UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA E PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL. Jacson Ramos Nascimento

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA E PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL Jacson Ramos Nascimento O Perfil Técnico Cerâmico do Sítio Arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz. São Raimundo Nonato PI 2010

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA E PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL Jacson Ramos Nascimento O Perfil Técnico Cerâmico do Sítio Arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz. Trabalho apresentado a Universidade Federal do Vale do São Francisco UNIVASF, Campus Serra da Capivara, para a obtenção do título de bacharel em Arqueologia e Preservação Patrimonial. Orientador: Msc. Mauro Alexandre Fontes Farias. São Raimundo Nonato PI 2010

3 R175a Ramos, Jacson Nascimento O perfil técnico cerâmico do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz / Jacson Nascimento Ramos. São Raimundo Nonato, PI, f.: il. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Arqueologia e Preservação Patrimonial) - Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus São Raimundo Nonato, PI, Orientador: Msc. Mauro Alexandre Farias Fontes Banca examinadora: Msc. Vivian Karla de Sena, Msc.Rodrigo Lessa Costa. Bibliografia 1. Cerâmica Arqueológica - Piauí. 2. Cerâmica Perfil Técnico. 3. Cerâmica - Enterramento. Título. II. Universidade Federal do Vale do São Francisco. CDD Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema Integrado de Biblioteca SIBI/UNIVASF Bibliotecário: Lucídio Lopes de Alencar

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5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus e principalmente a meu orientador, Mauro Alexandre Farias, pela paciência e a motivação que me passou para a conclusão deste trabalho. A minha grande amiga Joyce Cristina pela grande ajuda e incentivo nos dias de dificuldade e pelos momentos de descontração na hora dos trabalhos acadêmicos. A minha família por me dar todo o apoio necessário para que eu pudesse se manter nesta cidade e por acreditar no que realmente queria. Ao corpo docente da universidade (UNIVASF) por ter ajudado a enriquecer meus conhecimentos em especial, professor Carlos Fabiano Marques e professor Mauro Farias, pelas atividades práticas e ao professor Guilherme Medeiros pela paciência e alegria de sempre. A professora Elisabethe Medeiros pela a oportunidade desenvolver trabalhos de campo o qual foi de suma importância para a minha formação no curso. Aos companheiros do Albergue (Diorgenes, Reuber e Leandro) pelos momentos de alegria e tristeza que convivemos. A Rafael Barreto pela amizade que construímos, a Roberto, Melquizedeck, Danilo, Felipe Sales e Clebinho pelas resenhas dos finais de semana.

6 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Enterramento coletivo, Serra das Confusões...13 Figura 2: Área cárstica do entorno do Parque Nacional Serra da Capivara...17 Figura 3: Croqui do sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz...20 Figura 4: Croqui de ampliação das trincheiras...21 Figura 5: Distribuição espacial das cerâmicas cerimoniais...24 Figura 6: Vasilhame cerâmico...32 Figura 7: Vasilhame cerâmico...33 Figura 8: Vasilhame cerâmico...34 Figura 9: Vasilhame cerâmico...35 Figura 10: Vasilhame cerâmico...36 Figura 11: Vasilhame cerâmico...37 Figura 12: Vasilhame cerâmico...38 Figura 13: Vasilhame cerâmico...39 Figura 14:Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente...40 Figura 15: Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente...40 Figura 16 Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente...41 Figura 17: Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente...41 Figura 18: Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente...42 Figura 19: Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente...42

7 7 RESUMO RAMOS, J. N. Análise das Formas dos Vasilhames Cerâmicos do Sítio da Toca do Serrote do Tenente Luiz. Monografia. 47f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Arqueologia e Preservação Patrimonial) Universidade Federal do Vale do São Francisco, São Raimundo Nonato-PI, Este trabalho tem o intuito de estabelecer o perfil técnico cerâmico de um universo de fragmentos cerâmicos coletados nas diversas campanhas das escavações arqueológicas do sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz, localizado no Parque Nacional Serra da Capivara, para verificar se existe diferença na confecção dos objetos cerâmicos utilizados nos vários enterramentos localizados no referido sítio, daqueles objetos cerâmicos utilizados em contexto não funerário. Foram reconstituídos hipoteticamente seis objetos cerâmicos que foram comparados nos aspectos morfológicos, funcionais e técnicos com outros 8 objetos cerâmicos inteiros que estavam posicionados em contexto funerário. Após as análises do perfil técnico cerâmico do sítio e da distribuição espacial dos objetos cerâmicos foi observado que não há diferenças técnicas na confecção dos artefatos cerâmicos utilizados no cotidiano e daqueles objetos cerâmicos confeccionados e utilizados nos enterramentos do sítio. Palavras-chave: Cerâmica. Enterramento. Perfil Técnico.

8 8 ABSTRACT This work aims to establish the technical profile of a universe of ceramic fragments collected from the 2775 campaigns of several archaeological excavations of the site's Toca do Serrote do Tenente Luiz, located in Parque Nacional Serra da Capivara, to check whether there are differences in the production of ceramic objects used in several burials located on that site, those ceramic objects used in non-funerary context. Were reconstructed hypothetically six ceramic objects that were compared in morphology, functional and technical with 8 other ceramic objects that were placed in whole funerary context. After analysis of the skill profile Ceramic site and spatial distribution of ceramic objects was observed that there are technical differences in manufacture of ceramic artifacts used in everyday life and those ceramic objects made and used in burials of the site. Keywords: Ceramics. Burial. Technical Profile.

9 9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...09 CAPÍTULO 1: Contexto arqueológico do sítio da Toca do Serrote do Tenente Luiz Contexto arqueológico do sítio da Toca do Serrote do Tenente Luiz...19 CAPÍTULO 2: A distribuição espacial dos fragmentos cerâmicos do sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz...23 CAPÍTULO 3: Análise do perfil técnico cerâmico do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz Identificação da morfologia das peças cerâmicas Análise das Formas Distribuição espacial dos fragmentos cerâmicos do Sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz...37 Rituais Funerários...40 Considerações finais...43 Referências bibliográficas...45

