CADEIA PRODUTIVA DO CAFÉ ARÁBICA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESPÍRITO SANTO

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3 CADEIA PRODUTIVA DO CAFÉ ARÁBICA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESPÍRITO SANTO O U T U B R O D E

4 EXPEDIENTE CADEIA PRODUTIVA DO CAFÉ ARÁBICA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESPÍRITO SANTO Coordenação e texto: Fontes: Apoio: Realização: Produção editorial: Hans Christian Schmidt (Engº agrº MBA, coord. Projeto DLS-ES/GTZ/GFA) Lúcio Herzog De Muner (Engº agrº MSc, coord. do Programa de Desenv. da Cafeicultura-Incaper) Maurício José Fornazier (Engº agrº MSc, pesquisador-incaper) Pesquisa sobre a cadeia produtiva e comercialização do café arábica proveniente da agricultura familiar no Estado do Espírito Santo, com coleta de dados relativos à produção, comercialização, torrefação, distribuição e consumo de café, realizada pela Ruralter-Planejamento e Administração Ltda e coordenada por Helder Paulo Carnielli, Jorge Luiz e Silva, Luiz Alberto Nunes, Nilton Dessaune Filho (estatística) e Vera Lúcia e Silva (economia) Plano Estratégico da A gricultura Capixaba (Pedeag) Estudo temático Agricultura Familiar Plano Estratégico da Agricultura Capixaba (Pedeag) Estudo temático Café Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-ES) Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café (Cetcaf ) Desenvolvimento Local Sustentável do Espírito Santo (DLS-ES) Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag) GTZ Cooperação Técnica Alemã GFA Empresa de Consultoria Técnica Alemã Cooperação República Federativa do Brasil e República Federal da Alemanha Imagem e Conteúdo Estratégia em Comunicação Edição: Eliza Zamagna Projeto gráfico: Capa e ilustrações: Revisão: Ficha catalográfica: Fotos: Imagem e Conteúdo Link Editoração Ltda Allan Ost Leal Hely Barroso Cleusa Zanetti Monjardim Arquivo Incaper, arquivo Projeto DLS-ES, Café Meridiano, Ruralter e Ass. Bras. de Cafés Especiais Diagramação: Miolo e capa: Impressão: Tiragem: Link Editoração Ltda Papel reciclato Gráfica Espírito Santo exemplares Não agredimos a natureza Utilizamos papel reciclado S349c 2004 SCHMIDT, H. C.; DE MUNER, L. H.; FORNAZIER, M. J. (eds.) Cadeia produtiva do café arábica da agricultura familiar no Espírito Santo. Vitória, ES: Incaper, p. ISBN Café arábica-cadeia produtiva-espírito Santo. 2. Agricultura familiar. I. SCHMIDT, H. C. II. DE MUNER, L. H. III. FORNAZIER, M. J. IV. Título

5 APRESENTAÇÃO A cafeicultura de arábica de base familiar é predominante no Estado, destacando-se pela geração de empregos e como suporte econômico da grande maioria dos municípios da região serrana, onde se produz o Café das Montanhas do Espírito Santo. Esta publicação aborda a realidade dos diferentes segmentos da cadeia produtiva do café arábica, com ênfase no setor da cafeicultura familiar, baseado em um diagnóstico realizado pela Ruralter e viabilizado através do Projeto Desenvolvimento Local Sustentável (DLS), uma cooperação técnica existente entre o Incaper e a GTZ. Também foram usadas informações complementares originárias do Planejamento Estratégico da Agricultura Capixaba (Pedeag), capitaneado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag). A publicação possibilitará a identificação das diversas demandas e gargalos da cadeia produtiva do café arábica, nos segmentos da produção, comercialização e torrefação, e contribuirá de forma significativa para a formulação e implementação de ações e políticas públicas visando o desenvolvimento de uma cafeicultura baseada em novos padrões tecnológicos e de sustentabilidade. Diretoria do Incaper

6 SUMÁRIO 9 I. O CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO 1. Arábica x conilon 2. Zoneamento agroclimático e produção cafeeira 3. Destino do café capixaba 4. A qualidade na pauta 19 III. REALIDADE ATUAL DA PRODUÇÃO CAFEEIRA 1. Desenvolvimento da pesquisa 2. Envolvimento da agricultura familiar 3. Força de trabalho 4. Escolaridade 5. Infra-estrutura 5.1. Eletricidade 5.2. Saneamento básico 5.3. Assistência técnica 5.4. Acesso ao crédito rural 6. O café na renda familiar II. A AGRICULTURA FAMILIAR 1. Caracterização 2. Critérios para enquadramento 3. Objetivos 4. O café familiar no Brasil IV. O PARQUE CAFEEIRO 1. Variedades, população e idade 2. Sementes e mudas 3. Área, produção e produtividade 4. Áreas recepadas, abandonadas e erradicadas V. OS INSUMOS NA PRODUÇÃO 1. Mecanização agrícola 2. Adubação das lavouras 3. Irrigação 4. Tratos culturais 4.1. Controle do mato 4.2. Manejo de pragas VI. COLHEITA E PÓS-COLHEITA 1. Colheita e transporte 2. Secagem 3. Armazenamento 4. Beneficiamento VII. COMERCIALIZAÇÃO (A VISÃO DO PRODUTOR) 1. A venda 2. Tipificação pré-venda 3. Concursos de qualidade 4. Salas de prova IX. O CENÁRIO DESEJÁVEL VIII. O ELO COMERCIAL 1. Como se compra o café 2. Classificação e qualidade 3. Agregação de qualidade 4. Torrefadores e moedores 47 HOMENAGEM Guarino Bissoli, um exemplo de agricultor familiar 53

