluno deve

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear Probabldade e Estatístca Correlação e Regressão Lnear Correlação Este uma correlação entre duas varáves quando uma delas está, de alguma forma, relaconada com a outra. Gráfco ou Dagrama de Dspersão é o

Leia mais

AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DOS CONSUMOS DE ENERGIA ASSOCIADOS À VENTILAÇÃO

AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DOS CONSUMOS DE ENERGIA ASSOCIADOS À VENTILAÇÃO AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DOS CONSUMOS DE ENERGIA ASSOCIADOS À VENTILAÇÃO Celestno Rodrgues Ruvo Área Departamental de Engenhara Mecânca, Escola Superor de Tecnologa da Unversdade do Algarve, 8000 Faro, Portugal

Leia mais

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA

Estimativa da fração da vegetação a partir de dados AVHRR/NOAA Estmatva da fração da vegetação a partr de dados AVHRR/NOAA Fabane Regna Cunha Dantas 1, Céla Campos Braga, Soetâna Santos de Olvera 1, Tacana Lma Araújo 1 1 Doutoranda em Meteorologa pela Unversdade Federal

Leia mais

ABSTRACT. Keywords: solar radiation, photosynthesis and sugar cane. 1. INTRODUÇÃO

ABSTRACT. Keywords: solar radiation, photosynthesis and sugar cane. 1. INTRODUÇÃO Estmatva da dstrbução dára da rradânca solar para cálculo da fotossíntese bruta na cana-de-açúcar na regão de Tabuleros Costeros de Alagoas Rcardo Araújo Ferrera Junor 1, José Leonaldo de Souza, Gustavo

Leia mais

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística ESTATÍSTICA MULTIVARIADA º SEMESTRE 010 / 11 EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revsões de Estatístca -0-11 1.1 1.1. (Varáves aleatóras: função de densdade e de dstrbução; Méda e Varânca enquanto expectatvas

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO MODELO SCS-CN EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS NO SEMIÁRIDO

ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO MODELO SCS-CN EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS NO SEMIÁRIDO ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DO MODELO SCS-CN EM DIFERENTES ESCALAS ESPACIAIS NO SEMIÁRIDO J. W. B. Lopes 1 ; E. A. R. Pnhero 2 ; J. R. de Araújo Neto 3 ; J. C. N. dos Santos 4 RESUMO: Esse estudo fo conduzdo

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

UMA ANALÍSE DA INSOLAÇÃO DIÁRIA ESTIMADA POR HELIÓGRAFO, PIRELIÔMETRO EQUIVALENTE E SATÉLITE EM MACEIÓ, AL

UMA ANALÍSE DA INSOLAÇÃO DIÁRIA ESTIMADA POR HELIÓGRAFO, PIRELIÔMETRO EQUIVALENTE E SATÉLITE EM MACEIÓ, AL UMA ANALÍSE DA INSOLAÇÃO DIÁRIA ESTIMADA POR HELIÓGRAFO, PIRELIÔMETRO EQUIVALENTE E SATÉLITE EM MACEIÓ, AL ANTHONY CARLOS SILVA PORFIRIO 1 ; JUAN CARLOS CEBALLOS ; JOSÉ LEONALDO DE SOUZA 3 ; MARCOS LIMA

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada

Uso dos gráficos de controle da regressão no processo de poluição em uma interseção sinalizada XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasl, 1 a 4 de out de 003 Uso dos gráfcos de controle da regressão no processo de polução em uma nterseção snalzada Luz Delca Castllo Vllalobos

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas

3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Medidas Numéricas PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA DE TRASPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMETO DE EGEHARIA CIVIL ECV DISCIPLIA: TGT41006 FUDAMETOS DE ESTATÍSTICA 3ª AULA: ESTATÍSTICA DESCRITIVA Meddas umércas

Leia mais

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001 Sstemas de Flas: Aula 5 Amedeo R. Odon 22 de outubro de 2001 Teste 1: 29 de outubro Com consulta, 85 mnutos (níco 10:30) Tópcos abordados: capítulo 4, tens 4.1 a 4.7; tem 4.9 (uma olhada rápda no tem 4.9.4)

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

Estatística stica Descritiva

Estatística stica Descritiva AULA1-AULA5 AULA5 Estatístca stca Descrtva Prof. Vctor Hugo Lachos Davla oo que é a estatístca? Para mutos, a estatístca não passa de conjuntos de tabelas de dados numércos. Os estatístcos são pessoas