10 10 INTRODUÇÃO O estudo sobre cerâmica pré-histórica no Brasil teve início em meados do século XVIII. Foi na região Amazônica, com as pesquisas realizadas principalmente por Ferreira Pena em 1792, Ladislau Netto, 1882 e Barbosa Rodrigues, 1870, que foram descobertas e estabelecidas as cerâmicas Micaranguera de Itacoatiara, Marajó e Maracá. Diversas urnas funerárias também foram descobertas neste primeiro momento das pesquisas arqueológicas. As primeiras pesquisas arqueológicas na região amazônica forneceram diversos tipos de vestígios arqueológicos e descrições detalhadas sobre o ambiente onde estavam localizados os sítios arqueológicos. As análises arqueológicas privilegiavam, neste momento, as características estilísticas dos objetos cerâmicos coletados nos trabalhos de campo. Sem uma preocupação com o contexto arqueológico dos sítios e dos vestígios, as pesquisas arqueológicas tinham somente como objetivo de escavação apenas coletar peças para coleções de museus. Isso acarretava na destruição de muitos sítios e uma ausência de registro das informações arqueológicas coletadas nos trabalhos de escavação dos sítios. O resultado era apenas trabalhos descritivos sobre os traços formais e estéticos dos artefatos arqueológicos cerâmicos através de comparações com outros vestígios cerâmicos de outros sítios arqueológicos. As pesquisas arqueológicas do século XVIII consideravam os artefatos cerâmicos dos sítios arqueológicos localizados em regiões distintas da área Amazônica como uma cerâmica inferior. Esses objetos cerâmicos eram atribuídos a função para fins exclusivamente utilitários. Através dos dados obtidos mediante as escavações e prospecções arqueológicas, os pesquisadores, de meados da segunda metade do século XIX, classificaram os primeiros tipos de cerâmicas no Brasil. A cerâmica Maracá, que eram urnas funerárias de forma tubular, antropomórficas e zoomórficas. A cerâmica Santarém, caracterizada por vasos

11 11 pintados, incisa, cachimbos e zoomórficas. A cerâmica Micaranguera, polida com camada branca, desenhos em vermelho e preto esculpidos ou gravados e objetos com altos pés. A cerâmica Cunani, urnas funerárias pintadas de vermelho sobre o branco. A cerâmica Tupi-Guarani, caracterizada por forma e decoração, corrugadas, incisa, escovada, pintada sobre engobe. A cerâmica Marajó, vários estilos de decoração, traços geométricos, vários objetos, fusos, cachimbos, colheres, bancos e vasilhames com bases em pedestal (PROUS, 1992). A partir da década de 1960, surge no Brasil o Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (PRONAPA), coordenado pelos pesquisadores Betty Meggers e Clifford Evans. Este programa era direcionado para pesquisas de campo e análise da cerâmica pré-histórica e tinha como objetivo abordar sistematicamente problemas de cronologia. O PRONAPA também tinha outros objetivos como: estender as pesquisas arqueológicas para outras áreas do Brasil a fim de identificar sítios arqueológicos; examinar a região amazônica e conhecer os processos nos quais os grupos de migrantes se adaptaram as condições ecológicas do Brasil. Nos trabalhos de campo, o PRONAPA privilegiou as prospecções arqueológicas superficiais em detrimento das escavações de coleta dos vestígios cerâmicos. A escavação era realizada quando a coleta de superfície não era satisfatória, ou seja, quando não era conseguido um número suficiente de cem fragmentos cerâmicos para o estabelecimento das freqüências arqueológicas. Os resultados obtidos durante o PRONAPA presumiram que um dos fatores que faziam os grupos migrarem era por causa da escassez de alimentos e pela densidade populacional. Essa conclusão sobre os grupos ceramistas era apoiada pelos dados principalmente da lingüística. Segundo os pronapistas ou pronapianos, os grupos ceramistas poderiam ser descritos assim: ocupavam áreas de alta e baixa latitude; esses locais possuíam uma vegetação tropical e subtropical, com mata arbustiva densa. Plantavam e comiam o milho, a mandioca doce e amarga, se alimentavam também de peixe e moluscos, e de caça, e utilizavam algumas ferramentas líticas.

12 12 Desde então, foi possível descobrir sítios arqueológicos que cobriam o vasto território brasileiro. Esses sítios inicialmente foram dividido em sub-tradições através da cerâmica, pintada, corrugada e escovada onde eram analisados a decoração e o antiplástico. O sítio em que era encontrada maior freqüência de fragmentos de um tipo como escovada, aquele sítio era classificado como subtradição escovada e assim com os demais. Entre outras críticas realizadas ao tipo de abordagem do PRONAPA ficou ressaltada a supervalorização da cerâmica para a reconstituição da pré-história. Segundo Gordon Willey: do ponto de vista histórico arqueológico, a cerâmica assumiu uma importância totalmente desproporcional ao lugar que ocupa nas culturas indígenas. A partir disso, tornou-se o principal instrumento de reconstrução arqueológica. A postura de privilegiar a cerâmica no registro arqueológico conduziu a uma supervalorização deste vestígio. A cerâmica poderia não ser uma técnica essencial, do ponto de vista de adaptação ou sobrevivência, no entanto a sua presença serviria para indicar o desenvolvimento de técnicas agrícolas, rotas de migração, difusão e responder questões sobre organização social ou mesmo sobre a origem da agricultura. O interesse principal do PRONAPA era estabelecer como as culturas mudam, daí a importância nas diferenças ou mudanças espaciais e temporais. Em muitos sítios arqueológicos a cerâmica pré-histórica estava associada aos enterramentos. Vários objetos cerâmicos foram usados no passado como receptáculo para receber os mortos. Assim, a cerâmica era um dos elementos presentes no enxoval funerário dos grupos humanos do passado. O ritual funerário sempre acompanhou o homem desde o surgimento do homo sapiens na África, há pelo menos 150 mil anos atrás. Essa forma de cultuar os mortos é passada de geração em geração pelas crenças dos mais velhos dos grupos e copiadas ou aprendidas pelas sociedades futuras. É através do conhecimento arqueológico dessas crenças e rituais que podemos conhecer as