7 INTRODUÇÃO A necessidade de se conhecer em profundidade as etapas da cadeia de produção do café arábica em sistema de base familiar levou ao desenvolvimento de uma pesquisa de caracterização da realidade dos elos do setor produtivo e da comercialização concretizada através de parceria entre diversos órgãos governamentais e não-governamentais e a cooperação alemã. O levantamento das informações consistiu da amostragem, através de entrevistas com 403 proprietários familiares, distribuídos pelos pólos convergentes de produção de café arábica no Espírito Santo de acordo com a representatividade de produção de cada uma dessas regiões, possibilitando um índice de confiabilidade da ordem de 95%. A segunda etapa da caracterização foi realizada com o setor comercial com o objetivo de se conhecer a realidade da venda do café, bem como a atual situação de agregação de valor ao produto de qualidade superior comercializado. As entrevistas foram realizadas com os compradores locais e regionais e com torrefadores. Os dados levantados, pesquisados e diagnosticados indicam que diversos fatores estão interferindo negativamente no desenvolvimento da economia cafeeira do Estado do Espírito Santo oriunda da agricultura familiar, destacando-se: alta dependência financeira do setor de café; baixa produtividade e qualidade do produto; falta de diversificação de culturas nas propriedades familiares; infra-estrutura deficitária de secagem, beneficiamento e armazenamento ; mão-de-obra pouco qualificada (tecnologia de produção e gestão); baixo nível de organização dos produtores (associativismo e cooperativismo); baixo alcance da assistência técnica; escassez de crédito rural para custeio e investimento; políticas setoriais insuficientes para o sistema de produção sustentável (orgânico e tradicional); grande número de atravessadores até o exportador final; grande ociosidade da indústria de torrefação no Estado. Assim, essa publicação tem como objetivo suscitar um amplo debate da situação diagnosticada, com a participação de toda a cadeia produtiva do café arábica proveniente da agricultura familiar, para formular estratégias e desenvolver ações na busca de uma cafeicultura capixaba sustentável e que vá de encontro aos anseios dos produtores familiares, comerciantes, torrefadores e consumidores.

8 Tradicional produtor de café arábica, o Estado tem cerca de 220 mil hectares plantados na região de montanhas

9 C A P Í T U L O 1 O CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO O café foi introduzido no Brasil em 1727 por Francisco de Mello Palheta. Em missão à Guiana Francesa, ele trouxe cinco mudas e um punhado de sementes que foram plantadas no estado do Pará. Em seguida foi a vez do Maranhão, estados vizinhos, Bahia e Rio de Janeiro. No Espírito Santo, mais precisamente em Vitória, o produto chegou nos primórdios do século XIX, pela região Sul, provavelmente como uma expansão das áreas de cultivo do Norte fluminense. Da capital o café foi levado para a região Norte capixaba, sendo inicialmente cultivado em São Mateus e Nova Venécia. Pouco tempo depois o município de Colatina tornou-se o maior produtor nacional de café. Em 1800 deu-se a primeira exportação brasileira, de 13 sacas de café. Porém, somente nos idos de 1811/12 é que foi relatada a produção inicial de café nas lavouras do Rio Doce, na província capixaba, para envio ao Rio de Janeiro. Em 1820 o Brasil já era conhecido como país exportador e, a partir de 1850, o café, em sistema de cultivo extensivo, ocupou o primeiro lugar na economia do Espírito Santo, vivificando as relações comerciais e a sociedade capixaba. A partir daí, a história do café e do Espírito Santo se confunde, passando o produto a ser o carro-chefe do desenvolvimento estadual e responsável pela fundação de povoados, vilas e cidades, passando pelos ciclos de progresso, preços baixos e suas conseqüências. Impulsionado pela crise da cana-de-açúcar e pelos preços remuneradores do café, houve um grande incremento dos plantios. Com o início da imigração européia, o café contribuiu para a colonização do interior e, posteriormente, do Norte do Estado, em áreas com aptidão para o cultivo do arábica. Contribuiu para isso o grande fluxo de imigrantes italianos, alemães, suíços, poloneses, tiroleses e austríacos, além de portugueses, os primeiros exploradores da região e que formaram núcleos de colonização no Espírito Santo. A maioria dos colonizadores do Estado é procedente das regiões italianas do Trento e de Treviso.

10 A expansão da cultura do café propiciou o povoamento de todo o território capixaba, a partir da região das montanhas e do Norte do Estado, além de promover um enorme intercâmbio cultural entre esses povos. A crise do café na década de 1960 levou à erradicação de grande parte da lavoura cafeeira estadual, principalmente as localizadas na região Norte. A partir dessa década, e mais fortemente em 1971, com o plano de renovação e revigoramento da lavoura cafeeira, observam-se os primeiros plantios comerciais de café robusta (conilon) no município de São Gabriel da Palha, que se expandiram para toda a região e, posteriormente, para o Sul do Estado. 1. ARÁBICA E CONILON Tradicional produtor de arábica, o Espírito Santo encontra-se na segunda posição do ranking nacional do café, principalmente pelo grande incremento na área cultivada com a espécie robusta. O Estado é responsável por 70% da produção nacional de robusta e ocupa o primeiro lugar do País nessa espécie. A totalidade dos municípios do Estado tem produção de café. Das propriedades rurais, têm no café a sua principal fonte de renda, sendo 40,4% com predominância do arábica e 59,6% do robusta. Dos quase 550 mil ha plantados no Espírito Santo, 220 mil ha são de arábica. A mão-de-obra utilizada na atividade é composta por 44% de proprietários, 51% de parceiros rurais e 5% de empregados. Tais números demonstram a importância da agricultura familiar no estado e seus desdobramentos econômicos, sociais e ambientais nas relações de produção de café, tanto do arábica quanto do robusta. O tamanho médio das lavouras de café arábica no Estado é de 8,65 ha. 2. ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO E PRODUÇÃO CAFEEIRA As regiões mais aptas à produção dos cafés arábica e robusta são apontadas através do Zoneamento Agroclimático para a Cafeicultura do Espírito Santo. O café arábica é cultivado na região de montanhas, localizada entre as latitudes 40º 30 a 42º e longitudes 19º 30 a 21º 15, numa altitude predominante entre 450 e 850m, em topografia fortemente ondulada e temperaturas médias das mínimas do mês mais frio entre 9,5 e 12ºC e média das máximas do mês mais quente entre 28 e 31ºC, com número de meses secos variando de 0 a 4,5 e precipitação bem distribuída. A área apta ao plantio do café arábica é cerca de 3,3 vezes superior à área atualmente em cultivo. Se considerarmos as áreas com restrições térmicas, situadas entre 800m e 1100m, que podem ser superadas pela utilização de corretas variedades, mais tolerantes ao frio e ao uso de quebra-ventos, acresceremos mais 187 mil ha à área total. As principais limitações estão relacionadas à topografia e ao manejo do solo. A diversidade climática regional e os vários níveis tecnológicos, associados à colheita e pós-colheita do café pelos processos de colheita única ou de cereja, e processamento de cereja descascado e/ou de seca natural, permitem a obtenção de sabores e tipos diferenciados do café das montanhas. A produção capixaba, que se situava ao redor de 3 a 4 milhões de sacas anuais, chegou a cerca de 9 milhões em 2002, principalmente pela grande produção de robusta. O Valor Bruto da Produção (VBP) da cafeicultura capixaba evoluiu de R$470 milhões (1996) para R$ 900 milhões (2003). 10 Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo