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS L. G. Olvera, J. K. S. Negreros, S. P. Nascmento, J. A. Cavalcante, N. A. Costa Unversdade Federal da Paraíba,

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ CQ110 : Prncípos de FQ CQ 110 Prncípos de Físco Químca Curso: Farmáca Prof. Dr. Marco Vdott mvdott@ufpr.br Potencal químco, m potencal químco CQ110 : Prncípos de FQ Propredades termodnâmcas das soluções

Leia mais

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2. MATERIAIS E MÉTODOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS MODELOS DO IPCC-AR4 NO NORDESTE SETENTRIONAL DO BRASIL QUANTO À VARIABILIDADE PLURIANUAL DA PRECIPITAÇÃO NO SÉCULO XX RESUMO--- Os modelos globas do Intergovernmental Panel

Leia mais

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES MIISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DEPARTAMETO DE DESEVOLVIMETO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR TECOLOGIA DA IFORMAÇÃO CÁLCULO DO ALUO EQUIVALETE PARA FIS DE AÁLISE DE CUSTOS DE MAUTEÇÃO DAS IFES

Leia mais

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas

Universidade Salvador UNIFACS Cursos de Engenharia Cálculo IV Profa: Ilka Rebouças Freire. Integrais Múltiplas Unversdade Salvador UNIFACS Cursos de Engenhara Cálculo IV Profa: Ilka ebouças Frere Integras Múltplas Texto 3: A Integral Dupla em Coordenadas Polares Coordenadas Polares Introduzremos agora um novo sstema

Leia mais

SOFTWARE PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DE SECA DE PALMER

SOFTWARE PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DE SECA DE PALMER SOFTWARE PARA CÁLCULO DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DE SECA DE PALMER Rodrgo Cézar Lmera 1, Pedro Vera de Azevedo 2, Wagner de Aragão Bezerra 3, Josefa Morgana Vturno de Almeda 3 RESUMO: A modelagem consttu-se

Leia mais

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL

MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL IT 90 Prncípos em Agrcultura de Precsão IT Departamento de Engenhara ÁREA DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA MAPEAMENTO DA VARIABILIDADE ESPACIAL Carlos Alberto Alves Varella Para o mapeamento da varabldade espacal

Leia mais

Escola Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Matemática 12.º ano Números Complexos - Exercícios saídos em (Exames Nacionais 2000)

Escola Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva Matemática 12.º ano Números Complexos - Exercícios saídos em (Exames Nacionais 2000) Internet: http://rolvera.pt.to ou http://sm.page.vu Escola Secundára Dr. Ângelo Augusto da Slva Matemátca.º ano Números Complexos - Exercícos saídos em (Exames Naconas 000). Seja C o conjunto dos números

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino

IV - Descrição e Apresentação dos Dados. Prof. Herondino IV - Descrção e Apresentação dos Dados Prof. Herondno Dados A palavra "dados" é um termo relatvo, tratamento de dados comumente ocorre por etapas, e os "dados processados" a partr de uma etapa podem ser

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER. Reinaldo Bomfim da Silveira 1 Juliana Maria Duarte Mol 1 RESUMO

ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER. Reinaldo Bomfim da Silveira 1 Juliana Maria Duarte Mol 1 RESUMO ALTERNATIVA PARA DETERMINAR ACURÁCIA DA PREVISÃO DO MBAR UTILIZANDO ÍNDICE DE BRIER Renaldo Bomfm da Slvera 1 Julana Mara Duarte Mol 1 RESUMO Este trabalho propõe um método para avalar a qualdade das prevsões

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogéro Rodrgues I) TABELA PRIMITIVA E DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA : No processo de amostragem, a forma de regstro mas

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 1 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 4 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Princípios do Cálculo de Incertezas O Método GUM

Princípios do Cálculo de Incertezas O Método GUM Prncípos do Cálculo de Incertezas O Método GUM João Alves e Sousa Laboratóro Regonal de Engenhara Cvl - LREC Rua Agostnho Perera de Olvera, 9000-64 Funchal, Portugal. E-mal: jasousa@lrec.pt Resumo Em anos

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

Caderno de Exercícios Resolvidos

Caderno de Exercícios Resolvidos Estatístca Descrtva Exercíco 1. Caderno de Exercícos Resolvdos A fgura segunte representa, através de um polígono ntegral, a dstrbução do rendmento nas famílas dos alunos de duas turmas. 1,,75 Turma B

Leia mais

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica 1 a 5 de Agosto de 006 Belo Horzonte - MG Expressão da ncerteza de Medção para a Grandeza Energa Elétrca Eng. Carlos Alberto Montero Letão CEMG Dstrbução S.A caletao@cemg.com.br Eng. Sérgo Antôno dos Santos