13 13 características físicas, o comportamento social e a posição social dos membros de um grupo pré-histórico. A etnografia vai dar o suporte necessário para informações que foram perdidas, muitas vezes só a arqueologia não pode identificar os aspectos culturais e simbólicos dos restos mortais. Alguns grupos indígenas tem como um costume consumir os ossos dos seus parentes ou os enterramentos não conseguem preservar-se por causa das condições climáticas ou do solo em que foram enterrados (Martin, 1999) Os enterramentos fazem parte do grupo cultural e sofrem manifestações culturais, modificações e adequações de acordo com as necessidades dos grupos. O enterramento pode ser de diferentes formas de acordo com a idade e sexo do indivíduo ou status que ele representa dentro de um grupo. Essas mudanças nos permitem reconhecer características diferentes nos vestígios estudados e compreender melhor os grupos culturais. Os rituais funerários representam uma parte das relações sociais existentes nos grupos vistas em suas tradições e crenças. 3 Uma das explicações sobre os motivos que levam os grupos humanos, desde tempos mais remotos, a praticar os rituais funerários é a questão da religiosidade e a preservação da identidade dos indivíduos. Um problema a ser enfrentado pelos grupos humanos do passado era o destino a ser dado aos indivíduos mortos, ou seja, dar um destino a matéria em processo de putrefação. Como o corpo não desaparece de vez, sofre um processo lento de decomposição, uma resposta a esse problema seria a inumação dos corpos. Mas, essa resposta não explica porque o cuidado com os mortos e as ornamentações representadas com objetos junto aos corpos nos enterramentos, o que poderia deduzir é que tal manifestação estaria ligada a questões de religião, simbólicas ou de mitos das sociedades. 3 CISNEIROS, Daniela. Práticas Funerárias na pré-história do Nordeste do Brasil Dissertação (mestrado) Programa de pós-graduação em história da Universidade Federal do Pernambuco, Recife, 2003.

14 14 Fig. 01. Enterramento coletivo com a presença de adornos feito de ossos, conchas e sementes encontrados na Toca do Enoque, PARNA Serra das Confusões (Fonte, FUMDHAM). Nas pesquisas arqueológicas sobre práticas funerárias existem diferenças conceituais quanto aos tipos e as formas de acondicionamento dos corpos. Os tipos de enterramentos são divididos em primários ou secundários, os enterramentos primários referem-se ao sepultamento do indivíduo logo após a sua morte. A principal forma de identificação deste tipo de enterramento é a observação da conexão anatômica entre os ossos do esqueleto. Já os enterramentos secundários são identificados pela inexistência de conexão anatômica, os ossos longos estão dispostos paralelamente e há concentrações de ossos pequenos. Esta característica denota o tratamento ritualístico dos ossos. Estabelecido o tipo do enterramento, verifica-se ainda desdobramentos em

15 15 enterramentos simples, duplos ou múltiplos, respectivos a quantidade de indivíduos vinculados ao contexto funerário 1. Na forma de acondicionamento do corpo, os enterramentos podem ser diretos, quando o corpo é posto diretamente sobre à terra ou indiretos, quando o corpo é colocado em uma urna ou receptáculo que diz respeito a forma com que os vestígios ósseos foram depositados no solo 2. No sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz foi evidenciado as duas formas de acondicionamento e de tipos de enterramentos. A análise da distribuição espacial permitiu identificar que artefatos cerâmicos foram utilizados como urnas e tampas, assim como elementos de composição do enxoval funerário. Mas existem no sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz também fragmentos cerâmicos que não estão associados aos enterramentos do sítio cerâmicas cotidianas. Além de permitir descobrir a técnica empregada na confecção dos artefatos cerâmicos, o perfil técnico cerâmico de um sítio arqueológico permite reconstituir os objetos cerâmicos, já que na maioria das vezes, os vestígios cerâmicos são encontrados e coletados nas escavações arqueológicas de forma fragmentada. Esse é o caso do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz, onde somente 8 objetos cerâmicos foram encontrados inteiros, sendo que todos esses foram usados como receptáculos para guardar os mortos, ou seja, os esses objetos cerâmicos foram usadas como urnas funerárias. Depois de identificado o perfil técnico cerâmico do sítio existe a possibilidade de realizar a distribuição espacial dos vestígios cerâmicos. A localização exata da cultura material no sítio arqueológico ressalta, e põem em destaque, quais os outros vestígios que estão associados aos objetos cerâmicos e se há áreas específicas do sítio onde foram coletados esses artefatos cerâmicos. 1 CISNEIROS, Daniela. Práticas Funerárias na pré-história do Nordeste do Brasil Dissertação (mestrado) Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, OLIVEIRA, Roberto. Análise dos Sítios Arqueológicos com Enterramentos Pré-Históricos do Parque Nacional Serra da Capivara-PI. Trabalho de Conclusão de Curso pela Universidade Federal do Vale do São Francisco. São Raimundo Nonato, 2009

16 16 Dessa forma, talvez a identificação do uso e função que estes objetos cerâmicos tiveram no passado se torne ainda mais fácil de interpretação pelo pesquisador. Nesta pesquisa, a abordagem utilizada para os vestígios cerâmicos será de como os elementos característicos de produção e de utilização da cerâmica foram estruturados pelos grupos humanos que ocuparam o sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz. Constatou-se que no referido sítio os vasilhames cerâmicos tiveram utilidade funerária. Foram exumados nas escavações arqueológicas 24 esqueletos humanos e a maioria deles foram sepultados em urnas funerárias. Além da abundância de enterramentos, o sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz foi escolhido por ter muitos vestígios cerâmicos e por ser um sítio cárstico, tipo gruta, e o enfoque da pesquisa arqueológica, atualmente, está voltado muito mais para os sítios tipo aldeias e/ou abrigos sob-rocha. Nesta abordagem, o perfil técnico cerâmico faz parte do sistema técnico de um grupo cultural. E um dos elementos que constitui o perfil técnico cerâmico de um sítio arqueológico é a morfologia dos objetos inteiros ou reconstituídos hipoteticamente a partir dos fragmentos cerâmicos. Estabelecendo o perfil técnico cerâmico do sítio, realizando a reconstituição hipotética dos fragmentos cerâmicos, identificando a morfologia dos vasilhames inteiros e dos reconstituídos, e analisando o contexto arqueológico onde estão inseridos os vestígios cerâmicos é possível para os arqueólogos consigam estabelecer a funcionalidade que esses objetos possuíam no passado. Partindo do pressuposto de que os grupos humanos do passado utilizavam os objetos cerâmicos para várias funções cotidianas e cerimoniais. Nesta pesquisa, inferimos que ao analisar os vasilhames cerâmicos utilizados em enterramentos ou nos rituais fúnebres do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz, estas peças cerâmicas não apresentam diferenças técnicas e nem morfológicas significativas ou qualitativas dos objetos utilizados no cotidiano. Portanto, tentaremos estabelecer quais eram as vasilhas utilizadas para os rituais funerários e quais delas faziam parte da vida cotidiana dos grupos

17 17 ceramistas a partir da distribuição espacial dos objetos cerâmicos e sua associação contextual com os vestígios ósseos do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz. Buscaremos observar se há diferenças técnicas entre os objetos cerâmicos que os grupos humanos do passado utilizavam nas atividades cotidianas, com as utilizadas nos rituais fúnebres. Ou seja, se as peças cerâmicas que faziam parte do dia-dia; seja para o preparo de comidas, estocagem de alimentos ou armazenamento de água apresentam diferenças técnicas e morfológicas em relação às peças cerâmicas utilizadas quando o grupo pretendia enterrar seus mortos.