11 EXTRATOS DAS ÁREAS OCUPADAS COM CAFÉ ARÁBICA NO ESPÍRITO SANTO B A H I A Mucurici Montanha Ecoporanga Ponto Belo Pinheiros Pedro Canário Água Doce do Norte Barra de São Francisco Vila Pavão Nova Venécia Boa Esperança Conceição da Barra São Mateus R I O D E Ibitirama Divino de São Lourenço Dores do Rio Preto Guaçuí Bom Jesus do Norte São José do Calçado Ibatiba Irupí Iúna Apiacá Muniz Freire Alegre Jerônimo Monteiro Muquí Mimoso do sul M I N A S J A N E I R O G E R A I S Brejetuba Castelo Afonso Claudio Cachoeiro de Itapemirim Atílio Vivácqua Man tenópo lis Baixo Guandú Laranja da Terra Conceição Venda do Nova do Castelo Imigrante Presidente Kennedy Alto Rio Novo Vargem Alta Itaguaçú Itarana Iconha Rio Novo do Sul Itapemirim Marataízes Santa Maria de Jetibá Colatina São Roque do Canaã Santa Teresa Domingos Martins Marechal Floriano Alfredo Chaves Águia Branca Pancas Anchieta Piúma Rio Santa Leopoldina Viana Guarapari São Gabriel da Palha São Domingos do Norte Governador Lindenberg Marilândia D oc e João Neiva Ibiraçú Cariacica Fundão Vila Valério Rio Bananal Serra Aracruz VITÓRIA Vila Velha Sooretama Jaguaré Linhares De 100 a ha De a ha De a ha De a ha De a ha > ha O C E A N O A T L Â N T I C O Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 11

12 PRODUÇÃO CAFEEIRA DO ESPÍRITO SANTO, SAFRAS DE 1992 A arábica conilon total 8000 milhões de sacas DESTINO DO CAFÉ CAPIXABA Do total da produção de arábica, 70% são exportados e 30% abastecem o mercado interno. No caso do robusta, cerca de 40% são exportados e 60% ficam no mercado interno, com predominância de compra pelas solubilizadoras. O Espírito Santo possui uma logística altamente favorável ao escoamento da produção para o exterior, não apenas do próprio café local como o das Matas de Minas Gerais, por meio da BR-262, e o do cerrado mineiro, por ferrovia. O Porto de Vitória tem aumentado sua importância na exportação de cafés verdes, tendo atingido em 2002 o significativo montante de 8,2 milhões de sacas de 60kg. O Espírito Santo conta com infra-estrutura e logística altamente favoráveis ao escoamento da produção cafeeira 12 Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo

13 4. A QUALIDADE NA PAUTA Inúmeras ações que eram trabalhadas de forma isolada para a cafeicultura de arábica no Espírito Santo foram agrupadas, ordenadas e sistematizadas, culminando no lançamento do Programa de Sustentabilidade para o Café das Montanhas do Espírito Santo. Lançado em 1999, o programa foi coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), com ênfase na produtividade e na qualidade dos cafés originários das montanhas capixabas, de forma econômica e com mínima interferência no ambiente circundante. O objetivo principal do programa consiste na integração de ações e parcerias entre os setores componentes do agronegócio café, visando à agregação de valor ao produto, mudança da imagem do café capixaba e melhoria no nível de vida do cafeicultor estadual. Através de análises físicas e sensoriais, técnicos e degustadores vêm demonstrando a qualidade do café arábica capixaba. Cerca de 30% são do tipo 6 ou melhor, 21% bebem duro ou melhor e 62% apresentam peneiras 17 e acima. A região é propícia para a produção de fava graúda, importante fator para a venda de cafés finos para mercados exigentes e para expressos. Quando se trabalha com cereja descascada (CD), a qualidade da bebida tende a melhorar sensivelmente, podendo-se obter 100% de bebida dura e melhor, com 73% de bebida superior à mole, e melhoria no aspecto geral do produto. O grande entrave capixaba encontra-se na desuniformidade de maturação na colheita, fator que reduz sensivelmente o rendimento. Os custos de produção e processamento do café CD aumentam pela necessidade de se parcelar a colheita, em busca de melhor rendimento e de investimentos em equipamentos pós-colheita, como lavador, descascador/desmucilador, terreiros, secadores e estufas, além do tratamento dos resíduos provenientes do descascamento do café. Degustadores vêm comprovando a qualidade do café arábica e contribuindo para a mudança da imagem da cafeicultura do Estado Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 13

14 Dados do IBGE indicam que a agricultura familiar responde por 77,5% das propriedades rurais do Espírito Santo

15 C A P Í T U L O 2 A AGRICULTURA FAMILIAR 1. CARACTERIZAÇÃO Aagricultura familiar no Brasil por muito tempo foi vista como sinônimo de pobreza e de subdesenvolvimento e considerada um segmento marginal de pequena importância para a sociedade, não havendo interesse na geração de benefícios através de políticas públicas. O meio rural abriga cerca de um terço da população brasileira, onde está incluída a agricultura familiar como um público grande e heterogêneo, demandando tratamentos diferenciados para os quase quatro milhões de estabelecimentos familiares rurais existentes. No Espírito Santo, a agricultura familiar responde por 77,5% dos estabelecimentos rurais, por 30,5% dos ,77 Km² e por 36% do valor bruto da produção agropecuária (IBGE, 1996). A partir do início dos anos de 1990, com a mobilização e organização na luta por direitos sociais, houve fortalecimento deste segmento. A agricultura familiar passou a ser vista como uma das melhores e a mais econômica das opções para a geração de emprego e de ocupações produtivas para o desenvolvimento da sociedade. Somente a partir de 1996, com a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf ), os agricultores familiares conquistaram maior atenção do governo federal, que passou a desencadear ações específicas destinadas a promover a melhoria das suas condições de vida e a auxiliar na capitalização de recursos e na conquista da sustentabilidade para os produtores e suas famílias. Tem como fundamento o amadurecimento do exercício da democracia, principalmente através dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), onde o agricultor familiar e os diversos representantes dos segmentos sociais do município discutem seus problemas e identificam as alternativas de solução a partir de suas próprias experiências, necessidades e prioridades, resgatando a cidadania da população do meio rural.