Leia mais

CAPÍTULO 2 BACIA HIDROGRÁFICA

CAPÍTULO 2 BACIA HIDROGRÁFICA CPÍTUO 2 BCI HIDROGRÁFIC 2.1 - Introdução baca hdrográfca pode ser entendda como uma área onde a precptação é coletada e conduzda para seu sstema de drenagem natural sto é, uma área composta de um sstema

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE

MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE R. L. S. CANEVESI 1, C. L. DIEL 2, K. A. SANTOS 1, C. E. BORBA 1, F. PALÚ 1, E. A. DA SILVA 1 1 Unversdade Estadual

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 2 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

EVOLUÇÃO ANUAL DA RADIAÇÃO DE ONDA LONGA ATMOSFÉRICA (LW) MEDIA MENSAL, HORÁRIA E DIÁRIA, EM BOTUCATU/SP/BRASIL. Eduardo Nardini Gomes 1

EVOLUÇÃO ANUAL DA RADIAÇÃO DE ONDA LONGA ATMOSFÉRICA (LW) MEDIA MENSAL, HORÁRIA E DIÁRIA, EM BOTUCATU/SP/BRASIL. Eduardo Nardini Gomes 1 EVOLUÇÃO ANUAL DA RADIAÇÃO DE ONDA LONGA ATMOSFÉRICA (LW) MEDIA MENSAL, HORÁRIA E DIÁRIA, EM BOTUCATU/SP/BRASIL. Eduardo Nardn Gomes 1 João Francsco Escobedo 1 Alexandre Dal Pa 2 Amaur Perera de Olvera

Leia mais

2. BACIA HIDROGRÁFICA

2. BACIA HIDROGRÁFICA . BACIA HIDROGRÁFICA.1. GENERALIDADES Embora a quantdade de água exstente no planeta seja constante e o cclo em nível global possa ser consderado fechado, os balanços hídrcos quase sempre se aplcam a undades

Leia mais

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES

USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES USO DA FERRAMENTA HYDRUS1D NA SIMULAÇÃO DA DINÂMICA DA ÁGUA EM SOLO CULTIVADO COM FEIJÃO CAUPI NO NORDESTE BRASILEIRO EDEVALDO MIGUEL ALVES INTRODUÇÃO O fejão caup é a prncpal legumnosa cultvada no Nordeste.

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Figura 1: Nomenclatura e configuração geométrica do problema em estudo.

Figura 1: Nomenclatura e configuração geométrica do problema em estudo. XIV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA MECÂNICA Unversdade Federal de Uberlânda Faculdade de Engenhara Mecânca SIMULAÇÃO NUMÉRICA EM UM CANAL BIDIMENSIONAL COM PROTUBERÂNCIAS PARIETAIS Débora

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

Análise de clusters da precipitação do Estado do Piauí

Análise de clusters da precipitação do Estado do Piauí Análse de clusters da precptação do Estado do Pauí Ana Paula Nunes da Slva 1, Edcarlos Perera de Souza 1, Nlzele de Vlhena Gomes 1, Céla Campos Braga 1, Mara José Herculano Macedo 1 1 Departamento de Cêncas

Leia mais

Previsão Hidroclimática de Vazão de Curto Prazo na Bacia do Rio São Francisco

Previsão Hidroclimática de Vazão de Curto Prazo na Bacia do Rio São Francisco RBRH Revsta Braslera de Recursos Hídrcos Volume 12 n.3 Jul/Set 27, 31-41 Prevsão Hdroclmátca de Vazão de Curto Prazo na Baca do Ro São Francsco Benedto Cláudo da Slva, Walter Collschonn, Carlos Eduardo

Leia mais

Previsão Hidroclimática de Vazão de Curto Prazo na Bacia do Rio São Francisco

Previsão Hidroclimática de Vazão de Curto Prazo na Bacia do Rio São Francisco Prevsão Hdroclmátca de Vazão de Curto Prazo na Baca do Ro São Francsco Benedto Cláudo da Slva, Walter Collschonn, Carlos Eduardo Morell Tucc Robn Thomas Clarke, Martn Delgado Corbo Insttuto de Pesqusas

Leia mais

Elaboração: Fevereiro/2008

Elaboração: Fevereiro/2008 Elaboração: Feverero/2008 Últma atualzação: 19/02/2008 E ste Caderno de Fórmulas tem por objetvo esclarecer aos usuáros a metodologa de cálculo e os crtéros de precsão utlzados na atualzação das Letras