18 18 CAPITULO I CONTEXTO GEOMORFOLÓGICO DO SÍTIO TOCA DO SERROTE DO TENENTE LUIZ. O território brasileiro possui 7% de área cárstica do período Neoproterozóico (WILSON,2003) 3. A maior parte dessa porcentagem pertence aos grupos Bambuí que cobre o noroeste de Minas Gerais, leste de Goiás, sudeste do Tocantins e oeste da Bahia. E ao grupo Una, que ocorre na região central da Bahia. Os sítios cársticos são formados pela dissolução das rochas que acaba formando na maioria das vezes grutas e cavernas composta por galerias, condutos e salões, desses 1% permite o acesso do homem. Fig. 02: Área cárstica do entorno do Parque Nacional Serra da Capivara (fonte FUMDHAM). A formação do sistema cárstico se desenvolve de três maneiras, com rochas solúveis como o calcário onde possuem descontinuidades formadas por 3 TEIXEIRA, W. [et al.] (org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, p.

19 19 superfícies de estratificação, fraturas e falhas, isso desenvolve a dissolução da rocha permitindo a percolação da água. Outra maneira é quando a topografia possui um relevo acidentado permitindo que o fluxo das águas percole mais rapidamente, aumentando a remoção de resíduos insolúveis e a dissolução da rocha por rios subterrâneos. Quando há uma freqüente passagem de água sobre as rochas cársticas, ela perde a capacidade de corrosão, pois acabam ficando saturadas com o carbonato de cálcio e só voltam a ter a mesma ação de degradação nas rochas quando há a mistura de soluções químicas. O clima é também um fator muito importante para esse tipo de formação, ele ocorre mais freqüentemente em regiões de climas úmidos e também em climas quentes com densa vegetação que faz aumentar o CO2 e quando a água percola no solo que está carregado por soluções ácidas atinge as rochas com o poder de corrosão formando galerias. Esse tipo de intemperismo é que provocam feições cársticas erosivas como os Lapiás que se originam por pequenas fraturas superficiais provocadas por ácidos húmicos vindo do solo. As Dolinas têm como características suas formas ovais ou redondas, são formadas pelas quedas dos tetos das cavernas ou pelo sistema de dissolução das rochas (LA SALVIA, 2006). Os sumidouros são locais onde a água percola até o subsolo e são caracterizados por terem a capacidade de drenagem a água que se encontra na superfície. (LA SALVIA, 2006) Na região do Piauí é encontrado dois domínios geomorfológicos. A Depressão Periférica que se caracteriza por suas rochas Pré-Cambrianas e a Zona de Embasamento Cristalino onde esta localizada o Parque Nacional Serra da Capivara ao sudoeste do Estado na depressão do Médio São Francisco. (LA SALVIA, 1998) A superfície onde o relevo possui uma erosão bem mais aplainada caracteriza-se como o mais antigo, altitude de 600 a 700 metros, como na Serra dois Irmãos que se desenvolveu sobre quartzitos, rochas sedimentares e xistos.

20 20 Isso poderia ter comandado o ciclo do curso do antigo Rio São Francisco para o Maranhão criando pediplanos peculiares motivo do nível de erosão ser mais desenvolvido nesta área (LA SALVIA, 1998). Há um nível que se localiza de 330 a 550 metros dado como mais recente este se localiza em cima do embasamento cristalino de relevo ondulado com depósitos lateríticos. Estudos mostram que esta acontecendo novas erosões na região do Parnaíba onde se localizam canyons na formação Serra Grande e Cabeças (LA SALVIA 1998) CONTEXTO ARQUEOLÓGICO DO SÍTIO DA TOCA DO SERROTE DO TENENTE LUÍZ O sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz é caracterizado como sendo um sítio cárstico, uma gruta. Este sítio arqueológico é de suma importância para as pesquisas arqueológicas desenvolvidas no Parque Nacional Serra da Capivara por causa da quantidade de vestígios cerâmicos e enterramentos encontrados durante os trabalhos de escavação arqueológica. A análise dos artefatos e estruturas arqueológicas - enterramentos e objetos cerâmicos, principalmente - permitirá aos pesquisadores conhecer determinados elementos culturais dos grupos ceramistas que ocuparam a região do Parque Nacional Serra da Capivara. O sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz está situado no entorno do Parque Nacional Serra da Capivara. E está localizado na depressão do São Francisco, nove quilômetros a leste da cidade de Coronel José Dias que fica próximo a BR-020, km 77, na região sudeste do Estado do Piauí, entre os municípios de São Raimundo Nonato e João Costa. Nos trabalhos de escavação arqueológica realizados na Toca do Serrote do Tenente Luiz foram coletados 24 esqueletos humanos. Alguns desses esqueletos

21 21 humanos foram enterrados em fossas, ou seja, diretamente em contato com o solo ou sedimento, e outros esqueletos foram depositados em urnas funerárias. As escavações no sítio da Toca do Serrote do Tenente Luiz começaram no ano de 2002, nele determinou-se que seriam abertas três trincheiras definidas pelos números 1, 2 e 3 com a finalidade de fazer uma sondagem do local. Fig. 03. Croqui do sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz. Fonte: Caderno de Campo. Acervo da FUMDHAM. A escavação arqueológica teve início por níveis naturais até que as camadas naturais não davam para serem observadas a partir da decapagem 6 na trincheira 2. Ficou decidido pelos responsáveis da escavação arqueológica do sítio que a partir da decapagem 6 seria utilizado o método de escavação por níveis artificiais com 10 cm cada camada arqueológica. Ainda na quarta decapagem foram encontradas peças líticas, ossos humanos, cerâmica, uma estrutura de