16 Os critérios para enquadramento da agricultura familiar se baseiam no Pronaf 1. Ser proprietário rural, meeiro, arrendatário ou comodatário, devendo residir na propriedade ou em aglomerado urbano próximo; 2. A área do estabelecimento não pode ser superior a quatro módulos fiscais para agricultor familiar, ou maior que oito módulos fiscais no caso de pecuarista familiar; 3. A renda bruta da propriedade deve ser proveniente do estabelecimento, em um montante mínimo de 80%; e 4. A força de trabalho utilizada no estabelecimento deve ser familiar, admitindo-se a contratação de trabalhadores eventuais e de até dois empregados permanentes. 3. OBJETIVOS Cabe à agricultura, e em particular à agricultura familiar, contribuir para uma maior competitividade da economia nacional, usando os fatores de produção sem degradar o ambiente e gerando renda e ocupações produtivas de forma desconcentra- 2. CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO da. Cabe também a esse modelo garantir suficiência, produtividade, qualidade, diversificação e continuidade à política de segurança alimentar, de forma a contribuir para a redução das desigualdades sociais em parceria com os demais setores da economia, gerando qualidade de vida no campo. Novas atividades econômicas estão cada vez mais presentes na realidade dessa população, a exemplo de agroindústrias, do agroturismo, lazer, comércio, artesanato, serviços profissionais especializados, habitação e outros, ao lado de novas tecnologias que exigem cada vez mais das famílias rurais a busca pela agregação de valor e competitividade. Entretanto, mudanças bem mais amplas são necessárias, como a pesquisa em tecnologias apropriadas, o aumento da consciência com relação à preservação ambiental, a capacitação adequada para agregação de valor aos produtos rurais, o gerenciamento do negócio agrícola e outras, todas focadas no desenvolvimento humano e na promoção do bem-estar da família e da comunidade, de forma a integrar o desenvolvimento de atividades agrícolas e não-agrícolas de base familiar e local. A mão-de-obra familiar é um importante fator de produção da cafeicultura da região de montanha 16 Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo

17 Grande parte do café produzido no Espírito Santo vem da agricultura familiar 4. O CAFÉ FAMILIAR NO BRASIL A agricultura familiar produz cerca de 25% do café brasileiro, em pequenas unidades cultivadas não só pelos donos mas também por parceiros, arrendatários e assalariados rurais. Esses agricultores, que têm no café sua principal fonte de renda, vêm perdendo espaço por falta de apoio. O baixo volume de produção, aliado à desorganização, à ação de intermediários e à ausência de uma política agrícola que facilite acesso a novas tecnologias, à assistência técnica pública e gratuita e aos financiamentos para infra-estrutura e custeio da safra, tem dificultado seu acesso ao mercado, principalmente de cafés finos. Pelas pequenas dimensões das propriedades, esses agricultores poderiam estar produzindo cafés finos de elevada qualidade um dos grandes desafios colocados para a cafeicultura nacional. O perfil da produção brasileira vem se alterando nos últimos anos, com tendência para a concentração das áreas e extensão dos plantios. O mercado tende a eliminar os cafeicultores pouco competitivos, ao mesmo tempo em que grandes produtores têm feito altos investimentos em mecanização e irrigação, especialmente em novas fronteiras agrícolas nos estados da Bahia e Minas Gerais. As propriedades rurais de perfil familiar, se devidamente apoiadas com crédito e tecnologia, têm muitas vantagens em relação às grandes fazendas, pois são mais produtivas e economicamente mais viáveis em função de sua diversificação e disponibilidade de mão-de-obra, preservando melhor o meio-ambiente. Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 17

18 As lavouras de café arábica familiar ocupam cerca de hectares no Espírito Santo

19 C A P Í T U L O 3 REALIDADE ATUAL DA PRODUÇÃO CAFEEIRA 1. DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA O levantamento das informações consistiu da amostragem, através de entrevista com 403 proprietários que trabalham em sistema familiar distribuídos pelos pólos convergentes de produção de café arábica no Espírito Santo, de acordo com a representatividade de produção de cada uma dessas regiões, possibilitando um índice de confiabilidade da ordem de 95%. A segunda etapa da caracterização foi realizada junto ao setor comercial, onde se procurou conhecer a realidade da venda do café e da atual situação de agregação de valor ao produto de qualidade superior. As entrevistas foram realizadas com os compradores locais/regionais e com torrefadores, à medida em que os mesmos eram identificados. 2. ENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR No desenvolvimento do elo da produção da cadeia do agronegócio da cafeicultura no Espírito Santo, aproximadamente 80% das cerca de 25 mil propriedades rurais estão vinculadas à propriedades de base familiar, responsáveis pela produção de cerca de 60% do café arábica capixaba. A área média, por propriedade, entre os agricultores familiares que produzem café arábica é de 25,2 ha. No pólo Caparaó esse índice chega a 16,8 ha, no Cachoeiro a 17,1 ha, a 26,4 ha no Serrano, a 29,1 ha no Central-Serrano e a 36,9 ha no Noroeste. O parque estadual da cafeicultura de arábica, com exploração de base familiar, totaliza aproximadamente ha, implantados e em produção, com uma área média cultivada por propriedade de 4,84 ha, sendo 97,3% cultivados no sistema convencional, 1,0% no sistema orgânico não-certificado e 0,5% no sistema orgânico certificado.

20 Essas propriedades estão situadas em altitudes médias que variam de 500 a 1100 metros acima do nível do mar. Os cafeicultores familiares participam de diversas agremiações comunitárias, municipais e regionais, entre as quais se destacam as ligadas às igrejas, principalmente nos pólos Cachoeiro, Caparaó e Serrano, com participação de mais de 87%, e os sindicatos de trabalhadores rurais e assalariados, com destaque para os pólos Central-Serrano, Caparaó e Serrano, onde os índices de sindicalização superam 70% dos envolvidos na atividade cafeeira de base familiar. O associativismo dos produtores rurais capixabas pode ser considerado muito baixo, pois congrega somente 20,8% dos envolvidos, com exceção do pólo Cachoeiro, onde este índice atinge 34,5%. O cooperativismo também pode ser considerado muito baixo, pois atinge menos de 9% dos envolvidos na atividade cafeeira familiar capixaba. R I O Dores do Rio Preto D E Ibitirama Divino de São Lourenço Guaçuí Bom Jesus do Norte São José do Calçado Ibatiba Irupí Iúna Apiacá Muniz Freire Alegre Jerônimo Monteiro Muquí Mimoso do sul M I N A S J A N E I R O PÓLOS CONVERGENTES G E R A I S Brejetuba Conceição do Castelo Castelo Afonso Claudio Cachoeiro de Itapemirim Atílio Vivácqua Mantenópolis Baixo Guandú Laranja da Terra Venda Nova do Imigrante Presidente Kennedy Vargem Alta Água Doce do Norte Alto Rio Novo Itaguaçú Itarana Iconha Rio Novo do Sul Itapemirim Marataízes Ecoporanga Barra de São Francisco Santa Maria de Jetibá Colatina São Roque do Canaã Santa Teresa Domingos Martins Alfredo Chaves Águia Branca Pancas Marechal Floriano Anchieta Piúma Vila Pavão Rio Santa Leopoldina Mucurici Nova Venécia São Gabriel da Palha Viana Guarapari Ponto Belo São Domingos do Norte Governador Lindenberg Marilândia Doce João Neiva Ibiraçú Cariacica Fundão Montanha Boa Esperança Vila Valério Rio Bananal Serra Aracruz Vila Velha Pinheiros VITÓRIA Sooretama Jaguaré Linhares Pedro Canário B A H I A Conceição da Barra São Mateus O C E A N O A T L Â N T I C O SALAS DE PROVA Existentes Programadas ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS AGRICULTORES FAMILIARES (%) 71,2 75,7 21,0 8,9 0,2 1,5 0,2 3,2 Associações Cooperativas ONG s Sindicatos Igrejas Outras Associação Não participam Produtores Orgânicos 20 Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo