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de métodos

Leia mais

Métodos de estimativa da evapotranspiração de referência diária para Parnaíba e Teresina, Piauí

Métodos de estimativa da evapotranspiração de referência diária para Parnaíba e Teresina, Piauí Revsta Braslera de Agrometeorologa, Santa Mara, v., n., p. 3-, 3 Recebdo para publcação em 5//. Aprovado em 3//3. ISS -37 Métodos de estmatva da evapotranspração de referênca dára para Parnaíba e Teresna,

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA CAMPOS SALES (CE): MODELOS COMBINADOS E EMPÍRICOS.

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA CAMPOS SALES (CE): MODELOS COMBINADOS E EMPÍRICOS. EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA CAMPOS SALES (CE): MODELOS COMBINADOS E. Evapotranspraton of reference for Campos Sales (Ceará): combned and emprcal methods. Thayslan Renato Ancheta de Carvalho Unversdade

Leia mais

ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA

ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA OGC00 05-0-06 ÍDICE. Introdução. Âmbto e defnções 3. Avalação da ncerteza de medção de estmatvas das grandezas de entrada 4. Cálculo da ncerteza-padrão da estmatva da grandeza 5 de saída 5. Incerteza de

Leia mais

2 ANÁLISE ESPACIAL DE EVENTOS

2 ANÁLISE ESPACIAL DE EVENTOS ANÁLISE ESPACIAL DE EVENTOS Glberto Câmara Marla Sá Carvalho.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo serão estudados os fenômenos expressos através de ocorrêncas dentfcadas como pontos localzados no espaço, denomnados

Leia mais

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO Danelson Jorge Delgado Neves 13, Jeane Rafaele Araúo Lma 1, Lncoln Elo de Araúo 2, Pedro Vera de Azevedo 1 1 UFCG DCA, Campna Grande

Leia mais

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO 1. INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO 1.1. Para a Área de Irrgação e Drenagem Poderão nscrever-se canddatos formados em Engenhara Agrícola, Agronoma, Meteorologa e demas Engenharas, ou em outras áreas afns a crtéro

Leia mais

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07 Estatístca I Lcencatura MAEG 006/07 AMOSTRAGEM. DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM.. Em determnada unversdade verfca-se que 30% dos alunos têm carro. Seleccona-se uma amostra casual smples de 0 alunos. a) Qual

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

VALIDAÇÃO DO MODELO ClimaBR EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE DIAS CHUVOSOS E À PRECIPITAÇÃO TOTAL DIÁRIA

VALIDAÇÃO DO MODELO ClimaBR EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE DIAS CHUVOSOS E À PRECIPITAÇÃO TOTAL DIÁRIA VALIDAÇÃO DO MODELO ClmaBR EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE DIAS CHUVOSOS E À PRECIPITAÇÃO TOTAL DIÁRIA SIDNEY S. ZANETTI 1, VICENTE DE P. S. DE OLIVEIRA 2, FERNANDO F. PRUSKI 3 RESUMO: Este trabalho fo realzado

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

RELAÇÃO INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA PARA PRECIPITAÇÃO EXTREMA EM MOSSORÓ - RN

RELAÇÃO INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA PARA PRECIPITAÇÃO EXTREMA EM MOSSORÓ - RN RELAÇÃO INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA PARA PRECIPITAÇÃO EXTREMA EM MOSSORÓ - RN Herlon Bruno Ferrera Barreto 1, Geraldo Magela Perera 2, Flavnícus Perera Barreto 3, Francsco Gllard Chaves Frere 4, Prscla

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

REVENG Engenharia na agricultura, viçosa - mg, V.20 N.2, MARÇO / ABRIL p.

REVENG Engenharia na agricultura, viçosa - mg, V.20 N.2, MARÇO / ABRIL p. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL PARA A REGIÃO NORTE DE RECIFE-PE Alexsandro Olvera da Slva 1, Êno Faras de França e Slva 2, Geber Barbosa de Albuquerque

Leia mais

Análise da precipitação máxima e relação intensidade-duração-freqüência para Mossoró-RN

Análise da precipitação máxima e relação intensidade-duração-freqüência para Mossoró-RN 87 ISSN: 2316-4093 Análse da precptação máxma e relação ntensdade-duração-freqüênca para Mossoró-RN Herlon Bruno Ferrera Barreto 1, Wesley de Olvera Santos 2, Francsco Gllard Chaves Frere, José Espínola

Leia mais