22 22 fogueira e um crânio. Já na oitava decapagem foram achados fragmentos de ossos humanos ao lado norte da trincheira. Foi decidido que houvesse uma ampliação da escavação nesta área transformando-a no Setor 1. Houve também uma ampliação na trincheira 2 com medidas de 2 metros de comprimento e 1 metro de largura, chamados de Extensões B e C. Essa decisão foi tomada logo após do aparecimento de ossos humanos, vestígios cerâmicos e peças líticas. Fig. 04. Croqui da ampliação das trincheiras. Fonte: Caderno de Campo. Acervo da FUMDHAM. Na trincheira 3 não foi diferente, por causa do aparecimento de novos vestígios arqueológicos houve uma ampliação e passou a ser denominado de Setor 2. Os trabalhos de escavações do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz resultaram na coleta de 24 esqueletos humanos e artefatos cerâmicos. No sítio arqueológico foram coletadas 8 urnas cerâmicas inteiras que continham esqueletos humanos, portanto, esses vasilhames cerâmicos foram

23 23 utilizados como receptáculos para guardar os mortos. Todos os vestígios arqueológicos coletados durante os trabalhos de escavação do sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz foram acondicionados nas dependências da Fundação Museu do Homem Americano, FUMDHAM.

24 24 CAPITULO II A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS FRAGMENTOS CERÂMICOS DO SÍTIO TOCA DO SERROTE DO TENENTE LUIZ. Primeiramente foi observado as etiquetas do material cerâmico do sítio da Toca do Serrote do Tenente Luiz existente nas dependências dos laboratórios da FUMDHAM, como também os vários desenhos planimétricos do sítio que estavam no acervo da biblioteca. Posteriormente, foi identificada a localização no sítio através dos pontos topográficos existentes nos desenhos planimétricos da área geral do sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz, a fim de observar em que locais se encontravam os fragmentos dos vasilhames cerâmicos. Este procedimento tem como objetivo separar os vestígios cerâmicos que estavam associados aos enterramentos do sítio contexto funerário - daqueles artefatos cerâmicos que não estavam em associação aos enterramentos contexto cotidiano. A análise da distribuição espacial dos vestígios cerâmicos do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz permitiu segregar os vestígios cerâmicos em duas categorias: contexto fúnebre (cerâmica cerimonial) e contexto cotidiano (cerâmica cotidiana). Assim, todos os vestígios cerâmicos que foram coletados durante as escavações arqueológicas do sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz que estavam fragmentados não estavam localizados em contexto fúnebre cerâmica cotidiana, segundo a análise de distribuição espacial (Figura 5). Ao contrário, já os vasilhames inteiros foram usados como receptáculos para guardar os mortos, ou seja, os objetos cerâmicos foram usados como urnas funerárias, portanto são considerados nesta pesquisa como vasilhames cerâmicos cerimoniais.

25 25 Fig. 05. Distribuição espacial das cerâmicas cerimoniais. Fonte: Caderno de Campo. Acervo da FUMDHAM.

26 26 CAPÍTULO III ANÁLISE DO PERFIL TÉCNICO CERÂMICO DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO TOCA DO SERROTE DO TENENTE LUÍZ Os fragmentos cerâmicos encontrados no sítio da Toca do Serrote do Tenente Luiz foram analisados em laboratório pelos funcionários da FUMDHAM a fim de estabelecer o perfil técnico dos objetos cerâmicos cotidianos. O resultado da análise da distribuição espacial dos vestígios cerâmicos do sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz permitiu identificar que todos os vestígios cerâmicos coletados fragmentados são cerâmicas cotidianas, ou seja, não estão posicionadas na área do sítio em associação com enterramentos. Os trabalhos de análise do perfil técnico cerâmico cotidiano foram executados da seguinte forma; primeiramente o material cerâmico foi analisado de acordo com sua localização no sítio e com a posição que se encontravam nos níveis naturais. Foram analisadas e realizadas comparações intra-sítio com relação aos fragmentos cerâmicos coletados por nível escavado, agregando os materiais por ocupações. Posteriormente, foram estabelecidas as características do material cerâmico que forneceu os elementos que constituía o perfil técnico do sítio. Para identificar as técnicas utilizadas na elaboração dos objetos cerâmicos foram tomados os seguintes procedimentos. Os fragmentos cerâmicos foram numerados de acordo com as etiquetas do sítio, as mesmas que indicam o posicionamento dos vestígios no sítio arqueológico. Os fragmentos cerâmicos foram separados de acordo com o nível em que se encontravam na escavação numa tentativa de estabelecer as unidades e a reconstituição das vasilhas. Foram analisados e identificados os elementos que compõe cada unidade 4. Com esses 4 Unidade: Um conjunto de fragmentos com características comuns organizados pela técnica de tratamento de superfície externa e pelo tipo de antiplástico.

27 27 procedimentos foi possível determinar as características que delinearam o perfil técnico cerâmico do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz. Para o estabelecimento das unidades cerâmicas foi observado o tratamento de superfície externa e o tipo de antiplástico utilizado. Esses dois elementos foram escolhidos para a classificação por causa da sua maior diversidade em relação aos outros atributos da tecnologia de manufatura das cerâmicas, não sofrendo alterações em outras composições que interfiram a caracterização. Se os fragmentos cerâmicos que foram analisados não apresentarem esses dois componentes serão classificados como Residuais. Foi observado o tipo de preparação da pasta e o aditivo que tem como função diminuir a plasticidade da argila ou diminuir a permeabilidade ou porosidade e tem também a finalidade de deixar à cerâmica mais resistente depois da queima. Foi observado também o tamanho, a distribuição na pasta e a formação de bolhas de ar. A partir do Tratamento de Superfície Interno dos fragmentos cerâmicos foram determinados os Grupos Cerâmicos dentro de cada Unidade Cerâmica. Os fragmentos cerâmicos do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz que apresentaram uma ou ambas as superfícies erodidas, ou seja, impossível o diagnóstico do tipo de tratamento de superfície externo ou interno, foram classificados na Classe de Residuais. Foram segregados dos fragmentos cerâmicos que apresentam Tratamento de Superfície Externo e antiplástico aqueles fragmentos cerâmicos que não apresentam tamanho suficiente para a identificação de sua morfologia menores do que 3 cm. Esses fragmentos cerâmicos foram classificados na Classe de Diferidos. Para a análise da manufatura dos objetos cerâmicos é necessário pouca ou nenhum equipamento especializado, pois é basicamente dois os tipos essenciais de observação nos fragmentos cerâmicos. A primeira observação são as marcas de superfície, resultantes de cada operação durante a confecção da peça, que podem ser impressões deixadas por um instrumento ou a mão do