21 3. FORÇA DE TRABALHO Na produção e condução da cafeicultura de arábica em sistema familiar encontram-se envolvidos trabalhadores nas cerca de 20 mil propriedades rurais, com uma média de 6,11 trabalhadores por propriedade. São trabalhadores rurais familiares que residem nas propriedades, além dos filhos menores de 12 anos. Outros, por motivos de baixa rentabilidade ou buscando alternativas de melhores condições de vida, migraram para as cidades. Cerca de 63,5% dessas propriedades não possuem meeiros com qualquer tipo de vínculo. A participação da força de trabalho familiar é de 3,62 pessoas, não sendo computados os filhos e filhas que deixaram suas residências em busca de outras alternativas de trabalho. Os trabalhadores rurais, meeiros com vínculo familiar, trabalhadores permanentes e meeiros sem vínculo familiar residentes nos imóveis chegam a pessoas. Somente para suprir a necessidade extraordinária de mão-de-obra nas propriedades de exploração familiar, na época da colheita, são empregados trabalhadores temporários 25% da força de trabalho total. A maior concentração de mão-de-obra ativa nas propriedades de base familiar está na faixa etária de 18 a 49 anos, tanto do sexo masculino (31,4%) quanto feminino (24,5%), o que demonstra também a importância da mulher na atividade economicamente rentável das propriedades familiares. Membros da família com mais de 50 anos representam de 13% a 17% da força de trabalho, respectivamente, dos sexos feminino e masculino. IDADE E SEXO % DA FORÇA DE TRABALHO De 12 a 17 anos (MASCULINO) 7,16 De 12 a 17 anos (FEMININO) 5,73 De 18 a 49 anos (MASCULINO) 31,39 De 18 a 49 anos (FEMININO) 24,52 Mais de 50 anos (MASCULINO) 17,94 Mais de 50 anos (FEMININO) 13,26 Total 100,00 A cafeicultura familiar gera aproximadamente postos de trabalho em 20 mil propriedades rurais Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 21

22 4. ESCOLARIDADE É preocupante a situação constatada com relação ao nível de escolaridade. Em média, 72,5% dos cafeicultores familiares apresentam 1º grau incompleto e 8,4% não apresentam escolaridade alguma, totalizando 80,9% dos envolvidos na atividade. Esses índices chegam a 85,4% no pólo Cachoeiro e a 87,2% no Serrano. As menores taxas (70,6%) foram observadas no pólo Central-Serrano. Este fato mostra claramente a necessidade de um novo foco nas metodologias de Assistência Técnica e Extensão Rural, priorizando a adequação e capacitação dos agricultores familiares para a aplicação de técnicas de manejo cultural e ambiental e treinamentos práticos para a gestão do negócio agrícola familiar e associativo, visando à implementação de uma cafeicultura sustentável. ESCOLARIDADE (%) 72, SANEAMENTO BÁSICO Uma das graves características da zona rural é que a grande maioria das propriedades (80,4%) não possui água tratada. Apenas 18,9% delas se beneficiam deste tipo de serviço básico de saúde pública. Os dejetos oriundos das casas rurais são parcialmente coletados em fossas sépticas, presentes em 58,6% das propriedades. Alarmante, porém, é que 40% das propriedades familiares jogam esgoto diretamente nos rios e/ ou córregos e 97% dessas propriedades não fazem qualquer tipo de tratamento desses resíduos, contribuindo para a contaminação dos lençóis freáticos e mananciais e difundindo vários tipos de doenças e verminoses no meio rural e urbano. PERCENTUAL DE PROPRIEDADES RURAIS COM ÁGUA TRATADA 55,3 65,5 18,9 4,5 4,9 2,2 Média Central Serrano Serrano Noroeste Cachoeiro Caparaó 0,2 0,7 8,2 10,0 8,4 NS/NR Ensino Superior Ensino Médio Ensino Fundamental completo Ensino Fundamental incompleto Sem escolaridade 5. INFRA-ESTRUTURA 5.1. ELETRICIDADE A energia elétrica está presente na quase totalidade das propriedades de base familiar (97%), sendo que 74,7% possuem rede monofásica e 25,3% rede trifásica. Tal situação impede que os produtores possam fazer investimentos que exijam maior demanda em potencial de carga, principalmente a implantação de sistemas de irrigação e infra-estrutura de secagem e beneficiamento. Muitas propriedades têm infra-estrutura deficiente, o que dificulta o desenvolvimento econômico e social 22 Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo

23 5.3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA Um dos fatores mais preocupantes no elo produção da atividade cafeeira de arábica é a alta taxa de agricultores familiares que não têm acesso a qualquer tipo de assistência técnica, atingindo, em média, 60% das propriedades agrícolas do Espírito Santo, situação agravada nos pólos Cachoeiro (80,5%) e Noroeste (76%). Essa deficiência estrutural governamental para atendimento à agricultura familiar se reflete prontamente, pois gera sérios entraves para o aumento da produção e da produtividade e da melhoria da qualidade do café, fatores geradores de incremento de preços ao produto final e de renda à família rural, além de prejudicar ações de desenvolvimento humano, social e ambiental agregados à assistência técnica integral à propriedade rural. Os agricultores familiares do Estado ainda têm pouco acesso à assistência técnica ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA PROPRIEDADE FAMILIAR Privada 8,7% Não têm 58,8% Incaper 25,8% Outros 3,5% Cooperativas 3,0% Prefeituras 0,2% 5.4. ACESSO AO CRÉDITO RURAL Cerca de 56% dos produtores familiares não tiveram acesso a financiamentos para custeio de suas lavouras nas safras passadas, de acordo com os próprios produtores, por causa da burocracia e exigências de garantias feitas pela rede bancária, se refletindo diretamente nas baixas produtividades apresentadas pelos cafezais de arábica da região de montanhas. O Banco do Brasil registrou o maior índice de participação nos empréstimos para a cafeicultura familiar, atingindo 34,5% dos cafeicultores desse modelo. É interessante ressaltar as novas parcerias do sistema bancário para financiamento da cafeicultura familiar, principalmente do Sicoob, Banestes e Bandes. A situação de acesso ao crédito rural para investimentos é ainda mais preocupante. Somente 14% dos produtores foram atendidos nos dois últimos anos, fato justificado pelos próprios cafeiculto- Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 23