28 28 ceramista. A segunda observação é o tipo de fratura, que pode indicar modos distintos de elaboração, como no caso do acordelamento, onde podem ser diagnosticadas marcas do negativo e/ou positivo dos roletes. Para identificar o tipo de queima foi observado a cor da superfície e do núcleo, o tipo de fratura, a dureza, e as rachaduras. Nos fragmentos e objetos cerâmicos, esses atributos, são indicadores indiretos da técnica de elaboração empregada. Peças cerâmicas inteiras permitem ao pesquisador, a verificação de todas as partes constituintes dos objetos cerâmicos e assim obter estabelecimento das técnicas conjugadas distintas da manufatura empregada. Os fragmentos cerâmicos que não apresentavam bojo e nem base, mas somente a borda foram utilizados na reconstituição hipotética dos vasilhames cerâmicos. Só foi possível a reconstituição hipotética, através das bordas encontradas, já que estas possuem informações sobre a forma dos vasilhames cerâmicos. No laboratório foram analisados fragmentos cerâmicos que foram divididos em duas classes. Uma classe Residual com 90 fragmentos uma média de 3,14% e outra classe de material analisado com uma média de 96,85% de fragmentos cerâmicos. Os analisados foram divididos em dois conjuntos. Os Diferidos com cerca de 1601 (57,69%) fragmentos cerâmicos e outros com possibilidade de análise, (42,30%) fragmentos. Este último conjunto de fragmentos cerâmicos foi dividido em onze Unidades Cerâmicas. Para a segregação das Unidades Cerâmicas foi observado o aditivo e o tipo de pasta, a composição das rochas ou os elementos orgânicos, e por fim, o tipo de tratamento de superfície externo dos vestígios cerâmicos do sítio. Foram identificados quatro tipos diferentes de pasta empregados na confecção dos vestígios cerâmicos do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz: 1-areia, mica, feldspato e bolo de argila; 2- areia, mica e feldspato; 3- areia; 4-areia e mica.

29 29 Os vestígios cerâmicos do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz apresenta quatro tipos de procedimentos utilizados no Tratamento de Superfície Externo: Corrugado, Polido, Alisado e Pintado. Os vestígios cerâmicos do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz apresenta quatro tipos de procedimentos utilizados no Tratamento de Superfície Interno: Pintada, Polido, Alisado. Unidade 1 Grupo A: Esta contém a pasta composta de areia, mica, feldspato e bolo de argila, com o tratamento de superfície externo corrugado, tratamento de superfície interno alisado e a queima de todos os fragmentos é oxidante, possuindo um total de 30 (2,55%) fragmentos. Unidade 2, Grupo A: Pasta composta por areia e mica, tratamento de superfície externo corrugado, tratamento de superfície interno alisado e a queima varia entre redutora e oxidante, um total de 110 (9,36%) fragmentos. Todos os fragmentos apresentam bojo como morfologia. Unidade 3, Grupo A: Pasta composta por areia, mica e feldspato, o tratamento de superfície externo é corrugado, a superfície interna é alisada, a maioria possui queima oxidante, um total de 60 (5,11%) fragmentos. Todos os fragmentos apresentam bojo como morfologia. Unidade 4, Grupo A: Pasta composta apenas de areia, com a superfície externa corrugada e a superfície interna alisada, a queima redutora é a que predomina, total de 158 (13,44%) fragmentos. Todos os fragmentos apresentam bojo como morfologia. Unidade 5, Grupo A: Pasta composta de areia, mica e feldspato, o tratamento de superfície externo é polido, tratamento de superfície interno alisado, a queima alterna entre redutora e oxidante,possui 77(6,55%) fragmentos no total, apresenta em sua morfologia um total de 4 (5,19%) bordas e 73 (98,80%) bojos. Unidade 6, Grupo A: Pasta composta por areia e mica, o tratamento das superfícies externa e interna é polido, o tipo de queima é redutora, possui 12 (1,02%) fragmentos no total, a morfologia é bojo para todos os fragmentos.

30 30 Unidade 6, Grupo B: Pasta composta de areia e mica, o tratamento da superfície externa é polido e o tratamento da superfície interna é pintado, a queima é redutora, porem alguns fragmentos apresentam a superfície externa bastante escura, a morfologia tipo borda aparece em quatro fragmentos 17,39 % dos fragmentos, 19 fragmentos apresentam a morfologia de bojo, 82,60% dos fragmentos, o grupo possui um total de 23 (1,95%) fragmentos. Unidade 7, Grupo A: Possui uma pasta composta por areia, mica e feldspato, o tratamento das superfícies externa e interna é alisado, a queima alterna entre oxidante e redutora, possui um total de 310 (26,40%) fragmentos, onde 17 apresentam a morfologia borda, 5,48% dos fragmentos, 4 bases, 1,29% dos fragmentos e 289 bojos, 93,22% dos fragmentos. Unidade 8, Grupo A: Pasta composta por areia e mica,, o tratamento das superfícies externa e interna é alisado, a queima alterna entre oxidante e redutora, possui um total de 201(17,12%) fragmentos, onde 25 (12,43%) a morfologia é bordas e 176(87,56%) morfologia bojo. Unidade 9, Grupo A: Pasta composta apenas de areia e o tratamento das superfícies externa e interna é alisado, a queima alterna entre redutora e oxidante, porem a queima redutora se apresenta na maioria dos fragmentos, possui um total de 138(11,75%) fragmentos, apresenta 44 (31,88%) fragmentos com a morfologia borda e 94(68,11%) morfologia bojo. Unidade 10, Grupo C: Pasta composta de areia e mica, nas superfícies interna e externa o tratamento é Pintado, a queima é redutora, apresenta um total de 7 (0,59%) fragmentos, onde dois deles a morfologia é borda, 28,57% dos fragmentos e 5 bojos,71,42% dos fragmentos. Unidade 11, Grupo A: A pasta é composta de areia, mica e feldspato, o tratamento de superfície externa é escovado e o da superfície interna é alisado, a queima é redutora, tem 25 fragmentos no total, 2,12% do total, possui quatro bordas, 16% dos fragmentos, uma base, 4% dos fragmentos, e 20 bojos, 80% dos fragmentos (Tabela 1).

31 31 UNIDADES GRUPO A GRUPO B GRUPO C Unidade 1 2,55% Frag. Pasta 1 Unidade 2 9,36% Frag. Pasta 4 Unidade 3 5,11% Frag. Pasta 2 Unidade 4 13,44% Frag. Pasta 3 Unidade 5 5,19% Frag. Pasta 2 Unidade 6 1,02% Frag. Tipo 4 1,95 % Frag. Tipo 4 Unidade 7 26,40% Frag. Pasta 2 Unidade 8 17,12% Frag. Pasta 4 Unidade 9 11,75% Frag. Pasta 3 Unidade 10 0,59% Frag. tipo4 Unidade 11 2,12% Frag. Tipo 2 Tabela 01. Representação da porcentagem dos fragmentos analisados em laboratório. O estabelecimento do perfil técnico cerâmico do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz permitiu a reconstituição hipotética de 06 (seis) objetos cerâmicos. A esses seis objetos cerâmicos se somam outros 08 (oito) vasilhames cerâmicos inteiros que foram coletados durante as campanhas de escavação arqueológica do referido sítio. Todos esses vasilhames cerâmicos coletados inteiros do sítio foram utilizados como urnas funerárias. E em todos eles havia vestígios ósseos humanos no seu interior. Verificando o plano de distribuição de vestígios do sítio Toca do Serrote do Tenente Luiz constatou-se que dos 06 (seis) vasilhames cerâmicos reconstituídos hipoteticamente 5 (cinco) fragmentos cerâmicos estavam posicionados em associação a enterramentos. Um vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente é formado por dois fragmentos cerâmicos encontrados na mesma decapagem arqueológica: 1 (um) fragmento cerâmico, ponto topográfico n. 2450, e outro com número de ponto topográfico n se encontravam próximo a trincheira 3. Outros dois fragmentos cerâmicos com etiqueta de n. 944 e etiqueta n não estavam próximos as urnas funerárias, mas de ossos humanos

32 32 (enterramento direto ou em cova) e de uma estrutura de fogueira. Provavelmente, esses objetos cerâmicos faziam parte de um ritual funerário. Portanto, tanto os artefatos cerâmicos inteiros como os objetos cerâmicos reconstituídos hipoteticamente totais de 14 objetos cerâmicos - são considerados para esta pesquisa como cerâmicas cerimoniais. A próxima etapa dessa pesquisa é identificar as formas dos vasilhames cerâmicos cerimoniais inteiros e reconstituídos hipoteticamente IDENTIFICAÇÃO DA MORFOLOGIA DOS VASILHAMES CERÂMICOS CERIMONIAIS. Para a análise das formas das vasilhas cerâmicas cerimoniais é preciso levar em consideração o contorno produzido pela junção dos fragmentos encontrados de borda, bojo e base. Quando não são encontrados no sítio todos os fragmentos que possa determinar o formato do vasilhame como, por exemplo, uma borda que não encaixa com o bojo ou um bojo não se junta a base, a forma é reconstruída através de uma reconstituição hipotética. Essa reconstrução vai permitir saber se houve ou não várias formas de vasilhas no sítio que está sendo estudado e se existiu uma continuidade dos tipos e nas escolhas que o grupo fez para utilizá-las (OLIVEIRA, 1991). Há varias etapas para poder fazer uma reconstituição dos vasilhames cerâmicos, como observar as espessuras e formas para tentar encaixar os fragmentos. Fazer a separação dos vasilhames que se conseguiu formar separando as que tem boca circular das demais. Se o vasilhame apresentar a boca não circular só poderá ser feita a reconstituição se conter fragmentos com sua forma geométrica. Será feita uma recomposição gráfica dos vasilhames, e por último, a identificação dos tipos de vasilhames cerâmicos analisando o tipo de boca, o contorno, o tamanho com relação ao diâmetro da boca e a altura da vasilha, o tipo de borda e o tipo de base (ALVES, 1991).

33 ANÁLISE DAS FORMAS DOS VASILHAMES CERÂMICOS CERIMONIAIS. Para essa determinação das formas as vasilhas são classificadas de acordo com a relação do tamanho da boca com a altura da vasilha classificando-as em dois tipos: Um por vasilhas abertas, quando o tamanho da boca é maior ou igual a altura do vasilhame. Outro por vasilhas fechadas, quando o tamanho dela for maior que o tamanho da boca e a altura da vasilha for do tamanho da boca. O corpo da vasilha é definido de acordo com a forma em seis tipos: A forma 1 - Elipsóide horizontal, Recipientes abertos; contorno simples; paredes retas, introvertida ou extrovertida; boca circular ou oval; altura total menor ou igual a 1/2 do diâmetro da boca. A forma 2 Esférica, Recipientes abertos; contorno simples; parede reta, introvertida ou extrovertida; boca circular ou oval; altura total menor ou igual a 1/2 do diâmetro da boca. A forma 3 - Elipsóide vertical, Recipientes abertos; contorno simples; parede reta ou extrovertida; boca circular; altura total menor ou igual a 1/2 do diâmetro da boca. A forma 4 Ovóide, Recipiente fechado; contorno simples; parede reta, boca circular; altura total maior que o diâmetro da boca. A forma 5 Esférica, Recipientes Fechados; contorno simples ou composto com pescoço; parede reta ou introvertida; boca circular; altura total maior que 3/4 do diâmetro da boca. A forma 6 - Ovóide Invertido, Recipientes fechados; contorno simples; parede introvertida; boca circular; altura total maior que 3/4 do diâmetro da boca.

34 34 Fig. 6. Vasilhame cerâmico Forma 4 - Ovóide: Recipiente fechado.

35 35 Fig. 7. Vasilhame cerâmico Forma 5 Esférica, Recipientes fechados.

36 36 Fig. 08 Vasilhame cerâmico Forma 2 - Esférica: Recipiente aberto.

37 37 Fig. 9. Vasilhame cerâmico Forma 2 - Esférica: Recipiente aberto.

38 38 Fig. 10. Vasilhame cerâmico Forma 4 - Ovóide: Recipientes fechados.

39 39 Fig. 11. Vasilhame cerâmico Forma 2 - Esférica: Recipiente aberto.

40 40 Fig.12. Vasilhame cerâmico Forma 4 - Ovóide: Recipientes fechados.

41 41 Fig.13. Vasilhame cerâmico Forma 2 - Esférica: Recipiente aberto.

42 42 Os vasilhames cerâmicos reconstituídos hipoteticamente do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz apresentam as seguintes morfologias: Fig.14. Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente Forma 3 - Elipsóide vertical, Recipiente aberto. Fig.15. Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente

43 43 Forma 3 - Elipsóide vertical, Recipiente aberto. Fig.16. Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente Forma 1 - Elipsóide horizontal, Recipiente aberto. Fig.17. Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente Forma 3 - Elipsóide vertical, Recipiente aberto.