24 res pela falta desse tipo de crédito e pelas exigências relativas à burocracia e garantias reais. A política de falta de investimentos para o setor cafeeiro de base familiar tem levado ao envelhecimento do parque estadual de arábica, o que se reflete nas baixas produtividades em resposta às adubações. Outros reflexos extremamente importantes estão vinculados à melhoria da qualidade do Café das Montanhas do Espírito Santo. A falta de acesso a financiamentos impede investimentos em estruturas básicas para a obtenção de qualidade, como a construção de terreiros e tulhas, a aquisição de lavadores-separadores-descascadores para café CD e equipamentos para secagem e beneficiamento da produção. Para propiciar o acesso do pequeno produtor ao mercado de cafés superiores é premissa básica o aumento do volume de recursos destinados ao crédito rural, tanto para custeio quanto para investimento, prioritariamente para a cafeicultura familiar. Entretanto, as perspectivas de melhorias futuras, a curto prazo, são muito pequenas na visão do pequeno produtor. Nenhum 55,6% CRÉDITO RURAL PARA CUSTEIO (SAFRA 2002) Outros 1,5% Bandes 2,0% Banco Nordeste 0,2% SICOOB 4,0% Banestes 2,2% Banco do Brasil 34,5% Banco do Brasil 6,7% Bandes 3,5% CRÉDITO RURAL PARA INVESTIMENTO (SAFRA 2002) Banestes 0,7% SICOOB 3,0% Banco Nordeste 0,2% Nenhum 85,9% 24 Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo

25 6. O CAFÉ NA RENDA FAMILIAR O café arábica é a principal fonte de recursos das propriedades de base familiar em todos os pólos pesquisados, representando, em média, 70,86% do total de suas receitas. As regiões mais dependentes da cafeicultura como única fonte de renda são os pólos Caparaó (75,82%) e Central-Serrano (72,94%). As demais receitas das propriedades (29,14%) estão vinculadas a várias outras atividades. Porém, prioritariamente às culturas brancas feijão e milho, basicamente para subsistência, e alguma comercialização do excedente, principalmente no Caparaó. A pecuária bovina apresenta destaque na diversificação, embora represente cerca de 6,5% da entrada total de recursos nas propriedades. Essa atividade se torna de maior importância nos pólos Cachoeiro e Noroeste, com cerca de 10,5% dos recursos totais. Outra atividade que vem merecendo atenção, por estar recebendo investimentos na propriedade familiar em todos os pólos, é a fruticultura, com cerca de 3% de entrada de recursos. Destaque para os pólos Cachoeiro e Central-Serrano. Diversificação com florestas de eucalipto, avicultura, horticultura e floricultura também são constatadas nas diversas regiões, embora com participações ainda muito pequenas na renda anual familiar. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DO CAFÉ NAS PROPRIEDADES (%) 72,9 71,0 66,6 67,9 75,8 70,9 Central Serrano Serrano Noroeste Cachoeiro Caparaó Média O café arábica é a principal fonte de renda da agricultura familiar e contribui, em média, com 70,9% do total de suas receitas Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 25

26 A avançada idade das lavouras e a baixa densidade populacional do parque cafeeiro de arábica familiar são fatores preocupantes

27 C A P Í T U L O 4 O PARQUE CAFEEIRO 1. VARIEDADES, POPULAÇÃO E IDADE A predominância de cultivo é do cultivar Catuaí, tanto para as lavouras em implantação quanto para aquelas já em produção, por ser um material genético amplamente adaptado às condições regionais e constatado na totalidade das lavouras em formação. Nas lavouras com idade entre 2 e 10 anos representa 99,1% das plantas, sendo ainda utilizados os cultivares Mundo Novo, Iapar-59 e Catimor. Nas plantações mais velhas, entre 11 a 18 anos, e acima de 18 anos, o Catuaí representa 98,9% e 94,8 % das plantas, respectivamente. Nessas propriedades constatou-se, também, a utilização do cultivar Mundo Novo, com destaque nos pólos Cachoeiro e Noroeste, onde está presente, respectivamente, em 22% e 10% das lavouras. Porém está sendo progressivamente substituído pelo Catuaí. Acredita-se, entretanto, que, pela sua desuniformidade de maturação, fator indesejável à produção de cafés de qualidade superior e menor resistência às doenças foliares, que exigem intervenção para controle, o Catuaí seja substituído, embora de forma lenta, por outros cultivares menos sensíveis. A idade do parque cafeeiro estadual é um fator relevante para o desenvolvimento de políticas públicas com o objetivo da renovação da cafeicultura. Mais de 50% das lavouras no sistema de exploração familiar apresentam-se com mais de 10 anos e baixa densidade populacional 1700 a 2200 plantas/ha. Este fato é plenamente justificado por estes plantios terem sido efetuados entre os anos de 1970 e 1980, seguindo indicações técnicas do extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC), que recomendava espaçamentos médios de 3m x 2m, proporcionando densidade de 1666 plantas/ha. A técnica de adensamento de lavouras tem sido adotada nas propriedades familiares visando ao aumento da produtividade, constatando-se que lavouras mais novas, com idades inferiores a 10 anos, apresentam populações entre 3200 e 3500 plantas/ha, permitindo a Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 27

28 liberação de áreas da propriedade para a diversificação, com a exploração de outras fontes de renda. Nas lavouras em formação pode-se observar adensamentos e superadensamentos de plantios, com populações variando de 5000 a 8000 plantas/ha, sendo que 42,2% dos produtores praticam o adensamento com mais de 4000 plantas/ha, representando 14,35% da área do parque cafeeiro explorado pela agricultura de base familiar no Espírito Santo. Para as lavouras entre 2 a 10 anos, 25,9% dos produtores utilizam populações superiores a 4000 plantas/ha. Entre 11 a 18 anos, são 6% e, em plantios com mais de 18 anos, 2%. Preocupante é que somente 2,5% das áreas apresentam lavouras em formação, indicando baixa renovação dos cafezais. A persistir essa situação teremos uma cafeicultura de arábica estadual centrada em cafezais mais velhos, de menor capacidade produtiva, mais sensível a problemas fitossanitários e com maior requerimento de insumos para produção. 2. SEMENTES E MUDAS As mudas adquiridas para implantação e renovação do parque cafeeiro de arábica são provenientes, em sua maioria, de viveiros particulares (77,2%). Mas existe também a produção de mudas em propriedades rurais (19,2%) e em viveiros municipais (2,2%). Somente 57,3% das mudas são procedentes de viveiros registrados no MAPA-DFA, portanto devidamente certificadas e de qualidade controlada. Não foi possível, junto aos cafeicultores, se comprovar a origem do restante das mudas utilizadas. A situação se agrava no pólo Noroeste, onde a procedência das mudas de viveiros certificados é de somente 34,5%. Idade das lavouras % da área Em formação 2,49 2 a 10 anos 46,50 11 a 18 anos 27,66 > de 18 anos 23,35 Total 100,00 Somente 57,3% das mudas de café são procedentes de viveiros registrados no Ministério da Agricultura 28 Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo

29 ORIGEM DAS SEMENTES E MUDAS 77,2 74,1 82,7 82,6 70,7 48,3 48,3 19,6 22,4 19,5 16,4 14,5 2,2 2,4 0,9 3,4 4,9 2,2 Média Central Serrano Serrano Noroeste Cachoeiro Caparaó Própria Viveiro de pre feituras Viveiro de particulare s PERCENTUAL DE PROPRIETÁRIOS QUE UTILIZAM SEMENTES E MUDAS CERTIFICADAS PELO MAPA/DFA 57,3 57,6 64,5 58,6 51,2 58,0 23,3 19,4 29,4 12,9 19,1 16,4 34,5 6,9 26,8 22,0 14,5 27,4 Média Central Serrano Serrano Noroeste Cachoeiro Caparaó Sim Não NS/NR 3. ÁREA, PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE As produtividades médias estaduais de café nas safras agrícolas 2001 e 2002 foram de 15,2 e 12,1 sacas beneficiadas de 60kg/ha, sendo constatadas no pólo Noroeste as menores produtividades estaduais (10 e 9,6 sacas/ha). A produção média por propriedade rural foi estimada em cerca de 73,56 e 58,56 sacas beneficiadas, respectivamente. Há uma grande variação nas produtividades médias das propriedades, principalmente devido ao uso de tecnologias diferenciadas na condução das lavouras. O alto percentual de lavouras com mais de 10 anos, os baixos preços de venda conseguidos na comercialização e o aumento dos preços dos insumos, geralmente vinculados à cotação do dólar norte-americano, provavelmente sejam as principais causas das baixas produtividades constatadas nos últimos anos. As lavouras com idade inferior a 10 anos, que utilizam as técnicas de adensamento durante a fase de plantio, são aquelas nas quais se observam índices superiores de produtividade. Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 29

30 COMPARATIVO DE PRODUTIVIDADE MÉDIA (2002 E 2003) 15,20 12,01 14,60 12,57 16,70 12,72 10,00 9,26 13,70 11,29 16,00 11,90 Média Central Serrano Serrano Noroeste Cachoeiro Caparaó Média 2002 Média ÁREAS RECEPADAS, ABANDONADAS E ERRADICADAS Devido às baixas cotações internacionais do café nos últimos dois anos, os agricultores efetuaram algum tipo de intervenção em cerca de 52% das lavouras, visando a sua revitalização através da poda ou recepa total (46,4%) e da erradicação de talhões improdutivos (3%) para introdução de outras atividades agrícolas. Outros, simplesmente abandonaram as lavouras com as piores produtividades (2,6%). Como os processos não são excludentes entre si, as três práticas puderam ser constatadas ocorrendo concomitantemente nas propriedades. Estima-se que foram recepados ha de café, com área média de 3,37ha por propriedade, não sendo estas consideradas como áreas produtivas do parque cafeeiro. Ao somarmos as áreas em formação, em produção com as áreas recepadas nestes dois últimos anos, chegamos a um total de ha cultivados com café no sistema familiar. As áreas erradicadas e abandonadas nestes dois As lavouras velhas e improdutivas devem ser erradicadas para renovação do parque em áreas aptas 30 Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo

31 últimos anos representam 2.497ha, cerca de 2,6% do parque cafeeiro, que não mais retornarão ao sistema produtivo da cadeia do café arábica. Entretanto, observa-se o alto grau de abandono de lavouras no pólo Noroeste (24,1%). Este índice estadual, ainda que momentaneamente pequeno, poderá vir a ser preocupante caso os preços internacionais não se recuperem e não haja aporte de recursos, nos próximos anos, do crédito rural para custeio e investimentos, haja vista a grande dependência econômica da cafeicultura na propriedade familiar. Outro problema relacionado ao abandono de lavouras é a possibilidade destas servirem de refúgio e fonte de alimentação para a broca-do-café, causando sério comprometimento para a obtenção de qualidade. PERCENTUAL DE PROPRIEDADES QUE RECEPARAM, ABANDONARAM E/OU ERRADICARAM LAVOURAS DE CAFÉ 65,5 46,4 52,1 51,8 47,1 43,6 56,4 46,3 53,7 41,3 57,2 24,1 24,1 13,8 3,0 3,5 4,7 0,0 0,0 3,6 0,0 2,4 2,9 1,4 Média Central Serrano Sudoeste Serrano Noroeste Cachoeiro Caparaó Recepada Erradicada Abandonada Sem interferência A recepa é uma das práticas recomendadas para a renovação do parque cafeeiro Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 31

32 32 T E X TO D O R O DA P É A falta de investimentos em infra-estrutura, máquinas, insumos e tecnologias de produção dificulta o desenvolvimento da cafeicultura