44 44 Fig.18. Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente. Forma 1 - Elipsóide horizontal, Recipiente aberto. Fig.19. Vasilhame cerâmico reconstituído hipoteticamente Forma 3 - Elipsóide vertical, Recipiente aberto

45 45 FORMAS DOS VASILHAMES QUANTIDADE DE VASILHAMES Elipsóide Horizontal 2 14,20% Elipsóide Vertical 5 35,70% Esférica Fechada 1 7,10% Esférica aberta 3 21,40% Ovóide Fechada 3 21,40% PORCENTAGEM (%) TOTAL ,00% Tabela 2. Representação da porcentagem das formas dos vasilhames cerâmicos. O perfil técnico cerâmico cerimonial dos vasilhames cerâmicos coletados inteiros ou reconstituídos hipoteticamente do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz ficou evidente que do total de quatorze vasilhames cerâmicos cerimoniais constatou-se que: Três vasilhames pertencem a Unidade 8 do Grupo A, ou seja, apresentam pasta composta por areia e mica, Tratamento das Superfícies Externa e Interna alisado, o tipo de queima alternando entre oxidante e redutora. Cinco vasilhames pertencem a Unidade 7 do Grupo A, ou seja, pasta composta por areia, mica e feldspato, Tratamento das Superfícies Externa e Interna alisado, tipo de queima alternando entre oxidante e redutora. Dois vasilhames pertencem a Unidade 3 do Grupo A, ou seja, pasta composta por areia, mica e feldspato, Tratamento de Superfície Externa corrugado, Tratamento de Superfície Interno alisado, e tipo de queima oxidante. Dois vasilhames pertencem Unidade 6 do grupo B, ou seja, pasta composta por areia e mica, Tratamento de Superfície Externa polido, Tratamento de Superfície Interno pintado, e tipo de queima redutora. Um único vasilhame pertence a Unidade 5 do grupo A, ou seja, pasta composta por areia, mica e feldspato, Tratamento de Superfície Externa polido, Tratamento de Superfície Interno alisado, e tipo de queima alternando entre oxidante e redutora.

46 46 Uma única outra vasilha pertence à Unidade 2 do grupo A, ou seja, pasta composta por areia e mica, Tratamento de Superfície Externa corrugado, Tratamento de Superfície Interno alisado, e tipo de queima variando entre oxidante e redutora (Tabela 2). UNIDADES E GRUPOS CERÂMICOS. QUANTIDADES DE VASILHAMES PORCENTAGENS (%) Unidade 8 do Grupo A 3 21,4% Unidade 7 do Grupo A 5 35,7% Unidade 3 do Grupo A 2 14,2% Unidade 2 do Grupo A 1 7,1% Unidade 6 do Grupo B 2 14,2% Unidade 5 do Grupo A 1 7,1% Total ,00% Tabela 3. Representação da porcentagem das Unidades e Grupos Cerâmicos Cerimoniais.

47 47 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os vestígios arqueológicos cerâmicos do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz podem ser divididos em duas categorias, segundo a análise da distribuição espacial, cerâmicas cotidianas e cerâmicas cerimoniais. Os objetos cerâmicos do sítio classificados como cerâmicas cotidianas foram coletados fragmentados. A exceção são 05 (cinco) fragmentos cerâmicos que estavam posicionados no sítio próximos a ossos humanos também fragmentados e a uma estrutura de fogueira. Portanto, são considerados como cerâmicas cerimoniais. No referido sítio arqueológico foram coletados vestígios cerâmicos fragmentados, que foram reconstituídos hipoteticamente, e que estão posicionados em associação aos enterramentos humanos. Esses vestígios cerâmicos não serviram como receptáculo para conservar os ossos de esqueletos humanos. Mas, possivelmente estariam ligados aos rituais funerários de inumação dos corpos; seriam vasilhames utilizados como oferenda ou suporte para guardar os outros objetos da cultura material ou adornos pertencentes aos indivíduos que foram enterrados naqueles locais. Observamos que os vasilhames cerâmicos que não eram tampas ou receptáculos, mas que estavam em contexto funerário, poderiam ter sido utilizados também no cotidiano como recipientes, onde o indivíduo quando em vida guardavam seus pertences e após o óbito estes seriam colocados junto aos corpos. De um modo geral, o perfil técnico cerâmico do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz demonstrou que os objetos cerâmicos foram confeccionados predominantemente da seguinte maneira: Pasta composta de areia, mica e feldspato, Tratamento de Superfície Externo e Interno alisado e tipo de queima alternando entre o oxidante a redutora.

48 48 Assim também está representado para o perfil técnico cerâmico tanto cotidiano quanto cerimonial do sítio. Mas há diferenças no segundo tipo mais representativo do conjunto cerâmico do sítio. Enquanto nas cerâmicas cotidianas o segundo mais representativo ou que predomina do conjunto cerâmico do sítio é a pasta composta apenas por areia, Tratamento de Superfície Externo corrugado e Tratamento de Superfície Interno alisado, e tipo de queima redutora. Nas cerâmicas cerimoniais o segundo mais representativo ou predominante é a pasta composta por areia e mica, Tratamento das Superfícies Externo e Interno alisado, e tipo de queima alternando entre a oxidante e a redutora. Quanto às formas dos vasilhames a que mais predominou foi a Elipsóide Vertical, são recipientes abertos com contorno simples; parede reta ou extrovertida; boca circular; altura total menor ou igual a 1/2 do diâmetro da boca, pertence à Unidade 8 do grupo A. O estabelecimento do perfil técnico cerâmico do sítio arqueológico Toca do Serrote do Tenente Luiz permitiu inferir que não existem diferenças técnicas quanto à manufatura dos artefatos cerâmicos utilizados no cotidiano e cerimonial. Os objetos cerâmicos utilizados como urnas funerárias ou aqueles objetos utilizados nos ritos de inumação dos corpos não apresentam diferenças no perfil técnico em relação aos objetos manufaturados e utilizados no cotidiano (vestígios cerâmicos que não estavam em contexto funerário do sítio). Assim, o nosso problema inicial da pesquisa foi respondido de maneira não afirmativa, ou seja, não há diferenças técnicas entre os objetos cerâmicos confeccionados para os rituais daqueles utilizados nas atividades cotidianas.

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