33 C A P Í T U L O 5 OS INSUMOS NA PRODUÇÃO 1. MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA O uso de trator agrícola nas regiões de produção de café arábica é limitado devido à topografia acidentada e à falta de recursos próprios para adquirí-lo, principalmente nos pólos Caparaó e Serrano, onde cerca de 35% a 40% dos cafeicultores não utilizam essa máquina. Exceção feita aos pólos Central-Serrano e Noroeste, onde se observa que 54% e 41%, respectivamente, dos agricultores familiares possuem trator próprio. Quando necessitam, em sua maioria, os cafeicultores recorrem à prestação de serviços de terceiros (34,0%). Os equipamentos adquiridos com recursos do Pronaf atendem à demanda de 9,7% dos produtores, enquanto 8,7% são atendidos pelas Prefeituras. Quase 30% dos agricultores familiares não usam qualquer tipo de trator. 2. ADUBAÇÃO DAS LAVOURAS A correção da acidez do solo através de calagem foi realizada por cerca de 65% dos produtores. A adubação das lavouras tem sido uma prática comum entre os cafeicultores, sendo que 96% deles fizeram algum tipo de adubação. Entretanto, nos últimos dois anos somente 46% dos produtores familiares fizeram análise do solo de seus cafezais. A situação é particularmente mais grave no pólo Cachoeiro, onde esta prática é adotada por apenas 32% dos agricultores. Os melhores índices foram observados no pólo Central-Serrano (60%), provavelmente por ser a região tradicional no cultivo de hortaliças. Os cafeicultores atribuem o não-uso desta técnica à deficiência na assistência técnica, aliada aos baixos preços do café nos últimos anos, embora seja uma prática de baixo custo e represente menos de 0,3% do valor da produção por hectare. As lavouras adubadas somente com produtos químicos representam 32% e as conduzidas no sistema orgânico são 2,2%. Porém, a grande maioria utiliza o sistema químico-orgânico (59,3%). Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 33

34 Outros 6,7% não adubaram suas lavouras nos últimos dois anos. A adubação orgânica é usada por 67% dos produtores. Entretanto, esta técnica pode ser representada apenas pelo retorno da palha de café para as lavouras, após o beneficiamento. Em menor escala, ocorre o aproveitamento de esterco de boi e galinha, quando estão disponíveis no imóvel, sendo estes últimos mais usados durante a implantação das lavouras. Estão incluídos nesta categoria os produtores orgânicos. Esses insumos são adquiridos em sua maioria (65%) de fornecedores regionais. As cooperativas participam com quase 10% desse mercado, sendo que apenas 3,2% dos cafeicultores familiares têm acesso à compra direto das fábricas. O associativismo e/ou cooperativismo poderia auxiliar nessa etapa, permitindo maior acesso à assistência técnica e propiciando facilidades e diminuição de custos para as análises de solo e aquisição de calcário e adubos. 3. IRRIGAÇÃO A irrigação das lavouras não é prática usual nas regiões de produção do café arábica com exceção do pólo Noroeste, de clima mais seco, onde esta técnica atinge cerca de 14% das lavouras. Entre outros fatores devido aos altos custos de sua implantação, à região ser altamente acidentada e desfavorável à instalação do equipamento, à energia monofásica presente na maioria das propriedades, à falta de crédito rural para investimento e à incerteza do retorno econômico. Seu uso está vinculado, principalmente no que diz respeito à implantação das lavouras, de forma manual e localizada nas covas de plantio. 4. TRATOS CULTURAIS 4.1. CONTROLE DO MATO Constata-se o uso da capina manual, através da enxada, em 80% das propriedades, atingindo 91% no pólo Caparaó. Cerca de 54% delas, principalmente nos pólos Cachoeiro (80%) e Central-Serrano (70%), usam herbicidas de alguma forma, incluindo sua aplicação em carreadores, aceiros e capinas de forma esporádica. Porém, como forma principal de controle do mato, o modelo é adotado por 12% dos produtores, principalmente nos pólos Noroeste (24%) e Central-Serrano (26%). Constata-se que 80% das propriedades utilizam a capina manual e, nos últimos dois anos, somente 46% dos agricultores familiares fizeram análise de solo 34 Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo

35 Esse fato é considerado preocupante, pois a região de cultivo do café arábica no Espírito Santo é caracterizada pelo relevo montanhoso e clima chuvoso, podendo conduzir à acentuada erosão dos solos caso não se adotem práticas conservacionistas, principalmente a condução das lavouras com capina seletiva, deixando as trilhas de mato roçado entre as linhas do café, prática constatada em apenas 7% das propriedades familiares MANEJO DE PRAGAS E DOENÇAS A principal praga do café é a broca (Hypothenemus hampei), seguida pelo bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e pela ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix), todas apontadas pelos produtores como as que causam as mais severas perdas na produtividade. O bicho-mineiro foi encontrado em 44% das lavouras cafeeiras. Porém, devido às condições climáticas adversas, em níveis que não causaram perdas acentuadas da produtividade. A ferrugem aparece como o principal problema de doenças, não sendo relatada pelos agricultores familiares como causadora de sérios problemas. Essa é uma informação que deve ser considerada com certas ressalvas, pois a ferrugem é altamente prejudicial ao cafeeiro em baixas infestações. Porém, é mais importante em anos de alta carga pendente, quando provoca queda acentuada de folhas e prejuízos para as safras subseqüentes. Outras pragas Principais pragas e doenças constatadas nas lavouras de café arábica Pragas e doenças Problemática (%) Perdas severas (%) Broca 26,1 20,0 Bicho mineiro 44,2 8,2 Ferrugem 46,2 5,9 Cochonilhas 13,9 3,5 Cigarras 8,9 2,4 Ácaro 16,6 1,2 Nematóides 4,2 1,2 Berne do café 3,2 - Phoma 5,7 - Cercosporiose 1,0 - Outras 0,2 - relatadas são a cochonilha verde (Coccus viridis), a cochonilha branca (Planococcus citri), as cigarras, o ácaro vermelho e os nematóides, entre outras. O controle de pragas e doenças está diretamente ligado ao preço do café e é considerado de custo elevado. É feito quando há um ataque mais severo e existe disponibilidade de recursos próprios do produtor para a aquisição dos agrotóxicos. Um fato preocupante para a produtividade e obtenção de cafés de qualidade superior na região das montanhas do Espírito Santo é a não-utilização de adequado manejo fitossanitário das lavouras pela grande maioria das propriedades familiares (81,5%). Considerando-se a broca-do-café como a principal causadora de severas perdas da lavoura e um dos principais problemas, junto com os grãos PVA pretos, verdes e ardidos, para a obtenção de cafés de qualidade superior, nota-se possíveis dificuldades para se atingir expressivos volumes desses tipos de café. Ressalte-se que o correto manejo de pragas não implica, necessariamente, no uso sistematizado de agrotóxicos. Não fazem 42,9% NS/NR 2,0% PERCENTUAL DE PRODUTORES QUE FAZEM CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS Sistemática 16,6% A broca é a principal praga causadora de severas perdas da lavoura cafeeira Às vezes 38,5% Cadeia Produtiva do Café Arábica da Agricultura Familiar no Espírito Santo 35

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